🔴 SAVE THE DATE – 25/11: MOEDA COM POTENCIAL DE 30.000% DE VALORIZAÇÃO SERÁ REVELADA – VEJA COMO ACESSAR

Doce ilusão de estabilidade nos EUA: Juros, risco fiscal, política interna e tensão com a China definirão rumo dos mercados na reta final de 2023

A incerteza fiscal nos EUA, a possibilidade de shutdown e a polarização política abalam a confiança dos investidores

14 de novembro de 2023
6:41
Presidente do Fed, Jerome Powell, caminha sobre corda bamba com tubarões na água
Montagem com o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell - Imagem: Banco Central da Suíça, iStock, Brenda Silva

Dificilmente conseguimos escapar da realidade que tem sido predominante nos EUA nos últimos meses, especialmente devido à significativa elevação das taxas de juros de mercado desde agosto.

Já compartilhei com os leitores as razões por trás desse aumento recente, que se justifica pela incerteza fiscal nos Estados Unidos, a possibilidade de um cenário de no landing (ausência de uma recessão) e desafios na dinâmica entre oferta e demanda de títulos públicos para financiamento do déficit público.

Nesse contexto, a última sexta-feira trouxe mais uma notícia desfavorável sobre o tema.

A Moody's alterou a perspectiva do rating "Aaa" dos Estados Unidos de “estável” para “negativa”.

De acordo com a agência de classificação de risco, essa mudança decorre de riscos fiscais que podem não ser compensados pelo perfil de crédito norte-americano.

Trajetória fiscal dos EUA justifica preocupação

Essa decisão ocorre em uma semana crucial, com os congressistas americanos prestes a deliberar sobre a possibilidade de um novo shutdown a partir do dia 17.

Leia Também

Certamente, a trajetória fiscal americana é uma fonte legítima de preocupação, atraindo a atenção de diversas personalidades nos EUA.

Diante de taxas de juros mais altas e da ausência de medidas eficazes de política fiscal para reduzir despesas públicas ou aumentar receitas, os déficits fiscais dos EUA tendem a permanecer elevados, comprometendo consideravelmente o perfil da dívida.

O mercado já não parece disposto a endossar as aventuras orçamentárias da Casa Branca.

Repercussão sobre os mercados financeiros globais

Essa nova realidade repercute diretamente nos mercados financeiros globais, incluindo o Brasil.

A contínua polarização política no Congresso dos EUA amplia o risco de governos sucessivos não conseguirem chegar a um consenso sobre um plano fiscal para conter o declínio da acessibilidade da dívida.

Não parece haver uma solução iminente, especialmente porque os dois principais candidatos às eleições do próximo ano têm visões expansionistas (Joe Biden, por meio do aumento dos gastos, e Donald Trump, por meio de cortes de impostos), sem apresentar um plano para a convergência desse déficit público.

Eventual desaceleração econômica pode ajudar

Por outro lado, uma solução para a instabilidade nas taxas de juros de mercado poderia ocorrer por meio de uma desaceleração mais pronunciada na economia dos EUA.

Nas últimas semanas, observamos uma convergência dos dados para um cenário mais moderado após um terceiro trimestre robusto, o que poderia neutralizar pelo menos um dos pilares que sustentaram a elevação das taxas de agosto a outubro, o risco de no landing.

Portanto, é relevante monitorar os dados de inflação nos EUA, prevendo um aumento de 3,3% em relação ao ano anterior.

Na quarta-feira, enquanto nosso mercado estiver fechado para o feriado de Proclamação da República, também teremos o índice de preços ao produtor americano.

Um resultado acima do esperado pode exercer pressão sobre os ativos de risco, repetindo o padrão observado entre agosto e outubro.

No entanto, resultados abaixo das expectativas podem desencadear uma alta ao longo da semana.

Leia também

Essa perspectiva é mais provável e poderia favorecer o mercado diante das decisões iminentes relacionadas à possibilidade de shutdown do governo americano.

No que diz respeito aos preços ao consumidor, observamos uma queda contínua da inflação, mas ainda aguardamos uma redução convincente da inflação da moradia, que continua sendo o fator que mais contribui para o aumento do custo de vida.

O núcleo da inflação, considerando a média dos últimos três meses, situa-se em 3,2%, aproximando-se da meta anual de 2% do Fed.

A perspectiva para os meses de outubro e novembro é de uma inflação mais moderada, embora o núcleo permaneça em um patamar consideravelmente acima do desejado.

Se houver convergência para uma situação mais equilibrada, podemos vislumbrar um otimismo no final do ano, algo semelhante a um pequeno rali. Isso ocorre em meio a um novo episódio geopolítico intrigante.

EUA x China

As relações entre os Estados Unidos e a China, marcadas por vários pontos de inflexão no ano passado, atravessam um dos períodos mais tensos, possivelmente comparável a 1972, quando ambas as nações estabeleceram laços diplomáticos.

Nesse cenário desafiador, diversas situações merecem atenção, como o incidente envolvendo um balão espião chinês, os encontros militares no Estreito de Taiwan e as disputas diplomáticas abrangendo temas como roubo de tecnologia, hacking e comércio.

Em meio a esses desafios, os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da China, Xi Jinping, têm uma reunião programada em São Francisco para esta semana.

Com as taxações comerciais ainda em vigor, implementadas pela administração Trump, os mercados estarão atentos a sinais de desescalada das tensões bilaterais.

A MAMATA DO 1% AO MÊS COM RENDA FIXA ACABOU. E AGORA? I TOUROS E URSOS

Apesar das expectativas moderadas, especialistas e autoridades dos Estados Unidos alertam que não se deve esperar uma melhoria acentuada nas relações após a reunião.

Antecipa-se que os líderes abordarão questões polêmicas, como comunicações militares, direitos humanos e a situação no Mar do Sul da China. 

Embora as expectativas sejam comedidas, a reunião pode abrir caminho para futuras discussões sobre soluções para questões que impactam ambos os países. Qualquer sinal de melhoria nas relações seria positivamente recebido pelos mercados.

Todos esses fatores indicam pontos de atenção para os investidores nos próximos dias, e a perspectiva mantém a possibilidade de um final de ano mais promissor, dependendo da verificação adequada desses sinais anteriormente indicados.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
A FAVORITA DO BANCO

‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA

21 de novembro de 2024 - 15:10

A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento

PÉ NO CHÃO

“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 13:19

Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital

GUERRA DOS MIL DIAS

A arma mais poderosa de Putin (até agora): Rússia cruza linha vermelha contra a Ucrânia e lança míssil com capacidade nuclear

21 de novembro de 2024 - 13:04

No início da semana, Kiev recebeu autorização dos EUA para o uso de mísseis supersônicos; agora foi a vez de Moscou dar uma resposta

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote

21 de novembro de 2024 - 8:23

Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa

FÁBRICA DE BILIONÁRIOS

Que crise? Weg (WEGE3) quer investir US$ 62 milhões na China para aumentar capacidade de fábrica

21 de novembro de 2024 - 8:22

O investimento será realizado nos próximos anos e envolve um plano que inclui a construção de um prédio de 30 mil m², com capacidade para fabricação de motores de alta tensão

DE COADJUVANTE A PROTAGONISTA

Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 6:09

Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade

SADIA NO MUNDO

Quais os planos da BRF com a compra da fábrica de alimentos na China por US$ 43 milhões

20 de novembro de 2024 - 16:50

Empresa deve investir outros US$ 36 milhões para dobrar a capacidade da nova unidade, que abre caminho para expansão de oferta

LAÇOS FORTALECIDOS

De agricultura e tecnologia nuclear à saúde e cultura: Brasil e China assinam 37 acordos bilaterais em várias áreas; confira quais

20 de novembro de 2024 - 14:32

Acordo assinado hoje por Xi Jinping e Lula abrange 15 áreas estratégicas e fortalece relação comercial entre países

PRINCIPAL PARCEIRO

Brasil e China: em 20 anos, comércio entre países cresceu mais de 20x e atingiu US$ 157,5 bilhões em 2023

20 de novembro de 2024 - 10:35

Em um intervalo de 20 anos, a corrente do comércio bilateral entre o Brasil e a China passou de US$ 6,6 bilhões em 2003 para US$ 157,5 bilhões

PAPEL ATRAENTE

É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA

19 de novembro de 2024 - 18:17

O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025

EM ROTA DE COLISÃO?

Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo

19 de novembro de 2024 - 14:28

O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Acaba logo, pô! Ibovespa aguarda o fim da cúpula do G20 para conhecer detalhes do pacote fiscal do governo

19 de novembro de 2024 - 8:02

Detalhes do pacote já estão definidos, mas divulgação foi postergada para não rivalizar com as atenções à cúpula do G20 no Rio

CONTRA A OBESIDADE

Mais barato? Novo Nordisk lança injeção de emagrecimento estilo Ozempic na China com ‘novidade’

18 de novembro de 2024 - 18:47

Em um país onde mais de 180 milhões de pessoas têm obesidade, o lançamento do remédio é uma oportunidade massiva para a empresa europeia

O CÉU É O LIMITE?

Rali do Trump Trade acabou? Bitcoin (BTC) se estabiliza, mas analistas apontam eventos-chave para maior criptomoeda do mundo chegar aos US$ 200 mil

18 de novembro de 2024 - 17:16

Mercado de criptomoedas se aproxima de uma encruzilhada: rumo ao topo ou a resultados medianos? Governo Trump pode ter a chave para o desfecho.

DESAFIOS NO SETOR FASHION

2025 será o ano de ‘acerto de contas’ para o mercado de moda: veja o que as marcas precisarão fazer para sobreviver ao próximo ano

18 de novembro de 2024 - 16:15

Estudo do Business of Fashion com a McKinsey mostra desafios e oportunidades para a indústria fashion no ano que vem

PÉ NO ACELERADOR

Localiza: após balanço mais forte que o esperado no 3T24, BTG Pactual eleva preço-alvo para RENT3 e agora vê potencial de alta de 52% para a ação

18 de novembro de 2024 - 13:31

Além dos resultados trimestrais, o banco considerou as tendências recentes do mercado automotivo e novas projeções macroeconômicas; veja a nova estimativa

DESTAQUES DA BOLSA

Ações da Oi (OIBR3) saltam mais de 100% e Americanas (AMER3) dispara 41% na bolsa; veja o que impulsiona os papéis das companhias em recuperação judicial

18 de novembro de 2024 - 12:27

O desempenho robusto da Americanas vem na esteira de um balanço melhor que o esperado, enquanto a Oi recupera fortes perdas registradas na semana passada

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O fim da temporada — ou quase: balanço da Nvidia ainda movimenta semana, que conta com novo feriado no Brasil

18 de novembro de 2024 - 8:07

Enquanto isso, as bolsas internacionais operam sem um sinal único, sofrendo ajustes após o rali do Trump Trade dos últimos dias

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: balanço da Nvidia (NVDC34) e reunião do CMN são destaques em semana com feriado no Brasil

18 de novembro de 2024 - 7:03

A agenda econômica também conta com divulgação da balança comercial na Zona do Euro e no Japão; confira o que mexe com os mercados nos próximos dias

PARCERIA INTERNACIONAL

G20: Ministério de Minas e Energia assina acordo com a chinesa State Grid para transferência de tecnologia

17 de novembro de 2024 - 12:52

A intenção é modernizar o parque elétrico brasileiro e beneficiar instituições de ensino e órgãos governamentais

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar