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MERCADOS HOJE

Bolsa agora: Ibovespa cai mais de 2% e fecha abaixo dos 100 mil pontos; dólar sobe mais de 1%

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23 de março de 2023
7:16 - atualizado às 17:41

RESUMO DO DIA: O Federal Reserve elevou os juros em 0,25 ponto percentual (pp), como o esperado pelo mercado. Porém, o comunicado após a decisão chacoalhou as estruturas das bolsas pelo mundo ontem, o que levou a um movimento de correção das bolsas americanas hoje.

No Brasil, a decisão de estabilizar a Selic em 13,75% ao ano e a sinalização de eventual retomada do ciclo de altas não agradaram o governo federal, que já vinha declarando guerra ao BC. Com isso, os investidores locais tiveram um dia de cautela dupla.

Primeiro, a curva de juros voltou a se inclinar fortemente, repercutindo o novo cenário e a possibilidade de uma Selic a 14% ao ano. Depois, a crise entre o governo e o BC voltaram a elevar os ânimos, trazendo incerteza ao cenário e levando o Ibovespa ao menor nível desde julho do ano passado.

Confira os principais destaques do dia:

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
EMBR3Embraer ONR$ 20,541,78%
BEEF3Minerva ONR$ 11,451,33%
PCAR3GPA ONR$ 13,581,04%
WEGE3Weg ONR$ 39,890,94%
BBSE3BB Seguridade ONR$ 32,650,77%

Confira também as maiores quedas da sessão:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,11-13,37%
GOLL4Gol PNR$ 5,98-10,08%
BRFS3BRF ONR$ 5,55-9,61%
YDUQ3Yduqs ONR$ 6,55-8,90%
AZUL4Azul PNR$ 11,19-8,88%
FECHAMENTO DO DIA

O Ibovespa encerrou a sessão desta quinta-feira em queda de 2,29%, a 97.926 pontos, no menor patamar desde 18 de julho.

FECHAMENTO EM NOVA YORK

As bolsas em Nova York seguiram para um dia de de recuperação após a queda vista na tarde de ontem. Os investidores ainda pesam o cenário sem corte de juros em 2023, conforme antecipado por Jerome Powell em sua coletiva ontem.

  • Nasdaq: 1,01%
  • S&P 500: 0,29%
  • Dow Jones: 0,23%
FECHAMENTO DO DIA

O dólar à vista em alta dde 1,01%, a R$5,2900

Mais uma vez renovando as mínimas do dia, o Ibovespa segue aumentando o ritmo de queda. Segundo analistas, o movimento segue sendo de correção após o Copom adotar uma linguagem mais dura em seu comunicado.

DE AVIÃO A HORTIFRUTI: VEJA O QUE A AMERICANAS (AMER3) COLOCOU NO "SALDÃO" DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Quem nunca viu uma pessoa endividada tentando vender tudo aquilo que possui de valor? Carro, casa, apartamento na praia — tudo conta na hora de levantar uma grana extra para pagar as dívidas. E com a Americanas (AMER3) não vai ser diferente.

Afundada num escândalo sem precedentes e uma soma de pelo menos R$ 43 bilhões em dívidas com credores, especialmente os bancos, chegou a hora de fazer o inventário e ver tudo o que pode ser vendido nesse "saldão" — bem diferente daqueles que a varejista está acostumada a anunciar.

Entre as grandes ofertas, o que mais chama atenção é a rede Hortifruti Natural da Terra. Ela foi comprada pela Americanas em 2021 por R$ 2,1 bilhões, mas hoje o valor pode chegar a metade disso, avaliam especialistas.

Também está na mesa a venda da participação da varejista no grupo Uni.Co, que é dono das franquias Mind, Imaginarium, Puket e LoveBrands. Também em 2021, a Americanas abocanhou uma fatia de 70% da companhia, da qual pode abrir mão muito em breve.

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O Ibovespa vem mais uma vez renovando mínimas na última hora, isso porque além da pressão interna, o índice também conta com o recuo das bolsas em Nova York, que apagaram os ganhos do início do dia.

NY NAS MÍNIMAS

As bolsas americanas aliviaram a forte alta nessa segunda parte da sessão, mas seguem em tom positivo:

  • Dow Jones: +0,07%;
  • S&P 500: +0,26%;
  • Nasdaq: +0,82%.

O Ibovespa vem renovando mínimas e cai 2,11%, aos 98.108 pontos.

O Ibovespa aprofunda a queda e perde os 99 mil pontos, em baixa de 2,00%.

FECHAMENTO NA EUROPA
  • Frankfurt: -0.04%
  • Londres: -0,89%
  • Paris: 0,11%
  • Stoxx-600: +0,27%
MERCADO NÃO CURTIU

A Marisa (AMAR3) anunciou nesta quinta-feira (23) a venda de parte de seus direitos creditórios de natureza fiscal para os fundos de investimento administrados pela gestora Quadra. A operação foi fechada pelo preço antecipado de R$ 100,1 milhões.

Vale destacar que o montante milionário ainda pode ser acrescido de um adicional condicionado ao cumprimento de métricas estabelecidas em contrato.

“Desde o início do ano e nas diversas frentes de negociação, temos procurado superar a crise atual e fortalecer os pilares econômicos”, afirmou a empresa.

De janeiro para cá, a Lojas Marisa enfrentou crises como renúncias de CEOs e membros do conselho de administração, renegociações de quase R$ 600 milhões em dívidas com bancos e calotes em fundos imobiliários. E estamos apenas no terceiro mês do ano.

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DESCONTENTAMENTO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue mostrando descontentamento com a atuação de Roberto Campos Neto no comando do Banco Central brasileiroo. Lula disse, há pouco, que não tem explicação para a taxa de juros estar a 13,75% ao anos e que a história julgará a decisão do Copom de manter o patamar atual da Selic.

O Ibovespa segue ignorando o bom humor visto em Wall Street e renova mínimas, ainda pesando a possibilidade de uma nova alta dos juros, conforme sinalizado pelo comunicado do Copom.

DESTAQUE DO DIA

Para muitos, a decisão de política monetária do Banco Central brasileiro divulgada ontem (22) tinha tudo para ser o início de um sonho — com uma sinalização clara de que um corte nos juros estava perto. 

É que apesar dos ataques incessantes do governo federal e de uma parcela da sociedade civil — incluindo associações de setores da economia —, o Comitê de Política Monetária (Copom) mandou um recado claro: não há queda dos juros no horizonte e se a inflação continuar em patamares elevados, com a desancoragem das expectativas persistentes, o BC não hesitará em retomar o ciclo de alta. 

Ou seja: o sonho foi por água abaixo. 

A confiança era tanta que, nas últimas semanas, a curva de juros brasileira passou a precificar uma queda certa da Selic já no segundo semestre do ano. Uma visão que está sendo revista após o balde de água fria deixado pelo Copom. 

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TENDA (TEND3) FICA PARA TRÁS NO 'PODE ENTRAR' E DESPENCA MAIS DE 15% NA B3

O mercado acionário brasileiro repercute nesta quinta-feira (23) os resultados da última decisão de política monetária do Banco Central. Em um cenário comum, o rumo dos juros também seria o principal fator por trás do desempenho das construtoras e incorporadoras da B3.

Hoje, porém, quem define quais companhias mais sobem e descem dentro do índice imobiliário da bolsa é uma notícia que afeta diretamente o setor. A prefeitura de São Paulo divulgou mais detalhes sobre o “Pode Entrar”, programa habitacional para famílias de baixa renda lançado neste ano.

As novidades incluem o investimento total em imóveis na primeira fase do programa — que ultrapassa os R$ 6 bilhões — e quais construtoras foram selecionadas para entregar em 24 meses as pouco mais de 38,8 mil unidades habitacionais encomendadas pela prefeitura.

Qual incorporadora da B3 mais ganhará com o programa Pode Entrar?

Na visão do BTG Pactual, a Plano&Plano (PLPL3) foi a grande vencedora do setor até agora ao habilitar-se para a construção de 7 mil apartamentos, com um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 1,3 bilhão.

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SOBE E DESCE DA BOLSA

O Ibovespa vem renovando mínimas e cai 0,72%, aos 99.499 pontos. Os mercados precificam o comunicado do Copom de manutenção da Selic em 13,75% ao ano, e a possibilidade do BC retomar o ciclo de alta na taxa básica de juros, a depender do cenário macroeconômico.

A bolsa brasileira destoa de Wall Street, em que os índices sobem mais de 1% com a elevação de 25 pontos-base dos juros americanos promovida pelo Fed, em linha com o mercado. O petróleo tipo Brent também sobe, mas não é suficiente para alavancar os ganhos do Ibovespa.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BEEF3Minerva ONR$ 11,653,10%
BBSE3BB Seguridade ONR$ 33,262,65%
VIVT3Telefônica Brasil ONR$ 39,232,37%
ENGI11Engie unitsR$ 37,312,25%
PCAR3GPA ONR$ 13,722,08%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,21-10,58%
YDUQ3Yduqs ONR$ 6,68-7,09%
GOLL4Gol PNR$ 6,24-6,17%
AZUL4Azul PNR$ 11,62-5,37%
MRVE3MRV ONR$ 7,10-5,33%
DIS MANTÊM ALTA

Os juros futuros (DIs) mantêm a trajetória de alta em toda a curva, pressionados pela valorização do dólar e a redução de chance de corte na Selic em curto prazo pelo Banco Central.

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,22%13,01%
DI1F25DI Jan/2512,19%12,03%
DI1F26DI Jan/2612,20%12,07%
DI1F27DI Jan/2712,40%12,29%
DI1F28DI Jan/2812,62%12,50%
PETROBRAS (PETR4) RECUA

O avanço do petróleo no mercado internacional não é suficiente e as ações da Petrobras (PETR4) operam em queda 0,39%, a R$ 23,24.

O tom negativo se dá com após o presidente da estatal, Jean Paul Prates, afirmar que contratos de venda de ativos que ainda não foram assinados serão revistos, durante participação em evento na FGV-Rio. A declaração vai em linha com os últimos pronunciamentos do presidente Lula no início desta semana.

A Petrobras tem cinco ativos com contratos assinados, quatro conjuntos de campos maduros no Rio Grande do Norte e Espírito Santo e uma refinaria, a Lubnor, no Ceará. A estatal também segue em negociação com 3R Petroleum, BW Energy, Seacrest, PetroRecôncavo e Eneva para venda de outros ativos previsto no programa de desinvestimentos.

"Bahia-Terra não está assinado nem finalizado. Vai continuar sendo tratado dentro de uma nova ótica. Não sei se ele vai ser vendido ou não. A gente vai decidir ", disse Prates sobre o Polo Bahia-Terra, atualmente em negociação com a PetroRecôncavo e a Eneva.

*Com informações de Broadcast

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa opera abaixo dos 100 mil pontos, na contramão do exterior. Ainda que a manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano seja em linha com o mercado, os investidores precificam o agravamento do ruído entre o Banco Central e o governo, com falas de ministros de Estados após a decisão do Copom.

No comunicado, o Banco Central reiterou que pode retomar o ciclo de alta na Selic a depender do cenário macroeconômico, sobretudo, desdobramento da crise bancária dos EUA e da Europa e a apresentação do arcabouço fiscal pelo governo, prevista até abril. Com isso, os investidores reduziram a aposta de possível corte na taxa básica de juros na próxima reunião do Copom, em maio.

Em consequência, os juros futuros (DIs) ampliam alta em toda a curva, o que pressiona as ações dos setores de varejo, construção e áreas, mais sensíveis aos juros.

O dólar à vista segue valorizando ante o real e sobe a R$ 5,2644.

No Ibovespa, os destaques são Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3), que lideram as perdas do dia pressionadas pelos DIs. Na ponta positiva, os frigoríficos registram forte alta com a retomada das exportações de carne bovina para a China.

No exterior, os mercados reagem positivamente a alta de 25 pontos-base dos juros americanos, a 4,75% a 5,00% ao ano, em linha com as expectativas dos analistas.

Confira o desempenho de NY:

  • S&P 500: +1,55%;
  • Dow Jones: +1,25%;
  • Nasdaq: +2,23%

AÇÕES DAS COMPANHIAS ÁREAS CAEM

As ações da Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4) operam entre as maiores quedas do Ibovespa. Além da retomada da valorização do dólar, as companhias áreas são pressionadas pelo avanço dos juros futuros (DIs) em toda a curva.

CÓDIGONOMEULTVAR
GOLL4Gol PNR$ 6,22-6,47%
AZUL4Azul PNR$ 11,64-5,13%

ENTREVISTA COM CFO DA KLABIN (KLBN11)

Duas notícias aparentemente contraditórias rondam a Klabin: de um lado, a companhia teve um quarto trimestre de 2022 satisfatório, com expansão no lucro e na receita, além de diminuição da alavancagem e geração de caixa. Por outro, as units KLBN11 estão perto das mínimas em um ano, aproximando-se do o nível de R$ 18,00.

Ou seja: ou os resultados trimestrais da gigante de papel e celulose não empolgaram o mercado, ou há alguma questão mais conjuntural rondando a Klabin e que deixa os investidores receosos — uma hipótese que, naturalmente, é afastada por Marcos Paulo Ivo, diretor financeiro e de relações com investidores da companhia.

Em entrevista ao Seu Dinheiro, ele destaca o leque amplo de atuação da Klabin na cadeia de papel e celulose — a empresa é uma importante produtora e exportadora de papel ondulado (papelão), papel cartão e muitos outros produtos do setor —, e diz que essa versatilidade é fundamental para enfrentar um cenário econômico mais duro.

Uma estratégia 'a la Weg', digamos assim, já que a Klabin também atua em inúmeras geografias. Se um mercado vai mal, esse desempenho ruim é compensado por outro país com demanda aquecida; se um produto está barato, outro com cotações mais elevadas ajuda a frear o baque, e assim em diante.

Leia mais.

GIRO DO MERCADO EMPIRICUS

Após uma 'Super Quarta' chega o momento de entender os recados do Banco Central e do Federal Reserve sobre as taxas de juros aqui no Brasil e lá nos Estados Unidos.

No Giro do Mercado desta quinta-feira (23) , os analistas Matheus Spiess e Enzo Pacheco falam sobre as decisões dos respectivos Bancos Centrais e o que o investidor pode esperar e fazer a partir de agora para melhor investir seu dinheiro. Aperte o play e confira:

SOBE E DESCE DA BOLSA

Na contramão do exterior, o Ibovespa opera em queda abaixo dos 100 mil pontos, com ruídos entre o Banco Central e o governo com a manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano. Soma-se a isso, a sinalização do comunicado do Copom de que "não hesitará" em retomar o ciclo de aperto monetário a depender do cenário macroeconômico.

E, com a redução das expectativas de corte na Selic na próxima reunião do Copom, em maio, os DIs avançam e pressionam, sobretudo, as varejistas Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3). Isso porque, em linhas gerais, os juros mais altos reduzem o acesso ao crédito.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BEEF3Minerva ONR$ 11,804,42%
BBSE3BB Seguridade ONR$ 33,393,06%
VIVT3Telefônica Brasil ONR$ 39,182,24%
KLBN11Klabin unitsR$ 18,362,06%
TIMS3Tim ONR$ 12,831,83%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,21-10,58%
VIIA3Via ONR$ 1,87-6,03%
PETZ3Petz ONR$ 5,99-4,62%
GOLL4Gol PNR$ 6,36-4,36%
BRFS3BRF ONR$ 5,88-4,23%

O Ibovespa renova mínima em baixa de 0,62%, aos 99.633 pontos.

IBOVESPA VIRA

O Ibovespa não sustentou os ganhos e inverteu o sinal há pouco, apesar da forte alta das bolsas internacionais e avanço do petróleo.

O índice da bolsa brasileira cai 0,29%, aos 99.929 pontos, pressionado pelo risco de retomada do ciclo de alta na Selic, conforme o comunicado do Copom ontem (22).

O dólar à vista opera em alta de 0,53%, a R$ 5,2645, com ajustes ao risco de retomada do ciclo de alta na Selic.

Com a pressão sobre os DIs, o Ibovespa zerou os ganhos e cai 0,01%, aos 100.207 pontos. No exterior, as bolsas americanas sobem forte com a elevação dos juros americanos em linha com as expectativas do mercado.

MAGAZINE LUIZA (MGLU3) CAI 8% APÓS LEILÃO

Na retomada dos negócios, as ações da Magazine Luiza (MGLU3) cedem 8,08%, a R$ 3,30. Os papéis são pressionados pelo avanço dos DIs em toda a curva, após sinalização de que o BC pode retomar o ciclo de alta na Selic a depender do cenário macroeconômico.

MAGAZINE LUIZA (MGLU3) ENTRA EM LEILÃO

As ações da Magazine Luiza (MGLU3) seguem com negociações paralisadas após queda de 9,47%, a 3,25. Os papéis são impactos com o avanço da curva dos juros futuros (DIs), com a sinalização do BC de que pode retomar o ciclo de alta na Selic nas próximas reuniões, a depender do cenário internacional e apresentação da nova regra fiscal proposta pelo governo brasileiro.

Ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom), do BC, decidiu pela manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano.

As ações da Via Varejo (VIIA3) recuam 5,53%, a R$ 1,88, também repercutindo o tom mais duro adotado pelo Banco Central.

DIS AMPLIAM ALTA

A curva de juros futuros (DIs) ampliam a alta, repercutindo o tom mais duro do comunicado do Copom, com redução das apostas de corte na Selic ainda este ano, sobretudo em curto prazo.

Porém, a curva segue apontando maior possibilidade de o início de ciclo de afrouxamento monetário ser em junho, a depender dos desdobramentos da crise bancária nos EUA e Europa. Isso porque, no comunicado, o BC afirmou que "não hesitará" em retomar o ciclo de alta na Selic em um futuro próximo.

Confira o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,21%13,01%
DI1F25DI Jan/2512,25%12,03%
DI1F26DI Jan/2612,27%12,07%
DI1F27DI Jan/2712,47%12,29%
DI1F28DI Jan/2812,68%12,50%

*Com informações de Broadcast

ABERTURA DE NOVA YORK

Com a decisão do Federal Reserve em linha com o mercado, que elevou os juros americanos a faixa de 4,75% a 5,00% ao ano, as bolsas abriram em tom positivo em Nova York. Confira:

  • Dow Jones: +0,35%;
  • S&P 500: +0,71%;
  • Nasdaq: +1,21%
FRIGORÍFICOS SOBEM

Com o comunicado da China informando a retomada das importações da carne bovina brasileira, após a confirmação de caso atípico do 'mal de vaca louca', os frigoríficos sobem no Ibovespa e figuram-se entre as maiores altas do dia — com exceção da BRF (BRFS3), que ainda repercute o avanço da gripe aviária na Argentina e alerta para eventual contaminação pela doença no sul do Brasil.

A Minerva (BEEF3) lidera a ponta positiva com alta acima de 4%. Mais cedo, antes da abertura dos mercados, a companhia informou que as operações serão retomadas imediatamente. Durante a suspensão das exportações para a China, a Minerva atendeu a demanda do país asiático com as plantas no Uruguai e na Argentina.

Confira a cotação dos frigoríficos agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
BEEF3Minerva ONR$ 11,975,93%
JBSS3JBS ONR$ 19,203,67%
MRFG3Marfrig ONR$ 6,892,38%
BRFS3 BRF ON R$ 6,12 -0,33%

MAL DA VACA LOUCA

A China retomou nesta quinta-feira (23) as importações de carne bovina brasileira após um mês de paralisação.

A suspensão das exportações foi anunciada em fevereiro pelo Ministério da Agricultura, em um autoembargo.

Tudo devido à identificação de um caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecido popularmente como "mal da vaca louca", em um animal de uma fazenda na cidade paraense de Marabá.

A Administração Geral das Alfândegas da China (Gacc, na sigla em inglês) afirmou nesta manhã que o sistema brasileiro de prevenção e controle da doença está em conformidade com os requisitos de quarentena e saúde do país asiático.

Leia mais.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em alta de 0,80%, aos 101.011 pontos e acompanha o maior apetite ao risco do exterior.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BEEF3Minerva ONR$ 11,764,07%
MRVE3MRV ONR$ 7,793,87%
JBSS3JBS ONR$ 19,183,56%
NTCO3Natura ONR$ 13,622,18%
MRFG3Marfrig ONR$ 6,851,78%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRKM5Braskem PNAR$ 17,10-2,29%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,52-1,95%
VIIA3Via ONR$ 1,96-1,51%
HAPV3Hapvida ONR$ 2,18-1,36%
SOMA3Grupo SomaR$ 8,11-1,34%
BITCOIN (BTC) CAI, MAS INDICADORES MOSTRAM RESISTÊNCIA DA REDE

O Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) elevou os juros em 0,25 ponto percentual (pp), elevando as taxas para a banda entre 4,75% e 5,0%. A decisão era esperada, mas o comunicado após o anúncio deu solavancos no mercado e as criptomoedas não ficaram de fora — mas a queda do bitcoin (BTC) poderia ter sido muito pior.

Assim como falamos aqui no Seu Dinheiro, uma elevação dos juros em linha com os mercados não deveria alterar os preços. Entretanto, o comunicado mais duro contra a inflação derrubou as cotações e frustrou as expectativas de um bitcoin a US$ 30 mil no final da semana. 

Mas nem tudo está perdido. De acordo com o índice de força relativa (RSI, na sigla em inglês) do bitcoin, a maior criptomoeda do mundo ainda está em zona “sobrevendida”, o que significa que os preços estão baixos e tem potencial de subir logo.

RSI do bitcoin. Fonte: Buy Bitcoin Worldwide

Confira o desempenho das dez maiores criptomoedas do mundo hoje:

Leia mais.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu em alta de 0,48%, aos 100.701 pontos e acompanha o maior apetite ao risco do exterior.

Por aqui, os investidores repercutem o comunicado do Copom com a decisão de manter a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano. No documento, o comitê do Banco Central afirmou que "não hesitará" uma retomada do ciclo de alta no juro a depender do cenário doméstico e externo.

Vale mencionar que a manutenção da Selic veio em linha com a expectativa do mercado. As atenções voltaram-se a uma eventual corte no juro, que conforme o comunicado de ontem (22), não deve acontecer nas próximas reuniões de maio e junho.

Além disso, no cenário doméstico, a agenda segue esvaziada. As discussões sobre o novo arcabouço fiscal e a reforma tributária continuam em segundo plano, com a viagem de Lula e ministros de Estado à China.

No exterior, a alta de 25 pontos-base nos juros americanos, a faixa de 4,75% a 5% ao ano, também já era esperada, apesar da crise bancária vivenciada nos EUA e na Europa nas últimas semanas.

ADRS DE VALE E PETROBRAS EM NY

Os recibos de ações das empresas brasileira Vale e Petrobras acompanham o ritmo positivo dos índices futuros de Nova York no pré-mercado e sobem, apesar da forte queda das commodities. Confira:

  • Petrobras (PBR): +0,61%, a US$ 9,97;
  • Vale (VALE): +0,70%, a US$ 15,65
MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

O BC FOI PRO PAU

Lá fora, a maioria dos mercados asiáticos se movimentou em uma faixa estável nesta quinta-feira, fechando predominantemente no negativo, com os investidores avaliando a perspectiva de um Federal Reserve menos agressivo diante de um aumento de ventos econômicos contrários nos próximos meses. Os índices de Hong Kong e de Xangai foram os únicos com desempenho positivo no dia, com a força dos nomes de tecnologia depois que a Tencent registrou resultados melhores do que o esperado.

Nesta manhã, os mercados europeus caem, enquanto os futuros americanos registram alta. Ontem, o Fed aumentou as taxas conforme o esperado e sugeriu uma possível pausa em seu ciclo de alta de taxas após as notícias envolvendo o sistema bancário. Ainda assim, a autoridade monetária reiterou seu compromisso em reduzir a inflação, prevendo pelo menos mais uma alta neste ano. No Brasil, digerimos o Copom de ontem. A piada que circula na Faria Lima é que Lula trucou, mas o BC pediu 6. 

A ver…

00:47 — Marcando posição: se preparem para os atritos políticos

Francamente, até eu esperava um comunicado menos agressivo do que tivemos. O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa de juros inalterada em 13,75% ao ano ontem, preservando um tom bem duro no texto que acompanha a decisão, sem retirar a ponderação de voltar a subir juros, o que eu duvido que aconteça, caso necessário. Assim, nossa autoridade monetária seguiu uma estratégia parecida com a europeia e a americana, focando em ancorar as expectativas e reduzir a inflação.

Agora, se preparem para muito atrito político nas próximas semanas, como tivemos em fevereiro e março, com o Poder Executivo equivocadamente querendo intervir no BC e pressioná-lo por juros mais baixos. Não vai acontecer.

O recado é claro. Quer juros caindo? Então pare de falar e apresente logo um arcabouço fiscal crível. Quem sabe o desfecho de ontem fosse diferente se tivesse o governo já apresentado a regra que substituirá o teto de gastos. As forças políticas vão se mobilizar para atacar o BC.

Resta saber se a ata da reunião, a ser divulgada na semana que vem, irá mudar alguma coisa. Duvido muito, mas ainda assim, será importante dar uma olhada. A tão sonhada queda dos juros não deve acontecer nas próximas reuniões (maio e junho), ficando apenas para o segundo semestre.

Até lá, o governo tem tempo de apresentar o arcabouço, mas já prevejo que não fará isso sem brigar (juros elevados por tanto tempo vão afundar mais a economia). Nada mais importa, apenas a regra fiscal.

02:02 — E continuou a subida

Nos EUA, o Federal Reserve elevou sua taxa básica de juros em 25 pontos ontem, para 4,75% a 5% ao ano, prosseguindo com seus esforços de combate à inflação, apesar da turbulência no sistema bancário regional americano. A autoridade sugeriu, porém, que o fim dos aumentos das taxas está próximo. Foi o nono aumento em cerca de um ano, levando a taxa de juros ao seu nível mais alto desde 2007.

Houve indícios imediatos de que os membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) esperam que estejam quase terminando de aumentar as taxas. O último resumo das projeções econômicas do comitê, ou o chamado "gráfico de pontos", mostrou que a estimativa mediana entre os membros coloca a taxa máxima dos fundos federais em 5,1% este ano, o que implica mais uma alta por vir. Com isso, o Fed está dependendo de dados para os próximos passos.

Ainda assim, embora as taxas possam estar chegando ao ponto em que os membros do comitê as consideram suficientemente restritivas, a luta contra a inflação ainda não acabou. Por isso, conforme o próprio presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou, não devemos ter reduções de juros neste ano — em três dos quatro ciclos substanciais de aperto monetário nos últimos trinta anos, o Fed começou a cortar juros apenas cerca de seis meses após o último aumento da taxa.

03:10 — Ingleses e suíços

Hoje, no Reino Unido, teremos reunião de política monetária do Bank of England (Banco da Inglaterra, a autoridade monetária do país). Espera-se que haja um aumento de taxas da ordem de 25 pontos, para 4,25% ao ano, com foco em combater a inflação, que voltou a acelerar em fevereiro, como vimos em dado recente. Eventuais surpresas podem fazer preço, mas os mercados já estão tensionados na Europa nesta manhã.

Enquanto isso, na Suíça, também temos decisão de política monetária. Neste caso, o Banco Nacional Suíço seguiu o BCE com um movimento de alta da ordem de 50 pontos, apesar do estresse recente com o Credit Suisse. Vale avaliar o comunicado que acompanha a decisão, bem como fala de autoridades por lá, vetores que podem trazer alguma novidade sobre o setor bancário suíço.

03:50 — Os EUA vão banir o TikTok?

A rede social chinesa TikTok está correndo o risco de ser banida dos EUA. Hoje, o CEO da companhia, Zi Chew, irá ao Congresso americano para defender a empresa e indicar que o aplicativo não é um agente da China — a tese seria de que a rede social estaria acumulando dados da sociedade americana (se você trabalha no governo, já não pode usar o aplicativo, sob o argumento de atentar sobre a segurança nacional).

O executivo deverá ser hoje questionado pelos legisladores, argumentando que os EUA não devem proibir o aplicativo ou forçar a venda do TikTok, de propriedade chinesa, que atualmente possui 150 milhões de usuários mensais nos EUA, para algum americano. Chew afirma que uma proibição prejudicaria as empresas americanas e que o TikTok nunca compartilhou dados de usuários dos EUA com o governo chinês. 

04:31 — E se a inflação estiver sendo impulsionada por lucros?

Alguns economistas, como Paul Donovan do UBS de Londres, dizem que a inflação que estamos observando em muitos países é, em grande parte, impulsionada pelo lucro das empresas. A ideia seria de que as economias centrais tiveram três ondas de inflação desde a pandemia:

i) inflação transitória de bens duráveis;

ii) inflação de commodities; e, finalmente,

iii) a inflação liderada pela margem de lucro.

A inflação liderada pela margem de lucro não é causada por um desequilíbrio entre oferta e demanda, mas pela margem de lucro; isto é, quando algumas empresas inventam uma história que convence os clientes de que os aumentos de preços são "justos", quando na verdade disfarçam a expansão da margem de lucro. Com isso, o aperto monetário teria uma menor sensibilidade sobre o controle da inflação.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Com a manutenção da taxa Selic pelo BC, mas sem sinalizações de que o corte de juros aconteça ainda neste semestre, os juros futuros (DIs) abriram com viés altista em toda a curva, sobretudo os DIs mais longos. Confira:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,23%13,01%
DI1F25DI Jan/2512,27%12,03%
DI1F26DI Jan/2612,27%12,07%
DI1F27DI Jan/2712,46%12,29%
JURO NO REINO UNIDO

O Banco Central da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) elevou a taxa básica de juros em 25 pontos-base, a 4,25% ao ano.

O BoE acompanha o tom dos bancos centrais das principais economias do país. Na semana passada, o Banco Central Europeu elevou os juros da Zona do Euro em 50 pontos-base. Ontem (23), foi a vez do Federal Reserve subir 25 pontos-base na taxa americana e hoje, mais cedo, o BC da Suíça também subiu 50 pontos-base na taxa do país.

O Ibovespa renovou máxima há pouco com alta de 0,45%, aos 101.125 pontos.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abriu em queda de 0,53%, a R$ 5,2160

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abriu em leve alta de 0,15%, aos 100.825 pontos e acompanha o movimento positivo do exterior.

Os índices futuro reagem positivamente a elevação de 25 pontos-base no juro americano e a manutenção da taxa Selic, pelo Banco Central do Brasil. Isso porque as decisões já estavam precificadas pelos mercados, com base em dados econômicos recentes.

COMMODITIES EM BAIXA

As commodities operam em queda, repercutindo a elevação dos juros americanos e precificando queda na atividade global em decorrência do juros mais altas.

O petróleo tipo Brent cai 0,63%, com o barril a US$ 76,20. O minério de ferro, negociado em Dalian (China), registra quarta baixa consecutiva com recuo de 2,01%, sendo a tonelada cotada a US$ 125,14.

BALANÇOS DO DIA

A temporada de balanços continua no Brasil e nesta quinta-feira (23) 18 empresas divulgam os resultados do quarto trimestre, depois do fechamento dos mercados. Os destaques são Cogna, Oi, Sabesp, Eneva e Tecnisa.

Confira:

  • Aliansce Sonae
  • Alliar
  • Armac
  • Biomm
  • Cogna
  • Dimed/Panvel
  • Eletromidia
  • Eneva
  • Eucatex
  • HBR
  • Locaweb
  • Oi
  • Sabesp
  • Tecnisa
  • Triunfo
  • Vasta Educação
  • Viver
  • Wilson Sons
BC DA SUÍÇA ELEVA JURO EM 50 PONTOS-BASE

O banco central da Suíça, conhecido como SNB, decidiu elevar juros pela quarta vez consecutiva nesta quinta-feira (23), apesar da recente turbulência no setor bancário do país que levou o Credit Suisse a ser comprado pelo UBS numa operação de emergência intermediada por autoridades suíças.

O SNB aumentou seu juro básico em 50 pontos-base, a 1,5%, igualando o ajuste de meio ponto porcentual da reunião anterior, de dezembro.

*Com informações de Dow Jones Newswire

AGENDA DO DIA

Após as decisões dos BCs do Brasil e dos EUA, hoje é o dia do Banco Central da Inglaterra definir a trajetória dos juros no Reino Unido.

Confira os dados econômicos que serão divulgados hoje:

HorárioRegiãoEvento
9hReino UnidoDecisão de juros do BoE
9h30Estados UnidosNovos pedidos de auxílio-desemprego na semana
11hEstados UnidosVendas de novos imóveis residenciais em fevereiro
12hZona do euroConfiança do consumidor em março
Fonte: Investing.com

CHINA DEVE RETOMAR IMPORTAÇÃO DE CARNE BOVINA

A China informou que deve retomar a importação de carne bovina, que está suspensa a mais de um mês. Em comunicado, a Administração Geral das Alfândegas da China (Gacc, na sigla em inglês) disse que o sistema brasileiro de prevenção e controle do 'mal da vaca louca' está em conformidade com os requisitos de quarentena e saúde do país asiático.

Com isso, as importações de carne bovina brasileira devem ser retomadas ainda hoje.

Vale lembrar que as exportações de carne bovina do Brasil estavam suspensas há um mês com a confirmação de caso de 'mal de vaca louca' no Pará, com a decisão do governo brasileiro de embargo. No início de março houve a confirmação de que a doença detectada no animal surgiu de forma espontânea, sem risco de disseminação no rebanho ou ao ser humano, ou seja, considerado então como um caso atípico.

*Com informações de Broadcast

CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis de Hypera Pharma (HYPE3).

HYPE3: [Entrada] R$ 40.47; [Alvo parcial] R$ 41.57; [Alvo] R$ 43.23; [Stop] R$ 38.63

Recomendo a entrada na operação em R$ 40.47, um alvo parcial em R$ 41.57 e o alvo principal em R$ 43.23, objetivando ganhos de 6.8%.

O stop deve ser colocado em R$ 38.63, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

‘COMUNICADO PREOCUPANTE’, DIZ HADDAD SOBRE FUTURO DA SELIC

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou há pouco que o comunicado do Copom divulgado na última quarta-feira (22) é "muito preocupante".

Segundo ele, o governo divulgou hoje, por meio do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do primeiro bimestre, que as projeções para as contas públicas estão melhorando.

O comunicado sucedeu a decisão de manter a Selic em 13,75% ao ano. O debate sobre um corte nos juros brasileiros, no entanto, ganhou força quando o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva criticou a postura de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, em manter as taxas elevadas.

"Eu considerei o comunicado do Copom preocupante. Muito preocupante, porque hoje nós divulgamos o Relatório Bimestral da Lei de Responsabilidade Fiscal, mostrando que as nossas projeções de janeiro estão se confirmando sobre as contas públicas, e o comunicado deixa em aberto, no momento em que a economia está retraindo e que o crédito está com problema, sobretudo empresas e famílias. O Copom chega a sinalizar até a possibilidade de uma subida da taxa de juros, que já é hoje a mais alta do mundo", disse o ministro Haddad.

O ministro ainda afirmou que o Brasil está em "uma situação diferente dos demais países, porque a nossa inflação está mais controlada que o mundo desenvolvido". Ainda ressaltou que a apresentação do arcabouço fiscal deve melhorar as expectativas para a inflação.

"É só comparar com a inflação europeia. E a taxa de juros dos países desenvolvidos, apesar de ter subido, continua negativas. Não está positiva, enquanto a nossa taxa de juros é a maior do mundo. Está hoje, rodando, dependendo de como você faz a conta, entre 6,5% e 8% acima da inflação. Então, evidentemente que é diferente da situação do mundo desenvolvido. A Europa está com uma inflação encerrada agora de 8,5%. Não é a realidade brasileira", disse.

Segundo Haddad, a desancoragem das expectativas de inflação é conjuntural e não estrutural. O ministro ressaltou que um problema estrutural exigiria cautela, o que ele avalia que não está acontecendo no País. Segundo ele, a apresentação do arcabouço fiscal pode mudar as expectativas.

O QUE ROLOU ONTEM NOS MERCADOS?

Ibovespa fecha com queda de 0,77% aos 100.220 pontos. O dólar à vista encerrou o dia em queda de 0,17%, a R$ 5,2370.

Leia mais sobre o que movimentou o último pregão. Basta clicar aqui.

FUTUROS DE NOVA YORK SUGEREM RECUPERAÇÃO

Os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram em alta nesta quinta-feira.

O movimento sugere que Wall Street vai tentar se recuperar das perdas de ontem, quando o Fed elevou seus juros em 25 pontos-base, como era esperado pela maioria dos economistas.

Nas próximas horas, investidores vão acompanhar dados da economia americana, incluindo sobre pedidos de auxílio-desemprego e vendas de novas moradias.

Confira:

  • Dow Jones Futuro: +0,20%
  • S&P 500 Futuro: +0,47%
  • Nasdaq Futuro: +1,00%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM BAIXA

As bolsas de valores da Europa abriram em baixa nesta quinta-feira.

Os investidores da região digerem o último aumento de juros do Federal Reserve e comentários de seu presidente, Jerome Powell.

Hoje é a vez de o Banco da Inglaterra (BoE) definir juros, e a maioria dos economistas prevê uma alta de 25 pontos-base.

Confira:

  • Frankfurt: -0,73%
  • Paris: -0,57%
  • Londres: -1,03%
  • Euro Stoxx 50: -0,50%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM MAJORITARIAMENTE EM ALTA

As bolsas de valores da Ásia fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira.

Os investidores repercutiram a sinalização de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) poderá ser mais contido no aperto de sua política monetária a partir de agora.

Liderando os ganhos na Ásia, o índice Hang Seng avançou 2,34% em Hong Kong, com destaque para a Tencent, cuja ação saltou 7,55% após a gigante de tecnologia divulgar resultados trimestrais positivos.

Já o sul-coreano Kospi subiu 0,31% em Seul e o Taiex registrou alta de 0,66% em Taiwan.

Na China, o Xangai Composto avançou 0,64%.

Exceção na região asiática, o índice japonês Nikkei caiu 0,17% em Tóquio hoje, pressionado por ações dos setores financeiro e de eletrônicos.

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