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FECHAMENTO DO DIA

Bolsa hoje: Ibovespa despenca mais de 5% e fecha agosto em 115 mil pontos; dólar sobe 4,6% e vai a R$ 4,95

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31 de agosto de 2023
7:10 - atualizado às 17:41

RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais encerraram a última sessão de agosto sem direção única, com a reação aos dados de inflação.

Na Europa, os índices apresentaram um tom misto com a ata do Banco Central Europeu (BCE) indicando uma nova alta nos juros em setembro.

Em Wall Street, os investidores repercutiram a inflação de julho, na véspera do relatório de empregos, o payroll. O Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE) avançou 0,2% no mês, em linha com o esperado.

Por aqui, o dia também foi de cautela. O mercado precificou a retomada do voto de qualidade no Carf e a aprovação do projeto que estende a desoneração da folha de pagamentos até 2027.

A proposta do Orçamento de 2024, entregue ao Congresso no final da tarde, também concentrou as atenções dos investidores.

Mesmo com o desempenho positivo das commodities, o Ibovespa fechou o pregão com mais uma queda. O índice da bolsa brasileira terminou o último pregão do mês com baixa de 1,53%, aos 115.741 pontos.

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Em agosto, o Ibovespa acumulou recuo de 5,09% , com apenas quatro pregões no azul.

O dólar encerrou o dia a R$ 4,9511, com alta de 1,68%, no mercado à vista. No mês, a moeda americana avançou 4,69%.

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (31):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DE AGOSTO

O Ibovespa acumulou queda de mais de 5% em agosto, com apenas quatro pregões em tom positivo.

O mês foi marcado pelo temor com o cenário fiscal, em meio às negociações do arcabouço fiscal, prorrogação da desoneração da folha e voto de qualidade no Carf, além do início das discussões sobre a Reforma Tributária e apresentação do Orçamento de 2024.

Vale lembrar também que a volatilidade em agosto reflete a divulgação dos resultados corporativos do segundo trimestre de 2023.

Entre as maiores altas do mês, São Martinho (SMTO3) lidera os ganhos, beneficiado por rumores de que a Índia deve proibir a exportação de açúcar por conta da baixa produtividade das lavouras.

Vibra (VBBR3) e Petrobras (PETR4) foram beneficiadas pela valorização do petróleo no mercado internacional, em meio ao anúncio de redução da oferta da commodity por Arábia Saudita e Rússia.

Confira as maiores altas do mês:

CÓDIGONOMEULTVARMES
SMTO3São MartinhoR$ 36,137,95%
VBBR3VIBRA energia ONR$ 18,467,76%
PETR4Petrobras PNR$ 31,946,36%
EMBR3Embraer ONR$ 19,495,29%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 42,964,47%

Na ponta negativa, as ações do Grupo Pão de Açúcar (GPA; PCAR3) se destacam como a maior queda acumulada do mês com a repercussão do balanço do segundo trimestre e a cisão do Grupo Éxito (EXCO32).

A Via Varejo (VIIA3) recuou mais de 40% em agosto após reportar prejuízo de quase 500 milhões entre abril e junho. Hoje, a companhia anunciou a intenção de realização uma oferta de ações de até R$ 1 bilhão.

Confira as maiores quedas de agosto no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVARMES
PCAR3GPA ONR$ 4,94-42,36%
VIIA3Via ONR$ 1,27-41,20%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 7,49-33,36%
CASH3Meliuz ONR$ 6,72-32,33%
GOLL4Gol PNR$ 7,03-27,00%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA HOJE

O Ibovespa encerrou a última sessão de agosto em queda de 1,5%, aos 115 mil pontos. A cautela com o cenário fiscal drenou o apetite ao risco dos investidores locais.

Na ponta positiva, as ações da Petz (PETZ3) lideraram os ganhos, ainda com os rumores de fusão dos negócios com a Cobasi.

As petroleiras avançaram na esteira do petróleo, em meio a rumores de redução da oferta da commodity pela Rússia e Opep+.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETZ3Petz ONR$ 5,485,18%
RRRP33R Petroleum ONR$ 32,922,24%
PRIO3PRIO ONR$ 46,421,33%
EMBR3Embraer ONR$ 19,490,88%
MRFG3Marfrig ONR$ 7,410,54%

Na ponta negativa, os papéis da CVC (CVCB3) realizaram os ganhos recentes, após avançarem mais de 24% em dois pregões com a expectativa de absorção da demanda da 123 Milhas, que entrou em recuperação judicial.

O setor de varejo voltou a ser pressionado pelo avanço dos juros futuros (DIs), com a cautela sobre o cenário fiscal.

Confira as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 2,48-9,49%
ALPA4Alpargatas PNR$ 8,41-6,56%
PCAR3GPA ONR$ 4,94-6,44%
DXCO3Dexco ONR$ 7,96-6,35%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,76-5,48%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou o último pregão de agosto em baixa de 1,53%, aos 115.741 pontos.

Hoje, a cautela com o cenário fiscal pesou sobre os ativos. As preocupações voltaram à mesa com a aprovação das matérias que preveem a prorrogação da desoneração da folha até 2027 e o voto de qualidade no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf).

Além disso, o Orçamento de 2024 também foi precificado no Ibovespa. Os investidores devem acompanhar a entrevista coletiva sobre a proposta por volta das 19h (horário de Brasília).

No mês, o Ibovespa acumulou queda acima de 5%, com apenas quatro pregões com fechamento em tom positivo.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas americanas encerraram a última sessão de agosto sem direção única. A cautela sobre o setor bancário retomou força entre os investidores — que também reagiram aos dados de inflação americana.

Confira o fechamento em Nova York:

  • S&P 500: -0,16%;
  • Dow Jones: -0,48%;
  • Nasdaq: +0,11%.

O Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE) avançou 0,2% em julho ante junho nos EUA, segundo dados o Departamento do Comércio americano.

Já o núcleo do indicador, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, subiu 0,2% em julho ante junho. Na comparação anual, o dado avançou para 4,2% no mês.

Em agosto, as bolsas americanas acumulam queda acima de 1%. O índice Nasdaq registou o pior mês de 2023 até agora.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar à vista fechou a R$ 4,9511, com alta de 1,68%.

A moeda americana foi beneficiada pela cautela fiscal doméstico, em meio à divulgação de dados nos EUA.

Por lá, os investidores repercutiram o avanço de 0,2% do PCE, indicador referência de inflação, em julho. O dado veio em linha com o esperado e reforçaram as expectativas de manutenção dos juros americanos na próxima reunião do Federal Reserve (Fed).

Por aqui, as pautas econômicas ganharam destaque mais uma vez, e também foram motivo de incerteza com o cenário fiscal.

A aprovação da prorrogação da desoneração da folha de pagamentos até 2027 para 17 setores da economia e a retomada do voto de qualidade no Carf drenaram o apetite ao risco nesta quinta-feira (31). Além disso, há a proposta do Orçamento de 2024, a ser enviado e apresentado pelo governo ainda hoje.

Em agosto, o dólar à vista acumulou alta de 4,69%.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos do petróleo tipo Brent para novembro fecharam com alta de 1,86%, a US$ 86,83 o barril na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os futuros para outubro do petróleo WTI encerram com avanço de 2,45%, a US$ 83,83 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex).

A nova expectativa de redução na oferta voltou a apoiar os preços. Mais cedo, o vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, afirmou que a Rússia e a Opep+ concordaram em diminuir o fornecimento da commodity.

Os futuros do petróleo também reagiram bem a dados mais positivos vindo da China, uma grande consumidora da commodity no mundo.

GOVERNO PUBLICA PROJETO DE LEI QUE PÕE FIM AO JCP A PARTIR DE 2024

Após muita especulação e volatilidade principalmente nas ações de bancos, o governo publicou nesta quinta-feira (31) o projeto de lei que prevê o fim do mecanismo de distribuição de juros sobre capital próprio (JCP) — uma forma alternativa aos dividendos de as empresas remunerarem os acionistas — a partir de 1º de janeiro de 2024.

Segundo o texto do projeto, publicado no site do Palácio do Planalto, não será mais permitido que as empresas façam a dedução de juros pagos na apuração do lucro real e da base de cálculo da chamada Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

A lei não atinge os pagamentos de JCP referentes ao ano-calendário de 2023, ainda que sejam pagos ou creditados apenas em 2024.

JCP versus dividendos

O JCP é mais uma forma de as companhias distribuírem parte de seus lucros aos acionistas, assim como os dividendos. Porém, pode ser mais vantajoso para as empresas do ponto de vista contábil, já que permite a dedução de impostos.

Leia mais.

IBOVESPA VOLTA A RENOVAR MÍNIMA

Pouco mais de meia hora antes do encerramento das negociações, o Ibovespa voltou a renovar mínima intradiária, ao tocar os 116.068,63 pontos. A Vale (VALE3) é a única que se mantém em alta entre as ações com mais peso e liquidez.

Se terminar o dia assim, o principal índice da bolsa brasileira terá fechado apenas quatro sessões em alta no mês de agosto. Vale lembrar que, em julho, o Ibovespa encerrou bem perto de 112 mil pontos.

PETZ (PETZ3) SOBE 4%

As ações da Petz (PETZ3) avançam mais de 4% no Ibovespa. Os papéis aceleraram os ganhos com a volta da possibilidade de fusão dos negócios com a Cobasi ao radar dos investidores.

SALÁRIO MÍNIMO DE 2024

Ainda durante a coletiva, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que o salário mínimo de 2024 será reajustado para R$ 1.421,00, de acordo com o Projeto de Lei das Diretrizes Orçamentária (PLOA).

O valor representa um aumento total de 7,7% em relação ao salário mínimo atual — de R$ 1.320 em vigor deste maio —, segundo estimativas do Broadcast.

ORÇAMENTO 2024

A proposta de Orçamento para 2024 deve ser entregue ao Congresso Nacional até as 18h (horário de Brasília) desta quinta-feira (31), informou há pouco a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

A declaração foi feita em meio à coletiva de imprensa realizada em conjunto com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O envio deve acontecer de forma eletrônica.

"Estávamos preparados para ir ao Congresso Nacional e em função de agenda do próprio presidente Rodrigo Pacheco, fora de Brasília, e do vice-presidente, Vital Veneziano do Rego, mudamos para este pronunciamento", disse Tebet.

Por fim, haverá uma nova coletiva por volta das 19h (horário de Brasília) com mais detalhes sobre a proposta de Orçamento, com a presença de técnicos dos ministérios da Fazenda e Planejamento.

DOW JONES DEVOLVE GANHOS

As bolsas de Nova York operam sem direção única, com o índice Dow Jones devolvendo os ganhos das sessões anteriores.

Os setores de saúde e imobiliário puxam o tom negativo do índices. Os demais operam em alta. Confira:

  • S&P 500: +0,21%;
  • Dow Jones: -0,07%
  • Nasdaq: +0,45%
COLUNA MARKET MAKERS

Realizamos na semana passada o Small Caps Masters, provavelmente maior evento sobre small caps do Brasil (talvez ele seja o único, mas isso não vem ao caso). Mas o que importa aqui não é o tamanho, e sim a qualidade e a profundidade do conteúdo trazido: em 3 dias de evento, recebemos 9 especialistas que compartilham suas filosofias e teses favoritas da bolsa. Um evento blue chip sobre small caps. 

Foi tanto ensinamento passado que ficou difícil absorver tudo de uma vez. Me senti na obrigação de escrever esta CompoundLetter com as 5 principais lições que aprendemos sobre o evento:

1. Quanto menores as small caps, melhor

Essa lição soa até paradoxal, mas faz total sentido: para investir em small caps, quanto menor for o "bolso" do investidor, melhor. Isso mesmo, investir em small caps talvez seja o único caminho onde o investidor pessoa física leva vantagem sobre os grandes fundos. 

E essa vantagem existe principalmente por uma questão de liquidez dessas ações. Acompanhe meu raciocínio.

Sempre que um gestor compra uma ação para colocar em seu fundo, ele precisa também pensar se vai conseguir vendê-la, e em quais condições, quando quiser embolsar o lucro ou se mudar de ideia sobre o papel.

E se um fundo é grande, ele precisa comprar uma quantidade razoável de ações para que ela faça diferença em sua cota. Na prática: comprar R$ 100 mil de uma empresa dentro de uma carteira de R$ 1 bilhão não fará cosquinhas na cota - ou seja, não vale o esforço.

Por esses dois motivos, os fundos grandes fazem filtros de liquidez, só avaliando ações que tenham um certo volume de compra a venda diária. E as small caps, tradicionalmente de liquidez baixa, não costumam passar nesses filtros.

Para usar as palavras dos gestores e analistas: as small caps têm “portas de entrada e de saída muito pequenas” e os grandes fundos acabam sendo obrigados a ignorá-las, via de regra.

Mas se você for uma pessoa física comum que não tem um bolso de centenas de milhões de reais, você não tem esse problema que os gestores têm, portanto essas ações passam nos seus testes de liquidez. Você jamais seria obrigado a segurar uma ação quando não quer porque não existe demanda suficiente por ela. Uma porta de saída pequena é suficiente para você.

Por isso, as small caps acabam sendo território dos pequenos: pessoas físicas e fundos de investimento altamente especializados são os únicos que conseguem aproveitar essas oportunidades que ficam abaixo do radar das gestoras grandes e multiplicar o capital no caso das que se tornam large caps ou blue chips com o passar do tempo.

2. A armadilha do elevador vazio

Durante as épocas de euforia na Bolsa, muitas empresas — boas e ruins — conseguem abrir seu capital e colocar suas ações para negociação. Quando a euforia passa, muitas perdem 50%, 60%, até 90% do valor de mercado. 

E é aí que muitos investidores costumam cair numa armadilha e fazer o que foi batizado de análise do elevador vazio (se um elevador sobe vazio, é porque alguém desceu, e se um elevador desceu vazio é porque alguém subiu).

Acontece que ações não são elevadores e muitas vezes elas caem depois do IPO porque seus fundamentos eram ruins mesmo. E isso significa que ela vai ficar lá embaixo mesmo. Não vão subir só porque caíram.

Quem investe em small caps está sempre procurando multiplicar o capital com coisas baratas, portanto esse alerta é muito importante para você que gosta desse tipo de ação.

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FIM DO JCP: REAÇÃO DOS BANCOS

Os bancos operam em queda, na esteira do Ibovespa.

Sobre o setor bancário pesa a possibilidade de fim dos juros sobre capital próprio (JCP).

A Casa Civil, via site do Palácio do Planalto, protocolou hoje (31), a proposta que prevê a extinção do instrumento de remuneração aos acionistas — "o queridinho" dos bancos. De acordo com o documento, a medida deve entrar em vigor em 1º de janeiro de 2024.

A proposta, porém, deve ser analisada pelo Congresso Nacional, ainda sem data prevista de apreciação.

Confira o desempenho dos bancos no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 32,26-1,83%
SANB11Santander Brasil unitsR$ 27,10-1,56%
BBDC3Bradesco ONR$ 13,21-1,42%
BBAS3Banco do Brasil ONR$ 47,22-1,32%
BBDC4Bradesco PNR$ 14,99-1,12%
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 27,37-1,08%
ELETROBRAS (ELET3) RECUA COM CAUTELA

Em dia de cautela generalizada no Ibovespa, as ações da Eletrobras (ELET3) acompanham a cautela e caem 2,28%, a R$ 35,51 no Ibovespa.

A ex-estatal acompanha o recuo em bloco do setor de energia, mas a piora dos ativos reflete o temor de interferência da União na empresa.

Os investidores repercutem a notícia de que o Ministério de Minas e Energia (MME) voltou a pedir a possibilidade de suspensão do plano de demissão voluntária (PDV), anunciado em junho.

O ofício da pasta foi enviado ontem (30) pelo ministro Alexandre Silveira ao presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro, segundo o Valor Econômico.

MÉLIUZ (CASH3) SOBE

As ações da Méliuz (CASH3) driblam a cautela do Ibovespa e o avanço dos DIs com a tentativa de recuperação das perdas recentes antes de sair da carteira do Ibovespa.

Os ativos CASH3 sobem 0,29%, a R$ 6,91.

De acordo com a terceira prévia da carteira do Ibovespa, as ações da Méliuz devem deixar o índice na próxima segunda-feira (4), quando começa a vigorar a nova composição — válida até dezembro.

O QUE ESTÁ POR TRÁS DA RENOVAÇÃO DE MÁXIMAS DO DÓLAR?

Agosto é popularmente conhecido como o mês do cachorro louco e parece que tanto o dólar como o Ibovespa querem fazer jus a essa fama. Enquanto a moeda norte-americana renova máxima intradiária atrás de máxima intradiária, o principal índice da bolsa brasileira afunda. 

No caso do dólar, um combo de fatores influencia esse comportamento: a rolagem de contratos futuros, a formação da Ptax e a questão fiscal. 

A Ptax encerrou a última sessão de agosto cotada em R$ 4,9219, em alta de 1,16% em relação ao fechamento anterior. No mês, a taxa usada como referência para a liquidação de contratos futuros e elaboração de balanços corporativos subiu 3,80%.

Por volta de 13h45, o dólar à vista subia 1,48%, cotado a R$ 4,9414. A máxima intradiária da moeda norte-americana foi de R$ 4,9601. Confira a nossa cobertura ao vivo de mercados.

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CVC (CVCB3) DESPENCA 8%, ENQUANTO PRIO (PRIO3), VIBRA (VBBR3) E 3R PETROLEUM (RRRP3) AVANÇAM

O último dia do mês de agosto está sendo marcado pela cautela dos investidores e pela queda do Ibovespa. O principal índice da bolsa brasileira renovou mínimas nesta quinta-feira (31) e leva com ele ações de empresas como a CVC (CVCB3)

Os papéis da empresa de turismo lideram a ponta negativa do Ibovespa, despencando mais de 8% por volta das 13h. O movimento acontece depois dos ganhos vistos nos últimos dias e em meio à alta do dólar — a moeda norte-americana avança 1,36% ante o real, a R$ 4,93, depois de renovar máximas seguidas durante a manhã. 

Nos últimos dois pregões, as ações da CVC subiram 24,5%, refletindo os problemas financeiros enfrentados pela 123 Milhas — uma concorrente que entrou em recuperação judicial ao não conseguir honrar pacotes de viagens comprados por clientes.

Após a suspensão dos pacotes e emissão de passagens aéreas da linha Promo e demissões, a 123 Milhas entrou com pedido de recuperação judicial na última terça-feira (29), com R$ 2,3 bilhões em dívidas. 

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SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa segue operando em tom negativo, apesar do avanço das commodities e das bolsas de Nova York. Por aqui, a cautela com o cenário fiscal pesa sobre o índice, que recua 0,55%, aos 116.882 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PRIO3PRIO ONR$ 47,082,77%
RRRP33R Petroleum ONR$ 32,972,39%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 29,121,68%
PETZ3Petz ONR$ 5,291,54%
COGN3Cogna ONR$ 2,991,36%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 2,53-7,66%
BRFS3BRF ONR$ 9,06-3,82%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,81-3,77%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 7,63-3,66%
GOLL4Gol PNR$ 7,16-3,37%
JUROS FUTUROS EM ALTA

Os juros futuros (DIs) ampliam os ganhos em toda a curva, em meio ao movimento de aversão ao risco dos investidores locais de olho no cenário fiscal.

Por aqui, repercutem a aprovação das propostas de prorrogação da desoneração da folha até 2027 e do voto de qualidade no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf).

Além disso, há a incerteza sobre o Orçamento de 2024. Ontem (30), a ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que são necessários R$ 168 bilhões de receitas extras para conseguir zerar o déficit de 2024, uma meta definida pelo arcabouço fiscal.

Confira como estão dos DIs:

CÓDIGONOME ULT ABE
DI1F24DI Jan/2412,39%12,38%
DI1F25DI Jan/2510,51%10,51%
DI1F26DI Jan/2610,11%10,05%
DI1F27DI Jan/2710,30%10,21%
DI1F28DI Jan/2810,58%10,52%
DI1F29DI Jan/2910,76%10,65%
PETRÓLEO AVANÇA

O petróleo tipo Brent aliviou alta há pouco, mas segue em tom positivo com ganhos de 0,49% e barril cotado a US$ 85,66.

Já o petróleo WTI sobe 0,83%, a US$ 82,33 o barril.

A commodity estende os ganhos da sessão anterior com a expectativa de que a Rússia e a Organização dos Países Produtores de Petróleo e Aliados (Opep+) devem anunciar uma nova redução na oferta na próxima semana.

Segundo a Reuters, o vice-primeiro ministro da Rússia, Alexander Novak, afirmou que o país anunciará novos parâmetros com a Opep+ em breve.

FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas na Europa encerraram a última sessão de agosto sem direção única.

  • FTSE 100 (Londres): -0,53%;
  • CAC 40 (Paris): -0,65%
  • DAX (Frankfurt):+0,33%.

Os mercados acionários repercutiram a ata da última reunião do Banco Central Europeu (BCE). O documento sinaliza que os dirigentes ainda estão "dispostos" a elevar os juros da região novamente em setembro. Além disso, destacou-se também o risco de "estagflação".

FUNDO IMOBILIÁRIO DA HEDGE COMPRARÁ FATIA DE SHOPPING DE FII DO BTG POR R$ 181 MILHÕES

A semana é de movimentações intensas no portfólio do fundo imobiliário Hedge Brasil Shoppings (HGBS11). Dois dias após vender a participação em um de seus ativos e cotas de outro FII, o HGBS11 enviou uma proposta para comprar parte Shopping Capim Dourado.

Uma fatia de 60% do imóvel, que está localizado em Palmas, capital do Tocantins, pertence ao BTG Pactual Shoppings (BPML11), alvo da proposta. E o fundo topou vender a participação no ativo por R$ 181,3 milhões.

A cifra representa um cap rate, ou taxa de capitalização, estimado de 9,25%. Mas isso pode mudar, conforme afirma o BPML11 em comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (31): "a possível transação contará com uma parcela potencial de ajuste do preço caso a performance do Shopping, nos 12 meses contados do fechamento da operação, seja superior à esperada."

A gestora do fundo explica ainda que, mesmo sem ajuste, o montante acertado já é superior à marcação de valor justo do ativo no patrimônio líquido do FII.

Leia mais.

COMO ANDAM OS MERCADOS

No último pregão de agosto, o Ibovespa opera em queda de 0,70%, aos 116.715 pontos. O índice opera na contramão do desempenho das bolsas de Nova York e ignora a valorização das commodities no mercado internacional.

Por aqui, a cautela com o cenário fiscal pesa sobre os ativos. As preocupações voltaram à mesa com a aprovação das matérias que preveem a prorrogação da desoneração da folha até 2027 e o voto de qualidade no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf).

Além disso, a incerteza sobre o Orçamento de 2024 também é precificada no Ibovespa. Ontem (30), a ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que são necessários R$ 168 bilhões de receitas extras para conseguir zerar o déficit de 2024, uma meta definida pelo arcabouço fiscal.

Em dia de cautela quase generalizada, entre os destaques do Ibovespa estão:

PONTA POSITIVA

  • Vale (VALE3) acompanha a valorização do minério de ferro e opera entre as maiores altas do Ibovespa, com ganhos acima de 1%;
  • Petroleiras são beneficiadas pelo avanço do petróleo com aumento do apetite ao risco no exterior após o PCE dos EUA vir em linha com o esperado para julho;

PONTA NEGATIVA

  • CVC (CVCB3) realiza os ganhos recentes após disparar mais de 20% na sessão anterior, com o pedido de recuperação judicial da 123 Milhas;
  • Varejo recua em bloco com o avanço dos DIs.

O dólar à vista vem renovando máximas ao longo do pregão e opera a R$ 4,94. Os juros futuros (DIs) avançam em toda a curva na esteira da cautela com o risco fiscal doméstico.

CVC (CVCB3) REALIZA

Após avançar mais de 20% nos dois últimos pregões, os papéis de CVC (CVCB3) realizam os ganhos recentes e recuam 8,76%, a R$ 2,50 no Ibovespa.

Nesta semana, os ativos CVCB3 dispararam com o pedido de recuperação judicial da 123 Milhas, com a expectativas dos investidores de que a companhia venha absorver a demanda da concorrente.

GIRO DO MERCADO

A B3 divulgou hoje (3) a terceira prévia da carteira teórica do Ibovespa (IBOV), válida para o período de setembro a dezembro. A prévia confirma a inclusão das ações da Vamos (VAMO3) e Petrorecôncavo (RECV3), e a exclusão da Méliuz (CASH3).

O analista da Empiricus, Fernando Ferrer, participa do Giro do Mercado desta quinta-feira para comentar os impactos das mudanças para os acionistas.

No cenário macroeconômico internacional, dados importantes movimentam os mercados norte-americanos e norteiam as próximas decisões do Federal Reserve.

Richard Camargo explica como os dados mexem com o rumo da economia dos Estados Unidos.

Acompanhe:

VALE (VALE3) LIDERA GANHOS

As ações da Vale (VALE3) ensaiam a recuperação das perdas do mês com apoio do minério de ferro.

A commodity fechou as negociações em Dalian, na China, em alta de 3,54%, com a tonelada cotada a US$ 116,47.

Por aqui, os papéis da Vale operam como a maior alta do pregão, com avanço de 1,18%, a R$ 65,75.

Com o tom positivo, a mineradora reduziu a queda acumulada de agosto para 2,51%.

QUEDA QUASE GENERALIZADA

Em dia de cautela com o cenário fiscal doméstico, o Ibovespa opera em queda de 1% e ameaça perder os 116 mil pontos.

O índice opera na contramão do desempenho das commodities e das bolsas internacionais. Apenas 10 ações operam em alta:

CÓDIGONOMEULTVAR
VALE3Vale ONR$ 65,821,29%
VBBR3VIBRA energia ONR$ 19,181,00%
CASH3Meliuz ONR$ 6,961,02%
PRIO3PRIO ONR$ 46,180,81%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 28,770,45%
VIVT3Telefônica Brasil ONR$ 42,260,57%
BRAP4Bradespar PNR$ 22,670,53%
RRRP33R Petroleum ONR$ 32,370,53%
TIMS3Tim ONR$ 14,770,34%
DESONERAÇÃO DA FOLHA

Um dos motivos para o aumento da cautela com o cenário fiscal é a aprovação da proposta que prevê a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia até 2027 na Câmara dos Deputados.

Em meio à pressão de prefeitos, o parecer aprovado também reduz a alíquota da contribuição previdenciária para todos os municípios brasileiros até 2027.

A Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) foi criada em 2011, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. A política permite às empresas dos 17 setores beneficiados pagarem alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários. A União deixou de arrecadar com a medida R$ 9,2 bilhões só no ano passado.

A equipe econômica era contrária à proposta e preferia atrelar a desoneração a uma reforma ampla de renda, que deve ser debatida em 2024, após a aprovação da reforma tributária sobre o consumo.

*Com informações de Estadão Conteúdo

B3 CONFIRMA NOVA CARTEIRA DO IBOVESPA: PETRORECONCAVO (RECV3) E VAMOS (VAMO3) ENTRAM E MÉLIUZ (CASH3) SAI

O principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, vai contar com as ações de duas novas empresas em sua composição: as da PetroReconcavo (RECV3) e da Vamos (VAMO3).

Já as ações da Méliuz (CASH3) foram excluídas do índice, de acordo com a terceira e última prévia divulgada nesta quinta-feira (31) pela B3. 

Dessa forma, o Ibovespa passa a ter 86 ações de 83 empresas.

A nova composição do índice, que reúne as empresas mais negociadas da B3, valerá a partir de segunda-feira (4 de setembro) até dezembro de 2023.

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IBOVESPA CAI 1%

Pressionado pela cautela doméstica com os investidores de olho no fiscal, o Ibovespa acelera as perdas e recua 1,17%, aos 116.196 pontos.

DÓLAR SOBE 1%

O dólar à vista renovou máxima há pouco e opera a R$ 4,9400, com alta de 1,45%.

A moeda americana ganhou fôlego em meio ao PCE, dado de inflação referência do Federal Reserve (Fed), em linha com o esperado.

As preocupações com cenário fiscal, após a votação da prorrogação da desoneração da folha até 2027 e a aprovação do "voto de qualidade" no Carf também dão impulso para o avanço do dólar.

VIA (VIIA3) CAI 3% APÓS ANÚNCIO DE OFERTA DE AÇÕES

As ações da Via Varejo (VIIA3) operam em queda de 3,01%, a R$ 1,29.

O movimento acontece após a companhia anunciar a intenção de fazer uma oferta de ações de até R$ 1 bilhão. A queda dos papéis justifica-se pela diluição, que pode chegar a 50% com o aumento de capital.

Além disso, os investidores já haviam precificado a eventual operação na sessão anterior, com rumores sobre a Via.

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EUA: ATIVIDADE ECONÔMICA

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial dos EUA registrou alta de 42,8 em julho a 48,7 em agosto, informou há pouco o ISM Chicago.

O dado veio em acima das expectativas, a 44,0.

ABERTURA EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York abriram em tom positivo repercutindo a inflação, medida pelo PCE, em linha com o esperado.

  • S&P 500: +0,24%;
  • Dow Jones: +0,44%;
  • Nasdaq: +0,25%.

O Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE) avançou 0,2% em julho ante junho nos EUA, segundo dados o Departamento do Comércio americano.

Já o núcleo do indicador, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, subiu 0,2% em julho ante junho. Na comparação anual, o dado avançou para 4,2% no mês.

SOBE E DESCE DA ABERTURA

O Ibovespa opera em queda, no nível de 117 mil pontos, com a cautela dos investidores sobre o cenário fiscal.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
VALE3Vale ONR$ 65,681,08%
BRAP4Bradespar PNR$ 22,700,67%
SUZB3Suzano ONR$ 51,090,51%
GGBR4Gerdau PNR$ 25,920,19%
KLBN11Klabin unitsR$ 23,010,17%

E as maiores quedas da abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
SOMA3Grupo Soma ONR$ 7,46-5,81%
ARZZ3Arezzo ONR$ 71,50-3,38%
CVCB3CVC ONR$ 2,65-3,28%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,83-3,08%
LREN3Lojas Renner ONR$ 15,96-2,92%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em queda de 0,35%, aos 117.121 pontos. O índice opera na contramão do exterior.

Por aqui, os investidores repercutem a prorrogação, aprovada ontem, a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia até 2027, o que reflete na retomada da cautela com o cenário fiscal.

Ainda hoje, há a expectativa do envio do Orçamento de 2024 do governo para o Congresso Nacional.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em alta no pré-mercado em Nova York e acompanha o tom positivo das commodities.

O minério de ferro avançou mais de 3% em Dalian e o petróleo tipo Brent sobe mais de 1% na Intercontinental Exchange (ICE).

  • Vale (VALE): +0,74%, a US$ 13,44
  • Petrobras (PBR): +0,69%, a US$ 14,64
INFLAÇÃO NOS EUA

O Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE) avançou 0,2% em julho ante junho nos EUA, segundo dados divulgados há pouco pelo Departamento do Comércio americano.

O indicador veio em linha com as projeções dos analistas consultados pela FactSet.

Na comparação anual, o PCE registra alta de 3,3%.

Já o núcleo do indicador, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, subiu 0,2% em julho ante junho. Na comparação anual, o dado avançou para 4,2% no mês.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

RETORNO DAS MARÉS INCERTAS: O ESTRESSE FISCAL VOLTA AO PALCO

No cenário internacional, os mercados estão apresentando uma mescla de desempenhos nesta quinta-feira, enquanto os investidores enfrentam o desafio de acompanhar a recuperação de Wall Street.

Essa dinâmica ocorre apesar dos novos dados que alimentam o otimismo de que o Federal Reserve possa postergar mais aumentos das taxas de juros ao longo deste ano.

No entanto, outra leitura desfavorável da China trouxe uma nuvem de incertezas ao ambiente.

Na China, constatamos que a atividade industrial sofreu uma contração novamente neste mês, acompanhada por um enfraquecimento dos serviços.

Essa situação, por sua vez, deve intensificar a pressão sobre as autoridades chinesas para tomarem medidas que revitalizem uma economia em dificuldades.

Enquanto os mercados europeus estão em alta, os futuros americanos estão enfrentando um tímido avanço.

Os investidores receberam positivamente a notícia de que houve menos criação de empregos no setor privado dos Estados Unidos e que o crescimento do segundo trimestre foi menor do que inicialmente projetado.

Esses indícios sugerem que a economia está perdendo força após mais de um ano de aperto monetário. Em virtude disso, os investidores agora avaliam que as chances de um novo aumento nas taxas de juros são inferiores a 50%. Na agenda do dia, destaca-se o Índice de Preços ao Consumidor (PCE), indicador preferido pelo Fed para medir a inflação.

A ver…

00:52 — Nuvens Carregadas no Horizonte

No Brasil, chegamos ao fim de agosto sem sentir falta deste mês. Até o momento, registramos apenas cinco altas acumuladas, acompanhadas por um volume bastante reduzido.

Entre os diversos fatores, tornou-se evidente que as preocupações fiscais voltaram a ocupar a atenção dos investidores, após passarmos meses absorvendo a noção geral do arcabouço fiscal proposto.

Agora, estamos na etapa subsequente, que consiste em implementá-lo ou, pelo menos, elaborar um plano concreto para sua execução.

Ontem, nos deparamos com certa tensão devido aos dados divulgados sobre as contas públicas, revelando déficits maiores do que inicialmente estimado.

Hoje, mais informações surgirão com a apresentação do resultado consolidado do setor público.

Ao mesmo tempo, na véspera da apresentação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2024, o Senado aprovou o projeto relacionado ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), uma das principais medidas da Fazenda para reforçar a arrecadação.

Essa mudança restaura o equilíbrio a favor da União, revertendo a situação que, anteriormente, favorecia os contribuintes (que levou o estoque de litígios administrativos a ultrapassar a marca de R$ 1,3 trilhão).

A expectativa otimista aponta para uma arrecadação de até R$ 50 bilhões, embora isso esteja bem distante dos R$ 11 bilhões estimados em visões mais realistas. Apesar disso, representa um avanço significativo, especialmente após a aprovação da prorrogação da desoneração da folha até 2027.

01:45 — Alguém pediu mais um indicador de inflação?

Nos Estados Unidos, os investidores estão assimilando uma avalanche de dados econômicos, que continuam a pintar um quadro geral confuso, dificultando a previsão precisa do que está por vir.

Recentemente, foi anunciada a revisão para baixo da estimativa inicial do crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no segundo trimestre, agora registrando uma taxa anualizada de 2,1%, em comparação com os 2,4% previamente divulgados.

Embora este número supere a cifra observada no primeiro trimestre, permanece abaixo das expectativas iniciais.

Além disso, o relatório de folhas de pagamento privadas da ADP foi divulgado, atuando como um indicador preliminar para os dados mais amplos sobre empregos que serão revelados na sexta-feira. As contratações diminuíram para 177 mil em agosto, em comparação com as 312 mil de julho, e não alcançaram o consenso estimado.

Caso os dados de emprego divulgados na sexta-feira demonstrem uma tendência semelhante de desaceleração nas folhas de pagamento não agrícolas, porém ainda indiquem crescimento, essa poderia ser exatamente a situação que os investidores necessitam.

Um mercado de trabalho mais frouxo resultaria em menos pressão ascendente sobre a inflação devido ao crescimento dos salários.

Contudo, a expansão contínua da força de trabalho também significa crescimento econômico e maiores lucros para as empresas. (Uma divulgação muito robusta na sexta-feira também poderá influenciar a narrativa em relação aos próximos passos do Federal Reserve, sugerindo a necessidade de medidas mais restritivas).

Antes disso, o foco se volta para a divulgação de hoje do indicador de inflação preferido pelo banco central dos EUA, o Índice de Preços de Despesas de Consumo Pessoal (PCE).

02:48 — Maré de azar chinesa

Na China, a empresa de desenvolvimento imobiliário Country Garden emitiu um alerta, indicando que pode enfrentar dificuldades para honrar sua dívida e levantando questões sobre sua viabilidade nos negócios.

Isso ocorre após a empresa registrar um prejuízo semestral recorde de quase US$ 7 bilhões. Através de um comunicado oficial, a empresa expressou a possibilidade de não ser capaz de cumprir suas obrigações de dívida se o estado de suas finanças continuar se deteriorando.

Anteriormente uma das maiores incorporadoras imobiliárias do país em termos de vendas, a Country Garden encontra-se em uma espiral de endividamento que poderia ser mais grave do que a situação enfrentada pela concorrente Evergrande.

Isso ocorre porque a Country Garden possui quatro vezes mais projetos imobiliários em andamento. A crise no setor imobiliário chinês tem se intensificado, marcada por uma queda significativa nas vendas de imóveis novos em julho, atingindo a maior queda em um ano.

Apesar dos esforços das autoridades, a situação não se reverteu totalmente, com uma série de medidas fragmentadas, como reduções nas taxas de corretagem e a suposta orientação para os credores diminuírem as taxas de hipotecas.

Além disso, a atividade industrial chinesa registrou sua quinta contração consecutiva em agosto.

O índice oficial de gerentes de compras do setor industrial registrou um ligeiro aumento para 49,7 pontos no mês, mas ainda permaneceu abaixo da marca de 50 pontos, que indica uma condição de contração. O contexto é bem difícil.

03:49 — Uma inteligência artificial para chamar de sua

Com a ascensão da inteligência artificial (IA) generativa, pronta para remodelar a indústria editorial, as empresas estão enfrentando um dilema ao se posicionar em relação a essas tecnologias inovadoras.

Esse desafio tem impactado editores em praticamente todos os setores da indústria de mídia, abrangendo desde conteúdo online e mídia impressa até cinema e música.

A reação inicial de muitas empresas tem sido buscar alianças para evitar ameaças aos seus resultados financeiros.

Na indústria do entretenimento, atores e escritores de Hollywood entraram em greve, em parte por receio de perderem receitas para as máquinas.

Essa greve já perdura por mais de 100 dias. Além disso, editores renomados, como The New York Times e Wall Street Journal, iniciaram negociações para formar uma frente unida contra empresas como Google e Microsoft.

No mês de julho, a Associated Press firmou um acordo de dois anos com a OpenAI, a empresa-mãe da ChatGPT, marcando o primeiro acordo oficial de compartilhamento de notícias com uma empresa de inteligência artificial.

Esse movimento poderia servir como exemplo para outros, à medida que eles expandem suas ofertas e fontes de receita. Lembrando que a IA explica boa parte do desempenho das ações americanas no primeiro semestre, algo que pode se repetir ao longo dos próximos anos.

04:35 — Nem tanta unidade assim

Os esforços da China para fortalecer o papel do BRICS como um contrapeso ao G7 podem ser limitados pelas prioridades políticas de outros membros do grupo.

Apesar disso, isso não deverá interromper a colaboração do grupo em relação a objetivos comuns e possíveis expansões futuras. A previsão é de que novos países possam ingressar na aliança ao longo do tempo.

Enquanto a Rússia pode estar mais inclinada a se alinhar com a China, outros membros do BRICS podem adotar uma abordagem mais cautelosa para evitar desgastes nas relações com os Estados Unidos e países europeus.

A realidade política e econômica da África do Sul e da Índia pode apresentar desafios para a China em sua busca por estabelecer um contrapeso ao Ocidente.

A África do Sul demonstrou certa inclinação em direção à China e à Rússia, mas seu ministro das Relações Exteriores já deixou claro que consideraria um equívoco enxergar a expansão do BRICS como uma postura antiocidental.

Na verdade, estamos falando de um alinhamento econômico alternativo, que não necessariamente é antagônico, especialmente em um mundo globalizado, onde a harmonia entre vizinhos se torna cada vez mais crucial.

VIA (VIIA3) ANUNCIA PLANO DE OFERTA DE AÇÕES DE R$ 1 BILHÃO

Em situação financeira delicada e ações em forte queda na B3, a Via (VIIA3) enfim confirmou os temores do mercado e anunciou a intenção de fazer uma oferta de ações para se capitalizar.

A dona das Casas Bahia e Ponto pretende levantar pelo menos R$ 1 bilhão na oferta. A companhia contratou os bancos Bradesco BBI, BTG Pactual, UBS, Itaú BBA e Santander para coordenar a operação.

A necessidade bilionária de capital é justamente uma das apostas dos investidores que operam vendidos (short) nas ações da Via, como o Seu Dinheiro mostrou nesta reportagem.

Os papéis da varejista (VIIA3) acumulam uma queda de quase 40% apenas no último mês na B3, um sinal de que a maior parte do mercado aguardava por esse desfecho. Em dois anos, a companhia perdeu quase 90% do valor de mercado na bolsa.

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ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram em linha de estabilidade em toda a curva, em meio ao dólar com leve mais suave e os rendimentos dos Treasuries reduzindo os ganhos.

Os investidores aguardam novos dados econômicos no exterior, como o índice PCE, que mede a inflação, dos EUA.

Confira:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F24DI Jan/2412,38%12,38%
DI1F25DI Jan/2510,51%10,50%
DI1F26DI Jan/2610,05%10,06%
DI1F27DI Jan/2710,21%10,22%
DI1F28DI Jan/2810,52%10,51%
DI1F29DI Jan/2910,65%10,69%
DESEMPREGO NO BRASIL

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,9% no trimestre até julho, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado veio em linha com as projeções dos analistas ouvidos pela Broadcast.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar abre a R$ 4,8805 no mercado à vista, com alta de 0,23%.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro inicia o último pregão de agosto em alta de 0,04%, aos 119.255 pontos e acompanha o tom positivo do exterior.

INFLAÇÃO MOSTRA RESILIÊNCIA NA ZONA DO EURO

A inflação ao consumidor da zona do euro mostrou resiliência em agosto.

O índice de preços ao consumidor avançou 5,3% em relação a agosto de 2022.

Trata-se do mesmo índice registrado em julho.

Analistas esperavam desaceleração para 5,1%.

PRÉVIA DO IBOVESPA

A B3 divulgou nesta quinta-feira a terceira e última prévia da carteira teórica do Ibovespa para o período de setembro a dezembro de 2023.

A carteira do próximo quadrimestre inclui as ações da Vamos (VAMO3) e da Petrorecôncavo (RECV3).

Elas terão peso de 0,243% e 0,309% sobre o índice, respectivamente.

Em contrapartida, Méliuz (CASH3) deixa o índice.

A mudança passa a vigorar amanhã.

PIB DE PORTUGAL DESACELERA NO 2T23

A economia de Portugal desacelerou no segundo trimestre de 2023.

O PIB português cresceu 2,3% na comparação com o mesmo período de 2022.

No primeiro trimestre, a economia do país expandiu-se 2,5% em base anual.

COLUNA CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis de BB Seguridade (BBSE3).

BBSE3: [Entrada] 31.21; [Alvo parcial] R$ 32.29; [Alvo] R$ 33.91; [Stop] R$ 29.41

Recomendo a entrada na operação em R$ 31.21, um alvo parcial em R$ 32.29 e o alvo principal em R$ 33.91, objetivando ganhos de 8.7%.

O stop deve ser colocado em R$ 29.41, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

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FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO AZUL

Os índices futuros de Nova York amanheceram no azul nesta quinta-feira.

Wall Street indica a manutenção dos ganhos da véspera antes da abertura.

Em relação à agenda de indicadores, os investidores aguardam a divulgação do índice de preços de gastos com consumo.

Mais conhecido como PCE, o indicador é a medida de inflação preferida do Fed para balizar sua política monetária.

Veja como estavam os índices futuros de Nova York por volta das 7h17:

  • Dow Jones: +0,34%
  • S&P-500: +0,08%
  • Nasdaq: -0,12%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta quinta-feira.

Os investidores repercutem o PIB da França e indicadores alemães.

Ao longo do dia, os participantes do mercado monitoram comentários públicos de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE).

Veja como estavam as principais bolsas da Europa por volta das 7h25:

  • Londres: +0,03%
  • Frankfurt: +0,66%
  • Paris: -0,08%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM MAJORITARIAMENTE EM QUEDA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam majoritariamente em queda nesta quinta-feira.

Os investidores seguem preocupados com a desaceleração da economia chinesa.

A exceção foi a bolsa de Tóquio. O mercado japonês subiu 0,88%, impulsionado por ações do setor de tecnologia.

As demais bolsas da região fecharam no vermelho. Veja a seguir como elas fecharam.

  • Seul: -0,19%
  • Xangai: -0,55%
  • Hong Kong: -0,55%
  • Taiwan: -0,51%
PIB DA TURQUIA CRESCE MAIS QUE O PREVISTO

O PIB da Turquia cresceu mais que o previsto no segundo trimestre de 2023.

A economia turca registrou expansão de 3,8% na comparação com o segundo trimestre de 2022.

Analistas esperavam alta de 2,5% no período.

VENDAS NO VAREJO ALEMÃO RECUAM EM JULHO

As vendas no varejo da Alemanha diminuíram em julho.

O indicador recuou 0,8% em julho ante junho e caiu 2,2% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Analistas esperavam estabilidade nas vendas no varejo.

FRANÇA CONFIRMA CRESCIMENTO DE 0,5% DO PIB NO 2T23

O Produto Interno Bruto (PIB) da França avançou 0,5% no segundo trimestre de 2023 em relação aos primeiros três meses do ano.

O dado representa uma aceleração do crescimento econômico, uma vez que o PIB francês terminou o primeiro trimestre de 2023 estável em relação aos últimos três meses de 2022.

O resultado veio em linha com a leitura preliminar do PIB pela agência de estatísticas do governo.

PMI INDUSTRIAL DA CHINA MELHORA, MAS NÃO TANTO

Os PMIs da China em agosto trouxeram resultados mistos.

O PMI industrial avançou de 49,3 em julho para 49,7 em agosto. Apesar de o dado ter vindo acima da estimativa de 49,5, ele ficou abaixo de 50, o que significa território contracionista.

Já o PMI de serviços recuou de 51,5 em julho para 51 em agosto. O dado veio em linha com as estimativas, mas permaneceu em território de expansão.

Nos PMIs, como são chamados os índice de gerentes de compras, leituras acima de 50 significam expansão na atividade; abaixo, retração.

CÂMARA APROVA PL DA DESONERAÇÃO DA FOLHA

A Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira o projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de salários para 17 setores da economia até 2027.

A medida passou com 430 votos a favor e 17 contra.

Em meio à pressão de prefeitos, o parecer aprovado também reduz a alíquota da contribuição previdenciária para todos os municípios brasileiros até 2027.

Por ter sofrido alterações na Câmara, o projeto volta agora para o Senado.

SENADO APROVA VOTO DE QUALIDADE NO CARF

O Senado aprovou na quarta-feira o projeto de lei do Carf.

A medida passou com 34 votos a favor e 27 contra.

O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais da Receita Federal julga reclamações de contribuintes.

A proposta retoma o chamado “voto de qualidade” a favor da União dentro do Carf.

O texto aprovado altera a legislação atual, que passou a vigorar em 2020 e dá vantagem ao contribuinte em caso de empate no colegiado.

Agora, o projeto será encaminhado à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O governo prevê um impacto de cerca de R$ 54,7 bilhões por ano.

FECHAMENTO DA BOLSA E DO DÓLAR

O Ibovespa tentou avançar pelo 3º pregão consecutivo, mas não sustentou os ganhos.

O índice fechou o pregão da última quarta-feira (30) em baixa de 0,73%, aos 117.535 pontos.

O dólar terminou a sessão a R$ 4,8692, com alta de 0,30%, no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados ontem.

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