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MERCADOS HOJE

Bolsa agora: Ibovespa sobe mais de 1% com calmaria no cenário político; dólar tem leve alta

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10 de abril de 2023
7:02 - atualizado às 17:40

RESUMO DO DIA: A sessão desta segunda-feira (10) foi marcada por um tom mais otimista no mercado doméstico: o Ibovespa passou o pregão todo no campo positivo e destoou da cautela vista no exterior — em Wall Street, os índices acionários abriram em baixa e só chegaram ao zero a zero nos últimos minutos de negociação.

O bom humor local se deve, principalmente, ao noticiário político: o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizou que deve enviar o arcabouço fiscal ao Congresso até o fim dessa semana, junto da Lei de Diretrizes Orçamentárias. A aparente harmonia entre os poderes Executivo e Legislativo é vista com bons olhos pelos investidores, assim como a rápida tramitação dos projetos econômicos do governo.

No câmbio, o dólar à vista teve ligeira alta, mas permaneceu na casa de R$ 5,06; a moeda americana se valorizou em escala global hoje, em meio à percepção de que o Federal Reserve poderá promover mais uma alta de 0,25 ponto nos juros do país, considerando os dados mais fortes que o esperado do mercado de trabalho americano em março.

IBOVESPA SOBE 1,02%

Contrastando com o tom morno visto lá fora, o Ibovespa fechou a segunda em alta de 1,02%, aos 101.846,64 pontos. Por aqui, a expectativa quanto à entrega do arcabouço fiscal ao Congresso — o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deu a entender que o envio do texto pode ser feito ainda nesta semana —, animou o mercado.

Veja abaixo as melhores e piores ações do índice na sessão de hoje.

Maiores altas:

CÓDIGONOMEPREÇOVARIAÇÃO
RRRP33R Petroleum ONR$ 30,66+5,65%
ALPA4Alpargatas PNR$ 7,82+4,27%
LWSA3Locaweb ONR$ 4,92+4,24%
BRKM5Braskem PNAR$ 20,31+3,99%
CSNA3CSN ONR$ 15,12+3,78%

Maiores quedas:

CÓDIGONOMEPREÇOVARIAÇÃO
HYPE3Hypera ONR$ 36,55-3,41%
CASH3Méliuz ONR$ 0,86-3,37%
PETZ3Petz ONR$ 5,52-3,33%
TAEE11Taesa unitsR$ 33,95-3,14%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 21,37-2,38%

DÓLAR EM LEVE ALTA

O dólar à vista terminou o dia em leve alta de 0,16%, a R$ 5,0661, distante das máximas da sessão, quando chegou a tocar os R$ 5,0934. Em linhas gerais, a moeda americana acompanhou a tendência externa, com a divisa ganhando força em escala global.

A visão de que o Fed poderá promover mais uma alta de 0,25 ponto nos juros do país, em resposta aos números mais fortes que o esperado vindos do mercado de trabalho dos EUA em março, foi o motor por traz da valorização do dólar no mundo.

O DXY, índice que mede o desempenho da moeda americana em relação a uma cesta com as principais divisas do mundo — como o euro, a libra e o iene — subiu 0,45% nesta segunda.

FECHAMENTO EM WALL STREET

Nos EUA, os principais índices acionários terminaram o dia perto da estabilidade, após passarem boa parte da sessão no terreno negativo:

  • Dow Jones: +0,30%, aos 33.586 pontos;
  • S&P 500: +0,10%, aos 4.109 pontos;
  • Nasdaq: -0,03%, aos 12.084 pontos.

Por lá, os investidores digeriram os dados mais fortes que o esperado do último payroll, o relatório do mercado de trabalho do país em março — o documento foi publicado na sexta (7), quando as bolsas estavam fechadas. Os números aumentaram as apostas quanto a uma possível nova alta de 0,25 ponto nos juros do país na próxima reunião do Fed; antes, havia a percepção de que a tendência era a de manutenção nas taxas, na faixa de 4,75% a 5% ao ano.

PETRÓLEO EM QUEDA

O petróleo terminou a segunda-feira (10) em baixa, numa sessão marcada pela queda das commodities como um todo — o minério de ferro negociado no porto chinês de Dalian também fechou em baixa, assim como outros produtos de origem metálica, como ouro e prata.

O contrato do Brent para junho terminou o dia cotado a US$ 81,14 o barril, uma desvalorização de 1,10%, enquanto o WTI para maio recuou 1,19%, a US$ 79,74 o barril.

QUEM SOBE E QUEM CAI?

O Ibovespa permanece no campo positivo e, por volta de 15h45, avança 0,93%, aos 101.760 pontos. O bom desempenho das ações de empresas do setor de commodities dá forças ao índice, que opera na contramão das bolsas americanas — em Wall Street, o tom é ligeiramente negativo nesta segunda (10).

Confira as maiores altas nesta tarde:

CÓDIGONOMEPREÇOVARIAÇÃO
RRRP33R Petroleum ONR$ 30,63+5,55%
LWSA3Locaweb ONR$ 4,92+4,24%
ALPA4Alpargatas PNR$ 7,81+4,13%
CSNA3CSN ONR$ 15,16+4,05%
SMTO3São Martinho ONR$ 29,50+3,87%

E também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEPREÇOVARIAÇÃO
PETZ3Petz ONR$ 5,52-3,50%
TAEE11Taesa unitsR$ 33,94-3,17%
HYPE3Hypera ONR$ 36,66-3,12%
MRVE3MRV ONR$ 6,43-2,28%
SBSP3Sabesp ONR$ 49,06-2,27%
SUPERÁVIT

A balança comercial do Brasil ficou no azul nesta primeira semana de abril, com um superávit de US$ 3,35 bilhões no período que vai do dia 1º até o dia 9. A informação foi divulgada nesta tarde pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

No intervalo em questão, o país registrou exportações de US$ 7,51 bilhões e importações de US$ 4,16 bilhões. O desempenho se deve, principalmente, ao aumento nas vendas de commodities, como trigo, café, soja, minerais, derivados de petróleo e proteínas animais.

*Com Agência Estado/Broadcast

VIA (VIIA3) E OUTRAS VAREJISTAS NO ALVO DA FAZENDA: ENTENDA COMO MUDANÇAS NO ICMS PODEM OBRIGAR EMPRESAS DO VAREJO A REPASSAR PREÇOS AOS CONSUMIDORES

Em tempos de inflação alta, pensar em repasse de preços é um tema que azeda o humor tanto das empresas quanto dos consumidores. E quando esse assunto está relacionado ao varejo nacional, o potencial de desastre é ainda pior, já que falamos de um dos setores mais castigados pela alta dos juros e a recente escassez de crédito no mercado.

Mas, segundo relatório do Santander, o repasse de preços pode ser a única saída para as varejistas caso as subvenções do ICMS sejam mesmo alvo do Ministério da Fazenda. A conta também deve ser paga pelo setor de bens de consumo, avaliam os analistas do banco.

Nas contas do Ministério da Fazenda, as mudanças podem gerar um impacto entre R$ 85 bilhões e R$ 90 bilhões para aumentar as receitas do governo — algo que deve ser confirmado nos próximos dias.

"Com foco em setores, as varejistas seriam as mais afetados por essas novas interpretações, mas alguns podem mitigar o impacto se repassarem esse possível aumento da alíquota aos consumidores por meio de aumentos de preços", diz o relatório do Santander.

Leia mais.

DESCE DA BOLSA

Nem setor cai em bloco no Ibovespa. Os investidores operam repercutindo notícias recentes do setor corporativo, a exemplo de Taesa (TAEE11), que recua com potencial oferta de ações (follow-on), de até R$ 2 bilhões.

As expectativas sobre a inflação no Brasil, medida pelo IPCA que será divulgado amanhã (11), e no exterior, pelo CPI dos EUA na próxima quarta-feira (12) também traz incertezas ao mercado.

Confira as maiores quedas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETZ3Petz ONR$ 5,54-2,98%
HYPE3Hypera ONR$ 36,78-2,80%
TAEE11Taesa unitsR$ 34,12-2,65%
SBSP3Sabesp ONR$ 49,22-1,95%
MRVE3MRV ONR$ 6,48-1,67%
UMA MORDIDA NA MAÇÃ

O mar não está para peixe — especialmente para as fabricantes de computadores. Em um um começo de ano complicado, as empresas do setor enfrentam a desaceleração da procura por PCs, que tinha passado por um impulso em meio à pandemia. E a Apple (AAPL34) carrega o pior desempenho entre as gigantes da tecnologia.

Depois de entregar um balanço mais fraco que o esperado no quarto trimestre de 2022, a fabricante do iPhone agora enfrenta uma derrocada na demanda por computadores entre janeiro e março deste ano.

As remessas de MacBooks, iMacs e outros produtos da linha de computadores pessoais da Apple recuaram 40,5% no primeiro trimestre em comparação com igual intervalo do ano passado, para apenas 4,1 milhões de unidades, de acordo com o último relatório da IDC. 

A queda fez a participação de mercado da Apple, que integrava o segmento de PCs com a linha de Macs, diminuir 1,4 ponto percentual na base anual, baixando de 8,6% para 7,2%.

Leia mais.

SOBE DA BOLSA

Com o cenário mais otimista, com expectativas de que o arcabouço fiscal seja enviado ao Congresso ainda nesta semana, o Ibovespa opera em tom positivo, com alta próxima a 1% e no patamar dos 101 mil pontos.

E, apesar da forte queda do petróleo e do minério de ferro, as empresas ligadas a commodities impulsionam o principal índice da bolsa brasileira.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 4,985,51%
RRRP33R Petroleum ONR$ 30,525,17%
CSNA3CSN ONR$ 15,204,32%
ECOR3Ecorodovias ONR$ 5,674,23%
ALPA4Alpargatas PNR$ 7,824,27%
BOLSAS EM NY

As bolsas americanas firmam-se, predominantemente, em queda, com investidores digerindo o payroll e na expectativa de dados de inflação e ata da última reunião do Federal Reserve, a serem divulgados na quarta-feira (12).

Desempenho de Wall Street:

  • S&P 500: -0,16%;
  • Dow Jones: +0,17%;
  • Nasdaq: -0,32%.

PORTO DE SANTOS SEGUE NO PLANO DE PRIVATIZAÇÕES

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que o Porto de Santos não entrou no decreto publicado na última sexta-feira (7) que prevê a retirada de algumas empresas estatais do plano de privatizações da União, entre elas os Correios e a EBC.

Freitas disse que o governo federal está aberto ao diálogo em relação à desestatização do Porto. Vale lembrar que essa medida é uma das bandeiras do governo do republicano.

*Com informações de Broadcast

O Ibovespa mantém-se em alta na casa de 1%, aos 101.820 pontos, enquanto as bolsas americanas seguem em tom negativo.

O dólar à vista sobe a R$ 5,0824

SOBE E DESCE DA BOLSA

O Ibovespa opera em alta de 1,04%, aos 101.874 pontos, com impulso das ações ligadas a commodities. O índice segue na contramão das bolsas de NY, que digerem o payroll antes da divulgação da inflação de março.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
ECOR3Ecorodovias ONR$ 5,847,35%
RRRP33R Petroleum ONR$ 30,565,31%
CSNA3CSN ONR$ 15,244,60%
USIM5Usiminas PNAR$ 7,304,14%
CVCB3CVC ONR$ 2,883,97%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
TAEE11Taesa unitsR$ 33,91-3,25%
HYPE3Hypera ONR$ 36,76-2,85%
PETZ3Petz ONR$ 5,58-2,28%
SBSP3Sabesp ONR$ 49,22-1,95%
MRVE3MRV ONR$ 6,51-1,21%
ALÍVIO NOS JUROS FUTUROS

As expectativas sobre o envio do arcabouço fiscal ao Congresso ainda nesta semana aliviam as incertezas quanto à validade da proposta apresentada há duas semanas pelo governo. O avanço dos Treasuries e do dólar, repercutindo o payroll que reforça a possibilidade de nova elevação dos juros americanos, limitam o recuo dos DIs hoje.

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,21%13,26%
DI1F25DI Jan/2511,97%12,05%
DI1F26DI Jan/2611,85%11,91%
DI1F27DI Jan/2711,98%12,01%
DI1F28DI Jan/2812,16%12,18%
BOLSAS NA EUROPA

Devido ao feriado de Páscoa, os principais índices do mercado europeu não operam nesta segunda-feira (10). As negociações serão retomadas amanhã (11).

DESEMPENHO DE WALL STREET

As bolsas americanas operam em tom misto, com investidores digerindo o payroll, divulgado na última sexta-feira (7). O relatório de emprego nos EUA apontou abertura de vagas menor que o esperado, por outro lado, reportou a queda na taxa de desemprego — o que fortalece a expectativa de alta de 25 pontos-base nos juros americanos pelo Federal Reserve (Fed) em maio.

Nesta segunda-feira (10), os mercados americanos também são pressionados pela queda das gigantes de tecnologia após relatório da International Data Corporation (IDC) apontar que as vendas de computadores pessoais caíram no primeiro trimestre de 2023. As ações da Apple, por exemplo, caem mais de 2% na Nasdaq.

Confira o desempenho de NY:

  • S&P 500: -0,43%;
  • Dow Jones: +0,01%;
  • Nasdaq: -0,70%.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa opera em alta de 0,98%, aos 101.813 pontos, com impulso das empresas ligadas a commodities e expectativas de envio da proposta do arcabouço fiscal, apresentada há duas semana, ao Congresso Nacional.

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a nova regra fiscal deve ser encaminhando junto com o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), cujo prazo é 15 de abril. Neste momento, o presidente Lula faz pronunciamento sobre os 100 dias de governo. O chefe do Executivo viaja amanhã à China.

Com a agenda esvaziada no campo econômico, os destaques do Ibovespa são as companhias de commodities, que operam em alta apesar da queda de quase 2% do minério de ferro em Dalian, na China. O setor opera em movimento de correção das perdas recentes. Os frigoríficos também sobem com a retomada de exportações de carne bovina à Rússia.

Na ponta negativa, Taesa (TAEE11) lidera as perdas com potencial follow-on de até R$ 2 bilhões. A eventual operação foi informada pelo Brazil Journal.

Por fim, o dólar à vista se fortalece ante o real nesta segunda-feira (10) e sobe a R$ 5,0777, com retomada da cautela nos EUA após o payroll e manutenção da expectativa de nova alta nos juros americanos.

GIRO DO MERCADO EMPIRICUS

No Giro do Mercado de hoje (10), o analista Matheus Spiess faz uma retrospectiva dos primeiros 100 dias do governo Lula e o impacto sobre a Bolsa brasileira. Ele ainda comenta quais são as melhores ações para investir a partir de agora.

Quem também participa do bate-papo é o analista Ruy Hungria para falar sobre a oferta de ações de Taesa (TAEE11), o corte de rating da Light (LIGT3) e o que fazer com essas duas ações no momento.

Aperte o play e acompanhe:

FRIGORÍFICOS REAGEM A RETOMADA DE EXPORTAÇÃO À RÚSSIA

Com o anúncio de retomada de exportações de carne bovina à Rússia, os frigoríficos reagem positivamente e sobem no Ibovespa, com exceção de BRF (BRFS3) — mais ligada ao mercado interno.

O país russo havia suspendido a importação de carne brasileira em março em decorrência do caso atípico do 'mal de vaca louca'. Há duas semanas, a China retomou o comércio.

Confira o desempenho do setor:

CÓDIGONOME ULTVAR
MRFG3Marfrig ONR$ 6,381,27%
JBSS3 JBS ON R$ 16,930,83%
BEEF3 Minerva ON R$ 10,150,30%
BRFS3 BRF ON R$ 6,10 -0,65%
PETROBRAS (PETR4) SOBE

A Petrobras (PETR4) avança 1,71%, a R$ 24,41. Além do movimento de correção de perdas recentes, as ações da estatal sobem com a aprovação de novo organograma, que insere a diretora de Transição Energética e Energias Renováveis.

Além disso, há modificações nos nomes e atribuições das demais diretorias da empresa. O que a Petrobras chamou de "ajuste organizacional" ainda será submetido ao Conselho de Administração da companhia para aprovação.

O novo desenho do alto escalão foi aprovado na última quinta-feira (6) depois do fechamento dos mercados.

*Com informações de Broadcast

COMPANHIAS DE COMMODITIES SOBEM

Apesar da queda de quase 2% do minério de ferro, em Dalian (China) e a desvalorização do petróleo, as companhias do setor de commodities sobem no Ibovespa e figuram entre as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 15,133,84%
USIM5Usiminas PNAR$ 7,243,28%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 11,633,10%
GGBR4Gerdau PNR$ 24,703,17%
RRRP33R Petroleum ONR$ 29,862,89%
PETR3Petrobras ONR$ 27,692,25%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,651,97%
VALE3Vale ONR$ 78,051,69%
PETR4Petrobras PNR$ 24,421,75%

O dólar mantém-se em alta a R$ 5,0839. A moeda americana sobe com ajuste técnico, após quedas recentes com a entrada de fluxo estrangeiro e otimismo com a captação de US$ 2,5 bilhões pelo Tesouro com emissão de título externo na semana passada.

Soma-se a isso, a expectativa de alta de 25 pontos-base no juro americano após o payroll, divulgado na última sexta-feira (7), que apontou o mercado de trabalho ainda forte, com queda no desemprego.

TAESA (TAEE11) CAI 3%

Rumores de que a Taesa (TAEE11) pretende levantar entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões em uma oferta de ações derruba as ações da companhia no Ibovespa. O potencial follow-on foi divulgado pelo Brazil Journal.

Os papéis registram queda de 3,01%, a R$ 34,02 e lideram a ponta negativa do principal índice da bolsa brasileira.

Confira os detalhes da potencial operação AQUI.

O Ibovespa acelera alta a 1,25%, aos 102.082 pontos, com Petrobras (PETR4) e expectativa de entrega do arcabouço fiscal ao Congresso Nacional nesta semana.

O principal índice da bolsa brasileira opera na contramão do exterior e do setor de commodities, que seguem em queda.

ABERTURA DE NY

As bolsas americanas abriram em queda com investidores repercutindo o payroll, divulgado na última sexta-feira (7). O mercado de trabalho americano mantém-se forte, o que reforça a expectativa de nova elevação nos juros americanos em maio.

Confira a abertura em NY:

  • Dow Jones: -0,26%;
  • S&P 500: -0,60%;
  • Nasdaq: -0,94%.
SOBE E DESCE DA BOLSA

O Ibovespa tenta sustentar os 101 mil pontos, com expectativas sobre o arcabouço fiscal no Congresso. O texto deve ser encaminhado à Câmara dos Deputados ainda nesta semana.

O índice da bolsa brasileira destoa do setor de commodities e da cautela do exterior na volta do feriado de Páscoa.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 2,863,25%
AZUL4Azul PNR$ 11,042,60%
SMTO3São MartinhoR$ 29,122,54%
ALPA4Alpargatas PNR$ 7,672,27%
NTCO3Natura ONR$ 11,442,14%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
TAEE11Taesa unitsR$ 33,92-3,22%
HYPE3Hypera ONR$ 37,31-1,40%
SUZB3Suzano ONR$ 40,12-0,59%
ENBR3Energias do Brasil ONR$ 22,17-0,40%
TOTS3Totvs ONR$ 27,14-0,37%

O Ibovespa renova máxima com alta de 0,94%, aos 101.765 pontos.

O Ibovespa tenta sustentar alta, em movimento de correção, e opera a 0,80%, aos 101.623 pontos. Os investidores também seguem na expectativa de entrega do arcabouço fiscal ao Congresso Nacional, repercuntindo fala de Haddad há pouco.

No radar, o presidente Lula realiza entrevista coletiva sobre os 100 dias de governo nesta manhã.

ELON MUSK DESAFIA BIDEN? POR QUE A TESLA RESOLVEU INSTALAR UMA FÁBRICA NA CHINA EM MEIO ÀS TENSÕES GEOPOLÍTICAS COM OS EUA

Que o empresário Elon Musk adora uma provocação, isso todo mundo sabe bem. Mas agora ele deu um novo passo bem polêmico ao provocar Joe Biden, presidente dos Estados Unidos. Tudo porque decidiu instalar uma fábrica de baterias na China, apesar das tensões geopolíticas travadas entre os dois países.

Sem se importar com essa briga, a ideia de Musk acaba ajudando a China a se consolidar ainda mais como um destaque no topo da cadeia global de fornecimento e armazenamento de energia.

Essa nova fábrica de Elon Musk deve justamente armazenar energia em larga escala, nomeada como Megapack.

A empreitada de Elon Musk foi anunciada durante uma cerimônia no domingo, com a presença de Tom Zhu, vice-presidente sênior de automóveis da Tesla, e funcionários do governo de Xangai, além do vice-prefeito Wu Qing.

Leia mais.

O dólar à vista renova máxima a R$ 5,0904, em alta de 0,64%

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu em alta de 0,56%, aos 101.389 pontos com a expectativa da entrega do arcabouço fiscal ao Congresso Nacional ainda nesta semana. Há pouco, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o texto deve ser encaminhado junto a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Por aqui, a agenda é esvaziada no campo econômico. Sendo assim, a bolsa tende a acompanhar o desempenho do exterior e a queda das commodities.

No ambiente corporativo, as atenções se voltam à Sabesp, que pediu a desfiliação da Aesbe, como desdobramento do novo marco do saneamento.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou dois decretos que atualizam a regulamentação do Marco Legal do Saneamento. Com as alterações, o governo federal abre caminho para que estatais estaduais continuem operando os serviços de água e esgoto sem licitação, por meio dos chamados contratos de programa - quebrando um dos fundamentos da lei sancionada em 2020.

Além disso, o IPCA de março deve ser divulgado amanhã (11) e Lula deve embarcar à China.

Com maior cautela sobre os dados econômicos que serão divulgado ao longo da semana, entre eles o CPI nos EUA, o petróleo tipo Brent inverteu o sinal e opera em queda de quase 1%, com o barril a US$ 84,36.

Na China, o minério de ferro encerrou as negociações em baixa de 1,83%, a US$ 113,02 a tonelada.

Com a fala de Haddad sobre o arcabouço fiscal, o Ibovespa futuro retomou alta e opera aos 101.345 pontos.

O dólar à vista também voltou a valorizar ante o real e sobe a R$ 5,0780, alta de 0,47%.

BITCOIN (BTC) ESPERA ATA DO FED EM ALTA

As dez maiores criptomoedas do planeta em valor de mercado vivem mais um dia de valorização nesta segunda-feira (10). A retomada da liquidez após o feriado de Páscoa injetou otimismo no mercado, o que culmina com uma valorização do bitcoin (BTC) e do setor global de ativos digitais hoje.

A alta volatilidade dos últimos dias, porém, faz com que o acumulado da semana seja mais fraco. Afinal, com os operadores longe das mesas que controlam os índices — e perto das mesas de jantar — aumenta as oscilações dos preços à vista.

No entanto, o índice de medo e ganância (fear & greed index) do bitcoin continua alto, o que significa que o mercado espera por novos patamares de preço para a maior criptomoeda do mundo.

O suporte de preços criado pelos investidores está próximo dos US$ 25 mil, enquanto há expectativas de que o bitcoin possa superar os US$ 30 mil em um futuro próximo, segundo dados do Coinglass.

Leia mais.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

VOLTANDO DO FERIADO

Lá fora, as ações asiáticas encerraram a segunda-feira sem uma única direção, depois de um relatório na sexta-feira mostrar a resiliência da força de trabalho americana, enquanto os mercados ficaram fechados em muitos países durante o feriado da Sexta-Feira Santa — isso indica que o Federal Reserve provavelmente teria que aumentar as taxas de juros novamente.

Pelo menos serviu para acalmar as preocupações recentes sobre uma possível recessão (o relatório mostrou que os empregadores americanos criaram 236 mil empregos no mês passado).

Na volta do feriado, os futuros americanos iniciaram o dia em alta (os mercados europeus permanecem fechados). A grande discussão, depois dos dados de emprego, repousa sobre a inflação ao consumidor dos EUA, a ser apresentada nesta semana.

O dado será definitivo para as expectativas na nova reunião de política monetária do Fed, que deverá elevar em 25 pontos-base a taxa de juros.

Por aqui, também aguardamos a inflação do mês de março, enquanto digerimos as novidades envolvendo o novo arcabouço fiscal, que deverá ter seu texto formal apresentado nesta semana.

A ver…

00:51 — Não pode elogiar muito

No Brasil, alguns dados chamam a atenção do mercado nos próximos dias, como o IPCA de março na terça-feira. Algumas pesquisas com os setores de comércio e serviços também são aguardadas.

Contudo, o grande diferencial dos próximos dias fica por conta do envio formal ao Congresso do novo arcabouço fiscal — deveria ser nesta terça-feira, mas Lula viaja para a China durante a semana, podendo provocar mais um atraso na divulgação do texto com os detalhes da regra para o orçamento público.

Como se não bastasse as notícias ruins envolvendo as revisões ao Marco do Saneamento, agora precisamos lidar com os ruídos envolvendo o novo marco fiscal.

Ao que tudo indica, o governo estaria estudando desvincular os investimentos em saúde e educação da arrecadação, de modo que esses gastos tenham crescimento acima da inflação mesmo em um quadro de desaceleração da economia.

Nunca subestime a capacidade do governo de gastar mais. Teremos apenas certeza com o texto em mãos.

01:38 — A difícil decisão

O Federal Reserve enfrenta uma decisão difícil sobre aumentar as taxas de juros para reduzir a inflação que ainda está alta ou encerrar finalmente o ciclo de aperto monetário diante dos sinais de desaceleração da economia.

Há muita incerteza sobre os próximos movimentos do Fed, principalmente depois do estresse financeiro com bancos regionais e dos dados de atividade mais fracos — o mercado não sabe dizer se as condições atuais já são o suficiente para o fim do ciclo de aperto da política monetária.

Entendo que mais uma alta de 25 pontos-base dos juros seja o mínimo.

Chamaram a atenção os dados de emprego da semana passada. Um mercado de trabalho menos aquecido é exatamente o que o Fed está tentando alcançar. Aumentar as taxas é uma das maneiras mais eficazes do Fed de reduzir a inflação, mas é uma ferramenta notoriamente contundente que funciona apenas desacelerando toda a economia, o que aumenta o risco de recessão.

O foco agora está na divulgação dos números da inflação ao consumidor desta semana. Se o dado mostrar uma desaceleração dos preços, teríamos mais um vetor para a decisão do Fed.

02:35 — As mudanças no Japão

Depois de uma década como governador (presidente) do Banco do Japão (autoridade monetária japonesa), Haruhiko Kuroda chegou ao final de seu mandato no fim de semana. Enquanto esteve no cargo, Kuroda liderou o experimento monetário mais ousado do mundo, levando as taxas de juros japonesas para patamares negativos, de onde não saiu até hoje. A ideia era sustentar uma inflação minimamente aceitável.

Durante a maior parte de seu mandato, a inflação não ficou nem perto da meta de 2% e, quando aumentou, foi amplamente provocada no exterior por uma recuperação pós-pandêmica, emaranhados na cadeia de suprimentos e invasão da Ucrânia pela Rússia.

As previsões de preços mais recentes do BOJ mostram que as autoridades ainda não veem a inflação acima de 2% de maneira sustentável.

O custo assombroso das políticas de Kuroda, que superaram qualquer tentativa do Fed ou do BCE, faz com que os agentes econômicos se perguntem se teria valido a pena de fato. A resposta dependerá de como seu sucessor, Kazuo Ueda, lidará com sua herança.

A partir de agora, Ueda enfrenta a difícil tarefa de encontrar um caminho de saída do programa de estímulo sem prejudicar o crescimento econômico.

Até agora, Ueda não expressou a urgência de mudar a política com a qual Kuroda iniciou seu mandato, mas um eventual endurecimento da política é amplamente esperado.

Em muitos sentidos, o sucesso de Ueda determinará como a história vê o mandato de Kuroda. Se os sinais de inflação à vista agora florescerem em uma taxa sustentável de 2% e Ueda conseguir uma saída ordenada das atuais configurações de política monetária, o mandato de Kuroda poderá ser considerado um sucesso.

03:47 — Questões hipersônicas na geopolítica

O Pentágono esperava declarar a primeira arma hipersônica dos EUA com capacidade de combate até meados de 2022, mas seus programas de teste estão enfrentando problemas.

Os relatórios sugerem que a Força Aérea americana não vai prosseguir com a aquisição da arma de resposta rápida da Lockheed Martin, também conhecida como ARRW, após a falha de transmissão e perda de dados em um exercício recente. O atraso gera constrangimento das Forças Armadas e cobranças da Casa Branca.

O objetivo dos hipersônicos é escapar dos sistemas de defesa enquanto voam a velocidades superiores a Mach 5 — os armamentos podem manobrar durante o voo em comparação com as trajetórias suborbitais fixas dos mísseis balísticos.

Os EUA tentaram acelerar seu desenvolvimento depois que a Rússia usou pela primeira vez mísseis hipersônicos na Ucrânia no ano passado. Essas armas devem ajudar a moldar a geopolítica do mundo ao longo dos próximos anos, assim como armas nucleares.

04:32 — A velocidade da inteligência artificial

Depois do ChatGPT, muitos estão se perguntando se a Inteligência Artificial (IA) está ficando muito inteligente rápido demais? De acordo com o bilionário Elon Musk e mais de 1.000 outros especialistas da inteligência artificial, a resposta é sim.

Tanto é verdade que eles publicaram uma carta aberta pedindo uma "pausa" de seis meses no desenvolvimento da IA. A ideia seria a de evitarmos criar mentes digitais tão poderosas que não podem ser controladas por humanos.

O choque social pode ser relevante, com projeções do Goldman Sachs indicando que a IA pode deixar até 300 milhões de pessoas desempregadas em uma década. O efeito pode ser ainda maior, com a OpenAI, empresa por trás do ChatGPT, indicando que quase 50% da força de trabalho poderá ser substituída ao longo das próximas décadas.

Os próximos meses devem ser vitais para estruturarmos um modelo funcional de controle para o desenvolvimento das inteligências artificiais.

ARCABOUÇO FISCAL

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o texto da arcabouço fiscal vai ser entregue ao Congresso Nacional junto com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), "como anunciado há um mês". Por lei, o projeto orçamentário deve ser apresentado até o dia 15 de abril.

Vale lembrar que, a expectativa é que as duas propostas sejam encaminhadas ainda hoje, já que o ministro vai acompanhar o presidente Lula em viagem à China; a comitiva presidencial embarca amanhã (11).

O Ibovespa futuro perdeu os 101 mil pontos e opera em queda de 0,36%, com cautela do exterior após payroll e à espera de dados de inflação em março no Brasil e nos EUA.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

A curva de juros futuros (DIs) abriram com viés de queda em toda a trajetória, acompanhando o recuo dos retornos dos títulos americanos, os Treasuries. Por lá, os papéis reagem ao payroll, com expectativa de alta nos juros americanos na próxima reunião do Federal Reserve (Fed), em maio. No radar estão o CPI dos EUA e a ata da última reunião do Fed, que devem ser divulgados na próxima quarta-feira (12).

Por aqui, com a agenda mais esvaziada, os investidores aguardam o IPCA de março amanhã (11).

Confira a abertura dos DIs:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,25%13,26%
DI1F25DI Jan/2512,04%12,05%
DI1F26DI Jan/2611,90%11,91%
DI1F27DI Jan/2712,00%12,01%
DI1F28DI Jan/2812,16%12,18%

O dólar à vista perdeu o fôlego da abertura e cai a R$ 5,0399, em baixa de 0,36%.

TAESA PREPARA OFERTA DE AÇÕES, DIZ SITE

A Taesa (TAEE11) costuma frequentar as manchetes do mercado de ações como uma das principais pagadoras de dividendos da B3. Mas agora, em vez de distribuir dinheiro aos acionistas, a empresa pode estar em busca de novos recursos.

De acordo com informações do site Brazil Journal, a companhia de transmissão de energia estaria preparando uma oferta de ações. O objetivo seria levantar entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões no mercado.

E para que a Taesa quer dinheiro novo se acabou de distribuir 85,9% do lucro de 2022 aos acionistas na forma de dividendos?

A empresa deve usar os recursos para participar das próximas rodadas de leilões de transmissão de energia que acontecem neste ano e em 2024, ainda de acordo com o Brazil Journal. A Taesa ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.

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ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abriu em leve queda de 0,17%, aos 101.125 pontos e acompanha o desempenho negativo do exterior.

Com menor liquidez no mercado, com bolsas europeias sem sessão devido ao feriado de Páscoa, e a agenda doméstica mais esvaziada, os índices da bolsa brasileira devem se ancorar nas movimentações externas. Nos EUA, os investidores repercutem hoje o payroll, divulgado na sexta-feira (7).

Por aqui, as atenções se voltam ao encaminhamento do texto da regra fiscal ao Congresso Nacional. Nessa semana, o governo também deve apresentar o Projeto de Lei das Diretrizes Orçamentárias (PLDO). Além disso, os investidores aguardam o IPCA de março e a viagem de Lula à China, nesta terça-feira (11).

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abriu em leve alta de 0,01%, a R$ 5,0584

COMMODITIES EM ALTA

Com menos liquidez, com mercados europeus fechados ainda por feriado da Páscoa, as commodities operam sem direção única.

À espera de dados sobre inflação em março nos EUA, o petróleo tipo Brent sobe 0,21%, a US$ 85,32 o barril.

O minério de ferro, negociado em Dalian (China), registra queda de 1,83%, com a tonelada a US$ 113,02, ainda em movimento de correção dos ganhos recentes.

BOLETIM FOCUS

Confira o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (10) com as projeções do mercado para indicadores da economia local:

Inflação

  • IPCA/23: de 5,96% para 5,98% (↑)
  • IPCA/24: de 4,13% para 4,14% (↑)
  • IPCA/25: permanece em 4,00% (=)

Atividade econômica

  • PIB/23: de 0,90% para 0,91% (↑)
  • PIB/24: de 1,48% para 1,44% (↓)
  • PIB/25: de 1,80% para 1,76% (↓)

Dólar

  • Câmbio/23: permanece R$ 5,25 (=)
  • Câmbio/24: de R$ 5,30 para R$ 5,27 (↓)
  • Câmbio/25: permanece em R$ 5,30 (=)

Juros

  • Selic/23: permanece em 12,75% (=)
  • Selic/24: permanece em 10,00% (=)
  • Selic/25: permanece em 9,00% (=)
RÚSSIA QUER CARNE BOVINA BRASILEIRA

Na última sexta-feira (7), enquanto os mercados estavam fechados com o feriado de Páscoa, a Rússia informou ao governo brasileiro que voltará a comprar carne bovina do país. As exportações estavam suspensas desde 1º de março, quando foi registrado o caso atípico do mal de vaca louco no Pará.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) diz que o anúncio “representa a plena normalização do comércio do produto com os russos.” A pasta lembra que, assim como Rússia, as Filipinas e outros mercados importantes ao comércio da proteína já haviam retomado as compras da carne vermelha. Em 23 de março, a China, maior comprador da proteína, também anunciou a retomada das compras da carne brasileira.

*Com informações de Broadcast

OS DIAS 98 E 99 DE LULA 3

O terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega nesta segunda-feira (10) aos cem dias.

Este diário, portanto, está prestes a chegar a se encerrar.

Antes, porém, recuperamos o 98º e o 99º dias do governo Lula 3, que caíram respectivamente no Sábado de Aleluia e no Domingo de Páscoa.

Lula embarcou no sábado com destino ao Maranhão. O Estado nordestino foi atingido recentemente por fortes chuvas e enchentes.

Leia mais.

PAYROLL DOS EUA

Os EUA criou 236 mil empregos em março, segundo o Departamento do Trabalho. O dado, divulgado na última sexta-feira (7), veio abaixo da expectativa de abertura de 240 mil postos de trabalho.

Por outro lado, a taxa de desemprego caiu para 3,5% em março, ante 3,6% em fevereiro, enquanto os investidores aguardam uma estabilidade. Com a redução da taxa, a expectativa de que o Federal Reserve (Fed) mantenha o aperto monetária se mantém.

AGENDA DO DIA

Com a agenda mais esvaziada no exterior, os investidores operam na expectativa do IPCA de março, a ser divulgado amanhã (11). Contudo, hoje, os mercados tendem a operar de olho no retrovisor, repercutindo o payroll dos EUA, da última sexta-feira (7).

No Brasil, esta segunda-feira também marca os primeiros 100 dias de governo Lula.

Confira os dados econômicos de hoje:

OndeAgenda econômicaPeríodoHorário
EuropaPáscoa - principais mercados fechados----
BrasilIGP-DIMarço8h
BrasilBoletim Focus--8h30
BrasilAnfavea: produção e vendas de veículosMarço9h
EUAVendas e estoques no setor atacadistaFevereiro11h
ChinaInflação ao consumidor (CPI) e ao produtor (PPI)Março22h30
Fonte: Investing,com
CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da Eneva (ENEV3).

ENEV3: [Entrada] R$ 10.82; [Alvo parcial] R$ 11.06; [Alvo] R$ 11.44; [Stop] R$ 10.42

Recomendo a entrada na operação em R$ 10.82, um alvo parcial em R$ 11.06 e o alvo principal em R$ 11.44, objetivando ganhos de 5.7%.

O stop deve ser colocado em R$ 10.42 evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

AGENDA DA SEMANA

Passado o feriado da Páscoa, os mercados voltam a operar normalmente no Brasil e nos EUA — e com muita coisa para digerir, com destaque para os dados mais fortes que o esperado do mercado de trabalho americano, divulgados na última sexta-feira (7).

No entanto, a agenda econômica da semana também traz uma boa dose de dados importantes. No Brasil, o destaque da semana fica por contra da inflação oficial do país, medida pelo IPCA em março. A divulgação está prevista para terça-feira (11).

Confira a agenda da semana.

BOLSAS EUROPEIAS PERMANECEM FECHADAS HOJE

As principais bolsas de valores da Europa não abriram nesta segunda-feira.

Os mercados da região dão sequência ao feriado de Páscoa.

A expectativa é de que os negócios sejam retomados amanhã.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM SEM DIREÇÃO CLARA

Os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram sem direção única nesta segunda-feira.

Os investidores ainda reagem ao relatório de emprego dos EUA em março, o chamado payroll.

Divulgado na sexta-feira, o documento sinalizou firmeza no mercado de trabalho americano, mas pegou os mercados fechados.

Em março, os EUA divulgaram a criação de 236 mil postos de trabalho, resultado que veio quase em linha com as expectativas. Já a taxa de desemprego do país recuou para 3,5% no último mês.

Na esteira do payroll, que mostrou resiliência no mercado de trabalho americano, apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) elevará juros em mais 25 pontos-base, na reunião de maio, passaram a ser majoritárias, segundo instrumento de monitoramento do CME Group.

Para os próximos dias, a semana reserva números da inflação ao consumidor (CPI) dos EUA e a ata da última reunião de política monetária do Fed, ambos na quarta-feira.

Veja como estavam os futuros de Wall Street por volta das 7h05:

  • Dow Jones: +0,05%
  • S&P-500: +0,02%
  • Nasdaq: -0,12%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM MISTAS

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção clara nesta segunda-feira.

Os investidores reagem ao último relatório de emprego dos EUA.

O documento sinalizou firmeza no mercado de trabalho americano.

O índice acionário japonês Nikkei subiu 0,42% em Tóquio, com ganhos liderados por ações ligadas a transporte marítimo e jogos eletrônicos. O sul-coreano Kospi avançou 0,87% em Seul e o Taiex registrou alta de 0,25% em Taiwan.

Na China continental, o dia foi de perdas. O Xangai Composto caiu 0,37%.

A bolsa de Hong Kong não abriu hoje por causa da Páscoa.

CALENDÁRIO DE BALANÇOS

Pois é: a janela de resultados do 4º trimestre de 2022 mal ficou para trás e uma nova temporada já bate à porta. Falo, é claro, dos números referentes aos primeiros três meses deste ano — a safra começou no dia 18 de abril, com a Indústrias Romi dando a largada. E o Seu Dinheiro organizou tudo para você, neste calendário de balanços.

Em linhas gerais, o panorama corporativo segue o mesmo: juros altos pressionam as empresas, economia fraca afeta a demanda doméstica, exterior conturbado mexe com as perspectivas para as exportadoras. Mas, como sempre, há companhias e companhias — e algumas surfam esse ambiente turbulento melhor que outras.

A tabela abaixo tem como base as datas disponibilizadas pelas próprias empresas de capital aberto, em seus sites de Relações com Investidores ou via informações prestadas à CVM. Datas e horários de divulgação de resultados e teleconferências estão sujeitos à mudança; vamos atualizar o caleamndário de balanços sempre que houver alterações.

Conforme a temporada for avançando, também colocaremos os links para as matérias feitas por nós e pelo Money Times, trazendo os destaques e análises a respeito dos resultados de cada empresa. Portanto, salve esse texto entre suas páginas favoritas — o calendário de balanços estará em atualização constante.

Leia mais.

FIIs DO MÊS

Como se não bastasse a forte alta dos juros prejudicando o setor, o mês de março foi recheado de desafios para os investidores de fundos imobiliários (FIIs). 

Isso porque uma série de calotes e atrasos no pagamento de aluguéis de lojas e galpões logísticos — envolvendo, entre outras, as encrencadas Americanas (AMER3), Marisa (AMAR3) e Tok&Stok — virou uma grande dor de cabeça, impactando os FIIs de forma direta ou indireta. 

O movimento parece ter consolidado uma tendência já vista nos últimos meses: a preferência dos analistas pelos chamados “FIIs de papel” — mas não qualquer tipo de fundo dessa natureza.

Com o mercado imobiliário em apuros diante dos juros altos e incertezas com relação ao desempenho de galpões, escritórios, shoppings e outros empreendimentos reais, o olhar se volta para os fundos que têm o portfólio formado, em grande parte, por Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e títulos de renda fixa.

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