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FECHAMENTO DO DIA

Bolsa hoje: Ibovespa ganha fôlego com bancos e Vale (VALE3) e sobe; dólar cai a R$ 4,85 com dado de emprego nos EUA

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29 de agosto de 2023
7:17 - atualizado às 17:26

RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais fecharam em tom positivo, com expectativa de novos estímulos na China e após o relatório Jolts reforçar as expectativas de que o ciclo de aumento dos juros americanos promovido pelo Federal Reserve (Fed) "chegou ao fim".

O relatório de emprego mostrou que o número de vagas abertas nos EUA caiu de 9,165 milhões em julho para 8,827 milhões em julho, ante o avanço esperado a 9,478 milhões no mês.

Por aqui, o mercado acompanhou o apetite ao risco do exterior, com foco nas movimentações corporativas e tramitação de pautas econômicas no Congresso Nacional. Há também a expectativa para o encaminhamento do Orçamento de 2024 para o Legislativo e a Reforma Ministerial.

O Ibovespa fechou o pregão em alta de 1,10%, aos 118.403 pontos.

O dólar à vista terminou o dia a R$ 4,8546, com queda de 0,42%.

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (29):

Leia Também

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em alta pelo quinto pregão em agosto e sustentou os 118 mil pontos.

Na ponta positiva, Marfrig (MRFG3) liderou os ganhos com a venda de 16 unidades na América Latina para a Minerva (BEEF3). A operação movimentou R$ 7,5 bilhões.

CVC (CVCB3) acelerou os ganhos no final do pregão, coincidindo com o pedido de recuperação judicial da 123 Milhas.

Os bancos também avançaram com a possibilidade de mudanças no JPC, tirando do radar a eventual extinção do instrumento de remuneração aos acionistas.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
MRFG3Marfrig ONR$ 7,4510,70%
CVCB3CVC ONR$ 2,346,36%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 47,514,07%
RADL3Raia Drogasil ONR$ 27,813,31%
VALE3Vale ONR$ 64,973,19%

Na ponta negativa, Minerva (BEEF3) recuou com a avaliação dos investidores de que a transação com a Marfrig resulte em maior alavancagem da companhia.

Confira as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
BEEF3Minerva ONR$ 8,91-18,26%
PCAR3GPA ONR$ 5,27-4,18%
PETZ3Petz ONR$ 5,24-2,78%
ARZZ3Arezzo ONR$ 73,55-2,34%
PRIO3PRIO ONR$ 45,85-1,80%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa acompanhou o apetite ao risco no exterior e fechou em alta de 1,10%, aos 118.403 pontos. Essa foi quinto pregão positivo do índice em agosto.

Lá fora, a expectativa de novos estímulos na China e dados mais fracos nos EUA deram o tom positivo dos mercados.

Por aqui, a recuperação das companhias de commodities metálicas e bancos impulsionaram o Ibovespa. Vale (VALE3) fechou com ganhos acima de 3%.

Já o setor bancário foi beneficiado pela possibilidade de mudanças no juros sobre o capital próprio (JCP) e não a extinção do instrumento de remuneração aos acionistas.

Os investidores seguem acompanhando a tramitação de pautas econômicas no Congresso Nacional. Ainda hoje, os deputados devem votar pela urgência do projeto de lei que trata da prorrogação da desoneração da folha de pagamentos.

Além disso, há a expectativa de envio da proposta do Orçamento de 2024 pelo governo para o Legislativo. O movimento deve acontecer até a próxima quinta-feira (31), quando acaba o prazo para o encaminhamento.

Por fim, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou a possibilidade de alterar a mera de déficit primário zero para 2024.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York encerraram a sessão em alta superior a 1%, com aumento das apostas pela manutenção dos juros americanos após dados nos EUA.

  • S&P 500: +1,45%;
  • Dow Jones: +0,85%;
  • Nasdaq: +1,74%.

O relatório de emprego Jolts, considerado uma prévia do payroll, mostrou que o número de vagas abertas nos EUA caiu de 9,165 milhões em julho para 8,827 milhões em julho, ante o avanço esperado a 9,478 milhões no mês.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fechou a R$ 4,8546, com queda de 0,42%.

A moeda americana perdeu força ante o real e as divisas globais após dados nos EUA.

Entre eles, o relatório Jolts que apontou o recuo na abertura de postos de trabalho, enquanto as expectativas eram de avanço. Com isso, os investidores retomaram as apostas pela manutenção dos juros americanos na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano.

IBOVESPA E NY

Na reta final de pregão, o Ibovespa acelera os ganhos com Nova York e sobe 1,04%, aos 118.340 pontos.

Os índices em Wall Street avançam em mais de 1% com a melhora do apetite ao risco:

  • S&P 500: +1,45%
  • Dow Jones: +0,81%;
  • Nasdaq: +1,80%
COMPRO OURO: POR QUE O MORGAN STANLEY ENXERGA OPORTUNIDADE NO METAL PRECIOSO NO MÉDIO PRAZO

O ouro é usado como moeda de troca desde pelo menos 1500 a.C. Por ser um metal nobre limitado na natureza, é especialmente valioso. Nos tempos modernos, tornou-se símbolo de proteção contra crises financeiras e investimento seguro em diversos cenários.

Considerado uma commodity, ele é globalmente aceito como reserva de valor, negociável entre países e conversível em diferentes moedas. Dada essa importância histórica e funcional, o ouro pode se tornar ainda mais interessante no momento atual.

Pelo menos é isso o que pensa o Morgan Stanley. O banco norte-americano acredita que diante do aumento da taxa de juros real, a compra do ouro pode ser uma oportunidade no médio prazo. 

"Assim como as ações, que continuaram a ignorar as implicações negativas do aumento das taxas reais, o ouro — que se move inversamente às taxas reais e, por sua vez, ao dólar —, permaneceu extremamente resiliente", disse Lisa Shalett, chefe diretora de investimentos do Morgan Stanley Wealth Management, em relatório.

Leia mais.

SANTANDER (SANB11) DESPONTA COMO A MAIOR ALTA DO SETOR BANCÁRIO

As ações do Santander (SANB11) operam com alta de 3,05%, a R$ 28, beneficiadas pela possibilidade de manutenção do Juro sobre Capital Próprio (JCP).

O JCP é o principal instrumento de distribuição de proventos aos acionistas do setor bancário.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos para novembro do petróleo tipo Brent fecharam em alta de 1,24%, com o barril cotado a US$ 84,91 na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os títulos do petróleo WTI para outubro encerraram o pregão com avanço de 1,32%, a US$ 81,16 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex).

A commodity terminou o dia em tom positivo, mesmo após operar bastante volátil. A alta firmou-se apenas no período da tarde, próximo ao fechamento das negociações, com a perda de força do dólar ante divisas globais, repercutindo dados mais fracos nos EUA.

O petróleo ainda reflete incertezas sobre a desaceleração da economia da China, em meio a altas nos juros nas principais economias do mundo e o alerta persistente de recessão.

PÃO DE AÇÚCAR (GPA; PCAR3) RECUA

As ações do Pão de Açúcar (PCAR3) estendem as perdas pelo quinto pregão consecutivo e recua 5,82%,a R$ 5,18.

Os papéis ainda são pressionados pela segregação com o Grupo Éxito, realizado na semana passada. Com a separação das ações, os ativos PCAR3 acumulam queda de 12,37% na semana e quase 40% no mês.

Leia os detalhes da operação.

COMPANHIAS DE COMMODITIES METÁLICAS

As companhias ligadas ao minério de ferro avançam em bloco hoje no Ibovespa, com os investidores mais otimistas com anúncio de novos estímulos na China, apesar da queda de mais de 1% da commodity.

No último domingo, o gigante asiático anunciou medidas anunciou uma pacote de medidas para estimular a economia, como a redução do imposto sobre as transações no mercado de ações. 

Na semana passada, o Banco Central do Povo Chinês (PBoC, na sigla em inglês) estendeu para até o fim de 2025 a política de reembolso fiscal para compradores de moradias.

CÓDIGONOMEULTVAR
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,273,14%
VALE3Vale ONR$ 64,632,65%
GGBR4Gerdau PNR$ 25,691,94%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 11,821,81%
CSNA3CSN ONR$ 12,151,67%
USIM5Usiminas PNAR$ 6,910,44%
IBOVESPA AOS 118 MIL PONTOS

O Ibovespa sustenta alta aos 118 mil pontos, em dia de apetite ao risco do investidor local com expectativa sobre China e apreciação de pautas econômicas no Congresso Nacional.

Há pouco, o índice da bolsa brasileira registrava alta de 0,95%, aos 118.239 pontos.

Marfrig (MRFG3) segue liderando os ganhos do dia, ainda repercutindo a venda de 16 plantas para a Minerva (BEEF3) — que é a maior queda do dia com cautela sobre alavancagem da companhia.

DESONERAÇÃO DA FOLHA

O líder do PDT na Câmara dos Deputados, André Figueiredo (PDT-CE) afirmou que o plenário deve votar ainda hoje a urgência do projeto de lei que estende a desoneração da folha de pagamentos.

Sendo assim, a matéria não precisará ser apreciada pelas comissões da Casa. Ainda segundo o parlamentar, a discussão do mérito da proposta deve acontecer amanhã (30).

Hoje mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que ainda não foi procurado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), nem pelo setor produtivo e nem pelos munícipios para debater o projeto.

Vale ressaltar que a proposta prevê a prorrogação da desoneração de 17 setores da economia.

Segundo a Broadcast e a partir de cálculos da Confederação Nacional dos Municípios (CMN), a medida tem um potencial de impacto entre R$ 7,2 bilhões a R$ 11 bilhões na Previdência Social,

MAIS UNIDOS?

O prejuízo bilionário do C6 Bank no acumulado de 2022 assustou o mercado, mas aparentemente não o JP Morgan. Pouco mais de dois anos depois de abocanhar uma participação no C6, o banco norte-americano decidiu dar mais uma mordida na fintech.

A unidade de varejo do banco norte-americano, o JP Morgan Chase, anunciou nesta terça-feira (28) que vai elevar a participação no C6 de 40% para 46%. O montante envolvido no negócio não foi informado, bem como os detalhes da operação.

De acordo com o comunicado à imprensa, o time de gestão do banco digital não passará por alterações. Vale lembrar que, em fevereiro deste ano, o C6 entrou na lista de instituições financeiras que passaram por uma reestruturação de equipe.

“Depois de dois anos de colaboração, tomamos a decisão conjunta de ampliar este relacionamento”, disse Marcelo Kalim, CEO do C6 Bank. 

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DÓLAR CAI PARA R$ 4,86

O dólar à vista opera em queda de 0,23%, a R$ 4,8645.

Ante as divisas globais, a moeda americana também perde força. O indicador DXY recua 0,51%.

A desvalorização repercute os dados de emprego nos EUA, que vieram abaixo do esperado e abriu espaço para os investidores aumentarem as apostas de manutenção dos juros americanos e com menor perspectiva de elevação na próxima reunião do Fed.

AÇÕES DE BANCÕES SOBEM

As ações de Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) figuram entre as maiores altas do Ibovespa nesta terça-feira (29). O principal motivo é uma mudança na abordagem do governo federal em relação ao juro sobre capital próprio (JCP), uma forma alternativa aos dividendos de remunerar os acionistas.

Em vez de simplesmente extinguir esse mecanismo de remuneração dos sócios, o Ministério da Fazenda pretende alterar a tributação do JCP no projeto de Orçamento de 2024, segundo reportagem do Estadão.

O JCP foi criado em meio ao lançamento do Plano Real, em meados dos anos 1990, com a intenção de compensar a correção monetária sobre os balanços.

O instrumento permite que uma parte da distribuição de lucros aos acionistas na forma de JCP seja lançada no balanço como despesa, o que reduz o imposto de renda efetivamente pago pelas empresas que recorrem ao mecanismo.

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PETRÓLEO RETOMA TOM POSITIVO

Os contratos futuros do petróleo Brent inverteram o sinal há pouco e avançam 0,45%, a US$ 84,27 o barril.

O tom positivo foi impulsionado pela melhora do apetite ao risco nos investidores após dados de emprego nos EUA.

AÇÕES DA MINERVA (BEEF3) DESPENCAM ENQUANTO MARFRIG (MRFG3) SOBE APÓS NEGOCIAÇÃO BILIONÁRIA

Não é todo dia que uma empresa anuncia uma negociação no valor de R$ 7,5 bilhões. E menos ainda quando se trata de uma transação entre Minerva (BEEF3) e Marfrig (MRFG3), dois gigantes globais do setor de proteínas.

Após a venda de 16 unidades no Brasil, Argentina e Chile da Marfrig para a Minerva anunciada ontem à noite, a reação das ações hoje já dá a letra da percepção inicial dos analistas ao negócio.

Os papéis da Marfrig abriram o pregão na B3 em disparada, chegando a mais de 9% de ganhos por volta das 13h20. Já a Minerva opera na ponta oposta e amarga uma queda na casa dos 15% desde a abertura.

O desempenho das ações hoje na B3 é fruto de uma das consequências imediatas do negócio. Os R$ 7,5 bilhões vão ajudar a diminuir o nível de endividamento da Marfrig e, por outro lado, aumentar a alavancagem da Minerva. Mas há outros fatores envolvidos. 

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ALÍVIO NOS DIS

Os juros futuros (DIs) seguem em movimento de queda em toda a curva repercutindo os dados nos EUA, em meio a um leilão de títulos públicos atrelados à inflação — realizado pelo Tesouro Nacional.

Os DIs também acompanham o enfraquecimento do dólar ante divisas globais e o real, mas afastam-se das mínimas registradas pela manhã.

Acompanhe:

CÓDIGONOME ULT MIN MAX ABE
DI1F24DI Jan/2412,40%12,40%12,41%12,41%
DI1F25DI Jan/2510,51%10,47%10,54%10,52%
DI1F26DI Jan/2610,04%9,98%10,11%10,07%
DI1F27DI Jan/2710,19%10,11%10,27%10,22%
DI1F28DI Jan/2810,46%10,38%10,55%10,50%
DI1F29DI Jan/2910,64%10,56%10,73%10,68%

VALE (VALE3) SOBE 2%

Apesar da queda de mais de 1% do minério de ferro, as ações da Vale (VALE3) sobem 2,94%, a R$ 64,81, e dão impulso ao Ibovespa.

Os papéis ensaiam recuperação das perdas do mês com expectativa de novos estímulos na China. Contudo, Vale acumula queda de quase 4% em agosto.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa mantém alta aos 118 mil pontos, na esteira do apetite ao risco em Nova York.

Por aqui, os investidores acompanham as movimentações em Brasília. Vale (VALE3) sobe com expectativas com China e bancos avançam com a possibilidade de mudança na tributação do JCP e não extinção do instrumento de remuneração aos acionistas.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
MRFG3Marfrig ONR$ 7,379,51%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 47,033,02%
RADL3Raia Drogasil ONR$ 27,622,60%
VALE3Vale ONR$ 64,592,59%
CVCB3CVC ONR$ 2,241,82%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
BEEF3Minerva ONR$ 9,16-15,96%
PCAR3GPA ONR$ 5,23-4,91%
PETZ3Petz ONR$ 5,18-3,90%
YDUQ3Yduqs ONR$ 20,42-2,11%
ARZZ3Arezzo ONR$ 73,93-1,83%
DIVIDENDOS DE MAIS DE 160 FUNDOS IMOBILIÁRIOS LISTADOS NA B3 NÃO SERÃO MAIS ISENTOS DE IR

O rendimento que pinga na conta todos os meses sem incidência de Imposto de Renda é um dos principais atrativos dos fundos de investimento imobiliários (FIIs) e do agronegócio (Fiagros).

Mas com a publicação da Medida Provisória (MP) da taxação dos "super-ricos", ao menos 166 FIIs entre os 439 listados na B3 deixarão de depositar os dividendos isentos de IR na conta dos investidores a partir desta semana.

Os números, levantados pela Empiricus a partir de dados da Quantum Finance, abrangem fundos com menos de 500 investidores. Esse é o novo patamar necessário para seguir pagando proventos isentos de imposto, de acordo com as novas regras divulgadas pelo governo ontem.

A regra anterior livrava da tributação FIIs e Fiagros com pelo menos 50 cotistas. Mas, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mirando nas vantagens tributárias dos fundos mais exclusivos do país para equilibrar as contas após uma mudança na tabela do IR, o requisito ficou mais restritivo. Confira outras novidades previstas na MP dos "super-ricos".

Leia mais.

NY ACELERA GANHOS

As bolsas de Nova York estendem os ganhos com apostas de que o Federal Reserve (Fed) deve adotar uma postura menos rígida e até manter a atual faixa de juros na próxima reunião, após o relatório Jolts.

  • S&P 500: +1,08%;
  • Dow Jones: +0,54%;
  • Nasdaq: +1,55%.
ITAÚ BBA ELEVA PREÇO-ALVO DE B3 (B3SA3)

Com a exposição de "alta qualidade" ao ciclo de queda das taxas no Brasil, o Itaú BBA elevou o preço-alvo de R$ 17 para R$ 18 e reiterou a recomendação de compra para os papéis.

"A B3 continua sendo uma participação importante em nossa cobertura mais ampla do Brazil Financials; sugerimos usar a recente queda de preços como ponto de entrada" escreve o analista Pedro Leduc, que assina o relatório.

Em repercussão, os papéis B3SA3 sobem 0,15%, a R$ 13,55.

FECHAMENTO NA EUROPA

Na retomada dos negócios, após feriado local, o índice de Londres fechou em alta superior a 1%, repercutindo o movimento das bolsas na sessão anterior com os estímulos do governo chinês para o mercado acionário (anunciado no último domingo, 27).

Confira o fechamento dos índices europeus:

  • FTSE 100 (Londres): +1,76%;
  • CAC 40 (Paris): +0,67%;
  • DAX (Frankfurt): +0,90%.
FUNDO IMOBILIÁRIO DA HEDGE GARANTE LUCRO MILIONÁRIO COM VENDA DE ATIVOS E XPLG11 FARÁ OFERTA DE R$ 400 MILHÕES

O Hedge Brasil Shopping (HGBS11) e o XP Logística (XPLG11), dois dos maiores fundos imobiliários do país, movimentam o noticiário da indústria nesta terça-feira (29) com notícias sobre operações e movimentações de seus portfólios.

O primeiro a trazer novidades foi o XPLG11, que divulgou ontem um fato relevante comunicando ao mercado a aprovação de sua sexta emissão de cotas. O FII fará uma oferta de cerca de 3,6 milhões de novas cotas que deve levantar R$ 400 milhões, considerando apenas o lote inicial.

O objetivo da operação é fornecer recursos para a compra de ativos imobiliários, pagamento de despesas ligadas a aquisições anteriores e otimização da estrutura de capital, segundo o fato relevante. Atualmente o XP Log investe em 17 condomínios logísticos e possui um patrimônio líquido de R$ 3 bilhões.

Já o HGBS11 comunicou a venda da participação em um shopping e de cotas de um fundo imobiliário que está em sua carteira, o Hedge Shopping Parque Dom Pedro (HPDP11). O FII terá lucro em ambas as operações, de acordo com os cálculos da gestora.

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CRIPTOMOEDAS HOJE

Após dias de estabilidade, o bitcoin (BTC) recebeu o impulso que precisava para deixar o patamar dos US$ 26 mil.

A maior criptomoeda do mundo registra forte valorização na manhã desta terça-feira (29) após a vitória da gestora Grayscale no processo contra a SEC, a xerife do mercado de capitais norte-americano.

Por volta das 12h17, o BTC subia 4,83% nas últimas 24 horas, a US$ 27.378,73. No acumulado de sete dias, os ganhos chegam a 5,36%.

A decisão judicial ainda impulsiona os principais ativos digitais do mercado. O ethereum (ETH) avançava 4,05% em 24 horas, a US$ 1.715,83. Em uma semana, a variação é positiva em 3,73%.

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COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa tenta recuperar as perdas de agosto, na reta final do mês, estendendo dos ganhos da sessão anterior. Com a agenda local mais esvaziada, as atenções dos investidores se concentram nas movimentações corporativas e tramitação de propostas econômicas no Congresso Nacional.

Com destaque, o governo publicou ontem (28) a medida provisória (MP) que prevê mudanças na taxação de fundos de investimentos exclusivos e de offshore.

A MP tem validade de 60 dias, com a possibilidade de prorrogação por igual período, mas carece de aprovação do Legislativo para continuar em vigor depois de 120 dias, contado a partir a data de publicação.

Além disso, o Orçamento de 2024 precisa ser enviado ao Congresso até a próxima quinta-feira (31).

Por fim, o Ministério da Fazenda avalia mudanças na tributação do Juros sobre Capital Próprio (JCP), retirando a possibilidade de extinção do instrumento de distribuição de proventos do radar.

O exterior também impulsiona o Ibovespa nesta terça-feira (29), com a expectativa de anúncio de novos estímulos econômicos na China.

O relatório Jolts, melhor do esperado, de julho também injeta apetite ao risco nos índices de Nova York e a aliviam os temores sobre nova elevação dos juros americanos na próxima reunião do Fed.

Com isso, o Ibovespa sobe 0,84%, aos 118.106 pontos.

Entre os destaques do índice estão:

PONTA POSITIVA

  • Marfrig (MRFG3) lidera os ganhos com alta acima de 9%, repercutindo a venda de 16 plantas para a Minerva (BEEF3) na América do Sul.
  • Vale (VALE3) sobe com expectativa de China, apesar da queda do minério de ferro em Dalian.
  • Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) avança com a elevação dos preços-alvo pelo Bank of America (BofA), na esteira da possibilidade de mudança no JCP.

PONTA NEGATIVA

  • Minerva (BEEF3) repercute também a operação com a Marfrig (MRFG3), mas o tom negativo é dado pelo risco de maior alavancagem com a aquisição dos ativos;
  • GPA (PCAR3) segue em realização após a separação dos papéis do Grupo Éxito negociados na bolsa. Somado a isso, os investidores estimam que os próximos resultados financeiros do Pão de Açúcar podem vir ainda pressionados.
  • Braskem (BRKM5) recua após o UBS BB rebaixar a recomendação de compra dos papéis para neutro e cortar o preço-alvo.

O dólar perde força ante o real após os dados melhores que o esperado nos EUA.

Os juros futuros (DIs) acompanham o enfraquecimento da moeda americana e operam próximos as mínimas em toda a curva.

CHANCE DE MANUTENÇÃO DOS JUROS NOS EUA AUMENTA

Após o recuo no número de postos de trabalho abertos em julho, apontado pelo relatório Jolts, as apostas pela manutenção do juros na reunião de setembro do Federal Reserve (Fed) aumentaram.

Os traders agora veem 86,5% de chance de o banco central norte-americano manter os juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, de acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group. Ontem (28), essa probabilidade era de 78,0%.

Em consequência, as apostas pela alta de 25 pontos-base, que colocaria os juros nos EUA no intervalo de 5,50% a 5,75% ao ano, recuaram de 22,0% (ontem) para 13,5% hoje.

O relatório de emprego Jolts mostrou que o número de vagas abertas nos EUA caiu de 9,165 milhões em julho para 8,827 milhões em julho, ante o avanço esperado a 9,478 milhões no mês.

GIRO DO MERCADO

As ações da Via (VIIA3) despencam mais de 30% em agosto, chegando na casa de R$ 1. O que está acontecendo com a varejista?

Entenda a situação atual da empresa com o analista da Empiricus Research, Fernando Ferrer, que comenta o motivo das quedas recentes e o que os investidores devem fazer com os papéis agora.

A Natura &Co (NTCO3) informou nesta segunda-feira (28) que o conselho de administração da empresa autorizou a diretoria explorar alternativas estratégicas para a The Body Shop, subsidiária integral da Natura, incluindo uma potencial venda deste negócio.

A notícia pareceu agradar os mercados, e as ações subiram ontem (28). A venda da varejista de cosméticos pode mudar a perspectiva para a Natura? Entenda no Giro do Mercado de hoje (29), com a analista Larissa Quaresma.

Acompanhe:

BANCOS AVANÇAM DE OLHO EM JCP

Os bancos, que possuem participação relevante na carteira do Ibovespa, sobem em bloco com possíveis mudanças no Juros sobre Capital Próprio (JCP).

O Ministério da Fazenda deve alterar a forma de tributação do JCP e não mais extinguir o instrumento de distribuição de proventos.

Vale ressaltar que esse é o formato preferidos dos bancos para remunerar os acionistas.

Somado a isso, Itaú e Bradesco avançam com a elevação dos preços-alvo para os papéis pelo Bank of America (BofA).

Confira:

CÓDIGONOMEULTVAR
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 28,472,52%
BBDC4Bradesco PNR$ 15,632,09%
BBDC3Bradesco ONR$ 13,711,78%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 32,961,57%
SANB11Santander Brasil unitsR$ 27,631,69%
BBAS3Banco do Brasil ONR$ 49,011,51%
BRASKEM (BRKM5) RECUA 4% COM REBAIXAMENTO

As ações da Braskem (BRKM5) recuam 3,98%, a R$ 21,69.

O movimento de queda repercute o rebaixamento de compra das ações para neutro pelo UBS BB. O banco suíço também cortou o preço-alvo de R$ 26 para R$ 20, um potencial de queda de 11,5% em relação ao fechamento de ontem (28).

JUROS FUTUROS RECUAM EM TODA A CURVA

A inversão para queda do dólar ante o real e divisas globais, após dados nos EUA, refletem no alívio dos juros futuros (DIs), por aqui, que recuam em toda a curva e operam na mínima do dia.

CÓDIGONOME ULT ABE
DI1F24DI Jan/2412,40%12,41%
DI1F25DI Jan/2510,49%10,52%
DI1F26DI Jan/2610,03%10,07%
DI1F27DI Jan/2710,17%10,22%
DI1F28DI Jan/2810,44%10,50%
DI1F29DI Jan/2910,62%10,68%

BRASIL: CONFIANÇA DO COMÉRCIO

O índice de confiança do comércio cresceu 0,3% em agosto na comparação com julho, informou há pouco a Confederação Nacional do Comércio (CNC). Esse é o primeiro avanço do índice após três meses seguidos de quedas.

IBOVESPA AVANÇA

O Ibovespa vem renovando máximas na primeira parte da sessão acompanhando a melhora do apetite ao risco nos EUA, após o recuo de abertura de emprego maior que o esperado para julho no relatório Jolts.

Por aqui, o avanço dos bancos e das companhias de commodities metálicas, com expectativas de novos estímulos na China, impulsionam os ganhos.

O Ibovespa sobe 0,89%, aos 118.159 pontos.

REAÇÃO AO JOLTS

Em reação ao relatório Jolts e ao índice de confiança ao consumidor, as bolsas de Nova York inverteram o sinal para o tom positivo.

  • S&P 500: +0,44%;
  • Dow Jones: +0,20%;
  • Nasdaq: +0,78%.
EUA: ÍNDICE DE CONFIANÇA

O índice de confiança do consumidor caiu a 106,1 em agosto nos EUA, informou há pouco a Conference Board. O dado veio abaixo da previsão de 116.

RELATÓRIO JOLTS

O número de vagas abertas caiu de 9,165 milhões em julho para 8,827 milhões em julho nos EUA., segundo o relatório de emprego Jolts, considerado uma prévia do payroll.

O dado foi divulgado há pouco pelo Departamento do Trabalho americano. A queda foi maior do que a esperada: os analistas ouvidos pela FactSet aguardavam recuo na abertura de vagas a 9,478 milhões no mês.

DÓLAR SOBE A R$ 4,90

Com a queda das commodities e a cautela do exterior antes do relatório Jolts nos EUA, o dólar à vista acelera os ganhos e renovou a máxima intradia há pouco a R$ 4,9020.

MINERVA (BEEF3) DESPENCA

As ações da Minerva (BEEF3) abriram com queda de 16%, mas há pouco arrefeceu para -14%, a R$ 9,30.

O movimento repercute a compra de 16 plantas de abate da Marfrig (MRFG3) na América do Sul, que, em linhas gerais, considera o aumento de alavancagem do frigorífico. A operação movimentou cerca de R$ 7,5 bilhões.

COLUNA MARKET MAKERS

O último fim de semana não foi dos mais fáceis para o investidor de Tupy. Digo por experiência própria: a empresa está entre as três maiores posições da Carteira Market Makers. Se você decidiu passar o fim de semana na praia ou não abriu as redes sociais e ainda não sabe do que se trata, eu explico.

Na última sexta-feira após o fechamento do pregão, a Tupy comunicou ao mercado a renúncia de dois membros do Conselho de Administração da companhia e a entrada de novos nomes para o lugar. 

O que chamou atenção de muita gente e gerou frenesi nas redes sociais foi que as pessoas escolhidas pelos acionistas para ocupar alguns dos cargos mais importantes da empresa são nomes políticos. 

Saíram do conselho duas pessoas técnicas do BNDES: Carla Gaspar Primavera, especialista em transição energética, e Fabio Rego Ribeiro, especialista em investimentos privados do banco; e entraram Anielle Franco e Carlos Lupi, dois ministros do atual governo Lula.

Anielle Franco é ministra da Igualdade Racial e irmã de Marielle Franco, assassinada em 2018, enquanto Carlos Lupi é ministro da Previdência Social e presidente do Partido Democrático Trabalhista (PDT). 

No documento, a Tupy informou que a indicação veio de um dos acionistas da companhia, a BNDES Participações S.A. (BNDESPar), que detém 28,2% das ações da empresa.

Como a PREVI, fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, detém outros 24,8%, as indicações devem ser aprovadas por maioria dos votos.

A expectativa do mercado na Tupy

Como acionistas da Tupy através do Market Makers FIA não gostamos da mudança no conselho. Os novos conselheiros não possuem qualquer histórico em metalurgia, empresas de capital aberto e sequer estão envolvidos em pautas estratégicas para a empresa.

Leia mais.

ABERTURA EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York abriram sem direção única, enquanto os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos, entre eles o Jolts.

Confira a abertura de Nova York:

  • S&P 500: +0,06%;
  • Dow Jones: +0,04%;
  • Nasdaq: -0,13%.
SOBE E DESCE DA ABERTURA

O Ibovespa sustenta alta aos 118 mil pontos.

Por uma operação corporativa, as ações da Minerva (BEEF3) e Marfrig (MRFG3) operam em direções opostas, em meio a leilões.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 10,165,18%
EMBR3Embraer ONR$ 19,442,21%
TIMS3Tim ONR$ 14,882,13%
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 28,291,87%
BBDC4Bradesco PNR$ 15,551,57%

E as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
SOMA3Grupo Soma ONR$ 8,01-0,99%
CASH3Meliuz ONR$ 6,88-0,72%
EZTC3EZTEC ONR$ 23,69-0,63%
AZUL4Azul PNR$ 14,80-0,47%
SBSP3Sabesp ONR$ 58,85-0,30%
MARFRIG (MRFG3) DISPARA

Nos primeiros minutos da abertura do Ibovespa, as ações da Marfrig (MRFG3) avançaram mais de 15%, a R$ 7,75 e depois retornaram ao leilão, por oscilação máxima permitida.

A forte alta acontece após a Minerva (BEEF3) anunciar a aquisição de 16 plantas da Marfrig (MRFG3) na América do Sul, operação anunciada ontem (28) depois do fechamento dos mercados.

Os papéis da Minerva (BEEF3) seguem em leilão.

Leia detalhes.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em alta de 0,76%, aos 118.012 pontos, e destoa do tom negativo do exterior.

Em dia de volatilidade no exterior, o foco é a agenda doméstico. Além das movimentações corporativas, os investidores acompanham as negociações e o envio do Orçamento de 2024 pelo governo para o Congresso Nacional.

O Executivo deve enviar a PLOA até o próximo dia 31.

Mais cedo, o presidente Lula, em live semanal, afirmou que existe a possibilidade de criar o Ministério da Micro e Pequena Empresa — que deve fazer parte da Reforma Ministerial em meio a negociações, por apoio, do Centrão.

Por fim, eventuais mudanças do Juros sobre Capital Próprio (JCP), ventiladas ontem pelo Ministério da Fazenda, e não a extinção como o previsto anteriormente, deve impulsionar as ações do setor bancário no Ibovespa.

ELETROBRAS (ELET3) LANÇA OFERTA DE R$ 7 BILHÕES EM DEBÊNTURES

A Eletrobras (ELET3) lançou uma megacaptação de R$ 7 bilhões com uma oferta de debêntures — títulos de dívida emitidos por empresas. E você pode investir nos papéis da ex-estatal do setor elétrico recebendo um rendimento com isenção de imposto de renda (IR).

Isso porque a legislação concede o benefício fiscal ao investidor de debêntures cujos recursos são usados para financiar projetos de infraestrutura.

A Eletrobras pretende usar parte da emissão — R$ 4 bilhões para ser mais preciso — para o pagamento de bonificações pelas outorgas de usinas hidrelétricas.

A emissão dos outros R$ 3 bilhões será de "títulos verdes" (green bonds), ou seja, a companhia vai usar o dinheiro dos investidores para financiar projetos ligados à sustentabilidade.

Leia mais.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações das companhias brasileiras Vale e Petrobras, que possuem a maior participação na carteira da bolsa brasileira, operam em tom positivo no pré-mercado em Nova York

O desempenho dos papéis sobem na contramão dos futuros americanos, mas em movimento de recuperação das perdas recentes e em meio à volatilidade do mercado de commodities.

  • Petrobras (PBR): +0,62%, a US$ 14,59
  • Vale (VALE): +0,51%, a US$ 13,00
MERCADO DE COMMODITIES

Em mais um dia, o mercado de commodities segue sem direção única. O minério de ferro recuou e estendeu as perdas da sessão anterior, com queda de 1,04% em Dalian, na China.

Já o petróleo encaminha-se para a quinta alta consecutiva e sobe 0,62%, com o barril a US$ 84,41, na Intercontinental Exchange (ICE).

LEÃO MANSINHO COM OS RICOS

Se você pertence à classe de meros mortais que compõem o proletariado brasileiro, há grandes chances de que esteja pagando mais imposto de renda que os milionários do Brasil.

O Leão vem se mostrando bem mansinho quando o assunto é taxar os “super-ricos”, de acordo com dados do Sindifisco Nacional.

Os super-ricos que declararam ganhos totais acima de 160 salários mínimos (R$ 176 mil por mês ou R$ 2,1 milhões anuais) em 2021 pagaram, em média, 5,43% de alíquota efetiva de IR. 

Em termos mais claros, a alíquota efetiva equivale à fatia da renda total do indivíduo que foi paga à Receita Federal na forma de Imposto de Renda. 

Leia mais.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

PÁSSAROS FISCAIS DE ASAS LARGAS: AS TRIBUTAÇÕES DE CONTAS OFFSHORE E FUNDOS EXCLUSIVOS FINALMENTE CHEGARAM

Nos mercados internacionais, a terça-feira foi marcada por uma alta da maioria das ações asiáticas, à medida que os investidores aguardavam uma série de leituras econômicas significativas ao longo desta semana.

O ressurgimento das ações chinesas continuou por um segundo dia, alimentado por especulações sobre possíveis medidas adicionais de estímulo.

A China já implementou ações para sustentar seu mercado de ações e agora há expectativas de mais intervenções de estímulo na maior economia regional, à medida que as autoridades chinesas trabalham para evitar uma desaceleração muito relevante no crescimento.

Nos mercados europeus e nos futuros americanos, a tendência é de alta nesta manhã.

Ontem, as ações nos Estados Unidos fecharam em alta, impulsionadas por empresas dos setores industrial e de tecnologia.

Na agenda econômica, acompanhamos o Índice de Preços no Varejo do Reino Unido, que revelou uma desaceleração adicional em agosto (liderada pelo declínio da inflação nos alimentos), e a oferta monetária M3 na Zona do Euro, que apresentou números negativos no ano anterior (embora isso não indique iminência de deflação).

Outros fatores relevantes no cenário internacional incluem pesquisas de opinião do consumidor na Alemanha e nos Estados Unidos.

A ver…

00:45 — Céu e Mar na Teia dos Impostos

No cenário brasileiro, os investidores estão assimilando as medidas tributárias propostas pelo governo e enviadas ao Congresso para garantir o alcance das metas fiscais.

Essas ações geraram um certo otimismo no fechamento do pregão ontem, às vésperas do prazo final para a LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2024.

As decisões foram delineadas por meio de uma Medida Provisória, após um acordo para retirar a taxação sobre estruturas offshore da MP referente ao salário-mínimo (inicialmente, o governo planejava utilizar essa taxação offshore para compensar os custos associados ao ajuste da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física).

A medida sobre as offshore é uma das principais estratégias da Fazenda para aumentar a arrecadação e buscar a meta fiscal para o próximo ano, embora haja ceticismo quanto a isso.

As estimativas indicam que o governo poderia obter cerca de R$ 7 bilhões anuais entre 2023 e 2026, considerando que mais de R$ 1 trilhão em ativos pertencentes a indivíduos brasileiros estejam localizados no exterior.

Outro aspecto relevante é o texto relacionado à tributação de fundos exclusivos, que se espera que contribua com uma arrecadação de aproximadamente R$ 3,21 bilhões ainda este ano, R$ 13,28 bilhões em 2024, R$ 3,51 bilhões em 2025 e R$ 3,86 bilhões em 2026, totalizando cerca de R$ 24 bilhões nos próximos três anos.

Contudo, essas projeções otimistas podem não ser totalmente concretizadas. Em qualquer caso, estamos virando uma nova página com essas iniciativas, que há muito eram aguardadas. Hoje, Lula se reunirá com a equipe econômica para finalizar o texto do orçamento.

O que importa mais é a trajetória e a construção de um caminho viável, em vez de apenas cumprir as metas acordadas; afinal, há um certo ceticismo em relação ao cumprimento total dessas metas.

01:55 — Acaba, agosto!

Nos Estados Unidos, as ações mantiveram ontem o ímpeto observado na sexta-feira, demonstrando uma atividade comercial moderada.

Parece que os investidores estão prontos para deixar para trás o mês de agosto.

A expectativa é de uma semana com consideravelmente menos volatilidade, já que não há grandes antecipações de anúncios por parte do Federal Reserve (Fed), o resultado da NVIDIA já foi divulgado e um longo fim de semana se aproxima.

Nos bastidores, os investidores compreendem que o discurso de Jerome Powell na sexta-feira passada apresentou nuances mais assertivas, mas geralmente foi interpretado como uma continuação das mensagens recentes transmitidas pelo banco central.

A recuperação das ações indica que o impacto está longe do susto que os investidores enfrentaram no final de agosto do ano passado.

Na programação econômica, destacamos a Pesquisa de Vagas de Emprego e a Rotatividade de Trabalho referentes a julho, conhecido como relatório JOLTS, e a Pesquisa de Confiança do Consumidor para o mês de agosto.

No que diz respeito ao primeiro ponto, é esperada uma redução no número de vagas anunciadas, resultado tanto da flexibilização no mercado de trabalho quanto do abrandamento na procura por empregos.

02:41 — Quem vai pagar essa conta?

Para neutralizar as emissões de carbono provenientes de aproximadamente 25 mil aviões da frota comercial global, seriam requeridos cerca de US$ 5 trilhões em investimentos de capital, conforme apontado por um recente estudo realizado pela McKinsey.

Os encargos financeiros associados à transição das viagens aéreas para fontes de energia não baseadas em combustíveis fósseis recairiam diretamente sobre os passageiros. Esta realidade parece inevitável.

De acordo com informações apresentadas no Relatório Ambiental da Organização da Aviação Civil Internacional, as medidas destinadas a promover a sustentabilidade no setor acarretariam um acréscimo de até 73 dólares no custo de um assento em um voo de ida de Singapura para Dubai ou de Nova Iorque para Paris. Em última análise, é evidente que alguém deveria de qualquer jeito arcar com essa despesa.

03:12 — Por falar em combustível fóssil… E o petróleo?

A trajetória ascendente do preço do petróleo experimentou uma estagnação neste mês, seguindo um aumento notável ocorrido em julho.

O recente desempenho relativamente modesto pode levar a Arábia Saudita, líder da OPEP+ e futura integrante do BRICS, a considerar a extensão de seu voluntário corte na produção de petróleo. Esta medida, caso implementada, poderia potencialmente impulsionar novamente a elevação dos preços do petróleo bruto.

A decisão do reino saudita de reduzir unilateralmente sua produção entrou em vigor em julho e foi estendida para agosto e setembro.

Anúncios precedentes sobre cortes ocorreram nos primeiros dias de cada mês. Com setembro já se aproximando, pode não ser necessário esperar muito tempo para esclarecimentos.

Para o governo saudita, a possibilidade de prorrogar o corte de produção faz sentido, especialmente considerando que outros produtores têm aumentado ou planejam aumentar seus suprimentos.

A produção iraniana, por exemplo, está se recuperando e enviando carregamentos para a China, enquanto também se envolve em diplomacia com os Estados Unidos. Além disso, a Venezuela está em negociações com Washington para flexibilizar as sanções.

Embora os preços do petróleo tenham tido um destaque limitado neste mês, há indícios de que o mercado global de petróleo continua a se ajustar.

Os estoques nos Estados Unidos, particularmente no principal centro de Cushing, Oklahoma, diminuíram para o nível mais baixo desde janeiro, e os spreads de futuros mantêm um padrão de contango. Diante desse cenário, os indícios apontam para a sustentação dos preços em patamares elevados.

04:10 — Algum suspiro da China?

Na terça-feira, os mercados asiáticos encerraram em alta, refletindo o otimismo disseminado pelos mercados globais durante a noite anterior.

Os investidores receberam positivamente o anúncio da China de uma série de medidas no final de semana com o intuito de fortalecer o mercado de ações do país e incentivar um aumento nos gastos, visando impulsionar o crescimento econômico.

Essas medidas incluíram a redução do imposto sobre as negociações de ações em 50%. Além disso, o regulador de valores mobiliários chinês aprovou o lançamento de 37 fundos de varejo.

No entanto, as perspectivas econômicas da China ainda não demonstram sinais de melhoria, e os economistas têm revisado para baixo suas expectativas para a recuperação do país em escala global.

As projeções para o PIB agora apontam para um crescimento de 5,1% em 2023 em comparação com o ano anterior, abaixo da estimativa anterior de 5,2%.

Algumas análises já começam a contemplar um cenário ainda mais pessimista, chamado de "sub-4", no qual o crescimento seria inferior a 4% no ano.

Há vozes que defendem a necessidade de medidas de estímulo significativas para atrair investidores, algo que até agora os tomadores de decisão políticos têm relutado em fornecer.

No entanto, há um problema inerente a essa solução, uma vez que ela poderia ter impactos inflacionários globais, o que agravaria ainda mais a situação.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram em estabilidade, em dia de agenda esvaziada e leve avanço do dólar à vista.

No cenário doméstico, os investidores reagem a MP que tributa os fundos exclusivos e acompanham as negociações em Brasília para a apreciação do Orçamento de 2024. O governo precisa enviar o Projeto de Lei das Diretrizes Orçamentárias até o próximo dia 31.

Confira como abriram os DIs hoje:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F24DI Jan/2412,41%12,41%
DI1F25DI Jan/2510,52%10,53%
DI1F26DI Jan/2610,07%10,07%
DI1F27DI Jan/2710,22%10,21%
DI1F28DI Jan/2810,50%10,49%
DI1F29DI Jan/2910,68%10,68%
ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abre a R$ 4,8793, com leve alta de 0,11% em relação ao fechamento nesta segunda-feira (28).

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre em queda de 0,13%, aos 118.890 pontos, em dia de volatilidade nos índices de Nova York à espera da dados econômicos.

Lá fora, os mercados acionários reagem ao anúncio de novos estímulos na China. Além disso, os investidores acompanham o relatório de empregos nos EUA, o Jolts, considerado uma prévia do payroll - que deve ser divulgado na próxima sexta-feira (1º).

Por aqui, o índice da bolsa brasileira deve repercutir a MP que altera a tributação de fundos de investimentos exclusivos e de offshores. O Orçamento de 2024 segue no radar, com o prazo do governo de enviar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) até o dia 31 de agosto.

COLUNA CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da Eztec (EZTC3).

EZTC3: [Entrada] 24.09; [Alvo parcial] R$ 24.86; [Alvo] R$ 26.02; [Stop] R$ 22.80

Recomendo a entrada na operação em R$ 24.09, um alvo parcial em R$ 24.86 e o alvo principal em R$ 26.02, objetivando ganhos de 8%.

O stop deve ser colocado em R$ 22.80, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NA LINHA DA ÁGUA

Os índices futuros de Nova York amanheceram na linha da água nesta terça-feira.

Wall Street oscila entre leves altas e baixas em mais um dia de agenda fraca.

Os investidores aguardam indicadores de confiança do consumidos e do mercado de trabalho norte-americano.

Veja como estavam os índices futuros de Nova York por volta das 7h10:

  • Dow Jones: +0,12%
  • S&P-500: +0,14%
  • Nasdaq: +0,12%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM ALTA

As principais bolsas da Europa abriram em alta nesta terça-feira.

Os investidores estendem os ganhos da sessão anterior em mais um dia de agenda fraca.

A bolsa de Londres se destaca com alta de mais de 1% ao voltar de um feriado local.

Veja como estavam as principais bolsas europeias por volta das 7h20:

  • Londres: +1,50%
  • Frankfurt: +0,44%
  • Paris: +0,39%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em alta nesta terça-feira.

Os mercados financeiros da região mantiveram o fôlego diante das recentes medidas de estímulo anunciadas pela China, mas sem euforia.

Veja como fecharam as principais bolsas asiáticas hoje:

  • Tóquio: +0,18%
  • Seul: +0,34%
  • Xangai: +1,20%
  • Hong Kong: +1,95%
  • Taiwan: +0,69%
FECHAMENTO DA BOLSA E DO DÓLAR

O Ibovespa fechou o pregão da última segunda-feira (28) com avanço de 1,11%, aos 117.120 pontos, marcando a quarta alta do mês de agosto.

Por sua vez, o dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 4,8753, com leve queda de 0,01%.

Confira o que movimentou os mercados ontem.

Corrida contra o relógio em Brasília: Governo Lula se mexe para ancorar expectativas do mercado em relação ao déficit

A atenção do mercado retorna a Brasília uma semana após a aprovação do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados. Agora, os holofotes se direcionam para a capital federal depois da frustração causada pelos resultados do IPCA-15 na semana anterior, que superou as expectativas e esvaziou o otimismo decorrente do desfecho da saga que cercava a incerteza em torno da nova regra de gastos.

Na agenda desta semana, destacam-se a possível votação da desoneração da folha de pagamento e o projeto referente ao voto de qualidade do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf).

O primeiro ponto poderia ter um impacto negativo superior a R$ 9 bilhões (no ano passado foi R$ 9,2 bilhões de arrecadação a menos), uma vez que permitiria que empresas dos setores beneficiados pagassem alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez dos 20% sobre a folha de salários.

O segundo ponto, por sua vez, é considerado pelo governo como uma das principais medidas para eliminar o déficit primário do governo federal até 2024 (ninguém acredita).

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