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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Alta do petróleo pressiona e Ibovespa fecha em queda após decisão da Opep; Haddad alivia juros, mas dólar sobe

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3 de abril de 2023
7:14 - atualizado às 17:50

RESUMO DO DIA: Os investidores iniciaram a semana reagindo à decisão da Opep+ de cortar a produção de petróleo em mais de um milhão de barris por dia. Pressionando a oferta, a commodity viu o seu preço disparar mais de 6% hoje.

Apesar do movimento beneficiar empresas de peso do Ibovespa e do Dow Jones, a reação dos mercados foi negativa. Isso porque uma alta no preço dos combustíveis, em um momento delicado para a inflação, pode significar mais dor de cabeça para os bancos centrais.

No Brasil, os investidores também acompanharam a entrevista de Fernando Haddad, ministro da Fazenda, para um canal televisivo. Haddad acalmou o mercado ao afirmar que não pensa em mudar a meta de inflação agora e sim resolver o quadro fiscal do país.

Confira os principais destaques do dia

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR3Petrobras ONR$ 27,754,76%
PETR4Petrobras PNR$ 24,494,43%
PRIO3PRIO ONR$ 32,403,88%
NTCO3Natura ONR$ 13,572,80%
SUZB3Suzano ONR$ 42,742,74%

Confira também as maiores quedas da sessão:

CÓDIGONOMEULTVAR
LREN3Lojas Renner ONR$ 15,41-7,00%
HAPV3Hapvida ONR$ 2,45-6,49%
SOMA3Grupo SomaR$ 7,64-5,80%
MRFG3Marfrig ONR$ 6,30-5,12%
ASAI3Assaí ONR$ 14,77-4,95%
FECHAMENTO EM NOVA YORK

O temor de que o novo corte na produção do barril de petróleo, que fez a commodity saltar mais de 6% no mercado internacional, contamine os indicadores de inflação impediram que a alta das empresas do setor de energia neutralizassem as perdas do dia.

Confira:

  • Nasdaq: -0,27%
  • Dow Jones: +0.98%
  • S&P 500: +0,37%
FECHAMENTO DO DIA

O Ibovespa encerrou a sessão em queda de 0,37%, aos 101.506 pontos.

FECHAMENTO DO DIA

O dólar à vista encerrou a sessão em leve alta de 0.05%, a R$ 5,0709

Ainda na esteira do bom recebimento das falas de Fernando Haddad por parte do mercado, o Ibovespa vem reduzindo o ritmo de queda. Em Nova York, as bolsas tentam se firmar em alta, mas o Nasdaq ainda recua com o temor de inflação.

OPA, NADA DISSO…

Fora do Ibovespa, as ações da Fertilizantes Heringer lideram as perdas do dia, com queda superior a 20%.

Os papéis reagem ao anúncio de que a Eurochem irá alterar a estrutura da oferta de aquisição de ações para o cancelamento de registro.

Após o longo processo, a companhia decidiu alterar a abordagem, e agora deve realizar uma OPA por alienação de controle. Assim, a proposta indica que a companhia pagará R$ 12,96 por ação aos acionistas, mesmo valor pago aos antigos controladores, valor inferior ao que era esperado do processo de OPA.

FECHAMENTO

No dia posterior ao corte surpresa de produção feito pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+), o petróleo do tipo Brent, utilizado como referência global na condução de políticas de preços de combustíveis, encerrou o dia em alta de 6,31%, a US$ 84,93

HADDAD ACALMA OS DIS

O mercado de juros, que iniciou o dia em forte alta, inverteu a tendência no início desta tarde, com um movimento mais pronunciado na ponta mais longa da curva.

Além de um alívio pontual na curva de juros americanas, os investidores reagem à entrevista de Fernando Haddad, ministro da Fazenda, ao canal de TV Globonews.

Apesar da fala não trazer grandes novidades, as declarações de Haddad transpareceram uma preocupação legítima do governo federal com a questão fiscal. Além disso, o ministro da Fazenda indicou que nunca teve como pauta uma mudança na meta de inflação.

Confira o movimento dos principais contratos de DI nesta tarde:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,20%13,20%
DI1F25DI Jan/2511,97%12,04%
DI1F26DI Jan/2611,87%11,95%
DI1F27DI Jan/2712,02%12,10%
DI1F28DI Jan/2812,20%12,29%
DI1F29DI Jan/2912,43%12,52%
LUZ NO FIM DO TÚNEL? POR QUE OS FUNDOS IMOBILIÁRIOS QUE SÃO VÍTIMAS DE CALOTE SOBEM NA B3

A avalanche de notícias sobre calotes que derrubou os fundos imobiliários (FIIs) deixou esse mercado no escuro nos últimos dias. Mas a notícia de que a Gramado Parks desistiu do processo que suspendeu pagamentos a credores, incluindo certificados de recebíveis imobiliários (CRI), mostrou que há luz no fim do túnel — pelo menos por enquanto. 

Na sexta-feira (31), os FIIs Kilima Volkano Recebíveis (KIVO11) e Banestes Recebíveis (BCRI11) informaram que o processo que originou a suspensão dos pagamentos dos CRIs da Gramado Parks foram extintos — o que significa que a empresa de turismo deve honrar seus compromissos partir de agora. 

A notícia trouxe algum alívio para alguns fundos, que operavam em alta de mais de 6% no início da tarde. Com isso, os FIIs que encerraram março como as maiores quedas do mês, hoje ensaiam uma recuperação — a exceção é o Banestes, que opera em queda de 1,69%. Confira as cotações:

TickerFundoVariação
HCTR11Hectare CE1,75%
DEVA11Devant Recebíveis Imobiliários6,32%
VSLH11Versalhes RI4,46%
TORD11Tordesilhas EI0,96%
IRDM11 Iridium Recebíveis Imobiliários1,17%
Fonte: TradeMap

Os FIIs não sobem por acaso 

A alta desses FIIs não é sem razão: os cinco fundos imobiliários que aparecem na tabela estão expostos a CRIs do Gramado Parks — o Iridium, que aparece na lista, tem exposição à empresa, mas não está ligado a ela. 

Leia mais.

ALTA DO PETRÓLEO E A BOLSA

A forte alta de 6% na cotação do petróleo é favorável para as empresas exportadoras da commodity, mas o ambiente não se transfere para o índice amplo.

Isso porque apesar do bom desempenho das petroleiras, uma eventual alta significativa do petróleo deve transbordar para uma inflação ao consumidor ainda mais forte do que já vem sendo precificado.

No exterior, as bolsas operam em leve alta.

Confira as maiores altas da sessão:

CÓDIGONOMEULTVAR
PRIO3PRIO ONR$ 32,383,82%
PETR3Petrobras ONR$ 27,313,10%
PETR4Petrobras PNR$ 24,122,86%
RRRP33R Petroleum ONR$ 30,272,71%
SMTO3São MartinhoR$ 27,692,48%
SOBE E DESCE DA BOLSA

O Ibovespa cai 0,73%, aos 101.138 pontos, e o exterior opera sem direção única, com maior cautela sobre inflação.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PRIO3PRIO ONR$ 32,464,07%
RRRP33R Petroleum ONR$ 30,473,39%
PETR3Petrobras ONR$ 27,363,28%
PETR4Petrobras PNR$ 24,132,90%
SMTO3São MartinhoR$ 27,541,92%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
SOMA3Grupo SomaR$ 7,50-7,52%
LREN3Lojas Renner ONR$ 15,53-6,28%
VIIA3Via ONR$ 1,77-5,85%
BPAN4Banco Pan PNR$ 4,83-5,29%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,60-4,96%

DIS OPERAM ESTÁVEIS

Os DIs aliviaram a alta em toda a curva e operam em estabilidade, com viés de queda, e acompanha a estabilidade do dólar à vista. Soma-se a isso, a inversão da trajetória dos Treasuries após dados mais fracos da indústria e construção nos EUA.

Confira

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,21%13,20%
DI1F25DI Jan/2512,02%12,04%
DI1F26DI Jan/2611,95%11,95%
DI1F27DI Jan/2712,10%12,10%
DI1F28DI Jan/2812,29%12,29%
FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas europeias fecharam sem direção única, repercutindo o possível impacto sobre os preços de energia com o corte na produção de petróleo pela Opep.

  • Frankfurt: -0,32%;
  • Londres: +0,52%;
  • Paris: +0,32%;
  • Madri: -0,78%;
  • Stoxx 600: +0,03%.

BOLSAS EM NY

As bolsas em NY operam em tom misto, com maior cautela dos investidores sobre a inflação, após anúncio de corte na oferta de petróleo pela Opep.

  • Dow Jones: +0,58%;
  • S&P 500: -0,10%;
  • Nasdaq: -0,93%
COMO ANDAM OS MERCADOS

O corte surpresa na produção do petróleo, anunciada pela Opep+ ontem (2), trouxe maior cautela aos mercados nesta segunda-feira. Entre os motivo, é o impacto direto da alta dos preços da commodity sobre os combustíveis, e por fim, na pressão inflacionária — principalmente, nos EUA.

Por aqui, o temor externo contamina os ativos e o Ibovespa cai 0,74%, aos 101.130 pontos. Contudo, é também a alta do petróleo que limita as perdas, com forte avanço de Petrobras (PETR4) e demais petroleiras.

Sendo assim, o setor de commodities lideram os ganhos do dia. Na ponta negativa, as varejistas são as companhias que caem em maior peso, com o avanço dos DIs. E, para além disso, Via Varejo (VIIA3) repercute a troca de CEO, anunciada na última sexta-feira (31) depois do fechamento dos mercados.

No exterior, as expectativas de manutenção da taxa básica americana, que ganharam força na semana passada, perderam espaço para os investidores. Agora, a projeção é de que o Federal Reserve (Fed) decida pela alta de 25 pontos-base na próxima reunião, em maio.

As bolsas americanas operam majoritariamente em queda. S&P 500 recua 0,16%; Dow Jones tenta sustentar alta a 0,47% e Nasdaq registra baixa em 0,96%

A cotação do dólar à vista segue próxima a abertura, a R$ 5,0616

GIRO DO MERCADO EMPIRICUS

Corte surpresa: no último domingo (2), a Arábia Saudita e outros membros da Opep+ anunciaram uma redução de mais de 1 milhão de barris por dia na produção de petróleo. O

objetivo é diminuir a oferta enquanto há preocupações sobre a demanda da commodity. A decisão fez o preço do petróleo disparar, mas, afinal, como isso pode impactar as ações de petroleiras brasileiras como a Petrobras (PETR4) e 3R Petroleum (RRRP3)?

No Giro do Mercado de hoje (3), o analista Ruy Hungria explica exatamente como ficam as ações do setor e Fernando Ferrer comenta a oferta de ações da Hapvida (HAPV3) que pode levantar até R$ 1 bilhão.

Aperte o play e acompanhe:

SOBE E DESCE DA BOLSA

O Ibovespa cai 1,03%, aos 100.829 pontos. A queda é impulsionada pela cautela externa sobre a pressão inflacionário nos EUA, com a redução de oferta do petróleo após decisão da Opep.

Hoje, o barril avança mais de 5%, a US$ 84,48. Por outro lado, a alta da commodity impulsiona as companhias brasileiras do setor e limitam as perdas da sessão.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PRIO3PRIO ONR$ 32,594,49%
RRRP33R Petroleum ONR$ 30,694,14%
PETR3Petrobras ONR$ 27,272,94%
PETR4Petrobras PNR$ 24,082,69%
QUAL3Qualicorp ONR$ 3,731,36%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
SOMA3Grupo SomaR$ 7,49-7,64%
LREN3Lojas Renner ONR$ 15,48-6,58%
MRFG3Marfrig ONR$ 6,27-5,57%
VIIA3Via ONR$ 1,78-5,32%
CVCB3CVC ONR$ 2,96-4,82%
LIGHT (LIGT3) CAI 11%

As ações da Light (LIGT3), negociadas fora do Ibovespa, caem 11,07%, a R$ 2,17, e entraram em leilão há pouco. Os investidores ainda repercutem o recente rebaixamento da empresa pela Fitch Ratings.

Confira os detalhes do rebaixamento AQUI.

CHANCE DE ALTA NOS JUROS AMERICANOS AUMENTA APÓS OPEP

As chances de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) elevar seus juros básicos em 25 pontos-base, na reunião de maio, passaram a ser majoritárias após o petróleo reagir em forte alta a uma inesperada decisão da Opep+ de cortar sua produção da commodity, num gesto que reacendeu preocupações sobre a inflação.

Segundo instrumento de monitoração do CME Group, a possibilidade de um novo aumento de 0,25 ponto porcentual no mês que vem é agora de 59,3%, ante 48,4% na sexta-feira (31).

Já a probabilidade de manutenção dos juros pelo Fed, no atual nível de 4,75% a 5%, diminuiu na mesma comparação, de 51,6% para 40,7%, aponta o CME.

[Estadão Conteúdo]

DISPARADA DO PETRÓLEO ABRE ESPAÇO PARA'TESTE DE FOGO' DA PETROBRAS

Durante o final de semana, alguns países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados anunciaram mais cortes na produção da commodity. Até o fim do ano, a redução pode chegar a 1,66 milhão de barris por dia (bpd). 

A reação dos mercados foi imediata. O barril do petróleo Brent, utilizado como referência internacional de preços, passou a subir quase 6%, negociado a US$ 84,52. Já o WTI tinha uma alta semelhante de 5,86%, cotado a US$ 80,04. 

Em comunicado divulgado após reunião ministerial, a Opep confirmou que alguns de seus integrantes reduzirão sua oferta em 1,16 milhão de bpd a partir de maio e até o fim de 2023. Apenas a Arábia Saudita responderá por um corte de 500 mil bpd.

Além do país saudita, outros cortes serão feitos nos seguintes países:

Leia mais.

O Ibovespa aliviou a queda e recuperou os 101 mil pontos, há pouco. O índice cai 0,72%, aos 101.159 pontos.

O dólar à vista retornou à trajetória de queda, com cotação próxima a da abertura, a R$ 5,0576.

DIS AVANÇAM

Com a cautela de maior pressão inflacionário, com a redução de oferta do petróleo anunciada pela Opep, os juros futuros (DIs) ampliam alta em toda a curva.

Em linhas gerais, com a menor oferta do petróleo, os preços do barril sobem e impactam, diretamente, na elevação dos preços de energia. Logo, os investidores reduzem as chances de manutenção dos juros americanos pelo Federal Reserve, e consequentemente, eventual corte na taxa de juros básica brasileira, a Selic.

Vale mencionar que a ampliação da curva dos DIs também acompanha o avanço dos retornos dos Treasuries.

Confira:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,23%13,20%
DI1F25DI Jan/2512,07%12,04%
DI1F26DI Jan/2611,97%11,95%
DI1F27DI Jan/2712,12%12,10%
DI1F28DI Jan/2812,31%12,29%

O Ibovespa acentuou a queda há pouco e cai 1,00%, aos 100.867 pontos.

O dólar à vista sobe a R$ 5,0744.

MARISA (AMAR3) CAI MAIS DE 6%

As ações das Lojas Marisa (AMAR3), negociadas fora do Ibovespa, caem 7,81%, a R$ 0,60. Os investidores repercutem o balanço do quarto trimestre, não auditado, na última sexta-feira (31) depois do fechamento dos mercados.

Apesar da receita líquida ter crescido 10% ao longo de 2022, a Marisa apresentou um prejuízo líquido de R$ 391 milhões — sendo R$ 188,6 milhões apenas no quarto trimestre, uma alta expressiva ante as perdas de R$ 24,5 milhões do mesmo período do ano anterior. 

A receita líquida de R$ R$ 830,4 milhões registrada no último trimestre mostrou um recuo de 1,6% no comparativo com 2021.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de NY iniciaram a sessão em tom misto, com maior cautela dos investidores sobre a inflação nos EUA e a redução das expectativas de manutenção da taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed), em maio. O movimento acontece em reflexo ao corte na produção de petróleo anunciado pela Opep+, que tem resultado na alta de mais de 5% na commodity.

Confira a abertura:

  • Dow Jones: +0,36%;
  • S&P 500: -0,12%;
  • Nasdaq: -0,61%
MESMO COM QUEDA NO DIA, INVESTIDORES APOSTAM EM BITCOIN A US$ 30 MIL

O primeiro trimestre acabou e o mês de abril traz consigo dois feriados. Se a pausa é positiva para os trabalhadores colocarem o descanso em dia, a liquidez tende a ficar reduzida — o que costuma ser ruim para ativos voláteis como o bitcoin (BTC).

O menor volume negociado faz com que as oscilações tendam a ser maiores — tanto as para cima quanto as para baixo.

Em outras palavras, assim como uma alta forte pode não ser sustentável no médio e longo prazo, uma queda repentina pode instaurar um sentimento de medo no mercado.

E só nesta semana os investidores têm dois feriados para digerir: os locais na China, que mantém os mercados fechados por lá, e o da Sexta-Feira Santa, que limita boa parte das operações globais.

Leia mais.

SOBE E DESCE DA BOLSA

Enquanto o Ibovespa opera em queda, com investidores de olho na alta da inflação externa, em consequência com o avanço de preços no petróleo, após corte de produção pela Opep+.

Soma-se a isso, as discussões sobre a nova regra fiscal, que segue pressionando os juros futuros, diminuindo assim as expectativas de queda na Selic.

As petroleiras lideram as altas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
PRIO3PRIO ONR$ 32,805,16%
RRRP33R Petroleum ONR$ 30,764,38%
LWSA3Locaweb ONR$ 4,912,51%
PETR3Petrobras ONR$ 27,132,42%
PETR4Petrobras PNR$ 23,992,30%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
VIIA3Via ONR$ 1,77-5,85%
BPAN4Banco Pan PNR$ 4,93-3,33%
LREN3Lojas Renner ONR$ 16,06-3,08%
SOMA3Grupo SomaR$ 7,88-2,84%
CIEL3Cielo ONR$ 4,73-2,47%
VIA VAREJO (VIIA3) CAI

As ações da Via Varejo (VIIA3) lideram as perdas da abertura, com queda de 7,98%, a R$ 1,73. As negociações da companhia foram paralisadas há pouco.

Na última sexta-feira (31), depois do fechamento dos mercados, a varejista anunciou a saída de Roberto Fulcherberguer — executivo que estava no cargo há 3 anos e que foi a escolha da Família Klein para liderar o processo de transformação da companhia após a retomada do controle. 

No lugar, Renato Horta Franklin, que anunciou a saída da presidência da Movida (MOVI3) no mesmo dia, deve assumir a cadeira de CEO.

Confira detalhes da mudança AQUI.

AMERICANAS (AMER3) PODE FAZER A VONTADE DOS CREDORES E COLOCAR MAIS R$ 2 BILHÕES PARA SALVAR A EMPRESA

Como era esperado, o plano de recuperação judicial da Americanas (AMER3) já foi alterado e, desta vez, a companhia trouxe a novidade que os credores estavam esperando — os acionistas de referência estão dispostos a colocar mais R$ 2 bilhões para salvar a empresa, além daqueles R$ 10 bilhões já propostos.

Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a ideia é que Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira façam dois aumentos de capital adicionais, de R$ 1 bilhão cada.

Mas, calma, não é tão simples assim: ainda de acordo com o fato relevante, esses novos aportes seriam feitos apenas se a Americanas atingir determinados limites de alavancagem financeira ou, ainda, fique abaixo de certo nível mínimo de liquidez.

Tais limites e datas para a análise dessas condições não foram revelados.

Leia mais.

Com a forte alta no setor de commodities, o Ibovespa aliviou a queda da abertura, mas ainda opera em tom negativo. O principal índice da bolsa brasileira cai 0,16%, aos 101.718 pontos.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu em queda de 0,26%, aos 101.615 pontos, com os índices de NY sem direção única e ignorando a forte alta do petróleo.

O dólar à vista renovou máxima há pouco, a R$ 5,0676.

BRASIL: PMI INDUSTRIAL

O Índice de Atividade Econômica (PMI, na sigla em inglês) da indústria brasileira caiu de 49,2 para 47,0 em março, segundo o S&P Global.

O índice indica uma retração da produção industrial no mês.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam ancoradas no desempenho das commmodities, no pré-mercado em Nova York.

A Vale recua com a baixa de mais de 2% do minério de ferro, enquanto a Petrobras avança com a disparada do petróleo após decisão de corte de produção pela Opep+.

  • Vale (VALE): -0,13%, a US$ 15,76
  • Petrobras (PBR): +3,16%, a US$ 10,76
IRBR3 É SURPRESA NA PRÉVIA DO IBOVESPA

A PetroRecôncavo (RECV3) vinha sendo apontada como a ação favorita para ingressar no Ibovespa a partir de maio. Entretanto, a primeira prévia oficial do principal índice da B3 para o segundo quadrimestre de 2023 colocou um azarão de peso no lugar da petroleira baiana: o IRB (IRBR3).

A companhia de resseguros consta como a única adição à carteira teórica do Ibovespa na primeira das três prévias para o período entre maio e agosto.

O índice reúne as ações com mais volume e liquidez na B3.

Ainda de acordo com a prévia divulgada na manhã de hoje pela B3, estão previstas as saídas do Banco Pan (BPAN4) e da EcoRodovias (ECOR3).

Leia mais.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

COMEÇANDO O SEGUNDO TRIMESTRE

Lá fora, a maioria das ações asiáticas subiu nesta segunda-feira, com o apetite por risco persistindo diante das leituras de inflação dos EUA mais brandas do que o esperado na semana passada, embora um aumento nos preços do petróleo tenha levado os mercados a permanecerem cautelosos com um possível ressurgimento da inflação nos próximos meses — o preço do barril disparou no domingo com a confirmação da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) de um corte de mais de 1 milhão de barris por dia.

Ainda tivemos o aviso de queda do PMI industrial chinês de março, que impacta principalmente o mercado de commodities metálicas. Contudo, os investidores asiáticos parecem ter ignorado em grande parte a fraqueza do indicador (a recuperação econômica pós-Covid parece estar perdendo força).

Os mercados europeus não possuem uma só direção nesta manhã, enquanto os futuros americanos caem predominantemente, pelo menos por enquanto. No Brasil, acompanhamos as movimentações nas commodities globais, enquanto avaliamos mais do arcabouço.

A ver…

00:49 — Caindo a ficha

Hoje, devemos repercutir a alta internacional do barril de petróleo por aqui, enquanto também conciliamos a notícia de desaceleração da atividade chinesa — os dois movimentos afetam Petrobras e Vale, respectivamente, dois pesos pesados no Ibovespa.

Paralelamente, ainda temos que digerir melhor o arcabouço fiscal apresentado, com cada vez mais os investidores percebendo que a proposta demanda um aumento de arrecadação que não necessariamente virá. 

Resta saber qual a percepção do Banco Central sobre a proposta. Na quarta-feira, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, vai participar de almoço com empresários brasileiros em evento organizado pelo Esfera Brasil.

A autoridade poderá então passar um pouco de sua visão do que o governo desenhou para substituir o teto de gastos públicos. Adicionalmente, contamos nesta semana com mais iniciativas fiscais para aumentar a arrecadação de 2023 — o alvo será R$ 150 bilhões.

01:30 — Na expectativa pelos dados de emprego

Nos EUA, teremos uma semana encurtada pelo feriado (sexta-feira para a Sexta-feira Santa), com várias divulgações de dados econômicos importantes antes da temporada de resultados do primeiro trimestre.

Ainda assim, como é de costume, a primeira semana do mês reserva a divulgação dos dados americanos de emprego, em que os economistas esperam um aumento de 200 mil postos de trabalho em março, uma desaceleração contra as 311 mil vagas de fevereiro, mas que manteria a taxa de desemprego em 3,6%.

Teremos também a pesquisa de rotatividade de mão-de-obra.

O mercado de trabalho permanece aquecido, apesar da agressiva campanha de aperto monetário do Fed. Embora isso possa parecer uma boa notícia para a autoridade, na verdade é um sinal de que o banco central pode ter que apertar ainda mais a economia.

Isso porque o forte crescimento de empregos e salários significa que as empresas repassam esses custos trabalhistas mais altos aos clientes, aumentando os preços de seus produtos e serviços.

Outros dados da semana incluem o índice de gerentes de compras de serviços de manufatura.

02:23 — E lá de volta outra vez

O calendário corporativo desta semana é bastante tranquilo, antes que JPMorgan Chase, Wells Fargo e Citigroup comecem a temporada de resultados do primeiro trimestre na semana que vem.

Isso mesmo, o primeiro trimestre acabou e isso significa que a temporada de resultados está chegando, devendo ajudar o mercado a decidir se deseja subir - ou testar novamente suas mínimas de 2022.

A expectativa é que o lucro por ação do S&P 500 deve cair 4,6% no primeiro trimestre de 2023 em comparação com o ano anterior. Isso acompanharia uma queda de 3,2% na comparação anual no quarto trimestre. As estimativas vêm caindo rapidamente, com muitos dos cortes motivados por um receio de que a recessão esteja chegando.

E se a crise vier, devemos ver mais revisões negativas das expectativas.

Quanto mais tempo essas estimativas permanecerem altas, maior será o problema para os investidores. Em outras palavras, quanto mais cedo as estimativas estiverem alinhadas com o cenário macro, mais cedo e mais provavelmente o mercado poderá restabelecer uma tendência de alta.

Lembrem-se de que o S&P ainda está caro e a alta recente foi muito impulsionada por grandes nomes do setor de tecnologia.

03:20 — O corte da Opep+

Os investidores estão debruçados sobre o setor de energia, depois que a Opep+ jogou o contrato Brent (referência para a Petrobras, por exemplo) de volta para US$ 84 por barril ao cortar a produção diária de barris.

Quem liderou o movimento foi a Arábia Saudita, reduzindo sua oferta em 500 mil barris por dia a partir de maio. Seus aliados a acompanharam, inclusive a Rússia. 

O objetivo seria o de tomar medidas de precaução para enfrentar os desafios nos mercados globais de petróleo e alcançar o equilíbrio entre demanda e oferta e a estabilidade do mercado.

Essas decisões resultam num corte de cerca de 1,1 milhão de barris por dia a partir de maio, sendo que, a partir de julho, devido à menor oferta da Rússia, haverá cerca de 1,6 milhão de barris por dia a menos. Isso é bom para as petroleiras, mas ruim para a inflação global, que poderá voltar a acelerar.

04:06 — Entre notícias boas e ruins

Na China, chamou a atenção o recuo do PMI industrial de 51,6 em fevereiro para 50,0 em março. O número é negativo para quem espera uma recuperação mais vibrante da China, podendo provocar uma reação do governo chinês, que poderá promover mais estímulos sobre a economia.

O mercado, porém, ignorou um pouco esse número, ainda animado com o anúncio da gigante do comércio online, a Alibaba, de que dividirá seu império de US$ 250 bilhões em seis empresas separadas.

A reestruturação histórica permitiria que as divisões operassem de forma mais independente e abrisse as portas para futuras ofertas públicas iniciais – um benefício potencial para o mercado de ações de Hong Kong.

Talvez mais notavelmente, porém, a revisão poderia servir como um modelo para mudar o setor de tecnologia da China, algo que Pequim examina fazer há anos. Isso atingiria o objetivo do governo de restringir empresas privadas cada vez mais poderosas e, ao mesmo tempo, liberar valor para os acionistas.

Talvez o Ocidente possa aprender algo com isso.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Com a disparada do petróleo, devido ao corte na produção pela Opep+ em mais de 1,6 milhão de barris por dia a partir de maio até o fim do ano, os retornos dos títulos do Tesouro americano, os Treasuries, sobem, refletindo na abertura dos juros futuros.

Os DIs iniciaram a sessão com leve alta em toda a curva.

Soma-se a isso, a piora da inflação para 2023, apontado pelo Boletim Focus desta segunda-feira (3).

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,24%13,20%
DI1F25DI Jan/2512,07%12,04%
DI1F26DI Jan/2611,97%11,95%
DI1F27DI Jan/2712,13%12,10%
DI1F28DI Jan/2812,33%12,29%
ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abriu a R$ 5,0535, em baixa de 0,30%.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abriu em alta de 0,30%, aos 102.205 pontos,, no primeiro pregão do mês, enquanto os índices futuros de Nova York operam mistos.

Em destaque, a forte alta do petróleo em mais de 6%, com o corte na produção de barris por dia pela Opep+, sinalizando uma descompressão de risco.

Além disso, o Boletim Focus desta segunda-feira (3) apontou piora da inflação em 2023, mas estabilidade nos próximos dois anos. Por outro lado, a pesquisa de mercado indica melhora na atividade econômica, com crescimento do PIB, repercutindo o novo arcabouço fiscal, apresentado na última quinta-feira (30). As estimativas sobre a trajetória da Selic e do dólar foram mantidas.

MERCADO DAS COMMODITIES

Com os mercados mais voláteis com a semana mais curta pelo feriado da Páscoa, as commodities operam sem direção única.

O minério de ferro, negociado em Dalian (China), registra queda de 2,04%, com a tonelada a US$ 129,28 em movimento de correção, após cinco fortes altas consecutivas na semana passada.

O petróleo tipo Brent opera em forte alta de 6,37%, com o barril a US$ 84,98, com a confirmação de corte da Opep+ de 1,66 milhão de barril por dia a partir de maio.

BOLETIM FOCUS

Confira o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (03) com as projeções do mercado para indicadores da economia local; essa é a primeira leitura do mercado após a apresentação do arcabouço fiscal:

Inflação

  • IPCA/23: de 5,93% PARA 5,96% (↑)
  • IPCA/24: permanece em 4,13% (=)
  • IPCA/25: permanece em 4,00% (=)

Atividade econômica

  • PIB/23: permanece em 0,90% (=)
  • PIB/24: de 1,40% para 1,48% (↑)
  • PIB/25: de 1,71% para 1,80% (↑)

Dólar

  • Câmbio/23: permanece R$ 5,25 (=)
  • Câmbio/24: permanece em R$ 5,30 (=)
  • Câmbio/25: permanece em R$ 5,30 (=)

Juros

  • Selic/23: permanece em 12,75% (=)
  • Selic/24: permanece em 10,00% (=)
  • Selic/25: permanece em 9,00% (=)
CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis do grupo CCR (CCRO3).

CCRO3: [Entrada] R$ 12.82; [Alvo parcial] R$ 13.13; [Alvo] R$ 13.60; [Stop] R$ 12.30

Recomendo a entrada na operação em R$ 12.82, um alvo parcial em R$ 13.13 e o alvo principal em R$ 13.60, objetivando ganhos de 6.1%.

O stop deve ser colocado em R$ 12.30 evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

CONFIRA A AGENDA DA SEMANA

Com o novo arcabouço fiscal em mãos, os investidores brasileiros podem começar a se preocupar com o almoço de Páscoa no domingo (09).

A agenda local desta semana está mais esvaziada, mas os olhos seguem atentos em Brasília.

Isso porque o Boletim Focus, tradicional publicação semanal do Banco Central, será divulgado nesta segunda-feira (03).

Essa é a primeira publicação com o BC após a apresentação da regra que substituirá o teto de gastos, então existe alguma expectativa de mudança nas projeções.

A semana encurtada pelo feriado da Sexta-Feira Santa faz com que os olhos se voltem para o exterior — e, por lá, todos estão atentos aos índices de gerentes de compras (PMIs, em inglês), indicadores da atividade econômica dos países.

Confira a agenda!

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM MISTOS APÓS OPEP+

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram sem direção única nesta segunda-feira.

Os investidores avaliam a decisão da Opep+ de anunciar um inesperado corte em sua produção de petróleo no fim de semana.

Há temores de que a medida leve o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) a subir os juros em sua próxima reunião.

Ao mesmo tempo, eles aguardam os PMIs industriais dos EUA e o discurso de uma diretora do Fed.

Veja como estavam os índices futuros de Nova York por volta das 7h30:

  • Dow Jones: +0,40%
  • S&P-500: -0,02%
  • Nasdaq: -0,55%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta segunda-feira.

Os investidores repercutem a decisão da Opep+ de anunciar um inesperado corte em sua produção de petróleo no fim de semana.

Eles também reagem aos PMIs industriais da região.

Veja como estavam as principais bolsas da Europa por volta das 7h25:

  • Londres: +0,69%
  • Frankfurt: +0,11%
  • Paris: +0,50%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM MAJORITARIAMENTE EM ALTA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira.

Os investidores reagiram a inesperada decisão de grandes produtores de petróleo de reduzir a oferta da commodity.

O índice acionário japonês Nikkei subiu 0,52% em Tóquio e o Hang Seng teve ganho marginal de 0,04% em Hong Kong.

Na China continental, o Xangai Composto avançou 0,72%.

Exceção na Ásia, o sul-coreano Kospi caiu 0,18% em Seul hoje, interrompendo uma sequência de quatro pregões no azul.

Em Taiwan, não houve negócios hoje devido a um feriado local.

PETRÓLEO DISPARA EM REAÇÃO A CORTE DA OPEP+

Os contratos futuros do petróleo operam em forte alta nesta segunda-feira.

Os investidores reagem à decisão da Opep+ de anunciar um corte adicional em sua produção da commodity.

A decisão da Opep+ reacende preocupações sobre inflação e amplia as chances de que o Fed eleve juros novamente em maio.

Por volta das 7h15, tanto o barril do petróleo WTI para maio quanto o do Brent para junho subiam mais de 5% nos mercados internacionais.

HAPVIDA BUSCA ATÉ R$ 1 BI EM OFERTA DE AÇÕES

A direção da Hapvida (HAPV3) executou mais um passo de sua estratégia para tirar a operadora de saúde de vez da UTI financeira.

Na noite de domingo, a empresa anunciou uma oferta primária de ações que pode superar a marca de R$ 1 bilhão.

O follow-on vem à tona dias depois de a família Pinheiro, principal acionista da Hapvida, ter anunciado uma injeção de capital de pouco mais de R$ 2 bilhões na empresa.

Na semana passada, os controladores anunciaram a compra de dez imóveis da Hapvida com o compromisso de alugá-los para a própria operadora em seguida.

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