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FECHAMENTO DO DIA

Bolsa hoje: Vale (VALE3) limita os ganhos, mas Ibovespa fecha em leve alta com NY; dólar acumula recuo de 1% na semana

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28 de julho de 2023
7:06 - atualizado às 17:41

RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais encerram o pregão em tom positivo, repercutindo dados econômicos dos EUA e expectativa de novos estímulos na China.

O Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês), referência de inflação para o Fed, avançou 0,2% em junho ante maio. Na comparação anual, o índice subiu 4,1%, o menor nível em quase dois anos.

Por aqui, os investidores reagiram aos balanços de Vale (VALE3) e Usiminas (USIM5), que vieram abaixo do esperado. Contudo, as perdas do dia foram contidas pelo desempenho positivo de Nova York.

Além disso, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), considerado a inflação do aluguel, registrou recuo de 0,72% em julho ante junho, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O Ibovespa fechou em alta de 0,16%, aos 120.187 pontos. Na semana, o índice acumulou leve queda de 0,02%.

O dólar à vista encerrou as negociações a R$ 4,7308, com recuo de 0,59%. Na semana, a moeda americana acumula perdas de 1,04%.

Leia Também

Confira o que movimentou os mercados nesta sexta-feira (28):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DA SEMANA

Na semana, o Ibovespa acumula leve queda de 0,02%, puxada pelo tom negativo de Vale (VALE3) após o balanço trimestral.

Em geral, as companhias de ativos considerados cíclicos figuram as maiores altas da semana, com a expectativa de corte na Selic na próxima reunião do Copom. O mercado já precifica redução de 50 pontos-base.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
CASH3Meliuz ONR$ 9,5826,39%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 12,6715,92%
PETZ3Petz ONR$ 6,789,71%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,628,45%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,528,06%

E as maiores quedas da semana:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
IRBR3IRB Brasil ONR$ 41,08-16,57%
GOLL4Gol PNR$ 9,60-7,51%
CIEL3Cielo ONR$ 4,61-6,87%
PCAR3GPA ONR$ 20,57-6,37%
RENT3Localiza ONR$ 66,74-5,10%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em leve alta, acompanhando o tom positivo de Nova York.

As ações da Méliuz (CASH3) lideraram os ganhos da sessão. Sem notícias relevantes sobre a companhia, os ativos são beneficiados pela expectativa de corte da taxa Selic na próxima semana, impulsionada pelo aumento das apostas de redução de 50 pontos-base.

BRF (BRFS3) avançou com relatório do BTG Pactual. O banco cita tendências favoráveis para a companhia no certo prazo, após o aumento de capital da BRF em R$ 5,4 bilhões.

"Nós esperamos uma forte recuperação da lucratividade no 2S23, o que deve favorecer uma proteção de estoque. Juntamente com os lucros subsequentes e desaparecimento da gripe aviária, o risco-prêmio é claramente melhor", escrevem os analistas Thiago Duarte e Henrique Brustolin, que assinam o relatório.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CASH3Meliuz ONR$ 9,587,76%
BRFS3BRF ONR$ 9,197,11%
YDUQ3Yduqs ONR$ 21,554,87%
MRFG3Marfrig ONR$ 7,094,11%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 12,673,01%

Na ponta negativa, a liderança é das companhias que divulgaram resultados aquém do esperado.

A Usiminas (USIM5) registrou lucro líquido de R$ 287 milhões no segundo trimestre, um queda de 73% na comparação com o mesmo período de 2022. 

Já a Vale registrou lucro líquido de US$ 892 milhões no período, 78,2% menor do que o reportado entre abril e junho do ano passado. Já a receita líquida de vendas da companhia recuou 13,3% no segundo trimestre deste ano ante o mesmo período do ano anterior, somando US$ 9,673 bilhões.

Por fim, GPA (PCAR3) recuou com os investidores precificando a possível desistência de venda da fatia do grupo Éxito, após acordo entre o controlador Casino e um bilionário tcheco — com o objetivo de reestruturar sua dívida.

Confira as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
USIM5Usiminas PNAR$ 7,09-5,34%
VALE3Vale ONR$ 67,63-3,96%
PCAR3GPA ONR$ 20,57-3,88%
BRAP4Bradespar PNR$ 23,06-3,03%
ASAI3Assaí ONR$ 13,20-2,22%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em alta de 0,16%, aos 120.187 pontos.

O tom positivo foi sustentado pelo avanço do Nova York e pela recuperação das perdas recentes da Petrobras (PETR4).

Além disso, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), considerado a inflação do aluguel, registrou recuo de 0,72% - queda inferior à de junho, quando o índice recuou 1,93% -, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Contudo, os ganhos foram limitados pelo recuo de Vale (VALE3) e Usiminas (USIM5), após queda do lucro líquido das companhias, reportado nos balanços.

A Vale registrou lucro líquido de US$ 892 milhões no período, 78,2% menor do que o reportado entre abril e junho do ano passado. Já a receita líquida de vendas da companhia recuou 13,3% no segundo trimestre deste ano ante o mesmo período do ano anterior, somando US$ 9,673 bilhões.

A Usiminas registrou lucro líquido de R$ 287 milhões no segundo trimestre, uma queda de 73% na comparação com o mesmo período de 2022. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado totalizou R$ 366 milhões entre abril e junho, o que representa um recuo de 81% na comparação anual.

Na semana, o Ibovespa registrou leve queda acumulada de 0,02%.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

Em meio à temporada de balanços e após o Federal Reserve (Fed) elevar os juros americanos em 25 pontos-base, as bolsas americanas fecharam em alta:

  • S&P 500: +0,99%;
  • Dow Jones: +0,50%;
  • Nasdaq: +1,90%.

Os ganhos foram impulsionados por dados de inflação que vieram em linha com o esperado.

O Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês), referência de inflação para o Fed, avançou 0,2% em junho ante maio. Na comparação anual, o índice avançou 4,1%, o menor nível em quase dois anos.

O núcleo o PCE, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, registrou alta de 0,2% em junho ante maio, também em linha com a expectativa do mercado.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou a sessão a R$ 4,7308, em queda de 0,59%.

Hoje, a moeda americana foi pressionada por dados de inflação em linha com o esperado nos EUA e no Brasil.

Nos EUA, o Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês), referência de inflação para o Fed, avançou 0,2% em junho ante maio, como o previsto. Na comparação anual, o índice avançou 4,1%, o menor nível em quase dois anos.

O núcleo o PCE, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, registrou alta de 0,2% em junho ante maio, também em linha com a expectativa do mercado.

Por aqui, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), considerado a inflação do aluguel, registrou recuo de 0,72% - uma queda inferior à de junho, quando o índice recuou 1,93% -, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Além disso, o dólar foi pressionado pelo avanço do petróleo, no final da sessão, após a notícia de venda de participação da estatal russa no setor para um grupo de empresas.

Durante a semana, além dos dados econômicos, a moeda americana se desvalorizou com a elevação de rating do Brasil de BB- para BB, com perspectiva estável, pela agência de classificação de risco Fitch.

Na semana, o dólar acumula queda de 1,04%.

ONDA DE MELHORA DE CRÉDITO DO BRASIL

Na esteira de Fitch e DBRS Morningstar, a agência de classificação de risco Austin Rating alterou a perspectiva de nota de crédito do Brasil de estável para positiva.

em linhas gerais, a melhoria na perspectiva indica uma eventual elevação de nota de crédito em revisão futuro.

Vale ressaltar que a Fitch e DBRS revisaram a nota de crédito do Brasil para BB — mais um degrau em busca do grau de investimento —, e mantiveram a perspectiva estável para o país

MÉLIUZ (CASH3) SOBE 7%

As ações da Méliuz (CASH3) figuram entre as maiores altas do dia, e da semana, no Ibovespa. Os papéis sobem 7,76%, a R$ 9,59.

Sem notícias relevantes sobre a companhia, os ativos são beneficiados pela expectativa de corte da taxa Selic na próxima semana, impulsionada pelo aumento das apostas de redução de 50 pontos-base.

Com os ganhos da sessão, Méliuz registrou a maior valorização dos papéis desde setembro de 2021, quando a ação estava cotada a R$ 9,62. Na semana, o ativo CASH3 acumula alta de 26%.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos para outubro do petróleo tipo Brent encerraram as negociações em alta de 0,74%, a US$ 84,41 o barril na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os contratos do petróleo WTI para setembro fecham com avanço de 0,61%, a US$ 80,58 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

A commodity acelerou os ganhos após a gigante estatal russa de energia Rosneft Oil fechar um acordo para vender parte de sua produção para um grupo de empresas pouco conhecidas, segundo informações do Wall Street Journal.

Na semana, o petróleo tipo Brent avançou 4,83% no quinto ganho semanal consecutivo e o WTI registrou alta de 4,55%.

BRF (BRFS3) SOBE 7%

As ações da BRF (BRFS3) sobem 7,23%, a R$ 9,20, entre as maiores altas do dia, após relatório do BTG Pactual.

O banco cita tendências favoráveis para a companhia no certo prazo, após o aumento de capital da BRF em R$ 5,4 bilhões.

"Nós esperamos uma forte recuperação da lucratividade no 2S23, o que deve favorecer uma proteção de estoque. Juntamente com os lucros subsequentes e desaparecimento da gripe aviária, o risco-prêmio é claramente melhor", escrevem os analistas Thiago Duarte e Henrique Brustolin, que assinam o relatório.

O BTG mantém a recomendação neutra para BRFS3, com preço-alvo de R$ 8,58.

AGÊNCIA ELEVA RATING DO BRASIL

A agência de classificação de risco DBRS Morningstar elevou a nota de crédito no Brasil de BB (low) — considerada baixa — para BB, com perspectiva estável.

Na avaliação da DBRS, a elevação da nota deve-se a redução dos riscos fiscais do país, em decorrência de reformas — como o arcabouço fiscal —, que devem contribuir para a melhora nos resultados primários nas contas públicas.

Além disso, a agência destacou alguns fatores institucionais como a credibilidade do regime de metas de inflação e um sistema bancário bem capitalizado e com ampla liquidez.

A revisão positiva da DBRS acontece dois dias após a Fitch também elevar a nota do Brasil de BB- para BB, com perspectiva estável.

USIMINAS: É HORA DE VENDER USIM5? AÇÕES LIDERAM PERDAS DO IBOVESPA APÓS BALANÇO DO 2T23

A Usiminas viu o lucro líquido cair 73% no segundo trimestre, para R$ 287 milhões, e o resultado desse desempenho está sendo visto na bolsa nesta sexta-feira (28): as ações da siderúrgica lideram a ponta negativa do Ibovespa, com uma queda de mais de 4% — é hora de se vender USIM5?

A resposta para essa pergunta não é unânime, embora os analistas tenham certeza de que o momento para comprar o papel ainda não chegou. 

O BTG Pactual, por exemplo, tem recomendação neutra para USIM5, com preço-alvo de R$ 8 — o que representa um potencial de valorização de 7% em relação ao fechamento de quinta-feira (27).

Já o Itaú BBA indica a venda das ações da Usiminas, com preço-alvo de R$ 7 para 2023, uma perda implícita de 6,5% sobre o último fechamento. A Ativa Investimentos vai na mesma linha, com recomendação de venda e o mesmo preço-alvo do Itaú BBA. 

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VAI TER CORTE NA SELIC? PESQUISA DO BTG INDICA QUE O MERCADO JÁ BATEU O MARTELO SOBRE OS JUROS

O Comitê de Política Monetária (Copom) deve iniciar o ciclo de afrouxamento monetário na semana que vem, e a grande questão é: qual o tamanho do corte da Selic? Pesquisa do BTG Pactual mostra que o Banco Central entregará uma redução de 50 pontos-base (pb), o que colocará os juros em 13,25% ao ano. 

Pelo menos é isso que 60% dos entrevistados acredita que vai acontecer na próxima quarta-feira (2), enquanto 39% esperam um corte de 0,25 pp. 

Sobre a reunião em si, a maioria (70%) vê uma decisão dividida, com 40% antevendo uma redução de juros de 50 pp sem unanimidade e outros 30%, um corte de 0,25 pp também sem unanimidade. 

Caso o comitê opte por um afrouxamento de 50pb em agosto, 62% veem a comunicação explicitamente sinalizando o ritmo de cortes à frente, em particular na reunião de setembro. 

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BOLSAS EM NY

Ainda repercutindo os dados de inflação, em linha com o esperado, as bolsas de Nova York aceleram os ganhos:

  • S&P 500: +0,98%;
  • Dow Jones: +0,58%;
  • Nasdaq: +1,85%.

O Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês), referência de inflação para o Fed, avançou 0,2% em junho ante maio, como o previsto. Na comparação anual, o índice avançou 4,1%, o menor nível em quase dois anos.

O núcleo o PCE, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, registram alta de 0,2% em junho ante maio, também em linha com a expectativa do mercado.

ANÁLISE SD: VALE E VENDA DA FATIA NA OPERAÇÃO EM METAIS

"O Ibovespa depende das ações da Vale para ir aos 130 mil pontos", disse o analista-chefe de renda variável da Empiricus Research, João Piccioni, durante a última edição do podcast Touros e Ursos, do Seu Dinheiro. As ações VALE3, afinal, são as de maior peso no índice — e acumulam perdas de 20% em 2023.

Era preciso um gatilho, uma faísca que desse forças aos papéis da mineradora; um novo desdobramento corporativo, um fato que destravasse valor para a empresa, já que a dinâmica do mercado de minério parece emperrada no curto prazo.

Uma semana depois do podcast, eis que a Vale apresenta o seu divisor de águas: a tão aguardada venda de participação na divisão de metais finalmente saiu do papel. Manara Minerals e Engine No. 1 serão donos de 13% da unidade; em troca, a mineradora brasileira vai receber módicos US$ 3,4 bilhões.

Era o negócio do ano para a Vale — talvez, para todo o universo corporativo brasileiro, considerando que, no câmbio atual, a operação vai movimentar mais de R$ 16 bilhões. O timing do anúncio também foi oportuno, numa dobradinha com resultados trimestrais que, em linhas gerais, foi bem visto por analistas.

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SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em alta de 0,24%, aos 120.252 pontos, com o avanço de Nova York e recuperação das ações de Petrobras (PETR4).

Na ponta positiva, as ações cíclicas ganham força, com a expectativa de corte na Selic na próxima reunião do Copom, que acontece entre os dias 1º e 2 de agosto. O mercado projeta redução de 50 pontos-base após o IGP-M registrar nova deflação em julho.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CASH3Meliuz ONR$ 9,648,44%
BRFS3BRF ONR$ 9,176,88%
YDUQ3Yduqs ONR$ 21,434,28%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 12,793,98%
JHSF3JHSF ONR$ 5,503,00%

Na ponta negativa, Usiminas (USIM5) e Vale (VALE3) são os destaques. As duas companhias lideram as quedas do setor, repercutindo os balanços trimestrais, além do forte recuo do minério de ferro na China.

GPA (PCAR3) recua com os investidores precificando a possível desistência de venda da fatia do grupo Éxito, após acordo entre o controlador Casino e um bilionário tcheco — com o objetivo de reestruturar sua dívida.

E as maiores queda do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
USIM5Usiminas PNAR$ 7,19-4,01%
PCAR3GPA ONR$ 20,73-3,13%
VALE3Vale ONR$ 68,68-2,47%
CSNA3CSN ONR$ 13,45-2,25%
EZTC3EZTEC ONR$ 21,10-1,72%
REAÇÃO AO BALANÇO: INTELBRAS (INTB3) RECUA

Entre as maiores quedas da B3, as ações da Intelbras (INTB3) registram queda de 10,12%, a R$ 22,65, fora do Ibovespa.

Os papéis são pressionados pelos números da companhia no segundo trimestre. O lucro líquido da empresa ficou em R$ 118 milhões, com crescimento de 22% entre abril e junho na comparação anual.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) totalizou R$ 137,7 milhões, uma alta de 15,8% no período.

O que desagradou o mercado, porém, foram os números da receita líquida, que recuou 6,4% ante o primeiro trimestre, e 4,4% na comparação com abril e junho do ano anterior.

"A dinâmica do trimestre foi em linha com as nossas expectativas: solar performando mal e segurança e comunicação crescendo consideravelmente na base anual. Porém, a intensidade do mau desempenho do subsegmento de energia solar foi maior do que esperávamos, acarretando um resultado abaixo das nossas expectativas", escrevem os analistas Antonio Cozman, Ygor Bastos e Filipe Matar, em relatório da Genial Investimentos.

O Itaú BBA, por sua vez, rebaixou a recomendação de compra das ações INTB3 para neutro, com preço-alvo de R$ 28.

"Pelo segundo trimestre consecutivo, o faturamento da divisão da Intelbras caiu – 47% A/A somente no 2T23 – ficando quase 40% abaixo de nossas estimativas. Até a própria Intelbras admite em seu release de resultados que os resultados do segmento ficaram abaixo até das expectativas mais pessimistas", afirma o analista Thiago Kapulskis, do BBA, em relatório.

FUNDO IMOBILIÁRIO QUE SERÁ EXTINTO DIVULGA DETALHES DA LIQUIDAÇÃO; QUANTO RECEBERÁ QUEM INVESTIA NO GCFF11?

Nesta sexta-feira (28) a lista de fundos negociados na B3 perdeu oficialmente um integrante. O pregão de ontem marcou o último dia em que as cotas do fundo imobiliário Galapagos Fundo de Fundos (GCFF11) foram negociadas na bolsa brasileira.

Com isso, quem investia no FII participará da partilha proporcional dos ativos em carteira. O portfólio era formado por uma participação no Galapagos Recebíveis Imobiliários (GCRI11) e recursos em caixa dos quais serão descontados os valores necessários para o encerramento.

A cifra final será divulgada somente na próxima semana, com o pagamento previsto para 07 de agosto. Mas, segundo os cálculos preliminares do BTG Pactual, administrador do fundo imobiliário, os investidores terão direito a uma amortização de cerca de R$ 3,07 e 0,80920281 cotas do GCRI11 a cada cota do GCFF11 detida.

Eventuais frações remanescentes de ativos serão liquidadas via leilão na B3. "O valor arrecadado no leilão que será pago ao cotista detentor da fração será divulgado posteriormente pela administradora", diz um comunicado enviado ao mercado ontem.

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DÓLAR CAI

O dólar à vista opera em queda de 0,55%, a R$ 4,7324. Mas, há pouco, a moeda americana atingiu a mínima a R$ 4,6966.

Na comparação com as dividas globais, o indicador DXY registra queda de 0,24%.

O enfraquecimento do dólar ocorre após a inflação ao consumidor (PCE, na sigla em inglês) americana de julho vir em linha com o esperado. O índice avançou 0,2% em junho ante maio, como o previsto.

O núcleo o PCE, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, registraram alta de 0,2% em junho ante maio, também em linha com a expectativa do mercado.

Por aqui, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), considerado a inflação do aluguel, registrou recuo de 0,72% em julho.

Além disso, a moeda americana é pressionado pela redução da taxa de desemprego no Brasil. Segundo o IBGE, o percentual atingiu 8,0% no trimestre encerrado em junho, o menor nível trimestral em nove anos.

FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas europeias fecharam em tom positivo nesta sexta-feira (28):

  • FTSE 100 (Londres): +0,03%
  • CAC 40 (Paris): +0,15%
  • DAX (Frankfurt): +0,39%

As atenções dos investidores foram concentradas nos dados econômicos da Alemanha. O Produto Interno Bruto (PIB), que mede a atividade econômica, ficou estável no segundo trimestre ante o anterior.

A inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) avançou 0,3% em julho ante junho, em leitura preliminar. Na comparação anual, a inflação avança 6,2% na comparação anual. Os dados vieram em linha com o previsto.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa ensaiou alta na abertura dos negócios, na tentativa de recuperar as perdas da sessão anterior, mas opera instável, e predominantemente em tom negativo.

O índice é pressionado por Vale (VALE3) e Usiminar (USIM5), que apresentaram lucro líquido com queda acima de 70% na comparação anual no segundo trimestre.

Além disso, o minério de ferro encerrou as negociações em Dalian com queda de 2,68%, a tonelada cotada a US$ 116,57.

Por outro lado, as perdas são limitadas pela recuperação da Petrobras (PETR4), após queda de mais de 5% na sessão anterior, e Nova York positiva com desaceleração da inflação, medida pelo PCE.

O Ibovespa sobe 0,08%, aos 120.138 pontos.

Os destaques do índice são:

PONTA POSITIVA

  • Méliuz (CASH3), Carrefour (CRFB3) e Yduqs (YDUQ3), consideradas ações cíclicas, figuram entre as maiores altas do Ibovespa, com a redução da Selic no radar. Segundo um levantamento do BTG Pactual, as apostas de corte de 50 pontos-base predominam entre operadores do mercado financeiro.

PONTA NEGATIVA

  • Companhias de commodities metálicas recuam em bloco, com queda de quase 3% do minério de ferro.
  • Varejistas também caem com o avanço dos juros futuros (DIs).

O dólar opera a R$ 4,7303, em queda de 0,24%, no mercado à vista.

GIRO DO MERCADO

Na última quinta-feira (27), a Vale (VALE3) apresentou os resultados do segundo trimestre de 2023. Apesar de uma queda de 78% no lucro em comparação com o mesmo período do ano passado, a mineradora vai pagar R$ 8 bilhões em JCP (Juros sobre Capital Próprio).

No Giro do Mercado desta sexta-feira (28), o analista Fernando Ferrer comenta o resultado da Vale e reforça qual a sua recomendação para a ação.

Ainda nesta edição, falaremos sobre os resultados de Hypera Farma (HYPE3). A companhia registrou um lucro líquido de R$ 504,4 milhões e um crescimento de 10,7% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Nesse cenário, será que vale a pena incluir as ações da farmacêutica na carteira? Veja qual a recomendação do analista Ruy Hungria, hoje a partir do meio-dia.

Acompanhe:

GPA (PCAR3) CAI 3%

As ações do Grupo Pão de Açúcar (GPA, PCAR3) recuam 3,22%, a R$ 20,71, com os investidores reagindo ao acordo preliminar entre o Casino — grupo controlador do GPA — com um consórcio liderado pelo bilionário tcheco Daniel Kretinsky, na tentativa de reestruturar sua dívida.

Em linhas gerais, o acordo pode colocar em xeque a venda do Éxito.

Além disso, o GPA anunciou a saída de Guillaume Gras do cargo de diretor financeiro (CFO). Rafael Russowsky deve assumir a cadeira de CFO e de diretor de relações com investidores.

REAÇÃO AO BALANÇO: HYPERA (HYPE3)

As ações da Hypera (HYPE3) operam em leve queda de 0,07%, a R$ 44,05, com os investidores reagindo aos números do balanço trimestral divulgado ontem (27) depois do fechamento dos mercados.

A companhia registrou lucro líquido de R$ 503,9 milhões entre abril e junho, o que representa uma alta de 10,5% na comparação anual.

Já o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) das operações continuadas totalizou R$ 790,7 milhões no segundo trimestre, um avanço de 15,7% ante o mesmo período do ano passado.

MULTIPLAN (MULT3) LIDERA ALTAS DO IBOVESPA APÓS BALANÇO ELOGIADO; É HORA DE COMPRAR AS AÇÕES?

A Multiplan (MULT3) costuma ser sempre a primeira empresa de shoppings centers a divulgar os resultados financeiros durante a temporada de balanços.

E a companhia não quebrou a tradição no segundo semestre, apresentando números bem-avaliados pelos analistas e que devem elevar a régua de desempenho para o restante do setor.

Com isso, as ações da Multiplan abriram a sexta-feira (28) em forte alta e, por volta das 11h30, lideravam a ponta positiva do Ibovespa com ganhos de 3,98%, cotadas em R$ 27,18.

A empresa registrou lucro líquido de R$ 247,2 milhões no segundo trimestre, avanço de 43,35% ante o reportado nos meses de abril a junho do ano anterior. No semestre, a cifra chegou a R$ 344,1 milhões e superou em 32,1% os seis primeiros meses de 2022.

Leia mais.

APOSTAS POR CORTE NA SELIC EM 50 PONTOS-BASE AUMENTAM

Com a proximidade da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, o mercado reajusta as apostas para o corte na taxa básica de juros, a Selic.

O levantamento do BTG Pactual, divulgado hoje, aponta que 60% dos respondentes acreditam que o ciclo de cortes de juros começará com uma redução de 50 pontos-base. Sendo assim, a Selic cairia para 13,25% ao ano.

Contudo, 39% dos participantes mantém as apostas de corte em 25 pontos-base. Vale lembrar que o Copom se reúne entre os dias 1º e 2 de agosto, na próxima semana.

Já na reunião de setembro, a expectativa de redução em 50 pontos-base é compartilhada por 86% dos entrevistados.

Para os encontros seguinte, em novembro e dezembro, a projeção de novos cortes de 50 pontos-base é dominante, mas as apostas de redução de 75 pontos-base seguem no radar.

Sendo assim, 58% dos entrevistados espera que a taxa Selic encerre 2023 abaixo de 12%.

A pesquisa contou com 107 participantes do mercado financeiro e as respostas foram coletadas entre os dias 25 e 27 de julho.

EUA: SENTIMENTO DO CONSUMIDOR

O índice de sentimento do consumidor avançou a 71,6 em julho nos EUA, na leitura final divulgada há pouco pela Universidade de Michigan. O dado veio menor que as projeções de 72,6.

A expectativa de inflação de um ano foi de 3,3% em junho para 3,4% em julho. O indicador de cinco anos manteve em 3,0% em julho.

PETROBRAS (PETR4) SOBE

Após o recuo de mais de 5% na sessão anterior, as ações da Petrobras (PETR4) sobem em movimento de recuperação, e destoa da leve queda do petróleo no mercado internacional.

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR3Petrobras ONR$ 32,851,01%
PETR4 Petrobras PN R$ 29,610,75%

Além da recuperação das perdas recentes, os investidores monitoram a reunião do conselho da administração da estatal, de olho na política de dividendos.

ABERTURA EM NOVA YORK

As bolsas americanas operam em alta após a abertura, repercutindo a inflação (PCE) de julho em linha com o esperado.

  • S&P 500: +0,80%;
  • Dow Jones: +0,48%;
  • Nasdaq: +1,42%

O Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês), referência de inflação para o Fed, avançou 0,2% em junho ante maio, como o previsto.

O núcleo o PCE, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, registram alta de 0,2% em junho ante maio, também em linha com a expectativa do mercado.

REAÇÃO AO BALANÇO: USIMINAS (USIM5)

Os papéis de Usiminas (USIM5) lideram as perdas da primeira hora do pregão, com queda de 3,87%, a R$ 7,20, com os investidores repercutindo o balanço trimestral.

A companhia registrou lucro líquido de R$ 287 milhões no segundo trimestre, um queda de 73% na comparação com o mesmo período de 2022.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado totalizou R$ 366 milhões entre abril e junho, o que representa um recuo de 81% na comparação anual.

REAÇÃO AO BALANÇO: VALE (VALE3)

As ações da Vale (VALE3) figuram entre as maiores quedas da abertura, com recuo de 1,49%, a R$ 69,37.

Os investidores repercutem o balanço trimestral da mineradora, divulgado ontem (27) depois do fechamento dos mercados.

A Vale registrou lucro líquido de US$ 892 milhões no período, 78,2% menor do que o reportado entre abril e junho do ano passado.

Já a receita líquida de vendas da companhia recuou 13,3% no segundo trimestre deste ano ante o mesmo período do ano anterior, somando US$ 9,673 bilhões.

Por outro lado, as perdas são contidas pelo anúncio de distribuição de R$ 8,2 bilhões bruto em juros sobre o capital próprio (JCP), além da venda de participação no negócios de metais básicos para o fundo árabe Manara Minerals.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em alta de 0,21%, aos 120.002 pontos. O índice tenta recuperar as perdas recentes acompanhando o tom positivo do exterior, em meio a dados de inflação.

Por aqui, os investidores repercutem os balanços, entre eles o de Vale (VALE3), e a deflação do IGP-M, considerado a inflação do aluguel, em julho.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias Vale e Petrobras operam sem direção única no pré-mercado em Nova York, acompanhando o desempenho das commodities.

Além disso, os papéis de Vale (VALE3) repercutem o balanço trimestral da companhia, em que o lucro líquido registrou recuo de mais de 78% na comparação anual.

  • Vale (VALE): -0,61%, a US$ 14,70
  • Petrobras (PBR): +0,15%, a US$ 13,71.
INFLAÇÃO NOS EUA

O Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês), referência de inflação para o Fed, avançou 0,2% em junho ante maio, como o previsto.

O núcleo o PCE, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, registram alta de 0,2% em junho ante maio, também em linha com a expectativa do mercado.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

OS PROBLEMAS EM BRASÍLIA VOLTARAM A ATRAPALHAR?

Lá fora, os mercados asiáticos enfrentaram quedas, com o índice Nikkei do Japão registrando perdas significativas após declarações um tanto agressivas do Banco do Japão.

Por outro lado, as ações chinesas tiveram um desempenho melhor, impulsionadas pelas expectativas de mais medidas de estímulo.

Essa tendência negativa também acompanhou os indicadores amplamente pessimistas de Wall Street, que reagiram aos dados otimistas do PIB dos EUA divulgados no pregão anterior, gerando preocupações sobre as perspectivas para as taxas de juros após a decisão de política monetária do Federal Reserve dos EUA na quarta-feira (se a economia estiver forte, o aperto continuará).

Enquanto isso, os mercados europeus estão em queda nesta manhã, enquanto os futuros americanos estão apresentando uma leve alta.

O conselho governamental do Banco Central Europeu decidiu aumentar as taxas novamente, seguindo o processo de aperto monetário na Zona do Euro, que continuará até que os dados econômicos forneçam uma sinalização mais convincente.

Na agenda de hoje, destacam-se o PCE nos EUA, considerado o indicador favorito do Fed, bem como as expectativas inflacionárias do sentimento do consumidor de Michigan.

Além disso, França, Espanha e Alemanha divulgam dados preliminares de preços ao consumidor. A sexta-feira se apresenta como um dia desafiador para os mercados globais.

A ver…

00:49 — Como sempre, a política volta a atrapalhar

No Brasil, depois de cinco altas seguidas, as recentes mudanças em Brasília estão gerando tensão e preocupação no mercado.

A indicação conturbada de Márcio Pochmann, que deixou a ministra do Planejamento, Simone Tebet, enfraquecida e com pouca influência, tem sido vista negativamente pelo mercado. A fragilização de uma figura central do governo, que se posiciona de forma centrista, causa inquietação.

Além disso, a insistência no nome de Mantega e a insatisfação da cúpula do PT com as ações na Petrobras são motivo de atenção.

Há preocupações sobre a possível nomeação de Mantega para a Vale, que seria realizada por meio da Previ, o fundo de pensão do Banco do Brasil, o maior acionista privado da companhia.

Embora seja uma perspectiva não muito agradável por conta da figura de Mantega, é vista como aceitável, pois teria pouco impacto prático.

No entanto, é o segundo ponto que chama mais a atenção. O relatório de produção do segundo trimestre da Petrobras e a possibilidade de discussão de uma nova política de dividendos não foram bem recebidos.

A ala mais radical do PT, liderada por personalidades como Gleisi Hoffmann, estaria buscando prejudicar o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que aparentemente perdeu o apoio de Lula e pode ser substituído. Ruy Costa, da Casa Civil, também estaria apoiando esse movimento.

Enquanto a presença de Pochmann no comando do IBGE é motivo de incômodo, acredita-se que o corpo técnico do órgão conseguiria contornar eventuais problemas.

No entanto, a situação na Petrobras levanta dúvidas sobre a mesma possibilidade. O cenário é marcado por incertezas, e os desdobramentos dessas mudanças políticas e suas influências nas estatais ainda são incertos. O mercado optou por realizar lucros.

01:55 — O fim da sequência de altas

Nos EUA, a sequência de 14 dias consecutivos de vitórias do Dow Jones Industrial Average chegou ao fim. Fortes dados econômicos dos EUA e notícias dos bancos centrais do mundo contribuíram para o aumento dos rendimentos dos títulos.

O Banco Central Europeu seguiu a decisão do Federal Reserve e aumentou em 0,25 ponto percentual sua taxa de juros, elevando sua taxa básica para 4,25%.

Enquanto isso, a temporada de resultados continuou, e até o momento, os resultados têm sido geralmente melhores do que o temido.

O crescimento do produto interno bruto dos EUA acelerou no segundo trimestre, registrando uma taxa anualizada de 2,4%, comparado aos 2,0% do primeiro trimestre.

No entanto, esse momento econômico positivo pode levar a mais inflação, o que pode levar o Fed a aumentar as taxas de juros mais uma vez em 25 pontos-base como resposta.

Essa perspectiva resultou em um grande salto nos rendimentos dos títulos ontem, com o Tesouro dos EUA de 10 anos registrando o maior ganho de rendimento em um dia desde setembro.

Esses movimentos impactaram negativamente as ações, que estavam em uma sequência de vitórias recentemente.

Em relação à temporada de resultados, aproximadamente um quarto dela já foi concluída, e, até agora, os resultados têm sido melhores do que se temia inicialmente.

Os investidores permanecem atentos aos desenvolvimentos econômicos e aos anúncios dos bancos centrais para avaliar o impacto nas perspectivas futuras do mercado.

02:51 — Manteve inalterada

No Japão, o Bank of Japan (BoJ), a autoridade monetária japonesa, anunciou a manutenção de sua política de juros inalterada, com a taxa em -0,1%.

A única mudança foi a indicação de maior flexibilidade na condução de sua política de controle da curva (YCC), declarando que o teto de 0,5% sobre os movimentos do rendimento é um ponto de referência, não um limite rígido.

Além disso, o BoJ afirmou que terá como objetivo controlar os rendimentos de forma flexível e comprará títulos de 10 anos a 1% em todos os dias úteis, ampliando o intervalo para certas compras de títulos em seu plano para agosto.

Essa ação do BoJ representa um passo em direção ao potencial fim das condições monetárias ultrafrouxas que beneficiaram as ações japonesas por quase uma década.

Como resultado, a moeda japonesa caiu mais de 1% inicialmente antes de reverter as perdas. O índice Nikkei 225 registrou uma queda de 2,4%, enquanto o TOPIX (índice mais amplo) perdeu 0,9%.

Essa mudança na postura do BoJ tem impactado o mercado financeiro japonês, e os investidores estão atentos às próximas ações e declarações da autoridade monetária em busca de diretrizes claras sobre o futuro da política monetária no país.

03:39 — Os bilionários estão apoiando Xi Jinping

Os bilionários da China, geralmente discretos em suas opiniões, saíram das sombras para expressar apoio aos esforços do Partido Comunista no impulsionamento da recuperação econômica vacilante após a pandemia.

Muitos desses magnatas da indústria enfrentaram repressões regulatórias nos últimos anos. No entanto, recentemente, eles têm publicado editoriais e declarações em uma aparente orquestração, mostrando seu apoio ao novo plano de ação do partido, que visa fortalecer as empresas privadas.

O plano de ação, composto por 31 pontos, promete melhorar o ambiente de negócios e tratar as empresas privadas de forma equivalente às empresas estatais.

Apesar de faltar detalhes nesses 31 pontos, o fato de representarem um esforço do governo central é visto como um sinal positivo.

Além disso, há expectativa em relação à reunião do Politburo, órgão que governa a China, que ocorrerá ainda neste mês, onde são esperadas discussões sobre medidas de estímulo.

Embora a sinalização seja positiva, muitos ainda aguardam um grande pacote de estímulos para impulsionar de forma significativa a economia.

O mercado está atento aos próximos passos do governo chinês para reforçar a recuperação econômica do país.

04:23 — Está realmente bem quente

Durante os meses mais frios, mais pessoas ainda podem se dirigir ao sul da Europa, mas não está claro se isso será suficiente para compensar a perda de tráfego turístico durante o verão.

O Ministério do Meio Ambiente da Itália prevê que o calor traga uma perda líquida para o turismo, o que representa um revés para um país que depende dos visitantes para cerca de 10,2% do seu PIB no ano passado.

O cenário atual é de temperaturas extremas sendo registradas em diversas partes do mundo, com intensas ondas de calor persistindo.

Nos Estados Unidos, por exemplo, Phoenix enfrentou recentemente 19 dias consecutivos com temperaturas acima de 43,3 graus Celsius.

Na Europa, Roma testemunhou a sua temperatura mais alta de todos os tempos, e outros recordes de calor têm sido quebrados em diferentes regiões da Ásia, Oriente Médio e Norte da África.

Os alertas meteorológicos permanecem ativos, e os avisos de saúde enfatizam a importância de permanecer em ambientes internos frescos e de se manter bem hidratado, mesmo que não haja sede.

Cerca de 58 milhões de pessoas nos EUA enfrentarão temperaturas elevadas, e aproximadamente 100 milhões de pessoas estão sob alerta de calor.

Além disso, a demanda por energia elétrica está se aproximando de níveis recordes, o que gera preocupações com o abastecimento da rede elétrica.

A agricultura e a pecuária também enfrentam desafios, com o aumento do uso da água para resfriar o gado e hidratar terras e plantações ressecadas.

Outro setor afetado é o turismo em algumas regiões, com as empresas sendo forçadas a ajustar seus horários para enfrentar as altas temperaturas.

Além dos problemas mencionados, as altas temperaturas podem acelerar a temporada de incêndios florestais e prolongar os efeitos devastadores desses eventos, o que agrava ainda mais as preocupações ambientais e econômicas em diferentes partes do mundo.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com viés de queda em toda a curva, na contramão dos rendimentos dos Treasuries.

Os DIs repercutem a deflação do IGP-M em julho e o recuo do dólar.

Confira a abertura:

CÓDIGONOMEABE FEC 
DI1F24DI Jan/2412,59%12,60%
DI1F25DI Jan/2510,61%10,63%
DI1F26DI Jan/2610,09%10,12%
DI1F27DI Jan/2710,24%10,21%
DI1F28DI Jan/2810,41%10,44%
DESEMPREGO NO BRASIL

A taxa de desemprego ficou em 8,0% no trimestre encerrado em junho, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o menor nível para o trimestre desde 2014.

O resultado ficou abaixo das projeções do mercado, que esperavam que a taxa ficasse a 8,2%.

No mesmo período de 2022, a taxa de desemprego estava em 9,3%.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar abre a R$ 4,7286, em queda de 0,63%, no mercado à vista.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre em alta de 0,44%, aos 120.750 pontos. O tom positivo acompanha o exterior e a deflação registrada pelo IGP-M em julho.

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
00hJapãoDecisão de política monetária do Banco Central do Japão (BoJ)
3hJapãoColetiva de Imprensa do BoJ
8hBrasilIGP-M de julho
8h30BrasilOrçamento federal em junho
9hZona do EuroCPI da Alemanha em julho
9hBrasilTaxa de Desemprego
9h30Estados UnidosPCE de junho
--BrasilConselho de administração da Petrobras se reúne e deve debater política de dividendos
--BrasilAneel divulga bandeira tarifária de agosto
Fonte: Investing.com e Broadcast

*Balanços locais: Usiminas (antes da abertura); Cambuci (após o fechamento)

*Balanços no exterior: Chevron, Exxon Mobil e P&G (após o fechamento)

INFLAÇÃO DO ALUGUEL

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), considerado a inflação do aluguel, registrou recuo de 0,72%, uma aceleração em relação a junho, quando o índice recuou 1,93%; informou há pouco a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A deflação de julho veio menor que a expectativa de queda a 0,74%.

COLUNA CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da EcoRodovias (ECOR3).

ECOR3: [Entrada] R$ 8.03; [Alvo parcial] R$ 8.28; [Alvo] R$ 8.66; [Stop] R$ 7.61

Recomendo a entrada na operação em R$ 8.03, um alvo parcial em R$ 8.28 e o alvo principal em R$ 8.66, objetivando ganhos de 7.8%.

O stop deve ser colocado em R$ 7.61 evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

PIB DA ALEMANHA FICA ESTÁVEL E FRUSTRA EXPECTATIVAS

Na continuidade da divulgação dos dados de atividade econômica da Zona do Euro, a Alemanha manteve o PIB estável no segundo trimestre.

As expectativas davam conta de um crescimento de 0,1%. Em relação aos últimos 12 meses, o PIB alemão encolheu 0,2%, contra as estimativas de queda de 0,3%.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO AZUL

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram no azul nesta sexta-feira.

Os investidores repercutem os balanços divulgados entre a noite de ontem e a manhã de hoje em Wall Street.

O destaque entre os resultados trimestrais é o da Intel, que impulsiona especialmente o Nasdaq.

Além disso, os investidores aguardam a divulgação do PCE. O índice de gastos com consumo pessoal nos Estados Unidos é a medida de inflação preferida pelo Fed para balizar sua política monetária.

Confira:

  • Dow Jones futuro: +0,23%
  • S&P 500 futuro: +0,43%
  • Nasdaq futuro: +0,80%
BOLSAS DA EUROPA ABREM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Europa abriram sem direção única nesta sexta-feira.

Os investidores repercutem os balanços de grandes empresas da região enquanto digerem a decisão do Banco do Japão (BoJ) de "flexibilizar" sua política de controle da curva de juros.

Confira:

  • DAX: -0,10%
  • FTSE 100: +0,14%
  • CAC 40: -0,33%
  • Euro Stoxx 50: -0,11%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM UM ÚNICO SINAL

Os índices asiáticos fecharam o pregão de hoje sem uma única direção.

Os investidores por lá reagem aos sinais de que o Banco Central do Japão (BoJ) exercerá "maior flexibilidade monetária". A mudança de postura pegou os operadores do mercado de surpresa.

Além disso, a possibilidade de estímulos da China à economia estimulou o viés positivo do dia.

Confira:

  • Xangai: +1,84%
  • Hang Seng: +1,31%
  • Nikkei: -0,47%
  • Kospi: +0,17%
PIB DA ESPANHA CRESCE MENOS QUE O ESPERADO NO 2T23

O PIB da Espanha cresceu menos do que se esperava no segundo trimestre de 2023.

A economia espanhola registrou expansão de 0,4% frente ao primeiro trimestre e de 1,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Analistas esperavam crescimento de 0,6% na comparação trimestral.

PIB DA FRANÇA CRESCE MAIS QUE O ESPERADO NO 2º TRIMESTRE

O Produto Interno da França (PIB) cresceu mais do que se esperava no segundo trimestre de 2023.

A economia francesa registrou expansão de 0,5% em relação ao primeiro trimestre e de 0,9% na comparação com o segundo trimestre de 2022.

Analistas esperavam crescimento econômico de 0,2% na comparação trimestral.

A agência francesa de estatísticas também revisou para cima os dados do primeiro trimestre.

A expansão do PIB da França nos primeiros três meses deste ano passou de 0,8% para 0,9% na comparação anual.

BOJ MANTÉM TAXA DE JUROS, MAS TRAZ NOVIDADE EM DECISÃO

O Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) manteve os principais parâmetros de sua política monetária ultra-acomodatícia.

A taxa de curto prazo para depósitos foi mantida em -0,1%. Já a meta do rendimento do título público local (JGB) de 10 anos permanece próxima de zero.

O BoJ ainda reiterou que pretende manter a faixa de variação do juro no intervalo de -0,50% a +0,50%, patamar definido em dezembro de 2022.

Tudo isso veio em linha com a expectativa dos analistas.

No entanto, a decisão anunciada nesta sexta-feira trouxe uma novidade.

O BoJ anunciou uma nova postura em relação a sua “política de controle da curva”.

A autoridade monetária japonesa informou que agora exercerá “maior flexibilidade” nesse sentido.

O QUE MOVIMENTOU OS MERCADOS ONTEM?

As bolsas internacionais repercutiram as decisões dos bancos centrais. Após o Federal Reserve (Fed) elevar os juros americanos em 25 pontos-base, hoje foi a vez do Banco Central Europeu (BCE), que promoveu, de novo, o acréscimo de mesma magnitude.

As atenções, porém, se concentraram em duas notícias: (1) de olho na elevação dos riscos bancários no país, o Fed avalia a criação de regras mais rígidas para bancos com ativos entre US$ 100 bilhões e US$ 250 bilhões; (2) o Banco do Japão (BoJ) deve discutir mudanças na política de controle de curva de juros do país.

Por aqui, a cautela também teve outra fonte de ruídos: a Petrobras (PETR4).

A petroleira fechou as negociações em baixa superior a 5% com os investidores repercutindo a produção no segundo trimestre e rumores de mudanças no alto escalão.

O Ibovespa fechou o pregão em queda de 2,10%, aos 119.989 pontos.

A piora nos mercados internacionais e local forneceu fôlego para o dólar. A moeda americana, que operou no campo negativo durante a maior parte do dia, inverteu o sinal próximo ao final da sessão.

O dólar encerrou a R$ 4,7587, com alta de 0,65%.

Confira o que movimentou os mercados na última quinta-feira (27).

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