Cofres vazios? Na verdade, não: CVM das Bahamas encontra US$ 167 milhões em criptomoedas nos ativos remanescentes da FTX
De acordo com documentos anteriores, as autoridades bahamenses tomaram posse do equivalente a US$ 3,5 bilhões de ativos da corretora
Os desdobramentos do caso de falência da FTX se estendem até o novo ano que se inicia. E depois de tomar os ativos da massa falida da corretora de criptomoedas (exchange), a Bahamas Securities Commission, a CVM do país, encontrou um endereço com o equivalente a US$ 167 milhões em ativos digitais.
De acordo com documentos anteriores, as autoridades bahamenses tomaram posse do equivalente a US$ 3,5 bilhões de ativos após a corretora dar entrada com pedido de recuperação judicial.
Foram encontradas 1.938,41 unidades de ethereum (ETH) e aproximadamente 196 milhões em FTT, o token nativo da FTX.
A CVM das Bahamas ainda garantiu que pretende usar o montante recuperado para pagar os investidores locais, lesados pela quebra da corretora.
O que a FTX tem — e o que ela deve
É difícil estipular ao certo o tesouro da FTX. A corretora chegou a ser avaliada em mais de US$ 32 bilhões e seu antigo CEO, Sam Bankman-Fried — o SBF —, fez fortuna durante o bull market.
Mas com fundos atrelados a ativos extremamente voláteis e que podem ser facilmente escondidos nas folhas de balanços, o número pode ser muito diferente.
Leia Também
Entretanto, a dívida é um pouco mais clara. De acordo com uma reportagem da Reuters, a exchange deve US$ 3,1 bilhões para seus 50 maiores credores. O número é ainda maior se levarmos em conta os fundos dos clientes e outras empresas menores que emprestaram recursos à FTX.
SBF liberado após quebra da FTX
O fundador da exchange e agora ex-CEO, Sam Bankman-Fried, foi libertado sob fiança de US$ 250 milhões nos últimos dias de dezembro. SBF está condenado à detenção na casa de seus pais em Palo Alto, Califórnia.
Quem também teve que prestar contas à Justiça estadunidense foi Caroline Ellison, ex-CEO da Alameda Research, empresa de investimentos do mesmo grupo da FTX. Ellison admitiu fraude e o uso de recursos dos clientes da exchange como garantia das suas apostas arriscadas no mercado.
Relembre o caso
Tudo começou com uma reportagem da CoinDesk que mostrou que os fundos dos investidores na corretora FTX estavam sendo usados para operações alavancadas na Alameda Research, segmento de investimentos do mesmo grupo da exchange.
Além dos recursos dos clientes, o token nativo da corretora, o FTT, estava sendo usado como garantia dos depósitos dos investidores. Até mesmo papéis da companhia de serviços financeiros Robinhood foram usados desta forma para tentar salvar a Alameda.
Por coincidência ou não, na semana seguinte, a Binance — um dos maiores investidores na FTX — se desfez de posições em FTT, o que derrubou as cotações e piorou o balanço da corretora de SBF. A partir daí, a empresa entrou em insolvência — quando a dívida é maior do que o patrimônio da empresa. Entenda aqui o futuro da FTX.
Acionistas da Rossi (RSID3) rejeitam suspensão de direitos políticos de megainvestidor acusado de disparar poison pill na companhia
O empresário Silvio Tini e a Lagro Participações eram acusados por membros da família fundadora da construtora, de, em conjunto, terem atingido uma participação de 25% na empresa
Agenda fraca deixa Ibovespa a reboque de Wall Street, mas isso não espanta a possibilidade de fortes emoções na bolsa
Andamento da temporada de balanços nos EUA e perspectivas para o rumo dos juros pesam sobre as bolsas em Nova York
Confirmado: CSN (CSNA3) aceita proposta para vender 11% da CSN Mineração (CMIN3) por R$ 4,5 bilhões
Segundo o comunicado, a forma de pagamento, eventuais ajustes e demais condições do negócio ainda são objeto de negociações e não foram definidas pelas partes
O que divide o brasileiro de verdade: Ibovespa reage a decisão de juros do BCE e dados dos EUA em dia de agenda fraca por aqui
Expectativa com o PIB da China e novas medidas contra crise imobiliária na segunda maior economia do mundo também mexem com mercados
Caso Silverado: CVM multa gestora e fundador em quase R$ 500 milhões após fraude multimilionária com FIDCs
Após anos de investigação, a autarquia julgou na noite passada as condenações da fraude com fundos da gestora fundada por Manoel Carvalho Neto
Eleições voltam à estaca zero, enquanto investidores aguardam números de inflação no Brasil e nos Estados Unidos
Além disso, nesta semana ainda será publicada a ata da mais recente reunião do Fomc, o Copom norte-americano, que reduziu os juros nos EUA
Por que as novas regras para investimentos de quem não mora no Brasil devem ajudar o mercado brasileiro?
Após a consulta da CVM e do BC realizada no início de setembro, a expectativa é que as novas normas saiam até o final do ano e entrem em vigor em 2025
Sob pressão: Bolsas internacionais amanhecem no vermelho, mas alta do petróleo continua e pode ajudar o Ibovespa
Vitória do governo no STF em relação a resíduos tributários do Programa Reintegra também pode repercutir no Ibovespa hoje
Do ‘Pix dos investimentos’ a oportunidades no agro e no futebol: as possibilidades do Open Capital Markets, segundo o presidente da CVM
Em entrevista ao Seu Dinheiro, o presidente da autarquia, João Pedro Nascimento, destrinchou a agenda do Open Capital Markets, iniciativa que visa a atrair mais investidores e emissores para o mercado de capitais, na esteira do Open Finance
Uma semana de ouro: Depois de salto das bolsas da China, investidores miram dados de emprego nos EUA em dia de agenda fraca no Brasil
Ibovespa acumulou queda de pouco mais de 3% em setembro, mas agenda fraca por aqui tende a deixar a bolsa brasileira a reboque de Wall Street
Vem Fiagro multimercado: CVM enfim publica novas regras para fundos de investimento no agronegócio; confira o que vai mudar
Segundo a autarquia, a norma para os Fiagros entrará em vigor em 3 de março de 2025 e o Seu Dinheiro havia antecipado a notícia para você
A promessa será cumprida: nova regulação dos fiagros sai mesmo em setembro, garante presidente da CVM; veja o que deve mudar
Novas regras devem sair na próxima segunda-feira (30) e ampliam as possibilidades de investimento dos fiagros, incluindo ativos verdes
Após quatro meses, CZ, ex-CEO da Binance, deve deixar a prisão dois dias mais cedo; entenda o porquê
Mesmo fora da cadeia, o ex-magnata enfrenta uma série de restrições em relação à Binance e ao comando de empresas no território dos Estados Unidos
A véspera do dia mais importante do ano: investidores se preparam para a Super Quarta dos bancos centrais
Em meio a expectativa de corte de juros nos EUA e alta no Brasil, tubarões do mercado local andam pessimistas com o Ibovespa
InterCement, empresa na mira da CSN (CSNA3), protocola pedido de recuperação extrajudicial e negocia acordo com credores
Fabricante brasileira de cimento apresentou à Justiça um plano de reestruturação que conta com o apoio de mais de um terço dos credores
Enquadrada pela CVM, JBS (JBSS3) divulga projeções financeiras e estima um Ebitda até duas vezes maior para 2024; confira o guidance da companhia
A “xerife” do mercado de capitais brasileiro determinou a publicação do guidance JBS após a companhia incluir as informações em uma apresentação divulgada em fevereiro deste ano
Camisa (de força) da amizade: projeto propõe comissão conjunta nos EUA para legislar setor cripto e colocar fim na disputa entre órgãos reguladores
A proposta colocaria fim na disputa entre a SEC, a CVM americana, e a CFTC, que organiza o mercado de commodities nos Estados Unidos
Disclaimer nas bolsas: Wall Street ganha uma ajudinha da inteligência artificial, enquanto mercado aguarda corte de juros na Europa
Durante o pregão regular de ontem (11), a Nvidia, joia da coroa do setor, chegou a saltar mais de 8% e animou os índices internacionais nesta quinta-feira
CVM abre consulta pública para regras que facilitam o acesso de empresas de menor porte à bolsa e ao mercado de emissão de dívida
Por meio do FÁCIL – Facilitação do Acesso a Capital e de Incentivo a Listagens – autarquia quer aumentar o acesso de empresas com faturamento até R$ 500 milhões ao mercado de capitais
Dasa (DASA3) negocia venda de negócio de corretagem de seguros por até R$ 245 milhões
O comunicado vem após uma reportagem da revista Veja citar a venda do segmento de seguros, saúde ocupacional, genoma e home care