Radar dos fundos imobiliários: FIIs de logística e terras compram imóveis e fazendas e fundo de escritórios anuncia oferta de até R$ 350 milhões
O fundo de logística da Suno é quem desembolsará a maior quantia para renovar o portfólio: acertou a compra de dois imóveis por pouco mais de R$ 105 milhões
Dois fundos imobiliários listados na B3 começarão o segundo semestre com novidades no portfólio. Os FIIs Suno Log (SNLG11) e Riza Terrax (RZTR11) anunciaram a compra de imóveis por meio de comunicados enviados ao mercado na última sexta-feira (2).
O fundo de logística da Suno é quem desembolsará a maior quantia para renovar a carteira de ativos, pois acertou a compra de dois imóveis por pouco mais de R$ 105 milhões. As propriedades, localizadas em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, totalizam 33,3 mil metros quadrados de área construída.
O SNLG parcelou a aquisição em três prestações. A primeira delas, de R$ 25,6 milhões, já foi paga ao vendedor, enquanto as duas restantes serão quitadas em até 18 meses e corrigidas monetariamente a uma taxa de IPCA + 7% ao ano.
Como o contrato de compra e venda já havia sido assinado em meados de junho, o fundo tem direito ao recebimento proporcional de pouco mais de metade das receitas de locação dos imóveis. Com isso, a gestão calcula que serão adicionados até R$ 0,18 por cota em seu resultado mensal.
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Já o FII RZTR11 negociou a compra de participações em imóveis no Tocantins por R$ 17,1 milhões. A transação inclui 2,8 mil hectares em chacáras e lotes que fazem parte das Fazenda Monte Cristo I e II.
Em comunicado, o Riza Terrax explicou que a compra não gerará impacto nas receitas, por enquanto, pois se encaixa na estratégia de gestão de land equity, na qual o fundo adquire uma propriedade com o objetivo de gerar ganho imobiliário ao longo do tempo.
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Fundos imobiliários: FII de escritórios fará emissão de cotas
Além das movimentações de portfólio, outra novidade para os investidores de fundos imobiliários é a emissão de cotas do VBI Prime Properties (PVBI11).
A operação, que será a quarta do tipo para o FII, foi aprovada na última sexta-feira e pode movimentar até R$ 350 milhões.
Os recursos devem ser utilizados para o pagamento de dívidas do fundo e para a aquisição de novas unidades nos edifícios Vila Olímpia Corporate e The One, em São Paulo.
Serão emitidas até 3,4 milhões de novas cotas na oferta, por um preço unitário de R$ 102,18. A cifra é 3,5% superior ao valor de fechamento do PVBI11 no último pregão antes do anúncio da operação.
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