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MERCADOS HOJE

Bolsa agora: Ibovespa ganha fôlego e sobe 1%, mas volta a fechar abaixo dos 100 mil pontos; dólar cai na semana

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24 de março de 2023
7:04 - atualizado às 17:34

RESUMO DO DIA: O último pregão da semana tinha tudo para ser negativo, uma vez que a prévia da inflação veio acima do esperado e os humores em Brasília parecem longe de um ambiente de paz. Mas, os investidores optaram por um movimento de recuperação.

Ontem, o principal índice da bolsa atingiu as mínimas em mais de 8 meses, mas hoje foi dia de correr atrás do prejuízo, mesmo com notícias desaminadores sobre bancos internacionais.

Confira os principais destaques do dia:

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 6,1811,35%
YDUQ3Yduqs ONR$ 7,2310,38%
HAPV3Hapvida ONR$ 2,258,70%
BRKM5Braskem PNAR$ 17,867,33%
GOLL4Gol PNR$ 6,305,35%

Confira também as maiores quedas da sessão:

CÓDIGONOMEULTVAR
COGN3Cogna ONR$ 1,85-8,87%
LWSA3Locaweb ONR$ 4,70-8,02%
ASAI3Assaí ONR$ 14,95-1,97%
SBSP3Sabesp ONR$ 47,32-1,85%
VALE3Vale ONR$ 78,67-1,14%
FECHAMENTO DO DIA

O Ibovespa encerrou a semana com uma alta de 0,92%, aos 98.829 pontos, mas ainda assim acumulou uma queda de 3,09% no período.

FECHAMENTO

O dólar à vista encerrou o dia em queda de 0,74%, a R$ 5,2511

FECHAMENTO EM NOVA YORK

Com os recados do Federal Reserve sendo digeridos nos últimos dias, hoje as atenções dos investidores internacionais voltaram mais uma vez os olhos para uma eventual crise bancária. Isso porque o Deutche Bank e o UBS entraram na mira dos investidores, um por eventuais problemas de liquidez e o outro por problemas com o cumprimento de sanções contra oligarcas russos. Ainda assim, o dia foi de leves ganhos em Nova York, contrariando o fechamento na Europa.

  • Nasdaq: +0,31%
  • S&P 500: +0,57%
  • Dow Jones: +0,41%
MAIS PETRO (PETR4) NA BRASKEM (BRKM5)?

As ações da Braskem (BRKM5) operam em forte alta, mesmo com ruídos no mercado. Mais cedo, o presidente da Petrobras (PETR4) Jean Paul Prates, afirmou que pode aumentar a fatia da estatal na petroquímica, revertendo a política de desinvestimento dos anos anteriores

FECHAMENTO

O brent encerrou a sessão em queda de 1,20%, a US$ 74,59

Sem muito fôlego vindo de Nova York, o Ibovespa caminha para a última hora de pregão ainda sustentando uma recuperação após a forte queda de ontem.

BRF NAS ALTURAS

As ações da produtora de proteínas BRF (BRFS3) são um dos principais destaques desta tarde. A companhia repercute a autorização para que sua unidade produtiva de Marau (RS) exporte carne de frango para a China. A alta é superior a 8%.

Confira os principais destaques positivos desta tarde:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 6,089,55%
YDUQ3Yduqs ONR$ 7,179,47%
BRKM5Braskem PNAR$ 18,018,23%
HAPV3Hapvida ONR$ 2,174,83%
CVCB3CVC ONR$ 3,114,36%
MARKET MAKERS #37

Em meio à discussão entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Roberto Campos Neto, chefe do Banco Central, na quarta-feira (22), o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu manter a taxa básica de juros (Selic) em 13,75%.

Estável em 13,75% ao ano desde setembro de 2022, esta foi a quinta vez seguida que o Banco Central manteve a taxa inalterada no patamar atual.

A dúvida que pairava entre os agentes do mercado era se o BC deixaria a porta aberta para eventuais cortes na Selic já em maio, na próxima reunião do Copom. Campos Neto parece não ter pressa e não deu indícios de um eventual ciclo de alívio monetário já no primeiro semestre deste ano.

No episódio #37 do Market Makers, Tony Volpon, ex-diretor do Banco Central, e um dos gestores da estratégia macro da XP Asset, Bruno Marques, explicaram a reação dos mercados à Super Quarta.

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FECHAMENTO NA EUROPA
  • Frankfurt: -1,67%
  • Londres: -1,25%
  • Paris: -1,82%
  • Madri: -1,92%
  • Stoxx 600: -1,84%
ALIANSCE (ALSO3) REVERTE LUCRO EM PREJUÍZO NO PRIMEIRO BALANÇO APÓS FUSÃO COM BRMALLS, MAS AÇÕES SOBEM FORTE; VEJA POR QUÊ

O primeiro balanço da Aliansce Sonae (ALSO3) após a conclusão da fusão com a brMalls se mostrou um desafio para analistas e investidores graças ao tamanho da operação, que criou a maior administradora de shoppings da América Latina.

Ainda assim, excluindo efeitos pontuais da combinação de negócios, os números do quarto trimestre parecem ter agradado ao mercado. Por volta das 13h15, as ações ALSO3 operavam em alta de 6,73%, cotadas em R$ 16,97.

A performance positiva ocorre a despeito de a companhia ter revertido em prejuízo líquido de R$ 16,99 milhões o lucro de R$ 115,7 milhões registrado no quarto trimestre do ano anterior.

É importante relembrar que a empresa optou por apresentar separadamente seus números e os da brMalls. Mas o BTG afirma que, analisando os indicadores combinados, o fluxo de caixa (FFO, na sigla em inglês) veio 12% acima das estimativas após ajustes de itens não recorrentes.

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AJUSTE NA CURVA

O bom humor visto no mercado nesta sexta-feira (24), após um dia de forte cautela, atinge também a curva de juros. O movimento dos principais contratos de DI é de queda, mas a pressão sobre o futuro da taxa Selic persiste após o tom duro do comunicado do Banco Central na última decisão do Copom.

Acompanhe:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,10%13,17%
DI1F25DI Jan/2511,99%12,11%
DI1F26DI Jan/2612,04%12,13%
DI1F27DI Jan/2712,30%12,36%
DI1F28DI Jan/2812,55%12,58%
DI1F29DI Jan/2912,81%12,85%
SOBE E DESCE DA BOLSA

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
YDUQ3Yduqs ONR$ 7,189,62%
BRFS3BRF ONR$ 6,038,65%
BRKM5Braskem PNAR$ 17,967,93%
CVCB3CVC ONR$ 3,145,37%
QUAL3Qualicorp ONR$ 3,824,95%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 4,86-4,89%
SBSP3Sabesp ONR$ 46,33-3,90%
ASAI3Assaí ONR$ 14,72-3,48%
COGN3Cogna ONR$ 1,96-3,45%
VALE3Vale ONR$ 78,57-1,27%

O Ibovespa opera em alta de 1,06%, aos 98.962 pontos, com forte recuperação do setor de varejo e Petrobras (PETR4).

BOLSAS NY REDUZEM QUEDA

Com aumento das apostas de que o Federal Reserve (Fed) deve decidir pela manutenção dos juros americanos, no intervalo de 4,75% a 5,00%, a partir de maio, as bolsas americanas aliviaram a cautela.

De acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group, o mercado aponta 99,6% de chance de manutenção dos juros, repercutindo a recente crise no Deutsche Bank, após a falência do Silicon Valley Bank e a compra do Credit Suisse pelo UBS BB.

Confira o desempenho de NY:

  • S&P 500: -0,24%;
  • Dow Jones: -0,27%;
  • Nasdaq: -0,40%.
BITCOIN SOBE 6% NA SEMANA MAS FICA AQUÉM DAS EXPECTATIVAS

O bitcoin (BTC) conseguiu achar espaço no noticiário da semana para acumular alta de mais de 6%. Enquanto os bancos na Europa e Estados Unidos continuam precisando de ajuda para manter a liquidez, a maior criptomoeda do mundo sustentou o viés positivo ao longo dos últimos dias.

Verdade seja dita, a alta ficou aquém das expectativas. O BTC não atingiu os esperados US$ 30 mil após a decisão do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) de quarta-feira (22). A maior cripto do mundo chegou até a cair, mas retomou o viés altista.

A expectativa agora é de que um gatilho esteja sendo preparado nos US$ 29 mil. Isso porque o número de contratos futuros (open interests) de compra (call) de bitcoin para essa faixa de preço já soma US$ 322,5 milhões.

Atingindo essas cotações, o mercado deve entrar em um ciclo virtuoso de alta e uma realização de lucros só deve ser vista quando atingir a faixa dos US$ 30 mil.

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ALÍVIO NOS DIS

O arrefecimento registrada no IPCA-15 de março e a desvalorização do dólar à vista, os juros futuros (DIs) operam em queda em toda a curva. Os investidores também já precificam a possibilidade de corte na Selic a partir da próxima reunião do Copom, em maio, dado o agravamento da cautela com o setor bancário com o Deutsche Bank nesta sexta-feira (24).

Confira o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOMEULT FEC 
DI1F24DI Jan/2413,10%13,17%
DI1F25DI Jan/2511,97%12,11%
DI1F26DI Jan/2612,02%12,13%
DI1F27DI Jan/2712,27%12,36%
DI1F28DI Jan/2812,52%12,58%

O Ibovespa vem renovando máximas e sobe 0,71%, aos 98.623 pontos.

O dólar à vista também acelerou queda, a R$ 5,2667

BRF (BRFS3) SOBE 7%

Os ativos da BRF (BRFS3) aceleraram alta na última alta e renovaram máxima, com avanço de 7,93%.

O impulso dos papéis acontecem após a unidade produtiva da empresa localizada no Rio Grande Sul ser autorizada para a exportação de carne de frango à China, pela General Administration of Customs China (GACC).

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa opera instável nesta sexta-feira (24), após forte queda na sessão anterior. O índice da bolsa brasileira sobe 0,21%, aos 98.132 pontos.

O aumento nos swaps de inadimplência de crédito do Deutsche Bankl injetou mais cautela nos mercados internacionais sobre a crise bancária na Europa e nos EUA.

No ambiente doméstico, a crise no banco alemão retomou as apostas de corte na Selic, de forma sucessiva até 2024, e de manutenção na taxa de juros americana pelo Fed a partir das próximas reuniões, que acontecem em maio.

Mais cedo, o IBGE informou que o IPCA-15 arrefeceu em março. A prévia da inflação registrou alta de 0,69%, ante 0,76% em fevereiro. Na visão dos analistas do Itaú BBA, "a leitura do IPCA-15 de março corrobora o cenário de desinflação em curso, embora as medidas de núcleo sigam rodando acima do compatível com o cumprimento da meta de inflação".

Como consequência, os DIs recuam em toda a curva, impulsionada pela desvalorização do dólar à vista na última hora, cotada a R$ 5,2820.

Entre os destaques do Ibovespa estão Yudqs (YDUQS), com alta de 6% e liderando a ponta positiva após a recomendação de compra dos papéis pelo JP Morgan; e recuperação das varejistas Magazine Luiza (MGLU3) e Via Varejo (VIIA3). Na ponta negativa, Locaweb (LESA3), Cogna (COGN3) e Sabesp (SBSP3) caem repercutindo os balanços trimestrais divulgados ontem (23).

No exterior, as bolsas americanas caem com a cautela sobre bancos:

  • Dow Jones: -0,70%;
  • S&P 500: -0,72%;
  • Nasdaq: -0,90%.

O Ibovespa mantém-se em alta na última meia hora e sobe 0,31%, aos 98.226 pontos.

O dólar à vista, por sua vez, zerou os ganhos da manhã e recua a R$ 5,2823.

GIRO DO MERCADO EMPIRICUS

O Ibovespa (IBOV) perdeu os 100 mil pontos ontem (23) fechando seu pior dia em oito meses nos 97 mil pontos com uma queda de mais de 2%.

A situação também não está fácil para os mercados internacionais, que também seguem na toada de muita aversão ao risco. As bolsas no mundo todo caem.

Depois dos bancos americanos, Silicon Valley Bank e do Signature Bank, e do Credit Suisse na Suíça, chegou a vez do Deutsche Bank. O banco alemão cai mais de 10% hoje após um aumento nos swaps de inadimplência de crédito.

É o começo da quebradeira? O que esperar e, principalmente, o que fazer agora? É o que o analista da Empiricus, Matheus Spiess vai explicar no Giro do Mercado desta sexta-feira (24). Aperte o play e confira:

COGNA (COGN3) CAI APÓS BALANÇO

A Cogna (COGN3) opera em queda de 1,97%, a R$ 1,99, com os investidores repercutindo os resultados da companhia divulgados ontem (23) depois do fechamento dos mercados.

A Cogna ampliou o prejuízo líquido para R$ 203,5 milhões no quarto trimestre de 2022, 35,2% maior do que a cifra também negativa reportada um ano antes. No critério ajustado, a companhia registrou lucro de R$ 76,1 milhões, revertendo prejuízo ajustado de R$ 65,5 milhões.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa recuou 24,3% em relação ao mesmo intervalo de 2021, para R$ 295,2 milhões, com margem de 17,4%, queda de 8,6 pontos porcentuais. Já o Ebitda recorrente ficou em R$ 471,5 milhões, 13% maior do que um ano antes.

No quarto trimestre do ano passado, a Cogna registrou receita líquida de R$ 1,69 bilhão, alta anual de 13,2%.

*Com informações de Broadcast

SOBE E DESCE DA BOLSA

O Ibovespa tenta firmar-se em alta, na contramão do exterior, com novas expectativas de cortes na Selic em razão do agravamento da crise bancária na Europa e nos EUA. O índice da bolsa brasileira sobe 0,36%, aos 98.283 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
YDUQ3Yduqs ONR$ 7,108,40%
CVCB3CVC ONR$ 3,186,71%
BRKM5Braskem PNAR$ 17,575,59%
ALPA4Alpargatas PNR$ 8,133,57%
ENEV3Eneva ONR$ 10,503,35%

E as maiores queda do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 4,82-5,68%
SBSP3Sabesp ONR$ 45,83-4,94%
ASAI3Assaí ONR$ 14,94-2,03%
COGN3Cogna ONR$ 1,99-1,97%
CSNA3CSN ONR$ 13,61-1,31%

Os mercados internacionais aumentaram a cautela com o setor bancário com o aumento nos swaps de inadimplência de crédito do Deutsche Bank, dias após o resgate do Credit Suisse pelo UBS BB e a falência dos bancos regionais Silion Valley Bank (SVB) e Signature Bank nos EUA.

Com o cenário econômico global incerto, as apostas de cortes na Selic até 2024 e manutenção dos juros americanos pelo Fed a partir de maio aumentaram no mercado doméstico.

YDUQS (YDUQ3) DISPARA

As ações da Yduqs (YDUQ3) operam em forte alta de 10%, a R$ 7,21. Além da troca de posições de companhias do setor educacional, os investidores reagem a elevação de recomendação de neutro para compra dos papéis pelo JP Morgan.

O banco destaca que Yduqs oferece "o melhor risco/recompensa entre os principais players", considerando:

  • valuation descontado;
  • posição de liquidez confortável;
  • reformulação do Fies.

Por fim, o papel também ganha impulso com o alívio nos DIs, com a arrefecimento do IPCA-15 em março.

PETROLEIRAS CAEM EM BLOCO

As companhias brasileiras de petróleo caem no Ibovespa, com o forte recuo de mais de 3% no barril da commodity pressionado pela crise bancária na Europa.

CÓDIGO NOMEULTVAR
PRIO3PRIO ONR$ 29,45-1,60%
RRRP33R Petroleum ONR$ 29,06-1,32%
PETR4 Petrobras PN R$ 22,78 -0,39%
PETR3 Petrobras ON R$ 25,56 -0,04%

O dólar à vista renovou a mínima do dia, com alta de 0,37%, a R$ 5,3096.

DEUTSCHE BANK CAI 15% NA EUROPA COM CRISE BANCÁRIA

Os bancos da Europa e dos Estados Unidos vêm sofrendo com problemas de liquidez já há algumas semanas. O Silicon Valley Bank (SVB) foi um dos primeiros que arrastou o mercado para zona de perigo. Na sequência, o Credit Suisse também precisou ser vendido para o concorrente UBS, e agora quem está na corda bamba é o Deutsche Bank. 

As ações chegaram a cair mais de 15% nas mínimas do dia, após uma disparada no seguro contra falências do banco, mas reduziram a queda para 10,83% perto das 10h15.

Os credit default swaps (CDS) — uma espécie de seguro contra calote — de cinco anos do Deutsche Bank subiram 19 pontos-base, para 241 pontos — o maior nível desde 2019.

O que não está claro é a razão para essa abrupta disparada do “risco de calote”.

Leia mais.

ABERTURA EM NY

A cautela com o setor bancário internacional ganhou novo impulso, com um aumento nos swaps de inadimplência de crédito do Deutsche Bank.

Confira a abertura em NY:

  • Dow Jones: -0,51%;
  • S&P 500: -0,45%;
  • Nasdaq: -0,33%
VAI FICAR PARA DEPOIS

Após um dos maiores escândalos contábeis da atualidade, o mercado contava os dias ansioso até a divulgação do balanço financeiro da Americanas (AMER3). Até então, o resultado financeiro referente ao exercício de 2022 estava agendado para sair na próxima quarta-feira, 29 de março.

Mas os investidores terão de esperar mais um pouco para conhecer os números da varejista. Isso porque a companhia anunciou nesta sexta-feira (24) a decisão de segurar a publicação do balanço.

Vale relembrar que a varejista entrou com um pedido de recuperação judicial no dia 19 de janeiro, após a revelação de uma "inconsistência contábil" da ordem de R$ 20 bilhões. Considerando os débitos com credores, a dívida total da varejista chegava a R$ 40 bilhões.

Segundo a empresa, o adiamento é necessário para a “conclusão dos trabalhos de revisão e avaliação” dos efeitos destas inconsistências contábeis em demonstrações financeiras anteriores, incluindo o exercício social de 2022, pela própria companhia e por assessores e auditores independentes.

Leia mais.

SOBE E DESCE DA BOLSA

O Ibovespa opera instável e tenta retomar alta da abertura. O índice sobe 0,10%, aos 98.028 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
YDUQ3Yduqs ONR$ 7,006,87%
ALPA4Alpargatas PNR$ 8,072,80%
CVCB3CVC ONR$ 3,062,68%
COGN3Cogna ONR$ 2,082,46%
BRFS3BRF ONR$ 5,651,80%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
SBSP3Sabesp ONR$ 45,68-5,25%
RRRP33R Petroleum ONR$ 28,31-3,87%
LWSA3Locaweb ONR$ 4,97-2,74%
ENEV3Eneva ONR$ 9,95-2,07%
PRIO3PRIO ONR$ 29,35-1,94%
SABESP (SBSP3) CAI 5%

As ações da Sabesp (SBSP3) tiveram as negociações pausadas há pouco após queda de 5,25%, a R$ 45,68.

Os investidores repercutem o balanço da companhia divulgados ontem (23) depois do fechamento dos mercados.

A Sabesp reportou lucro líquido de R$ 642,2 milhões no quarto trimestre de 2022, alta de 13,2% sobre igual intervalo de 2021.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou R$ 1,720 bilhão de outubro a dezembro, um crescimento de 15,2% sobre um ano antes. Com isso, a margem Ebitda ajustada foi de 29% no período.

A receita operacional líquida, que considera a receita de construção, totalizou R$ 5.932,2 bilhão no quarto trimestre, um crescimento de 17,1% ante o mesmo período de 2021.

No último trimestre do ano passado, o resultado financeiro da Sabesp ficou negativo em R$ 506,7 milhões, montante 68,2% maior que o apurado no mesmo intervalo de 2021.

*Com informações de Estadão Conteúdo/Broadcast

Cautela internacional pesa e o Ibovespa zerou os ganhos da abertura. O índice da bolsa brasileira cai 0,11%, aos 97.818 pontos.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu em leve alta de 0,16%, aos 98.087 pontos, em movimento de recuperação depois de forte queda na sessão anterior.

A bolsa brasileira reage ao arrefecimento da prévia da inflação, medida pelo IPCA-15. O índice registrou alta de 0,67% em março, ante alta de 0,73% em fevereiro. O dado, porém, veio um pouco acima da expectativa do mercado.

Com o alívio no IPCA-15 e nos Treasuries, os DIs operam em viés de queda em toda a curva, o que deve reduzir a pressão sobre os setores mais sensíveis ao juro, como varejo, construção e saúde.

A agenda doméstica segue esvaziada nesta sexta-feira (24), com o adiamento da viagem do presidente Lula para a China em razão de uma pneumonia leve. As discussões sobre o novo arcabouço fiscal continuam em Brasília.

No exterior, a aversão ao risco voltou a dominar os mercados de olho no setor bancário internacional. Desta vez, o foco de atenção está na Alemanha, depois do Credit Default Swap (CDS), um instrumento financeiro de proteção contra calote, do Deutsche Bank bater a máxima em quatro anos. As ações do banco alemão acumulam queda de mais 12% nesta manhã em Frankfurt.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

O setor bancário internacional voltou a preocupar os investidores de todo o mundo, com a forte queda nas ações do Deutsche Bank, e os ativos do pré-mercado em NY operam em queda.

Confira a cotação dos ADRs de Vale e Petrobras em NY:

  • Vale (VALE): -0,20%, a US$ 14,85;
  • Petrobras (PBR): -0,42%, a US$ 9,59.
MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

ESPERO QUE TENHAM APERTADO O CINTO…

Lá fora, os mercados asiáticos caíram nesta sexta-feira, após uma semana predominantemente saudável na região. Os investidores refletem agora sobre as preocupações persistentes com o setor bancário, o que joga contra as esperanças de que os bancos centrais possam estar chegando ao fim de seu ciclo de alta nas taxas de juros.

Promessas de autoridades para fornecer apoio a credores e depositantes com problemas forneceram estabilidade para agentes preocupados com o fato de que o colapso de dois bancos americanos e a aquisição do Credit Suisse poderiam inaugurar uma nova crise financeira em nível global, o que eu ainda entendo como difícil.

Os mercados europeus e os futuros americanos caem nesta manhã, mesmo com a mudança do plano de jogo de política monetária do Federal Reserve e de outros bancos centrais para evitar mais problemas no setor financeiro. Ao mesmo tempo, as preocupações de que os aumentos das taxas de juros por vários bancos centrais possam desacelerar o crescimento econômico também estão pesando nos mercados.

O Brasil acompanha a dinâmica mais pessimista global, mas pressionado por problemas internos, em especial o atrito entre Poder Executivo e Banco Central, que deverá continuar a acontecer ao longo das próximas semanas.

A ver…

00:53 — Vai ser difícil melhorar

Por aqui, os investidores absorveram com péssimo humor a abordagem mais conservadora do ponto de vista técnico do Banco Central. Como já vimos entre quarta e quinta-feira, as críticas de Lula e de sua ala política a Roberto Campos Neto devem se aprofundar, criando fissuras institucionais que prejudicam a percepção do mercado.

O contexto é tão ruim que o Ibovespa perdeu os 100 mil pontos e o dólar alcançou os R$ 5,30 (sem falar na curva de juros, que voltou a embutir prêmios gordos).

O grande fiel da balança será o arcabouço fiscal, que só será apresentado em abril. Se houver esgarçamento da regra que sequer conhecemos, o humor pode piorar ainda mais — o governo se perde na discussão semântica para chamar gasto com educação e saúde de investimento, criando uma das maiores perdas de tempo da história da presidência. O correto era que a regra viesse dura e fosse eventualmente flexibilizada marginalmente no Congresso, mas parece que o PT já quer esgarçar a regra antes.

Para piorar, há um conflito político entre Lira e Pacheco pelas Medidas Provisórias, o que prejudica o cronograma do governo. Mais problemas institucionais que se traduzem em desvalorização dos ativos locais.

Deixando a política de lado, vale acompanhar hoje a prévia da inflação oficial, o IPCA-15 de março, que será apresentada hoje, devendo mostrar uma desaceleração para algo como 0,67% na comparação mensal. Eventuais surpresas para cima devem pressionar os ativos locais.

01:56 — Suavizou o discurso

Nos EUA, as ações de tecnologia lideraram a alta da quinta-feira. Ainda assim, os ganhos de ontem não foram óbvios. Todo mundo está nervoso com os bancos no momento. O que aliviou o sentimento foi o depoimento da secretária do Tesouro, Janet Yellen, perante um comitê da Câmara dos EUA. A autoridade afirmou que fortes ações foram tomadas para garantir que os depósitos dos americanos estejam seguros e que estaríamos preparados para tomar medidas adicionais, se justificado.

O mercado também está tentando digerir o último aumento de 25 pontos-base nas taxas do Federal Reserve, anunciado na quarta-feira. Embora pareça que o Fed está perto de encerrar seu programa de aperto, é incerto quando o Fed poderá começar a cortar as taxas.

Particularmente, duvido que corte os juros neste ano, devendo ainda elevar em mais 25 pontos na próxima reunião. Tudo depende dos dados da economia americana. Por isso, vale acompanhar hoje as encomendas de bens duráveis.

02:38 — O petróleo está desabando

As cotações do petróleo estão sendo pressionadas nas últimas semanas, com o Brent já negociando ao redor de US$ 73 por barril. Ocorre que o mercado está mais cauteloso com a economia global depois que o Fed elevou os juros mais uma vez, tendo mostrado adicionalmente que um corte de taxa não faz parte de seu cenário-base. Não apenas o Fed, mas muitos outros bancos centrais continuaram a política monetária.

Na semana passada tivemos o BCE, da Zona do Euro, e ontem tivemos o BoE, do Reino Unido, sem falar do Banco Central da Suíça. Todos subiram os juros, apesar de reconheceram que houve uma elevação no grau de incerteza quanto ao desempenho da economia mundial.

Com isso, apesar da oferta mais restrita de Rússia e Opep+, o temor com o nível de atividade pressiona a cotação do petróleo. Entendo que o único vetor que poderia amortecer o movimento seria a reabertura chinesa.

03:19 — Diplomacia chinesa

Depois da visita de estado à Rússia nesta semana, Xi Jinping agora deve se reunir com mais dignitários enquanto tenta criar impulso para a proposta de cessar-fogo chinesa, que visa interromper a guerra da Rússia na Ucrânia. Aliás, a invasão da Rússia deve ser um tema de discussão quando o presidente brasileiro Lula visitar a China nos próximos dias. Com isso, após a visita a Moscou, Xi Jinping também deverá falar com o líder ucraniano Volodymyr Zelenskiy, mesmo que seja por link de vídeo, no que seria sua primeira conversa com o líder ucraniano desde a invasão da Rússia.

A enxurrada de negociações é um tanto promissora para Xi Jinping. Muitas nações em desenvolvimento querem que a guerra termine devido à escassez de produtos (commodities alimentícias, por exemplo) e à inflação que a acompanha. Isso sugere, por exemplo, por que o líder chinês pode estar tentando influenciar o Brasil em seu plano de 12 pontos para um cessar-fogo.

Ainda assim, os obstáculos para uma aceitação mais ampla ainda são imensos, sendo que os líderes ocidentais, em sua maioria, já rejeitaram a proposta de Pequim. 

04:07 — A situação dos bancos

Em sua coletiva de imprensa, na quarta-feira, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou que as ações de emergência do Fed e de outros reguladores nas últimas semanas foram eficazes em combater a recente turbulência no setor bancário dos EUA, sendo que o Fed continua monitorando de perto a situação. Adicionalmente, ele minimizou as questões como sendo limitadas a um pequeno número de bancos. 

A impressão que fica é de que o sistema bancário é robusto e resiliente. Em outras palavras, o episódio do Silicon Valley Bank parece ser atípico. Ainda assim, por conta dele, a autoridade monetária promete revisão de sua supervisão sobre bancos; afinal, o Fed é um dos principais reguladores financeiros dos EUA e tinha a responsabilidade de supervisão do Silicon Valley Bank.

Powell disse que o vice-presidente de supervisão do banco central, Michael Barr, está conduzindo uma investigação sobre como a falha aconteceu e o que o banco central pode ter perdido. Mesmo assim, os reguladores americanos agiram rapidamente e mostraram que possuem as ferramentas para proteger os depositantes e garantir a estabilidade do sistema financeiro dos EUA, aumentando a confiança nos bancos.

O dólar à vista sobe 0,55%, a R$ 5,3271

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros abriram com viés de queda em toda a curva, com o arrefecimento da prévia da inflação em março, ainda que menor do que a expectativa do mercado. Soma-se a isso, o alívio nos títulos do Tesouro americano, os Treasuries, mais longos.

Confira:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,08%13,17%
DI1F25DI Jan/2511,95%12,11%
DI1F26DI Jan/2611,98%12,13%
DI1F27DI Jan/2712,22%12,36%
DI1F28DI Jan/2812,46%12,58%

O Ibovespa futuro zerou os ganhos da abertura e tenta sustentar o tom positivo com alta de 0,25%, aos 98.072 pontos.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abriu a R$ 5,3178, alta de 0,53%.

IPCA-15 DE MARÇO

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação mensal, subiu 0,69% em março, ante 0,76% em fevereiro, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice veio um pouco acima das projeções de alta de 0,67% esperada para o mês.

No acumulado do ano, o IPCA-15 avançou 2,01%. Em 12 meses, o índice arrefeceu em relação a fevereiro, mas acumula alta de 5,36%, ante 5,34% esperados pelos analistas ouvidos pela Broadcast para março.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abriu em queda de 0,28%, aos 97.300 pontos com a maior cautela internacional em relação à crise bancária.

MERCADO DE COMMODITIES

Com a retomada da aversão à crise bancária, com a queda acentuada de mais de 12% do Deutsche Bank em Frankfurt, na Alemanha, o petróleo tipo Brent cai 3,89%, com o barril a US$ 72,97.

O minério de ferro negociado em Dalian, na China, registra leve alta de 0,29%, com a tonelada a US$ 126,14, em um movimento de correção após quatro recuos consecutivos.

LULA ADIA VIAGEM À CHINA

Um quadro clínico de pneumonia leve obrigou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a adiar o início de sua viagem à China.

A informação foi divulgada na manhã desta sexta-feira (24) pelo Palácio do Planalto.

Os médicos do presidente chegaram ao diagnóstico depois de analisarem os resultados de exames realizados na noite de quinta-feira no Hospital Sírio-Libanês de Brasília.

Lula visitou o hospital depois de um giro de dois dias pelo Brasil.

Leia mais.

LULA ADIA VIAGEM À CHINA

O presidente Lula, que embarcaria nesta sexta-feira (24) para a China, adiou a viagem para o próximo domingo (26). Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, o chefe do Executivo está tratando uma pneumonia leve.

BALANÇOS DO DIA

Com a temporada de balanços ao fim, hoje seis empresas divulgam os resultados do quarto trimestre de 2022 depois do fechamento dos mercados. Entre as companhias, Cemig é o destaque.

Confira:

  • Portobello;
  • Ser Educacional;
  • Cemig;
  • Hercules;
  • Mundial;
  • PDG.
AGENDA DO DIA

Ao fim desta semana agitada em todo o mundo, com decisões de BCs sobre a trajetória de juros, a agenda desta sexta-feira (24) é esvaziada.

No Brasil, o destaque é a divulgação do IPCA-15 de março, principal dado de inflação.

Confira:

HorárioRegiãoEvento
4hReino UnidoVendas no varejo em fevereiro
6h30Reino UnidoPMI Composto, Industrial e de Serviços em março
9hBrasilIPCA-15 em março
9h30Estados UnidosPedidos de Bens Duráveis em fevereiro
Fonte: Investing.com
CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis de Tim (TIMS3).

TIMS3: [Entrada] R$ 12.74; [Alvo parcial] R$ 12.95; [Alvo] R$ 13.28; [Stop] R$ 12.38

Recomendo a entrada na operação em R$ 12.74, um alvo parcial em R$ 12.95 e o alvo principal em R$ 13.28, objetivando ganhos de 4.2%.

O stop deve ser colocado em R$ 12.38 evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

O Ibovespa encerrou a sessão desta quinta-feira em queda de 2,29%, a 97.926 pontos, no menor patamar desde 18 de julho. O dólar à vista em alta de 1,01%, a R$5,2900.

Veja o que movimentou os mercados ontem. Basta clicar aqui.

FEDERAL RESERVE EMPRESTA US$ 110 BILHÕES AOS BANCOS EM SETE DIAS

O Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) já injetou US$ 110,2 bilhões no sistema bancário em sete dias por meio de empréstimos para manter a liquidez do setor. O montante é menor do que os US$ 152,9 bilhões emprestados no mesmo período imediatamente anterior.

Esse é um recorde desde a crise financeira de 2008, considerada a pior desde 1929.

Ao mesmo tempo, tanto o Fed como outros Bancos Centrais pelo mundo continuam a elevar os juros por todo globo. Ainda que o ritmo seja menos intenso do que o prometido pré-crise dos bancos, ainda coloca os mercados em estado de atenção.

PETROBRAS CONFIRMA APROVAÇÃO DE REAJUSTE DE 43,88% PARA DIRETORES

O conselho de administração da Petrobras aprovou, por maioria, o reajuste salarial de 43,88% para a remuneração fixa dos diretores. A informação foi confirmada pela empresa na noite de ontem.

Em comunicado ao mercado, a empresa explica que a proposta não tem efeito imediato. Sua eventual aprovação, caso acolhida pelos acionistas, impactará a remuneração dos administradores somente após a data de realização da Assembleia Geral Ordinária (AGO) de 2023.

A proposta, que abrange a Diretoria Executiva da estatal e conselheiros, também será enviada para avaliação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST).

FUTUROS DE NY AMANHECEM NO VERMELHO

Os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram em queda nesta sexta-feira.

O movimento sinaliza aversão ao risco em meio à divulgação de indicadores negativos na Europa.

Nos Estados Unidos, os investidores aguardam dados econômicos dos EUA, incluindo números de atividade econômica (PMIs), e discurso de um dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).

Confira:

  • Dow Jones Futuro: -0,88%
  • S&P 500 Futuro: -0,76%
  • Nasdaq Futuro: -0,46%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM QUEDA

As principais bolsas de valores europeias abriram em queda nesta sexta-feira.

O movimento acentuou-se depois da divulgação de PMIs da região. Na Alemanha, os índices em questão mostraram uma inesperada queda no segmento industrial alemão.

Como pano de fundo, a crise bancária que afetou as bolsas internacionais nas últimas semanas voltou a pressionar os índices. A bola da vez é o Deutsche Bank: após um salto no seguro contra risco de inadimplência, as ações caíram mais de 8% no pregão regular por lá.

Já os papéis do UBS recuam mais de 6% no mesmo horário, estendendo as perdas do banco suíço após a compra do problemático Credit Suisse.

Confira:

  • Frankfurt: -2,11%
  • Paris: -2,26%
  • Londres: -2,12%
  • Euro Stoxx 50: -2,20%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM MAJORITARIAMENTE EM BAIXA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam majoritariamente em baixa nesta sexta-feira.

Os investidores da região avaliam os efeitos de recentes aumentos de juros nos EUA e na Europa e seguem atentos a possíveis novos sinais de estresse no setor bancário.

O índice Hang Seng caiu 0,67% em Hong Kong, enquanto o japonês Nikkei recuou 0,13% em Tóquio. Já o sul-coreano Kospi cedeu 0,39% em Seul.

Na China continental, o Xangai Composto teve perda de 0,64%.

A exceção foi a bolsa de Taiwan, onde o Taiex mostrou desempenho positivo, com alta de 0,32%.

PIB FINAL DA ESPANHA EM 2022 MOSTRA CRESCIMENTO DE 5,5 NO ANO

O Produto Interno Bruto (PIB) da Espanha cresceu 0,2% no quarto trimestre de 2022 ante o terceiro trimestre, segundo dados finais publicados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O resultado confirmou leitura preliminar divulgada no fim de janeiro.

Na comparação anual, o PIB espanhol teve expansão de 2,6% entre outubro e dezembro. Neste caso, houve leve revisão para baixo no cálculo original, de alta de 2,7%.

Em 2022 como um todo, a economia da Espanha cresceu 5,5% em relação ao ano anterior, confirmou o INE.

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