Queda do dólar: aqui estão os responsáveis pela baixa da moeda norte-americana nos últimos dias — juros nos EUA é só um dos culpados
O dólar voltou a operar abaixo de R$ 4,90 ontem (14), chegando a ser cotado a R$ 4,8628 (-1,11%), na mínima intradiária. Ao longo do pregão, a moeda norte-americana arrefeceu a queda ante o real e encerrou as negociações em baixa de 0,91%, a R$ 4,8727.
Nesta sexta-feira (15), enquanto os investidores aguardam dados importantes sobre a economia dos EUA e as decisões de política monetária, o dólar à vista operou volátil ao longo da sessão e fechou em queda de 0,03%, cotado em R$ 4,8712.
Esse comportamento é no mínimo curioso, principalmente quando paramos para pensar que, ao lado do ouro, a moeda norte-americana foi considerada um dos melhores investimentos de agosto. O que será que mudou? O que está levando o dólar a inverter o jogo e operar no vermelho neste mês?
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Não é de hoje que países emergentes pensam em deixar de usar o dólar como principal moeda para transações internacionais. E um estudo feito pelo banco ING deu o caminho das pedras para quem quiser se tornar o novo rei da selva: para conseguir superar o dólar, a moeda precisa dominar o mercado internacional de dívidas.
E é nesse momento que o dólar encontra a moeda chinesa, o renminbi, também chamado de yuan — afinal, os Panda Bonds, como é chamado o mercado de dívida emitida em renminbi, é o principal adversário dos norte-americanos nesse segmento.
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