Depósitos superam saques na rede Ethereum (ETH) pela primeira vez desde a atualização e Bitcoin (BTC) retoma os US$ 30 mil após ajuste
Mecanismo contra “corrida bancária” do ethereum funcionou e dados mostram um saldo positivo de 124 mil moedas em staking, superando os saques em rede

O dia das criptomoedas começa majoritariamente positivo. A rede do Ethereum (ETH) registrou um número maior de depósitos do que de saques pela primeira vez desde a atualização Shapella há exatamente uma semana. O Bitcoin (BTC), por sua vez, também registra ganhos nesta terça-feira (18).
O mercado teve um forte movimento de ajuste ontem, quando o BTC perdeu o nível dos US$ 30 mil. No entanto, a queda não seguiu em frente e os investidores defenderam a manutenção desse patamar de preços, o que mostra a resistência da rede.
Já no caso do ethereum, a tal “corrida bancária” — que colocou os analistas em estado de alerta antes da liberação dos saques — também foi limitada. Segundo dados da plataforma que consolida números da rede do ethereum, foram mais de 1 milhão de tokens retirados do staking nessa primeira semana.
Nesta terça-feira, porém, os dados mostram um saldo positivo de 124 mil moedas em staking, superando os saques em rede. A explicação está no mecanismo criado pelos desenvolvedores para evitar a tal “corrida bancária" que poderia gerar até mesmo uma desestabilização do protocolo.
Com isso, boa parte dos maiores tokens do mundo opera em alta hoje. Confira:
# | Name | Price | 24h % | 7d % | YTD % |
1 | Bitcoin (BTC) | US$ 30.418,10 | 2,97% | 1,02% | 82,92% |
2 | Ethereum (ETH) | US$ 2.116,24 | 2,03% | 10,44% | 76,34% |
3 | Tether (USDT) | US$ 1,00 | 0,01% | -0,02% | 0,09% |
4 | BNB (BNB) | US$ 345,75 | 1,02% | 4,87% | 41,81% |
5 | USD Coin (USDC) | US$ 0,9999 | 0,03% | 0,01% | 0,00% |
6 | XRP (XRP) | US$ 0,5217 | 1,68% | 0,10% | 53,73% |
7 | Cardano (ADA) | US$ 0,4471 | 0,46% | 9,43% | 79,17% |
8 | Dogecoin (DOGE) | US$ 0,09336 | 0,43% | 9,39% | 33,30% |
9 | Polygon (MATIC) | US$ 1,18 | 0,94% | 4,86% | 55,58% |
10 | Solana (SOL) | US$ 25,31 | 1,53% | 13,71% | 154,10% |
- Enquanto SVB e Credit Suisse acendem alertas de crise bancária, entusiastas de criptomoedas voltam a enxergar o bitcoin como reserva de valor alternativa. Será mesmo que o BTC é o “ouro digital”? Confira a análise completa aqui.
Investimentos em bitcoin e criptomoedas recuam
Um dos destaques do primeiro trimestre de 2023 foram os investimentos de venture capital (VC) em protocolos do setor de ativos digitais, segundo dados da agência de research Galaxy.
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O levantamento mostra que esses investidores de alto risco colocaram US$ 2,4 bilhões em startups e protocolos relativos ao universo da Web3, certificados digitais (NFTs), organizações autônomas descentralizadas (DAOs), Metaverso e jogos online, além de plataformas de trading e corretoras de criptomoedas (exchanges).
O montante, entretanto, voltou a patamares do terceiro trimestre de 2020, segundo a pesquisa. O primeiro trimestre de 2022 foi o período de maior investimento dos VCs no setor: foram mais de US$ 12 bilhões em contratos firmados.
É claro que o preço do bitcoin influencia diretamente no otimismo do setor. No trimestre imediatamente anterior — ou seja, o quarto de 2021 —, o BTC atingiu suas máximas históricas, o que encheu o setor de novos projetos e especulações. Naturalmente, os investidores seguiram o caminho do dinheiro.
Com o bear market de 2022, o interesse por ativos digitais também caiu. A retomada nos primeiros meses de 2023 pode indicar uma volta do interesse dos VCs no setor de criptomoedas.
Água no chope pode vir aí
Quem pode estragar essa projeção é o Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano). Isso porque esses investimentos de alto risco tendem a se beneficiar de um cenário de juros mais baixos.
A expectativa para a próxima reunião do Banco Central norte-americano é da continuidade do aperto da política monetária. Atualmente, a taxa de juros dos EUA está na faixa entre 4,75% e 5%, considerada alta para a maior economia do mundo.
Entretanto, há quem defenda que o Fed deva manter — ou até mesmo reduzir — os juros por lá. Dados da inflação ao consumidor (CPI, em inglês) e do mercado de trabalho reforçam essa visão.
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