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MERCADOS HOJE

Bolsa agora: Ibovespa ignora NY e sobe de olho na reforma tributária; dólar sobe

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4 de abril de 2023
7:15 - atualizado às 18:56

RESUMO DO DIA: As bolsas em Nova York tiveram um segundo dia de notícias negativas para digerir. Após o temor de que a alta do petróleo pressione ainda mais a inflação global, os investidores repercutiram dados piores do que o esperado da economia americana, projetando maiores chances de uma recessão. 

Já no Brasil, os investidores ficaram atentos aos pronunciamentos de membros do time econômico do governo federal — a ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que a verdadeira bala de prata do governo será a reforma tributária e que defenderá o texto que sair do Congresso. 

O otimismo com o andamento das reformas e a expectativa de que o texto final do arcabouço seja conhecido já na semana que vem alimentaram o apetite por risco. 

Confira os principais destaques do dia:

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
RDOR3Rede D'Or ONR$ 21,814,55%
PRIO3PRIO ONR$ 33,854,48%
HYPE3Hypera ONR$ 37,884,04%
TIMS3Tim ONR$ 12,763,40%
ENGI11Engie unitsR$ 41,293,38%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 2,82-5,37%
VIIA3Via ONR$ 1,73-4,42%
RRRP33R Petroleum ONR$ 28,87-3,54%
GOLL4Gol PNR$ 6,20-3,43%
NTCO3Natura ONR$ 13,11-3,39%
FECHAMENTO DO DIA

O Ibovespa encerrou a sessão em alta de 0,36%, aos 101.869 pontos.

FECHAMENTO

O dólar à vista encerrou o dia em alta de 0,22%, a R$ 5,0823

Fechamento em Nova York

A criação de vagas de trabalho abaixo do esperado foi um dos catalisadores para mais um dia de perdas em Wall Street. Isso porque o cenário de desaceleração econômica ao mesmo tempo do surgimento de novas pressões inflacionárias, com a forte alta do petróleo, aumentam os riscos de uma queda da atividade concomitante a uma inflação alta. 

Confira o fechamento do dia:

  • Dow Jones: -0,59%
  • S&P 500: -0,58%
  • Nasdaq: -0,52%
ALÍVIO NOS DIS

Os juros futuros (DIs) seguem com viés de queda em toda a curva, acompanhando os Treasuries.

Apenas o DI para 2024 opera estável, com investidores precificando o corte na taxa Selic somente a partir de novembro deste ano.

Mais cedo, o Valor Econômico publicou entrevista com a diretora de assuntos internacionais do Banco Central, Fernanda Guardado, que afirmou que ainda não é possível antecipar quando a autoridade monetária adotará redução na Selic.

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,22%13,22%
DI1F25DI Jan/2511,98%11,99%
DI1F26DI Jan/2611,86%11,91%
DI1F27DI Jan/2711,97%12,07%
DI1F28DI Jan/2812,15%12,23%

SOBE E DESCE DA BOLSA

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
RDOR3Rede D'Or ONR$ 21,784,41%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 20,393,82%
HYPE3Hypera ONR$ 37,663,43%
TIMS3Tim ONR$ 12,743,24%
PRIO3PRIO ONR$ 33,413,12%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 2,88-3,36%
VALE3Vale ONR$ 78,36-2,43%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,61-2,33%
BRKM5Braskem PNAR$ 18,81-2,23%
COGN3Cogna ONR$ 1,76-2,22%
NATURA (NTCO3) OPERA VOLÁTIL

Embora as ações da Natura (NTCO3) tenham iniciado a sessão em alta de 7%, os papéis da companhia de cosméticos passaram a operar em queda de 1,40%, a R$ 13,38 nesta tarde.

Os investidores repercutem a venda da Aesop, marca de luxo da Natura, para a L'Oreal por US$ 2,52 bilhões. Segundo relatório do Santander, ainda existem "muitas incógnitas" sobre a operação e futuro da empresa.

Além disso, o banco avalia que o mercado já havia precificado a operação em novembro do ano passado, quando começaram os estudos para a spin-off da Aesop.

Com o noticiário esvaziado, os investidores operam com apetite ao risco moderado, à espera do discurso de Haddad em evento bancário, mais tarde.

O Ibovespa sobe 0,74%, aos 102.253 pontos, com expectativas sobre a apreciação e votação da reforma tributária até julho na Câmara dos Deputados. Espera-se também a entrega da proposta da regra fiscal, apresentada na semana passada, ao Congresso — que deve acontecer até a próxima segunda-feira (10).

O Ibovespa mantém-se em alta, com avanço de 0,67%, aos 102.181 pontos, na contramão do exterior.

O desempenho positivo tem relação com expectativas sobre apreciação e votação da reforma tributária pela Câmara dos Deputados ainda neste primeiro semestre. Além disso, os investidores aguardam a participação de Fernando Haddad em evento do Bradesco BBI.

DASA (DASA3) FAZ PEDIDO DE OFERTAS PÚBLICA DE AÇÕES PARA LEVANTAR PELO MENOS R$ 1,5 BILHÃO

A Diagnósticos da América (Dasa) protocolou, junto a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), um pedido de oferta pública subsequente de ações (follow on) com o objetivo de levantar pelo menos R$ 1,5 bilhão para os cofres da companhia.

O montante considera o preço mínimo de R$ 8,50 por ação estabelecido para a oferta, mais de 20% acima da cotação de DASA3 nesta terça-feira na B3. Há pouco, o papel era negociado a R$ 6,87. Acompanhe nossa cobertura completa de mercados.

Segundo fato relevante divulgado pela companhia nesta terça-feira (04), haverá a emissão de 176.470.590 novas ações DASA3, além de 17.647.059 bônus de subscrição, que poderão ser exercidos em um prazo de 24 meses, entregues aos subscritores em lotes de dez ações.

A oferta pode ainda sofrer um acréscimo em até 46,67%, a depender da demanda, com a emissão de mais 82.352.940 ações e 8.235.294 bônus de subscrição.

Leia mais.

SOBE E DESCE DA BOLSA

O Ibovespa opera em alta de 0,58%, aos 102.068 pontos, com expectativas sobre tramitação da reforma tributária ainda no primeiro semestre deste ano.

Com o alívio nos DIs, os setores mais sensíveis ao juro sobem no Ibovespa, enquanto as companhias ancoradas em commodities caem em bloco, acompanhando o desempenho negativo do minério de ferro e o petróleo — em movimento de realização de ganhos recentes.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
TOTS3Totvs ONR$ 29,123,34%
HAPV3Hapvida ONR$ 2,533,27%
ENGI11Engie unitsR$ 41,163,05%
BBSE3BB Seguridade ONR$ 33,152,92%
RENT3Localiza ONR$ 53,522,73%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,58-2,97%
VIIA3Via ONR$ 1,76-2,76%
BRKM5Braskem PNAR$ 18,74-2,60%
CVCB3CVC ONR$ 2,91-2,35%
VALE3Vale ONR$ 78,53-2,22%
PREÇO DO ALUGUEL DISPARA 17% NO BRASIL

Os 14 meses de aluguel atrasados de Seu Madruga só ficaram mais caros em 12 meses — isto, é claro, se ele vivesse no Brasil. Segundo o Índice FipeZap+, os aluguéis residenciais para novas locações subiram 17,05% em média em 25 cidades brasileiras, a maior alta em 11 anos para o período analisado.

Em dezembro de 2011, a variação nos 12 meses anteriores havia sido de 17,30%. A disparada dos juros básicos da economia e, por consequência, a das taxas dos financiamentos imobiliários, que tornaram a compra da casa própria inviável, provocaram esse aumento.

Do outro lado, o aumento pelos aluguéis pedidos é quase dez vezes a alta acumulada do IGP-M, conhecido popularmente como a “inflação do aluguel”. O indicador subiu apenas 1,86% em 12 meses até fevereiro deste ano.

"Com a taxa de juros elevada, quem não consegue comprar um imóvel aluga", diz Alison Oliveira, economista e coordenador da pesquisa. O aumento da demanda por locação é o principal motivo da alta dos aluguéis.

Leia mais.

FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas europeias encerraram a sessão sem direção única, acompanhando o temor sobre a piora da inflação, com pressão do setor de energia, após a decisão da Opep+.

Além disso, mais cedo, o economista-chefe da Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), afirmou que o conselho da autoridade monetária sinalizou que a próxima decisão deve ser mais dependente de dados, "mas não necessariamente uma pausa, menos ainda um ponto de inflexão".

Para ele, a inflação ainda segue "inaceitavelmente elevada" no Reino Unido.

Confira o fechamento das bolsas na Europa:

  • Frankfurt: +0,14%;
  • Londres: -0,48%;
  • Paris: -0,01%;
  • Madri: +0,30%;
  • Stoxx 600: +0,17%

PRIO (PRIO3) DESTOA DO SETOR

Enquanto as petroleiras caem em bloco, acompanhando a realização do petróleo, Prio (PRIO3) destoa em alta de 2,10%, a R$ 33,08.

O movimento de alta se dá pela reação positiva aos resultados de produção da companhia em março. A petroleira informou, ontem depois do fechamento dos mercados, que a produção total de petróleo atingiu 64.647 barris de óleo equivalente por dia (boepd) em março, ante 68.298 em fevereiro, queda de 5,3%.

Contudo, a venda de óleo total passou de 994.661 bbl em janeiro para 5.748,622 bbl em fevereiro, alta de 478% na comparação mês a mês. Ao longo do mês de março, foi realizada a venda da totalidade dos barris estocados em US Virgin Islands.

Sendo assim, na avaliação do BTG Pactual, a empresa conseguiu substituir as reservas e reduzir a sua curva de capex esperada.

*Com informações de Broadcast/Estadão Conteúdo

O dólar à vista renova máxima do dia a R$ 5,0903, alta de 0,38%

COMO ANDAM OS MERCADOS

Com expectativas sobre o arcabouço fiscal, reforma tributária e agenda esvaziada de dados econômicos, o Ibovespa opera em leve alta de 0,42%, aos 101.927 pontos, na contramão das bolsas em NY.

Por aqui, os investidores aguardam a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento do Bradesco BBI, às 17h.

No Ibovespa, os destaques do dia são as companhias do setor de saúde, que sobem com o alívio nos DIs somado a um movimento de correção de perdas recentes. O varejo, que avançou em bloco em boa parte da manhã, opera em tom misto.

Na ponta negativa, o setor de commodities metálicas recuam em bloco com a queda de mais de 2% do minério de ferro, pelo segundo dia seguido em Dalian, na China.

Ainda no cenário corporativo, as ações da Natura &Co (NTCO3) avançam um pouco mais de 1%, a R$ 13,79, com investidores repercutindo a venda da marca de luxo Aesop para a francesa L'Oréal. As negociações começaram em novembro do ano passado e a operação deve movimentar cerca de US$ 2,52 bilhões.

O dólar à vista, que abriu em queda, ganhou força com dados de emprego e construção mais fracos nos EUA, que apontam positivamente para os efeitos do aperto monetário promovido pelo Fed. A moeda americana opera a R$ 5,0864, alta de 0,43% em relação a abertura.

CAUTELA PESA EM NY

A cautela sobre a pressão inflacionária, com o corte de oferta global de petróleo pela Opep, voltou a imperar sobre os ativos americanos, que inverteram a trajetória de leve alta para queda há pouco.

Os setores de energia e indústria seguem sendo os mais pressionados em Wall Street.

O movimento mais cauteloso em relação ao ativos também aconteceu minutos após o presidente Joe Biden afirmar que a aliança da OTAN "está mais forte do que nunca" com a entrada da Finlândia na organização.

Confira o desempenho de NY:

  • Dow Jones: -0,59%;
  • S&P 500: -0,52%;
  • Nasdaq: -0,53%
PETROBRAS (PETR4) INVERTE SINAL COM PETRÓLEO

As ações da Petrobras (PETR4), que operavam em leve alta desde a abertura, perderam o fôlego há pouco com a inversão de sinal do petróleo no mercado internacional. A estatal cai 0,78%, a R$ 24,31 no Ibovespa.

Há pouco, o petróleo passou a devolver os ganhos recentes, após subir mais de 6% ontem (3) com a decisão de corte na oferta pela Opep+. O setor de energia é um dos mais pressionados na bolsa de NY, com temor à alta nos preços dos combustíveis e, consequentemente, piora na inflação.

GIRO DO MERCADO EMPIRICUS

A Natura (NTCO3) está reconquistando a confiança do mercado? A empresa de cosméticos anunciou, ontem (3), que vai vender a marca de luxo Aesop para a L’Oreal por US$ 2,5 bi – cerca de R$ 12,8 bilhões.

A ação NTCO3 acumula alta expressiva desde o início de 2023, mas será que vale a pena investir no papel? Quem dá essa resposta é a analista Larissa Quaresma no Giro do Mercado de hoje.

Quem também participa da live é o analista Fernando Ferrer para explicar o que esperar de abril e a carteira de Top 10 ações do mês.

Aperte o play e acompanhe:

Mesmo com a leve alta do dólar, os juros futuros (DIs) operam em viés de queda com o recuo dos Treasuries. Também há a expectativa de envio do arcabouço fiscal até a próxima semana ao Congresso, no radar.

CÓDIGONOMEULT FEC 
DI1F24DI Jan/2413,22%13,22%
DI1F25DI Jan/2511,96%11,99%
DI1F26DI Jan/2611,84%11,91%
DI1F27DI Jan/2711,95%12,07%
DI1F28DI Jan/2812,12%12,23%

Com o alívio nos DIs, as companhias mais sensíveis ao juros, em razão do crédito, como setores de saúde e varejo operam entre as maiores altas no Ibovespa.

CÓDIGONOMEULTVAR
HAPV3Hapvida ONR$ 2,616,53%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,433,63%
NTCO3Natura ONR$ 13,972,95%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 21,603,55%
SOMA3 Grupo Soma R$ 7,87 3,01%
HYPE3 Hypera ON R$ 37,33 2,53%
PETZ3 Petz ON R$ 6,12 2,51%
LREN3 Lojas Renner ON R$ 15,78 2,40%
FLRY3 Fleury ON R$ 14,32 1,20%
QUAL3 Qualicorp ON R$ 3,62 0,56%

Ibovespa renovou novamente a máxima com alta de 1,47%, aos 102.994 pontos. O movimento é impulsionado pela leve alta nas bolsas americanas após dados de emprego e alívio nos DIs, que favorecem alta dos setores de varejo e saúde.

REAÇÃO AO JOLTS

Após a redução na abertura de postos de trabalho em fevereiro, apontada há pouco pelo relatório Jolts, os índices americanos ganharam breve fôlego:

  • Dow Jones: -0,07%;
  • S&P 500: +0,13%;
  • Nasdaq: +0,21%.

Além disso, os juros dos Treasuries atingiram as mínimas do dia, em movimento de queda. Há pouco, o juro T-note de 2 anos caía a 3,87%; T-note de 10 anos registrava baixa de 3,39% e T-bond de 30 anos recuava a 3,61%.

EMPREGO NOS EUA

O relatório Jolts, considerado uma prévia do payroll, apontou a abertura de 9,9 milhões de vagas de emprego em fevereiro. O dado indica queda em relação a janeiro, quando os EUA criaram 10.563 milhões de postos de trabalho.

A redução tende a ser considerada positiva pelos investidores, como resultado do aperto monetário dos EUA promovido pelo Federal Reserve (Fed).

NATURA (NTCO3) SOBE 5% APÓS VENDA DA AESOP

O tão aguardado "movimento transformacional" da Natura finalmente saiu: a empresa acertou a venda da Aesop para a L'Oréal, por US$ 2,52 bilhões — pouco mais de R$ 10 bilhões. Uma operação que, a princípio, agradou o mercado e faz as ações NTCO3 subirem quase 5% nesta manhã, aparecendo acima dos R$ 14,20. Mas... e agora?

É claro que ainda é cedo para falar em impactos materiais para a Natura, até porque o pagamento só será realizado quando a transação for concluída (e, no melhor dos cenários, isso deve acontecer só no terceiro trimestre deste ano). Mas a companhia não hesitou em vir a público para falar sobre os seus planos para o futuro.

"O foco, no momento, está na fusão das operações entre a Natura e a Avon na América Latina", disse Fábio Barbosa, CEO da Natura, em teleconferência com analistas e investidores — algumas sinergias já foram capturadas na região, com testes sendo realizados em países como Peru e Colômbia, mas o processo tende a ser acelerado a partir de agora.

A ideia é bastante direta: enxugar a estrutura operacional na região e reduzir os custos e despesas, de modo a melhorar as margens no continente. E, em linhas gerais, a teleconferência pós-venda da Aesop serviu para reforçar a ideia de mudança de planos por parte da Natura.

Leia mais.

O dólar à vista opera em alta, mas ainda abaixo de R$ 5,10.

A moeda americana sobe 0,10%, a R$ 5,0695. O ajuste é realizado, em continuidade com o dia anterior, após seis quedas consecutivas nas duas últimas semana.

SETOR DE COMMODITIES METÁLICAS CAI EM BLOCO

Com o recuo de mais de 2% no minério de ferro, pelo segundo dia seguido na China, as companhias do setor operam em queda no Ibovespa.

Vale ressaltar que também há um movimento de correção de ativos, após forte alta recente da commodity com expectativas de reabertura econômica da China.

Confira:

CÓDIGONOMEULTVAR
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,58-2,97%
VALE3Vale ONR$ 79,15-1,44%
CSNA3CSN ONR$ 14,99-0,73%
GGBR4Gerdau PNR$ 25,12-1,10%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 11,85-0,59%
USIM5Usiminas PNAR$ 7,18-0,14%
ABERTURA EM NOVA YORK

As bolsas americanas abriram em tom misto, ainda repercutindo, ainda que em menor cautela, o corte da produção do petróleo anunciado pela Opep+. Além disso, a divulgação do relatório jolts e falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed) seguem no radar dos investidores.

Confira a abertura:

  • Dow Jones: -0,05%;
  • S&P 500: +0,10%;
  • Nasdaq: +0,15%.
SOBE E DESCE DA BOLSA

O Ibovespa mantém-se em alta de 0,53%, aos 102.042 pontos, acompanhando o alívio de cautela no exterior.

Com a agenda local mais esvaziada, o noticiário corporativo é o que movimenta o mercado nesta terça-feira (4). Soma-se a isso, a queda do dólar, que deve impactar companhias mais expostas à exportação, e o alívio nos DIs.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
NTCO3Natura ONR$ 14,577,37%
PRIO3PRIO ONR$ 33,984,88%
YDUQ3Yduqs ONR$ 7,132,89%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 21,382,49%
DXCO3Dexco ONR$ 6,042,37%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 5,89-1,83%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,65-1,48%
BRKM5Braskem PNAR$ 19,10-0,73%
MRFG3Marfrig ONR$ 6,26-0,63%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 12,16-0,57%
NATURA (NTCO3) SOBEM COM VENDA DA AESOP

As ações da Natura (NTCO3) avançam 8,25%, a R$ 14,69, liderando a ponta positiva do Ibovespa. Os investidores repercutem a venda da Aesop, marca de luxo da companhia, para a L'Oréal após quase seis meses de negociações.

A operação foi anunciada ontem (3) depois do fechamento dos mercados e deve movimentar cerca de US$ 2,52 bilhões.

O Ibovespa vem renovando máximas, com alta de 0,74%, aos 102.253 pontos.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu a sessão em alta de 0,22%, aos 101.724 pontos, em movimento de recuperação e acompanha o alívio externo sobre a trajetória da inflação, após corte na oferta do petróleo pela Opep+.

No radar, os investidores aguardam o envio da proposta do arcabouço fiscal ao Congresso Nacional. Mais tarde, às 17h, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de evento no Bradesco BBI.

Por aqui, a bolsa ainda deve repercutir a decisão da Opep, que faz com que a cotação do petróleo suba pelo segundo dia consecutivo — impulsionando as petroleiras. Além disso, o mercado deve repercutir a venda da Aesop, marca de luxo da Natura &Co, para a L'Oreal. A operação deve movimentar cerca de US$ 2,52 bilhões.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Com a alívio da cautela sobre possível impacto da menor oferta de petróleo, pela Opep+, na inflação americana, os recibos de ações (ADRs) das companhias Vale e Petrobras acompanham o desempenho positivo dos índices futuros em NY.

Confira:

  • Vale (VALE): +0,19%, a US$ 15,78
  • Petrobras (PBR): +0,63%, a US$ 10,99
MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

E O PETRÓLEO NÃO CONSEGUE PARAR DE SUBIR

Lá fora, as bolsas de valores asiáticas fecharam predominantemente em alta nesta terça-feira (4), apesar das movimentações mistas em Wall Street durante o pregão de ontem (3).

A força vem dos ganhos nas ações de energia, em meio a preços mais elevados do petróleo depois que a Opep+ anunciou um corte de produção surpresa de mais de 1 milhão de barris por dia. Ao mesmo tempo, as ações de tecnologia caíram devido aos temores sobre as perspectivas para as taxas de juros.

Ainda há preocupação com uma série de dados fracos da indústria ao redor do mundo, uma vez que indica uma desaceleração do crescimento econômico.

Os mercados europeus e os futuros americanos tentam se recuperar nesta manhã do susto com o movimento da Opep+ — os investidores internacionais estão ligados hoje em dados de empregos americanos.

Por aqui, sentimos o calor da alta do petróleo, o que beneficia o setor de commodities, mas prejudica as cíclicas domésticas por conta de receio inflacionário.

A ver…

00:47 — O ajuste arrecadatório

No Brasil, a agenda é um pouco esvaziada. O destaque fica por conta da participação do Secretário Extraordinário para a Reforma Tributária, Bernard Appy, no evento “Brazil Investment Forum”, do Bradesco BBI.

Ele poderá dar mais detalhes sobre a reforma e sobre a própria abordagem predominantemente arrecadatória do novo arcabouço fiscal. Fernando Haddad, que também deverá participar do evento, jura de pé junto que não haverá aumento de imposto ou criação de novos impostos. A ver.

Precisamos de mais detalhes sobre o texto formal, que só virá nesta quarta-feira ou na segunda-feira da semana que vem, com a proposta a ser enviada ao Congresso.

Não sabemos ainda, porém, se o desenho será o suficiente para estabilizar a trajetória de endividamento brasileiro. Em sendo o caso, as expectativas poderiam ficar mais comportadas, dando espaço para redução de juros por parte do BC — precisamos de R$ 110 bilhões a R$ 150 bilhões de arrecadação para zerar o déficit. É um desafio.

01:35 — O susto

O mercado teve que digerir sinais confusos. Nos EUA, as ações tiveram resultados mistos na segunda-feira em meio ao aumento dos preços do petróleo depois do corte de produção liderado pela Arábia Saudita e a um número mais fraco da indústria dos EUA.

Contudo, há ceticismo quanto à durabilidade da recente alta nos preços do petróleo. Na verdade, o mercado futuro de petróleo parece mostrar que eles esperam que os preços recuem após o choque de preço de curto prazo.

Ainda assim, os preços mais altos do petróleo podem pressionar a inflação. Pelo menos um importante indicador econômico apontou para algum arrefecimento, tirando um pouco da pressão sobre o Fed. Neste caso, uma notícia ruim de atividade fraca acaba tendo um efeito positivo no mercado.

Vale acompanhar hoje a Pesquisa de Vagas de Emprego e Rotatividade de Trabalho (ou Jolts). Se vier mais forte do que o esperado poderá causar mal-estar nos mercados.

02:21 — A inflação ao produtor europeu

No velho continente, a realidade econômica cobra seu preço hoje. Por enquanto, os mercados europeus sobem depois dos dados de inflação de preços ao produtor de fevereiro na Zona do Euro. O número ainda não se beneficiou dos efeitos da base de comparação de energia que reduziram os índices de preços ao consumidor em março, mas mostraram queda de 0,5% no mês, acumulando 13,2% de alta na comparação anual, abaixo dos 13,6% esperados pelo mercado.

Saindo da Zona do Euro, mas ainda na Europa, contamos hoje com algumas falas de membros do Banco da Inglaterra. O Reino Unido é provavelmente o país central mais próximo do pico do ciclo de política monetária, fazendo com que os palestrantes recebam um pouco mais de atenção do mercado.

Vale acompanhar os comentários relacionados com a questão bancária e o choque de preços no petróleo. Mais aumentos nas taxas de juros ainda são esperados.

03:16 — As ações de tecnologia

Com o primeiro trimestre de 2023 para trás, agora sabemos que se você tivesse visitado um bom vidente no primeiro dia do ano, ele teria dito para você colocar seu dinheiro em ações de tecnologia e evitar ações de bancos. Nos EUA, apesar da grande flutuação devido aos contínuos aumentos de juros do Fed e um inesperado pânico bancário, as ações de tecnologia tiveram um desempenho muito bom no trimestre.

Wall Street recompensou as demissões das empresas de tecnologia e outras medidas de corte de custos, dando um ressurgimento das ações de crescimento — com o ChatGPT se tornando um nome familiar, os investidores apostam em IA como a próxima grande tendência. Vale lembrar que as ações de tecnologia estão voltando a ficar caras, negociando com prêmio razoável frente ao resto do S&P 500.

04:03 — E a OTAN?

A primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin, perdeu por pouco uma eleição difícil no final de semana. No que há muito tempo é considerado uma disputa de três vias, o Partido da Coalizão Nacional de Petteri Orpo passou à frente com 20,8%, em comparação com 20,1% do nativista Partido dos Finlandeses e 19,9% dos Social-democratas atualmente no governo.

Marin admitiu a derrota, enquanto Orpo, ex-ministro das Finanças, disse que o compromisso da Finlândia com a Ucrânia permaneceria inalterado. A iminente adesão da Finlândia à OTAN apareceu apenas indiretamente durante a campanha, em grande parte porque não é um tema muito controverso na Finlândia, onde cerca de 80% das pessoas apoiam a adesão ao bloco. 

Orpo tentará formar um governo de coalizão e se tornará o próximo primeiro-ministro do país nórdico, mas a negociação pós-eleitoral levará tempo. Enquanto isso, a Finlândia está a um passo de se tornar um membro da OTAN depois que o parlamento da Turquia aprovou a expansão da aliança militar.

Em breve, Finlândia e Suécia serão membros, o que significa que o presidente Putin está obtendo exatamente o oposto do que queria no começo de sua invasão.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Com o alívio sobre a possível pressão inflacionária pelo corte de produção do petróleo, e retomada de queda do dólar ante o real, os juros futuros (DIs) abriram estáveis, mas em tom misto.

A curva mais curta precifica a entrevista da diretora de assuntos internacionais do Banco Central, Fernanda Guardado, ao Valor Econômica. Ela afirmou que ainda não é possível antecipar quando a autoridade monetária deve iniciar cortes na taxa básica de juros, a Selic.

Já os DIs mais longos operam com viés de queda, acompanhando o recuo dos retornos dos títulos do Tesouro americano, os Treasuries.

Confira a abertura dos DIs:

CÓDIGONOMEULT FEC 
DI1F24DI Jan/2413,24%13,22%
DI1F25DI Jan/2511,99%11,99%
DI1F26DI Jan/2611,90%11,91%
DI1F27DI Jan/2712,04%12,07%
DI1F28DI Jan/2812,23%12,23%

BOATO CHACOALHA MERCADO, MAS BITCOIN (BTC) TENTA EMPLACAR ALTA

O mercado de criptomoedas amanheceu tomado pelo rumor de que a Binance e seu CEO, Changpeng Zhao, conhecido como CZ, teriam recebido uma “notificação vermelha” da Interpol. Naturalmente, o boato derrubou as cotações do setor e o bitcoin (BTC) amanheceu em queda.

Ao longo da manhã, porém, foi confirmado que tudo não passava de rumor e o mercado reagiu positivamente. A baixa liquidez dos negócios tende a gerar volatilidade, com os investidores de olho no feriado da próxima sexta-feira (07). 

Recentemente, a blockchain da Solana saiu do ar mais de oito vezes, mas os desenvolvedores atribuem esse congestionamento ao uso mais intenso da rede.

Leia mais.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista a R$ 5,0577, em baixa de 0,26%.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abriu em alta de 0,23%, aos 102.000 pontos.

Com a agenda de indicadores econômicos local mais esvaziada, o índice brasileira tende a acompanhar o exterior. Por aqui, os investidores aguardam a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento no Bradesco BBI, às 17h.

SETOR DE COMMODITIES

Em movimento de correção pelo segundo consecutivo, o minério de ferro, negociado em Dalian (China), registra queda de 2,06%, com a tonelada a US$ 128,16.

O petróleo tipo Brent, por sua vez, segue em alta repercutindo o corte na produção pela Opep. A commodity sobe 0,73%, a US$ 85,55 o barril.

AGENDA DO DIA

Nesta terça-feira (04), o destaque do dia é a divulgação do relatório de empregos do setor privado, o Jolts, em fevereiro nos EUA.

Na agenda doméstica, os investidores aguardam o discurso do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento no Bradesco BBI.

Confira:

HorárioPaís / RegiãoEvento
5hBrasilIPC-Fipe (Mar)
11hEstados UnidosÍndice de confiança do consumidor
11hEstados UnidosEncomendas à Indústria (Fev)
11hEstados UnidosRelatório de Emprego JOLTS (Fev)
Dia todoChinaFeriado (mercados fechados)
Fonte: Investing.com
CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da Ambev (ABEV3).

ABEV3: [Entrada] R$ 14.36; [Alvo parcial] R$ 14.57; [Alvo] R$ 14.90; [Stop] R$ 14.00

Recomendo a entrada na operação em R$ 14.36, um alvo parcial em R$ 14.57 e o alvo principal em R$ 14.90, objetivando ganhos de 3.7%.

O stop deve ser colocado em R$ 14.00 evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

AÇÕES DA NATURA TEM ALTA DE QUASE 15%, MAS PERDEM FORÇA NO PRÉ-MERCADO

O fechamento dos negócios em Nova York ontem contou com uma disparada inesperada. Os recibos de ações (ADRs, na sigla em inglês) da Natura subiram 14,45% no after market em Nova York.

A companhia de produtos de beleza vendeu sua divisão Aesop por US$ 2,525 bilhões em um acordo com a L'Oreal. O setor era considerado um bom ativo dentro do grupo e a sua venda já estava sendo ventilada há algum tempo.

No pré-mercado de hoje, no entanto, a alta perdeu o vigor e os papéis sobem apenas 3,94%.

Leia mais sobre o acordo aqui.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM EM LEVE ALTA

Os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram em leve alta nesta terça-feira.

Na véspera, Wall Street fechou sem direção única ontem.

Os investidores ainda avaliam os efeitos inflacionários de um inesperado corte adicional na produção de petróleo da Opep+.

A agenda dos EUA de hoje traz o relatório Jolts sobre empregos e dados sobre encomendas à indústria, além de discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Confira:

  • Dow Jones futuro: +0,10%
  • S&P-500 futuro: +0,29%
  • Nasdaq futuro: +0,51%
BOLSAS DA EUROPA SOBEM NA ABERTURA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta terça-feira.

Os investidores da região colocam em segundo plano os efeitos inflacionários de um inesperado corte na produção de petróleo da Opep+, anunciado no fim de semana, enquanto aguardam indicadores da zona do euro.

Veja:

  • Londres: +0,11%
  • Frankfurt: +0,87%
  • Paris: +0,57%

BOLSAS DA ÁSIA FECHAM MISTAS

As bolsas principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta terça-feira.

Os investidores seguem avaliando os efeitos de um inesperado corte na oferta de petróleo de grandes produtores.

Eles também monitoram a decisão do banco central australiano de pausar um ciclo recorde de aumentos de juros.

O índice acionário japonês Nikkei subiu 0,35% em Tóquio. O sul-coreano Kospi avançou 0,33% em Seul. Por sua vez, o Hang Seng caiu 0,66% em Hong Kong.

Na China continental, o Xangai Composto teve alta de 0,49%.

Já em Taiwan, não houve negócios pelo segundo dia seguido devido a um feriado local.

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