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FECHAMENTO DO DIA

Bolsa hoje: Na contramão de NY e das commodities, Ibovespa cai 1%, mas fecha a semana em tom positivo; dólar recua a R$ 4,87

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25 de agosto de 2023
7:14 - atualizado às 17:25

RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais fecharam em tom positivo com foco nas movimentações das duas maiores economias do mundo.

O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que não medirá esforços para trazer a inflação à meta de 2% e, caso necessário, deve retomar a alta nos juros americanos e mantê-los em patamares restritivos por mais tempo.

Já na China, o Banco Central do Povo Chinês (PBoC, na sigla em inglês) anunciou que estenderá até o fim de 2025 a política de reembolso fiscal para compradores de moradias.

Apesar da recuperação dos índices interacionais e da alta das commodities, o Ibovespa não acompanhou o ritmo do exterior e fechou o pregão em queda de 1,02%, aos 115.837 pontos. Na semana, porém, a bolsa brasileira acumula leve alta de 0,37%.

Por aqui, o movimento de queda também deve-se ao IPCA-15, a prévia da inflação. O indicador registrou alta de 0,28% em agosto, ante a expectativa de avanço de 0,16% para o mês (mediana).

A aceleração do IPCA-15 em 12 meses interrompeu a sequência de 14 meses consecutivos de redução, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, o avanço reduziu as apostas do mercado de corte de 75 pontos-base na Selic na próxima reunião do Copom.

Leia Também

O dólar à vista encerrou a R$ 4,8756, em baixa de 0,09%. Na semana, a moeda americana acumulou queda de 1,86%.

Confira o que movimentou os mercados nesta sexta-feira (25):

MAIORES ALTAS E MAIORES QUEDAS DA SEMANA

Na semana, o Ibovespa acumulou leve alta de 0,37%, após subir por dois pregões consecutivos — na segunda-feira (21) e na terça-feira (22).

Confira as maiores altas da semana:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
SMTO3São MartinhoR$ 36,5013,71%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,875,67%
RAIZ4Raízen ONR$ 3,795,57%
ELET3Eletrobras ONR$ 36,455,19%
PETR4Petrobras PNR$ 31,975,06%

E as maiores quedas da semana:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
PCAR3GPA ONR$ 5,90-27,96%
CVCB3CVC ONR$ 2,27-11,67%
MRFG3Marfrig ONR$ 6,50-11,56%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 10,54-11,05%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 8,15-8,12%

MARKET MAKERS #59

Após uma rentabilidade de mais de 400% no fundo da Real Investor, o gestor que conquistou o apelido de “Warren Buffett de Londrina” tem uma aposta controversa no setor bancário: o Bradesco (BBDC4).

No episódio #59 do Market Makers, Cesar Paiva conta por que o bancão ultrapassou o Banco do Brasil (BBAS3) e se tornou uma de suas maiores participações no setor financeiro, apesar da “nuvem preta” que se estende sobre a empresa.

“Acho que, nos últimos dois anos, tudo que podia dar errado no Bradesco, deu. Mas quando olhamos esse filme para 2024, a gente acha que vai ser bastante interessante”, afirma.

Vale lembrar que o Bradesco registrou um lucro líquido de R$ 4,518 bilhões no segundo trimestre, em uma queda de 35,8% em relação ao mesmo período do ano passado. 

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SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em queda acima de 1%, no nível dos 115 mil pontos, em dia de volatilidade nos mercados internacionais com discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, e IPCA-15 de agosto.

Na ponta positiva, SLC Agrícola (SLCE3), São Martinho (SMTO3) e Raízen (RAIZ4) estendem os ganhos da semana, ainda repercutindo os rumores de que a Índia proibirá a exportação de açúcar por conta de baixa produtividade nas lavouras — o que deve refletir no aumento da demanda pelo insumo brasileiro no mercado internacional.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
SMTO3São MartinhoR$ 36,504,02%
SLCE3SLC AgrícolaR$ 39,831,89%
RAIZ4Raízen ONR$ 3,791,61%
SUZB3Suzano ONR$ 49,901,11%
WEGE3Weg ONR$ 36,361,06%

Na ponta negativa, Pão de Açúcar (GPA, PCAR3) voltou a liderar as perdas após o BTG Pactual rebaixar a recomendação de compra das ações para neutra e cortar o preço-alvo para R$ 7,00.

Confira as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 5,90-7,23%
CVCB3CVC ONR$ 2,27-6,58%
MRVE3MRV ONR$ 12,19-5,58%
ARZZ3Arezzo ONR$ 76,44-4,34%
MRFG3Marfrig ONR$ 6,50-4,27%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em queda de 1,02%, aos 115.837 pontos.

O investidores operaram mais cautelosos com o discurso mais 'hawkish' do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole. O dirigente do BC americano afirmou que a autarquia poderá seguir na política monetária mais restritiva por mais tempo.

O movimento de queda também deve-se ao IPCA-15, a prévia da inflação. O indicador registrou alta de 0,28% em agosto, ante a expectativa de avanço de 0,16% para o mês (mediana).

A aceleração do IPCA-15 em 12 meses interrompeu a sequência de 14 meses consecutivos de redução, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em consequência, o avanço reduziu as apostas do mercado de corte de 75 pontos-base na Selic na próxima reunião do Copom.

Na semana, o Ibovespa acumula leve alta de 0,37%.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas americanas fecharam em alta, na recuperação das perdas recentes e em meio a repercussão do discurso de Powell no Simpósio de Jackson Hole.

  • S&P 500: +0,67%;
  • Dow Jones: +0,73%;
  • Nasdaq: +0,94%.

O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que "está preparado para elevar mais os juros se necessário e mantê-los". Powell reiterou que a inflação segue desacelerando, "mas segue muito alto". Segundo ele, "o processo de desinflação tem longo caminho a seguir, mesmo com dados favoráveis".

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou a R$ 4,8756, em queda de 0,09%, no mercado à vista.

A moeda operou volátil ao longo do dia, em meio à cautela com a trajetória dos juros americanos após o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole. E também, os investidores reagiram ao avanço do IPCA-15 em agosto, considerado uma prévia da inflação..

Na semana, a moeda americana acumulou queda de 1,86%.

Culpa do Bolsonaro? Por que a Rolex derrubou as ações de uma varejista de luxo na Suíça — papéis derreteram quase 30% hoje

O relógio Rolex está no olho do furacão no caso das joias envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Mas, nesta sexta-feira (25), a tradicional marca suíça também ganhou a atenção dos investidores internacionais — só que o motivo não é político. 

Um negócio envolvendo a marca abalou a bolsa da Suíça hoje. As ações da Watches of Switzerland caíram quase 30%, a maior queda já registrada até então, pressionadas pela compra da varejista Bucherer pela Rolex. 

O valor do negócio não foi revelado, mas a operação fez com que o grupo Watches of Switzerland — que vende relógios Rolex, Piguet e Cartier — perdesse um quarto do seu valor na manhã de hoje.

  • Como construir patrimônio em dólar? Estratégia de investimento desenvolvida por físico da USP possibilita lucros na moeda americana; conheça aqui

Por que a Bucherer foi vendida?

A varejista suíça Bucherer tem mais de 100 lojas em todo o mundo e mantém uma estreita parceria com o fabricante compatriota Rolex desde 1924.

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LARGADE NO JACKSON HOLE

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde afirmou há pouco que o BC manterá "os juros restritivos pelo tempo necessário para trazer a inflação à meta".

"Apesar de progressos, a luta contra a inflação ainda não está vencida", disse.

Em relação, o euro e a libra ganharam força ante o dólar, mas ainda operam em tom negativo. Segundo o indicador DXY, a moeda americana avança 0,08%.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos para outubro fecharam o dia em alta de 1,24%, com o barril a US$ 83,95 na Intercontinental Exchange (ICE). Na semana, a commodity acumula queda de 1%.

Já os títulos para o mesmo mês do petróleo WTI encerraram o pregão com avanço de 0,98%, a US$ 79,83 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na semana, os papéis recuaram 1,02%.

Em dia de volatilidade com discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole e novas sinalizações de estímulos econômicos na China.

Powell afirmou que o Fed pode elevar os juros americanos e mantê-los mais restritivos por mais tempo para controlar a inflação.

Já o gigante asiático, o Banco Central do Povo Chinês (PBoC, na sigla em inglês) anunciou que estenderá até o fim de 2025 a política de reembolso fiscal para compradores de moradias.

ORÇAMENTO 2024

O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), formulado pelo Executivo, deve ser entregue na próxima quinta-feira (31) ao Congresso Nacional "com equilíbrio entre receitas e despesas", afirmou há pouco o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Dur

DÓLAR CAI

O dólar ensaiou alta no início da tarde, com os investidores repercutindo as falas de Powell, mas não sustentou o tom positivo e retomou o ritmo de queda.

A moeda americana opera a R$ 4,8676, com baixa de 0,25%.

Ante as divisas globais, o dólar sobe 0,05%.

MARKET MAKERS #59

Um dos principais ensinamentos de grandes gestores de ações é a necessidade de saber se distanciar de ruídos. Só assim é possível descobrir oportunidades de investimentos que os outros não estão enxergando — e é exatamente isso que a Encore Asset, gestora de João Braga, fez com o Mercado Livre (MELI34).

Antigo sócio da XP Investimentos, Braga foi o convidado do episódio #59 do Market Makers e revelou as estratégias da carteira. Fundada em 2020, a Encore Asset possui mais de R$ 343 milhões sob administração.

Em entrevista aos apresentadores Thiago Salomão e Renato Santiago, o gestor conta que divide o portfólio em três partes: 50% dele é focado em defesa, 30% é voltado para ataque e os outros 20% são constituídos por commodities. 

A maior posição da carteira da Encore hoje pertence ao Mercado Livre — mas, até pouco tempo, a gestora não cogitava manter sua principal aposta na varejista hermana. “A gente aumentou a posição porque o mercado deu uma chance”, afirma Braga.

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COPEL (CPLE3) AVANÇA

Com o anúncio da Programa de Demissão Voluntária (PDV), as ações da Copel (CPLE6) operam entre as maiores altas do dia, com avanço de 0,92%, a R$ 8,82.

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PETRÓLEO CAI

Com o aumento da aversão ao risco sobre a trajetória dos juros americanos, o petróleo inverteu o sinal e opera em queda de 0,32%, com o barril a US$ 83,03.

BOLSAS EM NOVA YORK

Mirando a recuperação das perdas recentes, as bolsas de Nova York firmaram-se em alta há pouco.

Os ganhos, porém, são limitados pela cautela impressa nos mercados após o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmar que os juros americanos podem ser elevados, em patamar restritivo por mais tempo.

  • S&P 500: +0,12%;
  • Dow Jones: +0,36%;
  • Nasdaq: +0,09%
A BOLSA AGORA

O Ibovespa segue operando na contramão de Nova York e em terreno negativo na tarde desta sexta-feira (25). Por volta das 14h05, o principal índice acionário da B3 recuava 1,08%, aos 115.766 pontos.

Já o dólar à vista registrava leve queda de 0,18% no mesmo horário, cotado em R$ 4,8718.

Vale destacar que, enquanto no exterior o fôlego para as cotações veio das falas do presidente do Fed, Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole, por aqui os investidores repercutem principalmente o avanço do IPCA-15 acima do esperado.

O indicador, considerado a prévia da inflação, registrou alta de 0,28% em agosto, após a queda de 0,07% em julho.

Com a aceleração, as apostas de corte de 75 pontos-base na Selic, na próxima reunião do Copom em setembro, arrefeceram.

BOLSAS DE NOVA YORK EM RECUPERAÇÃO

Após os investidores repercutiram as falas do presidente do Fed, Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole, as bolsas americanas ensaiam recuperação:

  • S&P 500: +0,16%;
  • Dow Jones: +0,37%;
  • Nasdaq: -0,01%.
POWELL MANDA RECADO DURO SOBRE JUROS EM JACKSON HOLE

Os investidores nos quatro cantos do mundo estavam esperando por essa sexta-feira (25): o dia em que o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, falaria no Simpósio de Jackson Hole. E ele entregou um discurso duro, daqueles que Wall Street não gosta de ouvir

O chefão do banco central norte-americano até tentou ser poético, mas não escondeu a verdade: o Fed está pronto para continuar a marcha do aumento dos juros para trazer a inflação de volta para a meta de 2% no longo prazo. 

“Como costuma acontecer, navegamos pelas estrelas sob um céu nublado”, disse Powell, em Wyoming, para uma plateia ávida por pistas sobre o futuro da política monetária nos EUA. 

Há 3,5 mil quilômetros dali, uma tempestade se formava. Wall Street demorou para digerir as palavras do presidente do BC dos EUA, mas logo uma chuva vermelha caiu sobre a Bolsa de Nova York. O Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq reverteram os ganhos obtidos mais cedo e passaram a operar em baixa. 

Leia mais.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa segue em queda de 1,30%, aos 115.507 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
SMTO3São MartinhoR$ 35,701,74%
RAIZ4Raízen ONR$ 3,791,61%
RRRP33R Petroleum ONR$ 31,680,67%
SLCE3SLC AgrícolaR$ 39,370,72%
WEGE3Weg ONR$ 36,190,58%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 2,29-5,76%
YDUQ3Yduqs ONR$ 20,84-5,06%
PCAR3GPA ONR$ 6,09-4,25%
COGN3Cogna ONR$ 2,99-3,86%
BRFS3BRF ONR$ 9,36-3,80%
FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas europeias fecharam em tom positivo.

Os ganhos foram limitados pela cautela das bolsas de Nova York após o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole.

O dirigente do BC dos EUA reiterou que os juros podem ser elevados e se manter mais restritivos por mais tempo.

  • FTSE 100 (Londres): +0,08%;
  • CAC 40 (Paris): +0,21%;
  • DAX (Frankfurt): +0,08%
JUROS FUTUROS AVANÇAM

Os juros futuros avançam em toda a curva, acompanhando a alta do dólar à vista e os rendimentos dos Treasuries, após o discurso de Powell no Jackson Hole.

Além disso, os investidores precificam o avanço do IPCA-15 acima do esperado, que reduziu as apostas de corte de 75 pontos-base na taxa Selic na próxima reunião do Copom.

CÓDIGONOME ULT ABE
DI1F24DI Jan/2412,42%12,40%
DI1F25DI Jan/2510,53%10,45%
DI1F26DI Jan/2610,09%10,01%
DI1F27DI Jan/2710,26%10,19%
DI1F28DI Jan/2810,55%10,50%
DI1F29DI Jan/2910,74%10,72%
BTG CORTA RECOMENDAÇÃO PARA O PÃO DE AÇÚCAR

A cisão do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) e do Almacenes Éxito (EXCO32) foi concluída com sucesso.

E enquanto o processo destravou valor para os acionistas, o BTG Pactual aproveitou para revisar suas projeções para a varejista brasileira.

O bancão rebaixou a recomendação para PCAR3 de compra para neutra e cortou o chamado preço-alvo nos próximos 12 meses para R$ 7,00.

Trata-se de uma perspectiva de valorização de pouco mais de 10% em relação ao preço de fechamento de ontem (R$ 6,36).

Leia mais.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O discurso mais aguardado da semana no Simpósio de Jackson Hole trouxe mais cautela aos mercados nesta sexta-feira (25). O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que o BC americano está preparado para subir os juros, se necessário, e mantê-los restritos.

Com isso, as bolsas de Nova York perderam o fôlego e o Ibovespa acompanha o tom negativo. O índice da bolsa brasileira cai 1,08%, aos 115.762 pontos.

Por aqui, os investidores também repercutem o avanço do IPCA-15 acima do esperado. O indicador, considerado a prévia da inflação, registrou alta de 0,28% em agosto, após a queda de 0,07% em julho.

Com a aceleração, as apostas de corte de 75 pontos-base na Selic, na próxima reunião do Copom em setembro, arrefeceram.

No Ibovespa, entre os destaques estão:

PONTA POSITIVA

  • SLC Agrícola (SLCE3), São Martinho (SMTO3) e Raízen (RAIZ4) estendem os ganhos da semana, ainda repercutindo os rumores de que a Índia proibirá a exportação de açúcar por conta de baixa produtividade nas lavouras — o que deve refletir no aumento da demanda pelo insumo brasileiro no mercado internacional;
  • Weg (WEGE3) sobe após anunciar a aquisição de um terreno no México, com a expectativa de elevar a capacidade produtiva e a expansão dos negócios no país latino.

PONTA NEGATIVA

  • Locaweb (LWSA3) recua na esteira das companhias do setor em Nova York após o discurso mais "hawkish" de Powell;
  • Pão de Açúcar (GPA, PCAR3) cai após o BTG Pactual rebaixar a recomendação de compra das ações para neutra e cortar o preço-alvo para R$ 7,00.

Com a cautela do exterior, o dólar à vista opera em alta de 0,11%, a R$ 4,8872.

Os juros futuros (DIs) avançam em toda a curva acompanhando o dólar e os rendimentos dos Treasuries. Além disso, os DIs sobem com precificação de alta do IPCA-15 e redução das expectativas de corte de 75 pontos-base na Selic, na próxima reunião do Copom.

GIRO DO MERCADO

Qual o segredo para encontrar as melhores ações da bolsa? O evento Small Caps Masters reuniu os maiores gestores de ações do Brasil para mostrar como qualquer brasileiro pode ganhar dinheiro com small caps.

Thiago Salomão, CEO e fundador do Market Makers, participa do Giro do Mercado desta sexta-feira (25) para comentar os destaques do evento.

Do lado macroeconômico, o IPCA-15 divulgado hoje mostrou que a inflação subiu 0,28% em agosto, ficando acima das projeções do mercado.

O analista da Empiricus Research, Matheus Spiess explica como os dados devem movimentar os mercados e se algum setor pode se dar bem com o cenário inflacionário.

Acompanhe:

WEG (WEGE3) SOBE

Com a notícia de aquisição de mais um terreno no México, as ações da Weg (WEGE3) avançam 1,03%, a R$ 36,35 no Ibovespa.

Segundo a companhia, o investimento realizado foi de US$ 40 milhões, o que equivale a aproximadamente R$ 3,1 bilhões.

O terreno fica próximo ao maior parque fabril da Weg no México, e a expectativa é de a empresa aumente, de forma gradual, a capacidade produtiva, além da expansão dos negócios no país.

IBOVESPA CAI 1%

Com a virada de NY para o tom negativo, com os investidores digerindo o discurso de Powell no Simpósio de Jackson Hole, o Ibovespa acelerou queda e recua 1,14%, aos 115.691 pontos.

DÓLAR A R$ 4,90

Com os investidores locais reagindo ao discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole, o dólar bateu a máxima do dia a R$ 4,9009.

Contudo, o avanço arrefeceu há pouco e a moeda americana opera a R$ 4,8943, com alta de 0,29%.

COTISTAS DO FUNDO IMOBILIÁRIO ONEF11 PEDEM TROCA NA GESTAO APÓS RIO BRAVO RECUSAR PROPOSTA DE VENDA E RESCISÃO ANTECIPADA COM LOCATÁRIO IMPORTANTE

Parte dos cotistas do fundo imobiliário The One (ONEF11) não está nada satisfeita com o trabalho da Rio Bravo à frente da administração e gestão do FII.

É o que indica um comunicado enviado ao mercado nesta sexta-feira (25), no qual a gestora informa que recebeu um pedido para convocar uma assembleia na qual será discutida sua substituição nos dois cargos.

A solicitação partiu de três investidores que, juntos, detêm uma participação superior a 5% no ONEF11 e integram o Grupo de Investidores em Fundos Imobiliários (GRIFI). Criado em 2012, o grupo tem como objetivo "fortalecer os processos de decisão de investimento de seus membros, atuar na melhoria da governança dos fundos e na defesa dos interesses dos cotistas", segundo a comunicação enviada ao FII.

Ainda segundo o documento, o pedido foi motivado por discordâncias sobre a forma pela qual a Rio Bravo optou para conduzir determinadas oportunidades para a alienação dos ativos que compõem o portfólio do fundo imobiliário.

Leia mais.

REAÇÃO AO POWELL

As bolsas de Nova York reduziram os ganhos há pouco, após o término do discurso de Powell, digerindo a fala de que o Fed considera elevar os juros, se necessário, e mantê-los restritos a depender da inflação.

  • S&P 500: +0,10%;
  • Dow Jones: +0,02%;
  • Nasdaq: +0,21%;
  • Ibovespa: -0,83%, aos 116.051 pontos.

O dólar ganhou força ante as divisas globais, como o euro e a libra. O indicador DXY inverteu o sinal para alta de 0,15%.

Na comparação com o real, a moeda americana também avança a R$ 4,8964, com alta de 0,31%.

POWELL NO JACKSON HOLE

O presidente do Fed, Jerome Powell, iniciou há pouco o discurso no Simpósio de Jackson Hole.

Em suas primeiras palavras, o dirigente do BC da maior economia do mundo afirmou que "está preparado para elevar mais os juros se necessário e mantê-los". Powell reiterou que a inflação segue desacelerando, "mas segue muito alto".

"O processo de desinflação tem longo caminho a seguir, mesmo com dados favoráveis".

As bolsas de NY reagiram levemente, com redução dos ganhos, no início do discurso de Powell, mas retomou alta, com Nasdaq próximo a +1%.

  • S&P 500: +0,52%
  • Dow Jones: +0,40%;
  • Nasdaq: +0,75%.

Por aqui, o Ibovespa acelerou queda e recua a 0,47%, aos 116.384 pontos.

O dólar zerou as perdas e opera a R$ 4,8834, com viés de alta.

EXPECTATIVAS NOS EUA

A expectativa de inflação de 1 ano avançou de 3,4% em julho para 3,5% em agosto, em leitura final divulgada há pouco pela Universidade de Michigan.

Para 5 anos, a expectativa também subiu para 3,00% em agosto.

Por fim, o sentimento do consumidor recuou a 69,5 no mês, ante a previsão de 71,2.

GRUPO PÃO DE AÇÚCAR (GPA; PCAR3) LIDERA PERDAS

As ações do Grupo Pão de Açúcar (GPA; PCAR3) lideram as perdas da abertura do Ibovespa, com recuo de 3,77%, a R$ 6,13, após o BTG Pactual rebaixar a recomendação de compra para neutra dos papéis.

Em relatório, o banco afirma que "os resultados recentes continuaram a mostrar uma tendência suave no seu mercado brasileiro, [... mas] vemos um ambiente desafiador para a empresa expandir receitas e margens (abaixo dos níveis históricos), enquanto a alavancagem representa um risco adicional em meio aos altos juros e perspectiva da taxa", escrevem os analistas Luiz Guanais, Gabriel Disselli e Pedro Lima.

O preço-alvo da ação é de R$ 7,00, uma potencial valorização de 10,1% em relação ao fechamento desta quinta-feira (24).

ABERTURA DE NOVA YORK

Na expectativa pelo discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, as bolsas americanas abriram em tom positivo nesta sexta-feira (25).

Os índices também operam em movimento de recuperação das perdas recentes, já que o fechamento anterior registrou queda em mais de 1% em Wall Street.

Confira o desempenho de NY após a abertura:

  • S&P 500: +0,50%;
  • Dow Jones: +0,59%;
  • Nasdaq: +0,53%
SOBE E DESCE DA ABERTURA

Pressionado pelo avanço do IPCA-15 de agosto, o Ibovespa opera em tom negativo e destoa dos mercados internacionais.

Lá fora, as atenções dos investidores se voltam ao discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
SMTO3São MartinhoR$ 35,781,97%
PRIO3PRIO ONR$ 46,751,50%
RAIZ4Raízen ONR$ 3,791,61%
RRRP33R Petroleum ONR$ 31,700,73%
EGIE3Engie ONR$ 42,100,84%

E as maiores quedas da abertura do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 6,09-4,25%
CVCB3CVC ONR$ 2,39-1,65%
ELET3Eletrobras ONR$ 36,71-1,34%
MRFG3Marfrig ONR$ 6,70-1,33%
DXCO3Dexco ONR$ 8,01-1,11%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa recua 0,11%, aos 116.891 pontos.

O índice da bolsa brasileira opera na contramão do desempenho das commodities e futuros de Nova York.

Lá fora, os investidores aguardam os discursos do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, às 11h (horário de Brasília) e da dirigente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, às 16h (horário de Brasília) no Simpósio de Jackson Hole.

Por aqui, o mercado repercute o IPCA-15, considerado uma prévia da inflação, de agosto. O indicador avançou 0,28% em agosto, após queda de 0,07% em julho. O dado veio acima das projeções de alta de 0,16%, o que reflete no arrefecimento das apostas de corte de 75 pontos-base na taxa Selic em setembro.

REESTRUTURAÇÃO

Duas semanas após a privatização, a Copel (CPLE6) lançou um programa de demissão voluntária (PDV) milionário para enxugar o quadro de funcionários — sem desembolsar tanto dinheiro — em meio à transformação da empresa em corporação.

De acordo com a empresa, o PDV está limitado ao orçamento de R$ 300 milhões em indenizações. O montante não considera multas do FGTS nem valores de subsídio de plano de saúde e vale alimentação.

Os trabalhadores que aderirem voluntariamente ao programa receberão 30 salários como indenização pelo fim do contrato de trabalho. 

As inscrições para o PDV começam na próxima segunda-feira (28) e encerram em 15 de setembro. Já as adesões serão efetivadas após 6 de outubro. 

Leia mais.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em tom positivo no pré-mercado de Nova York, acompanhando os índices futuros de Wall Street e o desempenho das commodities.

  • Vale (VALE): +0,86%, a US$ 12,84
  • Petrobras (PBR): +0,69%, a US$ 14,59.
COMMODITIES EM ALTA

As commodities estendem os ganhos da semana e operam em tom positivo nesta sexta-feira (25).

O minério de ferro registra alta de 0,55%, com a tonelada a US$113,47, em Dalian (China).

O petróleo tipo Brent sobe 1,34%, a US$ 84,48 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), nos EUA.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

PRELÚDIO DOS PREÇOS: IPCA-15 AQUECE A EXPECTATIVA INFLACIONÁRIA

No cenário internacional, os mercados asiáticos encerraram majoritariamente em baixa nesta sexta-feira, seguindo as tendências geralmente negativas observadas em Wall Street durante a noite.

Essa tendência é amplamente atribuída às preocupações renovadas acerca de uma possível desaceleração econômica na China, decorrente dos desafios presentes no mercado imobiliário chinês.

Os investidores permanecem em estado de cautela, aguardando atentamente o pronunciamento que será feito pelo presidente do Federal Reserve dos Estados Unidos, Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole, ao final do dia.

Eles esperam obter mais insights acerca da situação econômica e das perspectivas relacionadas às taxas de juros.

Em contrapartida, os mercados europeus e os futuros norte-americanos apresentam um movimento ascendente na manhã atual.

Na programação do dia, além do discurso de Powell, que se prevê não descartará a possibilidade de um novo aumento das taxas de juros do Fed ainda este ano, há também a divulgação do índice alemão de sentimento empresarial.

Além disso, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, também está agendada para discursar em Wyoming.

No âmbito das commodities, merece destaque o petróleo, que apresenta uma valorização nesta manhã e volta a se aproximar da marca de US$ 85 por barril no contrato brent.

A ver…

00:48 — Como virá essa prévia?

No Brasil, as atenções estarão voltadas para o IPCA-15 de agosto, que é a prévia da inflação oficial.

O impacto do substancial reajuste nos preços dos combustíveis promovido pela Petrobras recentemente já deve começar a ser refletido nos números preliminares divulgados hoje, contribuindo com um acréscimo de 0,4 ponto percentual até setembro.

Qualquer resultado inesperado poderá influenciar a trajetória da taxa Selic (taxa básica de juros), onde dados acima do esperado podem diminuir a probabilidade de uma aceleração nas reduções de 75 pontos-base ao longo de 2023, enquanto resultados abaixo fortaleceriam essa possibilidade.

Além do índice geral, será crucial monitorar os detalhes internos dos dados, a fim de avaliar a qualidade da evolução da inflação.

Enquanto isso, em Brasília, as atenções se voltam novamente para a execução do plano econômico. O líder do governo expressa a crença em mais de R$ 200 bilhões em arrecadação adicional com as próximas medidas fiscais.

Tal declaração gerou surpresa e ceticismo, dado que poucos acreditam que o governo será capaz de zerar o déficit público até 2024.

A incerteza reside na distância entre as metas e a implementação prática. No entanto, é notório que a busca por recursos extras, que nem mesmo chegaram a R$ 100 bilhões, levanta questionamentos sobre a viabilidade de alcançar a cifra de R$ 200 bilhões.

Esse é um aspecto a ser acompanhado com atenção nos próximos meses.

01:53 — Um vislumbre do mercado de carbono

Enquanto o grupo BRICS amplia sua abrangência ao convidar mais seis países para se juntarem às suas discussões, o Brasil direciona seu foco para a questão do mercado de carbono.

O governo está buscando estabelecer um limite para as emissões de carbono de grandes empresas poluidoras, como parte de uma iniciativa de transição verde destinada a impulsionar o país em direção à neutralidade de CO² até 2050, seguindo um modelo semelhante ao adotado na Europa.

Esse projeto abrange a implementação de um mercado de carbono regulado, além de medidas para gradualmente eliminar os subsídios aos combustíveis fósseis e incentivar a adoção de veículos elétricos no transporte público.

A criação do mercado regulado de carbono impactará aproximadamente 5 mil empresas que emitem anualmente mais de 25 mil toneladas de CO² equivalente na atmosfera.

Segmentos como siderurgia, indústria química, fabricantes de cimento e alumínio estão entre os que provavelmente sentirão os efeitos mais imediatos dessa iniciativa.

02:30 — O que você tem a nos dizer, Powell?

Nos Estados Unidos, após um início animador, o mercado rapidamente deixou para trás o impacto impressionante dos resultados da Nvidia (a empresa está experimentando uma demanda substancial e acelerada por seus chips especializados em inteligência artificial, que chegam a custar até US$ 40 mil cada).

A reviravolta ocorreu devido à ansiedade do mercado em relação ao pronunciamento do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no Simpósio Anual de Política Econômica do Fed de Kansas City, em Jackson Hole.

Tradicionalmente, o encontro de Jackson Hole tem sido palco para que os formuladores de políticas apresentem considerações de longo prazo sobre o quadro político.

Powell não é o principal protagonista das discussões intelectuais no Fed e, por isso, é mais provável que seu discurso tenha um enfoque cíclico e conjuntural.

Recentemente, algumas declarações de outros membros do Fed chamaram a atenção para a necessidade de manter as taxas de juros elevadas por mais tempo, e não se pode descartar a possibilidade de novos aumentos.

Até recentemente, a maioria dos participantes do mercado acreditava que o Fed havia concluído seu ciclo de aumento da taxa de juros de referência, que agora está no nível mais alto em 22 anos.

No entanto, os indícios de um mercado de trabalho ajustado e de gastos robustos dos consumidores levaram alguns operadores a ponderar sobre a probabilidade de novos apertos monetários neste outono. Resta observar se Powell fornecerá alguma orientação adicional durante seu discurso.

03:27 — Problemas chineses

Havia grande expectativa de uma robusta recuperação na China após a segunda maior economia do mundo ter abandonado sua política de "zero Covid" neste ano.

Após anos de restrições, muitos imaginavam que os consumidores chineses voltariam a gastar vigorosamente. No entanto, a realidade tem sido diferente. O processo de reabertura do país teve um começo desfavorável e, desde então, a situação apenas se agravou.

O crescimento econômico tem sido moderado (o PIB da China desacelerou no segundo trimestre, após já apresentar um ritmo modesto no primeiro trimestre), o desemprego encontra-se em patamares elevados (os jovens entre 16 e 24 anos enfrentam uma taxa de desemprego acima de 20%) e as exportações estão em declínio (no mês passado, as exportações chinesas sofreram a maior queda desde o início de 2020).

Você se lembra quando os Estados Unidos tentaram revitalizar a economia por meio de trilhões de dólares em estímulos e taxas de juros baixas? O esforço foi bem-sucedido até certo ponto, mas acabou gerando pressão excessiva na demanda dos consumidores, junto com um aumento inflacionário.

A China também tem buscado estimular a economia, mas de maneira surpreendente, tem enfrentado uma situação de deflação recentemente, ou seja, uma redução de preços.

Caso os consumidores comecem a antecipar quedas de preços, isso poderá agravar ainda mais a demanda. A deflação é um sinal preocupante para a economia global.

O dilema reside no fato de que, enquanto o mundo espera que a China adote estímulos para evitar uma recessão em sua imensa economia, também teme que um excesso dessas medidas possa inflar a economia global, algo altamente indesejado.

Encontrar o ponto de equilíbrio entre estímulos efetivos e contenção da inflação é um desafio complexo que o governo chinês precisará enfrentar nos próximos meses.

04:37 — Uma OTAN do Pacífico?

Os Estados Unidos, o Japão e a Coreia do Sul anunciaram seu compromisso em fortalecer a região do Indo-Pacífico, expressando preocupações sobre a crescente presença militar marítima da China e buscando reduzir a dependência energética da Rússia.

As informações vieram à tona após uma reunião entre o presidente americano, Joe Biden, o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, e o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, realizada em Camp David.

Esses países manifestaram críticas à postura assertiva do governo chinês em suas atividades no Mar do Sul da China, as quais eles consideram ilegais.

Entre essas atividades estão a militarização da região, o uso perigoso da guarda costeira e embarcações de milícia marítima, além de práticas de pesca não regulamentadas.

Contudo, durante o encontro, os líderes também reiteraram suas posições em relação a Taiwan e enfatizaram a importância de uma solução pacífica para as questões relacionadas ao estreito de Taiwan.

Os três países também reafirmaram o compromisso de buscar a completa desnuclearização da Coreia do Norte, em conformidade com as resoluções das Nações Unidas, e expressaram preocupações diante das atividades cibernéticas provenientes desse país.

Esses desenvolvimentos sugerem a possibilidade da formação de uma nova aliança similar à OTAN na região do Pacífico, representando uma potencial resposta coletiva a desafios e ameaças emergentes.

TENDA (TEND3) LANÇA OFERTA DE AÇÕES DE ATÉ R$ 280 MILHÕES

Uma das incorporadoras que mais sofreu na bolsa com o ciclo mais recente de alta da taxa básica de juros (Selic), a Tenda (TEND3) quer aproveitar a melhora do mercado para reequilibrar o balanço. E para isso pretende captar até R$ 280 milhões em uma oferta de ações na B3.

A empresa vai testar o apetite dos investidores em um bom momento para as incorporadoras na bolsa. Afinal, as ações do setor estão entre os destaques de alta no ano com a perspectiva do início do alívio monetário e a menor pressão de custos.

Além disso, as construtoras voltadas para o público de baixa renda, como é o caso da Tenda, ainda ganharam um impulso adicional com a nova versão do programa Minha Casa Minha Vida. No ano, as ações da Tenda acumulam uma valorização de mais de 250% na bolsa.

A volta do interesse do mercado puxou uma fila de ofertas de ações das empresas de construção na B3. A MRV (MRVE3), por exemplo, levantou R$ 1 bilhão há pouco mais de um mês e a Direcional (DIRR3) captou R$ 429 milhões na B3.

Leia mais.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com viés de alta em toda a curva, com os investidores repercutindo o avanço do IPCA-15 em agosto.

O indicador, considerado a prévia da inflação, registrou alta de 0,28% no mês, após queda de 0,07% em julho. O dado veio acima da mediana das projeções Broadcast de alta de 0,16%.

Confira a abertura dos DIs:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F24DI Jan/2412,40%12,39%
DI1F25DI Jan/2510,45%10,41%
DI1F26DI Jan/2610,01%9,97%
DI1F27DI Jan/2710,19%10,16%
DI1F28DI Jan/2810,50%10,48%
DI1F29DI Jan/2910,72%10,68%
ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abre a R$ 4,8781, com queda de 0,14% em relação ao fechamento anterior.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre em leve alta de 0,05%, aos 119.155 pontos.

O índice acompanha o tom positivo do exterior à espera do discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole.

Além disso, os investidores reagem ao IPCA-15 de agosto, considerado a prévia da inflação mensal.

IPCA-15 DE AGOSTO

O Índice de Preços ao Consumidor Ampliado - 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação, registrou alta de 0,28% em agosto, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A expectativa, segundo a mediana das projeções da Broadcast, era de alta de 0,16% no mês, após queda de 0,07% em julho.

O IPCA-15 acumula alta de 3,38% no ano, menor que a expectativa de avanço de 5%. Em 12 meses, o indicador registra ganho de 4,24%, ante as estimativas de 4,12%.

COLUNA CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da Copasa - Companhia de Saneamento de Minas Gerais (CSMG3).

CSMG3: [Entrada] 18.85; [Alvo parcial] R$ 19.70; [Alvo] R$ 20.99; [Stop] R$ 17.42

Recomendo a entrada na operação em R$ 18.85, um alvo parcial em R$ 19.70 e o alvo principal em R$ 20.99, objetivando ganhos de 11.3%.

O stop deve ser colocado em R$ 17.42, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO AZUL

Os índices futuros de Nova York amanheceram no azul nesta sexta-feira.

A leve alta ocorre na sequência do fechamento em baixa na véspera.

Os investidores estão à espera do discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, no simpósio de banqueiros centrais de Jackson Hole.

Veja como estavam os índices futuros de Wall Street por volta das 7h07:

  • Dow Jones: +0,20%
  • S&P-500: +0,17%
  • Nasdaq: +0,06%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM LEVE ALTA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em leve alta nesta sexta-feira.

Os investidores encontram suporte momentâneo no resultado final do PIB da Alemanha, que não veio tão ruim quanto se esperava.

O mercado europeu também está de olho no simpósio de banqueiros centrais de Jackson Hole.

O discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, está marcado para as 11h05.

Quando a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, for discursar, as bolsas europeias já terão fechado.

Veja como estavam as principais bolsas da Europa por volta das 7h16:

  • Londres: +0,47%
  • Frankfurt: +0,46%
  • Paris: +0,67%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM QUEDA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em queda nesta sexta-feira.

Os índices da região repercutiram a queda da véspera em Wall Street.

O foco dos investidores dividiu-se entre a situação econômica da China e o simpósio de banqueiros centrais de Jackson Hole.

Veja como fecharam as principais bolsas de valores da Ásia hoje.

  • Tóquio: -2,05%
  • Seul: -0,73%
  • Xangai: -0,59%
  • Hong Kong: -1,40%
  • Taiwan: -1,72%
PIB DA ALEMANHA FICA ESTÁVEL NO 2T23

O PIB da Alemanha encerrou o segundo trimestre estável em relação aos primeiros três meses do ano.

Dados finais divulgados hoje pela Destatis, a agência oficial de estatísticas do país, também mostraram retração econômica de 0,2% em relação ao segundo trimestre de 2022.

Enquanto isso, o resultado do primeiro trimestre foi revistado de queda de 0,3% para recuo de 0,1%.

Analistas esperavam números um pouco piores.

De qualquer modo, casas de análise mantêm as projeções de contração econômica na Alemanha no segundo semestre de 2023.

FECHAMENTO DA BOLSA E DO DÓLAR

O Ibovespa encerrou o pregão da última quinta-feira (24) em queda de 0,94%, aos 117.025 pontos.

Por sua vez, o dólar terminou as negociações a R4 4,8802, em alta de 0,51%, no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados ontem.

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