🔴 SAVE THE DATE – 25/11: MOEDA COM POTENCIAL DE 30.000% DE VALORIZAÇÃO SERÁ REVELADA – VEJA COMO ACESSAR

Renan Sousa
Renan Sousa
É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.
ONDE INVESTIR 2023

Onde investir no 2º semestre: Após rali do bitcoin (BTC), analistas indicam seis criptomoedas para o final de 2023

Confira também a nova classe de criptomoedas que podem ser a “galinha dos ovos de ouro” para os próximos meses

Renan Sousa
Renan Sousa
12 de julho de 2023
6:30 - atualizado às 23:39
Onde Investir em 2023 Segundo Semestre - Bitcoin e Criptomoedas
Onde Investir em 2023 Segundo Semestre - Bitcoin e Criptomoedas -

Não é incomum ouvir em uma descontraída conversa de elevador que “o ano passou voando”. Já estamos na segunda metade de 2023 e, para os investidores em criptomoedas, mais seis meses assim seriam ótimos. Afinal, o bitcoin (BTC) emplacou uma alta de mais de 70% nesse período.

Esse “renascimento” do bitcoin não tem muitos segredos. A perspectiva de melhora macroeconômica foi, sem dúvidas, o pilar que sustentou a disparada das cotações.

Com o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) sinalizando um fim para o aperto monetário e a entrada de investidores institucionais mais intensa perto do final do semestre, o BTC conseguiu retomar patamares de preço mais altos.

Há, porém, uma pedra no meio do caminho chamada regulação. Ela tem nome e endereço: é a Securities and Exchange Commission (SEC) — a CVM dos Estados Unidos.

A xerife do mercado norte-americano realizou uma verdadeira cruzada contra empresas do setor de criptomoedas, inclusive aqueles regulados pelo mercado de capitais norte-americano.

Binance e Coinbase entraram na mira de Gary Gensler, o chefe da SEC, em um imbróglio que não deve terminar tão cedo.

Leia Também

Mas, em linhas gerais, o próximo semestre tende a repetir o primeiro, ainda que dificilmente o bitcoin volte a apresentar altas tão expressivas no curto prazo. Confira a seguir os principais destaques para os meses que virão — com direito a indicações de seis criptomoedas pelos especialistas:

Saiba mais sobre as previsões para o cenário econômico no segundo semestre nas primeiras matérias da série Onde Investir, publicada pelo Seu Dinheiro:

Renascimento do bitcoin e a volta das criptomoedas

O Longo Inverno Cripto de 2022 “limpou” o mercado de alguns projetos ruins. Na visão dos analistas, protocolos e criptomoedas que não provaram sua tese de investimento simplesmente saíram pela porta dos fundos e desapareceram com a escassez de recursos das venture capitals (VCs).

Segundo dados do Cryptorank, o número de rodadas de investimento no setor de criptomoedas caiu drasticamente desde o começo do ano.

Colocando em perspectiva, o número de rodadas caiu 98% em relação às máximas. Março deste ano foi um mês atípico em virtude do surgimento da febre com a Inteligência Artificial (IA), o que explica o frenesi dos investidores naquele período.

Mas a reabertura da China no início do ano após a pior fase da covid-19 e as sucessivas falências dos chamados bancos regionais nos Estados Unidos impulsionaram as cotações.

“Os dois eventos geraram uma intensa injeção de liquidez nos mercados, o que valorizou o mercado de criptomoedas”, afirma Valter Rebelo, analista de criptomoedas da Empiricus. No caso dos bancos, o Fed precisou intervir para evitar um efeito dominó — e uma quebradeira generalizada.

Vale lembrar que, durante o período de lockdowns na pandemia, os bancos centrais pelo planeta realizaram diversas rodadas de estímulos, o que fez o bitcoin atingir as máximas históricas em novembro de 2021, a US$ 68.789,63.

O cenário macro continuou pressionando as cotações ao longo do primeiro semestre, mas o BTC conseguiu reverter a tendência de queda e registrou uma forte valorização no período, lembra o analista.

O que esperar do bitcoin e das demais criptomoedas

A expectativa geral é de que não haja tantos gatilhos para novas altas do bitcoin até o final de 2023, apesar da melhora marginal da economia global. Isso porque o setor continuará de olho no avanço regulatório em todo mundo, especialmente nos Estados Unidos.

Analistas do setor não acreditam que haverá uma proibição declarada às criptomoedas. No entanto, a SEC pode dificultar e muito o desenvolvimento e o crescimento de empresas no ramo de ativos digitais.

Rebelo destaca, do lado positivo, que os sucessivos pedidos de grandes empresas para oferecerem produtos relacionados a criptomoedas nos EUA devem gerar algum impacto nas cotações no segundo semestre.

“A gente vai ter uma grande procura [das empresas] para o oferecimento de ETFs e fundos de criptomoedas. A expectativa é de manutenção da demanda, ou seja, o preço tem chances de subir”, diz.

É claro, sempre pode aparecer um “cisne negro” — no jargão do mercado, um evento imprevisível com potencial de fazer os preços dispararem ou caírem. Infelizmente, a resposta só o tempo dará.

Além do bitcoin, existe um segmento dentro do mercado cripto que pode ser a próxima galinha dos ovos de ouro: as criptomoedas relacionadas à segunda camada (layer 2 ou L2).

Onde investir no segundo semestre: construindo um mundo novo

Recapitulando, as blockchains nas quais as criptomoedas são construídas são classificadas por camadas (layers): algumas são desenhadas para terem algo construído em cima delas (layer 0 ou layer 1) e outras são aplicações nessas redes (layer 2, 3, etc).

Para simplificar um pouco, pense no seu celular: o sistema operacional — iOS, Android — seria uma camada anterior aos aplicativos que você tem instalado — dos seus bancos, redes sociais e por aí vai.

Uma mesma blockchain pode exercer diferentes funções, dependendo de como for analisada. Essa categorização, portanto, não deve ser tomada como regra imutável.

Sem mais delongas…

As apostas para o segundo semestre estão justamente nos aplicativos construídos na rede, como explica Rafael Castaneda, fundador do canal Casta Cripto e ex-analista da Mercurius Crypto.

Se você é um iniciante, tanto Castaneda quanto Rebelo indicam começar pelo básico: bitcoin e ethereum.

Ainda que boa parte da alta das principais criptomoedas do mercado em 2023 já tenha acontecido, são os projetos mais consolidados do mercado em seus respectivos segmentos — de moedas e desenvolvimento de projetos — e precisam ser a maior parcela da carteira de qualquer investidor em cripto.

Além do bitcoin, quais criptomoedas são boas apostas?

Já dentro dos projetos de L2 existe uma infinidade de propostas, desde aplicativos úteis para o uso de criptomoedas do dia a dia até protocolos de escalabilidade da rede.

Confira a seguir alguns dos projetos que os analistas recomendam para o segundo semestre:

  • Bitcoin (BTC): O “arroz com feijão” dos investimentos em cripto. A maior criptomoeda do planeta é uma escolha certa para qualquer carteira de investimentos em ativos digitais — o “padrão ouro” desse mercado. Além disso, ocorrerá o halving da criptomoeda, o que deve destravar ainda mais valor (leia mais abaixo);
  • Ethereum (ETH): É a principal expoente do ramo de L2 e a maior rede para criação de novos projetos da atualidade. Mesmo outras blockchains desenvolvem Ethereum Virtual Machine (EVM, em inglês), que são protocolos compatíveis com a rede do ethereum e permitem que aplicativos rodem em cima dessa blockchain;
  • Polygon (MATIC): Uma das principais concorrentes da rede do ethereum, a Polygon apresentou um roadmap (roteiro de atualizações e desenvolvimento do protocolo) novo, contando com protocolos de escalabilidade (no jargão técnico, os zk rollpus) e EVM, além de ser um projeto com as cotações bastante descontadas. Desde as máximas históricas, no ápice do bull market de 2021, o preço do token mATIC recuou 77%, o que abre oportunidades, na visão dos analistas;
  • Chainlink (LINK): O “oráculo” do mercado de criptomoedas já era uma das apostas lá em 2021 e vem apresentando uma série de atualizações que mantiveram a preferência dos analistas, mesmo em 2022, durante o Longo Inverno. Mas os desenvolvedores da Chainlink querem expandir o leque de atuação e o ecossistema da criptomoeda, o que é visto com bons olhos no setor;
  • Uniswap (UNI): O principal protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) e o mais consolidado no mercado — isto é, com maior liquidez — segue como uma das indicações para o próximo semestre. Dentro de um portfólio diversificado, o investimento em DeFi é essencial para a exposição nesse novo segmento da economia, ainda que poucos projetos estejam com seu modelo de negócios solidificado. A Uniswap é um deles; e
  • GMX (GMX): Em linhas gerais, o protocolo de exchange descentralizada (DEX, na sigla em inglês) serve para negociação de contratos de DeFi. A geração de receitas desse protocolo, somada a um cronograma de atualizações e novidades sustentáveis, dá margem para um crescimento sustentável e inclusão de novos mecanismos de fluxo de caixa, como o staking.

Uma espiadela em 2024: destrave de preços

Ainda que o segundo semestre só tenha cenários previsíveis e os cisnes brancos dominem, os próximos meses devem preparar terreno para o ano seguinte, quando ocorrerá o halving do bitcoin.

Esse “evento” nada mais é do que a queda da recompensa dos mineradores pela validação dos blocos da rede do BTC. Em linhas gerais, a cada quatro anos, esse pagamento é reduzido pela metade.

Se a tendência dos últimos anos se confirmar, o bitcoin tem potencial de disparar em 2024. No ano do último halving, em 2020, o BTC valorizou 304%; no anterior, 2016, a alta foi de 123%.

Por fim, um contraponto

Há quem acredite, porém, que o halving não deva ser tudo isso. No passado, esse corte no “pagamento” dos mineradores influenciava diretamente na liquidez do bitcoin e, consequentemente, nos preços.

Atualmente, com mais de 90% dos BTCs já em circulação, a recompensa dos mineradores influencia marginalmente no desempenho do mercado.

Em outras palavras, a expectativa é de que o halving tenha um efeito mais psicológico nos investidores do que prático — isto é, a alta pode ser marginal.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
ENTREVISTA EXCLUSIVA

Gestor da Itaú Asset aposta em rali de fim de ano do Ibovespa com alta de até 20% — e conta o que falta para a arrancada 

11 de novembro de 2024 - 6:19

Luiz Ribeiro é responsável pelas carteiras de duas famílias de fundos de ações da Itaú Asset e administra um patrimônio de mais de R$ 2,2 bilhões em ativos

MELHOR QUE O ESPERADO

Magazine Luiza (MGLU3) “à prova de Selic”: Varejista surpreende com lucro de R$ 102 milhões e receita forte no 3T24 

7 de novembro de 2024 - 18:43

No quarto trimestre consecutivo no azul, o lucro líquido do Magalu veio bem acima das estimativas do mercado, com ganhos da ordem de R$ 35,8 milhões

TROCANDO DE MÃOS

Oncoclínicas (ONCO3): Goldman Sachs faz cisão da participação na rede de oncologia e aumenta especulações sobre venda

7 de novembro de 2024 - 10:11

Após quase uma década desde que começou a investir na empresa, o mercado passou a especular sobre o que o Goldman pretende fazer com a participação na companhia

CRIPTOMOEDAS HOJE

Thank you, Trump! Eleição do republicano faz bitcoin (BTC) renovar as máximas históricas acima dos US$ 75 mil e impulsiona criptomoedas

6 de novembro de 2024 - 8:03

Trump é conhecido por fazer diversos acenos para o setor de ativos digitais, como lançar uma coleção de figurinhas digitais no formato de NFTs em dezembro de 2022

AÇÃO DO MÊS

Itaú (ITUB4) supera Vale (VALE3) e se torna a ação mais indicada para investir em novembro; veja o ranking com recomendações de 13 corretoras

4 de novembro de 2024 - 10:09

O otimismo dos analistas tem base em dois pilares principais: a expectativa de um balanço forte no 3T24 e a busca por um porto seguro na B3

JÁ É RECORDE NA AUSTRÁLIA?

Bitcoin (BTC) dispara, atinge os US$ 70 mil e fica a 3% das máximas históricas; veja o que impulsiona as criptomoedas hoje

29 de outubro de 2024 - 9:26

Os investidores estão a uma semana de conhecer o futuro presidente dos Estados Unidos, e fortalecimento de Donald Trump anima o mercado cripto

PRÉVIA DOS BALANÇOS

Itaú no topo, Santander e Bradesco remando e Banco do Brasil na berlinda: o que esperar dos lucros dos bancões no 3T24

28 de outubro de 2024 - 7:28

De modo geral, cenário é favorável para os resultados dos bancos, com a economia aquecida impulsionando o crédito; veja as projeções dos analistas

REPORTAGEM ESPECIAL

Sob pressão, Cosan (CSAN3) promove mudanças no alto escalão e anuncia novos CEOs em busca da virada — mas ações continuam em queda na B3

22 de outubro de 2024 - 11:35

Apesar da desvalorização dos papéis do grupo na bolsa em 2024, é quase consenso entre analistas e gestores que as perspectivas para a companhia são positivas

100% DE ALTA

ApeCoin (APE) dobrou de preço em uma semana e este é o motivo — vale a pena investir na “criptomoeda de NFT de macaco”?

21 de outubro de 2024 - 9:36

A ApeCoin foi lançado pelos criadores da coleção de NFTs — ou certificados digitais — mais famosa do mundo, a Bored Ape Yacht Club (BAYC), em 2022

VISÃO DO GESTOR

“A Petrobras (PETR4) continua uma pechincha”: gestor da Inter Asset revela 5 ações para investir na bolsa até o fim de 2024

21 de outubro de 2024 - 6:04

Para Rafael Cota, as ações PETR4 continuam “muito baratas” — mesmo que a companhia seja hoje avaliada em mais de R$ 500 bilhões

ELEIÇÕES AMERICANAS - O FUTURO EM JOGO

‘Criptomoedas não precisam de políticos’: especialistas defendem que Bitcoin é caminho ‘sem volta’ e que eleição nos EUA não ameaça protagonismo digital

18 de outubro de 2024 - 16:30

Bernardo Bonjean, da Metrix, e Lucas Josa, da Mynt, veem perspectiva de crescimento para os ativos digitais, quem quer que seja o novo presidente dos Estados Unidos

TECNOLOGIA DO BC

Afinal, o que o Drex vai mudar na minha vida? Veja duas aplicações do ‘real digital’ que vão te ajudar a poupar dinheiro

16 de outubro de 2024 - 6:20

Ainda, saiba se a “criptomoeda do banco central” sairá no tempo esperado, e se a saída de Campos Neto do BC influenciará no cronograma

CBDC INTERNACIONAL

Rússia quer se livrar do dólar e lança documento para criar criptomoeda comum aos BRICS — e critica forma como FMI trata emergentes

15 de outubro de 2024 - 19:23

Alguns problemas impedem o lançamento de uma CBDC que englobe todo o bloco e os detalhes você confere a seguir

MAIS UMA ALTA

O que fez o bitcoin (BTC) recuperar o patamar de US$ 67 mil e se aproximar das máximas históricas? Veja criptomoedas hoje

15 de outubro de 2024 - 12:02

O mercado espera que os novos estímulos da China, somados ao aumento da liquidez global em virtude do corte de juros nos EUA, ajude no desempenho das criptomoedas

CRIPTOS HOJE

Obrigado, China (ou quase isso): bitcoin (BTC) e outras criptomoedas sobem mesmo sem detalhes sobre novos estímulos à segunda maior economia do mundo

14 de outubro de 2024 - 9:33

Ainda nesta semana, os investidores aguardam números de atividade econômica chinesa e balanços das empresas de tecnologia

SD ENTREVISTA

Mercado Livre (MELI34) tem “bilhões de dólares para conquistar” com receita de mídia nos próximos cinco anos, diz diretor

10 de outubro de 2024 - 6:21

Na avaliação de Mario Meirelles, diretor sênior do Mercado Ads Brasil, a parceria com players externos, como o Disney+, será essencial para o crescimento da divisão de publicidade

REPORTAGEM ESPECIAL

Na nova ‘corrida do ouro’ do varejo, Mercado Livre larga na frente no ‘retail media’, mas as concorrentes brasileiras prometem reagir

10 de outubro de 2024 - 6:02

O mercado de publicidade é visto como uma nova fonte de receita para o varejo — mas as brasileiras encontram-se ainda muitos passos atrás na busca por território no mercado local

FII DO MÊS

Com alta da Selic, BTLG11 é destronado e um fundo imobiliário de papel é o novo favorito do mês; confira o FII mais recomendado para outubro

9 de outubro de 2024 - 6:03

A classe dos FIIs de papel é a que mais tem a ganhar com o aperto na taxa, já que o rendimento de parte dos títulos está diretamente relacionado aos juros

E AGORA, MISTER N?

Quem é Satoshi Nakamoto? HBO diz que vai revelar identidade do criador do bitcoin (BTC) hoje; veja como assistir

8 de outubro de 2024 - 9:57

A rede de TV promete acabar com o mistério envolvendo a identidade do criador do BTC com o lançamento do documentário “Money Electric”, dirigido por Cullen Hobak

STABLECOIN NA ÁREA

Maiores corretoras de criptomoedas do Brasil se unem em consórcio para criar stablecoin pareada com o real — e que deve integrar com o Drex

7 de outubro de 2024 - 14:02

O consórcio espera chegar a um volume de R$ 100 milhões em BRL1 emitidos em um ano, cooperando com outras iniciativas

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar