🔴 RETORNOS REAIS DE ATÉ 8,67% AO ANO, ISENTO DE IR – CONHEÇA A RENDA FIXA ‘TURBINADA’

Liliane de Lima

É repórter do Seu Dinheiro. Jornalista formada pela PUC-SP, já passou pelo portal DCI e setor de análise política da XP Investimentos.

AINDA DÁ TEMPO

Onde investir: 16 ações recomendadas para surfar a alta esperada da bolsa no segundo semestre

Com a expectativa de queda da Selic, os ativos de renda variável voltaram a brilhar, e as projeções do mercado apontam o Ibovespa aos 140 mil pontos

Liliane de Lima
5 de julho de 2023
7:04 - atualizado às 12:58
onde investir bolsa ibovespa
Imagem: Montagem Seu Dinheiro

Da cautela à euforia, a bolsa recompensou o investidor que decidiu correr um pouco mais de risco, mas não sem pregar alguns sustos. Em apenas seis meses, o Ibovespa chegou ao fundo do poço aos 97.926 pontos em março e alcançou a máxima de 120.420 pontos no mês passado — uma variação de mais de 20%.

Depois de um início vacilante, principalmente em razão da incerteza política, dois fatores contribuíram para a retomada dos ânimos na bolsa de valores brasileira: o projeto do arcabouço fiscal e a expectativa de início do ciclo de cortes na taxa básica de juros (Selic). O ambiente externo mais calmo também ajudou na melhora da percepção do risco.

A bolsa brasileira já precifica hoje a queda da Selic, segundo Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus. “Uma bolsa a 120 mil pontos seria o momento para as pessoas voltarem a se interessar em renda variável”, afirmou, durante participação no evento BTG Talks.

De fato, os ativos de renda variável voltaram a brilhar, o que levou a uma onda de revisões das projeções do mercado para o Ibovespa. A expectativa agora é que o índice encerre o ano em até 140 mil pontos. 

Nesta reportagem, eu trago mais detalhes sobre o que esperar da bolsa na reta final de 2023, além de uma lista com 16 ações recomendadas pelos especialistas para surfar a onda da renda variável.

Contribuíram para esta reportagem: Jennie Li, estrategista de ações da XP; Paula Moreno, cogestora da Apex Capital; Ricardo Peretti, estrategista de ações da Santander Corretora; e Victor Natal, estrategista de ações do Itaú BBA. 

Leia Também

Esta matéria faz parte de uma série especial do Seu Dinheiro sobre onde investir no segundo semestre de 2023. Eis a lista completa:

  • Cenário macro
  • Bolsa (você está aqui)
  • Renda fixa
  • FII e imóveis
  • Bitcoin e criptomoedas
  • Investimentos no exterior

A bolsa ainda está barata? 

Com a animação das últimas semanas, a primeira dúvida de quem pensa em entrar na bolsa agora é: há ainda espaço para subir mais?

A resposta unânime dos especialistas com quem eu conversei é “sim” e por uma razão bem simples: a bolsa ainda está barata.

Essa visão se baseia na comparação entre preço e lucro (P/L) das ações que compõem o Ibovespa. Esse indicador procura mostrar em quantos anos o investidor tem de volta o valor investido com base nos lucros das companhias. Ou seja, quanto menor o P/L, mais baratas estão as ações. 

“Em junho de 2022, o preço/lucro do Ibovespa estava próximo a 6,5 vezes. Agora, a gente já tem algo próximo a 8,1 vezes, ainda menor que a média histórica, de 11,1 vezes”, afirma Victor Natal, estrategista de ações para pessoa física do Itaú BBA. 

Traduzindo os números em palavras, significa que existe uma janela de valorização para o índice em torno de 37%, ainda que o mercado já tenha precificado boa parte da queda de juros e a redução do Risco-Brasil com o arcabouço fiscal. 

“O mercado estava extremamente barato e agora está mais descontado do que estava há 60, 45 dias, e estamos caminhando para uma normalização do nível de valorização”, diz Ricardo Peretti, estrategista de ações da Santander Corretora. 

Para ele, a trajetória da taxa básica de juros daqui em diante deve determinar o espaço para a subida de patamar do Ibovespa. “O início do corte de juros em agosto já está dado, mas ainda não se sabe a intensidade.” 

O histórico também favorece a visão de que ainda há espaço para o avanço do Ibovespa. Segundo a XP, os maiores retornos da bolsa ocorreram justamente nos ciclos mais agressivos de cortes e juros. 

“Na média, para cada 1 ponto percentual de corte na Selic, o Ibovespa apresentou retornos de +7,2%”, afirma Jennie Li, estrategista de ações da XP. 

A corretora fez um estudo analisando os ciclos de corte da taxa Selic nos últimos 20 anos e concluiu que quem investiu na bolsa no mês que o Banco Central iniciou a redução dos juros e segurou até o fim teve ganhos até três vezes acima do CDI.

Além da Selic: siga o dinheiro

A redução na Selic e a aprovação da nova regra fiscal, que limita os gastos do governo de acordo com as receitas, não são os únicos responsáveis pelo fôlego do Ibovespa. 

Com o cenário mais favorável, o Brasil também segue atrativo em relação ao resto do mundo para os fluxos (entrada e saída de investimentos) tanto de investidores estrangeiros, institucionais e de pessoas físicas. 

O fluxo estrangeiro, por exemplo, não tem sido consistente nos últimos meses, ao contrário do que ocorreu no ano passado, mas a expectativa é que o capital externo retorne com mais força para a B3, afirma Jennie Li, da XP. 

Os investidores institucionais, por sua vez, também começaram a retornar para o mercado mais otimista com a queda da Selic. 

E, por fim, o investidor pessoa física (PF) pode ser um importante aliado para a alta do Ibovespa. A última pesquisa da XP com assessores de investimentos aponta que, embora a alocação em renda variável continue em níveis baixos (de 0% a 25%), 49% dos investidores pretendem aumentar a exposição da carteira. 

Por último — e também atrelado à Selic —, o Ibovespa pode se beneficiar dos resultados das empresas nos próximos trimestres. 

Isso porque as despesas financeiras das companhias variam conforme a trajetória dos juros. Logo, com a Selic menor, eventualmente o mercado pode começar a revisar para cima o lucro das empresas, afirma Peretti, da Santander Corretora.

Os riscos pela frente

É claro que o investimento em bolsa envolve riscos, e o cenário favorável pode a qualquer momento se reverter. Na visão do mercado, são três os potenciais “inimigos” das ações até o fim do ano: commodities, política fiscal e exterior.

Em primeiro lugar, o destaque vai para a frustração com a China. A expectativa de reabertura econômica entre meados do primeiro e segundo trimestres não veio conforme o esperado. Com a falta de estímulos econômicos mais consistentes para os próximos meses, a segunda maior economia do mundo pode ser, novamente, um detrator da bolsa brasileira. 

O exemplo mais claro do “efeito China” se reflete na Vale (VALE3). A mineradora, que detém quase 16% de participação na carteira do Ibovespa, acumula queda acima de 26% no ano. Ou seja, o principal índice da bolsa poderia ter um desempenho ainda melhor neste ano se não fosse a queda da Vale.

Logo, sabendo que o Brasil é um país essencialmente exportador de commodities, quedas abruptas nos preços do minério de ferro, por exemplo, podem impactar a balança comercial brasileira. O petróleo e a celulose também entram nessa conta. 

“Hoje, o governo parte do princípio de que as commodities ficarão estáveis e que o plano do ministro [da Fazenda, Fernando] Haddad vai conseguir ser bem executado e entregar, olhando para 2024 e 2025, aqueles R$ 100 a R$ 150 bilhões a mais na arrecadação”, com o auxílio do arcabouço fiscal, afirma Ricardo Peretti, do Santander Corretora. 

E, atrelado a commodities, o risco fiscal é o segundo fator de risco apontado pelos analistas. “A política expansionista da dívida continua sendo uma questão estrutural”, afirma Jennie Li, da XP.

Sendo assim, o cumprimento das diretrizes estabelecidas pelo arcabouço fiscal também é um fator importante para monitorar. “A exemplo do teto de gastos, não é necessariamente a existência da regra que faz com que a situação melhore, mas é o cumprimento dela”, diz Victor Natal, do Itaú BBA. 

Ainda no âmbito fiscal, a proposta de Reforma Tributária, ainda pouco discutida e com muitos pontos de interrogação, pode trazer certa volatilidade para o Ibovespa nos próximos meses — e também para 2024, segundo os analistas. Isso sem falar no efeito particular que a mudança nos impostos pode ter para cada setor da economia representado na B3.

Por fim, o risco de recessão global segue à mesa, com a continuidade do aperto monetário nos EUA e na Europa, na tentativa de controlar a inflação. 

Onde investir na bolsa - 16 ações recomendadas

Nos próximos seis meses, a principal recomendação para a renda variável é concentrar a carteira em ativos expostos ao cenário doméstico. E talvez seja hora de voltar para as small caps, as empresas de menor valor de mercado da bolsa. 

Os setores mais sensíveis ao juros tendem a apresentar uma performance melhor em ciclos de quedas da Selic. As companhias de varejo, construção civil e shoppings se destacaram nos últimos dois meses, com a expectativa de afrouxamento do aperto monetário no Brasil, e seguem muito descontadas no Ibovespa. 

As empresas de construção, mais especificamente, podem também ser beneficiadas pelo programa de moradia do governo federal, o “Minha Casa, Minha Vida”, afirma Paula Moreno, da Apex Capital. 

Nas recomendações de onde investir na bolsa no segundo semestre há, pelo menos, um consenso: papéis de empresas ou de setores cíclicos, de qualidade, endividamento baixo e múltiplos ainda razoáveis.

Quando perguntei sobre nomes, as ações do Grupo Soma (SOMA3) foram citadas por três dos quatro estrategistas ouvidos pelo Seu Dinheiro — a Apex Capital não mencionou ativos para investimento. 

Ainda no varejo, Vivara (VIVA3) é a segunda “aposta” com potencial de bom desempenho no próximo semestre. No setor também aparecem Arezzo (ARZZ3), recomendada pelo Santander, e Lojas Renner (LREN3), na visão do Itaú.

As ações ligadas a shopping centers devem dar uma guinada nos próximos meses, na esteira do varejo — embora o setor seja considerado menos cíclico, já que 90% da receita vem de aluguéis dos espaços. Iguatemi (IGTI3) é a mais citada do setor, e, na visão do Santander, Multiplan (MULT3) também deve entrar em jogo. 

Com a ajuda do corte na Selic combinado com os últimos incentivos federais do setor de transporte, Rumo (RAIL3) é o papel de destaque. Localiza (RENT3) e Movida (MOVI3) devem sentir uma melhora no desempenho até o final do ano. 

Banco do Brasil (BBAS3) e Itaú (ITUB4) continuam sendo os queridinhos do setor bancário, com base nos últimos resultados trimestrais. 

Vale mencionar que bancos têm sempre um ponto a favor: considerados ativos de renda variável mais conservadores, os papéis do setor “navegam” bem em um cenário de juros mais altos ou em ambientes de desaceleração das taxas. 

De olho nas privatizações previstas para os próximos meses, o Itaú BBA recomenda o papel da Sabesp (SBSP3). Já a XP vê com bons olhos o processo de privatização da Copel (CPLE3; CPLE6), que pode turbinar o retorno das ações da estatal paranaense de energia. 

Por fim, é importante não esquecer que a bolsa brasileira, e o Ibovespa em particular, é bastante concentrada em commodities. Logo, Vale (VALE3) apesar do risco China — e Petrobras (PETR4) foram mencionadas por todos os analistas consultados como boas opções para o segundo semestre. 

Para quem quer investir no setor de petróleo, mas prefere passar longe de eventuais intervenções do governo, a XP destaca também a petroleira júnior Prio (ex-PetroRio, PRIO3)

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
SEXTOU COM O RUY

Não existe almoço grátis no mercado financeiro: verdades e mentiras que te contam sobre diversificação

28 de março de 2025 - 6:11

A diversificação é uma arma importante para qualquer investidor: ajuda a diluir os riscos e aumenta as chances de você ter na carteira um ativo vencedor, mas essa estratégia não é gratuita

ENTREVISTA EXCLUSIVA

Após virar pó na bolsa, Dotz (DOTZ3) tem balanço positivo com aposta em outra frente — e CEO quer convencer o mercado de que a virada chegou

27 de março de 2025 - 21:46

Criada em 2000 e com capital aberto desde 2021, empresa que começou com programa de fidelidade vem apostando em produtos financeiros para se levantar, após tombo de 97% no valuation

EFEITO COLATERAL

Tarifas de Trump derrubam montadoras mundo afora — Tesla se dá bem e ações sobem mais de 3%

27 de março de 2025 - 16:38

O presidente norte-americano anunciou taxas de 25% sobre todos os carros importados pelos EUA; entenda os motivos que fazem os papéis de companhias na América do Norte, na Europa e na Ásia recuarem hoje

GIGANTE DAS CARNES

JBS (JBSS3) pode subir 40% na bolsa, na visão de Santander e BofA; bancos elevam preço-alvo para ação

27 de março de 2025 - 15:58

Companhia surpreendeu o mercado com balanço positivo e alegrou acionistas com anúncio de dividendos bilionários e possível dupla listagem em NY

ENTREVISTA EXCLUSIVA

CEO da Americanas vê mais 5 trimestres de transformação e e-commerce menor, mas sem ‘anabolizantes’; ação AMER3 desaba 25% após balanço

27 de março de 2025 - 14:58

Ao Seu Dinheiro, Leonardo Coelho revelou os planos para tirar a empresa da recuperação e reverter os números do quarto trimestre

ACORDO COMERCIAL

Oncoclínicas (ONCO3) fecha parceria para atendimento oncológico em ambulatórios da rede da Hapvida (HAPV3)

27 de março de 2025 - 10:38

Anunciado a um dia da divulgação do balanço do quarto trimestre, o acordo busca oferecer atendimento ambulatorial em oncologia na região metropolitana de São Paulo

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Esporte radical na bolsa: Ibovespa sobe em dia de IPCA-15, relatório do Banco Central e coletiva de Galípolo

27 de março de 2025 - 8:20

Galípolo concederá entrevista coletiva no fim da manhã, depois da apresentação do Relatório de Política Monetária do BC

BREAKFAST AT TIFFANY'S

Um café e a conta: o que abertura do Blue Box Café da Tiffany em São Paulo diz sobre o novo mercado de luxo

27 de março de 2025 - 7:01

O café pop-up abre hoje (27) e fica até o dia 30 de abril; joalheria segue tendência mundial de outras companhias de luxo

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Buy the dip, e leve um hedge de brinde

26 de março de 2025 - 19:58

Para o investidor brasileiro, o “buy the dip” não só sustenta uma razão própria como pode funcionar também como instrumento de diversificação, especialmente quando associado às tecnologias de ponta

O QUE VEM POR AÍ?

Natura (NTCO3) faz reunião para explicar próximos passos e consegue “vender” tese para analistas

26 de março de 2025 - 17:30

CEO, João Paulo Ferreira, e CFO, Silvia Vilas Boas, convocaram analistas para amenizar preocupação dos investidores após 4T24 fraco e reestruturação organizacional

DESTAQUES DA BOLSA

Braskem (BRKM5) salta na bolsa com rumores de negociações entre credores e Petrobras (PETR4)

26 de março de 2025 - 14:06

Os bancos credores da Novonor estão negociando com a Petrobras (PETR4) um novo acordo de acionistas para a petroquímica, diz jornal

REAÇÃO AO RESULTADO

JBS (JBSS3): Com lucro em expansão e novos dividendos bilionários, CEO ainda vê espaço para mais. É hora de comprar as ações?

26 de março de 2025 - 11:26

Na visão de Gilberto Tomazoni, os resultados de 2024 confirmaram as perspectivas positivas para este ano e a proposta de dupla listagem das ações deve impulsionar a geração de valor aos acionistas

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Ato falho relevante: Ibovespa tenta manter tom positivo em meio a incertezas com tarifas ‘recíprocas’ de Trump

26 de março de 2025 - 8:22

Na véspera, teor da ata do Copom animou os investidores brasileiros, que fizeram a bolsa subir e o dólar cair

REPORTAGEM ESPECIAL

Azzas cortadas? O que está por trás da disputa que pode separar o maior grupo de moda da América Latina

26 de março de 2025 - 6:28

Apesar da desconfiança sobre o entrosamento entre os líderes, ninguém apostava num conflito sem solução para a Azzas 2154, dona de marcas como Hering e Arezzo

DESTAQUES DA BOLSA

Não é só o short squeeze: Casas Bahia (BHIA3) triplica de valor em 2025. Veja três motivos que impulsionam as ações hoje

25 de março de 2025 - 16:10

Além do movimento técnico, um aumento da pressão compradora na bolsa e o alívio no cenário macroeconômico ajudam a performance da varejista hoje; entenda o movimento

DESTAQUES DA BOLSA

É hora de comprar a líder do Ibovespa hoje: Vamos (VAMO3) dispara mais de 17% após dados do 4T24 e banco diz que ação está barata

25 de março de 2025 - 12:42

A companhia apresentou os primeiros resultados trimestrais após a cisão dos negócios de locação e concessionária e apresenta lucro acima das projeções

GANHANDO POPULARIDADE

Hapvida (HAPV3) salta na B3 com Squadra reforçando o apetite pela ação. É o nascer de uma nova favorita no setor de saúde?

25 de março de 2025 - 12:36

A Squadra Investimentos adquiriu 388.369.181 ações HAPV3, o equivalente a 5,15% da companhia de saúde

TÁ NA ATA

Sem sinal de leniência: Copom de Galípolo mantém tom duro na ata, anima a bolsa e enfraquece o dólar

25 de março de 2025 - 12:10

Copom reitera compromisso com a convergência da inflação para a meta e adverte que os juros podem ficar mais altos por mais tempo

ATENÇÃO, INVESTIDOR

Dividendos e JCP: Magazine Luiza (MGLU3) e TIM (TIMS3) vão depositar mais de R$ 700 milhões na conta dos acionistas

25 de março de 2025 - 10:46

A festa de proventos da bolsa brasileira acaba de receber mais dois nomes de peso; saiba como ter direito às remunerações e quando receber os dividendos

SD Select

Com a Selic a 14,25%, analista alerta sobre um erro na estratégia dos investidores; entenda

25 de março de 2025 - 10:00

A alta dos juros deixam os investidores da renda fixa mais contentes, mas este momento é crucial para fazer ajustes na estratégia de investimentos na renda variável, aponta analista

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar