A tentativa de recuperação da Americanas (AMER3), prévias das construtoras e outros destaques do dia
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta sexta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo
Está em busca de um filme de terror para esta sexta-feira 13? Uma boa — e rápida — pedida para causar aquele friozinho na espinha é a releitura do comunicado em que a Americanas (AMER3) revela ter identificado inconsistências da ordem de R$ 20 bilhões em seus balanços.
A notícia foi o foco do mercado brasileiro ontem e provocou um banho de sangue nos papéis AMER3, que fecharam em queda de 77%. Esse escândalo contábil seguiu no centro das conversas e negócios hoje.
E, como todo bom sucesso de bilheteria, teve logo uma sequência encomendada. “Caso Americanas 2: uma nova esperança” pode ser o seu nome. Isso porque, passado o pânico inicial, a varejista engatou em uma recuperação que a levou para a ponta positiva do Ibovespa.
As ações da companhia entraram e saíram de leilão várias vezes ao longo do pregão por oscilação máxima permitida — dessa vez para cima — e chegaram a subir mais de 55%. O saldo final foi uma alta de 15,81%, a R$ 3,15.
A cotação ainda está longe do patamar dos R$ 12 no qual AMER3 se encontrava na última sessão antes da revelação bombástica. Ainda não há mais detalhes sobre a extensão do problema, mas o desempenho mostra que o mercado está disposto a precificá-lo de forma um pouco menos catastrófica.
A generosidade foi estendida a outros nomes do setor. Ontem havia a preocupação de que a Americanas não fosse a única varejista a adotar a "contabilidade criativa" que gerou a inconsistência.
Leia Também
Hoje, um relatório do JP Morgan indicou que o problema não deve se repetir em outras varejistas. A Via também veio a público para explicar como faz sua contabilidade e tranquilizar os acionistas.
O Magazine Luiza (MGLU3) ainda não fez o mesmo, mas surfou na diminuição do “risco Americanas” e registrou o segundo dia de alta expressiva, ficando atrás apenas da própria companhia originadora da dúvida no ranking de altas do Ibovespa.
Por falar nele, o principal índice acionário da B3 não compartilhou do mesmo otimismo. Uma das fontes de pressão foi o início da temporada de balanços nos Estados Unidos — que, por lá, começa sempre com os números de grandes bancos.
O mercado também reagiu às medidas econômicas anunciadas ontem pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Com isso, o Ibovespa fechou o dia em queda de 0,84%, aos 110.916 pontos, mas subiu 1,79% na semana.
Já o dólar à vista enfrentou volatilidade nos negócios e conseguiu encerrar a sexta-feira em leve alta de 0,12%, cotado em R$ 5,1064. Na semana, porém, o resultado foi outro: a moeda norte-americana acumulou um recuo de 2,48% nos últimos cinco dias. Essa é a maior baixa do dólar em seis semanas.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta sexta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
Confira outras notícias que mexem com o seu dinheiro
E AGORA, AMERICANAS?
Após o escândalo contábil que dizimou as ações durante o pregão de ontem, os repórteres do Seu Dinheiro, Julia Wiltgen e Victor Aguiar, entrevistam o analista Fernando Ferrer para descobrir o que esperar da companhia daqui para a frente. A conversa está disponível no último episódio do Podcast Touros e Ursos, basta clicar aqui para acessar.
RISCO SACADO
Via (VIIA3) detalha como contabiliza operações que levaram ao rombo na Americanas (AMER3). Todas essas operações estão registradas no balanço em conformidade com as normas internacionais de contabilidade, de acordo com a varejista.
UMA EM UM MILHÃO
Para o Itaú, a ação da Renner (LREN3) é uma chance que não se vê todo dia — entenda por quê. O banco elevou a recomendação para compra e estabeleceu um novo preço-alvo de R$ 27 — o que representa um potencial de valorização de 34% com relação ao fechamento desta sexta-feira (13).
BATALHA DA CONSTRUÇÃO
Direcional, EZTec e Mitre divulgam prévias do quarto trimestre; veja quais construtoras agradaram os analistas e deveriam estar na carteira. Se a performance das ações fosse o único critério, a Direcional seria a campeã, mas os números da Mitre foram mais bem-recebidos.
MASSA FALIDA?
Justiça dos EUA dá sinal verde para venda de negócios do mesmo grupo da FTX — mas eles ainda valem alguma coisa? A operação poderia devolver mais de US$ 113 milhões aos cofres da corretora — se o balanço das empresas fosse confiável.
Bolsa caindo à espera do pacote fiscal que nunca chega? Vale a pena manter ações na carteira, mas não qualquer uma
As ações brasileiras estão negociando por múltiplos que não víamos há anos. Isso significa que elas estão baratas, e qualquer anúncio de corte de gastos minimamente satisfatório, que reduza um pouco os riscos, os juros e o dólar, deveria fazer a bolsa engatar um forte rali de fim de ano.
Em recuperação judicial, AgroGalaxy (AGXY3) planeja grupamento de ações para deixar de ser ‘penny stock’; saiba como será a operação
Empresa divulgou um cronograma preliminar após questionamentos da B3 no início deste mês sobre o preço das ações ordinárias de emissão da varejista
Inter (INBR32) projeta Ibovespa a 143.200 mil pontos em 2025 e revela os setores que devem puxar a bolsa no ano que vem
Mesmo com índice pressionado por riscos econômicos e valuations baixos, o banco estima que o lucro por ação da bolsa deve crescer 18%
Vale (VALE3) é a nova queridinha dos dividendos: mineradora supera Petrobras (PETR4) e se torna a maior vaca leiteira do Brasil no 3T24 — mas está longe do pódio mundial
A mineradora brasileira depositou mais de R$ 10 bilhões para os acionistas entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório da gestora Janus Henderson
‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA
A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento
“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente
Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital
A arma mais poderosa de Putin (até agora): Rússia cruza linha vermelha contra a Ucrânia e lança míssil com capacidade nuclear
No início da semana, Kiev recebeu autorização dos EUA para o uso de mísseis supersônicos; agora foi a vez de Moscou dar uma resposta
O Google vai ser obrigado a vender o Chrome? Itaú BBA explica por que medida seria difícil — mas ações caem 5% na bolsa mesmo assim
Essa seria a segunda investida contra monopólios ilegais nos EUA, desde a tentativa fracassada de desmembrar a Microsoft, há 20 anos
Nvidia (NVDC34) vê lucro mais que dobrar no ano — então, por que as ações caem 5% hoje? Entenda o que investidores viram de ruim no balanço
Ainda que as receitas tenham chegado perto dos 100% de crescimento, este foi o primeiro trimestre com ganhos percentuais abaixo de três dígitos na comparação anual
Com dólar acima de R$ 5,80, Banco Central se diz preparado para atuar no câmbio, mas defende políticas para o equilíbrio fiscal
Ainda segundo o Relatório de Estabilidade Financeira do primeiro semestre, entidades do sistema podem ter de elevar provisões para perdas em 2025
Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote
Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa
Que crise? Weg (WEGE3) quer investir US$ 62 milhões na China para aumentar capacidade de fábrica
O investimento será realizado nos próximos anos e envolve um plano que inclui a construção de um prédio de 30 mil m², com capacidade para fabricação de motores de alta tensão
Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente
Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade
É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA
O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025
Em busca de dividendos? Curadoria seleciona os melhores FIIs e ações da bolsa para os ‘amantes’ de proventos (PETR4, BBAS3 e MXRF11 estão fora)
Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, liberou acesso gratuito à carteira Double Income, que reúne os melhores FIIs, ações e títulos de renda fixa para quem busca “viver de renda”
R$ 4,1 bilhões em concessões renovadas: Copel (CPLE6) garante energia para o Paraná até 2054 — e esse banco explica por que você deve comprar as ações
Companhia paranaense fechou o contrato de 30 anos referente a concessão de geração das usinas hidrelétricas Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias
Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo
O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente
Equatorial (EQTL3) tem retorno de inflação +20% ao ano desde 2010 – a gigante de energia pode gerar mais frutos após o 3T24?
Ações da Equatorial saltaram na bolsa após resultados fortes do 3º tri; analistas do BTG calculam se papel pode subir mais após disparada nos últimos anos
‘Mãe de todos os ralis’ vem aí para a bolsa brasileira? Veja 3 razões para acreditar na disparada das ações, segundo analista
Analista vê três fatores que podem “mudar o jogo” para o Ibovespa e a bolsa como um todo após um ano negativo até aqui; saiba mais
Acaba logo, pô! Ibovespa aguarda o fim da cúpula do G20 para conhecer detalhes do pacote fiscal do governo
Detalhes do pacote já estão definidos, mas divulgação foi postergada para não rivalizar com as atenções à cúpula do G20 no Rio