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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa fecha em queda de 1% sem sinais de corte na Selic pelo Copom e forte recuo do petróleo; dólar sobe a R$ 4,77

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22 de junho de 2023
6:42 - atualizado às 17:39

RESUMO DO DIA: A cautela internacional voltou à mesa com os investidores reagindo à decisão do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês). O BC inglês elevou os juros em 50 pontos-base no Reino Unido, o que aumentou o medo de uma desaceleração global.

Além disso, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, reafirmou que o aperto monetário deve continuar até o fim do ano, com a possibilidade de "duas elevações" dos juros, se o cenário econômico dos EUA seguir como o previsto.

A cautela internacional também repercutiu sobre o petróleo, que encerrou as negociações em queda acima de 3%.

Por aqui, o Ibovespa reagiu ao Copom. O Banco Central decidiu manter a Selic em 13,75% ao ano, pela sétima vez consecutiva. E, com um tom 'mais duro', o comunicado divulgado não abriu a porta, como o esperado, para um corte da taxa básica de juros na próxima reunião, que acontece nos dias 1º e 2 de agosto.

A aprovação do novo arcabouço fiscal no Senado ficou em segundo plano. Isso porque o texto voltará para a Câmara dos Deputados após ser alterado pelos senadores.

O Ibovespa fechou a sessão em queda de 1,23%, aos 118.934 pontos.

Leia Também

Já o dólar encerrou as negociações a R$ 4,7723, com leve alta de 0,09%

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (22):

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Em dia de realização dos lucros pós-Copom, com a ausência de sinais de cortes na Selic, os investidores operaram mais cautelosos e ajustaram posições na sessão do Ibovespa nesta quinta-feira (22).

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
ABEV3Ambev ONR$ 15,551,77%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,230,95%
VBBR3VIBRA energia ONR$ 18,300,83%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 11,020,82%
NTCO3Natura ONR$ 17,410,75%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
EZTC3EZTEC ONR$ 18,00-6,64%
ALPA4Alpargatas PNR$ 10,43-5,95%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,57-5,05%
MRVE3MRV ONR$ 11,30-5,04%
BEEF3Minerva ONR$ 10,66-4,65%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

Em dia de realização, o Ibovespa fechou o pregão em queda de 1,23%, aos 118.934 pontos.

Os ativos foram pressionados pelo comunicado do Copom. Ainda que a taxa básica de juros tenha permanecido em 13,75% ao ano, em linha com as expectativas, a decisão não trouxe sinais de afrouxamento da política monetária, frustrando as apostas do mercado de início do ciclo de cortes na Selic a partir de agosto.

Além disso, a queda de mais de 3% do petróleo tipo Brent no mercado internacional puxou para baixo o desempenho das companhias ligadas à commodity.

FECHAMENTO DO DÓLAR

Com a decisão considerada mais dura do Banco Central, em manter a taxa Selic em 13,75% ao ano e sem sinalizações do início de corte nos juros, o dólar á vista ganhou fôlego ante o real.

A moeda americana fechou a R$ 4,7723, em leve alta de 0,09%.

No exterior, o dólar também retomou o ritmo positivo após o Banco da Inglaterra elevar os juros em 50 pontos-base. Contudo, os ganhos foram limitados com os investidores repercutindo as declarações de Powell, de que o Fed deverá seguir com o aperto monetário até o fim do ano.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas em Nova York encerraram o pregão sem direção única, com retomada do temor à desaceleração global após o Banco Central da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) elevar os juros em 50 pontos-base, a 5,0%.

Além disso, os investidores repercutiram as declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no Senado americano. O dirigente reafirmou que o corte de juros está fora do horizonte e que o colegiado deve elevar os juros, pelo menos, duas vezes nesse ano — se o cenário econômico dos EUA evolua conforme o projetado.

O destaque do dia foi para os ativos negociados em Nasdaq, principalmente as big techs. A Amazon, apesar da cautela, avançou mais de 3% durante a sessão com o anúncio de novos investimentos em inteligência artificial.

O movimento impulsionou as demais companhias de tecnologia, como a Apple e a Microsoft, garantindo o bom desempenho do índice.

Confira o fechamento em Nova York:

  • S&P 500: +0,37%;
  • Dow Jones: -0,01%;
  • Nasdaq: +0,95%.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos futuros do petróleo tipo Brent para agosto fecharam em queda de 3,61%, a US$ 74,35 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os contratos futuros para agosto do petróleo WTI encerraram em baixa de 4,16%, a US$ 69,51 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

A commodity perdeu força e reverteu os ganhos da sessão anterior após o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) elevar os juros em 50 pontos-base no Reino Unido. A decisão reacendeu o "alerta" dos investidores para uma desaceleração global.

Além disso, o petróleo foi pressionado por incertezas na demanda, com a perspectiva de atividade mundial mais fraca.

DIS DEVOLVEM GANHOS

Os juros futuros (DIs), que ampliaram em toda a curva repercutindo o tom mais duro do comunicado do Copom, reduziram há pouco, devolvendo os ganhos.

Os DIs rondam a estabilidade e destoam do movimento de alta dos Treasuries e do dólar no mercado à vista.

Confira:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,08%13,03%
DI1F25DI Jan/2511,15%11,11%
DI1F26DI Jan/2610,53%10,53%
DI1F27DI Jan/2710,51%10,50%
DI1F28DI Jan/2810,64%10,63%
MINERVA (BEEF3) CAI 5%

Entre os frigoríficos, os papéis da Minerva (BEEF3) lideram as perdas do setor e é a terceira ação com maior queda no Ibovespa, em dia de realização.

A companhia cai 5,10%, a R$ 10,63, em movimento de realização de lucros recentes.

Confira o desempenho dos frigoríficos:

CÓDIGONOMEULTVAR
BEEF3Minerva ONR$ 10,63-4,92%
BRFS3 BRF ON R$ 9,38 -1,37%
JBSS3JBS ON R$ 18,81 -0,42%
MAGAZINE LUIZA (MGLU3) CAI

As ações da Magazine Luiza (MGLU3) lideram as perdas na segunda parte do pregão, com queda de 7,18%, a R$ 3,50.

Os papéis também estão entre os mais negociados no Ibovespa, com investidores ajustando posições após o comunicado do Copom não trazer sinalizações de que a Selic deve cair em breve. O Banco Central (BC) manteve a taxa básica de juros em 13,75% ao ano, pela sétima vez consecutiva.

NASDAQ SOBE COM BIG TECHS

Em meio à cautela internacional, após o Banco da Inglaterra elevar os juros em 50 pontos-base, a 5,0% no Reino Unido, Nasdaq dribla o mau humor com ajuda das big techs, e sobe 0,66%.

A Amazon, por exemplo, avança 3,32%, a US$ 128,99, em Nasdaq com investidores repercutindo ao anúncio de investimento, pela divisão de negócios Amazon Web Services (AWS), de mais de US$ 100 milhões em centro de inovação de inteligência artificial.

Os papéis de Apple e Microsoft acompanham a melhora do setor e sobem mais de 1%.

BANCOS CAEM EM BLOCO

Em meio ao tom negativo, em movimento de ajuste, os bancos caem em bloco no Ibovespa. Os investidores repercutem o tom mais duro observado no comunicado do Copom e a alta dos juros futuros (DIs).

CÓDIGONOMEULTVAR
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 30,28-2,42%
BBDC4Bradesco PNR$ 16,85-2,32%
BBAS3Banco do Brasil ON R$ 51,16-1,60%
BBDC3Bradesco ONR$ 14,74-1,54%
SANB11 Santander Brasil units R$ 30,88-1,34%
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 28,85 -0,65%
AMBEV (ABEV3) SUPERA TOM NEGATIVO E SOBE 1%

As ações da Ambev (ABEV3) lideram a ponta positiva do Ibovespa na segunda parte da sessão com alta de 1,05%, a R$ 15,46.

Os papéis se beneficiam de ajuste de posições e, por ser considerada, um ativo mais defensivo em meio à continuidade dos juros mais altas, operam em tom positivo.

No mês, os papéis da Ambev acumulam alta de 5,82%.

PETROLEIRAS CAEM

As companhias brasileiras ligadas ao petróleo operam em queda, em dia de realização no Ibovespa. O recuo de 4,05% do petróleo no mercado internacional, com o barril a US$ 74, pressiona o setor.

CÓDIGONOMEULTVAR
RRRP33R Petroleum ONR$ 31,32-4,04%
PRIO3 PRIO ONR$ 37,75 -2,38%
PETR3 Petrobras ONR$ 34,93 -2,10%
PETR4 Petrobras PN R$ 31,22-1,98%
IBOVESPA SEGUE EM QUEDA

Ainda pressionado pelo petróleo, além de um movimento de realização pós-Copom, o Ibovespa opera em queda de 1,60%, aos 118.489 pontos.

O dólar à vista mantém-se em alta, a R$ 4,7764.

BB SEGURIDADE (BBSE3) É UMA DAS POUCAS AÇÕES QUE RESISTEM AO "FURACÃO" DO COPOM NA B3, MAS GOLDMAN SACHS VÊ POUCO ESPAÇO PARA ALTA

As ações da BB Seguridade (BBSE3) são uma das poucas — para não dizer a única — a sobreviver na B3 nesta quinta-feira (22), depois de um recado duro enviado pelo Banco Central no dia anterior. Na decisão de ontem, a autoridade sinalizou que não há espaço para corte de juros na reunião de agosto. 

Os papéis BBSE3 operam em alta de 0,23%, cotados a R$ 30,41 neste início de tarde e ora ou outra têm a companhia da Ambev (ABEV3) e da EDP (ENBR3) na tríade que se mantém em campo positivo no mercado brasileiro de ações hoje. 

O gráfico abaixo mostra o desempenho das ações da BB Seguridade no ano:

Fonte: TradingView
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É hora de embolsar BBSE3? 

Quem responde essa pergunta é o Goldman Sachs. Analistas do banco estiveram reunidos com membros da BB Seguridade e trouxeram uma avaliação fresquinha sobre a empresa. 

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IBOVESPA SUSTENTA 118 MIL PONTOS

Com a leve melhora das bolsas em Nova York, o Ibovespa sustenta os 118 mil pontos. O índice cai 1,74%, repercutindo o comunicado do Copom sem sinais de que a Selic deve começar a cair no segundo semestre, frustrando as expectativas do mercado.

Pesa sobre o Ibovespa também a desvalorização de mais de 3% do petróleo, com incertezas sobre a demanda da commodity e temor à desaceleração global.

O dólar à vista opera volátil, com leve alta de 0,01%, a R$ 4,7674.

LIGHT (LIGT3) AVANÇA 1%

Com as ações negociadas fora do Ibovespa, a Light (LIGT3) sobe 1,35%, a R$ 8,24, na B3.

Os papéis avançam após a Justiça do Rio acatar o pedido para suspender a assembleia de debenturistas. A empresa, que está em recuperação judicial, e os credores travam uma disputa para acordo sobre as dívidas.

Em meio ao processo, a Light fez mudanças no alto escalão da companhia.

Ontem (21), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) afirmou que entende não haver até o momento circunstâncias que possam levar a uma intervenção nas concessões do grupo Light, em manifestação ao Tribunal da Justiça do Rio.

ALEXANDRE DE MORAES SUSPENDE SESSÃO QUE PODE CASSAR OS DIREITOS POLÍTICOS DE BOLSONARO

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) interrompeu o julgamento que pode gerar a cassação dos direitos políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A chamada Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) pede a inelegibilidade de Bolsonaro e de Walter Braga Netto, então candidato a vice, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

O pedido de suspensão foi feito pelo presidente do TSE, o ministro Alexandre de Moraes.

O julgamento deve ser retomado na próxima terça-feira (27), às 19h, onde os ministros devem começar a apresentar os votos.

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BOLSAS EM NY

As bolsas em Nova York operam sem direção única, em meio às falas do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, no Senado americano.

Entre os destaques das declarações, Powell afirmou que "há clara necessidade de fortalecer a supervisão e regulação dos bancos", a exemplo do ocorrido com Silicon Valley Bank em março deste ano.

E, sobre a política de juros, o dirigente do Fed reafirmou que o Comitê Federal do Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) não vê cortes de juros em breve. "Se a economia evoluir evoluir como esperado, os juros terão que subir este ano, talvez duas vezes", disse Powell.

  • S&P 500: +0,08%;
  • Dow Jones: -0,13%;
  • Nasdaq: +0,51%.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em queda de 1,64%, aos 118.446 pontos, pressionado pelo comunicado do Copom, recuo das bolsas de Nova York e desvalorização do petróleo no mercado internacional.

Apenas as ações da BB Seguridade (BBSE3) sobem no Ibovespa, repercutindo relatório do Goldman Sachs.

Confiras as menores baixas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BBSE3BB Seguridade ONR$ 30,450,36%
ENBR3Energias do Brasil ONR$ 23,530,00%
ABEV3Ambev ONR$ 15,280,00%
EGIE3Engie ONR$ 45,23-0,18%
TAEE11Taesa unitsR$ 37,71-0,37%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,47-7,71%
BEEF3Minerva ONR$ 10,40-6,98%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 38,12-6,13%
VIIA3Via ONR$ 2,45-6,13%
EZTC3EZTEC ONR$ 18,16-5,81%
FECHAMENTO NA EUROPA

O Banco Central da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) elevou os juros em 50 pontos-base, a 5,0%, com a continuidade do avanço da inflação na região.

E, repercutindo a perspectiva de que o Federal Reserve deve voltar ao ciclo de altas nos juros americanos, o temor à desaceleração global impulsionou a perda de apetite ao risco na Europa.

As bolsas europeias encerraram em queda:

  • FTSE 100 (Londres): -0,90%;
  • CAC 40 (Paris)-0,79%;
  • DAX (Frankfurt):-0,31%;
  • Stoxx 600: -0,55%;
NUBANK PODE SALTAR MAIS DE 24%, SEGUNDO ITAÚ

O ano chegou à metade e muitos investidores já começam a olhar para o futuro. Para os ansiosos de plantão, o Itaú BBA acaba de lançar uma boa perspectiva sobre o Nubank (NU): as ações podem subir mais de 24% em relação às cotações atuais.

No entanto, nem as boas notícias vindas do Brasil conseguiram impulsionar as ações NU na bolsa de Nova York. O papel recuava 1,14% por volta das 12h20 desta quinta-feira (22), negociado a US$ 7,62.

Mas, se as perspectivas de um dos maiores bancos privados do Brasil se confirmarem, essa queda aumenta a oportunidade de entrada.

Afinal, o novo preço-alvo do Itaú para os papéis NU é de US$ 9,50 — a estimativa aumentou em relação à previsão passada, de US$ 8,50 —, o que representa uma alta de 24,67% em relação às cotações atuais.

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COMO ANDAM OS MERCADOS

Em reação ao comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), considerado hawkish, ou seja, "com um tom mais duro", o Ibovespa realiza os ganhos recentes e perdeu o nível dos 120 mil pontos.

O colegiado do Banco Central manteve a taxa básica de juros em 13,75% ao ano, pela sétima vez consecutiva, o que já era esperado pelo mercado. Contudo, as expectativas de sinalização do início do ciclo de cortes na Selic a partir de agosto perderam força com o comunicado da decisão.

E, a aprovação do arcabouço fiscal no Senado Federal, que já havia sido precificada em sessões anteriores, não é suficiente para sustentar o tom positivo do Ibovespa.

Isso porque a matéria deverá ser submetida novamente à votação no plenário da Câmara dos Deputados, por mudanças no mérito da proposta pelos senadores. A expectativa é que o texto seja votado na primeira semana de julho.

O cenário externo também impulsiona a queda do índice da bolsa brasileira, com as bolsas em Nova York em tom negativo. O petróleo também recua cerca de 3% no mercado internacional, pressionando as ações da Petrobras (PETR4).

Por esses fatores, o Ibovespa cai 1,61%, aos 118.483 pontos.

Confira os destaques:

PONTA POSITIVA

  • Apenas as ações da BB Seguridade (BBSE3) sobem no Ibovespa, com alta de 0,23%. Os papéis repercutem relatório do Goldman Sachs. O banco avalia que a gestão da empresa continua construtiva com expectativas para o seguro rural e pensões a médio e longo prazos.

PONTA NEGATIVA

  • Assaí (ASAI3) cai mais de 1% após o anúncio de que o Casino, atual controlador da empresa, deve vender a sua participação. Embora a notícia seja considerada positiva pelos analistas, o recuo também é pressionado pela continuidade dos juros altos por mais tempo, que pressiona o setor;
  • Vale (VALE3) e os pares de commodities metálicas seguem em realização em dia de feriado na China e, portanto, sem negociações do minério de ferro em Dalian;
  • Via (VIIA3) repercute, além da decisão do Copom, a saída do vice-diretor financeiro como marco para a mudança organizacional da empresa no último trimestre.

O dólar voltou a retomar alta e sobe R$ 4,7740.

Os juros futuros (DIs) operam com viés de alta, ampliando a curva, repercutindo o tom mais hawkish do Copom.

GIRO DO MERCADO

O Banco Central jogou um balde de água fria nas projeções que apontavam cortes na Selic a partir de agosto. Ontem (21), o Ibovespa (IBOV) chegou a atingir o seu maior patamar no ano, de 120.420 pontos, na expectativa de uma sinalização, mas hoje já amanheceu ‘de ressaca’, operando nos 118 mil pontos.

O plano de voo do Ibovespa foi mesmo interrompido? Matheus Spiess, analista da Empiricus Research explica a reação do mercado e se existe alguma oportunidade de ganhar dinheiro com o cenário.

A Direcional Engenharia (DIRR3) anunciou um pedido de oferta de ações que pode movimentar até R$ 430 milhões com lote adicional. A empresa já faz parte da carteira recomendada da Empiricus Research há um tempo, mas para quem está chegando agora, o analista Caio Araújo explica por que ter a construtora no portfólio.

Acompanhe:

IBOVESPA RENOVA MÍNIMAS

Após perder os 120 mil pontos, o Ibovespa segue renovando as mínimas em dia de realização, com investidores ajustando posições após o comunicado do Copom, que não trouxe sinalizações de cortes futuros na Selic.

Há pouco, o índice da bolsa brasileira operava em queda de 1,56%, na mínima do dia, aos 118.539 pontos.

PETRÓLEO CAI 3%

O petróleo opera em queda de 2,75%, com o barril a US$ 74,97, repercutindo temores sobre a demanda da commodity, à medida que os mercados precificam a retomada do ciclo de altas nos juros americanos.

ASSAÍ (ASAI3) ENTRA EM LEILÃO

Repercutindo a notícia de que o grupo Casino deve vender a participação do Assaí, as ações da varejista entraram em leilão há pouco no Ibovespa, por oscilação máxima permitida, com queda de 2,01%, a R$ 13,13.

Além da saída do Cassino, os papéis da varejista acompanham a realização do setor, sem a sinalização de cortes na Selic no comunicado do Copom.

Mais cedo, antes da abertura dos negócios, a B3 informou que o banco BTG Pactual iria realizar a operação de venda de 157.582.850 ações ordinárias do Assaí, a R$ 12,68 por ação, como intermediário.

A oferta de venda da fatia do Casino deve acontecer nesta sexta-feira (23), nos primeiros 15 minutos do pregão, com a movimentação de cerca de R$ 1,9 bilhão.

SÓ TRÊS AÇÕES SOBEM

Em dia de realização (quase) generalizada, apenas três ações sobem no Ibovespa. Os ativos são pressionados, em maior peso, pelo tom "hawkish" do comunicado do Copom na decisão de manter a Selic em 13,75% ao ano.

CÓDIGONOMEULTVAR
BBSE3BB Seguridade ONR$ 30,390,16%
WEGE3Weg ONR$ 36,500,14%
ABEV3Ambev ONR$ 15,300,13%
CASINO SE DESPEDE DO ASSAÍ (ASAI3) E VENDE AMANHÃ ÚLTIMO BLOCO DE AÇÕES NO ATACAREJO; VEJA O QUANTO O GRUPO FRANCÊS PODE EMBOLSAR

Está prestes a chegar oficialmente ao fim a trajetória do grupo varejista francês Casino Guichard-Perrachon no Assaí (ASAI3). O acionista comunicou nesta quinta-feira (22) que venderá toda sua participação remanescente na companhia no próximo pregão.

Atualmente, o Casino detém uma fatia de 11,7% das ações ordinárias da empresa. Os papéis serão negociados por meio de uma operação de block trade realizada pelo BTG Pactual amanhã.

De acordo com informações da B3, Cada ação será vendida por R$ 12,68. Com isso, a operação pode levantar mais de R$ 2 bilhões. Vale destacar que o maior comprador não ultrapassará 6% do capital.

A notícia provoca uma queda nos papéis da companhia. Por volta das 10h55, as ações ASAI3 operavam com um recuo de 2,01%, a R$ 13,13 — a cotação é cerca de 3,5% superior ao valor que supostamente será pedido pelo grupo.

Leia mais.

IBOVESPA CAI 1%

Após a abertura de Nova York, o Ibovespa aprofundou a queda e recua 1,33%, aos 118.816 pontos.

ABERTURA DE NOVA YORK

Ainda repercutindo as falas do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, as bolsas em Nova York abriram em tom negativo, estendendo as perdas da sessão anterior.

  • S&P 500: -0,23%;
  • Dow Jones: -0,28%;
  • Nasdaq: -0,11%
FUNDO IMOBILIÁRIO DE LOGÍSTICA RECEBE ALUGUEL ATRASADO E RESCISÃO ANTECIPADA DE CONTRATO PREJUDICA A RECEITA DE DOIS FIIs

Depois de crescer durante meses, a lista de fundos imobiliários caloteados pelos inquilinos acaba de perder um membro: o FII Genial Logística (GLOG11) recebeu uma parte dos aluguéis atrasados de um de seus ativos, o Galpão B.

Em comunicado enviado ao mercado na última quarta-feira (22), o fundo confirmou que recebeu neste mês os valores referentes ao uso do espaço em abril.

O fundo imobiliário destacou ainda que, apesar da locação do mês de maio, que venceu em 12 de junho, ainda não ter sido quitada, o inquilino comprometeu-se a pagar o aluguel até a próxima quinta-feira (29).

"Caso este pagamento não seja efetuado, os impactos serão calculados e informados oportunamente ao mercado em geral e aoS cotistas", cita o comunicado.

Leia mais.

VIA (VIIA3) LIDERA PERDAS

As ações da Via Varejo (VIIA3) figuram como a maior queda da abertura, com baixa de 4,21%, a R$ 2,50.

Os papéis da varejista repercutem a saída de Orivaldo Padilha do cargo de vice-presidente financeiro (CFO) da companhia. A mudança marca o fim de uma era da varejista, que segue fazendo reestruturação na companhia desde o início do ano em busca de "maior eficiência operacional".

Elcio Mitsuhiro Ito, que ocupava os cargos de diretor financeiro e de relações com investidores, deve substituir Padilha.

Além disso, as ações da Via (VIIA3) são penalizadas pelo tom mais duro adotado pelo comunicado do Copom, com a decisão de manter os juros em 13,75% ao ano, sem a sinalização de início do afrouxamento monetário.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em queda de 0,73%, aos 120.419 pontos.

Os investidores realizam os ganhos recentes da índice, repercutindo o comunicado do Copom, com a decisão de manter os juros em 13,75% ao ano. Embora, em linha com as expectativas, o mercado esperava uma sinalização de início de cortes na Selic a partir da próxima reunião, o que não foi apontado pelo colegiado do Banco Central.

GESTORA DE BRADESCO E BV ANUNCIA CEO E NOVA MARCA

Novidades na gestora de fundos de investimento formada a partir da sociedade entre Bradesco e Banco Votorantim (BV). O comando da asset ficará a cargo de Christian Egan, um experiente executivo da área de mercado de capitais e que esteve no Itaú até 2020.

A gestora independente agora também tem marca própria e vai se chamar Tivio Capital.

Na parceria que os bancos anunciaram no ano passado, o Bradesco vai adquirir 51% do capital da BV DTVM, que concentra a gestão de recursos e a atividade de private banking (atendimento a clientes super-ricos) do banco BV.

A ideia é oferecer aos clientes de alta renda os chamados “fundos alternativos”, como fundos imobiliários, de agricultura, crédito, crédito de carbono etc.

Leia mais.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM CINCO MINUTOS

Lá fora, os mercados da Ásia e do Pacífico fecharam predominantemente em queda depois que os investidores ficaram confusos com a fala do presidente do Federal Reserve dos EUA, Jerome Powell, que previu mais aumentos de juros, dizendo que o processo para levar a inflação aos 2% ainda tem um longo caminho a percorrer. Hoje, quase todos os participantes do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) esperam que seja apropriado aumentar as taxas de juros um pouco mais até o final do ano. Mais detalhes podem ser dados hoje em novo depoimento.

Os mercados europeus e os futuros americanos caem nesta manhã. Na agenda, além da nova fala de Powell ao Congresso, desta vez no Senado, contamos com a digestão da decisão de política monetária no Reino Unido, que precisa enfrentar uma inflação acima do esperado e acelerando — a alta pode ser de 25 ou de 50 pontos-base. Por aqui, os ativos locais precisarão enfrentar não só um dia ruim no âmbito internacional, com queda dos principais mercados estrangeiros e das commodities, como também temos que lidar com a conclusão do Comitê de Política Monetária (Copom) de ontem.

A ver…

00:46 — O conto de um funcionário público

No Brasil, o grande vetor do dia será a compreensão em sua completude do comunicado do Copom divulgado na noite de quarta-feira (21). Conforme o esperado, a autoridade monetária manteve a Selic em 13,75% ao ano. Até aí tudo bem. O problema foi o direcionamento para os próximos passos. Ainda que tenha retirado a frase que alertava para a retomada do aperto monetário, as palavras de Roberto Campos Neto soaram mais pesadas do que muitos esperavam (inclusive eu). Dito de outra maneira, o comunicado veio mais dovish (flexível) do que o último Copom, mas menos do que o mercado gostaria. Com isso, a leitura imediata, relativamente mais hawkish (contracionista) e conservadora, pode não ser bem recebida pelos ativos de risco hoje.

Antes, a maioria dos investidores acreditava que agosto poderia ser o início do ciclo de cortes; agora, setembro deverá ganhar força. Ao mesmo tempo, o documento melhorou as expectativas de inflação para 2023 e 2024, em linha com o que temos visto em diversos Boletins Focus, e ainda se mostrou evidentemente "data dependent" (dependente de dados). Como teremos o IPCA-15 de junho e julho e o IPCA fechado de junho até a próxima reunião do Copom, provavelmente conseguiremos argumentos mais fortes para cortar em 25 pontos-base em agosto, o que possibilitou a manutenção do meu cenário base para início do ciclo de cortes dos juros — a tese de um corte mais agressivo de 50 pontos parece ter saído da mesa (pelo menos por enquanto).

A verdade é que o BC manteve sua coerência conservadora e quer garantir a posse de alguma alavancagem antes da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) na semana que vem (dia 29), que ganhou ainda mais importância. A meta de inflação em 3% deve ser mantida, alterando apenas o horizonte de atuação e, talvez, as bandas de tolerância. Contanto que a inflação siga caindo, assim como as expectativas, o plano de voo para um ponto de inflexão no terceiro trimestre foi mantido. Nas palavras do meu colega Rodolfo, o que vimos foi um "joguinho de cena para ganhar tempo e não correr risco de tomar invertida. Se o sertanejo é, antes de tudo, um forte, o presidente do BC é, antes de tudo, um funcionário público com LTV privado."

01:59 — Ninguém entendeu o que ele falou

Nos EUA, os mercados receberam uma mensagem dura do testemunho do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no Congresso ontem, logo após uma pausa nos aumentos das taxas de juros na semana passada. O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) manteve a faixa-alvo da taxa dos fundos federais entre 5% e 5,25% ao ano, mas a projeção mediana das autoridades sinalizou outro meio ponto percentual de aumento das taxas até o final do ano. A mensagem de que a luta contra a inflação ainda não terminou ficou bem clara. Quase todos os participantes do comitê esperam que seja apropriado aumentar as taxas de juros um pouco mais até o final do ano.

Faz sentido. Afinal, as pressões inflacionárias continuam altas e o processo de reduzir a inflação para 2% ainda tem um longo caminho a percorrer. Assim, o Fed permanece no modo "dependente de dados", assim como o BC brasileiro, tomando decisões uma reunião por vez, conforme o cenário macro merece. Os mercados, e especialmente as ações de crescimento caras, adorariam um sinal claro e definitivo do Fed de que o fim do aperto nas políticas chegou.

Certamente, não tivemos isso ontem. Powell estará de volta ao Capitólio hoje de manhã para testemunhar perante o Comitê Bancário do Senado. Novas palavras confusas podem pesar sobre os ativos internacionais.

02:52 — O pesadelo britânico

O Reino Unido passa por um de seus momentos mais delicados dos tempos modernos. Ainda que tenhamos visto queda no núcleo da inflação de preços ao produtor, em linha com os índices da Zona do Euro, a inflação ao consumidor segue acelerando e vindo acima do esperado. Por isso, a decisão do Banco da Inglaterra hoje será importante. O banco central está praticamente certo de que aumentará sua taxa básica pela 13ª reunião consecutiva, provavelmente em 25 pontos-base, para 4,75%. O Reino Unido tem uma das maiores taxas de inflação entre os países desenvolvidos, e os investidores esperam pelo menos mais quatro aumentos de juros até o final do ano.

A situação não é confortável para a economia britânica. Os ingleses caíram seis posições no ranking de competitividade econômica global porque os líderes empresariais perderam a confiança no país, em parte devido à “incompetência do governo”. O ranking anual de Competitividade Mundial do International Institute for Management Development viu o Reino Unido cair da 23ª para a 29ª posição entre 64 países (não pergunte a posição do Brasil, não vem ao caso). No fundo, anos de subinvestimento estão atrasando o crescimento. A Grã-Bretanha pode se tornar uma das grandes tragédias econômicas da primeira metade do século.

03:34 — O alinhamento africano

Dois desenvolvimentos recentes envolvendo a maior nação da África subsaariana mostram como a Segunda Guerra Fria (entre EUA e China) está se configurando com uma diferença fundamental em relação à Primeira Guerra Fria, sendo que as implicações para as nações em desenvolvimento podem ser profundas. O presidente da República Democrática do Congo visitou Pequim recentemente para pressionar a China a aumentar os investimentos em seu país. Dias antes, a Casa Branca havia anunciado que os EUA estudam o financiamento de uma ligação ferroviária do Congo a um porto atlântico na vizinha Angola. Quanto mais dinheiro fluir, melhor.

Durante a Guerra Fria original, grandes áreas do mundo em desenvolvimento serviram como locais para guerras por procuração em nome dos EUA e da União Soviética. Mas a Segunda Guerra Fria é diferente. Parece difícil imaginar uma série de guerras por procuração entre os EUA e a China em nações em desenvolvimento que resolveram amplamente suas estruturas pós-coloniais. Em vez disso, esses dois blocos estão competindo no campo de batalha econômico. Isso pode ser uma ótima notícia para os fluxos de investimento para as nações em desenvolvimento, como o Congo está testemunhando agora. O Brasil, claro, estaria na lista de beneficiados.

04:21 — Modi na Casa Branca

Desde o fim da Guerra Fria, todos os presidentes dos Estados Unidos tentaram fortalecer as relações com a Índia. Afinal, laços de defesa mais estreitos com a maior democracia do mundo promoveriam os interesses dos EUA na Ásia, e uma abertura de laços econômicos com o país mais populoso do mundo criaria enormes oportunidades para empresas e consumidores americanos. Hoje, o presidente Joe Biden tentará aprofundar os laços com a Índia, quando o primeiro-ministro Modi chegar à Casa Branca para uma visita de estado, a primeira em nove anos.

A ansiedade compartilhada sobre a China deve ser um dos tópicos de discussão. Há aqui uma oportunidade para a Índia, o maior comprador de armas do mundo: comprar armas e tecnologias poderosas que os EUA normalmente reservam para seus aliados mais próximos. Os EUA, que já são o principal parceiro comercial da Índia e o maior investidor direto, estão felizes em substituir a Rússia como principal negociante de armas da Índia. Biden e Modi também devem discutir projetos para desenvolver tecnologia avançada centrada em semicondutores e inteligência artificial.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com desempenho marjoritariamente positivo nesta quinta-feira (22), com os investidores repercutindo mais uma manutenção da taxa Selic.

Ontem, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC) o decidiu manter a Selic nos atuais 13,75% ao ano pela sétima vez consecutiva. E o tom do comunicado divulgado junto à decisão deixa pouco espaço para um corte da Selic na próxima reunião, que acontece nos dias 1º e 2 de agosto.

Veja como operavam, por volta das 09h, os juros futuros

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,10%13,00%
DI1F25DI Jan/2511,19%12,49%
DI1F26DI Jan/2610,54%10,53%
DI1F29DI Jan/2910,84%10,79%
Fonte: B3
ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO E DO DÓLAR

O Ibovespa futuro abriu esta quinta-feira (22) em queda, com os investidores repercutindo a manutenção da taxa Selic e a aprovação do novo arcabouço fiscal no Senado. O índica caía 0,7%, aos 121.795 pontos, após a abertura.

Já o dólar iniciou as negociações em leve alta. A moeda norte-americana avançava 0,13%, cotada em R$ 4,7739.

FUTUROS DE NY OPERAM EM QUEDA

Faltando pouco mais de duas horas para a abertura dos negócios em Nova York, os índices futuros das bolsas de Wall Street recuam.

Os investidores norte-americanos repercutem a participação do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, na Câmara dos Representantes ontem. Mais tarde, Powell também falará em audiência no Senado.

Confira como operavam os futuros de NY por volta das 08h26:

  • S&P Futures: -0,35%
  • Dow Futures: -0,37%
  • Nasdaq Futures: -0,44%
BANCO DA INGLATERRA ELEVA JUROS

Confirmando as expectativas do mercado, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), elevou nesta quinta-feira (22) os juros do país em 50 pontos-base, para 5% ao ano.

Em comunicado, o BC inglês destacou que novos apertos monetários podem ser necessários "se houver sinais de inflação persistente".

Com isso, as bolsas da Europa aprofundaram as perdas que já eram observadas mais cedo. Veja como operavam, por volta das 08h, os principais índices acionários do continente:

  • Londres: 1,2%
  • Frankfurt: -0,8%
  • Paris: -1,4%
DIRECIONAL (DIRR3) ANUNCIA OFERTA DE AÇÕES E REAPRESENTA BALANÇO FINANCEIROS DOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS

Os analistas que acompanham os movimentos da Direcional (DIRR3) terão muito o que repercutir nesta quinta-feira (22). A construtora anunciou há pouco que seu conselho de administração aprovou uma oferta primária de ações com a emissão de até 20 milhões de novos papéis.

Segundo o comunicado enviado ao mercado, os recursos levantados com a oferta serão utilizados para promover o crescimento da companhia e "otimizar a estrutura de capital".

A operação será restrita a investidores profissionais e poderá ser acrescida em até 17,5% do total de ações, ou 3,5 milhões de papéis.

Considerando o lote adicional e o fechamento das ações DIRR3 ontem, no dia anterior ao anúncio, o follow-on pode movimentar cerca de R$ 432 milhões. A data de fixação do preço por ação está marcada para a próxima quinta-feira (29).

Leia mais.

CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da JHSF (JHSF3).

JHSF3: [Entrada] R$ 5.22; [Alvo parcial] R$ 5.49; [Alvo] R$ 5.91; [Stop] R$ 4.76

Recomendo a entrada na operação em R$ 5.22, um alvo parcial em R$ 5.49 e o alvo principal em R$ 5.91, objetivando ganhos de 13.2%.

O stop deve ser colocado em R$ 4.76, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

BOLSAS DA EUROPA OPERAM EM QUEDA

As bolsas da Europa operam em queda nesta quinta-feira (22) repercutindo as últimas falas de Jerome Powell, o presidente do Federal Reserve, e à espera de uma nova decisão de política monetária no Reino Unido.

A expectativa é que o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), promova uma nova elevação dos juros. Há pouco, os BCs da Suíça e da Noruega subiram suas taxas básicas em 25 pontos-base e 50 pontos-base, respectivamente.

Veja como operavam, por volta das 07h27, os principais índices de ações da Europa:

  • Londres: -0,89%
  • Frankfurt: -0,61%
  • Paris: -1,30%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta quarta-feira. Pelo menos aquelas que abriram.

Os investidores reagiram de maneira tão confusa quanto as falas do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell.

Na véspera, Powell atravessou o samba durante testemunho perante a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.

Com feriados na China, em Hong Kong e em Taiwan, somente as bolsas de valores de Tóquio e Seul operaram hoje.

A bolsa japonesa recuou 0,92% e a sul-coreana subiu 0,43%.

AGENDA DO DIA

A quinta-feira (22) pós-Copom terá agenda econômica esvaziada no Brasil, com os investidores repercutindo a decisão do Banco Central de manter novamente a taxa Selic em 13,75% ao ano.

Lá fora, o Reino Unido conhecerá hoje a nova taxa de juros do Banco da Inglaterra (BoE, em inglês). A decisão monetária deve ser divulgada às 08h e seguida por uma carta aberta do BC inglês sobre a inflação.

Nos Estados Unidos, os destaque do dia são as divulgações dos pedidos iniciais de auxilio-desemprego e vendas de moradias usadas em maio

Confira a agenda:

HorárioPaís / RegiãoEvento
Todo o diaChinaFeriado do Barco-Dragão
8hReino UnidoDecisão da taxa de juros do Banco da Inglaterra (BoE, em inglês)
9hReino UnidoCarta Aberta do BoE sobre inflação
9h30Estados UnidosPedidos iniciais de auxilio-desemprego
11hEstados UnidosVendas de moradias usadas em maio
Fonte: Investing.com
IBOVESPA ONTEM: BOLSA SOBE E DÓLAR CAI

O mercado financeiro brasileiro andou na contramão de outras praças na quarta-feira (21).

O Ibovespa fechou em alta de 0,67%, superando os 120 mil pontos e atingindo o nível mais alto desde abril de 2022.

Já o dólar recuou 0,59%, encerrando o dia na faixa dos R$ 4,76.

Confira o que movimentou os mercados ontem.

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