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Como (não) escolhemos os melhores fundos de investimento

Conheça seis formas de análise que, apesar de comuns na indústria, ficam distantes de nossas avaliações de fundos – metodologia que você, investidor, também deveria aplicar em sua própria construção de carteira.

20 de novembro de 2023
9:14 - atualizado às 8:42
escolha investimento fundos
Imagem: Shutterstock

Se você acompanha o Linha D'Água há algum tempo, já deve estar familiarizado com os bastidores da série "Os Melhores Fundos de Investimento" da Empiricus Research, na qual cobrimos toda a indústria de fundos, local e global.

Buscamos os melhores gestores e estratégias para ganhar dinheiro para você. Para isso, nossa seleção de fundos é criteriosa, contando com indicadores qualitativos e quantitativos de longo prazo para orientar nossas decisões de recomendação e alocação de portfólio.

No entanto, tão importante quanto saber o que estamos buscando de melhor em um fundo é saber o que não usar como referência.

Hoje, apresentamos seis formas de análise que você, como leitor e investidor de fundos, também deve ficar atento em seu próprio portfólio de investimentos e avaliar se está caindo (ou já caiu) em alguma dessas armadilhas.

1. Não utilizamos o melhor retorno dos últimos 12 meses

Você provavelmente já viu sites de corretoras ou portais de notícias que apresentam os famosos "rankings de fundos". Muitas vezes, esse ranking é o fator decisivo para investidores que desejam aplicar seu dinheiro na opção mais lucrativa do momento. 

No entanto, eles não se importam com períodos mais longos.

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Mesmo que um fundo tenha apenas seis meses de existência, caso apresente um retorno excepcional nesse período, o investidor não se interessará por um fundo mais antigo de 10 anos que tenha um desempenho de curto prazo inferior, porém com uma consistência a longo prazo muito melhor. 

Tudo o que importa a ele é que o fundo mais novo esteja no topo do ranking de retorno.

Entretanto, como dizem os disclaimers, retornos passados – principalmente de curto prazo – não garantem retornos futuros. Por outro lado, consistência passada sinaliza, sim, consistência futura.

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2. Não nos guiamos pelo “fundo do momento”

Geralmente, um fundo com bom retorno de curto prazo recebe muita atenção da mídia, que cria os "rankings de fundos" mencionados anteriormente. 

No entanto, esse destaque pode – e, provavelmente, vai – atrair um passivo de baixa qualidade, ou seja, a aplicação de investidores sem o alinhamento correto.

Além disso, da mesma forma que foram atraídos pelo retorno positivo no curto prazo, eles certamente se afastarão rapidamente se houver um desempenho ruim em um período curto. 

Isso inclusive afeta negativamente o passivo de qualidade, aqueles investidores que confiaram na gestão por um longo tempo. Afinal, os resgates em massa atrapalham a liquidez do fundo e levam a uma queda no preço dos ativos.

Por isso, valorizamos as gestoras que fazem uma gestão do passivo adequada, por exemplo, fechando seus fundos em momentos de euforia excessiva, prezando pelo alinhamento dos seus investidores. 

Não nos sentimos atraídos por fundos muito divulgados, seja devido ao bom retorno a curto prazo ou a propaganda paga pela gestora – o que é ainda mais preocupante. Pelo contrário, nossa análise se torna mais criteriosa para entender os objetivos por trás dessa maior exposição.

3. Não avaliamos a volatilidade em análises de risco

A volatilidade de um fundo está relacionada à oscilação de seu retorno ao longo do tempo, ou seja, o quanto sua cota sobe e desce. Assim, maior volatilidade, em teoria, significa maior risco – isso é o que a maioria do mercado utiliza como métrica de risco.

No entanto, embora a volatilidade dê um indicativo do nível de exposição de uma determinada estratégia, ela apresenta falhas como medida de risco:

  • A volatilidade é simétrica, tratando retornos positivos e negativos igualmente, o que penaliza o desempenho positivo como risco;
  • A volatilidade não considera um objetivo de retorno relativo. Assim, se um fundo caiu 10%, mas seu benchmark (índice de referência) caiu 15%, o fundo teve um retorno relativo (alfa) positivo de 5% não capturado pela métrica;
  • A volatilidade não leva em conta a ordem dos eventos, portanto o resultado é o mesmo para 12 dias consecutivos de queda ao longo de um ano ou esses mesmos 12 dias distribuídos em um mês. Isso afeta a decisão do investidor de resgatar ou não um fundo que tem uma sequência longa de perdas – o que deveria ser considerado;
  • A volatilidade suaviza eventos extremos, diluindo “eventos de cauda” ao longo do tempo. No entanto, esses eventos são importantes para considerar a perda máxima e o comportamento da estratégia durante crises.

Para nós, risco é perda, acumulada, abaixo de um objetivo definido, em uma janela de tempo.

4. Não nos limitamos a só o que é ofertado em determinada plataforma

Recebemos com alguma frequência perguntas como essa: "Qual é o melhor fundo disponível no Banco do Brasil? Eu mantenho minha conta lá para ter acesso a benefícios e manter o relacionamento com o banco".

Somos agnósticos a corretoras. Nosso objetivo é oferecer apenas o melhor ao investidor e, claro, ele também deve estar disposto a expandir suas possibilidades caso sua plataforma preferida não ofereça o fundo recomendado.

Isso reforça nossa independência nas análises e nosso compromisso inabalável com nossos leitores e investidores.

Buscamos, em primeiro lugar, as melhores estratégias de investimento em toda a indústria de fundos para, em seguida, sugerimos ao investidor todas as plataformas onde ele pode encontrá-las.

5. Não recomendamos fundos de crédito com alta liquidez

Fundos de crédito são aqueles que investem, total ou parcialmente, em crédito privado (títulos de dívida de empresas privadas), portanto sem volatilidade – falando na linguagem do mercado – aparente. A liquidez, por outro lado, é o tempo até que a solicitação de resgate de um investidor se transforme em dinheiro. 

Muitas vezes, encontramos fundos de crédito com liquidez diária (resgate no mesmo dia ou no próximo dia útil), conhecidos como "caixa turbinado", em plataformas de distribuição.

No entanto, para oferecer essa liquidez, ocorrem duas situações: ou o fundo precisa manter mais caixa do que o recomendado, reduzindo sua eficiência e potencial de retorno; ou o gestor precisa vender ativos a preços baixos para atender resgates rápidos.

Repare que crédito não “conversa”, de maneira alguma, com liquidez.

Por exemplo, no início do ano, os problemas na indústria de crédito, como a fraude contábil da empresa Americanas e a saúde financeira frágil da Light, resultaram em uma reprecificação negativa dos ativos de crédito. Isso afetou significativamente o desempenho dos fundos, levando os investidores a resgatarem em massa e causando uma queda ainda maior no mercado.

É crucial entender que a ausência de volatilidade não significa ausência de risco. Por isso, fuja de todo e qualquer fundo de crédito com liquidez diária (ou abaixo de 30 dias).

6. Não recomendamos os “substitutos”

Recebemos frequentemente perguntas sobre o que fazer quando um fundo recomendado está fechado para captação – e se há um substituo natural para ele. 

A resposta é sempre a mesma: não há um substituto para nenhuma estratégia.

Uma recomendação de fundo leva em consideração diversos fatores, como retorno, consistência, risco, captação, além de aspectos institucionais, como a avaliação qualitativa da equipe de gestão e sinergias entre seus membros.

Quando um fundo não está disponível para investimento, reavaliamos as alternativas disponíveis e determinamos se a inclusão de um novo candidato é adequada em uma carteira de investimentos – mesmo assim, a manutenção do dinheiro em caixa ou em um fundo passivo de alta liquidez é uma alternativa válida, especialmente caso haja expectativas de reabertura da estratégia desejada.

Cada pessoa (e equipe) é única e, portanto, não existem duas estratégias idênticas.

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