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MERCADOS AGORA

Bolsa agora: Ibovespa cai mais de 1% com commodities metálicas e dia fraco no exterior; dólar tem leve alta

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9 de março de 2023
7:22 - atualizado às 18:42

RESUMO DO DIA: Comentários sobre a nova âncora fiscal, feitos pela ministra Simone Tebet, agradaram o mercado e alíviaram a curva de juros, alimentando as esperanças de que o texto final seja palatável para a classe política e também para o mercado financeiro.

O alívio, no entanto, não foi suficiente para segurar o Ibovespa no campo positivo, por mais que o índice tenha tentado. Isso porque o dia foi amplamente negativo para o setor de commodities metálicas e também para os índices em Nova York, o que segurou o impulso de compra na B3.

Confira os principais destaques do dia:

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O otimismo dos investidores brasileiros com a recuperação do setor aéreo segue em alta, levando as empresas do segmento a terem mais um dia de fortes ganhos. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 14,2518,95%
CVCB3CVC ONR$ 4,179,74%
GOLL4Gol PNR$ 7,879,15%
DXCO3Dexco ONR$ 7,058,80%
LWSA3Locaweb ONR$ 5,727,52%

Confira também as maiores quedas da sessão:

CÓDIGONOMEULTVAR
HAPV3Hapvida ONR$ 1,94-33,56%
CSNA3CSN ONR$ 16,54-8,06%
PETZ3Petz ONR$ 6,29-7,09%
RRRP33R Petroleum ONR$ 31,33-6,09%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,83-4,92%
FECHAMENTO

O Ibovespa encerrou o dia perto das mínimas da sessão, em queda de 1,38%, aos 105.071 pontos.

FECHAMENTO EM NOVA YORK

Apesar do dia ter iniciado de forma positiva em Nova York, com os investidores otimistas para os números do relatório de emprego, o payroll, que será divulgado amanhã, o saldo final foi bem negativo.

Isso porque o setor bancário respondeu de forma negativa à queda de mais de 50% do SVB Financial Group, após problemas de caixa e endividamento apresentando pela empresa, contaminanando todo o setor bancário.

Dow Jones: - 1,65%
S&P 500: - 1,84%
Dow Jones: - 1,65%

Na reta final do pregão, o Ibovespa voltou a acompanhar a forte queda vista nas bolsas americanas, renovando as mínimas do dia.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar à vista encerrou o dia em leve alta de 0,02%,a R$ 5,1413

O Ibovespa passou a ignorar o movimento de queda visto no exterior e tocou pontualmente no campo positivo.

PIORA EM NOVA YORK

O bom humor em Nova York não sobreviveu ao longo da tarde. Na última hora, as bolsas em Wall Street se firmaram em queda, contaminando também o Ibovespa.

AMERICANAS (AMER3) ENTRA NA MIRA DO CONGRESSO

Já faz pelo menos dois meses que a Americanas (AMER3) não tem sequer um dia de paz. E, se depender do nível de desconfiança que ronda a empresa, esse clima ainda vai perdurar. Desta vez, o líder do PP na Câmara, André Fufuca (MA), decidiu que está na hora de criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a suposta fraude contábil de R$ 20 bilhões na companhia.

O requerimento foi aberto nesta quinta-feira (9) e teve o apoio de 216 parlamentares. Agora, a decisão de abrir ou não a investigação cabe ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

"É sabido que as fraudes em balanços contábeis de empresas de capital aberto têm um enorme potencial lesivo, já que podem prejudicar um número indeterminado de pessoas e também outras empresas", diz a justificativa do pedido de CPI.

Fufuca argumentou ainda que quando os balanços das empresas não refletem a realidade eque há uma perda de confiança por parte do mercado, o que gera desinvestimento e queda nos preços das ações, com prejuízo para milhares de acionistas.

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FECHAMENTO NA EUROPA
  • Frankfurt: +0,01%
  • Londres: -0,48%
  • Paris: -0,12%
  • Stoxx 600: -0,41%
MRV (MRVE3) TEM 'TRIMESTRE PARA ESQUECER', MAS AÇÕES SOBEM FORTE HOJE; VEJA POR QUÊ

Apresentar um balanço mais fraco que o esperado não costuma ser algo bom para o desempenho das ações de uma empresa. Mas, contrariando as expectativas, a MRV (MRVE3) opera com fortes ganhos nesta quinta-feira (9).

Por volta das 13h25, os papéis da construtora avançavam 6,4%, cotados em R$ 6,35, e conquistavam uma posição entre as maiores altas do Ibovespa no dia.

O avanço ocorre a despeito de a companhia ter registrado, na visão da XP, “um trimestre para esquecer”. A MRV saiu de um lucro de R$ 300,1 milhões no quatro trimestre de 2021 para prejuízo de R$ 333,4 milhões nos últimos três meses do ano passado.

O prejuízo foi atribuído ao resultado líquido negativo de R$ 301 milhões da MRV Incorporações, principal negócio do grupo, que atua no Minha Casa Minha Vida.

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O dólar à vista renovou máxima há pouco a R$ 5,1475, em alta de 0,14%

SOBE E DESCE DA BOLSA

O Ibovespa cai 0,20%, aos 106.327 pontos e segue desancorado das bolsas de NY, que operam em alta. Por aqui, pesa os balanços corporativos divulgados ontem (8) depois do fechamento dos mercados, a espera sobre desdobramentos da Reforma Tributária e nova regra fiscal.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
DXCO3Dexco ONR$ 7,129,88%
AZUL4Azul PNR$ 13,159,77%
GOLL4Gol PNR$ 7,696,66%
MRVE3MRV ONR$ 6,315,87%
CVCB3CVC ONR$ 3,974,47%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
HAPV3Hapvida ONR$ 2,23-23,63%
CSNA3CSN ONR$ 17,00-5,50%
RRRP33R Petroleum ONR$ 31,82-4,62%
CMIG4Cemig PNR$ 10,39-3,26%
ELET3Eletrobras ONR$ 32,19-2,66%
HAPVIDA (HAPV3) VAI VIRAR PÓ?

Desde que a Hapvida (HAPV3) divulgou o seu balanço do quarto trimestre de 2022, as ações da companhia estão levando uma verdadeira surra na bolsa de valores --- e hoje parece ser mais um dia de sangria. 

Em apenas nove dias, os papéis acumulam uma queda de mais de 50%. Só nesta quinta-feira (09), o recuo dos papéis ultrapassa a casa dos 20%, a R$ 2,17. Acompanhe a nossa cobertura completa de mercados.

Se nos últimos dias o gatilho para o movimento de venda havia sido os números fracos dos últimos meses de 2022 — com um aumento da sinistralidade e uma visível dificuldade em capturar as sinergias esperadas da fusão com a Notre Dame Intermédica de forma eficiente — , hoje a reação dos investidores reflete uma aparente piora de um cenário que já não era dos melhores. 

Em comunicado divulgado na noite de ontem (08), a Hapvida informou que concluiu a liquidação financeira de R$ 750 milhões de debêntures, e confirmou algumas informações que circularam na imprensa no início da semana. 

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COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa opera em tom negativo, desde a abertura, à espera de novas sinalizações sobre a Reforma Tributária e a nova regra fiscal. O índice da bolsa cai 0,38%, aos 106.139 pontos.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, encerrou há pouco uma reunião com o presidente Lula. Em conversa com jornalistas, o chefe da pasta econômica disse que o encontro "não teve uma pauta específica" e discutiram sobre as relações com o Congresso e entre os ministérios.

Além disso, os investidores reagem ao noticiário corporativo. Entre os destaques, a potencial venda de ativos da Hapvida (HAPV3) para aumento de capital e a conclusão do acordo entre Méliuz (CASH3) e o banco BV.

Na ponta positiva do Ibovespa estão as companhia áreas e construtoras, repercutindo os balanços trimestrais. Além de Hapvida, as empresas de commodities metálicas CSN e CSN Mineração e as petroleiras 3R Petroleum e PRIO caem com os resultados trimestrais e realização de lucros, apesar da alta de quase 2% do petróleo e 0,80% do minério de ferro, em Dalian.

O exterior também pesa sobre o Ibovespa nesta quinta-feira (9), com novos temores sobre possível crise no Credit Suisse e aperto monetário mais rigoroso e longo nos EUA, conforme as falas do presidente do Fed, Jerome Powell, ao Congresso americano nos últimos dias.

As bolsas americanas operam voláteis, mas tentam sustentar alta. Confira o desempenho:

  • Dow Jones: +0,33%;
  • S&P 500: +0,36%;
  • Nasdaq: +0,55%.

Por fim, o dólar à vista cai a R$ 5,1352.

É HORA DE COMPRAR MÉLIUZ (CASH3)?

As ações da Méliuz (CASH3) avançam nesta quinta-feira (9), com os investidores reagindo à informação de que a companhia concluiu o acordo comercial com o banco BV. A parceria possibilita que a Méliuz comece a ofertar produtos e serviços financeiros no modelo asset light.

Isto significa que a Méliuz deixa de assumir custos e despesas relacionados aos produtos e passa a focar apenas na experiência do usuário. A remuneração da companhia acontecerá por cartão de crédito ou conta ativados, além de um percentual atrelado ao volume total de pagamentos (TPV) do cartão.

O BV, por meio de seu fundo de Corporate Venture Capital (CVC), adquiriu ações ordinárias dos diretores Israel Fernandes Salmen, André Amaral Ribeiro e Lucas Marques Peloso Figueiredo correspondentes a 3,85% do capital social da Méliuz. O preço pago por ação foi de R$ 1,5354472.

Além disso, o BV ainda tem opção de compra da fatia de aproximadamente 20% restantes da Méliuz nas mãos dos acionistas fundadores. O preço para exercer essa opção seria de R$ 1,50 por ação ajustado pelo CDI nos primeiros seis meses após o acordo. Depois desse período, o preço seria o valor mais alto entre R$ 1,50 por ação ajustada pelo CDI ou um desconto de 10% do preço de fechamento do papel nas últimas 30 sessões.

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SOBE E DESCE DA BOLSA

O Ibovespa cai 0,32%, aos 106.201 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
DXCO3Dexco ONR$ 6,926,79%
MRVE3MRV ONR$ 6,346,38%
AZUL4Azul PNR$ 12,655,59%
GOLL4Gol PNR$ 7,595,27%
ECOR3Ecorodovias ONR$ 4,724,89%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
HAPV3Hapvida ONR$ 2,17-25,68%
RRRP33R Petroleum ONR$ 31,79-4,71%
CSNA3CSN ONR$ 17,21-4,34%
PETZ3Petz ONR$ 6,50-3,99%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,94-2,76%
PETROBRAS (PETR4) SOBE COM PETRÓLEO E PARES RECUAM

As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) operam em forte alta de 2,32%, a R$ 26,02 e limita as perdas do Ibovespa, em dia de volatilidade dos ativos.

Os ativos da estatal são impulsionados pela valorização de 1,40% no barril do petróleo no mercado internacional, cotado a US$ 83,81.

Contudo, as petroleiras 3R Petroleum (RRRP3) e PRIO (PRIO3) recuam com peso maior dos resultados trimestrais divulgados ontem (8) e realização de lucros.

A 3R Petroleum (RRRP3) reportou lucro líquido oito vezes maior em 2022, a R$ 127,7 milhões no acumulado do ano, ante o saldo de R$ 15,9 milhões em 2021. No entanto, a companhia marcou prejuízo líquido de R$ 38,9 milhões no quarto trimestre, revertendo o lucro de R$ 19,7 milhões obtido no mesmo período do ano anterior.

A PRIO (PRIO3) informou que a produção total de petróleo atingiu 68.298 barris de óleo equivalente por dia (boepd) em fevereiro, ante 50.875 em janeiro. O número representa alta de 34,2% entre os dois meses. Contudo, apesar dos bons números, a petroleira cai com realização dos lucros.

Confira as cotações do setor:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR4Petrobras PNR$ 26,18+2,99%
PETR3Petrobras ONR$ 29,66+2,42%
PRIO3 PRIO ONR$ 33,98-1,42%
RRRP3 3R Petroleum ON R$ 31,95 -4,23%
COMMODITIES METÁLICAS CAEM EM BLOCO

Apesar do minério de ferro fechar as negociações em alta de 0,80%, as companhias do setor recuam em bloco no Ibovespa. Os investidores repercutem os balanços trimestrais de CSN e CSN Mineração divulgados ontem (8) depois do fechamento dos mercados.

Confira:

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 17,17-4,56%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,97-2,17%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 12,55-1,26%
USIM5Usiminas PNAR$ 7,21-1,10%
GGBR4Gerdau PNR$ 28,41-0,73%
CONSTRUTORAS LIDERAM GANHOS DO IBOVESPA

As construtoras operam em alta no Ibovespa e lideram a ponta positiva, puxadas pelo resultado trimestral de MRV (MRVE3).

Divulgado na noite de ontem, o balanço mostra que a companhia registrou prejuízo líquido de R$ 333,4 milhões no quarto trimestre, deixando para trás um lucro líquido de R$ 300,1 milhões no mesmo período de 2021.

A receita líquida, por sua vez, chegou a R$ 1,661 bilhão nos três últimos meses de 2022, um recuo de 12,7% na base anual. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) despencou 42,9%, passando de R$ 1,419 bilhão no último trimestre de 2021 para R$ 810 milhões entre outubro e dezembro de 2022.

Confira a cotação das construtoras no Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
MRVE3MRV ONR$ 6,285,37%
CYRE3Cyrela ONR$ 16,614,07%
EZTC3EZTEC ONR$ 13,993,78%

O Ibovespa não sustentou os ganhos com abertura de NY e opera em queda de 0,22%, aos 106.318 pontos.

O movimento negativo é puxado pelo recuo das companhias de commodities metálicas.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas americanas abriram em leve alta, em movimento de recuperação da sessão anterior. Os investidores aguardam os dados de emprego de fevereiro, o payroll, a ser divulgado amanhã (10).

Confira a abertura em NY:

  • Dow Jones: +0,41%;
  • S&P 500: +0,21%;
  • Nasdaq: +0,12%

O Ibovespa zerou os ganhos há pouco e passou a subir, com impulso de Petrobras (PETR4) e construtoras. O índice sobe 0,04%, aos 106.578 pontos

A VOLTA DO TEMOR

Dois velhos conhecidos do Credit Suisse voltaram a atormentar o banco nesta quinta-feira (09). Após a empresa atrasar a divulgação do balanço de 2022, o fantasma do risco de falência e o temor com a saúde financeira da instituição assombraram a noite dos investidores.

O relatório anual estava programado para ser divulgado na manhã desta quinta-feira. Porém, na noite de ontem, a companhia anunciou que adiaria a publicação devido a um pedido de esclarecimento feito pela xerife do mercado de capitais norte-americano (SEC, a CVM dos EUA).

De acordo com comunicado do banco, em uma “ligação de última hora”, o regulador levantou questões sobre suas demonstrações financeiras anteriores e solicitou mais informações sobre os relatórios financeiros de 2019 e 2020.

"A administração acredita que é prudente adiar brevemente a publicação de suas contas para entender melhor os comentários recebidos", disse o Credit Suisse.

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SOBE E DESCE DA BOLSA

O Ibovespa aliviou a queda da abertura, mas mantém-se em tom negativo. A bolsa recua 0,07%, aos 106.464 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CASH3Meliuz ONR$ 1,048,33%
MRVE3MRV ONR$ 6,234,53%
DXCO3Dexco ONR$ 6,683,09%
CCRO3CCR ONR$ 11,902,41%
EZTC3EZTEC ONR$ 13,782,23%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
HAPV3Hapvida ONR$ 2,60-10,96%
CSNA3CSN ONR$ 17,18-4,50%
RRRP33R Petroleum ONR$ 31,99-4,11%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,89-3,74%
PETZ3Petz ONR$ 6,53-3,55%

IRB (IRBR3) SOBE 12% APÓS BALANÇO

O IBR (IRBR3) sobe 12,89%, a R$ 22,21, com investidores repercutindo os resultados do quarto trimestre de 2022.

O prejuízo do IRB encolheu no quarto trimestre de 2022, para R$ 38,8 milhões. Na comparação com o mesmo período de 2021, a queda foi de 89,5%.

No ano de 2022 como um todo, a resseguradora teve prejuízo líquido de R$ 630,3 milhões milhões ante perda de R$ 682,7 milhões entre janeiro e dezembro de 2021.

De acordo com o IRB, o resultado foi impactado por eventos climáticos considerados atípicos na linha agro e coberturas relacionadas à pandemia na linha vida.

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BITCOIN RECUA COM SILVERGATE

Aproveitando o sucesso dos filmes da Marvel, o primeiro filme Doutor Estranho nos apresenta o conceito de looping temporal — que não é nenhuma novidade para os amantes de filmes de viagem no tempo. Mas parece que o universo das criptomoedas foi atingido pela mesma magia que prende o demônio Dormammu no longa.

Isso porque sucessivos eventos nos fazem voltar ao mesmo ponto: uma empresa quebra, e o mercado cripto derrete. Do mais antigo ao mais recente, foram o Three Arrows Capital (3AC), Voyager, Celsius e FTX — agora, o Silvergate entra para o hall de companhias do setor que fecham as portas.

O Silvergate já havia atrasado a divulgação do seu balanço anual de 2022 e levantou as suspeitas de que as contas já não iam fechar. Poucos dias depois, o banco “amigo” das criptomoedas anunciou que encerrará suas operações com uma liquidação voluntária de ativos.

"À luz dos recentes desenvolvimentos regulatórios e da indústria, Silvergate acredita que um encerramento ordenado das suas operações e uma liquidação voluntária do banco é o melhor caminho a seguir", disse o banco em documento enviado às autoridades regulatórias.

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MÉLIUZ (CASH3) SOBE 9% E ENTRA EM LEILÃO

As ações da Méliuz (CASH3) lideram a ponta positiva do Ibovespa, com alta de 9,38%, a R$ 1,05 e seguem com as negociações suspensas em leilão.

Os investidores repercutem a conclusão do acordo da companhia com o banco BV, com a alienação de ações representativas ordinárias de aproximadamente 3,85% do capital da Méliuz. Com isso, a empresa de tecnologia e cashback começou a oferecer produtos e serviços financeiros.

A companhia também informou, ontem (8) em comunicado ao mercado, que está em estágio final de negociação dos contratos definitivos para a venda de 100% do Bankly, que devem ocorrer até o dia 30 de março, prazo estabelecido no acordo inicial.

HAPVIDA (HAPV3) SEGUE EM LEILÃO

As ações da Hapvida (HAPV3) seguem em leilão após cair 11,99%, a R$ 2,57 na abertura da bolsa.

Os investidores ainda repercutem a notícia de que a companhia colocou à venda dois ativos para enxugar a estrutura, segundo o Valor Econômico. Ontem (8), a Hapvida confirmou que "permanece avaliando eventuais alienações de ativos", em comunicado ao mercado.

"Este movimento se encaixa no contexto de focar os esforços da gestão em seu negócio principal, especialmente após
a fusão com a NotreDame Intermédica", disse o documento.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu em queda de 0,10%, aos 106.430 pontos.

Os investidores seguem monitorando os desdobramentos da Reforma Tributária. E, com a agenda esvaziada de dados econômicos, a bolsa tende a seguir o desempenho do exterior, com maior cautela sobre a trajetória de juros americanos.

Soma-se a isso, a expectativa sobre dados de emprego no Brasil, que devem ser divulgados ao longo do dia pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Enquanto os índices futuros operam em queda nesta quinta-feira (9), os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras.

  • Vale (VALE): +0,18%, a US$ 16,75
  • Petrobras (PBR): +0,00%, a US$ 11,28
MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

FAZ DE CONTA QUE AINDA É CEDO

Lá fora, os mercados asiáticos fecharam em baixa nesta quinta-feira, seguindo as sugestões mistas dos mercados globais do pregão de ontem, já que os investidores permanecem cautelosos e relutam em fazer movimentos significativos antes da divulgação do relatório mensal de empregos dos EUA, na sexta-feira — os dados de emprego podem ter um impacto significativo nas perspectivas para as taxas de juros.

Os mercados europeus e os futuros americanos têm uma manhã difícil hoje, com o reforço da fala de Powell na quarta-feira prejudicando continuamente o humor do internacional.

Apesar de soar como uma atuação vocal, chamou a atenção a fala de que o Fed estaria preparado para acelerar novamente o ritmo de aumentos de juros a depender dos dados. O Brasil, por outro lado, tem acompanhado sua própria dinâmica.

A ver…

00:39 — Um dia de domingo

O mercado local está flertando com um estado de conforto. Não só a ausência de atritos entre Poder Executivo e Banco Central faz a diferença, mas também a expectativa pela apresentação do novo arcabouço fiscal tem criado um movimento positivo do mercado doméstico.

Diante, portanto, de uma agenda mais fraca hoje, os investidores seguem acompanhando as novidades de Brasília, especialmente a reunião entre Simone Tebet e Fernando Haddad, marcada para hoje.

São dois os temas que afetam o mercado brasileiro neste momento: i) o novo arcabouço fiscal; e ii) a Reforma Tributária. Destaque para o primeiro, que deverá ser apresentado ainda neste mês, antes da reunião do BC, justamente para já dar espaço para um tom mais flexível.

Muitos já começam a esperar um corte de juros já em março, algo antes impensável — alguns mais radicais, inclusive, ponderam um corte de 25 pontos já agora em março, muito por conta da possível crise de crédito que se aproxima.

A mais provável, porém, é que o BC já deixe claro neste mês sua intenção de reduzir os juros, apontando para os dados de atividade e os méritos da Fazenda nos últimos meses. Sim, ainda haverá ruídos entre março e maio. Pelo menos já começamos a ter perspectivas para uma queda de juros.

Não custa lembrar que o último ciclo positivo para ativos brasileiros, entre 2016 e 2019, foi impulsionado, entre outras coisas, pela queda estrutural dos juros. Podemos estar nos aproximando de algo parecido.

01:51 — Atuação vocal

Nos EUA, o mercado ainda tem como pano de fundo os testemunhos do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no Congresso americano. O depoimento ecoou sobre os investidores, que entenderam melhor a chance de o Federal Reserve aumentar as taxas de juros para combater a inflação.

Ficou claro que o banco central ainda não decidiu o tamanho do aumento da taxa de juros em março, dependendo de dados para tomar a decisão. Ainda assim, entendo como sendo o caminho mais razoável mais um aumento de 25 pontos-base, dando continuidade à trajetória recente.

Ao mesmo tempo, o mercado se prepara para os dados de emprego e de inflação, que se vierem muito acima do esperado podem mudar essa leitura. Hoje temos pedidos de auxílio-desemprego, mas os grandes números ficam para sexta-feira, com os dados de payroll, e terça-feira que vem, com a inflação ao consumidor.

Enquanto isso, o yield de dois e de 10 anos fecharam com mais de um ponto percentual de diferença pela primeira vez em 42 anos — houve apenas 7 vezes na história, desde 1940, com uma situação como a atual, sempre tendo resultado em recessão em no máximo 8 meses.

02:49 — As contas de Biden

O presidente Joe Biden está divulgando sua proposta de orçamento fiscal para 2024, destacando suas prioridades e destacando as diferenças entre democratas e republicanos sobre suas abordagens aos gastos. Em seu discurso em fevereiro, Biden disse que seu orçamento anual reduziria o déficit em US$ 2 trilhões em 10 anos e manteria o Medicare solvente por pelo menos mais duas décadas.

Para isso, ele reviveu as propostas para aumentar os impostos corporativos e instituir um imposto mínimo para os americanos muito ricos. Com isso, o orçamento de Biden se concentra em expandir a economia, reduzir custos, proteger a previdência social e reduzir o déficit.

É uma equação difícil de se manter, principalmente quando caminhamos para uma recessão no curto prazo. Os republicanos, por sua vez, querem negociar o aumento do teto da dívida, que só seria aprovado com cortes de gastos já em 2023 e 2024. A depender da gravidade das discussões, o mercado pode sentir.

03:36 — O ambiente asiático

A maioria das ações asiáticas caiu nesta quinta-feira, com dados de inflação chinesa mais fracos do que o esperado, apontando para uma recuperação econômica lenta no país. Não só a inflação ao consumidor cresceu substancialmente menos do que o esperado em fevereiro, mas também a inflação ao produtor piorou bem, principalmente porque os gastos não aumentaram totalmente na reabertura. No caso chinês, diferentemente do Ocidente, inflação fraca é ruim, porque dos chineses esperamos inflação e crescimento econômico.

mais tempo do que o esperado neste ano, o que é um mau presságio para os mercados expostos ao gigante asiático, especialmente os emergentes da região — lembre-se que os dados de quarta-feira também mostraram que a demanda de importação chinesa permaneceu fraca, indicando um nível de atividade global mais arrefecido.

04:12 — Pressentindo uma recessão

Nos EUA, recentemente, tivemos uma leitura abaixo de 50 pontos do medidor de manufatura do Institute for Supply Management. Historicamente, uma queda para baixo de 50 pontos no índice é associada à contração anualizada do produto interno bruto americanos, no caso em questão de 0,3%.

Ao mesmo tempo, o Conference Board disse que seu índice de expectativas do consumidor caiu para 69,7 pontos, sendo que, historicamente, 80 é o nível que sinaliza uma recessão no próximo ano.

Todos esses dados são ruins, mas os dados são confusos, principalmente pelo fato de o mercado de trabalho ainda estar robusto. Tanto é verdade que a estimativa GDPNow do Fed de Atlanta, que leva em consideração inclusive os dados do ISM, mas também o combina com outros dados mais sólidos, estima um crescimento de mais de 2% no primeiro trimestre.

Em outras palavras, apesar de alguns sinais muito negativos e da continuidade do aperto monetário, a recessão ainda não parece tão óbvia.

O dólar à vista zerou as perdas e avança a R$ 5,1436

CSN: LUCRO CAI 81% NO 4T22

O resultado mais fraco da siderurgia e a alta da despesa financeira pressionaram o resultado da CSN (CSNA3) no quarto trimestre de 2022. Como consequência, o lucro da companhia registrou queda de 81%, para R$ 197 milhões.

Em 2022, o lucro líquido foi da CSN de R$ 2,2 bilhões, uma redução de 84%. Mas vale lembrar que o resultado de 2021 foi marcado pelo efeito do IPO da CSN Mineração (CMIN3) e pela forte alta das commodities.

Por falar em mineração, a unidade acabou "salvando a pátria" nos últimos três meses do ano. As vendas de minério de ferro cresceram 26% em volume na comparação com o quarto trimestre de 2021, enquanto que as vendas de aço tiveram queda de 1%.

O bom desempenho da mineração, contudo, não foi suficiente para segurar o Ebitda ajustado da CSN, que caiu 16% e somou R$ 3,1 bilhões nos últimos três meses de 2022. Ainda assim, o resultado veio um pouco acima das projeções dos analistas.

Leia mais.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

A curva de juros futuros (DIs) abriu em trajetória de queda, ancorada com o recuo de 0,20% na primeira leitura do IGP-M de março. Confira:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,08%13,08%
DI1F25DI Jan/2512,36%12,37%
DI1F26DI Jan/2612,50%12,52%
DI1F27DI Jan/2712,73%12,76%
ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abriu em leve queda de 0,06%, R$ 5,1370

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abriu em queda de 0,28%, aos 107.680 pontos, acompanhando a maior cautela no exterior com novos rumores sobre crédito do Credit Suisse e falas do presidente do Fed que sinalizam para a continuidade de um aperto monetário mais rigoroso e longo.

Ontem (8) retornou ao radar as discussões sobre o possível texto da Reforma Tributária.

Além disso, os investidores reagem a primeira leitura do IGP-M de março, que registrou recuo de 0,20%.

COMMODITIES EM ALTA

A expectativas de novos dados na China que apontem a recuperação econômica continuam a elevar o apetite ao risco dos investidores no mercado das commodities.

O minério de ferro negociado em Dalian, na China, registra alta de 0,93%, com a tonelada a US$ 128,55.

O petróleo tipo Brent sobe 0,34%, a US$ 82,94 o barril.

IGP-M DE MARÇO

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), conhecido como "inflação do aluguel", recuou 0,20% na primeira prévia de março, após cair 0,23% na mesma leitura em fevereiro. O dado foi informado há pouco pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

BALANÇOS DO DIA

As divulgações de todos os balanços programados para esta quinta-feira (9) devem acontecer depois do fechamento dos mercados.

  • Arezzo
  • CBA
  • JHSF
  • Lojas Quero-Quero
  • Magazine Luiza
  • Oceanpact
  • Sinqia
  • SYN Prop&Tech
  • Tegma
  • Tenda
  • Unicasa
  • Via Varejo
  • Viveo
AGENDA DO DIA
OndeAgenda econômicaPeríodoHorário
BrasilCagedFevereiro9h
EUANovos pedidos de seguro-desemprego na semana--10h30
Fonte: Investing.com

O QUE FOI NOTÍCIA ONTEM?

Perdeu alguma coisa no pregão de ontem? Veja o nosso Ao Vivo de mercados com as principais notícias que movimentaram o Ibovespa e as bolsas internacionais.

Basta clicar aqui.

FUTUROS DE NOVA YORK APONTAM PARA ABERTURA EM QUEDA

Os futuros de Nova York abriram em queda nesta quinta-feira.

Os investidores em Wall Street antecipam a alta nas taxas de juros do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) e pressionam os ativos de risco.

Na próxima sexta-feira (10), os investidores terão conhecimento do payroll, o relatório de empregos mais importante dos Estados Unidos. Ele dará um norte sobre um possível futuro da política monetária por lá e é extremamente aguardado.

Até lá, os investidores devem manter uma postura defensiva.

Confira:

  • Dow Jones futuro: -0,08%;
  • S&P-500 futuro: -0,26%;
  • Nasdaq futuro: -0,56%.
DAY TRADE NA B3

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da Eztec (EZTC3).

EZTC3: [Entrada] R$ 13.55; [Alvo parcial] R$ 13.88 [Alvo] R$ 14.37; [Stop] R$ 13.00

Recomendo a entrada na operação em R$ 13.55, um alvo parcial em R$ 13.88 e o alvo principal em R$ 14.37, objetivando ganhos de 6%.

O stop deve ser colocado em R$ 13.00, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

BOLSAS NA EUROPA CAEM COM CREDIT SUISSE NO RADAR

Os índices europeus operam em queda na manhã desta quinta-feira.

Quem pesou no sentimento dos investidores foi o Credit Suisse. O banco suíço atrasou a divulgação do seu balanço anual de 2022, o que levantou suspeitas sobre um resultado nem tão bom assim.

Em novembro passado, o Credit Suisse fez uma segunda revisão estratégica em menos de um ano, projetando prejuízo de US$ 1,6 bilhão e aumento de capital. À época, as ações caíram mais de 6%.

Hoje, os papéis do banco caem cerca de 4,93%.

Confira as bolsas por lá:

  • Frankfurt: -0,54%;
  • Londres: -0,77%;
  • Paris: -0,57%.
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM BAIXA COM INFLAÇÃO CHINESA

Os índices asiáticos encerraram a sessão desta quinta-feira majoritariamente em queda.

A perspectiva de juros mais altos nos Estados Unidos se somou aos dados de inflação ao consumidor (CPI, em inglês) da China. O índice avançou 1,0%, enquanto os analistas de Wall Street esperavam alta de 1,7%.

Por um lado, a inflação em queda abre espaço para um relaxamento de política monetária, mas também abre um questionamento sobre a demanda das famílias chinesas.

Quem destoou das demais bolsas foi Tóquio, que subiu com a fraqueza do iene frente aos seus pares internacionais, o que impulsionou os setores financeiro e de tecnologia por lá.

Confira:

  • Xangai: -0,22%
  • Hang Seng: -0,63%
  • Kospi: -0,53%
  • Nikkei: +0,63%
MINHA CASA MINHA VIDA JOGA MRV NO PREJUÍZO

A MRV (MRVE3) teve um dia de alta nesta quarta-feira (8) na B3, mas será que a construtora continuará anotando ganhos no restante da semana? A resposta depende de como será a reação dos investidores e analistas ao fato de a empresa ter saído de lucro no quatro trimestre de 2021 para prejuízo nos últimos três meses do ano passado.

Divulgado na noite de ontem, o balanço mostra que a companhia registrou prejuízo líquido de R$ 333,4 milhões no quarto trimestre, deixando para trás um lucro líquido de R$ 300,1 milhões no mesmo período de 2021.

O prejuízo foi atribuído ao resultado líquido negativo de R$ 301 milhões da MRV Incorporações, principal negócio do grupo, que atua no Minha Casa Minha Vida.

A receita líquida, por sua vez, chegou a R$ 1,661 bilhão nos três últimos meses de 2022, um recuo de 12,7% na base anual.

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IRB (IRBR3) VOLTA A GERAR CAIXA DEPOIS DE 4 TRIMESTRES

O adiamento da divulgação dos resultados do quarto trimestre do IRB (IRBR3) foi uma premonição do que estava por vir: a continuidade de uma performance negativa entre outubro e dezembro de 2022. 

Os números, que deveriam ter sido apresentados em 27 de fevereiro, só saíram quase à meia-noite de quarta-feira (8) e trouxeram o que os dados preliminares já indicavam — um prejuízo milionário. 

O IRB costuma divulgar balanços mensais e, no acumulado de janeiro a novembro, o prejuízo acumulado chegou a R$ 633,7 milhões.

No começo do ano passado, os papéis IRBR3 deixaram o índice Ibovespa, o principal da B3. Em um ano, as ações caíram mais de 70%, o que gerou reação dos investidores para dar novos rumos à empresa.

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Por que o Magazine Luiza (MGLU3) deve ser a estrela da temporada de balanços das varejistas, mesmo com um prejuízo milionário

A divulgação dos resultados do Magazine Luiza (MGLU3) é sempre um dos pontos altos da temporada de balanços — e, dessa vez, o interesse tende a ser ainda maior para os números que serão divulgados hoje (09), após o fechamento do mercado. 

É que existe um grande e inconfundível elefante na sala: o que a administração da companhia dirá sobre os desdobramentos da crise na Americanas (AMER3) e o temor de que outras varejistas enfrentem problemas semelhantes.

Qualquer possível impacto no volume de tráfego e de vendas originados da recuperação judicial da concorrente, no entanto, é coisa para o balanço do primeiro trimestre de 2023. Agora, o foco é o saldo da Black Friday e do Natal para as vendas do Magalu — e os analistas parecem otimistas com os números, ainda que o consenso seja de que mais um prejuízo milionário está a caminho. 

Tradicionalmente, os últimos três meses do ano são auspiciosos para o varejo, embora logisticamente complicado. Mas, em 2022, um episódio inédito entrou na equação: a Copa do Mundo fora de época — que, ao mesmo tempo em que impulsiona a venda de alguns eletroeletrônicos, também seca o fluxo de clientes nas lojas e shoppings centers. 

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