As quatro estações do Ibovespa: Inter projeta alta do índice no próximo ano e revela qual é o melhor momento para comprar bolsa
Considerando a precificação ainda conservadora do mercado, o banco projeta o índice a 142 mil pontos em 2024

Assim como o ano tem quatro estações, o Inter dividiu o último ano do Ibovespa em quatro sentimentos distintos.
Para os analistas, o principal índice acionário brasileiro começou 2023 sofrendo com gélidos ventos pessimistas soprados pela alta dos juros nos Estados Unidos e as incertezas sobre o sistema bancário norte-americano.
Por aqui, a novela do novo arcabouço fiscal brasileiro e o caso da fraude bilionária na Americanas (AMER3) ajudaram a tornar o cenário ainda mais desfavorável para o mercado de renda variável.
De abril em diante, o índice passou pela confiança contida em meio à desaceleração da inflação por aqui e a cautela provocada pela disparada dos treasuries nos EUA, até chegar ao início de dezembro com o sol do otimismo brilhando sobre os negócios.
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O que esperar do Ibovespa em 2024
Mas qual deve ser a previsão para o Ibovespa no próximo ano?
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“Esperamos tempos melhores para a bolsa, já que é um ano onde existe a expectativa de que o Federal Reserve comece a cortar os juros e, por aqui, a Selic continue em ritmo de queda – se o Fiscal ajudar, claro”, responderam os analistas em relatório divulgado na última sexta-feira (1).
O banco projeta o índice em 142 mil pontos em 2024. Para chegar ao número, os cálculos consideram que o mercado ainda tem uma precificação mais conservadora para bolsa mesmo com a recente recuperação.
“Acreditamos que o potencial é alto para o Ibovespa, que continua descontado em diversas métricas. Ressaltamos que nossa estimativa não é a mais otimista, levando em consideração que ainda esperamos um desconto frente à média histórica do seu preço/lucro esperado.”
Além disso, os analistas relembram que, de acordo com um estudo do banco, o melhor momento de comprar bolsa é de forma frequente.
“Comprar renda variável sempre coloca o investidor no velho dilema de market timing, ou seja, o medo de achar que está comprando na alta e que não está no melhor momento de entrar”, explicam, afirmando que a compra constante pode amenizar os efeitos de um timing errado.
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