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Vinícius Pinheiro

Vinícius Pinheiro

Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores

MAIS MEIO PONTO

Campos Neto segue o “plano de pouso”: Copom reduz Selic em 0,50 ponto percentual, para 12,75% ao ano e antecipa novos cortes “na mesma magnitude”

Ao contrário da última reunião, quando os diretores do BC se dividiram sobre o tamanho da redução da Selic, desta vez a decisão foi unânime

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
20 de setembro de 2023
18:41 - atualizado às 19:08
Montagem de Roberto Campos Neto, como aviador dentro de um avião apoiando sua mão no painel do piloto. Campos Neto é presidente do Banco Central (BC), responsável pela reunião do Copom que define a Selic, a taxa básica de juros da economia | Ibovespa
Montagem de Roberto Campos Neto como aviador dentro de um avião apoiando sua mão no painel do piloto - Imagem: Montagem Andrei Morais / Wikimedia / José Dias/PR

Após traçar um “plano de voo” que recolocou o Brasil no topo do ranking dos países com maior juro real no mundo, o Banco Central deu sequência nesta quarta-feira aos procedimentos para a reduzir a altitude da taxa básica de juros (Selic).

O Comitê de Política Monetária (Copom) comandado pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, decidiu por um novo corte de 0,50 ponto percentual. Desta forma, a Selic passa de 13,25% para 12,75% ao ano.

Ao contrário da última reunião, quando os diretores do BC se dividiram sobre o tamanho da redução dos juros, desta vez a decisão foi unânime.

O corte da Selic também veio dentro do esperado pelo mercado financeiro. A expectativa agora é para os próximos passos do Copom e sobre qual será o patamar de aterrissagem dos juros ao fim do ciclo.

Sobre o primeiro ponto, o BC antecipou que deve manter o ritmo de cortes. "Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões", escreveu o Copom, no comunicado que acompanhou a decisão.

Na avaliação do Copom, esse é o ritmo "apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário".

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Logo após o início do processo de corte da Selic, em agosto, parte dos analistas projetava que o Copom poderia acelerar o ritmo da queda já nesta reunião.

Mas a piora da percepção fiscal do país de lá para cá tirou do radar a apostas de uma redução de 0,75 ponto percentual nesta reunião.

Isso porque o governo vem encontrando dificuldades para mostrar como pretende cumprir a meta de zerar o déficit das contas públicas no ano que vem. O objetivo, vale lembrar, faz parte do novo arcabouço fiscal que o Congresso acabou de aprovar.

Aliás, o Copom voltou a bater na tecla fiscal no comunicado sobre a decisão (acesse aqui a íntegra):

"Tendo em conta a importância da execução das metas fiscais já estabelecidas para a ancoragem das expectativas de inflação e, consequentemente, para a condução da política monetária, o Comitê reforça a importância da firme persecução dessas metas."

Até quando (e quanto) a Selic pode cair

Mas a trajetória da Selic não depende apenas das contas públicas. A altitude final da taxa básica de juros dependerá, entre outros fatores, da dinâmica da inflação, de acordo com o Copom.

A boa notícia é que as leituras mais recentes do IPCA — o índice de referência para o sistema de metas — mostraram uma inflação mais comportada do que o esperado pelo mercado.

Uma redução maior da Selic depende ainda das expectativas de inflação, que na visão do BC apresentaram ancoragem apenas parcial.

O comunicado do Copom chama atenção ainda para outros fatores. Entre eles o cenário internacional mais incerto e a atividade econômica no Brasil mais forte do que o esperado.

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