🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Trump vai voltar? Ex-presidente pode levar os EUA a uma situação inédita nas próximas eleições

Teremos um possível retorno de Donald Trump à Casa Branca ou mais quatro anos de Joe Biden? Saiba o que está em jogo nas eleições dos EUA

21 de maio de 2023
7:28 - atualizado às 11:15
Donald Trump e Joe Biden, na época das eleições presidenciais de 2020 nos EUA criptomoedas
Donald Trump e Joe Biden, na época das eleições presidenciais de 2020 nos EUA - Imagem: Shutterstock

Tal como acontece, religiosamente, de quatro em quatro anos, sempre no mês de novembro, na terça-feira, dia 05 de novembro de 2024, teremos eleições presidenciais americanas.

Diferentemente daqui do Brasil, cuja votação popular é sempre realizada em domingos, as eleições dos Estados Unidos acontecem em dias úteis.

Bancos, bolsas de valores e futuros, comércio, indústria, construção civil... tudo funciona. As pessoas votam antes de ir para o trabalho, após a saída, ou interrompem o serviço para votar.

Por sinal, o voto não é obrigatório. Como na maioria dos países, vota quem quer.

  • Ainda tem dúvidas sobre como fazer a declaração do Imposto de Renda 2023? O Seu Dinheiro preparou um guia completo e exclusivo com o passo a passo para que você “se livre” logo dessa obrigação – e sem passar estresse. [BAIXE GRATUITAMENTE AQUI]

Há algo inédito nestas eleições nos EUA

Já estive algumas vezes nos EUA em dias de eleição e não deu para notar nenhuma alteração no movimento de carros e pessoas nas ruas, nem acúmulo de gente nos locais de votação. Parece uma data como outra qualquer.

Mas há um aspecto inédito nessas eleições de 2024. Desta vez, poderemos ter manutenção, renovação ou recondução ao cargo após tê-lo perdido num pleito anterior, algo que jamais aconteceu. Obviamente estou me referindo à hipótese, mais do que possível, de Donald Trump retornar à Casa Branca.

Leia Também

A rigor, a campanha eleitoral, em se observando as anteriores, só deveria começar para valer no início do próximo ano. Mas esse costume foi quebrado no mês passado, quando o presidente Joe Biden anunciou que concorrerá a um segundo mandato, o que aliás é de praxe em quase todos os presidentes.

Acontece que Biden, se reeleito, terá 82 anos ao assumir e 86 ao passar o cargo ao sucessor.

Nessa faixa etária, é mais do que normal uma pessoa ser acometida de alguma doença incapacitante ou até mesmo de “ir ao encontro dos santos”, expressão comum nos Estados Unidos, cujo significado é óbvio. To meet the saints, canta Johnny Cash em uma das músicas de seu repertório. 

Em busca do dinheiro

Tão logo Joe Biden disse que disputaria a reeleição, democratas e republicanos começaram suas campanhas de arrecadação de fundos e a formar seus comitês eleitorais.

Eleição nos Estados Unidos é ganha com a formação de eficientes máquinas eleitorais, que são importantíssimas nas primárias. Quem me ensinou isso foi o jornalista brasileiro Argemiro Ferreira, especialista em política americana, durante anos correspondente da Globo News em Nova York e autor de diversos livros, inclusive um sobre o caso Watergate e suas consequências.

Quase todos os presidentes americanos conseguem se reeleger, o que atualmente só é permitido uma vez. Antes da décima segunda emenda à Constituição, aprovada em 1947, durante o governo de Harry Truman, não havia limite para isso.

Franklin Delano Roosevelt, por exemplo, venceu seguidamente em 1932, 1936, 1940 e 1944, só tendo seu mandato interrompido pela morte em 12 de abril de 1945, na Geórgia, poucos dias antes do suicídio de Adolf Hitler e subsequente rendição da Alemanha aos Aliados.

O caminho de Biden

Quando um incumbente, termo que não se usa no Brasil mas significa “aquele que já está no cargo”, se lança à reeleição, geralmente ganha a maioria das primárias e é escolhido por aclamação.

Desta vez a convenção democrata irá acontecer entre os dias 19 e 22 de agosto de 2024, no United Center, em Chicago.

O fato de ser presidente não impede Joe Biden de enfrentar oponentes nas primárias de seu partido.

Até agora, dois se apresentaram:

Robert Kennedy Jr. – Apesar de ser filho do Robert Kennedy (1925/1968), que tinha tudo para se eleger presidente quando foi assassinado num evento de campanha em Los Angeles, e  sobrinho de John Kennedy (que dispensa apresentações), Robert Jr. é contra vacinas.

Sua principal luta é pela despoluição do rio Hudson, objetivo por demais provinciano para quem quer presidir o país mais importante do mundo.

O outro pretendente, no caso uma mulher, é a escritora de autoajuda Marlanne Willamson.

Nas primárias democratas de 2020, ela apoiou Bernie Sanders, senador pelo estado de Vermont e socialista convicto.

Só que os seguidores de Sanders são em sua maioria jovens e têm pouco ou nada a ver com as ideias de Marlanne.

Resumindo: se Joe Biden persistir em sua decisão de se candidatar às eleições do ano que vem, dificilmente terá oponentes em seu próprio partido.

O caminho de Trump até as eleições

No lado adversário, o dos republicanos, as maiores chances são de uma candidatura de Donald Trump. Sim, ele mesmo, Donald Trump, apesar dos pesares. E não são poucos os pesares, como se pode observar a seguir:

  • Diz que obteve mais votos populares do que Hillary Clinton em 2016 e que a contagem de votos foi fraudada. As duas alegações são mentirosas e, por conseguinte, desprovidas de provas.
  • Não reconhece a vitória de Joe Biden em 2020, também alegando fraude.
  • Durante alguns meses, foi contra a vacina contra a Covid, até que mudou de ideia quando centenas de milhares de americanos começaram a morrer da doença.
  • Em 6 de janeiro de 2021, estimulou seus seguidores mais fanáticos a ir até o Capitólio para impedir que o Colégio Eleitoral promulgasse a vitória de Biden, proclamação essa que seria (e foi) feita pelo seu vice, Mike Pence (nos Estados Unidos o vice-presidente do país preside também o Senado).

A invasão do Congresso, que incluiu a Casa dos Representantes (House of Representatives, equivalente à nossa Câmara dos Deputados) tornou-se extremamente violenta, violência essa que resultou na morte de cinco pessoas (inclusive um oficial da polícia do legislativo) e com a depredação de diversas dependências das Casas, Alta e Baixa, do Capitólio.

A última vez que ocorrera uma invasão do Congresso americano foi em 1954, quando quatro ativistas da independência do território de Porto Rico atacaram o Capitólio. Dispararam 30 balas de pistolas automáticas, ferindo cinco congressistas.

Os problemas de Trump

Voltando às acusações contra Donald Trump, a que se encontra mais adiantada na Justiça é a de suborno, por intermédio de um advogado, de uma atriz pornô (que atende pelo sugestivo apelido de Stormy Daniels) para não revelar um episódio de sexo entre os dois.

Um grand jury de Nova York está apreciando o caso.

Em minha opinião, o mais grave dos crimes cometidos por Donald Trump (este totalmente comprovado através da gravação de um telefonema) foi coagir o secretário de Estado da Georgia, Brad Raffensperger, para adulterar grosseiramente a contagem eleitoral, simplesmente trocando votos democratas por republicanos.

Ao que parece, os seguidores de Trump relevam todos esses fatos, beneficiando o candidato republicano com o que se costuma chamar de “efeito Teflon”. Nada gruda no ex, e talvez futuro, presidente.

Tanto é assim que Donald vai disputar as primárias republicanas e, acreditem, até agora é o franco favorito para vencê-las.

Biden x Trump: visões de mundo totalmente opostas

O que mais incomoda nessas eleições de 2024, ou pelo menos deveria incomodar, é que os dois candidatos finais, caso se confirme o confronto Biden/Trump, têm opiniões diametralmente opostas sobre quase todos os assuntos.

Na questão do meio ambiente, por exemplo, Donald Trump denunciou o Acordo do Clima de Paris, resultado de uma conferência mundial de cúpula realizada na capital francesa em 2015.

Joe Biden tomou posse em 2021 e os Estados Unidos voltaram a participar do acordo.

Agora, se Trump retornar à Casa Branca, provavelmente denunciará novamente o que foi decidido em 2015.

Les États-Unis ne sont pas un pays sérieux”, diria o general e presidente francês Charles de Gaulle (1890/1970), se vivo estivesse.

Ainda imaginando o que poderia acontecer no caso de um segundo mandato de Donald Trump (com intervalo de quatro anos no meio), é possível que ele volte a se relacionar com a Rússia.

Aliás, na última vez que lá esteve, Trump criticou acidamente o FBI e a CIA, algo parecido com o que Jair Bolsonaro, em pleno exercício da presidência da República, fez em palestra no palácio da Alvorada para embaixadores estrangeiros credenciados no Brasil.

Nessa ocasião, o capitão-presidente acusou o sistema eleitoral brasileiro de ser fraudulento.

As chances de Biden nas eleições

Voltando às eleições americanas, desde o final da Segunda Guerra Mundial, apenas Jimmy Carter, George H. W. Bush (Bush pai) e o próprio Donald Trump falharam ao tentar a reeleição.

Lyndon Johnson não quis concorrer e Gerald Ford não havia sido eleito. Assumiu o cargo após as renúncias de Richard Nixon e, anteriormente, do vice de Nixon, Spiro Agnew.

A tradição americana de manter o presidente favorece Biden. O problema (para ele) é que o índice de desaprovação de seu governo está em 54%. Com minoria na Casa dos Representantes, é difícil para ele adotar medidas que possam reverter essa rejeição.

Para Wall Street, as alternâncias na política doméstica não costumam fazer muita diferença, nem mesmo numa eleição cheia de controvérsias, mescladas com ódio, como esta.

O que vale mesmo são as decisões do Fomc (sigla em inglês para Comitê Federal de Mercado aberto, colegiado equivalente ao Copom brasileiro). Estas sim, mexem com as cotações.

As eleições servem mesmo para dividir ainda mais o já dividido povo dos Estados Unidos da América.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
RESOLUÇÃO DA TRANSPARÊNCIA

Quanto custa a ‘assessoria gratuita’? O que muda com a regra que obriga à divulgação da remuneração dos assessores de investimento

31 de outubro de 2024 - 6:15

A norma da CVM obriga os assessores de investimentos e outros profissionais do mercado a divulgarem suas formas e valores de remuneração, além de enviarem um extrato trimestral aos clientes

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O saldão da eleição: Passado o segundo turno, Ibovespa se prepara para balanços dos bancões

28 de outubro de 2024 - 8:14

Bolsas internacionais repercutem alívio geopolítico, resultado eleitoral no Japão e expectativa com eleições nos Estados Unidos

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Este é o tipo de conteúdo que não pode vazar

23 de outubro de 2024 - 20:00

Onde exatamente começam os caprichos da Faria Lima e acabam as condições de sobrevivência?

AGORA VAI?

A porta para mais dividendos foi aberta: Petrobras (PETR4) marca data para apresentar plano estratégico 2025-2029

17 de outubro de 2024 - 15:25

O mercado vinha especulando sobre o momento da divulgação do plano, que pode escancarar as portas para o pagamento de proventos extraordinários — ou deixar só uma fresta

A TAXA FAVORITA DO BRASILEIRO

O retorno de 1% ao mês voltou ao Tesouro Direto: títulos públicos prefixados voltam a pagar mais de 12,7% ao ano com alta dos juros

14 de outubro de 2024 - 15:39

Títulos indexados à inflação negociados no Tesouro Direto também estão pagando mais com avanço nos juros futuros

SIMULAMOS!

Quanto renderia na poupança e no Tesouro Direto o dinheiro que o brasileiro gasta todo mês nas bets

14 de outubro de 2024 - 6:04

Gasto médio do apostador brasileiro nas casas de apostas virtuais é de R$ 263 mensais, segundo levantamento do Datafolha. Mas dados mais recentes do Banco Central mostram que, entre os mais velhos, a média é de R$ 3 mil por mês. Quanto seria possível ganhar se, em vez de jogar, o brasileiro aplicasse esse dinheiro?

Conteúdo BTG Pactual

Em busca de dividendos ou de ganho de capital? Monte uma carteira de investimentos personalizada para o seu perfil de investidor

10 de outubro de 2024 - 8:00

O que é importante saber na hora de montar uma carteira de investimentos? BTG Pactual quer ajudar investidores a montar o portfólio ‘ideal’

OPERADORAS DE SAÚDE

É hora de comprar a ação da Hapvida? BB Investimentos inicia cobertura de HAPV3 e vê potencial de quase 40% de valorização até 2025; entenda os motivos

9 de outubro de 2024 - 15:14

Entre as razões, BB-BI destacou a estratégia de verticalização da Hapvida, que se tornou a maior operadora de saúde do país após fusão com a NotreDame Intermédica

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Efeito borboleta: Investidores monitoram ata do Fed, falas de dirigentes e IPCA de setembro para antecipar rumos do Ibovespa e dos juros

9 de outubro de 2024 - 8:09

Participantes do mercado esperam aceleração da inflação oficial no Brasil em meio a temores de ciclo de alta de juros ainda maior

DE OLHO NAS REDES

O ‘recado anti-cripto’ do governo dos EUA — e o que isso diz sobre como Kamala Harris lidaria com moeda

7 de outubro de 2024 - 17:46

Às vésperas das eleições nos Estados Unidos, o mercado cada vez mais se debruça sobre os possíveis impactos de uma presidência de Kamala Harris ou Donald Trump. No mercado de criptomoedas isso não é diferente. Com o pleito se aproximando, os investidores querem saber: quem é o melhor candidato para o mundo dos criptoativos? No programa […]

Atendimento personalizado

Planejador financeiro certificado (CFP®): como o ‘personal do bolso’ pode te ajudar a organizar as finanças e investir melhor

5 de outubro de 2024 - 8:00

A Dinheirista conversou com Ana Leoni, CEO da Planejar, associação responsável pela certificação de planejador financeiro no Brasil; entenda como trabalha este profissional

SETOR DE SAÚDE

Dona do Ozempic vai investir mais de R$ 800 milhões no Brasil — mas não será para produção de ‘canetas do emagrecimento’

4 de outubro de 2024 - 16:30

A farmacêutica dinamarquesa vai desembolsar R$ 864 milhões para a melhoria de processos na fábrica de Minas Gerais, responsável pela produção de insulina

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Entre o petróleo e o payroll: Ibovespa busca recuperação com juros nos EUA e conflito no Oriente Médio como pano de fundo

4 de outubro de 2024 - 8:19

Relatório mensal de emprego nos EUA deve dar o tom do dia nos negócios enquanto guerra continua pressionando o petróleo

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Sob pressão: Bolsas internacionais amanhecem no vermelho, mas alta do petróleo continua e pode ajudar o Ibovespa

3 de outubro de 2024 - 8:09

Vitória do governo no STF em relação a resíduos tributários do Programa Reintegra também pode repercutir no Ibovespa hoje

ENGORDANDO A CARTEIRA

Dividendos e JCP: BTG Pactual lança opção de reinvestimento automático dos proventos; saiba como funciona

2 de outubro de 2024 - 16:40

Os recursos serão reinvestidos de acordo com as recomendações do banco, sem custo para os clientes que possuem carteiras automatizadas

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Em meio ao aumento da tensão no Oriente Médio, Ibovespa reage à alta do petróleo e à elevação do rating do Brasil

2 de outubro de 2024 - 7:58

Agência Moody’s deixou o rating soberano do Brasil a apenas um degrau do cobiçado grau de investimento — e a perspectiva é positiva

EXPANSÃO INTERNACIONAL

Nvidia já vale quase quatro ‘Ibovespas’ — e ainda tem investidor de olhos fechados para o exterior, diz sócio do BTG

1 de outubro de 2024 - 15:40

Segundo Marcelo Flora, a expansão no exterior é “inevitável”, mas ainda há obstáculos no caminho de uma verdadeira internacionalização da carteira dos brasileiros

PERSPECTIVAS

Renner (LREN3) vai se beneficiar com a “taxação das blusinhas”? BB Investimentos revisa preço-alvo para as ações e diz se é hora de comprar os papéis da varejista

1 de outubro de 2024 - 15:08

Segundo BB-BI, os papéis LREN3 vêm apresentando performance “bastante superior” à do Ibovespa desde o início do ano, mas a varejista ainda tem desafios

ORÁCULO DE OMAHA

Como Warren Buffett decide quando vender uma ação e por que o bilionário está ‘desovando’ papéis do Bank of America no mercado

29 de setembro de 2024 - 16:30

O Oráculo de Omaha acendeu um alerta no mercado ao vender posições tradicionais em empresas como Apple e Bank of America

RENDA FIXA

Banco BV lança CDB que rende até 136% do CDI e com resgate até nos finais de semana; veja como investir

26 de setembro de 2024 - 14:01

O novo título faz parte da ação que comemora os 36 anos do banco neste mês de setembro

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar