Bolsa hoje: Ibovespa fecha em leve alta e acumula avanço pela nona semana seguida; dólar sobe a R$ 4,77

Confira as maiores altas da semana:

E as maiores quedas da semana:

Confira as maiores altas:

E as maiores quedas do dia:

O Ibovespa encerrou o pregão em leve alta de 0,04%, aos 118.977 pontos. O tom positivo foi sustentado pelo avanço, em bloco, das companhias do setor elétrico e expectativas sobre a reforma tributária.

Contudo, os ganhos foram limitados pela queda das commodities e forte recuo das bolsas de Nova York, em dia de cautela internacional após dados mais fracos de atividade na Europa e nos EUA.

Na semana, o Ibovespa acumula avanço de 0,18% na semana e registra a nona alta semanal, maior sequência desde agosto de 2016.

Com temor à desaceleração global e dados mais fracos de atividade em junho nos EUA, as bolsas em Nova York fecharam em queda nesta sexta-feira (23):

• S&P 500: -0,77%;
• Dow Jones: -0,65%;
• Nasdaq: -1,01%.

O dólar à vista fechou a R$ 4,7779, em alta de 0,12%, pelo segundo dia consecutivo. Contudo, a moeda americana acumulou queda de 0,87% na semana.

O dólar ganhou fôlego nesta sexta-feira (23) com o aumento da cautela internacional após dados mais fracos do que o esperado na Europa e nos EUA.

O Índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da Zona do Euro registrou queda acima do esperado neste mês, a 50.3, o que indica estagnação econômica no bloco e acabou por elevar os temores de recessão.

Nos EUA, o PMI composto cai a 53 em junho, segundo dados preliminares divulgados pela S&P Global. O dado veio um pouco abaixo das expectativas de 53,3.

Com a piora das bolsas em Nova York, o Ibovespa zerou os ganhos e cai 0,09%, aos 118.822 pontos.

Em dia de tom negativo em todo o mundo, uma luz se acendeu. As ações das companhias elétricas sobem em bloco nesta sexta-feira (23) no Ibovespa, e sustentam o principal índice da B3 nesta sexta-feira. 

A Energisa (ENGI11), por exemplo, lidera os ganhos do setor com alta de 6,49%, a R$ 48,49, por volta das 16h40 (horário de Brasília).  O IEEX, índice que reúne os papéis do segmento de energia, sobe quase 3%. Confira a cotação das principais companhias do setor: 

Os papéis das companhias elétricas, em linhas gerais, são considerados ativos mais conservadores e que pagam bons dividendos — o que explica parte do desempenho positivo em dia de queda e mau humor nos mercados. 

Mas especificamente nesta sexta-feira (23) a explicação é outra: a abertura de consulta pública sobre a proposta de renovação das concessões de distribuição de energia, com vencimentos entre 2023 e 2025. 

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Há pouco mais de meia hora do fim das negociações, os principais índices de Wall Street mergulham no vermelho. O Dow Jones perde 200 pontos, o Nadasq cai mais de 1% e o S&P 500 renova mínima intradiária.

Confira a variação e a pontuação dos três principais índices de ações em Nova York:

• Dow Jones: -0,68%, 33.716,38 pontos
• S&P 500: -0,78%, 4.347,20 pontos
• Nasdaq: -1,00%, 13.494,25 pontos

Os preços dos contratos futuros de petróleo terminaram o último pregão da semana em queda, pressionados por temores de que o aumento da taxa de juros nos EUA e indicadores econômicos mais fracos na Europa possam afetar negativamente a demanda global pela commodity.

Outro fator que pesou sobre os futuros hoje foi o fortalecimento do dólar em relação a moedas rivais. Como o petróleo é cotado da divisa norte-americana, sentiu a pressão dessa valorização.

Confira o fechamento dos contratos futuros mais líquidos do petróleo:

• Brent com fechamento para setembro: -0,46%, a US$ 74,01
• WTI com fechamento para agosto: -0,50%, a US$ 69,16

Uma ação que subiu 178% nos últimos três meses ainda tem mais a oferecer? No caso da Yduqs, a resposta do JP Morgan é não. O banco norte-americano deixou de recomendar a compra dos papéis YDUQ3 e também elevou o preço-alvo dos ativos. 

O resultado da nova indicação ajuda na queda das ações da empresa de educação, que lidera a ponta negativa do Ibovespa nesta sexta-feira (23): YDUQ3 recua 6,39%, a R$ 18,75. No mês, no entanto, os papéis acumulam ganho de 33%, enquanto, no ano, a alta é ainda maior, de 84%. 

Embora tenha passado a uma recomendação neutra para Yduqs, o JP Morgan melhorou a perspectiva de longo prazo para o negócio de campus — que era reconhecidamente muito pessimista. 

Isso fez com que o banco elevasse o preço-alvo de YUDQ3 de R$ 15 para R$ 21 para dezembro de 2023, o que representa uma alta de 5% com relação ao fechamento dos papéis da quinta-feira (23) — nas palavras do JP Morgan: “um potencial de valorização não tão significativo”. 

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Com peso maior de Nova York, o Ibovespa perdeu os 119 mil pontos, mas ainda opera em tom positivo com alta de 0,03%.

As companhias ligadas ao petróleo operam em queda no Ibovespa, acompanhando o desempenho da commodity.

O petróleo aliviou a queda há pouco, com recuo de 0,40%, a US$ 73,77.

Confira as cotações das companhias no Ibovespa:

No mais recente episódio do podcast Touros e Ursos, nossa equipe de repórteres especiais fala tudo o que não está sendo dito sobre a decisão do Copom nesta semana que manteve a Selic inalterada e ainda ‘cortou as asinhas’ do mercado. 

Nossa equipe também recebe a analista Lais Costa para revelar quais são os investimentos que podem te fazer se dar bem mesmo em um cenário que deixou a própria Faria Lima em choque. 

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Os papéis da resseguradora IRB Brasil (IRBR3) retomam o fôlego e figuram entre as maiores altas do dia com avanço de 7,44%, a R$ 42,47.

Os investidores seguem repercutindo os dados do Formulário de Informações Periódicas (FIP) enviado à Superintendência de Seguros Privados (Susep), divulgados na última quarta-feira (21).

A companhia conseguiu reverter um prejuízo de R$ 92,7 milhões em abril do ano passado em lucro líquido de R$ 6,1 milhões em abril deste ano. 

Em relatório, o BTG Pactual avalia que "um progresso significativo foi feito na recuperação" da companhia.

"Para melhorar sua posição de capital, a empresa contará com o cenário de mercado favorável para reajustes
de preços, redução de prêmios e menores limites de subscrição. O segmento agrícola, em particular, deve ter
resultados melhores do que no ano passado, melhorando a sinistralidade devido aos preços de apólice mais
elevados e menor exposição", escrevem os analistas Eduardo Rosman, Thiago Paura e Ricardo Buchpiguel, que assinam o relatório.

O BTG mantém a recomendação neutra para as ações, com o preço-alvo de R$ 40.

Em temor à desaceleração global e o aperto monetário por maior tempo que o previsto, repercutindo dados econômicos mais fracos na Europa e nos EUA, as bolsas em Nova York mantêm o tom negativo.

• S&P 500: -0,42%;
• Dow Jones: -0,38%;
• Nasdaq: -0,57%.

Os papéis da Yduqs (YDUQ3) lideram as perdas do Ibovespa, com movimento de realização impulsionado pelo rebaixamento da recomendação de compra para neutro pelo JP Morgan.

A reavaliação do banco tem como base a alta acumulada de mais de 178% nos últimos três meses. Ainda assim, o banco elevou o preço-alvo para as ações de R$ 15 para R$ 21.

Apesar da forte queda nesta sexta-feira (23), os ativos da Yduqs (YDUQ3) acumulam alta de 0,21% na semana e mais de 32% em junho.

O Ibovespa mantém-se em tom positivo, na contramão do exterior. O índice opera em alta de 0,15%, aos 119.113 pontos.

Confira as maiores altas:

E as maiores quedas do dia:

Não são só as pedras preciosas que brilham, as terras preciosas também — e estão ajudando a SLC Agrícola a ofuscar muita ação na bolsa nesta sexta-feira (23). Os papéis SLCE3 figuram entre as maiores altas do Ibovespa hoje, com ganhos superiores a 5%. 

Esse avanço está sendo patrocinado por uma nova avaliação das terras da companhia pela consultoria independente Deloitte, que estimou que esses ativos valem agora R$ 10,9 bilhões e não mais R$ 9,3 bilhões. 

Por volta de 12h55, as ações da SLC tinham alta de 5,77%, a R$ 38,53. No mês, os papéis acumulam ganho de 10,86%. Em 2023, no entanto, o desempenho é fraco: a perda de SLCE3 é de 4,5%. 

O gráfico abaixo mostra o desempenho das ações da SLC Agrícola em 2023:

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Com os dados de atividade mais fracos que o esperado, as bolsas europeias encerraram o pregão em queda. A liquidez reduzida sem sessão na China também contribuíram para o tom negativo.

• FTSE 100 (Londres): -0,52%;
• CAC 40 (Paris): -0,55%;
• DAX (Frankfurt): -0,98%.

O Ibovespa tenta abandonar a cautela internacional e sobe 0,15%, aos 119.113 pontos.

Em dia de cautela internacional e liquidez reduzida com feriado na China, o Ibovespa opera instável, mas predominantemente em queda na esteira do desempenho em Nova York.

No cenário externo, os investidores repercutem dados de atividade econômica mais fracos que o esperado na Europa e nos EUA, o que, entre outros fatores, repercute no forte recuo do petróleo. A commodity cai mais de 1%, em temor à desaceleração global.

Por aqui, o tom negativo é impulsionado, além da cautela externa, pelo ajuste de posições ainda repercutindo o tom mais duro do comunicado do Copom na decisão de manter a Selic em 13,75% ao ano, sem sinalizar um início de cortes na taxa básica de juros.

A expectativa é de que a ata da reunião, a ser divulgada na próxima terça-feira (27), possa trazer algum sinal de alívio em curto prazo.

O Ibovespa sobe 0,04%, aos 118.981 pontos.

Os destaques são:

PONTA POSITIVA

• As companhias elétricas operam em alta, com os investidores repercutindo a abertura de consulta pública para discutir as concessões pelo Ministério de Energia. CPFL Energia (CPFE3) lidera a ponta positiva do Ibovespa com alta próxima a 8%.

PONTA NEGATIVA

• Yduqs (YDUQ3) lidera a ponta negativa com queda de quase 9%, pressionada pelo rebaixamento de recomendação dos papéis de compra para neutro pelo JP Morgan.

O dólar à vista ensaia queda a R$ 4,7715.

O Ibovespa ensaia alta com avanço de 0,05%, aos 118.994 pontos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou uma decisão clara ao substituir o finado teto de gastos pelo novo arcabouço fiscal: aumentar as despesas do governo. Essa opção pode não ser a melhor para a economia, mas isso não significa que o país caminha para repetir o fracasso da Argentina.

A visão é de Zeina Latif, doutora em economia e sócia da Gibraltar Consulting. Ela participou do episódio #50 do Market Makers e revelou as perspectivas para o panorama geral da economia brasileira.

Mesmo em conversas de bar ou almoços de família, não é incomum ouvir alguém dizer que “o Brasil está a passos de se tornar uma Argentina”. A situação econômica nos “hermanos” está por um fio, e as medidas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não são lá reconfortantes.

“Você tem um governo que fez uma escolha por um modelo de regime fiscal que não considera, pelo menos não agora, políticas para conter o crescimento de gastos”, afirmou Zeina.

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A ação da Vivara (VIVA3) já subiu quase 40% em 2023, ultrapassando o SMAL11 com folga, e segundo o analista Richard Camargo, da Empiricus Research, pode ser ‘só o começo’ para a empresa.

Por que é hora de comprar a ação? E como o investidor deve organizar o seu portfólio para alocar a small cap? Veja a tese no Giro do Mercado de hoje (23) e leia a matéria completa aqui: https://emprc.us/ULhicc

Cresce o número de ofertas de ações nas últimas semanas, com Localiza, CVC, Direcional e Vamos: Essa onda de emissões pode impulsionar os IPOS? O analista João Piccioni explica o movimento e conta como o investidor pessoa física pode se beneficiar deste cenário.

Aperte o play e acompanhe:

Na tentativa de sustentar alta pelo segundo dia consecutivo, o dólar acelera os ganhos repercutindo a cautela internacional. A liquidez reduzida em razão de feriado na China também beneficia a moeda americana.

O dólar sustenta alta ante o real a R$ 4,7809, com avanço de 0,15%.

O Ibovespa vem renovando mínimas no pregão, em consonância com as bolsas internacionais em dia de cautela. O índice da bolsa brasileira caía, há pouco, 0,56%, aos 118.272 pontos.

Após sucessivos leilões, os papéis de CVC (CVCB3) operam em queda de 6,01%, a R$ 3,60 no Ibovespa, figurando entre as maiores perdas do dia.

O movimento de recuo decorre da precificação da oferta pública de R$ 3,30 por ação. A operação movimentou um cerca de R$ 550 milhões.

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As bolsas de Nova York acentuaram levemente as perdas em reação aos dados mais fracos do que o esperado de atividade econômica em junho. Os dados preliminares dos PMIs composto e industrial dos EUA foram divulgados há pouco pela S&P Global.

Confira a reação de NY:

• S&P 500: -0,75%;
• Dow Jones: -0,48%;
• Nasdaq: -1,24%.

O Índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto cai a 53 em junho, segundo dados preliminares divulgados há pouco pela S&P Global.

O dado veio um pouco abaixo das expectativas de 53,3.

O PMI Industrial também recuou a 46,3 em junho, indicado uma retração no setor. O resultado ficou aquém das projeções de queda a 48,4.

As ações da Braskem (BRKM5) operam em queda de 1,94%, a R$ 28,30 no Ibovespa. Os papéis são pressionados pelo rebaixamento da recomendação de compra para neutro pelo banco Citi; o preço-alvo segue em R$ 29.

Além disso, a empresa registra queda após o incêndio no polo petroquímico da companhia ocorrido ontem (22).

Após a consultoria Deloitte avaliar as terras da SLC Agrícola (SLCE3), os papéis da companhia sobem 5,33%, a R$ 38,35 no Ibovespa e figuram como a maior alta da primeira hora do pregão.

Os valores das propriedades da SLC Agrícola foram atualizados para R$ 10,9 bilhões, ante R$ 9,35 bilhões em avaliação anterior. Na avaliação do banco Citi, a valorizaççao do terreno é um suporte para a tese de investimento da empresa.

As ações do Assaí (ASAI3) iniciaram os negócios com alta de 1,50% após a venda da participação restante do Grupo Casino. O block trade anunciado ontem (22) foi realizado hoje nos primeiros minutos do pregão, sendo cada papel precificado a R$ 13,38.

As bolsas em Nova York abriram em queda, em meio à cautela internacional após dados de atividade mais fracos na Europa.

Além disso, os investidores seguem repercutindo as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, no Congresso americano com sinais de que a autoridade monetária deve voltar a elevar os juros.

Confira a abertura em Nova York:

• S&P 500: -0,63%;
• Dow Jones: -0,33%;
• Nasdaq: -1,07%.

Nos primeiros minutos do pregão, os investidores ajustam posições em continuidade do movimento de realização dos ganhos recentes, em dia de agenda doméstica mais esvaziada.

Confira as maiores altas:

E as maiores quedas da abertura:

O Ibovespa abre em queda de 0,16%, aos 118.959 pontos. O índice da bolsa brasileira acompanha o tom negativo do exterior, repercutindo atividade mais fraca na Europa e continuidade do aperto monetário dos bancos centrais das principais economias do mundo.

Por aqui, o índice cai também na esteira da desvalorização das commodities. Contudo, as perdas podem ser limitadas com a expectativa da reforma tributária — a prévia da proposta foi apresentada ontem (22) pelo relator deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) na Câmara dos Deputados.

Os recibos de ações das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em tom negativo no pré-mercado em Nova York. Os papéis são pressionados pela cautela internacional, com o tom mais duro dos Bancos Centrais e continuidade do aperto monetário; além da forte desvalorização das commodities em temor a redução da demanda global.

• Petrobras (PBR): -1,29%, a US$ 14,49;
• Vale (VALE): -1,38%, a US$ 13,72.

Com a elevação dos juros pelos bancos centrais dos países europeus, além da sinalização de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) deve voltar a subir os juros na próxima reunião, a cautela internacional reflete-se na queda do petróleo tipo Brent.

Após fechar a sessão anterior com queda de mais de 3%, o petróleo tipo Brent opera em baixa de 1,61%, a R$ 72,95 o barril hoje na Intercontinental Exchange (ICE).

O DESAFIO VERTICAL DOS JUROS: BANCOS CENTRAIS DE ECONOMIAS DESENVOLVIDAS ESCALAM AS TAXAS PARA NOVAS ALTURAS

Lá fora, os mercados asiáticos caíram nesta sexta-feira, com os investidores preocupados com o fato de que mais aumentos nas taxas de juros pelos principais bancos centrais podem prejudicar o crescimento econômico global — o desempenho foi afetado pela falta de liquidez derivada do feriado chinês, que fechou os mercados por lá.

Sobre o aperto monetário, os bancos centrais da Suíça, Noruega e Inglaterra elevaram suas taxas de juros recentemente: o Banco Central da Suíça aumentou em 25 pontos para 1,75%; o Banco Central da Noruega aumentou em 50 pontos para 3,75%; e o Banco Central da Inglaterra aumentou em 50 pontos para 5,00%.

Essas elevações seguem as decisões da Zona do Euro, Austrália e Canadá.

Os mercados europeus abrem em queda, assim como os futuros americanos. A ansiedade reflete a fala do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que disse ao Congresso que mais aumentos nas taxas de juros podem ser necessários este ano para reduzir a inflação dos EUA para a meta de 2% do banco central, em linha com as demais autoridades monetárias.

Sim, a inflação moderou um pouco desde meados do ano passado, mas as pressões inflacionárias continuam altas e o processo de reduzir a inflação para 2% ainda tem um longo caminho a percorrer.

Para hoje, contamos com índices de atividades em diversas regiões já sob forte contração de liquidez. Ainda sofremos com a ressaca pós-pandêmica e não sabemos quanto tempo ela vai durar.

A ver…

00:57 — E realizou

No Brasil, os investidores optaram por descontar a frustração frente ao comunicado do Copom nos ativos locais. A ata da reunião será divulgada na semana que vem, mas sua importância, ainda que grande, foi relativamente esvaziada pelo tom do documento da noite de quarta-feira e pela reação do mercado durante o pregão de ontem.

Consequentemente, não devemos ver muitas novidades na ata que possam alterar a percepção do mercado — no final ainda espero o início do ciclo de cortes em agosto.

Mais importante será a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), marcada para o dia 29, na qual poderemos ter algumas mudanças na condução da política monetária. Será muito importante não ocorrer uma mudança de meta de inflação, que poderia comprometer a credibilidade do BC.

Uma surpresa negativa pode afetar a curva de juros, as ações e o dólar — não me espantaria ver um BC ainda duro em agosto se for o caso. Discussões sobre o arcabouço e a reforma tributária fazem parte da agenda.

01:37 — Mais aumentos

Nos EUA, após Jerome Powell sinalizar possíveis mais dois aumentos do juro americano, as falas de alguns diretores do Fed previstas para esta sexta-feira podem ajustar as apostas do mercado — as participações incluem comentários de incluindo James Bullard, Raphael Bostic e Loretta Mester.

A política monetária continua a ser uma prioridade para os investidores. No fundo, a autoridade monetária depende de dados do banco central a partir daqui. A chance dos americanos acompanharem os europeus é grande.

O Banco da Inglaterra continua lutando contra a inflação mais aquecida entre as economias desenvolvidas este ano (preços ao consumidor do Reino Unido subiram 8,7% em maio em relação ao ano anterior), tendo elevado sua meta de taxa de juros em meio ponto percentual — esse foi o 13º aumento consecutivo do BoE desde dezembro de 2021, colocando sua taxa de referência para 5%.

Em outras partes da Europa, outros bancos centrais também continuam a apertar. O Banco Nacional Suíço elevou sua taxa-alvo em um quarto de ponto percentual hoje, enquanto o Banco Norueguês elevou em meio ponto e sinalizou que mais aumentos estão por vir.

Segue-se a alta de 25 pontos do Banco Central Europeu na semana passada. Consequentemente, há muita preocupação por aí sobre uma possível recessão nos EUA no próximo ano e como isso pode acontecer.

02:29 — Acordos

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, anunciaram uma série de acordos comerciais e de defesa destinados a melhorar os laços militares e econômicos entre suas nações durante a visita de estado de quinta-feira na Casa Branca, em linha com o que havíamos comentado anteriormente.

Para ilustrar, a General Electric planeja fabricar motores F414 em conjunto com a empresa estatal indiana Hindustan Aeronautics para a aeronaves de combate leves, como parte de um esforço para melhorar o compartilhamento de defesa e tecnologia à medida que a China se torna agressiva em suas ambições na Ásia.

Os dois líderes também lançaram uma série de acordos relacionados com o segmento de semicondutores projetados para aproveitar os subsídios indianos destinados a trazer fabricação de tecnologia avançada para o país do sul da Ásia. A relação amistosa entre os americanos e os indianos deve incomodar bastante os chineses.

03:15 — Por falar na China…

A China iniciou uma nova rodada de inspeções em todo o país para descobrir quanto dinheiro os governos locais devem. As autoridades serão pressionadas a esclarecer suas chamadas dívidas ocultas, enquanto os líderes nacionais tentam obter uma imagem mais completa das responsabilidades em todos os níveis do governo.

A campanha está sendo liderada pelo Ministério das Finanças. Não está claro quando a pesquisa terminará ou o que virá a seguir, mas uma contabilidade precisa do tamanho dos passivos seria fundamental para formular políticas para lidar com o problema. Um ajuste fiscal nas províncias deverá acontecer nos próximos anos.

04:08 — Ambições europeias

A tentativa da Europa de se tornar o primeiro continente neutro em carbono do mundo até 2050 pode acabar causando dor de cabeça para os bancos centrais da região; afinal, a transição pode alimentar os preços ao consumidor.

Estudos mostram que a inflação na Zona do Euro pode chegar a ser 30 pontos-base maior até o final da década. O motivo? Bem, os preços da energia aumentarão durante a transição, pois a eliminação gradual de tecnologias com alto teor de carbono reduz a oferta agregada e o investimento em novas tecnologias reforça a demanda.

O problema é que aumentar as taxas de juros em resposta a isso (o aumento da inflação) pode prejudicar o investimento em energia mais limpa.

Portanto, a política monetária e os esforços para salvar o planeta correm o risco de trabalhar um contra o outro. Ao mesmo tempo, se houver remoção dos incentivos dos investimentos, pode ser contraproducente para a transição energética.

Em outras palavras, existe um trade-off complexo entre suas ações e seu mandato de estabilidade de preços. A transição energética, um dos grandes temas do século, será bem mais complexa do que se esperava.

Os juros futuros (DIs) operam com viés de queda em toda curva, com investidores repercutindo a apresentação da prévia da reforma tributária na noite desta quinta-feira (22).

O texto apresentado pelo relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), prevê a fusão de cinco impostos em Imposto de Valor Agregado (IVA) dual e três tipos de alíquota.

Além disso, os DIs aliviam em continuidade ao ajuste realizado ontem no final da sessão, após a curva reagir a falta de sinalização do início de cortes da Selic pelo Copom.

Confira o desempenho dos DIs, após a abertura:

Em sua mais recente participação no quadro Giro do Mercado, o analista Caio Araújo fala sobre a alta de mais de 8% do IFIX neste ano, explica os motivos por trás e responde se a hora dos Fundos Imobiliários chegou. 

Dê o play abaixo para ficar por dentro de todos os detalhes sem enrolação e aproveite para acessar a lista gratuita com 5 Fundos Imobiliários para buscar lucros e dividendos daqui para a frente. Disponibilizamos o link na descrição do vídeo, é só clicar para acessar gratuitamente. 

Um grupo de investidores que inclui o Instituto Ibero-americano da Empresa entrou com um processo de arbitragem contra a Americanas (AMER3) após a fraude contábil de mais de R$ 25 bilhões revelada pela varejista.

Além da companhia, os investidores acionaram no processo os empresários Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles. Os bilionários são acionistas de referência e eram controladores da Americanas até 2021.

O grupo quer o ressarcimento e indenização por perdas depois do anúncio do rombo contábil em janeiro deste ano. Eles estimaram o valor da causa em R$ 500 milhões. Em resposta, a Americanas contestou a arbitragem e pediu o encerramento do procedimento.

Após a revelação da fraude no balanço, as ações da Americanas desabaram 90% na B3. Neste mês, a varejista apresentou um relatório da assessoria jurídica da companhia sobre o rombo.

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O Ibovespa futuro abriu em queda de 0,67% nesta sexta-feira, cotado a 1020.720 pontos

Por sua vez, o dólar à vista começou os negócios em alta de 0,36%, negociado a R$ 4,7896.

A valorização do dólar e a queda de commodities marca o início desta sexta-feira no exterior e pode apoiar a demanda defensiva no mercado de câmbio local na abertura dos negócios.

Depois do comunicado do Copom na quarta-feira, a maioria do mercado espera início do corte da Selic em setembro, mas não descarta a possibilidade de um começo em agosto.

A possibilidade de uma taxa Selic mantida em 13,75% ao ano por mais tempo mantém a atratividade do Brasil para os "gringos", sinalizando que o fluxo de investidores estrangeiros pode continuar favorável e amenizar a correção de alta do dólar ante o real.

Os investidores estendem a cautela da véspera nesta sexta-feira após dados fracos de PMIs na Europa e no Japão realimentarem as preocupações com a desaceleração da atividade econômica.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (23) que tem intenção de fechar o acordo comercial do Mercosul com a União Europeia com urgência, mas que as exigências ambientais impedem.

"Estou doido para fazer o acordo com a União Europeia, mas não é possível, a carta adicional não permite que se faça um acordo. Não é possível a gente ter uma parceria estratégica e fazer uma carta fazendo ameaça", disse Lula, em discurso na cúpula do Novo Pacto Financeiro Global.

Na França, diante do presidente Emmanuel Macron e do chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, Lula reafirmou a posição que o governo brasileiro adotou em maio, de rejeitar a carta adicional apresentada pelos europeus como condição à assinatura e posterior ratificação do acordo.

Segundo o governo brasileiro, a carta torna obrigatórias as metas que o Brasil instituiu voluntariamente no Acordo de Paris e ainda prevê punições em caso de descumprimento.

O texto está alinhado à nova lei antidesmatamento adotada nos 27 países, que determina o banimento de produtos que tenham sido produzidos em área desmatada desde 2021.

Anteriormente, Lula havia dito que a lei tornava o acordo desequilibrado e reclamado da desconfiança para a presidente do Conselho Europeu, Ursula von der Leyen.

Depois de recuar na segunda leitura do mês, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou deflação de 0,24% na terceira quadrissemana de junho, segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas).

No acumulado de 12 meses, o indicador acumula alta de 2,08%, leve recuo em relação à leitura anterior, que marcava valorização de 2,15% na segunda quadrissemana.

A manhã desta sexta-feira marca tons avermelhados nos céus de Wall Street - e não por conta da fumaça nova iorquina.

Os índices futuros de Nova York operam em queda pela manhã, ainda digerindo anúncios de altas de juros por bancos centrais de países desenvolvidos de ontem.

No radar dos investidores, estão as falas dos dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e a divulgação dos dados de atividade (PMI) dos EUA.

Confira como estavam os futuros em NY por volta das 7h43:

• S&P Futures: -0,55%
• Dow Futures: -0,35%
• Nasdaq Futures: -0,76%

Os mercados europeus amanhecem no vermelho nesta sexta-feira (23) após dados de atividade mais fracos da região.

A divulgação dos índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) referentes ao mês de junho decepcionou o mercado.

O PMI da Zona do Euro registrou queda acima do esperado neste mês, a 50.3, o que indica estagnação econômica no bloco e acabou por elevar os temores de recessão.

Veja como operavam, por volta das 07h45, os principais índices de ações da Europa:

• Londres: -0,29%
• Frankfurt: -0,74%
• Paris: -0,22%

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da Alliar (AALR3).

AALR3: [Entrada] R$ 23.61; [Alvo parcial] R$ 24.09; [Alvo] R$ 24.81; [Stop] R$ 22.81

Recomendo a entrada na operação em R$ 23.61, um alvo parcial em R$ 24.09 e o alvo principal em R$ 24.81, objetivando ganhos de 5.1%.

O stop deve ser colocado em R$ 22.81, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em queda nesta sexta-feira.

Os investidores reagiram a uma sucessão de altas nos juros por diversos bancos centrais.

A bolsa de valores de Hong Kong liderou as quedas, com -1,71%.

Em Tóquio, o índice Nikkei fechou em baixa de 1,54%.

Em Seul, o recuo do índice Kospi foi de 0,91%.

As bolsas de Xangai e Taiwan não abriram hoje por causa de feriados locais.

As vendas no varejo do Reino Unido recuperaram-se inesperadamente em maio.

O indicador registrou alta de 0,3% em maio ante abril.

Analistas estimavam queda de 0,2% no período.

Apesar da recuperação em relação a abril, as vendas no varejo britânico em maio ficaram 2,1% abaixo do nível registrado em maio de 2022.

Os dados são da ONS, como é conhecida a agência de estatísticas do país.

O Produto Interno Bruto (PIB) da Espanha cresceu mais do que inicialmente estimado no primeiro trimestre de 2023.

Na comparação com o último trimestre de 2022, a estimativa de expansão do PIB espanhol passou de 0,5% para 0,6%.

Já na comparação anual, o dado foi revisado de +3,8% para +4,2%.

A revisão da estimativa foi divulgada na manhã desta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O Ibovespa fechou em queda de 1,23% ontem, perdendo inclusive o nível de 119 pontos.

O mercado de ações reagiu principalmente à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de manter a taxa Selic a 13,75% sem sinalizar com clareza quando os juros começarão a cair.

A alta de juros por bancos centrais de países desenvolvidos não ajudou.

Apesar de tudo isso, o dólar subiu apenas 0,09%, encerrando o dia na faixa de R$ 4,77.

Veja como foi o dia dos mercados na quinta-feira.

A CVC (CVCB3) lançou na semana passada um pacote que movimentou o mercado financeiro: compre duas ações e ganhe um bônus de subscrição. Uma oferta — de ações — e tanto para quem entrasse. Um bem-vindo alívio para os cofres da empresa de turismo.

Em termos de demanda, a operação foi um sucesso. A CVC emplacou as 83.333.333 ações que pretendia emitir e ainda colocou um lote adicional que dobrou a oferta.

Entretanto, a oferta saiu com um desconto de quase 20% em relação aos R$ 4,10 por CVCB3 registrados na ocasião do anúncio da operação.

A oferta saiu a R$ 3,30 por ação, um desconto de 19,5%. Com isso, a operação rendeu R$ 550 milhões para os cofres da empresa.

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