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FECHAMENTO DO DIA

Bolsa hoje: Com virada de Petrobras (PETR4) e NY, Ibovespa perde os 115 mil pontos e fecha em queda pela 13ª vez consecutiva; dólar se mantém em R$ 4,98

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17 de agosto de 2023
7:07 - atualizado às 17:35

RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais tentaram recuperar as perdas recentes, com sinais de novos estímulos na China, em meio a expectativa de enfraquecimento da atividade do país, e recuperação do desempenho das commodities. Mas, Wall Street e Europa fecharam em tom negativo.

Em Nova York, os investidores repercutiram a ata do Fed com a sinalização de que os juros americanos podem voltar a subir em breve. Em consequência, os juros projetados pelos Treasuries avançaram e bateram máximas ao longo desta quinta-feira (17).

As incertezas drenaram a liquidez dos ativos por aqui. O Ibovespa estendeu as perdas pelo 13º pregão consecutivo. O índice fechou em queda de 0,53%, aos 114.982 pontos, em dia de agenda local esvaziada.

O IGP-10, divulgado pela manhã pela FGV, registrou nova deflação em agosto. O dado recuou 0,10% no mês, menor do que a expectativa de -0,28%.

Além disso, as declarações recentes do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também refletiram no desempenho dos ativos locais. O dirigente afirmou que o ciclo de cortes de 50 pontos-base é "apropriado", mas que "a barra é alta para mudar o ritmo tanto para cima quanto para baixo".

A reforma ministerial segue no radar dos investidores, com a expectativa de anúncio de novos ministros antes da viagem do presidente Lula para reunião da cúpula dos Brics na África do Sul.

Leia Também

O impasse da tramitação de pautas econômicas no Congresso, após falas de Haddad, mantiveram-se no foco de atenção. Os ruídos políticos também chegaram à Eletrobras (ELET3), que operou com volatilidade em decorrência do apagão em quase todo o território nacional na última terça-feira (15).

No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou a R$ 4,9814, em queda de 0,10%.

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (17):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

O Ibovespa renovou a marca histórica e fechou em queda pela 13ª sessão consecutivo, no nível dos 114 mil pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CIEL3Cielo ONR$ 3,852,94%
VBBR3VIBRA energia ONR$ 16,922,67%
EZTC3EZTEC ONR$ 23,352,64%
ELET3Eletrobras ONR$ 34,632,15%
BRAP4Bradespar PNR$ 21,621,93%

E as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
SMTO3São MartinhoR$ 32,10-5,75%
VIIA3Via ONR$ 1,69-5,59%
CYRE3Cyrela ONR$ 23,20-5,11%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,83-4,71%
BBSE3BB Seguridade ONR$ 29,74-3,85%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa terminou a sessão em queda de 0,53%, aos 114.982 pontos. O índice manteve o ciclo de baixas e completou 13º pregão com fechamento em tom negativo.

O movimento acompanha a cautela do exterior, com incertezas sobre a trajetória dos juros americanos e o temor à desaceleração global, com base em dados de atividade mais fraca na China — a segunda maior economia do mundo — e da Europa.

As perdas, porém, foram limitadas pelo avanço dos ativos ligados aos setores de commodities, após uma nova sinalização do Banco Central do Povo Chinês (PBoC, na sigla em inglês) de estímulos a serem anunciados em breve.

FECHAMENTO EM NOVA YORK

As bolsas em Nova York fecharam em queda, em meio a mais um dia de cautela internacional, com os investidores repercutindo a desaceleração das principais economias do mundo, entre elas a Alemanha e a China.

O tom negativo foi impulsionado pelos ativos dos setores de consumo e tecnologia, com o avanço dos rendimentos dos Treasuries. A ata da última reunião do Fed, divulgada ontem (16), seguiu repercutindo nesta quinta-feira (17), com a possibilidade de novas elevações nos juros americanos adiante.

  • S&P 500: -0,77%;
  • Dow Jones: -0,84%;
  • Nasdaq: -1,17%.
FECHAMENTO DO DÓLAR

Apesar da cautela internacional, o dólar encerrou as negociações a R$ 4,9814, em queda de 0,10% no mercado à vista.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa encaminha-se para fechar o pregão em queda pela 13ª vez consecutiva.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CIEL3Cielo ONR$ 3,873,48%
VBBR3VIBRA energia ONR$ 16,922,67%
EZTC3EZTEC ONR$ 23,352,64%
ELET3Eletrobras ONR$ 34,652,21%
BRAP4Bradespar PNR$ 21,541,56%

E as maiores quedas na reta final do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
VIIA3Via ONR$ 1,68-6,15%
SMTO3São MartinhoR$ 32,24-5,34%
CYRE3Cyrela ONR$ 23,21-5,07%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,84-4,38%
DXCO3Dexco ONR$ 8,31-4,04%
IBOVESPA PERDE OS 115 MIL PONTOS

Com a virada das ações da Petrobras (PETR4) em dia de volatilidade no exterior e pouca liquidez dos ativos locais com as quedas recentes, o Ibovespa estendeu as perdas.

O Ibovespa vem renovando as mínimas ao longo da última hora da sessão e há pouco recuou ao patamar dos 114 mil pontos.

O índice cai 0,63%, aos 114.859 pontos.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos para outubro do petróleo Brent fecharam em alta de 0,80%, com o barril a US$ 84,12 na Intercontinental Exchange (ICE).

Os títulos do petróleo WTI para setembro encerraram com avanço de 1,27%, a US$ 80,39 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex).

A commodity interrompeu o ciclo de três quedas consecutivo com a expectativa de novos estímulos na China, após a sinalização do Banco Central do Povo Chinês (PBoC, na sigla em inglês).

A autoridade monetária estuda, por exemplo, cortar a taxa de compulsório (RRR, na sigla em inglês) em moedas estrangeiras dos bancos, em um esforço para controlar o yuan, de acordo a Bloomberg.

O Ibovespa renovou a mínima há pouco, com recuo de 0,57%, aos 114.927 pontos.

DÁ PARA CORTAR A SELIC ALÉM DOS 0,50 PP ESPERADOS? CAMPOS NETO RESPONDE

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quinta-feira (17) que a barra para aumentar ou reduzir o ritmo de cortes da Selic para além de 0,50 ponto porcentual por reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) é bastante alta.

"A gente enxerga que o ciclo de 0,50 ponto porcentual é apropriado. A barra é alta para mudar o ritmo tanto para cima quanto para baixo", afirmou Campos Neto, em entrevista ao portal Poder 360. "Estamos olhando inflação corrente, expectativas e hiato."

Campos Neto revelou que defendeu uma sinalização de porta aberta ao corte de juros na reunião de junho, assim como votou por um corte mais expressivo em agosto.

No começo do mês, o Copom optou por iniciar o ciclo de afrouxamento monetário com uma queda de 0,50 ponto porcentual dos juros básicos, para 13,25% ao ano.

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IBOVESPA SUSTENTA QUEDA

O Ibovespa segue em tom negativo pela 13ª sessão negativa, sem registrar alta em agosto. O índice opera em queda de 0,28%, aos 115.269 pontos.

A piora do desempenho do índice deve-se a cautela do exterior, sobretudo, em Nova York após a ata do Fed. Ontem, o documento reiterou que o colegiado continuará a acompanhar os dados econômicos dos EUA e manteve a porta aberta para uma possível elevação nos juros na próxima reunião.

A cautela sobre os bancos regionais americanos também prevalece, com um eventual rebaixamento de nota de crédito pela Fitch em breve.

Por aqui, as perdas são limitadas pelo avanço das companhias ligadas aos setores de commodities.

DIVIDENDOS EXTRAORDINÁRIOS DA VALE (VALE3)

Depois da Petrobras (PETR4), outra gigante da bolsa brasileira pode pagar dividendos extraordinários aos acionistas — pelo menos é o que diz o BTG Pactual. Segundo cálculos do banco, a mineradora ainda pode distribuir US$ 2,4 bilhões (cerca de R$ 12 bilhões) em proventos. 

Esse pagamento de dividendos adicionais se daria por meio da Vale Base Metals (VBM), já que a empresa separou legalmente os negócios, com a controladora detendo 87% das ações da companhia.

“Sentimos que a Vale está otimista com as perspectivas de desenvolver ainda mais seus ativos de cobre no Brasil, particularmente perto de Carajás, mas isso ainda precisa da aprovação”, diz o BTG em relatório.

Vale a pena comprar VALE3?

Vale. Depois dos cálculos dos dividendos extraordinários, o BTG reiterou a recomendação de compra dos papéis da mineradora, embora reconheça que há riscos maiores. 

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NA PONTA NEGATIVA

As ações ordinárias de São Martinho recuam 4,82%, a R$ 32,41, aprofundado as perdas da semana em -6%, com JP Morgan, Genial Investimentos e Morgan Stanley liderando a ponta vendedora do papel.

Segundo Rodrigo Brolo, sócio da Criteria Investimentos, "aparentemente um fundo estrangeiro está liquidando a posição desde ontem".

CONSTRUTORAS EM FOCO

O índice imobiliário (Imob) cai 2,16% e o de consumo (Icon) recua 1,22%, pressionando o Ibovespa para próximo da estabilidade.

"Alta dos juros futuros pressiona mais esses ativos ligados ao doméstico, que não têm muitos motivos para subir enquanto o mercado local espera trâmites no Senado envolvendo a reforma tributária", afirma o economista-chefe da Messem Investimentos, Gustavo Bertotti, ao Broadcast.

As taxas de juros de longo prazo já abriram mais de 10 pontos-base, acompanhando piora da curva dos Treasuries.

Entre as maiores quedas do principal índice da B3, destacam-se as construtoras Cyrela, com queda de 3,60% e a Eztec, com recuo de 3,38%,

COMMODITIES METÁLICAS LIMITAM AS PERDAS

As companhias ligadas a commodities metálicas operam em alta e limitam as perdas do Ibovespa.

O tom positivo é impulsionado pela forte recuperação do minério de ferro na China com a sinalização de novos estímulos à economia chinesa pelo Banco Central do país.

A commodity encerrou as negociações em alta de 4,34%, com a tonelada cotada a US$ 105,09, em Dalian.

Acompanhe:

CÓDIGONOMEULTVAR
VALE3Vale ONR$ 62,572,49%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,101,23%
CMIG4Cemig PNR$ 12,091,00%
CSNA3CSN ONR$ 12,220,58%
USIM5Usiminas PNAR$ 6,880,29%
GGBR4Gerdau PNR$ 25,840,31%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 12,140,41%
STONE (STOC31): AÇÕES LEVAM UM TOMBO APÓS BALANÇO; SAIBA QUEM É O VILÃO DA QUEDA

A Stone (STOC31) viu o lucro líquido ajustado subir 477% no segundo trimestre em base anual. Além disso, superou as previsões para lucro por ação pela quinta vez seguida e, mesmo assim, as ações da empresa de meio de pagamentos chegaram a cair 8% nesta quinta-feira (17) em Nova York. 

O que explica o comportamento dos papéis da fintech brasileira é a nova avaliação do Goldman Sachs. O banco aponta tendências fracas para o volume total de pagamentos (TPV) da Stone e receitas líquidas ligeiramente abaixo do esperado — um entendimento que leva o banco a manter cautela no setor como um todo.

Diante desse cenário, o Goldman reafirmou a recomendação neutra para os papéis da Stone, mas elevou o preço-alvo de US$ 12 para US$ 13,70 — o que representa um potencial de valorização de apenas 2,32% em relação ao fechamento de quarta-feira (16). 

Por volta de 13h20, os papéis da Stone caíam 7,20% em Nova York, cotados a US$ 12,38. Na B3, os BRDs STOC31 baixavam 7,13%, cotados a R$ 61,90. Confira a nossa cobertura de mercados ao vivo.

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BANCOS CAEM

O setor bancário opera, predominantemente, em queda com deterioração do sentimento de risco em Wall Street, com perspectiva de rebaixamento de instituições financeiras regionais americanas pela Fitch, além da possibilidade de continuidade do aperto monetário pelo Fed.

Confira a cotação dos bancos brasileiros no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 30,36-2,35%
BBDC3Bradesco ONR$ 13,28-1,78%
BBDC4Bradesco PNR$ 15,05-1,31%
SANB11Santander Brasil unitsR$ 26,36-0,90%
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 26,85-0,81%
BBAS3Banco do Brasil ONR$ 47,360,42%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa segue em queda e estende as perdas do mês, com a possibilidade de fechar em tom negativo pela 13ª vez consecutiva. O índice opera no nível dos 115 mil pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BEEF3Minerva ONR$ 10,722,68%
VBBR3VIBRA energia ONR$ 16,922,67%
EZTC3EZTEC ONR$ 23,352,64%
TOTS3Totvs ONR$ 28,042,37%
VALE3Vale ONR$ 62,472,33%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,09-4,72%
SMTO3São MartinhoR$ 32,68-4,05%
YDUQ3Yduqs ONR$ 21,64-3,82%
CYRE3Cyrela ONR$ 23,59-3,52%
VIIA3Via ONR$ 1,73-3,35%
FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas europeias fecharam em queda com os índices pressionados por Wall Street, após a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed) manter a possibilidade de elevação nos juros americanos adiante.

Além disso, a cautela persistente com China também repercute em incertezas sobre a desaceleração global.

  • FTSE 100 (Londres): -0,63%;
  • CAC 40 (Paris): -0,94%;
  • DAX (Frankfurt): -0,71%.
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa engata a 13ª queda consecutiva, sem nenhuma alta em agosto, acompanhando o exterior. O índice cai 0,13%, aos 115.444 pontos.

Em dia de agenda local mais esvaziada, os ativos acompanham o temor a elevação de juros americanos, com deterioração dos bancos.

Além disso, os investidores acompanham os ruídos políticos sobre a privatização da Eletrobras (ELET3) e o aumento do poder de voto da União na estatal, prevista em ação movida pelo governo federal no STF.

Contudo, a recuperação das commodities no mercado internacional limitam as perdas do pregão. O minério de ferro encerrou as negociações em Dalian com alta superior a 4% e o petróleo tipo Brent registra alta acima de 1%.

Entre os destaques do Ibovespa estão:

PONTA POSITIVA

  • Totvs (TOTS3) e Locaweb (LWSA3) recuperam as perdas recentes com as ações sendo beneficiadas pela deflação do IGP-10 em agosto e o alívio nos juros futuros (DIs);
  • Vale (VALE3) sobe na esteira da valorização do minério de ferro no mercado internacional.

PONTA NEGATIVA

  • Yduqs (YDUQ3) corrige os ganhos da sessão anterior, com novo Fies no radar.

O dólar à vista inverteu o sinal e voltou a subir com o recuo das bolsas em NY e opera a R$ 4,9920, com alta de 0,11%.

IBOVESPA PERDE FÔLEGO

Com a redução do avanço dos índices em Nova York, o Ibovespa inverteu o sinal para queda, com recuo de 0,01%, aos 115.580 pontos.

A recuperação das companhias ligadas a commodities limitam as perdas da sessão.

O Ibovespa também é pressionado pelo setor bancário, que cai em bloco, em meio à cautela a elevação dos juros nos EUA após a ata do Fed, divulgada ontem (16).

NY REDUZ ALTA

Com os investidores ainda digerindo a ata do Fed, que reforçou as expectativas de continuidade do aperto monetário com elevação dos juros americanos, as bolsas de Nova York reduziram os ganhos da abertura.

Em destaque, as ações das companhias de tecnologia inverteram o sinal e recuam em bloco, puxando o índice para o tom negativo.

  • S&P 500: +0,06%;
  • Dow Jones: +0,18%;
  • Nasdaq: -0,42%.
TENDA ENTRA NA FILA DAS OFERTAS DE AÇÕES DA B3 E AÇÕES CAEM

Não é de hoje que as construtoras e incorporadoras entraram no radar dos analistas. A volta do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) e os recentes cortes nos juros prepararam o terreno ideal para o setor se expandir. 

O cenário desfavorável para a construção mudou bastante, o que fez a MRV (MRVE3) fechar uma oferta de ações de R$ 1 bilhão há pouco mais de um mês e a Direcional (DIRR3) captar R$ 429 milhões por meio de ofertas de ações.

E nesta quinta-feira (17) foi a vez da Tenda (TEND3) anunciar a intenção de realizar uma oferta primária de ações com valor inicial de R$ 200 milhões. Há ainda a possibilidade de emissão de um lote adicional de outros R$ 50 milhões. 

De acordo com o comunicado enviado ao mercado, os recursos captados serão destinados para equilibrar a estrutura  do capital da companhia, visando uma melhora do endividamento da empresa. 

Leia mais.

GIRO DO MERCADO

Desde fevereiro, as ações da bolsa brasileira B3 (B3SA3) já subiram mais do que o seu próprio índice, Ibovespa (IBOV), que ontem (16) marcou sua 12ª sequência de quedas, feito nunca visto antes na história da bolsa.

No Giro do Mercado desta quinta -feira (17), a analista Larissa Quaresma explica se a movimentação do índice ajuda ou prejudica as perspectivas para as ações de sua dona B3, e ainda, se é uma recomendação de compra pela Empiricus Research. Você também pode ver a tese completa aqui: https://emprc.us/YoksPF

O analista Richard Camargo também participa da edição para comentar os possíveis efeitos do cenário macroeconômico nas small caps e micro caps, e quais são as perspectivas para a modalidade agora.

Além da análise geral, ele também explica por que incluir essa modalidade na carteira e quais são os riscos para os investidores.

Acompanhe:

VALE (VALE3) TENTA RECUPERAR PERDAS

As ações da Vale (VALE3) avançam 2,34%, a R$ 62,48, e ensaiam a recuperação das perdas recentes com alívio da cautela com China. Os papéis operam entre as maiores altas do pregão.

Os papéis da mineradora são beneficiados pela alta de mais de 4% do minério de ferro em Dalian, na China.

Apesar disso, VALE3 acumula queda de 7,40% no mês.

ELETROBRAS (ELET3;ELET6) VOLÁTIL

Em meio à ruídos políticos após o apagão, que afetou 25 Estados e o Distrito Federal (DF) na última terça-feira (15), as ações da Eletrobras (ELET3) operam instáveis hoje no Ibovespa.

Ontem (16), a Procuradoria Geral da União defendeu que o Supremo Tribunal Federal (STF) seja o intermediador entre a companhia e o governo federal na negociação sobre a União aumente o poder de voto na ex-estatal.

Vale lembrar que o governo federal move uma ação que questiona a limitação do poder de voto na Eletrobras. O governo quer poder proporcional à participação na empresa, que é de 43%. A lei de privatização da Eletrobras restringe esse poder a 10%.

CÓDIGONOMEULTVAR
ELET3Eletrobras ONR$ 34,190,86%
ELET6Eletrobras PNBR$ 37,770,05%
TECNOLOGIA AVANÇA

Na esteira das companhias em Nova York, o setor de tecnologia avança no Ibovespa. Os ativos também são beneficiados pelo alívio nos juros futuros (DIs).

CÓDIGONOMEULTVAR
TOTS3Totvs ONR$ 28,202,96%
LWSA3Locaweb ONR$ 6,672,14%
CASH3Meliuz ONR$ 7,450,27%
BOLSAS EM NY

Em recuperação das perdas recentes, as bolsas de Nova York operam em alta após a abertura das negociações.

  • S&P 500: +0,20%;
  • Dow Jones: +0,22%;
  • Nasdaq: -0,04%.
SABESP (SBSP3) SOBE

As ações da Sabesp (SBSP3) registram alta 1,90%, R$ 58,90.

Os investidores repercutem a adesão à Unidade Regional de Saneamento Básico (Uraes) do município de São Paulo, considerado um passo importante para a privatização da companhia.

Na visão do Itaú BBA, a notícia é positiva. "Acreditamos que esse desenvolvimento melhora substancialmente as chances de privatização da empresa", escreve o analista Marcelo de Sá, que assina o relatório.

Sá, porém, observa que o timing para que o processo seja concluído é o maior risco, em vista das eleições municipais que acontecem em 2024. A expectativa é que a desestatização da companhia seja finalizada no primeiro semestre do próximo ano.

COLUNA MARKET MAKERS

Por definição, small caps são as ações de empresas com menor capitalização na bolsa. São as menores companhias em números absolutos, em unidades monetárias.

Não há regra oficial que define até quanto uma empresa pode valer para ser considerada uma small cap. O mercado, mais por costume que por critérios técnicos, considera small cap uma empresa que tenha até cerca de R$ 10 bilhões em valor.

Uma boa referência para isso é o índice Small Cap (SMLL), da B3. Esse índice reúne 117 companhias listadas, das quais 98 valem até R$ 10 bilhões, e sete mais de R$ 10 bi. A título de curiosidade: a menor ação deste índice é a Sequoia, que valia ontem R$ 167 milhões, e a maior é o Grupo Mateus, com R$ 16,7 bilhões.

Esta CompoundLetter, no entanto, não é sobre o que as small caps são, mas sobre o que elas podem se tornar. 

O que as small caps podem se tornar?

Não é exagero dizer que as small caps de hoje são as large caps de amanhã. Prova disso é o fato de que muitas das large caps de hoje foram small caps no passado. 

Vejamos a Weg, por exemplo. A companhia é uma das mais admiradas pelos gestores de fundos de ações e analistas com os quais eu converso.

Sua lucratividade e a qualidade dos resultados são sempre elogiados pelos profissionais do mercado, na mesma medida que lamentam o preço da ação hoje — cara demais.

A Weg hoje é um colosso da bolsa, conhecida como fábrica de ricos. Com capitalização de mercado de quase R$ 158 bilhões, ela vale cerca de dez vezes mais que a companhia mais valiosa do SMLL — mas nem sempre foi assim.

Logo depois de seu IPO, em 2000, a Weg valia R$ 730,4 milhões, ou 214 vezes menos do que vale hoje. 

Outro exemplo impressionante é o da Renner. Você consegue imaginar a rede como uma small cap? Pois em 2004, ela valia apenas R$ 217 milhões.

Leia mais.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa sobe 0,77%, aos 115.692 pontos. O tom positivo é impulsionado pela recuperação das bolsas de Nova York e das commodities.

O minério de ferro registra alta de 4,34%, com a tonelada a US$ 105,09, em Dalian (China).

O petróleo avança 1,23%, com o barril a US$ 84,48.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) de Vale e Petrobras operam em tom positivo, com a recuperação dos índices americanos no pré-mercado em Nova York e avanço das commodities.

  • Vale (VALE): +1,45%, a US$ 14,04
  • Petrobras (PBR): +1,30%, a US$ 13,84
MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

MERCADOS GLOBAIS: DO 'HAPPY HOUR' AO 'MAU HUMOR' EM QUESTÃO DE SEMANAS

No exterior, as bolsas de valores asiáticas seguiram a tendência de queda dos mercados americanos nesta quinta-feira, após a divulgação das atas da mais recente reunião do Federal Reserve dos Estados Unidos, que minaram as expectativas de que os aumentos nas taxas de juros estivessem chegando ao fim.

O índice S&P 500 registrou queda na quarta-feira, após o referido documento sugerir uma falta de clareza por parte da autoridade monetária quanto às próximas medidas a serem tomadas, após o recente aumento na principal taxa de empréstimo, que atingiu o patamar mais elevado em duas décadas.

Os investidores estavam antecipando que a decisão fosse pautada na percepção de controle da inflação e que o aumento dos juros no mês passado seria o último.

Na Europa, os mercados acionários também estão em queda nesta manhã, enquanto os futuros das bolsas americanas buscam uma recuperação.

Enquanto isso, os mercados emergentes estão enfrentando a perspectiva de registrar o pior mês de agosto em quase dez anos, principalmente devido a novos indícios de problemas econômicos na China e a riscos políticos na Argentina.

O Brasil, que também lida com desafios internos, acaba sendo impactado pelo clima negativo que prevalece nos mercados globais.

A ver…

00:45 — Ou vai ou racha

No cenário brasileiro, observamos a ocorrência de nossa décima segunda queda consecutiva, um feito sem precedentes na história recente (seria necessário retroceder mais de meio século para encontrar algo comparável, o que impossibilita uma comparação significativa).

É verdade que essa redução tem sido relativamente modesta quando comparada a períodos de acentuada tensão ocorridos anteriormente (por exemplo, o índice caiu cerca de 5,34% em agosto, o que é desfavorável, embora não represente uma catástrofe), porém, essa situação resultou no deslize abaixo dos 116 mil pontos.

Além das questões internacionais que estão influenciando a movimentação de recursos estrangeiros, há ainda a complexa situação interna a ser enfrentada.

O ex-presidente Lula, embora tenha recebido elogios do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por liderar o Brasil no cenário global das questões climáticas, foi trazido de volta à realidade.

As tensões entre o governo federal e o Congresso Nacional se agravaram após atritos entre Fernando Haddad e Arthur Lira. Agora, a pressão está em concluir a reforma ministerial.

A expectativa é de que as negociações sejam finalizadas antes da viagem de Lula à África do Sul para a Cúpula dos BRICS no final deste mês, visando destravar a agenda econômica entre os parlamentares, atualmente estagnada.

O presidente se reuniu com líderes do Partido dos Trabalhadores (PT) para definir quais postos serão alterados e, posteriormente, se encontrou com o presidente da Câmara.

Tudo indica que veremos a reintrodução do Ministério da Micro e Pequena Empresa, além da mudança na direção do Sebrae Nacional.

Essa é a única maneira de resgatar a aprovação do conjunto legislativo e do orçamento, permitindo a retomada de uma perspectiva mais positiva para o mercado, que havia sido conquistada desde o final de março.

01:37 — Uma ata mais dura do que o esperado

Durante a reunião de política monetária em julho, as autoridades do Federal Reserve nos Estados Unidos mantiveram uma preocupação generalizada com a possibilidade de a inflação não recuar e a perspectiva de necessidade de futuras elevações nas taxas de juros.

No entanto, tornaram-se cada vez mais evidentes algumas divisões dentro desse consenso.

A ata da reunião revelou que dois membros do Comitê Federal de Mercado Aberto manifestaram apoio à manutenção das taxas inalteradas ou poderiam ter endossado tal abordagem.

A elevação da taxa em julho levou a faixa-alvo da taxa de referência do Fed para 5,25% a 5,5%, atingindo o nível mais alto em 22 anos. Paralelamente, a acumulação de economias por parte das famílias norte-americanas durante a pandemia provavelmente chegará ao seu fim no trimestre atual.

O modelo GDPNow, desenvolvido pelo Fed de Atlanta, agora projeta um crescimento anual ajustado sazonalmente de 5,8% para o terceiro trimestre.

Múltiplos indicadores econômicos recentes sugeriram que setores-chave da economia estão, de fato, acelerando.

Caso essa tendência prossiga, o Comitê Federal de Mercado Aberto poderá se ver compelido a adotar medidas mais rigorosas na política monetária como forma de controlar a inflação.

02:28 — Deu a louca na Fitch

A agência de classificação de risco Fitch, a mesma que rebaixou os Estados Unidos e melhorou a avaliação do Brasil, agora volta sua atenção para a China. A Fitch indicou a possibilidade de um rebaixamento do rating soberano da China, que atualmente se encontra em "A+" com perspectiva estável desde 2007, devido às condições econômicas do país asiático.

Caso os passivos contingentes de outros setores se transformem em obrigações reais para o governo chinês, e caso a China aumente sua exposição patrimonial para sustentar a economia, a agência pode reavaliar a situação.

Afinal, a relação entre a dívida e o Produto Interno Bruto (PIB) da China está um tanto elevada para a classificação de crédito atual.

Além disso, outra observação significativa da mesma agência também merece destaque.

Tudo indica que o crescimento econômico dos países desenvolvidos não retornará aos níveis pré-pandemia de Covid-19. Essa constatação resultou na revisão para baixo das projeções do PIB potencial das principais economias globais.

Essa deterioração reflete os impactos duradouros das crises do coronavírus e das interrupções no fornecimento de gás na Europa, ambos fatores que desaceleraram a acumulação de capital e reduziram o crescimento da produtividade.

Adicionalmente, a diminuição sustentada nas taxas de participação na força de trabalho também contribui para esse cenário. Vivemos tempos peculiares e desafiadores.

03:13 — Todo mundo está olhando para a China

Um dos maiores players do sistema financeiro paralelo ("shadow bank") da China recentemente optou por ignorar pagamentos associados a vários produtos de investimento, gerando protestos incomuns em Pequim.

Essa situação ocorre à medida que as ramificações decorrentes de uma queda em constante expansão no mercado imobiliário passam a afetar também o setor financeiro.

Seguindo o precedente estabelecido pela preocupação gerada pela incorporadora Country Garden, agora é a vez do banco paralelo Zhongrong deixar de honrar pagamentos de diversos produtos, sem um plano imediato para resolver a situação com os clientes.

Esse acontecimento sinaliza que as complexidades e fragilidades do sistema bancário chinês vão além do que se havia compreendido previamente.

Adicionalmente, as principais lideranças da China comprometeram-se a estimular o consumo interno como parte de uma iniciativa para revitalizar a economia.

No entanto, os resultados até o momento estão longe de serem ideais. Um exemplo disso é a receita da Tencent, que ficou abaixo das projeções, demonstrando uma recuperação desigual no cenário da internet no país, em um contexto marcado por instabilidades econômicas.

A empresa registrou um aumento de 11% na receita, abaixo das expectativas, pois as vendas das principais divisões, incluindo jogos e serviços em nuvem, ficaram notavelmente aquém das previsões.

A perspectiva para o panorama corporativo pode deteriorar ainda mais caso o governo não opte por oferecer estímulos substanciais.

04:06 — Boa brisa na Turquia

A Turquia talvez esteja se encaminhando para sua primeira melhoria de classificação de crédito em mais de uma década, caso o presidente Recep Tayyip Erdogan permita que sua nova equipe econômica reverta as políticas econômicas que ele havia endossado previamente.

A Moody's tornou-se a primeira dentre as três principais agências de rating a levantar a possibilidade de conceder à Turquia uma avaliação mais positiva, embasando-se em melhorias nas finanças nacionais.

A agência manifestou um otimismo crescente quanto às perspectivas da dívida do país, o que incentivou investidores a alocarem recursos em títulos denominados em dólares turcos, à medida que os formuladores de políticas começaram a elevar o custo dos empréstimos como medida de contenção da inflação e implementaram aumentos tributários para endereçar o déficit orçamentário.

Este retorno a uma abordagem relativamente ortodoxa ocorre após anos de políticas de fomento ao crescimento a qualquer custo, respaldadas por Erdogan no contexto das eleições presidenciais de maio.

Posteriormente à sua reeleição para mais cinco anos no cargo, Erdogan indicou Mehmet Simsek como Ministro das Finanças, incumbindo-o de supervisionar a mudança nas políticas econômicas.

Tanto Simsek quanto a recém-designada chefe do banco central, Hafize Gaye Erkan, já implementaram significativos ajustes nas condições monetárias.

Entretanto, permanece um limite para as ações da equipe econômica, dada a aproximação das eleições municipais de março, sendo que o partido de Erdogan busca recuperar Istambul após a derrota dolorosa sofrida em 2019. Resta observar se a abordagem econômica ortodoxa sobreviverá a esse contexto.

PRIMEIRA VENDA DESDE O IPO

O CEO e cofundador do Nubank (NUBR33), David Vélez, vendeu uma fatia de sua participação no banco digital. Esta é a primeira vez que o executivo se desfaz das ações da fintech desde a abertura de capital (IPO, na sigla em inglês), em 2021. 

O empresário vendeu cerca de 3% da sua posição no banco do cartão roxo por US$ 191 milhões (R$ 948,9 milhões). Ao todo, a operação envolveu 25 milhões de ações classe A.

Mesmo com a venda da participação, o CEO continua sendo o maior acionista individual do Nubank e detém quase 75% do poder de voto na empresa e 21% do capital total do banco.

Vale destacar que a venda das ações acontece apenas dois dias após a divulgação do balanço do Nubank do segundo trimestre, que veio acima das estimativas dos analistas.

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ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram em linha de estabilidade, em meio ao avanço dos rendimentos dos Treasuries e queda do dólar ante o real.

Os investidores repercutem a continuidade de deflação no IGP-10 de agosto e aguardam a entrevista do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ao canal Poder 360.

Confira a abertura dos DIs hoje:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F24DI Jan/2412,45%12,45%
DI1F25DI Jan/2510,50%10,53%
DI1F26DI Jan/2610,04%10,06%
DI1F27DI Jan/2710,23%10,23%
DI1F28DI Jan/2810,54%10,55%
DI1F29DI Jan/2910,75%10,75%
ABERTURA DO DÓLAR

O dólar abre a R$ 4,9737, em queda de 0,25%, no mercado à vista.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre em alta de 0,64%, aos 118.570 pontos.

OS FUNDOS IMOBILIÁRIOS CAMPEÕES EM VALORIZAÇÃO EM 2023

O ano já caminha para o seu nono mês e os investidores começam a olhar a rentabilidade de suas carteiras com olhos mais críticos. Para quem decidiu apostar em fundos imobiliários (FIIs), fazer as contas não é um trabalho tão ruim assim.

Isso porque o índice de fundos imobiliários da bolsa, o IFIX, registrou alta de mais de 12% desde o começo de 2023.

Por sua vez, o Ibovespa acumula alta de pouco mais de 5% no mesmo período — apesar da sequência de perdas em agosto

Entre os fundos imobiliários, alguns têm um destaque especial, com uma disparada de mais de 43% em 2023, segundo um levantamento da Quantum Finance feito para o Seu Dinheiro

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IGP-10 DE AGOSTO

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) caiu 0,13% em agosto, após queda de 1,10% em julho, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O dado veio acima das projeções de queda de 0,28%.

Os indicadores que compõem o IGP-10 de agosto:

  • Preços no atacado - IPA-10: -0,20%
  • Preços ao consumidor - IPC-10: -0,01%;
  • Preços da construção civil - INCC-10: +0,17%.
COLUNA CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da Copasa - Companhia de Saneamento de Minas Gerais (CSMG3).

CSMG3: [Entrada] 18.38; [Alvo parcial] R$ 18.95; [Alvo] R$ 19.82; [Stop] R$ 17.42

Recomendo a entrada na operação em R$ 18.38, um alvo parcial em R$ 18.95 e o alvo principal em R$ 19.82, objetivando ganhos de 7.8%.

O stop deve ser colocado em R$ 17,42 , evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

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BALANÇA COMERCIAL DA ZONA DO EURO TEM RESULTADO POSITIVO EM JUNHO

A balança comercial da zona do euro fechou junho com saldo positivo.

A união monetária europeia registrou superávit comercial de 12,5 bilhões de euros no período.

As exportações da zona do euro tiveram queda de 0,5% em relação a maio. Já as importações recuaram 5,6%.

Na comparação anual, as exportações cresceram 0,3%, mas as importações caíram 17,7%.

A Eurostat, agência oficial de estatísticas da União Europeia, também revisou para baixo o déficit comercial de maio — de 300 milhões de euros para a 200 milhões de euros.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO AZUL

Os índices futuros de Nova York amanheceram no azul nesta quinta-feira.

Os investidores tentam recuperar parte das perdas registradas na véspera, quando a ata do Fed jogou uma pá de cal sobre qualquer possibilidade de alta.

De qualquer modo, a alta é tênue e a perspectiva de uma nova alta dos juros pesa sobre o mercado de ações.

Veja como estavam os índices futuros de Nova York por volta das 7h:

  • Dow Jones: +0,20%
  • S&P-500: +0,22%
  • Nasdaq: +0,22%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM QUEDA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em queda nesta quinta-feira.

Os investidores repercutem a ata da última reunião do Fed.

No documento, os dirigentes do banco central norte-americano deixaram sinais de que os juros poderão voltar a subir em 2023.

Veja como estavam as principais bolsas europeias por volta das 7h10:

  • Londres: -0,17%
  • Frankfurt: -0,01%
  • Paris: -0,05%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM MAJORITARIAMENTE EM QUEDA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam majoritariamente em queda nesta quinta-feira.

Os investidores repercutiram temores de uma nova alta de juros nos Estados Unidos ainda este ano.

Com isso, fecharam em queda as bolsas de Tóquio (-0,44%), Seul (-0,23%) e Hong Kong (-0,01%).

A exceção foi a bolsa de Xangai, que subiu 0,43% diante da perspectiva de mais estímulos à economia chinesa.

FECHAMENTO DA BOLSA E DO DÓLAR

Impactado pela piora dos índices em Wall Street após a ata do Fed, o Ibovespa fechou o pregão desta quarta-feira (16) em queda de 0,50%, aos 115.591 pontos, e acumula 12 pregões consecutivos de perdas.

Por sua vez, o dólar encerrou o dia cotado a R$ 4,9864, com baixa de 0,01%, no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados ontem:

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