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FECHAMENTO DO DIA

Bolsa hoje: Pressionado por commodities, Ibovespa fecha em queda e destoa de NY; dólar sobe a R$ 4,89

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7 de agosto de 2023
6:19 - atualizado às 17:29

RESUMO DO DIA: Em dia de agenda esvaziada e de olho em novos dados econômicos a serem divulgados ao longo da semana, as bolsas internacionais operaram sem direção única nesta segunda-feira (7).

Na Europa, a queda na produção industrial da Alemanha em junho deu o tom de cautela nos mercados; nos EUA, os investidores seguiram tomando risco na reta final da temporada de balanços das companhias americanas.

Por aqui, o desempenho das commodities pesou nos ativos, enquanto os investidores aguardam resultados trimestrais, entre eles do Itaú (ITUB4) que deve ser divulgado após o fechamento hoje. As negociações de pautas econômicas em Brasília, como o arcabouço fiscal, reforma tributária e Orçamento de 2024, seguem no radar.

O Ibovespa fechou o pregão em queda de 0,11%, aos 119.379 pontos.

O dólar encerrou as negociações a R$ 4,8946, com avanço de 0,40%, no mercado à vista.

Nesta semana, os destaques são a ata da última reunião do Copom, o IBC-Br de junho e o IPCA de julho.

Leia Também

Confira o que movimentou os mercados nesta segunda-feira (7):

ALÉM DO E-COMMERCE

Após entregar um resultado financeiro além das expectativas no segundo trimestre de 2023, o Mercado Livre anunciou novos planos para a operação na América Latina.

Trilhando um caminho semelhante ao da Amazon com o Prime Video, o gigante argentino do e-commerce pretende fazer seus usuários gastarem tempo no celular de outra maneira: desta vez, através de um novo serviço de streaming

Batizado de Mercado Play, o novo produto pretende ser uma espécie de “Netflix gratuita” para os mercados latinos. 

A nova plataforma terá conteúdos de graça, incluindo filmes, séries, reality shows e documentários — porém, seguindo os passos da dona Netflix, o produto será repleto de anúncios.

Leia mais.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Hoje, o Ibovespa fechou em leve queda, pressionado pelo desempenho das commodities, mas com perdas limitadas pelo avanço das bolsas em NY.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
ENBR3Energias do Brasil ONR$ 24,592,76%
BBSE3BB Seguridade ONR$ 32,262,38%
EMBR3Embraer ONR$ 17,882,17%
DXCO3Dexco ONR$ 9,511,71%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,271,43%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
CASH3Meliuz ONR$ 8,84-6,95%
CVCB3CVC ONR$ 2,90-3,97%
LREN3Lojas Renner ONR$ 19,00-3,16%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 39,50-2,90%
JHSF3JHSF ONR$ 5,64-2,59%

FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira (7) em queda de 0,11%, aos 119.379 pontos.

O tom negativo acompanhou a desvalorização das commodities no mercado internacional, à espera de dados de inflação na China e nos EUA ao longo da semana.

O petróleo tipo Brent fechou o dia com baixa de 1,04%, com o barril a US$ 85,94; e o minério de ferro recuou 1,57%, a US$ 100,09 a tonelada em Dalian (China).

Por aqui, as incertezas sobre a celeridade de apreciação de pautas econômicas pelo Congresso Nacional seguem no radar dos investidores, além dos resultados trimestrais das companhias.

Ainda hoje, Itaú (ITUB4) deve divulgar o balanço do segundo trimestre.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

Em dia de agenda esvaziada e à espera de dados de inflação ao longo da semana, as bolsas americanas estenderam os ganhos no pregão desta segunda-feira (7):

  • S&P 500: +0,90%;
  • Dow Jones: +1,16%;
  • Nasdaq: +0,61%.
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fechou as negociações a R$ 4,8946, com alta de 0,40%, no mercado à vista.

A moeda americana segue beneficiada pela cautela dos investidores, após o rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela Fitch, na semana passada.

No radar também seguem novos dados da economia americana, entre eles o CPI de julho.

Por aqui, o real deve seguir perdendo força ante o dólar nos próximos dias.

"Os níveis de volatilidade ainda estão muito baixos, ou seja, o mercado está muito tomador de risco; as bolsas americanas estão [operando] nas máximas; moedas emergentes performando bem. À medida que existe um certo aumento de volatilidade, as moedas emergentes tendem a sofrer um pouco", afirma estrategista-chefe da Avenue, Willian Castro Alves, ao Seu Dinheiro.

POUPANÇA JÁ NÃO REINA ABSOLUTA NA CARTEIRA DOS BRASILEIROS; VEJA ONDE AS PESSOAS FÍSICAS INVESTIRAM NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2023

A caderneta de poupança vem perdendo espaço na carteira de investimentos dos brasileiros, à medida que outros produtos financeiros – notadamente títulos de renda fixa, como os CDBs e os isentos de imposto de renda – se tornam mais populares.

Ao final do primeiro semestre de 2023, o volume investido por pessoas físicas do segmento de varejo (investidores em geral) na poupança no país totalizava R$ 905,3 bilhões, ou 27% do volume investido por essa categoria de investidor. Em um próximo segundo lugar vinham os CDBs, com R$ 714 bilhões, ou 21% do volume investido.

Os dados fazem parte do balanço dos investimentos dos brasileiros, divulgado nesta segunda-feira (07) pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

O padrão se repetiu nas regiões onde os investidores de varejo têm renda mais alta: na região Sudeste, a poupança responde por apenas 23% do volume investido por pessoas físicas, enquanto os CDBs ficam com 20%; no Sul, as proporções são de 28% e 25%; e no Centro-Oeste, região onde a renda da população e os valores investidos vêm crescendo graças ao desenvolvimento do agronegócio, a poupança responde por 27% do volume, enquanto os CDBs, por 25%.

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SELIC MAIS BAIXA AJUDOU? BANK OF AMERICA MELHORA RECOMENDAÇÃO PARA ASSAÍ (ASAI3) E AÇÃO SOBE NA B3

O corte da taxa de juros (Selic) na semana passada já está surtindo efeitos sobre alguns papéis na bolsa. Um deles é o do Assaí (ASAI3), que teve sua recomendação melhorada pelo Bank of America — o que levou as ações da empresa a subirem nesta segunda-feira (7). 

O BofA deixou de ter uma posição neutra em relação a ASAI3 e passou a indicar a compra, elevando também o preço-alvo: de R$ 16,00 para R$ 20,00 para 2025 — o equivalente a um potencial de valorização de 46% em relação ao fechamento de sexta-feira (4).

Além da sensibilidade aos juros, o BofA cita um combo para a mudança: valuation, desalavancagem, maturação de lojas e melhorias de governança. 

Por volta de 16h25, as ações do Assaí subiam 1,24%, cotadas a R$ 13,86. No ano, no entanto, os papéis acumulam baixa de 29%. 

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MÉLIUZ (CASH3) CAI 7% EM REALIZAÇÃO

Na véspera do balanço do segundo trimestre, as ações da Méliuz (CASH3) recuam 7,89%, a R$ 8,75, e lideram as perdas do Ibovespa.

O tom negativo dos papéis representa um movimento de realização de ganhos recentes. Além disso, a ação tem sido penalizada nos últimos pregões, após a exclusão dos ativos CASH3 da primeira prévia da carteira do Ibovespa válida entre setembro e dezembro.

Em relatório, a Genial Investimentos afirma que os resultados do segundo trimestre da Méliuz devem ser mais fracos, dada a má performance do e-commerce.

Contudo, os analistas da corretora seguem otimistas com melhoras operacionais com o objetivo de a empresa atingir o break-even (ponto de equilíbrio entre receitas e despesas; em linhas gerais, significa que empresa começou a gerar lucro).

"O Méliuz vem, ao longo dos últimos trimestres, tomando medidas para diminuir seus custos e despesas em busca do break-even. Para isso, tem se esforçado para diminuir a suas despesas de cashback e efetuou uma rodada de demissão no início do ano, o que deve beneficiar a empresa nesse trimestre. No entanto, esperamos que a empresa seja impactada por itens não recorrentes relacionados aos custos da transação do Bankly", escrevem os analistas Antonio Cozman, Felipe Mattar e Iago Souza, que assinam o relatório.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos para outubro do petróleo tipo Brent encerraram as negociações em queda de 1,04%, a US$ 85,34 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os títulos do petróleo WTI para setembro fecharam as operações com baixa de 1,06%, a US$ 81,94 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

A commodity foi pressionada pela valorização do dólar, em dia de agenda esvaziada. Além disso, o petróleo devolveu os ganhos da semana passada, em reação às notícias de corte na oferta da commodity pela Rússia e Arábia Saudita.

VALE (VALE3) RECUPERA PERDAS

As ações da Vale (VALE3) deixaram o tom negativo há pouco, na contramão do setor e do minério de ferro. Há pouco, os papéis registraram alta 0,77%, a R$ 68,08.

Sem novidades recentes que motivassem a mudança, a inversão de sinal deve-se a um movimento de correção das perdas da sessão.

COPEL (CPLE6) SOBE COM PRIVATIZAÇÃO NO RADAR

As ações da Copel (CPLE6; ) estendem os ganhos ao longo do pregão, com os investidores de olho na privatização da companhia.

CÓDIGONOMEULTVAR
CPLE6Copel PNR$ 8,650,82%

Hoje termina o prazo de reserva de papéis da estatal para a oferta pública.

Segundo a agência Broadcast, a demanda já chegou perto de R$ 10 bilhões, o que equivale ao dobro do tamanho original da transação. O preço de venda da ações deve ser divulgado amanhã (8).

DÓLAR PRÓXIMO A R$ 4,90

O dólar opera a R$ 4,8981, com alta de 0,47%, no mercado à vista.

A moeda americana ainda tem repercutido o rebaixamento da nota de crédito dos EUA, pela Fitch, na semana passada. Segundo William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, a revisão negativa traz mais aversão ao risco nos mercados e, assim, enfraquece as moedas emergentes, como o real.

"O índice de volatilidade vem se elevando na última semana com o rebaixamento de rating dos EUA. Essa notícia acabou sendo favorável para o dólar e negativa para o real", afirma Alves, da Avenue, ao Seu Dinheiro.

Na visão do estrategista-chefe, o movimento de alta no dólar ante o real pode continuar nos próximos dias.

"Os níveis de volatilidade ainda estão muito baixos, ou seja, o mercado está muito tomador de risco; as bolsas americanas estão [operando] nas máximas; moedas emergentes performando bem. À medida que existe um certo aumento de volatilidade, as moedas emergentes tendem a sofrer um pouco."

COM PETROBRAS (PETR4), IBOVESPA MIRA TOM POSITIVO

Os ganhos de NY e Petrobras (PETR4) impulsionam o Ibovespa, que há pouco inverteu o sinal para alta.

Embora instável, o Ibovespa sobe 0,10%, aos 119.628 pontos.

BB SEGURIDADE (BBSE3): A AÇÃO DEFENSIVA COM POTENCIAL DE CRESCIMENTO E DIVIDENDOS GORDOS

A BB Seguridade viu o lucro líquido subir 30,9% no segundo trimestre, um resultado considerado positivo e que embala as ações BBSE3 nesta segunda-feira (7). Será que é hora de comprar as ações conhecidas por pagar dividendos gordos aos acionistas?

A maioria dos bancos e casas de análise dizem que sim. Nesse grupo estão BTG Pactual, Citi e Empiricus. Enquanto Santander e Goldman Sachs têm uma recomendação neutra para os papéis da BB Seguridade. 

No bloco da indicação de compra, um dos principais argumentos é a própria característica de BBSE3: uma ação defensiva, com potencial de crescimento e dividendos gordos. 

O BTG, por exemplo, lembra que a BB Seguridade abriu capital em 2013 com um valor de mercado de R$ 34 bilhões e pagou cerca de R$ 40 bilhões em dividendos desde então. Agora, o valor da empresa é de R$ 63 bilhões, o que deve fazer a distribuição de proventos aumentar. 

Leia mais.

JUROS FUTUROS AVANÇAM

Na esteira do dólar à vista, os juros futuros (DIs) estendem os ganhos em toda a curva, em meio à incertezas sobre novos estímulos na China.

Acompanhe:

CÓDIGONOME ULT ABE
DI1F24DI Jan/2412,49%12,47%
DI1F25DI Jan/2510,54%10,50%
DI1F26DI Jan/2610,01%9,94%
DI1F27DI Jan/2710,13%10,08%
DI1F28DI Jan/2810,41%10,34%
DI1F29DI Jan/2910,60%10,52%
COMPANHIAS LIGADAS AO CONSUMO CAEM

Em dia de agenda esvaziada e avanço dos juros futuros, em meio a incertezas sobre a votação final do arcabouço fiscal, as companhias ligadas ao consumo operam em queda no Ibovespa.

O índice Icon registra queda de 0,75%. Confira as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CASH3Meliuz ONR$ 9,09-4,32%
CVCB3CVC ONR$ 2,93-2,98%
PETZ3Petz ONR$ 6,90-1,99%
NTCO3Natura ONR$ 17,42-1,75%
ALPA4Alpargatas PNR$ 8,97-1,32%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa segue na contramão do exterior e opera em queda de 0,25%, aos 119.205 pontos.

O tom negativo é impulsionado pela desvalorização das commodities no mercado internacional.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
ASAI3Assaí ONR$ 14,002,26%
BBSE3BB Seguridade ONR$ 32,121,94%
UGPA3Ultrapar ONR$ 19,331,47%
EMBR3Embraer ONR$ 17,650,86%
TOTS3Totvs ONR$ 29,470,55%

E as maiores quedas da sessão:

CÓDIGONOMEULTVAR
CASH3Meliuz ONR$ 9,10-4,21%
SLCE3SLC AgrícolaR$ 43,49-3,14%
CVCB3CVC ONR$ 2,93-2,98%
JBSS3JBS ONR$ 19,41-2,36%
PETZ3Petz ONR$ 6,90-1,99%
A AÇÃO QUE JÁ SUBIU 45% ESTE ANO, MAS AINDA PODE DAR UM SALTO DE MAIS DE 50%, SEGUNDO O ITAÚ BBA

Um resultado convincente, uma tese estratégica envolvendo o seu controlador — o BTG Pactual — e um potencial de valorização de 50% em 2024. Essas são algumas das razões pelas quais o Itaú BBA melhorou a recomendação para o Banco Pan, passando a indicar a compra das ações BPAN4

O Itaú BBA tem um preço-alvo de R$ 13 para 2024 para os papéis do Banco Pan, o que representa um potencial de valorização de 51% em relação ao fechamento de sexta-feira (4). No ano, no entanto, os papéis PBAN4 acumulam ganho de 45,3%.

Por volta de 12h30, as ações subiam 3,72%, cotadas a R$ 8,92. O gráfico abaixo mostra o desempenho dos papéis do Banco Pan em 2023:

Fonte: TradingViews
  • ONDE INVESTIR NO 2º SEMESTRE: o Seu Dinheiro consultou uma série de especialistas do mercado financeiro e preparou um guia completo para te ajudar a montar uma carteira de investimentos estratégica para a segunda “pernada” de 2023. Baixe aqui gratuitamente.

Banco Pan e BTG, a estratégia

Parte da melhora na recomendação do Itaú BBA vem de uma estratégia envolvendo o BTG, que controla o banco com uma participação de 74%. 

Leia mais.

FECHAMENTO DA EUROPA

Os índices europeus fecharam em queda, após dados mais fracos da indústria alemã.

A produção industrial recuou 1,5% em junho na Alemanha ante maio, segundo a agência de estatísticas do país Destatis. A queda foi maior que a expectativa de baixa em 0,4% no período.

Confira como os principais índices europeus encerraram o pregão:

  • FTSE 100 (Londres): -0,14%;
  • CAC 40 (Paris): +0,06%;
  • DAX (Frankfurt): -0,02%.
COMO ANDAM OS MERCADOS

Em dia de agenda esvaziada, o Ibovespa opera em queda de 0,33%, aos 119.107 pontos, acompanhando a desvalorização das commodities.

O petróleo recua 1,17%, a US$ 85,23 o barril; o minério de ferro cai 1,57%, com a tonelada a US$ 100,09.

Os investidores seguem mais cautelosos à espera de novos dados econômicos. Nesta semana, a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e índice de preços ao consumidor amplo (IPCA), um dos medidos referenciais de inflação.

Entre os destaques do dia:

PONTA POSITIVA

  • BB Seguridade (BBSE3) lideram os ganhos do dia, repercutindo o balanço do segundo trimestre. A holding de seguros, previdência e capitalização do Banco do Brasil, registrou lucro líquido de R$ 1,841 bilhão entre abril e junho, um crescimento de 30,9% em relação ao mesmo período de 2022;
  • Assaí (ASAI3) sobem com a elevação da recomendação neutra para compra das ações pelo Bank of America (BofA), que também revisou o preço-alvo de R$ 16 para R$ 20, um potencial de valorização de 46% em relação ao fechamento da última sexta-feira (4);
  • Suzano (SUBZ3) opera acelera os ganhos com o dólar e expectativas de aquisição da fabricante chinesa de tecido Vinda Internacional.

PONTA NEGATIVA

  • Empresas ligadas ao consumo, como Méliuz (CASH3) e CVC (CVCB3, recuam em bloco com a pressão sobre os juros futuros (DIs).
  • JBS (JBSS3) lidera as perdas entre os frigoríficos. A cautela deve-se ao balanço da Tyson Foods, um dos principais frigoríficos concorrentes da JBS nos EUA, que reportou prejuízo líquido de US$ 417 milhões entre abril e junho, revertendo o lucro líquido de US$ 750 milhões registrado no mesmo período do ano passado.

O dólar sobe a R$ 4,8986, com ganhos de 0,49%, no mercado à vista.

GIRO DO MERCADO

A BB Seguridade (BBSE3) lucrou R$ 1,84 bilhão no 2º trimestre, crescimento de 30,9% sobre o desempenho de um ano antes, segundo documento divulgado ao mercado nesta segunda-feira (07). No mesmo documento, a empresa divulgou também que vai pagar dividendos de R$ 3,21 bilhões aos seus acionistas.

Vale a pena comprar as ações da seguradora para aproveitar a distribuição de dividendos? Veja a resposta do Richard Camargo, analista da Empiricus Research, no Giro do Mercado de hoje (07).

No cenário internacional, a Berkshire Hathaway, holding do lendário investidor Warren Buffett, reportou lucro de US$ 10 bilhões no 2º trimestre.

Entenda com o analista Enzo Pacheco quais são as oportunidades e riscos de investir nas ações da empresa de Buffet no 2º bloco da live.

Acompanhe:

SUZANO (SUZB3) SOBE

As ações da Suzano (SUZB3) são beneficiadas pelo avanço do dólar no mercado à vista e expectativas de aquisição da fabricante chinesa de tecido Vinda Internacional.

Os papéis da companhia de papel e celulose sobem 1,13%, a R$ 50,84.

Na visão do Itaú BBA, a eventual aquisição deve reduzir a exposição da Suzano à volatilidade dos preços de celulose no mercado, com a diversificação das fontes de geração de receita e aumentando, assim, a exposição aos "fundamentos sólidos e não cíclicos" do segmento de tissue.

"Acreditamos que a resiliência de resultados mais altos pode se traduzir em múltiplos de negociação mais altos para a empresa. Também observamos que esse movimento potencial em direção ao downstream está alinhado com os movimentos estratégicos recentes da Suzano — ou seja, a recente aquisição dos ativos da KC no Brasil", escrevem os analistas Daniel Sasson, Marcelo Palhares, Edgard de Souza, Bárbara Soares, que assinam o relatório.

O Itaú BBA reiterou a recomendação de compra para SUZB3, com preço-alvo de R$ 56, uma potencial valorização de 11,4% em relação ao fechamento da última sexta-feira (4).

AVERSÃO AO RISCO

Em dia de agenda local esvaziada e com investidores aguardando balanços, o Ibovespa opera em queda e destoa do tom positivo do Nova York.

O índice da bolsa de valores cai 0,26%, aos 119.199 pontos. O índice de small caps recua 1,18%.

PETROBRAS (PETR4) EM RECUPERAÇÃO

Apesar da desvalorização do petróleo no mercado internacional, a Petrobras (PETR4) operam em tom positivo nesta segunda-feira (7), em movimento de ajuste.

No caso de Petrobras (PETR4), os investidores corrigem as perdas da última sexta-feira (4), em repercussão ao balanço da estatal.

As demais petroleiras, acompanham o desempenho do petróleo e caem. Confira:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR3Petrobras ONR$ 33,180,91%
PETR4Petrobras PNR$ 30,110,33%
PRIO3PRIO ONR$ 47,48-0,48%
RRRP33R Petroleum ONR$ 35,90-2,13%

ASSAÍ (ASAI3) SOBE COM RECOMENDAÇÃO

Os papéis do Assaí (ASAI3) operam entre as maiores altas do dia, com avanço de 2,63%, a R$ 14,05.

O tom positivo deve-se a elevação da recomendação neutra para compra das ações pelo Bank of America (BofA), que também elevou o preço-alvo de R$ 16 para R$ 20, um potencial de valorização de 46% em relação ao fechamento da última sexta-feira (4).

JBS (JBSS3) CAI

As ações da JBS (JBSS3) figuram entre as maiores quedas do Ibovespa, com os investidores mais cautelosos sobre os números do segundo trimestre.

CÓDIGONOMEULTVAR
JBSS3JBS ONR$ 19,53-1,76%

O temor deve-se ao balanço da Tyson Foods, um dos principais frigoríficos concorrentes da JBS nos EUA, que reportou prejuízo líquido de US$ 417 milhões entre abril e junho, revertendo o lucro líquido de US$ 750 milhões registrado no mesmo período do ano passado.

ALÉM DOS RINGUES DIGITAIS

Depois de quase dois meses desde os primeiros anúncios da luta física entre Elon Musk e Mark Zuckerberg, os bilionários que chefiam algumas das maiores redes sociais do mundo estão um passo mais próximos do combate.

No último domingo, Musk anunciou que a briga nos ringues será transmitida ao vivo sob os holofotes da plataforma de mídia social X, o finado Twitter.

O chefe da Tesla ainda afirmou que todos os lucros serão revertidos para instituições de caridade para veteranos de guerra.

Mesmo sem data definida, a localização física da briga de bilionários está marcada desde o fim de junho: o CEO da Tesla escolheu o Octógono de Las Vegas como a sede da luta.

Leia mais.

IBOVESPA NÃO SUSTENTA GANHOS

Pressionado pelo desempenho de commodities, o Ibovespa voltou ao tom negativo e opera em queda de 0,41%, aos 119.013 pontos.

O índice opera na contramão das bolsas de NY, que seguem em tom misto na primeira hora das negociações, em dia de agenda esvaziada.

BOLSAS EM NOVA YORK

Na reta final da temporada de balanços e em dia de agenda esvaziada, as bolsas de Nova York operam sem direção única após a abertura dos negócios.

  • S&P 500: +0,38%;
  • Dow Jones: +0,68%;
  • Nasdaq: -0,04%.

Os investidores aguardam dados de inflação, o CPI de julho, que deve ser divulgado nesta semana.

Além disso, o mercado americano ainda digere os dados de emprego, o payroll de julho, divulgado na última sexta-feira (7). Apesar da queda em números de abertura de vagas, o valor do salário médio por hora, acima do esperado, injeta cautela.

Em linhas gerais, as apostas dos investidores seguem divididas entre manutenção dos juros e nova elevação pelo Federal Reserve (Fed) na próxima reunião, que acontece entre os dias 19 e 20 de setembro.

REAÇÃO AO BALANÇO: BB SEGURIDADE (BBSE3)

As ações do BB Seguridade (BBSE3) lideram as alta dos Ibovespa, com avanço de 3,65%, a R$ 32,66.

Os papéis repercutem o balanço divulgado mais cedo. A BB Seguridade, holding de seguros, previdência e capitalização do Banco do Brasil, registrou lucro líquido de R$ 1,841 bilhão no segundo trimestre, um crescimento de 30,9% em relação ao mesmo período de 2022.

O resultado financeiro consolidado foi de 376 milhões, alta de 125,9% na comparação anual, e crescimento de 11,2% ante o primeiro trimestre deste ano.

IBOVESPA ZERA PERDAS

Com Nova York, o Ibovespa zerou os ganhos da abertura e ensaia alta. Há pouco, o índice registrou a máxima do dia, com avanço de 0,20%, aos 119,774 pontos.

DÓLAR A R$ 4,90

O dólar renovou máxima há pouco, com alta de 0,51%, no mercado à vista. A moeda americana opera cotada a R$ 4,9003 e repercute as apostas de que o Federal Reserve deve elevar, novamente, os juros nos EUA após dados mistos do payroll na última sexta-feira (4).

ABERTURA DO IBOVESPA

Em dia de agenda esvaziada, o Ibovespa abre em leve queda de 0,01%, aos 199.509 pontos. O tom negativo é dado pela desvalorização das commodities no mercado internacional.

As perdas são limitadas, porém, pelo apetite ao risco em Nova York.

PROBLEMAS NO APP

Os clientes do Itaú Unibanco (ITUB4) amanheceram com dificuldades para acessar seus aplicativos hoje. Os problemas nos aparelhos móveis começaram por volta das 9h desta segunda-feira (07).

Operações como PIX, transferências bancárias e extratos, tudo ficou inacessível para quem usa a plataforma em celulares iPhone e Android.

Às 9h23, o número de reclamações no site DownDetector, que realiza relatórios de problemas enviados durante as últimas 24 horas, superou a marca de 3 mil notificações.

De acordo com a plataforma, 69% das notificações relatavam problemas de login no aplicativo móvel, enquanto 21% estavam ligadas a operações no internet banking e 10% estavam relacionadas a questões envolvendo o PIX.

Leia mais.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em tom positivo, e acompanham o apetite ao risco dos índices futuros de Nova York.

  • Vale (VALE): +0,14%, a US$ 13,85;
  • Petrobras (PBR): +0,44%, a US$ 13,58.
COMMODITIES EM QUEDA

Em dia de agenda esvaziada e à espera de novos dados econômicos, as commodities operam em queda.

O petróleo tipo Brent devolve, em partes, os ganhos da semana passada. O petróleo cai 0,82%, com o barril cotado a US$ 85,53.

O minério de ferro, negociado em Dalian (China), registra baixa de 0,41%, a US$ 123,35 a tonelada.

DÓLAR AVANÇA

O dólar, que abriu em queda com movimento de realização, recuperou as perdas da abertura e opera em alta de 0,38%, a R$ 4,8921, em dia de agenda esvaziada.

Por aqui, os investidores reagem ao Boletim Focus, com projeções de Selic em 2023 a 11,75% ao ano. Além disso, as propostas econômicas, entre elas o arcabouço fiscal, seguem no radar.

Lá fora, o mercado espera falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed). Nesta semana, o CPI de julho, um dos medidores de inflação, dos EUA deve ser divulgado.

MERCADO EM 5 MINUTOS: MATHEUS SPIESS

EXPLORAÇÃO NA FOZ DO AMAZONAS GANHA MAIS ESPAÇO

No cenário internacional, os mercados asiáticos encerraram esta segunda-feira sem uma direção única, seguindo as movimentações amplamente negativas de Wall Street na sexta-feira. ]

Os investidores reagiram aos dados que mostraram crescimento do emprego abaixo do esperado nos EUA e no Canadá em julho, o que aliviou as preocupações em relação às perspectivas para as taxas de juros e aumentou as expectativas de que os bancos centrais encerrarão em breve o aperto de suas políticas.

A maioria dos investidores ainda espera outra pausa nos aumentos das taxas de juros. Na agenda desta semana, o mercado está atento aos números da inflação e à balança comercial da China.

Enquanto isso, os mercados europeus e os futuros americanos iniciam a semana em queda.

Com o mercado de trabalho nos EUA apresentando um desempenho muito forte, os salários em alta e o núcleo da inflação bem acima da meta do Federal Reserve, as chances são maiores de que o Fed faça outro aumento de um quarto de ponto percentual na segunda metade de 2023.

Além disso, a produção industrial alemã mostrou fraqueza adicional no setor de construção.

Para aumentar a ansiedade dos investidores, vários membros dos bancos centrais farão declarações ao mercado hoje, sendo o mais importante deles o economista-chefe do Banco da Inglaterra.

Quanto às commodities, elas não estão indo bem hoje, com o contrato de petróleo devolvendo parte dos ganhos da semana passada.

A ver…

00:55 — Vem resultado aí…

No Brasil, após o susto com a Petrobras e a queda do Bradesco, o mercado local está se preparando para uma semana repleta de resultados corporativos, com destaque para o Itaú, cujo resultado será divulgado após o fechamento de hoje.

Além disso, os investidores aguardam ansiosamente pela divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) amanhã.

Nessa ata, poderemos obter detalhes mais aprofundados sobre as decisões que levaram a autoridade monetária a optar por um corte de 50 pontos-base na taxa de juros e sinalizar futuras reduções de mesma amplitude.

Enquanto isso, Brasília volta a atrair atenção, não apenas devido ao atraso na reforma ministerial, que promete fornecer apoio ao governo para a aprovação de temas importantes, como o arcabouço fiscal e a reforma tributária, mas também pelo debate em torno da Foz do Amazonas.

Segundo informações, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, começou a mudar seu discurso contrário à exploração de petróleo na região, afirmando que isso é compatível com a defesa do governo em relação à sustentabilidade ambiental.

Esse movimento é de grande importância para o país, conforme já comentamos anteriormente.

01:41 — A semana para os americanos

Nos Estados Unidos, a velocidade da temporada de resultados está diminuindo a partir de agora, embora ainda tenhamos alguns relatórios trimestrais impactantes na agenda, como Disney e Alibaba.

Até o momento, pouco menos de 80% das empresas do S&P 500 superaram as estimativas de lucro por ação do segundo trimestre, enquanto apenas 59% das empresas superaram as expectativas de receita. Essa porcentagem atual de superação das expectativas de receita é a mais baixa em três anos.

No calendário econômico, teremos novas atualizações sobre a inflação, com o relatório do Índice de Preços ao Consumidor de julho previsto para 10 de agosto e o relatório do Índice de Preços ao Produtor previsto para 11 de agosto.

Atualmente, o conceito de "pouso suave" é amplamente discutido e parece ser razoável, dadas as condições prevalecentes.

O crescimento econômico nos EUA continua mostrando resiliência e a temporada de resultados em andamento reforça essa narrativa, especialmente no setor de consumo discricionário, que registrou uma impressionante surpresa de ganhos de cerca de 25%, indicando um desempenho positivo.

02:22 — O fim da poupança pandêmica

Um estudo conduzido por três economistas da divisão internacional do Federal Reserve revela que o excesso de poupança acumulada nos Estados Unidos durante a pandemia foi totalmente utilizado.

Por outro lado, outras economias avançadas, como Canadá, França e Alemanha, viram esse excesso diminuir, mas ainda mantêm um estoque que provavelmente não será consumido até o final do ano.

Essa disparidade deve resultar em uma inflação mais resistente nesses países em comparação com os EUA.

Ampliando o escopo do estudo do Fed para outros países, essa divergência no excesso de poupança corrobora a visão de que os EUA provavelmente vão desacelerar mais rapidamente que outros países no segundo semestre, levando o Federal Reserve a estar mais próximo de flexibilizar a política monetária em comparação com a maioria dos bancos centrais do G10.

03:16 — Alimentos mais caros

Uma série de fatores, incluindo a escassez decorrente da pandemia, a invasão russa da Ucrânia e eventos climáticos extremos, têm impulsionado os preços dos alimentos e representado uma ameaça à segurança alimentar em escala global.

Agora, um forte evento El Niño, que deve se estender até 2024, pode agravar ainda mais essa crise, embora os efeitos não sejam uniformes para todos.

De acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação de 2023, isso é particularmente problemático para aproximadamente 783 milhões de pessoas em todo o mundo que enfrentaram insegurança alimentar em 2022, um aumento de 122 milhões em relação a 2019.

Embora nas últimas semanas tenham surgido notícias positivas sobre a inflação de alimentos, com indícios de que está começando a se estabilizar, especialistas alertam que as mudanças climáticas continuarão impactando os preços dos alimentos, uma vez que afetam o desenvolvimento ou até mesmo a sobrevivência das colheitas.

Esse cenário desafia a segurança alimentar global e requer ação coordenada para enfrentar os desafios que se apresentam.

04:03 — Mais tensão na Ucrânia

Um ataque de drone a um navio russo durante o fim de semana gerou preocupações sobre o fornecimento de commodities. Os preços do trigo apresentaram um aumento, embora de forma ligeira em comparação com o pico do ano passado.

Esses ataques representam um risco inédito para as exportações de commodities da Rússia pelo Mar Negro, que é uma rota crucial para a maioria dos grãos e entre 15% a 20% do petróleo que a Rússia vende diariamente nos mercados globais.

É provável que esse cenário resulte em custos mais altos de seguro e frete para Moscou, mas também traz riscos para os mercados europeu e global.

A escalada da guerra ocorre enquanto a contra-ofensiva da Ucrânia avança mais lentamente do que o planejado pelas autoridades de Kiev.

Paralelamente, um plano de paz apresentado pela Ucrânia e seus aliados a mais de 40 países neste fim de semana na Arábia Saudita trouxe poucos avanços concretos para encerrar o conflito.

Os preços mais elevados do trigo podem não ter um grande impacto nos preços dos alimentos ao consumidor nas economias desenvolvidas.

No entanto, o recrudescimento das tensões entre Rússia e Ucrânia durante o fim de semana pode continuar exercendo pressão sobre os preços do petróleo, especialmente após a decisão da Saudi Aramco de aumentar seus preços para clientes na Ásia e Europa.

Esses acontecimentos elevam a incerteza nos mercados e demandam atenção cuidadosa por parte dos atores econômicos globais.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram sem direção única em toda a curva. Os DIs acompanham o tom misto dos rendimentos dos Treasuries, a instabilidade do dólar e o Boletim Focus.

Em destaque, o relatório semanal do Banco Central mostrou a expectativa pela queda na taxa Selic no final de 2023. Hoje, o mercado precifica que a taxa básica de juros deve encerrar o ano em 11,75%, ante as projeções anteriores de 12,00% ao ano.

Confira a abertura dos DIs:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F24DI Jan/2412,47%12,47%
DI1F25DI Jan/2510,50%10,48%
DI1F26DI Jan/269,94%9,93%
DI1F27DI Jan/2710,08%10,07%
DI1F28DI Jan/2810,34%10,35%
DI1F29DI Jan/2910,52%10,53%

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abre a R$ 4,8716, com leve alta de 0,08% em relação ao fechamento anterior.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre em alta de 0,23%, aos 120.140 pontos.

ITAÚ (ITUB4): LUCRO DEVE CRESCER 12% NO 2T23

O Santander Brasil (SANB11) e o Bradesco (BBDC4) já divulgaram seus balanços do segundo trimestre de 2023 — e, em linhas gerais, mostraram um quadro de enfraquecimento. Mas nem todos os bancões privados passam por apuros: o Itaú Unibanco (ITUB4) deve continuar destoando dos rivais.

Ao menos, é o que indicam sete casas de análise consultadas pelo Seu Dinheiro: a média das projeções indica um lucro de R$ 8,62 bilhões entre abril e junho deste ano — o que, se confirmado, representaria um aumento de cerca de 12% em relação ao mesmo período de 2022.

As diferenças não param por aí. Enquanto Santander e Bradesco mostraram rentabilidades próximas de 10%, o Itaú deve continuar em outro patamar, o dos 20%. A inadimplência, a carteira de crédito e a qualidade dos ativos também apontam para a mesma direção: a de um trimestre tranquilamente positivo.

"Esperamos que o Itaú reporte resultados saudáveis mais uma vez", diz o Santander, em relatório; "Mais um conjunto de números sólidos e nítidos", escreve o UBS BB; "O Itaú mantém seu balanço sólido, com uma qualidade de carteira invejável", afirma o Inter.

Leia mais.

FOCUS: PROJEÇÕES PARA A SELIC E O DÓLAR CAEM

As projeções para a taxa Selic e para o dólar ao fim de 2023 caíram na nova edição do boletim Focus.

Enquanto isso, a estimativa para o PIB aumentou e a projeção para o IPCA permaneceu inalterada.

Confira a seguir os destaques da pesquisa semanal elaborada pelo Banco Central.

  • IPCA: Os participantes do mercado continuam estimando a inflação ao consumidor em 4,84% no fim de 2023. Para o ano que vem, houve um discreto ajuste para baixo — de 3,89% para 3,88%.
  • PIB: A estimativa do mercado para a expansão da economia brasileira em 2023 subiu de 2,24% para 2,26%.
  • Dólar: A projeção para a taxa de câmbio ao fim de 2023 caiu pela terceira semana seguida, passando de R$ 4,91 para R$ 4,90.
  • Selic: Depois de passar as últimas semanas em 12,00%, a estimativas para a taxa Selic no fim de 2023 caiu para 11,75%. Os participantes do mercado também cortaram as projeções para 2024 (de 9,25% para 9,00%) e 2025 (de 8,75% para 8,50%).
COLUNA CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da Qualicorp (QUAL3).

QUAL3: [Entrada] 4.42; [Alvo parcial] R$ 4.55; [Alvo] R$ 4.76; [Stop] R$ 4.19

Recomendo a entrada na operação em R$ 4.42, um alvo parcial em R$ 4.55 e o alvo principal em R$ 4.76, objetivando ganhos de 7.7%.

O stop deve ser colocado em R$ 4.19 evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

ÍNDICES FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO AZUL

Os índices futuros da bolsa de valores de Nova York iniciam a semana no azul.

Depois de ter recuado na semana passada, Wall Street busca recuperação em uma semana de poucos resultados corporativos relevantes.

Nesta segunda-feira, a atenção dos investidores estará voltada a comentários públicos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Veja como estavam os índices futuros de Nova York por volta das 7h10:

  • Dow Jones: +0,26%
  • S&P-500: +0,37%
  • Nasdaq: +0,52%
BOLSAS EUROPEIAS ABREM EM QUEDA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em queda nesta segunda-feira.

Os investidores reagem principalmente ao recuo mais que o esperado da produção industrial da Alemanha.

Veja como estavam as principais bolsas europeias por volta das 7h:

  • Londres: -0,52%
  • Frankfurt: -0,40%
  • Paris: -0,29%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta segunda-feira.

Enquanto as bolsas de Tóquio e Taiwan subiram, as de Xangai, Seul e Hong Kong caíram.

Os mercados de ações de Tóquio e Taipé se beneficiaram da recuperação nos índices futuros de Nova York.

As demais bolsas da região passaram o dia sob pressão de fatores locais.

Veja como fecharam as principais bolsas asiáticas hoje:

  • Tóquio: +0,19%
  • Seul: -0,85%
  • Xangai: -0,59%
  • Hong Kong: -0,01%
  • Taiwan: +0,90%
PRODUÇÃO INDUSTRIAL DA ALEMANHA CAI MAIS DO QUE O ESPERADO EM JUNHO

A produção industrial da Alemanha caiu mais do que se esperava em junho.

O indicador recuou 1,5% na passagem de maio para junho.

A expectativa era de um recuo de 0,4% na comparação mensal.

Já em base anual, a produção industrial alemã registrou contração de 1,7% em junho.

A agência de estatísticas da Alemanha também revisou os dados de maio para queda de 0,1% em base mensal e estabilidade na comparação anual.

AGENDA DA SEMANA

Enquanto a temporada de balanços perde um pouco de força lá fora, ela ganha tração no Brasil.

O ritmo da inflação na China e a balança comercial dos Estados Unidos são aguardados com ansiedade no exterior.

Por aqui, a ata do Copom, o IBC-Br e o IPCA são os destaques.

Confira aqui a agenda da semana.

IBOVESPA COMEÇA SEMANA POUCO ABAIXO DE 120 MIL PONTOS

A tentativa dos investidores de manter o Ibovespa acima dos 120 mil pontos foi frustrada na semana passada.

O principal índice da B3 recuou 0,89% na última sexta-feira. Com isso, no acumulado da semana, a bolsa caiu 0,57%, ficando em 119.507 pontos.

Já o dólar acumulou alta de 3,05% na semana passada, chegando ao fim da tarde de sexta-feira cotado na faixa de R$ 4,87.

Veja como foi a última sessão.

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