🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Ibovespa acima dos 150 mil pontos? Mercado se empolga com Selic em queda, PIB robusto e inflação na meta. Mas faz sentido toda essa animação com o Brasil?

Sem dúvida, parece que os ventos estão finalmente mudando a favor do Brasil. Queda da Selic pode levar Ibovespa a novas altas, mas cenário não está livre de riscos

8 de agosto de 2023
6:06 - atualizado às 9:18
Capas da revista The Economist com o Brasil
Capas da revista The Economist com o Brasil - Imagem: The Economist

Após um longo período, o mercado voltou a se animar com o Brasil. E esse entusiasmo não está limitado apenas ao cenário doméstico, com a recente queda da taxa básica de juros (Selic) e o rali do Ibovespa.

Um exemplo disso foi a matéria da The Economist, que arriscou a pergunta: "Será que o Brasil está decolando?".

Essa abordagem me deixou um pouco apreensivo, pois já testemunhamos um cenário similar no passado, como podemos recordar a seguir.

Sem dúvida, parece que os ventos estão finalmente mudando a favor do Brasil. Recentemente, após a divulgação do IPCA-15 de julho, os investidores locais receberam mais uma notícia positiva: o aumento do rating soberano do país pela agência Fitch, passando de "BB-" para "BB" (ainda dois níveis abaixo do grau de investimento perdido em 2015), com perspectiva estável.

As famosas capas da The Economist com o Brasil

Embora se saiba que essas agências de rating são indicadores tardios, o movimento reforçou a tendência positiva para o país. Isso é significativo, pois atualmente existe um consenso de curto prazo otimista para os mercados brasileiros.

Inflação e Selic colaboram

A inflação pode atingir a meta ainda neste ano (banda superior de tolerância), o PIB está demonstrando maior força do que o esperado e as projeções apontam para uma queda da taxa básica de juros (Selic) até 11,75% até o final de 2023, podendo chegar a 9% até o final de 2024.

Leia Também

Além disso, o Brasil se tornou um favorito entre os mercados emergentes, juntamente com o México, em parte devido à falta de alternativas viáveis.

Isso também ocorre porque as ações brasileiras estão sendo negociadas com um desconto de 50% em relação ao MSCI All Country World Index (ACWI), enquanto historicamente a média era de -23%.

Da mesma forma, em relação ao MSCI Emerging Markets (EEM), o Brasil está com um desconto de 30%, enquanto a média histórica era de 0%. Essas avaliações tornam o mercado brasileiro atrativo para investidores.

Fonte: XP

Uma janela se abre para o Brasil?

Apesar de alguns desafios passados, os sinais recentes apontam para um cenário mais positivo para o Brasil, aumentando o otimismo entre os investidores locais e estrangeiros.

O que torna tudo mais interessante é que esse atual ciclo conjuntural pode se transformar em uma longa janela estrutural.

Esse período estrutural seria marcado por mais racionalidade econômica, a retomada das reformas fiscais e liberalizantes e, ainda mais importante, uma agenda de medidas focadas no aumento da produtividade brasileira, estagnada por mais de 20 anos.

A última pesquisa deixou claro que a população brasileira está crescendo em um ritmo muito mais lento do que se supunha e está envelhecendo rapidamente. Veja, só podemos alcançar o crescimento por meio de capital, trabalho ou aumento da produtividade.

Devido à demografia, não haverá muita mão-de-obra disponível no futuro. Além disso, o Brasil nunca teve capital como ponto forte.

Assim, o aumento da produtividade se torna a única opção, e isso só será possível por meio de reformas para melhorar o ambiente de negócios e investimentos significativos em educação.

Com isso, essa janela de 12 meses que se abre pode, na verdade, transformar-se em um longo período de crescimento estrutural.

Note que o mercado está praticamente estagnado em relação ao dólar desde 2008, mas agora estamos mais próximos de um novo ciclo de alta, especialmente se o dólar atingir o pico globalmente e o Brasil estiver bem posicionado entre os mercados emergentes. 

Fonte(s): Bloomberg

O aspecto mais relevante nisso tudo continua sendo a taxa de juros. De forma natural, o Brasil parece estar seguindo um padrão típico de reversão à média.

Considerando que os preços estavam bastante desvalorizados, parece razoável supor uma valorização para convergir à média histórica.

Ibovespa a 150 mil pontos com queda da Selic?

Atualmente, o Ibovespa está sendo negociado a um Preço sobre Lucro (P/L) de 8x, enquanto a média histórica é de 10,9x. Se considerarmos apenas o retorno à média, isso significaria um potencial de valorização de 36%.

Portanto, o Ibovespa poderia superar os 150 mil pontos em 12 meses. Se adicionarmos a melhoria nos lucros corporativos com a redução da taxa Selic, esse patamar de valorização poderia ser ainda maior.

De fato, historicamente, observamos um retorno médio de 35% para o Ibovespa ao longo dos últimos seis ciclos de cortes da Selic no Brasil.

Isso reforça a ideia de que estamos vivendo um período propício para valorizações expressivas no mercado de ações, especialmente considerando o cenário de redução das taxas de juros e seus impactos positivos na economia.

É importante notar que, embora haja fundamentos sólidos que possam respaldar essa perspectiva otimista, os investidores devem sempre considerar os riscos inerentes ao mercado financeiro e a possibilidade de eventos imprevistos que possam afetar as projeções.

Dessa forma, é essencial manter uma estratégia de investimento bem fundamentada e diversificada para buscar oportunidades e gerenciar os riscos ao longo do caminho.

Fonte(s): Empiricus e Bloomberg

Dois riscos no radar

Por falar em riscos, existem dois cenários que podem trazer desafios e impactar a trajetória positiva que estamos vislumbrando:

  1. O primeiro está relacionado ao contexto internacional, onde ainda há a possibilidade de uma recessão que poderia prejudicar os preços das commodities, afetando, por consequência, o Brasil;
  2. O segundo é derivado da política doméstica, com os ruídos fiscais ainda presentes no radar dos investidores, especialmente se houver atrasos nas reformas ou se a reforma tributária ficar em um impasse.

No entanto, apesar dessas possibilidades, acredito que o Brasil está bem posicionado para superar esses desafios de forma relativamente positiva.

A perspectiva de uma recessão nos EUA tem sido adiada, e espera-se estímulos na China, o que pode beneficiar o país. Além disso, é imperativo que aprovemos as reformas necessárias para o desenvolvimento do país.

Contudo, é importante ressaltar que o caminho até lá pode ser mais complexo e demorado do que desejamos. Os desafios podem tornar a jornada sinuosa, mas acredito que temos condições de enfrentá-los e avançar em direção a um cenário mais promissor para o Brasil.

É essencial que os esforços continuem focados na busca por soluções para os problemas fiscais e na concretização das reformas, mantendo uma visão otimista, porém realista, sobre o futuro do país.

  • Selic caiu, a inflação desacelerou, o PIB está forte… e agora? Veja como investir em 11 ações que, juntas, tiveram alta de 40% no primeiro semestre e que podem ter um crescimento ainda mais estrondoso no novo cenário econômico do país. Clique aqui.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O ASTRO DO TESOURO DIRETO

Tesouro IPCA+ é imbatível no longo prazo e supera a taxa Selic, diz Inter; título emitido há 20 anos rendeu 1.337%

22 de novembro de 2024 - 7:07

Apesar de volatilidade no curto prazo, em janelas de tempo maiores, título indexado à inflação é bem mais rentável que a taxa básica

SEXTOU COM O RUY

Bolsa caindo à espera do pacote fiscal que nunca chega? Vale a pena manter ações na carteira, mas não qualquer uma

22 de novembro de 2024 - 5:59

As ações brasileiras estão negociando por múltiplos que não víamos há anos. Isso significa que elas estão baratas, e qualquer anúncio de corte de gastos minimamente satisfatório, que reduza um pouco os riscos, os juros e o dólar, deveria fazer a bolsa engatar um forte rali de fim de ano.

PREÇO JUSTO?

Inter (INBR32) projeta Ibovespa a 143.200 mil pontos em 2025 e revela os setores que devem puxar a bolsa no ano que vem

21 de novembro de 2024 - 18:45

Mesmo com índice pressionado por riscos econômicos e valuations baixos, o banco estima que o lucro por ação da bolsa deve crescer 18%

RANKING DE PROVENTOS

Vale (VALE3) é a nova queridinha dos dividendos: mineradora supera Petrobras (PETR4) e se torna a maior vaca leiteira do Brasil no 3T24 — mas está longe do pódio mundial

21 de novembro de 2024 - 17:59

A mineradora brasileira depositou mais de R$ 10 bilhões para os acionistas entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório da gestora Janus Henderson

MAS VOCÊ NÃO É TODO MUNDO...

Regulação do mercado de carbono avança no Brasil, mas deixa de lado um dos setores que mais emite gases estufa no país

21 de novembro de 2024 - 16:53

Projeto de Lei agora só precisa da sanção presidencial para começar a valer; entenda como vai funcionar

A FAVORITA DO BANCO

‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA

21 de novembro de 2024 - 15:10

A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento

PÉ NO CHÃO

“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 13:19

Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital

GUERRA DOS MIL DIAS

A arma mais poderosa de Putin (até agora): Rússia cruza linha vermelha contra a Ucrânia e lança míssil com capacidade nuclear

21 de novembro de 2024 - 13:04

No início da semana, Kiev recebeu autorização dos EUA para o uso de mísseis supersônicos; agora foi a vez de Moscou dar uma resposta

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote

21 de novembro de 2024 - 8:23

Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa

DE COADJUVANTE A PROTAGONISTA

Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 6:09

Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade

PAPEL ATRAENTE

É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA

19 de novembro de 2024 - 18:17

O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025

EM ROTA DE COLISÃO?

Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo

19 de novembro de 2024 - 14:28

O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Acaba logo, pô! Ibovespa aguarda o fim da cúpula do G20 para conhecer detalhes do pacote fiscal do governo

19 de novembro de 2024 - 8:02

Detalhes do pacote já estão definidos, mas divulgação foi postergada para não rivalizar com as atenções à cúpula do G20 no Rio

ANOTE NO CALENDÁRIO

A B3 vai abrir no dia da Consciência Negra? Confira o funcionamento da bolsa, bancos e Correios na estreia do novo feriado nacional

19 de novembro de 2024 - 7:02

É a primeira vez que o Dia da Consciência Negra consta no calendário dos feriados nacionais. Como de costume, as comemorações devem alterar o funcionamento dos principais serviços públicos

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: O Brasil (ainda não) voltou — mas isso vai acontecer

18 de novembro de 2024 - 20:00

Depois de anos alijados do interesse da comunidade internacional, voltamos a ser destaque na imprensa especializada. Para o lado negativo, claro

O CÉU É O LIMITE?

Rali do Trump Trade acabou? Bitcoin (BTC) se estabiliza, mas analistas apontam eventos-chave para maior criptomoeda do mundo chegar aos US$ 200 mil

18 de novembro de 2024 - 17:16

Mercado de criptomoedas se aproxima de uma encruzilhada: rumo ao topo ou a resultados medianos? Governo Trump pode ter a chave para o desfecho.

PÉ NO ACELERADOR

Localiza: após balanço mais forte que o esperado no 3T24, BTG Pactual eleva preço-alvo para RENT3 e agora vê potencial de alta de 52% para a ação

18 de novembro de 2024 - 13:31

Além dos resultados trimestrais, o banco considerou as tendências recentes do mercado automotivo e novas projeções macroeconômicas; veja a nova estimativa

DESTAQUES DA BOLSA

Ações da Oi (OIBR3) saltam mais de 100% e Americanas (AMER3) dispara 41% na bolsa; veja o que impulsiona os papéis das companhias em recuperação judicial

18 de novembro de 2024 - 12:27

O desempenho robusto da Americanas vem na esteira de um balanço melhor que o esperado, enquanto a Oi recupera fortes perdas registradas na semana passada

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O fim da temporada — ou quase: balanço da Nvidia ainda movimenta semana, que conta com novo feriado no Brasil

18 de novembro de 2024 - 8:07

Enquanto isso, as bolsas internacionais operam sem um sinal único, sofrendo ajustes após o rali do Trump Trade dos últimos dias

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: balanço da Nvidia (NVDC34) e reunião do CMN são destaques em semana com feriado no Brasil

18 de novembro de 2024 - 7:03

A agenda econômica também conta com divulgação da balança comercial na Zona do Euro e no Japão; confira o que mexe com os mercados nos próximos dias

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar