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FECHAMENTO DO DIA

Bolsa hoje: Ibovespa fecha em baixa de 1,7% com exterior e impasse da Reforma Tributária; dólar sobe a R$ 4,92

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6 de julho de 2023
7:20 - atualizado às 17:21

RESUMO DO DIA: A ata da mais recente reunião do Federal Reserve de ontem afetou o desempenho das bolsas internacionais hoje. Os investidores reagem negativamente ao comunicado de Jerome Powell, presidente do Fed, com uma possível elevação de juros no próximo encontro.

A cautela foi intensificada com dados de emprego e setor de serviços mais robustos do que o esperado para junho nos EUA, que abriram espaço para a prolongação do aperto monetário. Com isso, o alerta de recessão, já observado no pregão anterior, contaminou os mercados.

Por aqui, os investidores acompanharam as negociações para votação da Reforma Tributária.

Há ainda incerteza sobre a apreciação das propostas do arcabouço fiscal e do "voto de qualidade" no Carf antes do recesso parlamentar. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), porém, reiterou que todas as pautas econômicas devem ser submetidas ao plenário até amanhã (7).

O Ibovespa fechou o pregão em queda de 1,78%, aos 117.425 pontos.

O dólar à vista encerrou as negociações a R$ 4,9200, com alta de 1,64%.

Leia Também

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (06):

ALTAS E BAIXAS DO IBOVESPA

Em dia de cautela internacional, o Ibovespa fechou em baixa de 1,7%, no nível dos 117 mil pontos.

A ponta positiva do índice foi liderada por IRB (IRBR3), com investidores reagindo a nova composição do alto escalão da resseguradora.

Mauricio Quintella Malta Lessa foi indicado para presidência do conselho de administração da empresa, além da indicação de novos membros da diretoria para um mandato de 2 anos é bem recebida pelo mercado e demonstram um momento de transição e renovação dentro da empresa.

Eztec (EZTC3) foi beneficiada pela troca de posições no setor de construção. MRV (MRVE3) avançou após a divulgar a intenção de levantar até R$ 1 bilhão em uma oferta primária de ações.

Apenas cinco ações fecharam em alta no Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
IRBR3IRB Brasil ONR$ 48,735,02%
EZTC3EZTEC ONR$ 18,862,00%
CPFE3CPFL Energia ONR$ 35,581,69%
MRVE3MRV ONR$ 12,931,09%
ENBR3Energias do Brasil ONR$ 23,640,04%

Gol (GOLL4) foi a maior queda do dia. Além do avanço do dólar, a empresa foi pressionada por números divulgados na prévia operacional.

Entre os dados apresentados, a queda de 0,9 ponto percentual na taxa de ocupação geral — que inclui viagens domésticas e internacionais — na comparação anual. A taxa caiu de 76,7% em junho de 2022 para 75,5% no mesmo mês neste ano. 

A Azul (AZUL4) também foi puxada pelo resultado da Gol, já que a companhia é mais exposta ao mercado internacional.

As varejistas Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3) fecharam também entre as maiores quedas, pressionadas pelo avanço dos juros futuros (DIs).

Confira as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
GOLL4Gol PNR$ 11,90-9,78%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,15-7,62%
VIIA3Via ONR$ 2,07-6,76%
AZUL4Azul PNR$ 19,14-6,50%
LWSA3Locaweb ONR$ 8,42-6,34%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa encerrou a sessão em queda de 1,78%, aos 117.425 pontos.

O índice foi pressionado pela cautela no exterior após dados nos EUA. Por aqui, os investidores também operaram mais avessos ao risco de olho em Brasília.

No radar, os impasses na tramitação da Reforma Tributária, com a expectativa de início de votação da proposta em plenário depois do fechamento do mercado, e a incerteza de apreciação das matérias do arcabouço fiscal e do voto de qualidade no Carf antes do recesso parlamentar.

FECHAMENTO EM NOVA YORK

Com o temor a um aperto monetário mais rigoroso, as bolsas de Nova York fecharam a sessão em queda:

  • S&P 500: -0,79%;
  • Dow Jones: -1,07%;
  • Nasdaq: -0,82%.

O setor privado criou 497 mil de trabalho em junho, segundo o relatório da ADP. O indicador veio acima das expectativas de abertura de 250 mil vagas no período.

Além do relatório da ADP, os EUA divulgaram há pouco o relatório Jolts, considerado uma prévia do payroll — que será divulgado nesta sexta-feira (8). O Jolts apontou que a abertura de postos, em geral, caiu a 9,824 milhões, aquém do esperado pelo mercado — de queda a 9,9 milhões.

Os investidores também reagiram ao índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês), de serviços, que avançou a 53,9 em junho, acima das projeções de 51. O dado foi divulgado pelo Institute of Supply Management (ISM).

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar à vista fechou a R$ 4,9299, alta de 1,64%.

A moeda americana, considerada um ativo de proteção ao risco, se beneficiou da cautela internacional após dados de emprego e serviços nos EUA mais fortes que o esperado. Os indicadores elevaram a expectativa de novas elevações dos juros americanos pelo Federal Reserve.

O alerta de recessão global também impulsionaram a valorização do dólar ante o real.

Por fim, a moeda americana contou com impasses na Reforma Tributária e incertezas sobre a aprovação de pautas econômicas antes do recesso parlamentar.

KLABIN (KLBN11) PERDE PARA A SUZANO (SUZB3) NA PREFERÊNCIA DO ITAÚ BBA; SAIBA POR QUÊ

A Klabin (KLBN11) perdeu a preferência do Itaú BBA no setor de papel e celulose. O banco de investimentos rebaixou a recomendação da empresa, enquanto manteve a indicação de compra para as ações da Suzano (SUZB3). 

Agora, a Klabin tem recomendação neutra, mas o preço-alvo passou de R$ 23 para R$ 24, o que representa um potencial de valorização de 9% sobre o último fechamento.

O banco de investimentos tem uma expectativa de desempenho limitado para os papéis da KLBN11, após forte valorização no acumulado do ano. 

O preço-alvo da Klabin subiu de R$ 23 para R$ 24 — o que representa um potencial de valorização de 9% sobre o último fechamento.

Leia mais.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos do petróleo Brent para setembro encerraram as negociações em queda de 0,17%, a US$ 76,52 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os contratos para agosto do petróleo WTI fechou em alta 0,01%, a US$ 71,80 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

Os títulos fecharam em tom misto, com a cautela sobre o aperto monetário nos EUA mais rigoroso e duradouro após dados de emprego e serviços virem mais forte do que o esperado para junho.

Contudo, as perdas foram contidas pelo recuo de estoques semanais das reservas de petróleo maior que as projeções, sobretudo de gasolina e destilados, segundo o Departamento de Energia americano.

BOLSAS EM NY

Após o estresse na primeira parte da sessão, com dados mais fortes de emprego e setor de serviços, as bolsas americanas reduziram a queda, mas ainda operam em tom negativo.

Mais cedo, os índices registraram queda superior a 1% com os dados abrindo espaço para aperto monetário mais rigoroso e prolongado promovido pelo Fed.

Confira o desempenho de NY:

  • S&P 500: -0,73%;
  • Dow Jones: -0,99%;
  • Nasdaq: -0,76%.
CONSTRUTORAS SOBEM

Com a redução da cautela no Ibovespa, com os investidores monitorando as movimentações para a votação da Reforma Tributária na Câmara ainda hoje, as construtoras retomaram o fôlego há pouco.

Eztec (EZTC3) avança e figura como a segunda maior alta do Ibovespa. O papel é beneficiado por troca de posições.

MRV (MRVE3) recupera os ganhos, após o recuo com a notícia do follow-on no início do pregão. A incorporadora confirmou nesta quinta-feira a intenção de levantar até R$ 1 bilhão em uma oferta primária de ações.

CÓDIGONOMEULTVAR
MRVE3MRV ONR$ 13,243,52%
EZTC3EZTEC ONR$ 19,113,35%

As demais companhias do setor operam em queda, pressionadas pelo avanço dos juros futuros (DIs).

IBOVESPA REDUZ QUEDA

O Ibovespa, que chegou a cair mais de 2%, opera ainda em queda. O índice registra baixa de 1,45%, aos 117.814 pontos, com os investidores monitorando a reunião entre o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com foco na votação da Reforma Tributária ainda hoje.

DÓLAR PERDE FORÇA

O dólar perdeu força há pouco e opera em queda ante a moedas rivais, após o euro ganhar fôlego após o dirigente do BCE afirmar que não "vê risco de excesso" no aperto monetário adotada na Zona do Euro.

O DXY, indicador do desempenho do dólar ante moedas globais como o euro e a libra, registra baixa de 0,17%.

Contudo, a moeda americana ainda se mantém em valorização ante o real, mas com desaceleração da alta. O dólar opera a R$ 4,9162, ganhos de 1,41%, no mercado à vista. Por aqui, o fôlego é sustentado pelo impasse da tramitação da Reforma Tributária e incerteza de votação da proposta, em dois turnos, ainda hoje.

JUROS VÃO PERMANECER ELEVADOS, DIZ DIRIGENTE DO BCE

O dirigente do Banco Central Europeu (BCE), Joaquim Nagel, afirmou há pouco que o aperto monetário na Zona da Euro ainda "não atingiu o fim" e que os juros devem continuar elevados por tempo prolongado.

Ainda de acordo com ele, atualmente "não há perigo de aperto excessivo" da política monetária.

GOL (GOLL4) LIDERA AS PERDAS DO IBOVESPA — O QUE ESTÁ POR TRÁS DA QUEDA?

Em dias “normais” no Ibovespa, o avanço do dólar é um problema para as ações das companhias aéreas como Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4). Afinal, elas possuem a maior parte das despesas atreladas à moeda americana.

Mas nesta quinta-feira (6) os papéis da Gol (GOLL4) lideram as perdas desde a abertura dos negócios no Ibovespa por outra razão além da alta da moeda norte-americana. A companhia divulgou a prévia operacional de junho e alguns números não agradaram o mercado. 

Por volta das 15h (horário de Brasília), as ações da Gol registravam queda de 7,58%, a R$ 12,19. Acompanhe a cobertura de mercados em tempo real.

Entre os dados apresentados, a queda de 0,9 ponto percentual na taxa de ocupação geral — que inclui viagens domésticas e internacionais — na comparação anual. A taxa caiu de 76,7% em junho de 2022 para 75,5% no mesmo mês neste ano. 

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EM ALTA

Os Treasuries segue operando em alta e o dólar mantém-se estendendo os ganhos durante a sessão. E, na esteira, os juros futuros (DIs) segue renovando as máximas.

Por aqui, os investidores também precificam o impasse na tramitação da Reforma Tributária, ainda que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), já tenha reafirmado hoje que a matéria será submetida à votação no plenário a partir das 18h (horário de Brasília) — horário previsto para o início da sessão.

As votações no arcabouço fiscal e do "voto de qualidade" do Carf devem acontecer amanhã (7), em sessão extraordinária.

Acompanhe o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2412,87%12,82%
DI1F25DI Jan/2510,88%10,78%
DI1F26DI Jan/2610,30%10,19%
DI1F27DI Jan/2710,37%10,23%
DI1F28DI Jan/2810,56%10,42%
DI1F29DI Jan/2910,71%10,59%
FUNDO IMOBILIÁRIO PVBI11 VOLTA A TENTAR COMPRAR EDIFÍCIO THE ONE, MAS PROPOSTA É NOVAMENTE RECUSADA; VEJA POR QUÊ

Mostrando que não desiste facilmente de seus objetivos, o fundo imobiliário VBI Prime Properties (PVBI11) voltou a fazer uma tentativa para comprar quatro andares do edifício The One, que está localizado em São Paulo e pertence ao FII homônimo ONEF11.

Mas a proposta foi novamente recusada pelo ONEF11. A gestora do fundo entendeu que as condições oferecidas não eram "do melhor interesse dos cotistas".  Atualmente, o FII detém cerca de 6 mil m² do prédio, cuja Área Bruta Locável (ABL) total é de 13,6 mil m².

Entre os argumentos para a recusa, o FII lista, em comunicado enviado ao mercado, que o valor por metro quadrado oferecido de R$ 32 mil é apenas 1,59% superior à última proposta, recebida em 05 de maio.

Considerando a dedução de despesas envolvidas na transação, a forma de pagamento e as condições do mercado, a gestão calcula que a precificaçãoo "resulta em uma diferença aproximadamente 10% abaixo do valor patrimonial do imóvel".

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MAGAZINE LUIZA (MGLU3) E VIA (VIIA3) CAEM MAIS DE 6%

As ações das companhias Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3) operam entre as maiores queda do Ibovespa, em dia de cautela global.

Os papéis das empresas são pressionados pelo avanço dos juros futuros (DIs) que, em linhas gerais, reduzem o consumo.

Além de Magalu e Via, o setor de varejo recua em bloco no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
GOLL4Gol PNR$ 12,26-7,05%
VIIA3Via ONR$ 2,08-6,31%
CRFB3 Carrefour Brasil ONR$ 11,19-3,12%
ALPA4Alpargatas PN R$ 9,11 -3,29%
PETZ3Petz ON R$ 6,78 -2,87%
LREN3 Lojas Renner ON R$ 19,97-2,35%
ARZZ3 Arezzo ONR$ 84,51 -0,58%

IBOVESPA: POR QUE VOCÊ DEVERIA ESTAR COMPRANDO ESTAS 10 AÇÕES MESMO COM A QUEDA DE HOJE

No primeiro vídeo para o novo quadro do Seu Dinheiro, SD Select, a diretora de conteúdos da Empiricus (empresa do mesmo grupo empresarial do Seu Dinheiro), Marina Gazzoni, te mostra como acessar gratuitamente dois relatórios cruciais para qualquer investidor. Neles, você descobre como ter chances de aproveitar a boa fase do Ibovespa.

Além disso, você acessa o nome do fundo imobiliário que pode colocar um retorno de até 10% no seu bolso em alguns meses.  Veja o vídeo abaixo e descubra tudo isso em menos de 3 minutos:

O NÚMERO QUE FAZ O DÓLAR TOCAR OS R$ 4,95, DERRUBA AS BOLSAS MUNDO AFORA E NÃO POUPA NEM O PETRÓLEO

O caos está em toda parte: as bolsas na Ásia, na Europa e nos EUA derretem e levam o petróleo com elas, enquanto, por aqui, o dólar avança e toca a máxima intradiária de R$ 4,95. O responsável por tudo isso? Um dado do mercado de trabalho norte-americano. 

Os empregos no setor privado dos EUA aumentaram a 497 mil em junho, de acordo com dados levantados pela ADP, no maior ganho mensal desde julho de 2022. A abertura de vagas do mês passado também é mais do que o dobro das estimativas de 220.000 dos analistas e muito acima dos 267.000 vistos em maio.

A grande questão envolvendo esses dados mais fortes do que o esperado é que eles foram divulgados um dia antes do chamado payroll — o principal relatório de emprego dos EUA. Até então, os analistas projetam uma abertura de 240 mil postos de trabalho em junho para o payroll, o que seria uma desaceleração em relação aos 339 mil de maio. 

No entanto, ainda que os números da ADP sejam mais voláteis, os investidores passaram a cogitar um dado mais quente de emprego no relatório de amanhã (7) — o que levaria a uma retomada da campanha de aperto monetário do Federal Reserve (Fed). 

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IBOVESPA ARREFECE QUEDA

Ainda em território negativo, o Ibovespa reduziu a queda há pouco, após renovar a máxima do dia com recuo de 2,05%.

O índice da bolsa brasileira opera em baixa de 1,75%, aos 117.460 pontos.

ENERGIA SOBE EM DIA DE PESSIMISMO GERAL

Considerado ativos mais defensivos, as companhias de energia elétricas destoam da queda quase generalizada no Ibovespa e operam em leve alta.

CPFL Energia (CPFE3) e Energias Brasil (ENBR3) estão entre as três ações que sobem, atrás apenas de IRB (IRBR3). Taesa (TAEE11), por sua vez, mira o tom positivo, sendo a menor queda do dia, com recuo de 0,19%, a R$ 37,05.

Confira as únicas ações na ponta positiva:

CÓDIGONOMEULTVAR
IRBR3IRB Brasil ONR$ 47,311,96%
CPFE3CPFL Energia ONR$ 35,070,23%
ENBR3Energias do Brasil ONR$ 23,640,04%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em queda de 2,05%, aos 117.095 pontos, com o exterior.

Confira as altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
IRBR3IRB Brasil ONR$ 47,352,05%
CPFE3CPFL Energia ONR$ 35,080,26%
ENBR3Energias do Brasil ONR$ 23,640,04%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
GOLL4Gol PNR$ 12,28-6,90%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,18-6,74%
CVCB3CVC ONR$ 3,22-6,12%
VIIA3Via ONR$ 2,09-5,86%
AZUL4Azul PNR$ 19,31-5,67%
DÓLAR SOBE

Considerado um ativo de proteção em meio ao risco, o dólar vem se beneficiando da cautela externa após dados mais forte do que o esperado nos EUA, que abriram espaço para a prolongação do aperto monetário promovido pelo Federal Reserve.

Com isso, o dólar há pouco renovou a máxima, a R$ 4,9301, alta de 1,65%.

LOG (LOGG3) VENDE GALPÕES PARA FUNDO IMOBILIÁRIO DO INTER POR R$ 103 MILHÕES; AÇÕES DA COMPANHIA E COTAS DO FII CAEM FORTE NA B3

Mostrando que a reciclagem de ativos segue sendo sua principal estratégia para levantar capital, a Log Commercial Properties (LOGG3) realizou uma nova venda para um fundo imobiliário.

Desta vez, o negócio foi acertado "dentro de casa": o comprador é o FII LOGCP Inter (LGCP11), que faz parte do mesmo grupo econômico e foi criado para investir nos galpões da companhia.

O fundo pagará R$ 103,58 milhões pelos ativos LOG Contagem I, LOG Viana I, LOG GoiâniaI e LOG Gaiolli. Juntos, os empreendimentos totalizam 30,3 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL), gerando uma margem bruta de 50% para a transação.

Os investidores, porém, parecem não ter reagido bem à notícia, pois tanto o FII quanto a companhia recuam na B3 nesta quinta-feira (6). Por volta das 12h40, os papéis LOGG3 operam em queda de 2,21%, enquanto as cotas LGCP11 baixavam 3,9%.

Leia mais.

FECHAMENTO NA EUROPA

Em dia de agenda esvaziada na Europa, as bolsas locais fecharam o pregão em forte queda com o aumento da cautela dos investidores após dados dos EUA — o que intensificou o medo de uma recessão global, em meio a abertura de espaço para mais aperto monetário na maior economia do mundo.

Confira o fechamento na Europa:

  • FTSE 100 (Londres): -2,15%;
  • CAC 40 (Paris): -3,13%;
  • DAX (Frankfurt): -2,60%.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa voltou a tom negativo com a cautela do exterior. Lá fora, o temor de uma recessão ganhou força após dados de emprego e do setor de serviços mais fortes do que o esperado nos EUA.

O índice da bolsa brasileira, que abriu aos 119 mil pontos, tenta agora sustentar os 117 mil pontos.

Há pouco, o Ibovespa caía a 1,93%, aos 117.314 pontos.

Por aqui, as incertezas quanto a aprovação da Reforma Tributária e a expectativa de votação do arcabouço fiscal intensificam a cautela com os ativos.

Apenas duas ações sobem no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
IRBR3IRB Brasil ONR$ 47,251,83%
CPFE3CPFL Energia ONR$ 35,200,60%

Já a ponta negativa, com quase todos os ativos do índice, é liderado pelo setor de serviços. Magazine Luiza (MGLU3) é a maior queda, com recuo de 7,33%.

Os papéis da varejista, por sua vez, são pressionados pelo avanço dos juros futuros (DIs) em toda a curva, acompanhando a alta do dólar e o rendimento dos Treasuries.

O dólar à vista opera a R$ 4,9178, com alta de 1,39%.

INTER TEM A MELHOR CARTEIRA RECOMENDADA DE JUNHO, MAS MODALMAIS E ITAÚ VENCEM NO SEMESTRE

O banco Inter teve a melhor carteira recomendada de ações de junho, com valorização de 9,85%, acima dos 9,00% do Ibovespa no mês. Mas, no semestre, as campeãs foram as carteiras da modalmais e do Itaú, praticamente empatadas com desempenhos acima de 16%, mais que o dobro dos 7,61% do Ibovespa no período.

As informações são do ranking mensal de carteiras recomendadas de ações divulgado pela Grana Capital, empresa que oferece um aplicativo de gestão do imposto de renda para investidores em bolsa.

O ranking considera as carteiras publicamente recomendadas de nove das maiores corretoras de valores de varejo do país em número de transações de pessoas físicas, de acordo com o Tesouro Nacional e a B3.

Atualmente, ele é composto pelas seguintes instituições: Banco do Brasil, Itaú, Santander, modalmais, BTG Pactual, XP Investimentos, NuInvest, Inter e Ágora (Bradesco). Embora esteja entre as dez maiores corretoras de varejo, a Clear Investimentos ficou de fora porque não informou se fez recomendações públicas no primeiro semestre de 2023.

Leia mais.

BOLSAS DA EUROPA

Acompanhando o aumento da cautela, de olho em dados mais robustos nos EUA, com o risco de um recessão global, as bolsas da Europa operam em forte queda.

  • FTSE 100 (Londres): 2,28%;
  • CAC 40 (Paris): 3,17%;
  • DAX (Frankfurt): 2,62%;
  • Euro Stoxx 50: 2,97%.
GIRO DO MERCADO

Uma ação concorrente da Oi (OIBR4) entrou para o Top 5 da carteira de dividendos da Empiricus em julho: Entenda no Giro do Mercado de hoje (6) o que chamou a atenção dos analistas e como ela pode beneficiar os investidores com o analista Ruy Hungria.

O aperto monetário continua: a ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) sinalizou que o Federal Reserve deve elevar os juros dos EUA em julho, e os mercados já reagiram mal à notícia.

As chances de recessão aumentam com este cenário? Empresas exportadoras, como Petrobras (PETR4), Vale (VALE3), Suzano (SUZB3), Klabin (KLBN4) podem ser impactadas de alguma forma? João Piccioni, analista-chefe da Empiricus Research, explica no Giro do Mercado.

Acompanhe:

A sessão é de fortes perdas nas bolsas de Nova York e na Europa, e o Ibovespa acompanha o aumento da cautela no exterior.

O Ibovespa cai 1,78%, aos 117.425 pontos. Mas, há pouco, o índice registrou a mínima do dia, com queda de 1,92%.

Em geral, a aversão ao risco foi acentuada por relatórios de empregos nos EUA, na véspera do payroll. O relatório da ADP, que mede a criação de empregos no setor privado, apontou a abertura de quase meio milhão de postos de trabalho em junho.

O setor de serviços também apontou expansão mais acelerado do que a esperada. O PMI de serviços subiu a 53,9 em junho, ante a 51 esperado.

DIS AMPLIAM

Os dados mais fortes nos EUA também repercutem nos rendimentos dos Treasuries, que operam na máxima do dia hoje. E, acompanhando a cautela do exterior, somado a alta do dólar, os juros futuros (DIs) ampliam os ganhos em toda a curva:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2412,86%12,82%
DI1F25DI Jan/2510,91%10,78%
DI1F26DI Jan/2610,34%10,19%
DI1F27DI Jan/2710,38%10,23%
DI1F28DI Jan/2810,57%10,42%
DI1F29DI Jan/2910,73%10,59%
DÓLAR SOBE 1%

Após dados nos EUA, que abriram espaço para mais aperto monetário promovido pelo Fed, a cautela internacional de olho em recessão contaminou as bolsas internacionais.

Os índices americanos caem 1%, enquanto as bolsas europeias operam próximas ao recuo de 2%.

Na outra ponta, por sua vez, o dólar à vista se beneficia. A moeda americana renovou a máxima há pouco a R$ 4,9001, alta de 1,03%.

PETRÓLEO CAI

Após encerrar o dia anterior em alta de quase 2%, o petróleo absorve nesta quinta-feira (6) a maior aversão ao risco dos mercados.

Repercutindo dados mais fortes do esperado nos EUA, que abrem espaço para a prolongação do aperto monetário promovido pelo Fed, a commodity opera em queda acima de 1%.

Há pouco, o petróleo tipo Brent recuava 1,89%, a US$ 75,19 o barril. O estresse repercute sobre as companhias brasileiras ligadas a commodity, em maior peso a Petrobras (PETR4).

A estatal opera entre as maiores quedas do Ibovespa, com recuo próximo a 2%.

JUROS NOS EUA

Após dados mais fortes do que o esperado de abertura de postos de trabalho e do setor de serviços nos EUA, o mercado aumentou as apostas de alta nos juros americanos na próxima reunião do Federal Reserve (Fed), em julho.

Segundo o monitoramento do CME, a chance do Fed de subir os juros em alcançou 94,5% após os dados. Cerca de 40% do mercado vê chance de elevação em 50 pontos-ase no acumulado até novembro.

NY CAI MAIS DE 1%

As bolsas americanas aprofundaram a cautela há pouco e todos os índices recuam mais de 1%. Os investidores reagem aos dados de emprego e serviços mais fortes do que o esperado.

  • S&P 500: -1,17%;
  • Dow Jones: -1,15%;
  • Nasdaq: -1,38%.
JOLTS NOS EUA

Após o relatório da ADP de empregos no setor privado apontar a criação de empregos maior do que o esperado, os EUA divulgaram há pouco o relatório Jolts, considerado uma prévia do payroll.

O Jolts apontou que a abertura de postos, em geral, caiu a 9,824 milhões, aquém do esperado pelo mercado — de queda a 9,9 milhões.

PMI DOS EUA

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês), de serviços avançou a 53,9 em junho, acima das projeções de 51. O dado foi divulgado há pouco pelo Institute of Supply Management (ISM).

IBOVESPA PERDE OS 119 MIL PONTOS

Com a piora do desempenho dos índices em Nova York, o Ibovespa acelerou as perdas e cai 1,20%, aos 118.110 pontos.

MRV TENTA LEVANTAR ATÉ R$ 1 BILHÃO EM OFERTA PRIMÁRIA

A MRV Engenharia (MRVE3) não quer perder as oportunidades proporcionadas pelo relançamento do “Minha Casa Minha Vida” (MCMV) pelo governo federal. Nem o impulso.

A incorporadora confirmou nesta quinta-feira a intenção de levantar até R$ 1 bilhão em uma oferta primária de ações.

O objetivo declarado pela MRV no lançamento da oferta é usar os recursos para melhorar sua estrutura de capital, “exclusivamente na atividade de incorporação no Brasil”.

O fato é que o relançamento do MCMV e a melhora do cenário macroeconômico foram decisivos para que MRVE3 acumulasse alta de mais de 70% na B3 desde o início do ano.

Leia mais.

COMPANHIAS AÉREAS RECUAM

As ações da Gol (GOLL4) lideram as perdas da primeira hora do pregão, com investidores repercutindo a prévia operacional da companhia divulgada antes da abertura dos negócios.

Os papéis caem 3,94%, a R$ 12,67, pressionados pela queda na taxa de ocupação total de 0,9 ponto percentual. A tendência é que o indicador siga em recuo nos próximos trimestres.

A Azul (AZUL4) acompanha as perdas da Gol, já que a companhia é mais exporta ao exterior.

CÓDIGONOMEULTVAR
GOLL4Gol PNR$ 12,66-4,02%
AZUL4Azul PNR$ 19,77-3,42%
ABERTURA DE NOVA YORK

Após os dados de empregos no setor privado mais fortes do que o esperado, as bolsas de Nova York operam em tom negativo, nas mínimas.

  • S&P 500: -1,03%;
  • Dow Jones: -0,95%;
  • Nasdaq: -1,22%.
IBOVESPA CAI

O Ibovespa vem renovando mínimas na primeira hora da sessão, acompanhando o mau humor dos mercados internacionais.

O índice da bolsa brasileira cai 0,93%, aos 118.434 pontos.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Com a cautela do exterior, o Ibovespa vem renovando mínimas e realizando os ganhos da sessão anterior, perdendo a casa dos 119 mil pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
SMTO3São MartinhoR$ 34,131,04%
SLCE3SLC AgrícolaR$ 40,560,30%
USIM5Usiminas PNAR$ 7,400,27%
UGPA3Ultrapar ONR$ 18,890,21%
BEEF3Minerva ONR$ 10,520,19%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 8,75-2,67%
AZUL4Azul PNR$ 19,93-2,64%
YDUQ3Yduqs ONR$ 20,09-2,57%
KLBN11Klabin unitsR$ 21,45-2,32%
VIIA3Via ONR$ 2,17-2,25%

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em queda de 0,81%, aos 119.548 pontos, acompanhando o exterior.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em tom negativo no pré-mercado em Nova York, em linha com os índices futuros.

  • Vale (VALE): -0,91%, a US$ 13,27;
  • Petrobras (PBR): -0,50%, a US$ 13,84.
FUNDOS SOFREM PARA ATRAIR INVESTIDOR

A promessa de que a bolsa viverá dias melhores e o rali recente da B3 ainda não sensibilizaram os investidores em geral. Um reflexo claro disso se dá na captação recente dos fundos de investimento.

Nenhum fundo de ações lançado neste ano voltado a investidores no varejo conseguiu alcançar mais de R$ 10 milhões em patrimônio, de acordo com um levantamento da Empiricus Research.

A situação não é muito melhor nos multimercados, que como diz o nome podem investir em diversas classes de ativos. Apenas três fundos novos conseguiram superar a barreira dos R$ 10 milhões em patrimônio em 2023.

O destaque entre os multimercados no ano foi o Genoa Vestas, mas ele não chega a ser um fundo novo “puro”, já que se trata da versão mais “apimentada” do Genoa Radar, o principal produto da casa.

Leia mais.

FUTUROS DE NY CAEM

Os índices futuros aceleraram a queda no pré-mercado após os dados de emprego no setor privados virem mais fortes que o esperado.

  • S&P 500 futuro: -0,77%;
  • Dow Jones futuro: -0,74%;
  • Nasdaq futuro: -0,91%.
MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

A REFORMA TRIBUTÁRIA À MODA BRASILEIRA: O SURPREENDENTE ACORDO NO CONGRESSO

Lá fora, os mercados asiáticos fecharam em baixa nesta quinta-feira (6), seguindo as movimentações amplamente negativas dos mercados globais durante o pregão de ontem (5), com os investidores reagindo às últimas atas da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed), que mostraram que a maioria das autoridades apoiaria novos aumentos nas taxas de juros, apesar da pausa em junho.

Para piorar, dados decepcionantes do setor de serviços da China e da Europa também pesaram sobre o sentimento do investidor — os dados chineses revelaram uma desaceleração na atividade de serviços, trazendo de volta as preocupações de que a recuperação pós-pandemia na segunda maior economia do mundo possa estar estagnada.

Os mercados europeus e os futuros americanos caem nesta manhã. O documento da autoridade monetária dos EUA também mostrou que os membros discordaram sobre os aumentos das taxas.

Após a reunião de junho, quase todos os participantes esperam que pelo menos um aumento fosse apropriado este ano (alguns esperam dois aumentos). Na Zona do Euro, as vendas no varejo continuam caindo mais do que o esperado, conforme o dado de maio nos mostrou nesta manhã.

A ver…

00:55 — Espaço para alguma definição

No Brasil, as vibrações internacionais até podem ter efeito sobre os ativos locais, mas o que realmente importa é a possibilidade de uma definição no Congresso.

Ao que tudo indica, as diferentes vozes chegaram em um comum acordo na noite de ontem após longa negociação.

Com isso, espera-se que a reforma seja votada entre hoje e amanhã, sem mais atrasos, deixando a questão do Carf e do arcabouço possivelmente para a semana que vem (ou amanhã se a reforma tributária for votada hoje).

Ainda não temos uma versão final, uma vez que mudanças marginais ainda podem acontecer (meu medo é esse negócio virar um monstrengo pior do que já temos hoje, o que é possível, apesar de muito difícil).

Até os descontentamentos dos governadores, liderados por Tarcísio de Freitas, parecem endereçados.

Sim, nos últimos dias, a perspectiva para o mercado se tornou menos favorável, pois a maioria das notícias positivas já foi precificada pelos ativos. O segundo semestre promete.

01:43 — Os americanos estão à espera de mais altas dos juros

Nos EUA, o próximo lote de dados econômicos potencialmente importantes virá antes do fim de semana, começando com as vagas de emprego e a pesquisa de rotatividade de mão de obra, ou JOLTS (sigla em inglês), ambas na esteira para a divulgação hoje.

Isso será seguido pelo relatório de emprego de junho na manhã de sexta-feira. Os dados serão de interesse tanto para investidores quanto para funcionários do Federal Reserve.

Todos nós demos uma olhada no pensamento recente dos formuladores de políticas, com o lançamento das atas da reunião de junho do Fed.

No encontro, as autoridades do Fed decidiram manter a taxa básica de juros estável entre 5% e 5,25% em junho, em um esforço para determinar com mais clareza o efeito cumulativo da política monetária restritiva.

Mas, embora a votação tenha sido unânime, as atas revelam que os membros do comitê não estavam em total união.

A maioria dos participantes observou que deixar a meta inalterada nesta reunião lhes daria mais tempo para avaliar o progresso da economia em direção às metas do Comitê de máximo emprego e estabilidade de preços. Teremos mais altas de juros pela frente.

02:40 — Para onde vai a dívida americana?

Ainda em solo americano, de acordo com um relatório divulgado recentemente pelo Escritório de Orçamento do Congresso (CBO) dos EUA, estima-se que a dívida federal alcance 181% de dívida sobre o PIB até o final de 2053.

O CBO relaciona o aumento da dívida federal a déficits persistentemente altos. A agência projeta que o déficit aumentará anualmente nas próximas três décadas, chegando a 10% de déficit sobre o PIB em 2053. Isso é brutal.

Nos últimos 100 anos, os déficits atingiram níveis tão elevados apenas durante a Segunda Guerra Mundial e a pandemia da Covid-19.

Com certeza, podemos atribuir o crescimento dos déficits às despesas em alta, especialmente nos programas de saúde, Seguridade Social e juros da dívida, que superam o aumento das receitas. Nos próximos anos, os EUA não têm escolha a não ser realizar o firme ajuste fiscal.

03:20 — Um concorrente para o Twitter

O Instagram da Meta (dona do Facebook), empresa de Mark Zuckerberg, revelou oficialmente o Threads, um aplicativo desenvolvido como rival direto do Twitter, lançando a ameaça mais séria até agora ao site de mídia social de Elon Musk.

No Threads, as pessoas podem postar texto e links e responder ou repassar mensagens de outras pessoas.

O aplicativo também permitirá que os usuários transfiram suas listas de seguidores existentes e nomes de contas do Instagram, bem como o aplicativo de compartilhamento de fotos e vídeos da Meta. Parece ser um concorrente digno.

O momento parece propício para Meta; afinal, desde que Musk adquiriu o Twitter em outubro, a empresa cortou milhares de funcionários, afrouxou suas políticas de moderação de conteúdo e colocou usuários e anunciantes em uma série de desafios técnicos.

Uma substituição, entretanto, não é trivial. Já temos hoje rivais do Twitter, como o Mastodon e o Bluesky, que falham em entregar um produto da mesma qualidade.

O Threads, por sua vez, está mais bem posicionado para atrair anunciantes deslocados do Twitter e lucrar com uma futura recuperação no mercado de publicidade.

04:14 — Uma nova visita ao gigante asiático

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, chegará na China hoje, tornando-se o segundo membro do gabinete de Joe Biden a ir para a capital chinesa nas últimas semanas, enquanto as duas maiores economias do mundo procuram consertar os laços após uma onda de tensões bilaterais.

A viagem de Yellen acontecerá apenas três semanas depois que o secretário de Estado, Antony Blinken, visitou a China, destacando os esforços para restabelecer as linhas de comunicação com seus colegas em Pequim — ambos os países têm muito a ganhar com a cooperação contínua.

Yellen se reunirá com altos funcionários do governo chinês para discutir a importância de administrar com responsabilidade o relacionamento entre EUA e China, comunicar-se diretamente sobre áreas de preocupação e trabalhar em conjunto para enfrentar os desafios globais, disse o Departamento do Tesouro.

Os encontros ocorrem em um momento em que crescem as preocupações de que a economia mundial está se fragmentando após décadas de globalização.

VEJA 6 PONTOS DA REFORMA TRIBUTÁRIA QUE IRÃO MUDAR SUA VIDA

A proposta de uma reforma tributária brasileira já está em debate há anos. Porém, o tema ganhou força e tem grandes chances de ser aprovada ainda neste ano. 

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019 tem como objetivo principal a simplificação na cobrança de impostos e a correção de desequilíbrios fiscais. A relatoria do projeto é do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

O nome pomposo pode parecer distante do seu dia a dia, mas não está. Hoje, a cobrança de impostos é confusa e, muitas vezes, as empresas usam essas brechas para conseguir isenções maiores ou mesmo encontram dificuldades de pagar os tributos devido à classificação diversa dos produtos. 

Outro ponto que a PEC 45 busca resolver é o chamado efeito cascata: quando um imposto, tributo ou taxa incide em mais de uma etapa do processo produtivo, formando uma “bola de neve” de cobranças. No fim das contas, quem paga mais é o consumidor final.

Leia mais.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com viés de alta em toda a curva, acompanhando o avanço do dólar à vista ante moedas globais e ampliação dos rendimentos dos Treasuries após dados de emprego no setor privado dos EUA.

Por aqui, os investidores precificam a discussão da Reforma Tributária, que deve ser votada nesta quinta-feira (6) em plenário da Câmara dos Deputados.

Confira a abertura dos DIs:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2412,83%12,82%
DI1F25DI Jan/2510,83%10,78%
DI1F26DI Jan/2610,25%10,19%
DI1F27DI Jan/2710,30%10,23%
DI1F28DI Jan/2810,51%10,42%
EUA: EMPREGOS NO SETOR PRIVADO

O setor privado criou 497 mil de trabalho em junho, segundo o relatório Jolts, da ADP, divulgado há pouco.

O indicador, considerado um prévia do payroll (que deve ser divulgado amanhã, 7), veio acima das expectativas de abertura de 250 mil vagas no período.

A criação de empregos do setor privado em maio foi revisada, de 278 mil a 267 mil.

PRÉ-MERCADO

O Ibovespa futuro abriu em queda de 0,15%, aos 120.965 pontos. Já o dólar à vista começou o dia perto da estabilidade, com queda de 0,02%, cotado a R$ 4,8493.

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
6hZona do EuroVendas no varejo em maio
9h15Estados UnidosVariação relatório de empregos privados (ADP) em junho
9h30Estados UnidosPedidos de auxílio-desemprego
9h30Estados UnidosBalança comercial em maio
10h45Estados UnidosPMI de serviços em junho
11hEstados UnidosRelatório de empregos Jolts de maio
11hBrasilCâmara faz sessão para discutir reforma tributária
15hBrasilBanco Central divulga a captação da poupança em junho
Após às 18hBrasilCâmara pode votar em 1º turno o mérito da reforma tributária
--Estados UnidosViagem da Secretária do Tesouro, Janet Yellen, à China
Fonte: Investing.com e Broadcast
FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO VERMELHO

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram no vermelho nesta quinta-feira.

O movimento sugere a continuidade das perdas observadas na véspera.

Enquanto a ata do Fed sinaliza a retomada do ciclo de alta dos juros, os investidores aguardam novos dados de emprego e atividade econômica nos Estados Unidos.

  • S&P 500 futuro: -0,45%
  • Dow Jones futuro: -0,46%
  • Nasdaq futuro: -0,42%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM BAIXA

As principais bolsas da Europa abriram em queda nesta quinta-feira.

Os investidores da região repercutem a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

O documento reforçou a percepção de que a autoridade norte-americana voltará a elevar juros e em meio a preocupações quanto à desaceleração da atividade econômica global.

Ontem, quando a ata saiu, as bolsas europeias já estavam fechadas.

  • DAX: -1,19%
  • FTSE 100: -1,40%
  • CAC 40: -1,73%
  • Euro Stoxx 50: -1,52%
CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da São Martinho (SMTO3).

SMTO3: [Entrada] R$ 33.90; [Alvo parcial] R$ 34.74; [Alvo] R$ 36.00; [Stop] R$ 32.50

Recomendo a entrada na operação em R$ 33.90, um alvo parcial em R$ 34.74 e o alvo principal em R$ 36.00, objetivando ganhos de 6.2%.

O stop deve ser colocado em R$ 32.50, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM QUEDA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em queda nesta quinta-feira.

Os investidores estão preocupado com a sinalização de que a taxa de juros nos Estados Unidos e em outros países desenvolvidos vai continuar a subir. A bolsa de Hong Kong mais uma vez liderou as perdas na Ásia.

Veja como fecharam os mercados por lá.

  • Tóquio: -1,70%
  • Seul: -0,88%
  • Xangai: -0,54%
  • Hong Kong: -3,02%
  • Taiwan: -1,73%
O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

Na volta do feriado, as bolsas de Nova York fecharam em baixa. Os investidores reagiram aos dados de atividade na Ásia e na Europa mais fracos do que o esperado, o que ligou o sinal amarelo para uma recessão global.

Por aqui, as atenções se concentraram em Brasília. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), reafirmou que as propostas do arcabouço fiscal e do "voto de qualidade" do Carf devem ser votadas ainda nesta semana. O texto da Reforma Tributária também será submetido ao plenário da Casa até a próxima sexta-feira (7).

O Ibovespa encerrou o pregão descolado do exterior, com ganhos de 0,40%, aos 119.549 pontos.

Com a cautela internacional, o dólar à vista fechou a R$ 4,8503, em alta de 0,20%.

Confira o que movimentou os mercados na última quarta-feira (05).

CÂMARA CHEGA A ACORDO PARA VOTAR REFORMA TRIBUTÁRIA

A Câmara dos Deputados tem um acordo para votar a reforma tributária.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), colocou a proposta de emenda à constituição (PEC) em debate na noite de quarta-feira. A expectativa é de que a PEC comece a ser votada já na noite de hoje.

O assunto foi colocado em debate depois de um dia marcado por reuniões entre parlamentares, governadores e representantes do governo para costurar um acordo que leve à aprovação do texto.

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