Na corda bamba: bitcoin (BTC) se equilibra para manter o patamar de US$ 28 mil
A maior criptomoeda do mundo até flertou com os US$ 29 mil, mas a volatilidade em torno dos ativos mais arriscados frustrou os investidores que esperavam a continuidade da alta vista neste ano

O bitcoin (BTC) segue na corda bamba nesta quinta-feira (06). A maior criptomoeda do mundo tenta se equilibrar no patamar de US$ 28 mil em meio a dados dos EUA que reforçam que uma recessão pode estar no caminho da maior economia do mundo.
O responsável pela volatilidade entre os ativos considerados mais arriscados como ações e criptomoedas é o emprego. Dados recentes mostram uma fraqueza no mercado de trabalho norte-americano que colocaram os investidores em alerta.
Depois de subir e descer durante a manhã, por volta de 14h10, o bitcoin operava em queda de 0,24%, cotado a US$ 28.059,28. Confira a cotação de algumas das principais criptomoedas do mundo:
Nome | Preço | 1h | 24h |
---|---|---|---|
Bitcoin (BTC) | US$ 28.059,28 | -0,24% | +0,26% |
Ethereum (ETH) | US$ 1.876,40 | +0,08% | -1,01% |
Tether (USDT) | US$ ,00 | +0,01% | +0,06% |
BNB (BNB) | US$ 312,86 | -0,12% | +0,32% |
USD Coin (USDC) | US$ 1,00 | +0,01% | +0,04% |
- Leia também: Entenda como parecer da CVM está diretamente ligada à atualização do Ethereum (ETH) que acontece este mês
Emprego, o novo vilão
O novo vilão dos ativos de risco como o bitcoin é o emprego nos EUA. Dados recentes de pedido de auxílio-desemprego por lá mostraram um aumento inesperado, acendendo a luz amarela para os investidores.
Além disso, a criação de vagas no setor privado norte-americano, divulgado no início da semana, ficou bem abaixo das expectativas em março e o número de vagas disponíveis caiu para menos de 10 milhões em fevereiro — o primeiro em quase dois anos.
Todos esses dados juntos reforçam os sinais recentes que apontam para uma desaceleração na criação de empregos nos EUA.
Leia Também
Junto com a inflação, o pleno emprego faz parte do mandato duplo do Federal Reserve (Fed) e um enfraquecimento do mercado de trabalho pode significar que o banco central norte-americano terá que continuar com seu aperto monetário por mais tempo.
- Enquanto as bolsas internacionais sofrem com os problemas que surgiram a partir da quebra do Silicon Valley Bank (SVB), o bitcoin se mostrou – pelo menos por enquanto – um ativo de “segurança”. Isto é um sinal para você comprar BTC como reserva de valor? Veja aqui.
Bitcoin tenta escapar da pressão
O bitcoin entrou na quinta-feira (06) se equilibrando no patamar dos US$ 28 mil. Ontem, a maior criptomoeda do mundo até se aproximou dos US$ 29 mil, no que os analistas chamaram de movimento coreografado das baleias.
O impulso de alta logo desapareceu e o preço à vista permaneceu em uma faixa mais estreita.
Com isso, a nuvem de liquidez em torno dos US$ 30 mil não foi testada, para grande frustração daqueles que esperavam uma continuação da alta de 2023.
Embraer (EMBR3) tem começo de ano lento, mas analistas seguem animados com a ação em 2025 — mesmo com as tarifas de Trump
A fabricante de aeronaves entregou 30 aviões no primeiro trimestre de 2025. O resultado foi 20% superior ao registrado no mesmo período do ano passado
Oportunidades em meio ao caos: XP revela 6 ações brasileiras para lucrar com as novas tarifas de Trump
A recomendação para a carteira é aumentar o foco em empresas com produção nos EUA, com proteção contra a inflação e exportadoras; veja os papéis escolhidos pelos analistas
Itaú (ITUB4), de novo: ação é a mais recomendada para abril — e leva a Itaúsa (ITSA4) junto; veja outras queridinhas dos analistas
Ação do Itaú levou quatro recomendações entre as 12 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro; veja o ranking completo
Rodolfo Amstalden: Nos tempos modernos, existe ERP (prêmio de risco) de qualidade no Brasil?
As ações domésticas pagam um prêmio suficiente para remunerar o risco adicional em relação à renda fixa?
Onde investir em abril? As melhores opções em ações, dividendos, FIIs e BDRs para este mês
No novo episódio do Onde Investir, analistas da Empiricus Research compartilham recomendações de olho nos resultados da temporada de balanços e no cenário internacional
Minoritários da Tupy (TUPY3), gestores Charles River e Organon indicam Mauro Cunha para o conselho após polêmica troca de CEO
Insatisfeitos com a substituição do comando da metalúrgica, acionistas indicam nome para substituir conselheiro independente que votou a favor da saída do atual CEO, Fernando Rizzo
Assembleia do GPA (PCAR3) ganha apoio de peso e ações sobem 25%: Casino e Iabrudi sinalizam que também querem mudanças no conselho
Juntos, os acionistas somam quase 30% de participação no grupo e são importantes para aprovar ou recusar as propostas feitas pelo fundo controlado por Tanure
Tupy (TUPY3): Troca polêmica de CEO teve voto contrário de dois conselheiros; entenda o imbróglio
Minoritários criticaram a troca de comando na metalúrgica, e o mercado reagiu mal à sucessão; ata da reunião do Conselho divulgada ontem mostra divergência de votos entre os conselheiros
Vale (VALE3) garante R$ 1 bilhão em acordo de joint venture na Aliança Energia e aumenta expectativa de dividendos polpudos
Com a transação, a mineradora receberá cerca de US$ 1 bilhão e terá 30% da nova empresa, enquanto a GIP ficará com 70%
Trump preocupa mais do que fiscal no Brasil: Rodolfo Amstalden, sócio da Empiricus, escolhe suas ações vitoriosas em meio aos riscos
No episódio do podcast Touros e Ursos desta semana, o sócio-fundador da Empiricus, Rodolfo Amstalden, fala sobre a alta surpreendente do Ibovespa no primeiro trimestre e quais são os riscos que podem frear a bolsa brasileira
Michael Klein de volta ao conselho da Casas Bahia (BHIA3): Empresário quer assumir o comando do colegiado da varejista; ações sobem forte na B3
Além de sua volta ao conselho, Klein também propõe a destituição de dois membros atuais do colegiado da varejista
Ex-CEO da Americanas (AMER3) na mira do MPF: Procuradoria denuncia 13 antigos executivos da varejista após fraude multibilionária
Miguel Gutierrez é descrito como o principal responsável pelo rombo na varejista, denunciado por crimes como insider trading, manipulação e organização criminosa
Mais valor ao acionista: Oncoclínicas (ONCO3) dispara quase 20% na B3 em meio a recompra de ações
O programa de aquisição de papéis ONCO3 foi anunciado dias após um balanço aquém das expectativas no quarto trimestre de 2024
Ainda dá para ganhar com as ações do Banco do Brasil (BBAS3) e BTG Pactual (BPAC11)? Não o suficiente para animar o JP Morgan
O banco norte-americano rebaixou a recomendação para os papéis BBAS3 e BPAC11, de “outperform” (equivalente à compra) para a atual classificação neutra
Casas Bahia (BHIA3) quer pílula de veneno para bloquear ofertas hostis de tomada de controle; ação quadruplica de valor em março
A varejista propôs uma alteração do estatuto para incluir disposições sobre uma poison pill dias após Rafael Ferri atingir uma participação de cerca de 5%
Tanure vai virar o alto escalão do Pão de Açúcar de ponta cabeça? Trustee propõe mudanças no conselho; ações PCAR3 disparam na B3
A gestora quer propor mudanças na administração em busca de uma “maior eficiência e redução de custos” — a começar pela destituição dos atuais conselheiros
Agenda econômica: últimos balanços e dados dos Estados Unidos mobilizam o mercado esta semana
No Brasil, ciclo de divulgação de balanços do 4T24 termina na segunda-feira; informações sobre o mercado de trabalho norte-americano estarão no foco dos analistas nos primeiros dias de abril.
Não é a Vale (VALE3): BTG recomenda compra de ação de mineradora que pode subir quase 70% na B3 e está fora do radar do mercado
Para o BTG Pactual, essa mineradora conseguiu virar o jogo em suas finanças e agora oferece um retorno potencial atraente para os investidores; veja qual é o papel
TIM (TIMS3) anuncia pagamento de mais de R$ 2 bilhões em dividendos; veja quem tem direito e quando a bolada cai na conta
Além dos proventos, empresa anunciou também grupamento, seguido de desdobramento das suas ações
Não existe almoço grátis no mercado financeiro: verdades e mentiras que te contam sobre diversificação
A diversificação é uma arma importante para qualquer investidor: ajuda a diluir os riscos e aumenta as chances de você ter na carteira um ativo vencedor, mas essa estratégia não é gratuita