Gigantes do mercado financeiro desafiam CVM dos EUA e investem em produtos usando bitcoin (BTC) em meio a cruzada contra criptomoedas
Juntas, as principais empresas de olho no mundo cripto acumulam um montante de US$ 27,294 trilhões — sim, trilhões — de ativos sob gestão

O mercado de criptomoedas dos Estados Unidos vive uma verdadeira guerra no âmbito regulatório. A SEC, a CVM norte-americana, instaurou um processo contra grandes empresas do setor, como a Binance e a Coinbase, há pouco menos de um mês.
O pânico com o avanço inesperado do órgão regulador do mercado de capitais refletiu nas cotações dos principais tokens do mercado. Entretanto, um outro movimento aconteceu na sequência — e que impulsionou os preços das criptomoedas.
A BlackRock, maior gestora do planeta com mais de US$ 9 trilhões em ativos, deu entrada no processo para criação de um fundo de índice (ETF, na sigla em inglês) que replica o preço à vista do bitcoin (BTC) — também chamado de preço spot, no jargão.
Diferentemente do que acontece no Brasil, os EUA só possuem ETFs de futuros de bitcoin devido a uma ausência de regulação no país. Já por aqui, são mais de uma dezena fundos do gênero negociados na B3.
Além da BlackRock, Fidelity, JP Morgan, Morgan Stanley, Goldman Sachs, BNY Mellon, Invesco e Bank of America (BofA) também deram início a processos junto à SEC para oferecerem custódia e outros produtos — incluindo fundos, derivativos, entre outros — relacionados a ativos digitais.
Mas por que as empresas resolveram “dobrar a aposta” e avançar com o oferecimento de produtos, mesmo com a negativa constante do xerife do mercado de capitais dos EUA?
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Dobrando a aposta com criptomoedas
A entrada de investidores institucionais têm um grande potencial de injetar mais recursos no mercado de criptomoedas. Juntas, todas as empresas citadas anteriormente tem um montante de US$ 27,294 trilhões — sim, trilhões — de ativos sob gestão.
Apesar do movimento coordenado, existem mais especulações do que certezas sobre o que pode ter desencadeado esse aumento de interesse dos investidores institucionais.
“Em primeiro lugar, o dinheiro institucional quer entrar em cripto, e uma das únicas empresas que pode bater de frente com a SEC é a BlackRock”, explica Rafael Castaneda, fundador do canal Casta Cripto e ex-analista da Mercurius Crypto.
Até hoje, 90% dos ETFs formulados pela BlackRock foram aprovados pela SEC, diz Castaneda, o que gera grandes expectativas para o primeiro fundo de spot de BTC.
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Saldão de criptomoedas
O segundo motivo, explica Castaneda, tem a ver mais com a visão dessas empresas sobre os ativos digitais.
Acontece que bitcoin e as demais criptomoedas estão com as cotações bastante descontadas em relação aos seus fundamentos — e essas companhias que acreditam no setor querem aproveitar as barganhas.
Entretanto, a ausência de regulação é um fator limitante para a entrada dos investidores institucionais no mercado de criptomoedas.
Se aprovado, o lançamento de um ETF de bitcoin spot — que demora cerca de sete a oito meses — coincidiria com o halving do BTC, momento em que a recompensa pela mineração da criptomoeda cai pela metade.
Dados históricos mostram que o preço do bitcoin tende a disparar após o halving, apesar dessa expectativa estar reduzida para o próximo ano.
Por que o halving não deve ser tudo isso este ano?
Recapitulando, o mecanismo que valida a rede do bitcoin e coloca novos tokens à disposição do mercado é a mineração. Os mineradores resolvem um problema e ganham recompensas por isso. Leia mais sobre como “emitir criptomoedas” aqui.
Essa recompensa cai pela metade a cada quatro anos mais ou menos. No passado, esse corte no “pagamento” dos mineradores influenciava diretamente na liquidez e, consequentemente, no preço do bitcoin.
Atualmente, com mais de 90% dos BTCs já em circulação, a recompensa dos mineradores influencia marginalmente no desempenho do mercado.Em outras palavras, a expectativa é de que o halving tenha um efeito mais psicológico nos investidores do que prático — isto é, a alta pode ser marginal.
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