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FECHAMENTO DO DIA

Bolsa hoje: Ibovespa alcança os 122 mil pontos com deflação do IPCA-15 em julho e expectativa de corte na Selic; dólar fecha a R$ 4,75

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25 de julho de 2023
7:16 - atualizado às 17:50

RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais fecharam predominantemente em alta, com a continuidade das expectativas de novos estímulos econômicos na China. Os balanços trimestrais também movimentaram os negócios.

Por aqui, os investidores repercutiram os números do IPCA-15 de julho. O indicador, considerado a prévia da inflação, desacelerou a -0,07%, ante leve alta de 0,04% em junho.

A deflação elevou a aposta de corte na Selic em 25 pontos-base — e abriu a porta para uma redução maior de 50 pontos-base na reunião do Copom, que acontece na próxima semana.

Com o impulso das commodities e de NY, o Ibovespa fechou em alta de 0,55%, aos 122.007 pontos. Essa é o maior nível registrado desde 11 de agostos de 2021.

O dólar à vista encerrou a R$ 4,7500, com avanço de 0,36%.

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (25):

Leia Também

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou o pregão no maior nível desde 11 de agosto de 2021, acima dos 122 mil pontos. O tom positivo foi sustentado pela valorização das commodities e avanço de NY na véspera do Fed.

Em maior proporção, o apetite ao risco foi elevado pela desaceleração do IPCA-15, considerado uma prévia da inflação.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
EZTC3EZTEC ONR$ 21,446,51%
CSNA3CSN ONR$ 13,765,44%
CASH3Meliuz ONR$ 8,194,20%
CYRE3Cyrela ONR$ 23,513,80%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,363,65%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
GOLL4Gol PNR$ 10,13-3,06%
BEEF3Minerva ONR$ 9,33-2,81%
PRIO3PRIO ONR$ 44,96-2,62%
BRFS3BRF ONR$ 8,36-2,56%
COGN3Cogna ONR$ 3,43-2,56%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em alta de 0,55%, aos 122.007 pontos.

O índice, mais uma vez, acelerou os ganhos com o exterior e o mercado de commodities.

Além disso, o índice foi impulsionado pela desaceleração dos preços ao consumidor em julho, conforme a prévia da inflação. O IPCA-15 recuou 0,07% no mês, ante as projeções de queda de 0,03%.

Os investidores precificaram o corte na Selic em 25 pontos-base na próxima reunião do Copom, que acontece na semana que vem. Mas também aumentaram as apostas de redução em 50 pontos-base na reunião de agosto.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

Em dia de agenda esvaziada e na véspera da decisão do Federal Reserve (Fed) sobre os juros, as bolsas em Nova York encerraram a sessão em tom positivo:

  • S&P 500: +0,30%;
  • Dow Jones: +0,19%;
  • Nasdaq: +0,63%

Com destaque, os bancos limitaram os ganhos do índice Dow Jones, com a possível fusão entre o PacWest e o Banc of California. A operação foi confirmada pelos bancos logo após o encerramento dos negócios em Wall Street.

Os investidores acompanham, no after hours, a divulgação dos balanços de Alphabet, dona do Google, e Microsoft.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fechou a R$ 4,7500, com alta de 0,36%, no mercado à vista.

A moeda americana recuperou as perdas da sessão anterior, em dia de agenda esvaziada no exterior. Os investidores repercutiram a revisão das projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), na véspera de uma nova decisão sobre os juros americanos.

Amanhã (26), o Federal Reserve deve elevar os juros em 25 pontos-base, segundo as estimativas do mercado, com a indicação de manutenção da taxa básica a partir de setembro.

BANCOS RECUAM

Na esteira do setor bancário em Nova York e com os investidores reagindo a possível extinção dos juros sobre capital próprio (JCP), os bancos brasileiros caem no Ibovespa.

Em nota, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) afirmou que a medida, sem contrapartida, aumentaria o custo do crédito e os juros ao consumidor.

Vale ressaltar que os bancos distribuem JPC, em maior frequência em relação a outros setores, como forma de remuneração aos acionistas.

CÓDIGONOMEULTVAR
SANB11Santander Brasil unitsR$ 29,36-1,41%
BBDC4Bradesco PN R$ 16,46 -0,84%
BBAS3 Banco do Brasil ONR$ 47,30 -0,57%
BBDC3 Bradesco ONR$ 14,76-0,54%
BPAC11 BTG Pactual unitsR$ 33,59 -0,33%
ITUB4 Itaú Unibanco PNR$ 28,58 0,14%
BANCOS AMERICANOS CAEM EM NY

As ações do setor bancário firmaram-se em queda em Nova York e limitam os ganhos do índice Dow Jones.

Em destaque, os papéis do PacWest recuam mais de 26%, em meio a notícias de possível fusão com o Banc of California. A informação de agrupamento de negócios foi divulgado pelo The Wall Street Journal.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos do petróleo tipo Brent para setembro fecharam as negociações em alta de 1,09%, a US$ 83,64 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os contratos para o mesmo mês do petróleo WTI encerraram com avanço de 1,13%, a US$ 79,63 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

A commodity estendeu os ganhos com a redução da cautela dos investidores após o Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorar as projeções para a economia neste ano. Somado a isso, as expectativas de novos estímulos à economia na China.

PETROBRAS (PETR4) AVANÇA

As ações da Petrobras (PETR4) sobem 1,88%, a R$ 30,87, na esteira dos ganhos do petróleo. Assim, os papéis da estatal impulsionam o tom positivo do Ibovespa, que sustenta alta aos 122 mil pontos.

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR4Petrobras PNR$ 30,912,01%
PETR3 Petrobras ON R$ 34,53 1,56%

Na outra ponta, as ações de Prio (PRIO3) e 3R Petroleum (RRRP3) recuam no Ibovespa, pressionadas pela troca de posições intrassetorial.

CÓDIGONOMEULTVAR
RRRP3 3R Petroleum ON R$ 35,91 -1,45%
PRIO3PRIO ONR$ 45,05-2,43%
FRIGORÍFICOS RECUAM

O setor de frigoríficos é pressionado por cautela em decorrência do decreto de estado de emergência zoossanitária por gripe aviária nos Estado.

Hoje, o Paraná oficializou a medida com a detecção de casos da influenza em aves silvestres. A medida tem validade de 180 dias.

Além do Estado paranaese, Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul e Tocantins também estão em estado de emergência.

Em linhas gerais, a medida segue uma orientação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com o objetivo de conter a doença.

Até o momento, o Brasil é um dos únicos países que ainda se mantém com o status de livre da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (Gripe Aviária) em aves comerciais, conforme protocolo da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

E, vale ressaltar que os casos de gripe aviária no país foram detectados em aves silvestres e domésticas; a suspensão das exportações de carne de frango só acontecem em casos de doenças registradas e confirmadas em aves comerciais.

Confira a cotação dos frigoríficos no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
BEEF3Minerva ONR$ 9,29-3,23%
BRFS3BRF ONR$ 8,40-2,10%
MRFG3Marfrig ONR$ 6,81-1,87%
JBSS3 JBS ON R$ 17,87 -0,11%

A BOLSA AGORA

Com um impulso do noticiário doméstico — que inclui a desaceleração do IPCA-15, considerado a prévia da inflação brasileira — e do exterior, o Ibovespa segue operando em alta na tarde desta terça-feira (25).

Por volta das 15h10, o principal índice acionário da B3 sustentava a volta ao patamar dos 122 mil pontos com um avanço de 0,73%. Já o dólar à vista anotava ganhos de 0,29%, cotado em R$ 4,7466.

Entre os destaques corporativos, as ações da Copel (CPLE6) subiam mais de 2% no mesmo horário após a companhia revelar mais detalhes sobre a privatização.

Segundo um fato revelante divulgado há pouco, a empresa deve lançar entre hoje e amanhã (26) uma oferta de ações que pode movimentar até R$ 5 bilhões.

COPEL (CPLE6) SOBE COM NOVIDADES SOBRE PRIVATIZAÇÃO

As ações da Copel (CPLE6) operam em alta nesta terça-feira (25) e entraram em leilão após a companhia divulgar novas informações sobre a oferta de ações que levará à privatização da empresa.

A Copel confirmou, em fato relevante enviado ao mercado nesta tarde, que pretende lançar a operação entre hoje e amanhã (26) e também forneceu pistas sobre o montante que deve ser movimentado.

"Considerando a cotação das ações ordinárias (CPLE3) no fechamento do mercado de ontem, a Oferta Pública envolveria valores entre R$ 4,3 a R$ 5 bilhões", diz o documento.

Santander Brasil (SANB11) ainda sob pressão: lucro deve cair 40% no segundo trimestre — e a inadimplência ainda pode aumentar

A temporada de balanços do segundo trimestre já começou, mas ainda sem uma divulgação de peso até agora. Isso mudará na manhã desta quarta (26), com o Santander Brasil (SANB11) reportando seus números para o período — mas com dados que não devem ser particularmente animadores.

O Seu Dinheiro entrou em contato com sete grandes casas de análise, e todas são unânimes: o lucro do Santander será significativamente menor do que o visto há um ano. A média das projeções aponta para um ganho de R$ 2,468 bilhões, o que, se confirmado, representa uma queda de 39,6% na base anual.

É um desempenho que pode chocar, dado o tamanho da contração, mas que não chega a surpreender. Entre os analistas, o consenso é o de que o balanço do Santander até pode mostrar uma melhora qualitativa, mas ainda com inadimplência em alta e expansão fraca da carteira de crédito.

E mais: há uma série de dúvidas quanto ao impacto de algumas notícias que agitaram o banco — com destaque para a venda da Webmotors e as provisões ligadas à decisão do STF quanto à incidência de PIS e Cofins sobre receitas financeiras; o Santander estima um impacto de R$ 4,2 bilhões antes de impostos.

Leia mais.

ALÍVIO NOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) seguem em tom de alívio, com queda em toda a curva, repercutindo a deflação do IPCA-15 em julho.

Os investidores precificam o corte na Selic em 25 pontos-base na próxima reunião do Copom, que acontece na semana que vem. Mas também aumentaram-se as apostas de redução em 50 pontos-abse na reunião de agosto.

Sendo assim, os DIs operam na contramão do desempenho do dólar, que recupera as perdas recentes ante o real, e dos rendimentos dos Treasuries.

Confira como estão dos DIs hoje:

CÓDIGONOMEULT ABE 
DI1F24DI Jan/2412,63%12,67%
DI1F25DI Jan/2510,61%10,71%
DI1F26DI Jan/2610,05%10,10%
DI1F27DI Jan/2710,11%10,17%
DI1F28DI Jan/2810,32%10,33%
DI1F29DI Jan/2910,47%10,51%
GOL (GOLL4) LIDERA AS PERDAS DO PREGÃO

Sem notícias relevantes sobre o setor, a Gol (GOLL4) é a maior queda do Ibovespa nesta terça-feira (25), com recuo de 3,06%, a R$ 10,13.

Os papéis da companhia aérea são pressionados por um movimento de realização de ganhos recentes, já que a empresa acumula alta de 38,15% no ano.

As ações de Azul (AZUL4) também realizam e operam em queda de 1,81%, a R$ 18,46.

EZTEC (EZTC3) SOBE 7%

As ações da EzTec (EZTC3) registram alta de 7,30%, a R$ 21,60, liderando a ponta positiva do Ibovespa e do setor de construção.

Os papéis são beneficiados pelo alívio nos juros futuros (DIs), além de um movimento de correção intrassetorial — já que Tenda (TEND3) e MRV (MRVE3), consideradas construtoras de baixa renda avançaram mais com a renovação do programa 'Minha Casa, Minha Vida'.

Além disso, os investidores repercutem as expectativas da companhia no segundo trimestre: como o lançamento de sete empreendimentos, com potencial de valor geral de vendas (VGV) de R$ 1,2 bilhão.

COMMODITIES METÁLICAS SOBEM

Estendendo os ganhos da sessão anterior com a expectativa de novos estímulos na economia chinesa, as companhias ligadas ao minério de ferro avançam no Ibovespa.

A commodity fechou em alta de 1,36%, com a tonelada a US$ 119,94.

No setor, CSN (CSNA3) lidera os ganhos do dia, com avanço acima de 5%.

Confira o desempenho das ações das empresas de siderurgia e metalurgia:

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 13,775,52%
VALE3 Vale ONR$ 72,163,31%
GGBR4Gerdau PNR$ 28,943,28%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 13,593,11%
CMIN3 CSN Mineração ONR$ 4,453,01%
USIM5 Usiminas PNAR$ 7,481,77%
A AÇÃO DE BANCO QUE JÁ DISPAROU 43% ESTE ANO, SUPEROU O IBOVESPA E PODE SUBIR MAIS, SEGUNDO O BANK OF AMERICA

As units do BTG Pactual (BPAC11) já subiram 43% este ano, enquanto, no mesmo período, o Ibovespa acumula ganho de 10% — e, segundo o Bank of America (BofA) há espaço para mais. 

O banco norte-americano reafirmou a recomendação de compra para BPAC11 e elevou o preço-alvo de R$ 31 para R$ 40 para 2024, o que representa um potencial de valorização de cerca de 20% em relação ao fechamento de segunda-feira (24). 

O BofA vê o banco de investimento bem posicionado para entregar um aumento forte de lucros, impulsionado por:

  • Forte expansão de receita, apoiada por um ambiente de taxas mais baixas;
  • Alavancagem operacional confortável;
  • Boa habilidade de execução estratégica. 

O Bank of America projeta lucro líquido de R$ 10 bilhões e R$ 12 bilhões em 2023 e 2024 — alta de 6% e 14%, respectivamente, em relação às estimativas antigas — refletindo a receita mais forte, principalmente do banco de investimento, de empréstimos corporativos e das vendas e negociação. 

Leia mais.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa arrefeceu a alta com Nova York e o recuo dos bancos no índice, mas sustenta os 122 mil pontos.

O tom positivo deve-se a deflação registrada pelo IPCA-15, considerado uma prévia da inflação, em julho. O indicador recuou a -0,07% no mês, ante as projeções de queda a -0,03%.

O alívio no IPCA-15 aumentou as expectativas de corte na Selic em 25 pontos-base, com alguns investidores já precificando uma possibilidade de uma redução de 50 pontos-base na reunião do Copom em agosto.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
EZTC3EZTEC ONR$ 21,577,15%
CSNA3CSN ONR$ 13,795,67%
CYRE3Cyrela ONR$ 23,744,81%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,144,32%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,393,99%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
GOLL4Gol PNR$ 10,07-3,64%
AZUL4Azul PNR$ 18,23-3,03%
WEGE3Weg ONR$ 40,85-1,66%
ABEV3Ambev ONR$ 14,88-1,59%
BEEF3Minerva ONR$ 9,45-1,56%
FECHAMENTO DA EUROPA

Em dia de agenda esvaziada, as bolsas europeias encerraram a sessão sem direção única.

  • FTSE 100 (Londres): +0,16%;
  • CAC 40 (Paris): -0,16%;
  • DAX (Frankfurt): +0,15%
SANTANDER E SODEXO FIRMAM PARCERIA DE 25 PARA PROGRAMA DE RECOMPENSAS

O Santander e a Sodexo anunciaram nesta terça-feira (25) a criação de uma joint venture. A ideia é oferecer benefícios exclusivos aos clientes do banco espanhol. A exclusividade de uso dessa nova plataforma será de 25 anos, segundo o comunicado. 

A união será efetivada por meio da instituição Ben Benefícios, subsidiária do grupo Sodexo. Ela será oferecida apenas nos canais de distribuição do banco.

VEJA TAMBÉM — Vale, Itaú, Petrobras e outras: o que esperar da temporada de resultados das gigantes da bolsa

Inicialmente, o Santander e o Grupo Sodexo deterão 20% e 80% das participações da joint venture, respectivamente, podendo aumentar ou diminuir essas fatias com o passar do tempo.

A Ben foi criada em 2019 para complementar a oferta do banco à base de clientes pessoa jurídica (PJ). Hoje, existem mais de 400 mil estabelecimentos credenciados.

Leia mais.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa estende os ganhos da sessão anterior e tenta sustentar alta próxima aos 122 mil pontos. O tom positivo é impulsionado, em maior peso, pela desaceleração do IPCA-15, considerado uma prévia da inflação, em julho.

O indicador registrou deflação de 0,07%, menor que projeções de desaceleração em -0,03% e ante leve alta de 0,04% em junho.

Em 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 3,19%, também abaixo da mediana de 3,23%. No ano, o índice de preços acumula alta de 3,09%.

Com isso, os investidores reforçam a expectativa de corte na Selic em 25 pontos-base na próxima reunião do Copom, que acontece na semana que vem. 

A prévia da inflação também influencia os juros futuros, que recuam em toda a curva, e, na outra ponta, favorece as companhias mais sensíveis aos juros.

Confira os destaques do Ibovespa:

PONTA POSITIVA

  • As companhias dos setores de construção e varejo operam entre as maiores altas do dia, com a desaceleração do IPCA-15 em julho e o alívio nos DIs em toda a curva — com o mercado precificando o corte de 25 pontos-base na Selic na próxima reunião do Copom. Eztec (EZTC3) e Magazine Luiza (MGLU3), por exemplo, sobem mais de 4,5% no Ibovespa.
  • As companhias de commodities metálicas, como Vale (VALE3), sobem na esteira do minério de ferro. A commodity fechou as negociações em Dalian com alta de 1,36% e tonelada cotada a US$ 119,94.

PONTA NEGATIVA

  • Bancos seguem em queda com a repercussão da possível extinção da política de juros sobre capital próprio (JPC) em 2024, segundo declarações recentes do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. JCP é a principal forma de remuneração aos acionistas do setor bancário
  • Frigoríficos recuam com o aumento da cautela dos investidores em repercussão ao crescimento dos casos de gripe aviária no Brasil. Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Santan Ctaraina e Tocantins decretaram estado de emergência zoossanitária;
  • Companhias aéreas caem em movimento de realização dos ganhos recentes.

O dólar sobe a R$ 4,7401, com alta de 0,27%, no mercado à vista.

GIRO DO MERCADO

O IPCA-15 desacelerou para -0,07% em julho, queda de 0,11 ponto percentual em relação aos 0,04% em junho, informou o IBGE nesta terça-feira (25). Este pode ser o gatilho que faltava para o Ibovespa (IBOV) decolar?

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, comenta os impactos da prévia da inflação de julho no mercado e o que esperar dos próximos passos do Banco Central em relação ao corte da Selic.

Existe uma microcap fora do radar da maioria dos investidores que já subiu 60% desde que entrou para a carteira da Empiricus Research.

Descubra com o analista Richard Camargo se ainda dá tempo de aproveitar o upside da ação e quais os riscos de investir nela no Giro do Mercado de hoje (25), live diária apresentada pela jornalista Paula Comassetto.

Acompanhe:

IBOVESPA AOS 122 MIL PONTOS

Com impulso das varejistas e empresas ligadas ao minério de ferro, o Ibovespa estende os ganhos e avança 0,94%, aos 122 mil pontos.

O tom positivo deve-se a expectativa de novos estímulos na economia chinesa e projeções de corte na Selic entre 0,25 e 0,50 pontos-base na próxima semana, quando o Copom se reúne para decidir a trajetória dos juros.

O otimismo com o início do ciclo de cortes nos juros aumenta com a deflação registrada pelo IPCA-15 de -0,07% em julho, a maior desaceleração do indicador desde setembro de 2022.

FUNDO IMOBILIÁRIO AGRO DESPENCA 8% APÓS REVELAR CALOTE DE INQUILINO QUE PODERÁ TER IMPACTO NOS DIVIDENDOS

Quem procurar as maiores quedas entre os fundos imobiliários da B3 nesta terça-feira (25) verá que o BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11) ocupa um dos primeiros lugares do pódio ingrato. Por volta das 11h30, o FII operava em queda de 8,19%, cotado em R$ 76,32.

E o motivo para a queda brusca está em um comunicado do próprio BTRA11, que informou ontem (24) ao mercado a respeito de um problema que enfrenta com um de seus inquilinos.

A Família Bergamasco, que loca fazendas de grãos do fundo localizadas em Tapurah e Nova Mutum, no Mato Grosso, está inadimplente. O calote gerará um impacto negativo de até R$ 0,33 por cota neste mês, de acordo com os cálculos da gestão.

Para evitar a queda nos dividendos, o BTG Pactual, gestor e administrador do fundo, informa que o BTRA11 está em “tratativas negociais” com o grupo para reestruturar as operações ligados aos ativos.

Leia mais.

BOFA ELEVA PREÇO-ALVO DE BTG PACTUAL (BPAC11)

As ações do BTG Pactual (BPAC11) sobem 1,84%, a R$ 34,32, no Ibovespa.

Em parte, as ações são beneficiadas pela nova elevação do preço-alvo para os papéis de R$ 31 para R$ 40 pelo Bank of America (BofA), o que representa um potencial de valorização de 19% em relação ao fechamento de ontem (24). O banco reiterou recomendação de compra.

O BofA avalia que há um espaço para uma reclassificação maior do que o valution, além da possibilidade de início do ciclo de cortes nos juros pelo Banco Central.

"Vemos o principal de banco de investimentos no Brasil bem posicionado para entregar um forte crescimento de lucros impulsionado por forte expansão da receita apoiada por um ambiente de taxas mais baixas, alavancagem operacional e habilidades de execução superiores", escrevem os analistas Flavio Yoshida e Mario Pierry, que assinam o relatório do BofA.

VAREJISTAS SOBEM

Em dia de alta quase generalizado no Ibovespa, as ações do setor de varejo ganham fôlego e operam entre os maiores ganhos da primeira hora do pregão.

O tom positivo deve-se a deflação do IPCA-15 de julho, considerado uma prévia da inflação. O indicador registrou recuo a -0,07%, ante a leve alta de 0,04% de junho, a maior desaceleração desde setembro de 2022.

Com isso, os investidores reforçam a expectativa de corte na Selic em 25 pontos-base na próxima reunião do Copom, que acontece na semana que vem. Além disso, aumentou-se a perspectiva do mercado de que há espaço para o BC pode reduzir os juros em 50 pontos-base já na reunião de agosto.

Confira o desempenho do varejo no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,515,32%
EZTC3EZTEC ONR$ 21,175,17%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,164,98%
VIIA3Via ONR$ 2,144,39%
PETZ3 Petz ONR$ 6,422,72%
ARZZ3 Arezzo ON R$ 84,45 3,01%
SOMA3Grupo SomaR$ 11,48 2,14%
LREN3 Lojas Renner ONR$ 19,10 1,27%
ABERTURA EM NOVA YORK

As bolsas americanas abriram sem direção única, à espera de balanços das gigantes de tecnologia Alphabet, dona do Google, e Microsoft — que divulgam os resultados após o fechamento dos mercados.

O recuo, porém, é dado por falas do economista e conselheiro econômico do Fundo Monetário Internacional (FMI), Pierre-Olivier Gourinchas. Há pouco, ele afirmou que o "Fed precisa manter a política de aperto monetário diante da inflação nos EUA".

As declarações acontecem um dia antes da decisão do Fed sobre os juros. A expectativa do mercado é que o banco central americano eleve os juros em 25 pontos-base, com a sinalização de fim do ciclo de altas — e manutenção dos juros a partir de setembro.

Confira a abertura em NY:

  • S&P 500: +0,06%;
  • Dow Jones: -0,03%;
  • Nasdaq: +0,40%.
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em alta de 1,28%, aos 121.343 pontos e acompanha o tom positivo do exterior.

O índice da bolsa brasileira estende os ganhos da sessão anterior, com impulso do minério de ferro e do IPCA-15 de julho, considerado uma prévia da inflação.

O indicador registrou deflação de 0,07%, acima das projeções de desaceleração em -0,03%, segundo informou há pouco o IBGE. Essa é o maior recuo registrado pelo índice desde setembro de 2022.

Além disso, os investidores monitoram o avanço dos casos de gripe aviária no território nacional. Os Estados de Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul e Tocantins decretaram emergência zoossanitária.

ADR DE VALE E PETROBRAS
  • Vale (VALE): +2,72%, a US$ 15,11
  • Petrobras (PBR): +0,35%, a US$ 14,37
MERCADO DE COMMODITIES

O minério de ferro registra alta de 1,36%, com a tonelada cotada a US$ 119,94, em Dalian (China).

O petróleo tipo Brent cai 0,47%, a US$ 82,10.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

TEMPERATURAS EM QUEDA: PRÉVIA DA INFLAÇÃO OFICIAL NO BRASIL DEVERÁ INDICAR MAIS DEFLAÇÃO

Os mercados asiáticos tiveram um bom desempenho na terça-feira, com os investidores aguardando ansiosamente as sugestões que virão da reunião do Federal Reserve nesta semana.

Na China, os mercados subiram expressivamente após autoridades de alto escalão prometerem mais políticas para apoiar o crescimento econômico.

A remoção da frase "moradia é para morar, não para especulação" da declaração do Politburo também gerou otimismo nos mercados.

O tom geral da declaração das autoridades foi de oferecer mais assistência para a economia.

Os mercados europeus e os futuros dos EUA estão em alta nesta manhã.

A expectativa para a divulgação de uma série de resultados trimestrais nas próximas semanas mantém o ânimo dos investidores, que desejam compreender como as empresas estão enfrentando a desaceleração econômica e comercial.

Na agenda do dia, estão programados dados sobre o sentimento do empresário alemão, tendências de atividade no Reino Unido e dados de consumo nos Estados Unidos.

Hoje também inicia a reunião do Federal Reserve, na qual é esperado um aumento de 25 pontos-base nas taxas de juros.

A ver…

00:41 — Preparados para mais deflação?

No Brasil, há um certo otimismo em relação às commodities hoje, impulsionado pela expectativa de estímulos vindos da China, o que é positivo para o Ibovespa e para o real.

Na agenda econômica, destaca-se o IPCA-15 de julho, a prévia da inflação oficial. O indicador registrou deflação de -0,07% no mês, após a pequena alta de 0,04% em junho. A taxa acumulada em 12 meses caiu para 3,19%.

O foco não está apenas no número geral, mas também na qualidade dos dados. No último dado oficial do IPCA, houve preocupação com a pressão nos serviços.

Se o dado de hoje conseguir aliviar essa preocupação, mostrando uma desaceleração na alta dos serviços em comparação mensal dentro do índice (por exemplo, para 0,45%), isso aumentará as chances de um corte mais significativo na taxa Selic pelo Banco Central, podendo ser de 50 pontos-base em vez de 25 pontos.

Os núcleos de inflação também serão acompanhados de perto. Portanto, o resultado de hoje será decisivo para determinar o próximo passo na política monetária.

01:25 — Problemas no eixo político

No segundo semestre, o mercado tem motivo de preocupação com a situação política liderada por Lula em Brasília.

Lula e Lira terão novas discussões sobre a acomodação do Centrão no governo, e mais mudanças ministeriais estão em pauta, incluindo pastas como Saúde, Desenvolvimento Social e Esportes.

O controle de instituições importantes, como a Caixa Econômica Federal, o Sebrae e o IBGE, também está sendo debatido. Lideranças no Congresso expressam insatisfação com a demora do processo.

Além disso, o presidente da Petrobras está aparentemente enfrentando desafios, o que pode ser problemático para o mercado de ações brasileiro.

A petroleira é uma grande influência no valor de mercado e volume de negociações, impactando o Ibovespa e potencialmente gerando instabilidade no mercado local.

Rui Costa estaria nos bastidores da situação, visando o Ministério de Minas e Energia para aliados próximos após perder prestígio ao enfrentar Haddad no primeiro semestre.

Se esses problemas políticos conseguirem afetar a agenda econômica, especialmente o arcabouço fiscal, as ações podem sofrer perdas significativas com o estresse na curva de juros.

02:16 — Mais resultado na agenda

Nos EUA, as ações subiram ontem antes de uma série de resultados corporativos e notícias econômicas.

O Dow Jones Industrial Average conseguiu obter outro ganho para empurrar o índice para território positivo pelo 11º dia consecutivo (é a mais longa sequência de vitórias do Dow Jones desde fevereiro de 2017).

Hoje, porém, pode ser o último suspiro deste rali com os investidores prestes a obter novos dados sobre a saúde das empresas de tecnologia. Microsoft, Alphabet e Meta Platforms relatam seus resultados nesta semana, seguidos por Apple e Amazon na próxima semana.

Com todas as cinco ações apresentando grandes ganhos acumulados no ano, o risco é que mesmo pequenas decepções nos resultados ou nas orientações possam desencadear uma rodada de realização de lucros.

Fora isso, na agenda, contamos com o índice nacional de preços de residências e a pesquisa de confiança do consumidor para julho.

Tudo isso enquanto a reunião do Fed começa, com prazo para terminar amanhã. Mais importante do que a decisão em si, que deverá elevar em 25 pontos-base a taxa de juros, o mercado estará atento ao direcionamento de Powell.

03:10 — 2023 está muito quente

O seu amigo que viajou para a Europa neste mês de julho provavelmente está buscando sombra e água fresca, pois uma onda de calor sufocante está atingindo o sul do continente. E

nquanto isso, Espanha, Itália e Grécia estão recebendo multidões recordes de turistas internacionais, que finalmente estão se permitindo viajar após anos de restrições pandêmicas.

Recentemente, as temperaturas em cidades como Roma atingiram 40 graus Celsius e Madrid registrou 38,9 graus.

Os meteorologistas alertam que as temperaturas máximas na Europa podem até mesmo quebrar o recorde do continente de 48,8 graus observado na Sicília há alguns anos.

Esses verões extremamente quentes não apenas representam um risco para a saúde humana, mas também podem afetar negativamente as economias mediterrâneas, que são altamente dependentes do turismo.

De fato, já foi notado um declínio anual de 10% no interesse em viagens pelo Mediterrâneo entre os europeus durante o período de junho a novembro deste ano.

Espera-se que as mudanças climáticas causem alterações significativas no clima de alguns destinos turísticos europeus, levando a uma transformação na indústria de viagens e turismo da região, que contribuiu com impressionantes US$ 2,1 trilhões para a economia regional no ano passado.

04:09 — A crise no Mar Negro começa a preocupar

Após os ataques russos aos navios ucranianos, os preços dos grãos têm apresentado aumento, o que pode gerar tensão internacional.

O motivo disso foi o fim do acordo crítico de transporte de grãos entre Rússia e Ucrânia, conhecido como Iniciativa de Grãos do Mar Negro.

Esse acordo permitia que a Ucrânia, um dos principais exportadores de grãos e óleos vegetais, enviasse alimentos com segurança através do Mar Negro, por onde ambos os países fazem fronteira.

Porém, após o colapso do acordo, os preços do trigo, milho e soja dispararam, e a Rússia atacou um dos principais portos de grãos da Ucrânia.

Nos últimos cinco meses desde que o pacto foi assinado, cerca de 33 milhões de toneladas de colheitas foram enviadas através do Mar Negro para 45 países.

Isso é especialmente significativo para catorze países africanos, que dependem da Rússia e da Ucrânia para mais da metade de suas importações de trigo.

A interconexão dos países no cenário globalizado torna essa situação delicada e potencialmente perigosa em tempos de turbulência.

Líderes globais têm buscado reduzir o envolvimento com a Rússia, com a União Europeia cortando a energia russa e empresas abandonando operações no país.

No entanto, a Rússia está usando a questão dos alimentos como uma arma, o que pode levar à inflação de alimentos e complicar a situação para as autoridades monetárias.

A segurança alimentar global fica ameaçada, e essa crise pode ter impactos significativos nos mercados financeiros e na economia internacional.

EVEN (EVEN3) QUER ACELERAR LANÇAMENTOS E APOSTA EM PARCERIA COM GRANDES HOTÉIS PARA ATRAIR O PÚBLICO DE ALTA RENDA

Mergulhar de cabeça nunca é o recomendado em mares desconhecidos, especialmente durante uma tempestade. E, com o ciclone formado pelo ciclo de alta da taxa Selic, esse era o cenário enfrentado por empresas da construção civil, como a Even (EVEN3), até recentemente.

Por isso, a construtora e incorporadora brasileira focou em estabilizar o barco e testar as águas no início deste ano. “O nosso setor é especialmente conhecido pelo impacto dos juros porque as obras são custeadas por bancos e os compradores, via de regra, financiam a compra dos imóveis”, explica Marcelo Dzik, CFO da Even, em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro.

Mas, com os ares do segundo semestre soprando ventos menos hostis — a inflação dá sinais de arrefecimento e o mercado espera um corte na taxa Selic já no próximo mês — a empresa içou velas e deve fortalecer cada vez mais os lançamentos.

“O mercado começou 2023 melhor do que esperávamos e as vendas vieram fortes, então decidimos retomar os nossos lançamentos em volume relevante.”, diz o executivo. Os dados da última prévia operacional, divulgada no início do mês, confirmam a afirmação: a Even lançou três empreendimentos no segundo trimestre, com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 774 milhões.

Leia mais.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com viés de queda em toda a curva, estendendo o alívio da sessão anterior, com os rendimentos dos Treasuries de cauda mais curva qme queda e impulsionado pela desvalorização do dólar ante o real.

Confira a abertura dos DIs:

CÓDIGONOMEABE FEC 
DI1F24DI Jan/2412,67%12,70%
DI1F25DI Jan/2510,71%10,70%
DI1F26DI Jan/2610,10%10,12%
DI1F27DI Jan/2710,17%10,17%
DI1F28DI Jan/2810,33%10,37%
DI1F29DI Jan/2910,51%10,53%
PRÉVIA DA INFLAÇÃO VEM MELHOR DO QUE O ESPERADO

O IPCA-15 de julho, considerado uma prévia da inflação oficial do país, ficou abaixo da mediana das expectativas do mercado, colhidas pelo Broadcast.

O índice de preços recuou 0,07%, contra a mediana das projeções de queda de 0,03%.

Em 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 3,19%, também abaixo da mediana de 3,23%. No ano, o índice de preços acumula alta de 3,09%.

O recuo além do esperado gera ainda mais expectativa para um corte da Selic na próxima reunião do Copom, marcada para a semana que vem.

Segundo a mais recente edição do Boletim Focus semanal, a taxa básica de juros deve fechar o ano em 12,00%. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abre a R$ 4,7281, com queda de 0,11%.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre em alta de 0,99%, aos 121.392 pontos e acompanha o tom positivo do exterior.

BOLETIM FOCUS SEMANAL

Inflação:

  • IPCA para 2023: de 4,95% para 4,90% (↓)
  • IPCA para 2024: de 3,92% para 3,90% (↓)

Selic:

  • Selic para 2023: 12,00% (=)
  • Selic para 2024: 9,50% (=)

PIB:

  • PIB para 2023: 2,24% (=)
  • PIB para 2024: 1,30% (=)

Dólar:

  • Dólar para 2023: de R$ 5,00 para R$ 4,97 (↓)
  • Dólar para 2024: R$ 5,05 (=)
COLUNA CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant — compra dos papéis da Vale (VALE3).

VALE3: [Entrada] R$ 70.34; [Alvo parcial] R$ 72.70; [Alvo] R$ 76.25; [Stop] R$ 66.40

Recomendo a entrada na operação em R$ 70.34, um alvo parcial em R$ 72.70 e o alvo principal em R$ 76.25, objetivando ganhos de 8.4%.

O stop deve ser colocado em R$ 66.40 evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
8h30BrasilBoletim Focus semanal
9hBrasilIPCA-15 de julho
10h30BrasilArrecadação federal em junho (Receita Federal)
11hEstados UnidosConfiança do consumidor da Conference Board em julho
17h30Estados UnidosEstoques de Petróleo Bruto Semanal API
Fonte: Investing.com e Broadcast

*Balanços locais: Carrefour Brasil, Neoenergia e Telefônica Brasil / Vivo (após o fechamento)

*Balanços no exterior: 3M, Verizon, GE, GM, Spotify, UBS Group (antes da abertura); Google/Alphabet, Microsoft, PacWest, Visa e Snap (após o fechamento)

ÍNDICES FUTUROS DE NOVA YORK OPERAM MISTOS

Os índices futuros de Nova York amanheceram sem uma direção clara nesta terça-feira.

Na véspera, as bolsas de valores norte-americanos emplacaram uma alta modesta.

Hoje, os investidores estão na expectativa de uma série de balanços, com destaque para os números trimestrais da Microsoft e da Alphabet, dona do Google. Mas eles só serão conhecidos depois do fechamento.

Confira:

  • Dow Jones futuro: -0,03%
  • S&P-500 futuro: +0,14%
  • Nasdaq futuro: +0,39%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM LEVE ALTA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta terça-feira.

Os investidores estão na expectativa de balanços de empresas norte-americanas e europeias.

Indicadores regionais também estão no radar.

  • DAX: +0,05%
  • FTSE 100: +0,10%
  • CAC 40: +0,14%
  • Euro Stoxx 50: +0,24%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM QUASE TODAS EM ALTA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira.

Os investidores repercutiram as promessas de autoridades chinesas de implementarem novas medidas de estímulo à segunda maior economia do mundo.

A bolsa de Hong Kong liderou as altas, com um avanço de 4,10%.

Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 2,13%.

Já as bolsas de Taiwan e Seul marcaram altas de 0,97% e 0,30%, respectivamente.

A exceção foi a bolsa de Tóquio, que recuou 0,06%. Por lá, o fraco desempenho de ações de tecnologia e de farmacêuticas se sobrepôs aos ganhos de papéis de montadoras e bancos.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

As bolsas internacionais fecharam em tom misto, em meio a dados de atividade econômica (PMI, na sigla em inglês) nos EUA e na Europa

Os PMIs da Zona do Euro mostraram uma contração maior do que se esperava. Por lá, a atividade econômica recuou de 49,9 para 48,9 em julho, atingindo o menor patamar em oito meses. Nos EUA, o índice caiu a 52 neste mês, ante a projeção de 52,9.

Mas, a expectativa de novos estímulos na China e sobre os resultados das gigantes de tecnologia (big techs) drenaram a aversão ao risco.

O Ibovespa, por sua vez, estendeu os ganhos da sessão anterior e fechou em alta de 0,94%, aos 121.341 pontos. O tom positivo foi impulsionado pela valorização das commodities.

O dólar encerrou as negociações a R$ 4,7331, em baixa de 0,99%.

Confira tudo que movimentou o pregão na última segunda-feira (24).

O QUE ESPERAR DA SUPER SEMANA DOS BANCOS CENTRAIS

Esta semana representa um ponto crucial para os mercados globais. Todos estão atentos à conclusão da reunião do Federal Reserve (Fed), agendada para quarta-feira (26), onde é amplamente esperado um aumento de 25 pontos-base nas taxas de juros.

Contudo, o foco principal está em saber se o Fed irá sinalizar o fim do ciclo de aumento de juros que já dura quase 16 meses, considerando os indícios de redução da inflação.

Uma pausa no ciclo de aumento de juros é vista como uma notícia positiva para os mercados de ações. Porém, antes de nos concentrarmos nos acontecimentos dos Estados Unidos, é importante observar outras regiões também relevantes.

Não é só o Fed

O Banco Central Europeu (BCE) e o Banco do Japão (BoJ), por exemplo, também estão na lista de autoridades monetárias com reuniões agendadas nesta semana.

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