🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Declínio na Terra do Dragão: Desaceleração da China e alta dos juros nos EUA assustam, mas podem ser positivas para emergentes como o Brasil

Os investidores estão frustrados com os dados econômicos da China, incluindo os de inflação, que estão abaixo do esperado

11 de julho de 2023
6:12 - atualizado às 9:25
guerra comercial eua china taiwan
Economias de China e EUA desaceleram enquanto disputas comerciais continuam. Imagem: Shutterstock

Os investidores internacionais têm se frustrado nos últimos meses com os dados de atividade econômica da China. Na segunda-feira, o gigante asiático divulgou seus dados de inflação, que ficaram abaixo das expectativas.

Os preços ao consumidor registraram estabilidade, com a taxa mais fraca desde fevereiro de 2021 (contra uma expectativa de +0,2%), enquanto os dados de preços ao produtor mostraram uma deflação de 5,4%.

Em resumo, a deflação nos preços ao produtor se intensificou e os preços ao consumidor permaneceram estáveis no ano. Enquanto os preços dos alimentos continuam subindo, os preços dos bens seguem em queda.

Fonte: Goldman Sachs.

Como a situação na China influencia a inflação no mundo

Há dois efeitos indiretos para a inflação global decorrentes dos dados divulgados:

  • i) Os dados de preços ao consumidor refletem os gastos dos consumidores chineses em serviços, em vez de bens, o que limita o impacto do crescimento da China na economia global;
  • ii) Os dados ressaltam que não há inevitabilidade global em relação à rigidez da inflação.

Como resultado, as commodities apresentam reação negativa, apesar da possibilidade de um maior espaço para cortes de juros na China. Os investidores consideram as medidas adotadas até o momento como sendo tímidas.

Leia Também

A visita de Janet Yellen à China

Curiosamente, os dados mencionados surgiram após a visita da secretária do Tesouro, Janet Yellen, à China.

Quando Yellen deixou Pequim no domingo, parecia que sua primeira visita como secretária do Tesouro dos Estados Unidos à segunda maior economia do mundo estava avançando em direção a um engajamento mais significativo entre as duas principais economias globais para estabelecer novos acordos.

O mercado interpretou que o encontro contribuiu para construir um canal de comunicação produtivo entre os países, complementando a visita anterior do secretário de Estado, Antony Blinken, há algumas semanas.

EUA e China em guerra (comercial)

As tensões entre Washington e Pequim recentemente se transformaram em uma nova guerra comercial, com ambos os lados restringindo exportações de tecnologias avançadas crucialmente importantes.

Os chineses buscam a liderança em áreas como computação quântica, inteligência artificial e fabricação de chips, o que levou a restrições de exportação de metais essenciais, como gálio e germânio, juntamente com seus compostos químicos.

Durante várias horas de reuniões, Yellen procurou convencer a nova equipe econômica da China de que os Estados Unidos não estão buscando vantagens econômicas contra o país.

A equipe do presidente Joe Biden está realizando uma revisão estatutária de quatro anos das tarifas impostas pelo governo Trump às importações chinesas.

Além disso, estão sendo desenvolvidos novos mecanismos para reduzir os investimentos dos EUA em setores sensíveis no exterior, o que é visto como uma medida direcionada à China.

Leia também

O mundo dividido em blocos de novo?

Embora Yellen tenha influência direta sobre como ocorreram suas primeiras reuniões com a nova equipe econômica do presidente Xi Jinping, ela é apenas uma voz que pesa sobre tarifas e restrições de investimento no exterior.

Em outras palavras, uma parte essencial de sua abordagem em Pequim foi estabelecer canais de comunicação que ela espera que ajudem a gerenciar as tensões existentes.

Yellen repetidamente enfatizou a importância de relações econômicas bilaterais amplas e profundas, transmitindo a mensagem de que isso é positivo e pode aliviar as preocupações dos aliados dos Estados Unidos de que Washington pretende fragmentar a economia global em um bloco americano e um bloco chinês.

A competição entre os Estados Unidos e a China não deve ser encarada como um jogo de soma zero. É necessário encontrar um equilíbrio entre as duas superpotências em questões que abrangem desde tecnologia e comércio até a segurança de Taiwan. Afinal, ambas as nações têm a responsabilidade de cooperar diante dos grandes desafios globais, incluindo questões ambientais.

Evitando o desacoplamento (decoupling)

A palavra-chave para entender o que está ocorrendo é decoupling (desacoplamento) - um termo recentemente reforçado por Louis Gave, da Gavekal Economics, para descrever um mundo que está se afastando da China.

Isso tem beneficiado alguns países emergentes e prejudicado outros, resultando em grandes vencedores e perdedores.

Um exemplo é o padrão das importações dos Estados Unidos do México e da China ao longo das últimas três décadas.

Os acordos comerciais tiveram um grande impacto para ambos os países, com o México sofrendo uma perda significativa de participação após a entrada da China na Organização Mundial do Comércio em 2001.

No entanto, recentemente, o México tem se beneficiado da redução da dependência em relação à China, com suas importações superando as da China nos últimos três meses pela primeira vez em 20 anos.

VEJA TAMBÉM - POR QUE A ALTA DE 10% DO IBOVESPA PODE SER SÓ O COMEÇO E QUAIS SÃO AS 10 AÇÕES PARA COMPRAR AGORA

Uma nova era da globalização

Enquanto as duas superpotências globais buscam se distanciar, outros países emergentes estão encontrando oportunidades.

Os países da Ásia e da América Latina, como o Brasil, podem expandir suas relações comerciais com a China e os EUA. 

Resumidamente, estamos presenciando o início de uma nova era na globalização.

Consequentemente, o crescimento do comércio nos mercados emergentes tem o potencial de impulsionar as commodities.

Enquanto os Estados Unidos seguem uma política monetária restritiva e a China enfrenta desafios relacionados à deflação, pode ocorrer um boom nos países emergentes, excluindo a China.

Desaceleração econômica no Ocidente preocupa

No entanto, o risco está na magnitude da desaceleração no Ocidente. A política monetária agressiva do Federal Reserve em meio à recessão global na indústria manufatureira e à deflação na China é preocupante para os ativos de risco em geral, especialmente para os setores cíclicos.

A China pode exportar sua deflação para o restante do mundo, mesmo que relutantemente, ao permitir uma desvalorização adicional de sua moeda.

As moedas dos países emergentes da Ásia já estão enfraquecendo, e as moedas da América Latina podem ser as próximas afetadas.

Embora os maiores desafios futuros possam envolver os Estados Unidos e a China, à medida que lidam com os efeitos posteriores da pandemia e aprendem a coexistir, o ponto principal é que o resto do mundo em desenvolvimento pode encontrar algum impulso positivo estrutural nos próximos anos, o que é promissor para países como o Brasil.

  • Otimismo parece mesmo ser a palavra-chave sobre as expectativas para o Brasil nos próximos anos – e você pode aproveitar para lucrar com esse cenário. A Empiricus Research acaba de lançar um plano que te dá a chance de multiplicar seu patrimônio por até 5x, dentro dos próximos 36 meses, com o bull market brasileiro. [ACESSE AQUI]

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
SADIA NO MUNDO

Quais os planos da BRF com a compra da fábrica de alimentos na China por US$ 43 milhões

20 de novembro de 2024 - 16:50

Empresa deve investir outros US$ 36 milhões para dobrar a capacidade da nova unidade, que abre caminho para expansão de oferta

LAÇOS FORTALECIDOS

De agricultura e tecnologia nuclear à saúde e cultura: Brasil e China assinam 37 acordos bilaterais em várias áreas; confira quais

20 de novembro de 2024 - 14:32

Acordo assinado hoje por Xi Jinping e Lula abrange 15 áreas estratégicas e fortalece relação comercial entre países

PRINCIPAL PARCEIRO

Brasil e China: em 20 anos, comércio entre países cresceu mais de 20x e atingiu US$ 157,5 bilhões em 2023

20 de novembro de 2024 - 10:35

Em um intervalo de 20 anos, a corrente do comércio bilateral entre o Brasil e a China passou de US$ 6,6 bilhões em 2003 para US$ 157,5 bilhões

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Acaba logo, pô! Ibovespa aguarda o fim da cúpula do G20 para conhecer detalhes do pacote fiscal do governo

19 de novembro de 2024 - 8:02

Detalhes do pacote já estão definidos, mas divulgação foi postergada para não rivalizar com as atenções à cúpula do G20 no Rio

CONTRA A OBESIDADE

Mais barato? Novo Nordisk lança injeção de emagrecimento estilo Ozempic na China com ‘novidade’

18 de novembro de 2024 - 18:47

Em um país onde mais de 180 milhões de pessoas têm obesidade, o lançamento do remédio é uma oportunidade massiva para a empresa europeia

DESAFIOS NO SETOR FASHION

2025 será o ano de ‘acerto de contas’ para o mercado de moda: veja o que as marcas precisarão fazer para sobreviver ao próximo ano

18 de novembro de 2024 - 16:15

Estudo do Business of Fashion com a McKinsey mostra desafios e oportunidades para a indústria fashion no ano que vem

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O fim da temporada — ou quase: balanço da Nvidia ainda movimenta semana, que conta com novo feriado no Brasil

18 de novembro de 2024 - 8:07

Enquanto isso, as bolsas internacionais operam sem um sinal único, sofrendo ajustes após o rali do Trump Trade dos últimos dias

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: balanço da Nvidia (NVDC34) e reunião do CMN são destaques em semana com feriado no Brasil

18 de novembro de 2024 - 7:03

A agenda econômica também conta com divulgação da balança comercial na Zona do Euro e no Japão; confira o que mexe com os mercados nos próximos dias

PARCERIA INTERNACIONAL

G20: Ministério de Minas e Energia assina acordo com a chinesa State Grid para transferência de tecnologia

17 de novembro de 2024 - 12:52

A intenção é modernizar o parque elétrico brasileiro e beneficiar instituições de ensino e órgãos governamentais

NÃO TEVE B3, MAS OS GRINGOS OPERARAM

Nova York naufragou: ações que navegavam na vitória de Trump afundam e bolsas terminam com fortes perdas — Tesla (TSLA34) se salva

15 de novembro de 2024 - 18:10

Europa também fechou a sexta-feira (15) com perdas, enquanto as bolsas na Ásia terminaram a última sessão da semana sem uma direção comum, com dados da China e do Japão no radar dos investidores

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A arte de negociar: Ação desta microcap pode subir na B3 após balanço forte no 3T24 — e a maior parte dos investidores não tem ela na mira

15 de novembro de 2024 - 9:32

Há uma empresa fora do radar do mercado com potencial de proporcionar uma boa valorização para as ações

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Um passeio no Hotel California: Ibovespa tenta escapar do pesadelo após notícia sobre tamanho do pacote fiscal de Haddad

14 de novembro de 2024 - 8:19

Mercado repercute pacote fiscal maior que o esperado enquanto mundo político reage a atentado suicida em Brasília

“SUCH A LOVELY PLACE…”

A China presa no “Hotel California”: o que Xi Jinping precisa fazer para tirar o país da armadilha — e como fica a bolsa até lá

14 de novembro de 2024 - 6:02

Em carta aos investidores, à qual o Seu Dinheiro teve acesso em primeira mão, a gestora Kinea diz o que esperar da segunda maior economia do mundo

PARA SAIR DO BURACO

China anuncia novas medidas para estimular o setor imobiliário, mas há outras pedras no sapato do Gigante Asiático

13 de novembro de 2024 - 17:14

Governo da China vem lançando uma série de medidas para estimular setor imobiliário, que vem enfrentando uma crise desde 2021, com o calote da Evergrande

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Você precisa fazer alguma coisa? Ibovespa acumula queda de 1,5% em novembro enquanto mercado aguarda números da inflação nos EUA

13 de novembro de 2024 - 8:09

Enquanto Ibovespa tenta sair do vermelho, Banco Central programa leilão de linha para segurar a alta do dólar

DIA DOS SOLTEIROS

Um respiro para Xi Jinping: ‘Black Friday chinesa’ tem vendas melhores do que o esperado

12 de novembro de 2024 - 16:57

Varejo ainda não está nos níveis pré-crise imobiliária, mas o Dia dos Solteiros superou as expectativas de vendas

COMPRAR OU VENDER

UBS rebaixa recomendação para Vale (VALE3) e corta preço-alvo dos ADRs em NY; o que está por trás do pessimismo com a mineradora?

11 de novembro de 2024 - 14:28

Papéis da mineradora nas bolsas americana e brasileira operam em queda nesta segunda-feira (11), pressionando o Ibovespa

UMA PECHINCHA NO DIA DO SOLTEIRO?

Compre China na baixa: a recomendação controversa de um dos principais especialistas na segunda maior economia do mundo

11 de novembro de 2024 - 13:45

A frustração do mercado com o pacote trilionário da semana passada abre uma janela e oportunidade para o investidor que sabe esperar, segundo a Gavekal Research

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: Prévia do PIB é destaque em semana com feriado no Brasil e inflação nos EUA

11 de novembro de 2024 - 7:03

A agenda econômica da semana ainda conta com divulgação da ata da última reunião do Copom e do relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP)

NÃO AGRADOU

Xi Jinping reage a Trump: China lança pacote trilionário, mas não anima mercado — e ainda arrasta as ações da Vale (VALE3)

8 de novembro de 2024 - 15:33

Frustração com medidas de suporte à dívida dos governos locais na China derruba também o Ibovespa no pregão desta sexta-feira

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar