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MERCADOS HOJE

Bolsa agora: Ibovespa cai mais de 1% e volta a tocar nos 100 mil pontos; dólar recua de olho no Fed

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20 de março de 2023
7:16 - atualizado às 17:21

RESUMO DO DIA: O resgato ao Credit Suisse e conversas para salvar o First Republic Bank foram notícias positivas que impactaram o mercado hoje, mas ainda que a movimentação afaste o risco de uma crise sistêmica, os investidores decidiram que ainda não é hora de comemorar.

Nos Estados Unidos, o movimento de alta foi limitada, cauteloso antes do que deve ser a reunião de política monetária do Federal Reserve mais imprevisível dos últimos tempos.

No Brasil, a espera pelo novo arcabouço fiscal continua. Hoje o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com Arthur Lira e Rodrigo Pacheco para discutir a proposta, mas nenhum anuncio deve ser feito antes da viagem de Lula à China, no fim de março.

Veja tudo que movimentou o dia abaixo:

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
SMTO3São MartinhoR$ 25,374,36%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,701,73%
CIEL3Cielo ONR$ 4,971,64%
BRAP4Bradespar PNR$ 27,091,01%
VALE3Vale ONR$ 83,340,74%

Confira também as maiores quedas da sessão:

CÓDIGONOMEULTVAR
HAPV3Hapvida ONR$ 2,17-8,44%
JBSS3JBS ONR$ 19,06-6,98%
ALPA4Alpargatas PNR$ 8,44-6,74%
EZTC3EZTEC ONR$ 12,46-6,39%
LWSA3Locaweb ONR$ 5,88-6,07%
FECHAMENTO

O Ibovespa fechou em queda de 1,04%, aos 100.922 pontos.

FECHAMENTO

O resgato ao Credit Suisse e conversas para salvar o First Republic Bank foram notícias positivas que impactaram o mercado hoje, mas ainda que a movimentação afaste o risco de uma crise sistêmica, os investidores decidiram que ainda não é hora de comemorar.

Parte da cautela vem da decisão do Federal Reserve, que será divulgada na próxima quarta-feira.

Antes da reunião de política monetária, o movimento de ganhos das bolsas em Wall Street foi mais contido.

  • Nasdaq: 0,39%
  • S&P 500: 0,89%
  • Dow Jones: 1,20%
FECHAMENTO

O dólar à vista encerrou o dia em queda de 0,52%, a R$ 5,2430

FIRST REPUBLIC BANK AMARGA QUEDA DE 80% E ALIMENTA ESPECULAÇÕES

A crise de liquidez que assola os bancos dos Estados Unidos e Europa fez algumas vítimas nas duas últimas semanas. Silicon Valley Bank (SVB), Signature Bank, Silvergate e o Credit Suisse foram algumas das almas ceifadas no período. Agora, quem está com o pescoço à mostra é o americano First Republic Bank.

No início da crise, há cerca de uma semana, o First Republic Bank chegou a receber ajuda de um grupo composto por 11 instituições financeiras. Foram cerca de US$ 30 bilhões em liquidez — mas nem isso conseguiu acalmar os investidores. 

Naquela mesma semana, as ações do banco americano desabaram 73%. No acumulado desde o início da crise na sexta-feira (10), os papéis já perderam 80% do valor, o que representa uma evaporação de mais de US$ 13 bilhões em valor de mercado.

A pressão de venda também não deu trégua nesta segunda-feira (20): depois de entrar em leilão nove vezes — oito das quais aconteceram em menos de uma hora —, as ações caíam mais 33,13% por volta das 15h30.

Leia mais.

E O ARCABOUÇO FISCAL?

Hoje, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, conversou com os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, sobre a proposta do governo federal para o arcabouço fiscal. Depois do fim da reunião, Pacheco se pronunciou no Twitter sobre o assunto.

UBS BB MELHORA RECOMENDAÇÃO DE GOL (GOLL4) E AZUL (AZUL4) — É HORA DE EMBARCAR NESSA?

Após as turbulências recentes do setor aéreo brasileiro, Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4) podem finalmente vislumbrar um pouso tranquilo — e os investidores já conseguem afrouxar um pouco os cintos. O UBS BB melhorou a recomendação para ambos os papéis, citando planos das companhias para desestressar os balanços no curto e médio prazos. 

Tanto a Gol como a Azul passaram de uma indicação de venda para neutra pelo banco suíço, com aumento do preço-alvo. 

No caso de GOLL4, o preço-alvo passou de R$ 8,80 para R$ 9,00 — o que representa um potencial de valorização de 27% em relação ao fechamento de sexta-feira (17) — e múltiplo de sete vezes o valor da firma sobre o Ebitdar (a medida padrão para a eficiência operacional das companhias aéreas; em resumo, é uma variação do Ebitda que leva em conta os custos com aluguel de aeronaves). 

Já AZUL4 passou de R$ 12,50 para R$ 14,00 — um potencial de valorização de 8% sobre o fechamento de sexta-feira — e múltiplo de oito vezes o EV/Ebitdar. 

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JUROS FUTUROS

O foco da semana deve ser a Super Quarta, com reuniões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos. Os juros futuros, no entanto, operam mistos nesta tarde. Enquanto na ponta mais curta a tendência é de alta, os vencimentos mais longos recuam.

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2412,98%12,97%
DI1F25DI Jan/2512,10%12,08%
DI1F26DI Jan/2612,22%12,22%
DI1F27DI Jan/2712,45%12,49%
IBOVESPA RENOVA MÍNIMAS

Pesando o desempenho negativo do segmento bancário, Nova York vem desacelerando o ritmo de alta e o movimento pressiona o Ibovespa.

O índice brasileiro segue aprofundando as perdas. O movimento também coincide com declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a necessidade de reuniões para discutir o arcabouço fiscal com o Executivo, o que, na visão de parte do mercado, pode atrasar a apresentação do projeto.

INCERTEZA ECONÔMICA

O fantasma da recessão parece ter se tornado um dos maiores medos das grandes corporações de tecnologia. O temor da economia incerta fez as big techs disputarem entre si a posição de “quem demite mais gente” — e a Amazon está liderando a corrida dos layoffs.

A empresa vai demitir mais 9 mil funcionários ao longo das próximas semanas, segundo um memorando do CEO Andy Jassy para a equipe, dentro da estratégia de corte de custos da companhia.

“Dada a economia incerta em que residimos e a incerteza que existe no futuro próximo, optamos por ser mais racionalizados em nossos custos e quadro de funcionários”, disse Jassy, em nota aos funcionários.

A nova rodada de demissões se soma à pilha de cortes anunciada em novembro do ano passado. Até janeiro, mais de 18 mil funcionários da empresa perderam seus empregos.

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FECHAMENTO NA EUROPA
  • Frankfurt: +1,15%
  • Londres: +0,96%
  • Paris: +1,27%
  • Stoxx-600: +0,62%
M.DIAS BRANCO (MDIA3) VÊ LUCRO DESPENCAR 90% E AÇÃO ESFARELA QUASE 20% NA BOLSA APÓS BALANÇO

A temporada de resultados do quarto trimestre de 2022 está na reta final, mas os investidores ainda acompanham com atenção os últimos resultados desta safra. E quem deixou um sinal de alerta desta vez foi a M.Dias Branco (MDIA3), que vê suas ações caírem quase 20% no primeiro pregão desta semana.

Por volta das 13h17, o papel da dona dos biscoitos Piraquê caía 17,94%, cotado a R$26,07 — esfarelando aos poucos.

Veja abaixo os principais números do balanço da companhia e o resultado em relação ao mesmo período de 2021, que justificam o movimento de venda visto hoje:

  • Lucro líquido: R$ 15,5 milhões (-90%)
  • Ebitda ajustado: R$ 121,3 milhões (-33,6%)
  • Receita líquida: R$ 2,8 bilhões (+28%)

Segundo a M.Dias Branco, o resultado teve forte influência da alta dos custos de produção, além dos efeitos da guerra na Ucrânia, que faz o preço do trigo subir consideravelmente.

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FRIGORÍFICOS CAEM EM BLOCO

Os frigoríficos recuam bloco, em movimento de correção dos ganhos recentes. Na semana passada, o setor figurou entre as maiores altas do Ibovespa com a confirmação de casos de gripe suína na China, com impacto positivo na demanda de carnes brasileira.

Confira a cotação das empresas do setor no Ibovespa:

CÓDIGONOMEVARULT
JBSS3JBS ONR$ 19,83-3,22%
BEEF3 Minerva ONR$ 11,37-2,82%
MRFG3 Marfrig ONR$ 7,19 -1,91%
BRFS3 BRF ON R$ 6,89 -1,57%
SOBE E DESCE DA BOLSA

O Ibovespa cai 1%, aos 100.995 pontos. A queda é impulsionada pelo forte recuo das commodities, que resulta na queda de quase 2% das ações preferenciais da Petrobras (PETR4).

O dólar à vista a R$ 5,2467.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
SMTO3São MartinhoR$ 25,243,83%
VALE3Vale ONR$ 83,721,20%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,681,30%
CPFE3CPFL Energia ONR$ 29,620,92%
TAEE11Taesa unitsR$ 35,830,99%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
HAPV3Hapvida ONR$ 2,09-11,81%
LWSA3Locaweb ONR$ 5,84-6,71%
NTCO3Natura ONR$ 12,81-6,22%
QUAL3Qualicorp ONR$ 3,89-5,81%
SOMA3Grupo SomaR$ 8,21-4,76%
ALIVÍO NOS JUROS FUTUROS

Com a desvalorização do dólar, os juros futuros (DIs) operam em leve recuo em toda a curva. No radar, os investidores monitorar as reuniões do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com líderes do Congresso e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para discutir a nova regra fiscal.

Confira:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2412,97%12,97%
DI1F25DI Jan/2512,07%12,08%
DI1F26DI Jan/2612,17%12,22%
DI1F27DI Jan/2712,41%12,49%
BOLSAS EM NOVA YORK

As bolsas americanas, que abriram instáveis, sobem com impulso da recuperação dos ativos do setor bancário. O movimento acontece após o UBS BB fechar acordo para compra do Credit Suisse, enquanto os investidores monitoram possíveis impactos ao sistema financeiro global.

Confira o desempenho de Wall Street:

  • S&P 500: +0,88%;
  • Nasdaq: +0,40%
  • Dow Jones: +1,14%
COMO ANDAM OS MERCADOS

O dia tem sido de cautela nos mercados, com investidores na expectativas sobre as decisões sobre os juros americanos e a Selic nesta semana. O Banco Central do Brasil e o Federal Reserve decidem na próxima quarta-feira (22) a trajetória dos juros.

Além disso, a forte desvalorização do petróleo e o minério de ferro impulsionam a queda da bolsa de valores brasileira nesta segunda-feira (20). O Ibovespa cai 0,55%, aos 101.424 pontos.

No ambiente doméstico, o mercado também aguarda o novo arcabouço fiscal. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou mais cedo que o presidente Lula solicitou mais reuniões "prévias e preparatórias" para a apresentação da nova regra fiscal. Segundo o ministro, a proposta deve ser encaminhada ao Congresso antes do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, que deve ser entregue até abril.

No Ibovespa, os destaques do dia são São Martinho (SMTO3), que lidera as altas do dia com avanço acima de 4% em movimento de recuperação. Os bancos também tentam recuperar as perdas recentes. Na ponta negativa, os frigoríficos recuam em bloco com correção dos ganhos da última semana.

No exterior, as bolsas americanas recuperam as perdas da abertura e ensaiam alta antes da decisão do Federal Reserve. Confira:

  • S&P 500: +0,81%;
  • Dow Jones: +1,07%;
  • Nasdaq: +0,34%.

LULA 'COZINHA' DIVULGAÇÃO DE NOVO ARCABOUÇO E QUER REUNIÕES COM LIRA E PACHECO

A proposta de uma nova âncora fiscal que substituirá o teto de gastos tem sido o principal tema que mexe com os investidores locais. Não se sabe quase nada da proposta que vem sendo analisada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, faz semanas. 

Além de cozinhar o anúncio da proposta em banho-maria, o presidente exigiu reuniões preliminares com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além de economistas, antes de apresentar oficialmente a proposta.

As afirmações foram feitas pelo ministro da Economia, Fernando Haddad. "Vamos agendar essas reuniões, que devem acontecer entre hoje e amanhã", completou. Porém, Haddad não se comprometeu a apresentar o arcabouço antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na terça e na quarta-feira, 22.

Divulgação da nova âncora fiscal se arrasta 

O ministro garantiu que o anúncio do projeto de lei complementar ocorrerá ainda nesta semana, mas o envio ao Congresso pode levar mais tempo, já que o limite — até 15 de abril — seria o envio da Proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2024.

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SETOR DE COMMODITIES CAI EM BLOCO

A desvalorização do petróleo em amis de 1% puxa as petroleiras para o tom negativo. As mineradoras também caem com o recuo de mais de 2% no minério de ferro em Dalian, na China.

A Vale (VALE3) é uma das únicas que destoam do setor, com alta de 0,92% em movimento de recuperação das perdas recentes

Confira:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR4Petrobras PNR$ 23,16-1,49%
PETR3 Petrobras ONR$ 26,04 -1,21%
GOAU4 Metalúrgica Gerdau PNR$ 11,34 -0,44%
PRIO3 PRIO ONR$ 31,28 -0,29%
GGBR4 Gerdau PNR$ 25,44-0,24%
CSNA3CSN ON R$ 14,58-0,14%
RRRP3 3R Petroleum ONON R$ 31,66-0,28%
BANCOS SOBEM EM RECUPERAÇÃO

Após a forte queda na semana anterior, com incertezas sobre o setor de bancos com a falência do Silicon Valley Bank e o agravamento da crise do Credit Suisse, o setor bancário brasileira opera em recuperação dos ativos no Ibovespa, entre as maiores altas do dia.]

Confira:

CÓDIGONOMEULTVAR
ITSA4Itaúsa PNR$ 7,941,02%
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 23,460,51%
SANB11Santander Brasil unitsR$ 25,770,55%
BBDC3Bradesco ONR$ 11,690,26%
BBDC4Bradesco PNR$ 13,26-0,53%
BBAS3Banco do Brasil ONR$ 37,21-0,24%

O dólar à vista segue em tom negativo a R4 5,2470, em movimento de reajuste às altas recentes e fluxo estrangeiro.

NOVA REGRA FISCAL

As discussões sobre a nova regra fiscal seguem nesta semana, com a expectativa de que a proposta seja apresentada em breve.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse há pouco que o presidente Lula solicitou mais reuniões "prévias preparatórias" antes de anunciar o novo arcabouço. "Toda decisão é técnica e política, por isso Lula dá a última palavra", afirmou o ministro.

Haddad também reiterou que a proposta deve ser encaminhada ao Congresso antes do Projeto de Lei de Diretrizes Monetária (PLDO), que deve ser apresentado até abril.

O chefe da pasta econômica se reúne nesta manhã com líderes do Congresso e, às 18h deve se encontrar com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para discutir o tema.

SOBE E DESCE DA BOLSA

O Ibovespa opera em queda de 0,46%, aos 101.509 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 13,403,24%
SMTO3São MartinhoR$ 24,842,18%
CIEL3Cielo ONR$ 4,951,23%
GOLL4Gol PNR$ 7,171,13%
BBDC3Bradesco ONR$ 11,791,11%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
HAPV3Hapvida ONR$ 2,26-4,64%
QUAL3Qualicorp ONR$ 3,97-3,87%
ENEV3Eneva ONR$ 11,06-3,83%
JBSS3JBS ONR$ 19,77-3,51%
YDUQ3Yduqs ONR$ 7,35-2,91%

O Ibovespa intensificou a queda há pouco, com a forte desvalorização das commodities no mercado internacional. O índice da bolsa brasileira recua 0,60%, aos 101.371 pontos.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas americanas abriram sem direção única. Os investidores mantêm cautela com o sistema bancário, de olho na decisão sobre a política de juros do Federal Reserve na próxima quarta-feira (22).

Confira a abertura:

  • Dow Jones: +0,28%;
  • S&P 500: +0,14%;
  • Nasdaq: -0,12%
M. DIAS BRANCO (MDIA3) CAI 12% COM BALANÇO

Com investidores repercutindo balanço do quarto trimestre, os papéis da M.Dias Branco (MDIA3) caem 12,18% na B3, a R$ 27,90.

A fabricante de alimentos M. Dias Branco reportou lucro líquido de R$ 15,5 milhões no quarto trimestre deste ano, na última sexta-feira (17) . O resultado é 89,7% menor na comparação com igual período de 2021, quando a empresa reportou lucro líquido de R$ 151,1 milhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) atingiu R$ 121,3 milhões, recuo de 33,6% frente ao quarto trimestre do ano anterior. A margem Ebitda ficou em 4,4%, ante 8,4% de um ano antes.

*Com informações de Broadcast

O Ibovespa perdeu os ganhos da abertura e opera em tom negativo de 0,03%, aos 101.954 pontos. O índice acompanha a instabilidade dos futuros americanos e o forte recuo das commodities.

BITCOIN PODE CHEGAR A US$ 35 MIL, MAS FED É PEDRA NO CAMINHO

A maior criptomoeda do mundo vem se consolidando como um investimento alternativo para reserva de valor no ambiente digital. Em mais um capítulo da recente crise bancária, enquanto o Credit Suisse vendia às pressas suas operações, o bitcoin (BTC) avançava por mais um final de semana.

O cenário favorável ao bitcoin permitiu a renovação das máximas do ano, em US$ 28.400. Mas se o rali até o momento conseguiu fazer várias criptomoedas dispararem, a Super Quarta promete ser uma pedra no caminho.

Isso porque existe uma indecisão do mercado sobre o futuro dos juros norte-americanos. Na quarta-feira (22), o Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) divulgará a decisão sobre a política monetária nos EUA, o que divide opiniões.

Uma parcela do setor financeiro acredita em uma alta de 0,25 pontos percentuais, enquanto outros já apostam em uma manutenção das taxas atuais — a opção de uma elevação de 50 pontos-base nos juros está praticamente descartada.

Leia mais.

AMERICANAS (AMER3) SOBE 11% E ENTRA EM LEILÃO

Os papéis da Americanas (AMER3), negociadas fora do Ibovespa, tiveram as operações suspensas há pouco após subir 11,54%, a R$ 1,16%.

As ações da varejista repercutem a expectativa da apresentação do relatório de recuperação judicial na Justiça, que deve acontecer nesta segunda-feira (20) depois do fechamento dos mercados.

O documento trará uma radiografia ampla da situação da varejista, incluindo a listagem de credores e débitos. Vai incluir também as atividades desempenhadas pelo grupo, tanto de caráter financeiro e econômico quanto as relativas à atividade fim. Serão abrangidas todas as atividades nos três últimos exercícios.

*Com informações de Broadcast

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu em alta de 0,16%, 102.141 aos pontos, com o exterior volátil antes da decisão sobre os juros.

Por aqui, os investidores aguardam a apresentação do novo arcabouço fiscal. A expectativa é que a proposta seja apresentada ainda hoje, antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Com os investidores mais cautelosos de olho na próxima decisão do Federal Reserve sobre os juros, os ativos das companhias brasileiras operam em queda no pré-mercado de Nova York:

  • Vale (VALE): -0,38%, a US$ 15,73;
  • Petrobras (PBR): -0,20%, a US$ 9,97.
EXECUTIVO DA COSAN (CSAN3) ASSUME VAGA NO CONSELHO DE OUTRA EMPRESA DO GRUPO

Aquela dança das cadeiras clássicas não é novidade nenhuma no mundo corporativo, mas às vezes acontece de a troca acontecer dentro de companhias do mesmo grupo. Foi o que aconteceu com a Cosan (CSAN3) — a partir de agora, um executivo da empresa passará a atuar na Rumo (RAIL3).

Segundo o comunicado arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Luis Henrique Cals de Beauclair Guimarães renunciou ao cargo de vice-presidente do conselho da Rumo. Assim, Marcelo Eduardo Martins passa a ocupar essa função e deixou "uma vaga aberta" no conselho, o que abriu espaço para a Cosan.

Quem chega para ocupar esse cargo é Leonardo Pontes, que exercerá a função até a próxima reunião da Assembleia Extraordinária da empresa, que vai definir um novo conselho.

O que ele faz na Cosan (CSAN3)

Leonardo Pontes é CEO da Cosan Investimentos, responsável por buscar novas oportunidades de negócios para o grupo principal. Ele está na companhia desde 2021 e tem dedo em operações relevantes para a empresa, entre elas a aquisição de uma fatia da Vale e de ativos de terras agrícolas.

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CREDIT SUISSE PROMETE QUE VAI PAGAR BÔNUS A FUNCIONÁRIOS

Os bônus e os aumentos de salários que o Credit Suisse prometeu aos funcionários antes do resgate dramático do fim de semana estão garantidos.

Pelo menos foi o que garantiu o banco em um comunicado interno após o anúncio da venda para o rival UBS, de acordo com informações da Bloomberg. O pagamento dos bônus deve acontecer no próximo dia 24, e inclusive já ocorreu em alguns países onde a instituição atua.

No Brasil, por exemplo, o Credit Suisse teve um bom resultado apesar da crise no grupo. A operação local do banco suíço registrou lucro líquido de R$ 932 milhões em 2022, muito acima dos R$ 61 milhões do ano anterior.

“Sabemos que muitos de vocês acompanharam a intensa cobertura da mídia nas últimas 48 horas sobre o futuro do Credit Suisse e a enorme incerteza e estresse que isso causou”, disseram o presidente Axel Lehmann e o diretor executivo Ulrich Koerner em um memorando separado, ainda de acordo com a Bloomberg.

Leia mais.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

APERTEM OS CINTOS

Lá fora, os mercados da Ásia e do Pacífico caíram nesta segunda-feira, depois que o UBS concordou em comprar seu rival bancário na Suíça, o Credit Suisse, em uma aquisição de 3 bilhões de francos suíços (US$ 3,25 bilhões) no final de semana. Mesmo com autoridades na Europa e nos EUA tentando garantir aos investidores que seu dinheiro estava seguro, o humor não é dos melhores.

Tanto é verdade que, visando conter o pessimismo, o Federal Reserve e cinco grandes bancos centrais anunciaram uma ação coordenada para garantir a liquidez do sistema financeiro global.

Não sabemos, porém, se o movimento será o suficiente para conter de maneira estrutural a tendência negativa que foi criada nos mercados por conta do setor bancário estrangeiro. Os mercados europeus e os futuros americanos começam a semana em queda, em linha com o desempenho asiático.

Os próximos dias serão importantes, em especial para nós brasileiros, uma vez que contamos com reunião de política monetária no Brasil e nos EUA, sem falar da expectativa pela apresentação do novo arcabouço fiscal, que já era para ter sido divulgado, mas foi atrasado.

A ver…

00:55 — Problemas com a ala política

Como se não bastasse o estresse para a reunião de política monetária nesta semana, o governo voltou a atrapalhar o próprio país. Ao que tudo indica, novos problemas nasceram entre a ala política e a econômica na reunião de sexta-feira no Palácio no Planalto, quando Haddad teria apresentado a nova regra fiscal ao Lula.

Contudo, parece que há pressão para mais flexibilidade no arcabouço, sugerindo inclinação a mais gasto e mais tempo para zerar o déficit iniciado no governo Dilma — no projeto, a geração de superávit já poderia acontecer entre 2024 e 2025.

Sem um arcabouço definido (ao menos formalmente divulgado), o BC tem menos argumentos para flexibilizar a política monetária, apertando ainda mais as condições financeiras brasileiras e piorando o cenário econômico local. A indefinição de uma regra deve pressionar a curva de juros para cima, sangrando ativos brasileiros.

Lula erra ao caminhar pelo mesmo caminho de Dilma, ouvindo demais algumas personalidades do PT, como Hoffmann. Haverá mais conversas hoje sobre o tema, enquanto aguardamos o encontro da Junta de Execução Orçamentária amanhã.

01:47 — Mais 25 pontos

Nos EUA, o evento principal da semana será a reunião crucial de dois dias do comitê de formulação de política monetária do Federal Reserve. Neste momento, a negociação de futuros implica uma probabilidade de 62% de uma alta de 25 pontos-base na taxa pelo Fed e uma chance de 38% de nenhuma alta. As chances de uma alta de 50 pontos agora estão efetivamente fora de questão, depois de ser uma aposta favorita apenas algumas semanas atrás.

As opiniões estão divididas sobre as táticas que o banco central deve adotar diante dos eventos recentes. Por isso, além da decisão em si, será importante acompanharmos a coletiva de imprensa 30 minutos depois do presidente Jerome Powell — tanto a reunião do Brasil como a dos EUA será finalizada na quarta-feira, dia 22.

É bem possível que, depois da alta desta semana, o Fed avalie finalizar o processo de aperto monetário, mesmo que a inflação continue em patamares elevados.

02:34 — O resgate

No final de semana, o banco UBS comprou o Credit Suisse por 3 bilhões de francos suíços (US$ 3,25 bilhões), cerca de 60% menos do que o banco valia quando os mercados fecharam na sexta-feira. Com a aquisição, a instituição financeira será agora responsável por US$ 3,5 tri em ativos investidos no mundo. Enquanto isso, acionistas do CS receberão uma ação do UBS para cada 22,48 ações do Credit detidas.

Para que a compra fosse rapidamente aprovada, houve um decreto de emergência do governo suíço permitiu a venda do Credit Suisse sem aprovação de acionistas.

O movimento foi elogiado pelas autoridades globais, como o BCE, que parabenizou os players envolvidos na rápida decisão, uma vez que o acordo garantirá a estabilidade financeira e protegerá a economia europeia e global.

O governo americano e o Fed também elogiaram os anúncios das autoridades suíças. Agora, para complementar, o BC da Suíça vai fornecer um empréstimo de US$ 108 bilhões apoiado por uma garantia de inadimplência federal para apoiar a venda do Credit ao UBS, que deve ser concluída até o fim do ano.

A minha interpretação é de que, apesar do choque inicial, a novidade deveria tranquilizar um poucos os mercados.

03:35 — China e Rússia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, receberá o chinês Xi Jinping nesta semana em Moscou, em um movimento que aumentará as tensões entre o Oriente e o Ocidente sobre a guerra na Ucrânia (a visita acontecerá de 20 a 22 de março). No encontro, os dois líderes discutirão questões atuais de maior desenvolvimento das relações de parceria abrangentes e cooperação estratégica entre a Rússia e a China.

Vários documentos bilaterais deverão ser assinados durante a visita, que foi organizada em resposta a um convite de Putin. Questões geopolíticas envolvendo Putin e Xi lideram a lista anual de 10 riscos da consultoria Eurasia Group para este ano, à medida que a guerra da Rússia na Ucrânia se espalha e o líder da China exerce seu novo poder concentrado.

A visita de Xi Jinping poucos dias depois de ele formalmente garantir seu terceiro mandato como líder chinês reforça seu poder no cenário mundial e envia um forte sinal de apoio a Putin. Isso pode ser interpretado como uma ameaça à estabilidade internacional, colocando o Brasil e muitos outros players em uma situação delicada; afinal, quem conseguirá mais apoio nos próximos anos, os EUA ou a China.

04:32— Há estabilidade no horizonte?

A volatilidade do sistema bancário aumenta a demanda por liquidez. Por isso, no final de semana, o Federal Reserve e cinco outros bancos centrais globais (Canadá, Reino Unido, Europa e Suíça) anunciaram uma ação coordenada para aumentar a liquidez em acordos de linhas de swap de dólar americano — permitirá que outros bancos centrais peguem emprestados dólares do Fed em troca de suas próprias moedas.

Veja, me parece bem razoável que as autoridades monetárias forneçam essa liquidez, considerando que as condições financeiras estão em patamares restritivos por conta da inflação. A liquidez internacional oferecida pelas linhas estendidas de swap de dólar, que serão iniciadas nesta segunda-feira, demonstra que o dólar não enfrenta nenhum rival confiável como moeda de reserva global (deverá ser diário até o fim de abril).

No longo prazo, se as condições creditícias se deteriorarem mais e o estresse sobre o setor bancário global persistir, a política econômica terá que mudar. Se caminharmos para uma recessão, a demanda mais fraca naturalmente diminuiria a inflação, provocando desinflação. Neste contexto, teríamos uma recessão, mas o cenário para o pivô da política monetária finalmente poderia ser realizado.

O dólar à vista perdeu os ganhos da abertura e opera em queda a R$ 5,2652.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com viés de alta, ainda que moderada, em toda a curva. Os investidores aguardam a apresentação do novo arcabouço fiscal. Nesta semana também os BCs do Brasil e dos EUA decidem sobre os juros.

Confira a abertura dos DIs nesta segunda-feira (20):

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,01%12,97%
DI1F25DI Jan/2512,12%12,08%
DI1F26DI Jan/2612,25%12,22%
DI1F27DI Jan/2712,52%12,49%

O Ibovespa futuro aliviou a alta da abertura e opera próximo a estabilidade, ainda em tom positivo. O índice sobe 0,09%, aos 102.715 pontos.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abriu em leve alta de 0,08%, a R$ 5,2747.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abriu em alta de 0,72%, aos 102.900 pontos e acompanha a leve recuperação dos futuros de Nova York.

Os mercados seguem atentos aos desdobramentos da compra do Credit Suisse pelo UBS BB, anunciado neste fim de semana. Contudo, as atenções de voltam à reunião do Federal Reserve (Fed) que acontece na próxima quarta-feira (22).

O Goldman Sachs projeta que o Fed mantenha a taxa de juros com base no noticiário recente do setor bancário, mas o consenso ainda é de que a autoridade monetário eleve os juros em 25 pontos-base.

Por aqui, os investidores aguardam o anúncio do novo arcabouço fiscal. A expectativa é de que a proposta seja apresentada ainda hoje, antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que acontece entre amanhã (21) e quarta-feira (22).

COMMODITIES EM BAIXA

De olho na próxima reunião do Federal Reserve (Fed) marcado para quarta-feira (20), os investidores operam mais cautelosos.

O Goldman Sachs tem a expectativa de que a autoridade monetária americana não promova o aumento na taxa de juros com a turbulência do sistema bancário recente..

Confira as cotações das commodities hoje:

  • Petróleo tipo Brent: -1,47%, a US$ 71,87 o barril
  • Minério de ferro (Dalian, China): -2,48%, a US$ 128,18 a tonelada

PRÉVIA IGP-M

O Índice Geral de Preços - Mercados (IGP-M), a "inflação do aluguel", subiu a 0,11% na segunda prévia de março, ante o avanço de 0,04% na mesma leitura de fevereiro. O dado foi divulgado há pouco pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

BOLETIM FOCUS

Confira o primeiro Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (20) com as projeções do mercado para indicadores da economia local, antes da próxima reunião do Copom:

Inflação

  • IPCA/23: de 5,96% para 5,95% (↓)
  • IPCA/24: de 4,02% para 4,11% (↑)

Atividade econômica

  • PIB/23: de 0,89% para 0,88% (↓)
  • PIB/24: de 1,50% para 1,47 (↓)

Dólar

  • Câmbio/23: permanece R$ 5,25 (=)
  • Câmbio/24: permanece em R$ 5,30 (=)

Juros

  • Selic/23: permanece em 12,75% (=)
  • Selic/24: permanece em 10,00% (=)
BALANÇOS DO DIA

Na reta final da temporada de balanços, quatro empresas divulgam seus resultados hoje depois do fechamento dos mercados. São elas:

  • Brisanet
  • Iochpe Maxion
  • Itaúsa
  • Unipar
DADOS ECONÔMICOS

Confira a agenda de divulgação de dados econômicos desta segunda-feira (20):

HorárioPaís / RegiãoEvento
7hZona do euroBalança comercial em janeiro
8h30BrasilBoletim Focus
9hBrasilIBC-Br
18h30Estados UnidosSaldos de reservas com bancos do Federal Reserve
Fonte: Investing
AGENDA DA SEMANA

Os bailes do século XVIII e XIX costumavam ter algumas danças antes e depois da valsa principal. E a Super Quarta desta semana promete ser um divisor de águas na agenda da semana para a política monetária internacional — por isso, os investidores devem reduzir o passo para esperar por ela. 

A quarta-feira (22) recebe o prefixo “super” porque conta com a decisão de juros aqui no Brasil e lá nos Estados Unidos. Enquanto o Copom deve acertar o passo e manter as taxas em 13,75% ao ano, o Fomc (comitê responsável pela decisão monetária nos EUA) pode pisar em alguns pés no meio do caminho.

Existe uma grande expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) reduza o ritmo de alta e eleve a taxa em 0,25 ponto percentual. Porém, como já sinalizado em bailes — digo, reuniões — dos últimos dias, é possível que o BC dos EUA também resolva parar a dança. 

Os motivos para isso são claros: de um lado, a mais nova crise dos bancos nos Estados Unidos é uma pedra no sapato do Fed desde a semana passada e pode exigir um alívio instantâneo no aperto monetário. Porém, a inflação ainda machuca o calo dos norte-americanos — e elevar os juros é o remédio clássico contra a alta nos preços.

Por isso, a decisão de quarta-feira é tão importante: o BC dos EUA pode fazer um aceno aos bancos em crise, interrompendo o ciclo de alta nas taxas — ou seguir fielmente dançando com seu compromisso em conter a inflação. 

Seja como for, as valsas menores, antes e depois de quarta-feira, ficam ofuscadas. Sem maiores indicadores nos Estados Unidos nos demais dias da semana, as atenções do investidor brasileiro continuam divididas. 

Logo nesta segunda-feira (20), o IBC-Br, considerado uma prévia do PIB, será divulgado após o Boletim Focus, que traz as expectativas para dados macroeconômicos brasileiros. 

Os destaques só voltam na quarta-feira, quando, além da decisão de juros nos EUA, no meio da tarde, será realizada a tradicional coletiva de imprensa com o presidente do Fed, Jerome Powell. A decisão da Selic, como de costume, só é divulgada depois do fechamento dos mercados.

Perto do fim de semana e chegando no final da festa, a prévia da inflação de março será divulgada pelo IBGE na sexta-feira (24). Os investidores, agora munidos dos dados do IPCA-15 e dos juros, poderão recalibrar as expectativas para a economia local. 

Serve de pano de fundo para tudo isso, por fim, um desafinado violino chamado “nova âncora fiscal”. Os investidores anseiam por uma nota correta e mais detalhes de como funcionará o arcabouço que substituirá o teto de gastos no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Acompanhe esta dança com o calendário da semana.

DAY TRADE NA B3

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis de Marfrig (MRFG3).

MRFG3: [Entrada] R$ 7.43; [Alvo parcial] R$ 7.64; [Alvo] R$ 7.97; [Stop] R$ 7.07

Recomendo a entrada na operação em R$ 7.43, um alvo parcial em R$ 7.64 e o alvo principal em R$ 7.97, objetivando ganhos de 7.3%.

O stop deve ser colocado em R$ 7.07, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

AÇÕES DO CREDIT SUISSE DESPENCAM 60% NA EUROPA; UBS cai 6%

Os papéis do banco Credit Suisse despencam 60,51% no pregão regular na Europa nesta segunda-feira.

O movimento é uma reação dos investidores ao anúncio de compra do banco suíço pelo seu conterrâneo UBS durante o final de semana.

As negociações não foram lá muito favoráveis para o comprador. O UBS queria um desconto maior pelo falido Credit Suisse — além disso, será obrigado a lidar com uma crise multifacetada do banco suíço.

Assim, os papéis do UBS também foram penalizadas e operavam em queda de 6,63% no mesmo horário.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM COM LEVE ALTA

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram em leve alta nesta segunda-feira.

Os investidores tentam sustentar o viés positivo dos índices em meio a aversão ao risco devido a turbulência no setor bancário.

A agenda dos EUA de hoje está vazia, mas a semana trará decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), na quarta-feira (22).

Confira:

  • Dow Jones Futuro: -0,07%
  • S&P 500 Futuro: +0,01%
  • Nasdaq Futuro: +0,15%
BOLSAS DA EUROPA SOBEM, REVERTENDO TENDÊNCIA DE ALTA DA ABERTURA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em baixa nesta segunda-feira, mas passaram a subir nas primeiras horas da manhã aqui no Brasil.

Os mercados da região registraram forte queda de ações de bancos, com investidores preocupados com o setor mesmo após a compra do Credit Suisse pelo UBS no fim de semana.

No entanto, o esforço coordenado dos bancos centrais pelo globo para auxiliar na liquidez global sustenta o viés positivo dos índices.

Confira:

  • Frankfurt: +0,13%
  • Paris: +0,09%
  • Londres: -0,12%
  • Euro Stoxx 50: +0,17%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM QUEDA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em baixa nesta segunda-feira.

O recuo ocorre depois de autoridades suíças terem intermediado a venda do Credit Suisse ao UBS em meio a temores de uma crise bancária global e à espera de uma nova decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).

Liderando as perdas na Ásia, o índice Hang Seng caiu 2,65% em Hong Kong, enquanto o japonês Nikkei recuou 1,42% em Tóquio. O sul-coreano Kospi teve queda de 0,69% em Seul e o Taiex registrou baixa mais modesta em Taiwan, de 0,21%.

Na China continental, as perdas foram moderadas: de 0,48% do Xangai Composto.

Como se previa, o banco central chinês (PBoC) deixou hoje suas principais taxas de juros inalteradas, após anunciar uma redução no compulsório bancário, no fim da semana passada.

BID PROJETA ALTA DO PIB DO BRASIL EM 2023

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) projeta alta de 0,9% do PIB brasileiro em 2023, 1,8% em 2024 e de 2,0% em 2025.

O cenário-base do BID leva em consideração uma tendência global de queda da inflação e a expectativa de que os EUA evitem uma recessão.

Já no caso de uma recessão nos Estados Unidos, acompanhada de uma crise no sistema financeiro, o BID estima queda de 0,9% do PIB do Brasil em 2023 seguida de outra, de 1,1%, em 2024. Neste cenário alternativo, a economia brasileira só voltaria a crescer em 2025, com alta de 1,8%.

O economista-chefe do BID, Eric Parrado, disse que diante da mudança de governo no Brasil, espera-se pelo anúncio de reformas que tenham impacto econômico no médio e longo prazo.

BANCOS CENTRAIS ANUNCIAM ESFORÇO COORDENADO

O Federal Reserve (banco central norte-americano) e mais cinco bancos centrais globais anunciaram neste domingo uma ação coordenada para aumentar a liquidez em acordos de linhas de swap de dólar norte-americano. A medida é uma reação à turbulência em curso no setor bancário.

O Fed anunciou o aumento da frequência das operações de linha de swap de dólar ao Banco do Canadá, ao Banco da Inglaterra, ao Banco do Japão, ao Banco Central Europeu e ao Banco Nacional da Suíça.

A partir desta segunda-feira, os bancos centrais iniciam operações diárias. Antes, as operações ocorriam de forma semanal.

Linhas de swap permitem que outros bancos centrais peguem emprestados dólares do Fed em troca de suas próprias moedas locais.

Os bancos centrais estrangeiros podem então fornecer dólares localmente para aliviar quaisquer tensões.

A medida será mantida pelo menos até o fim de abril, informa o Fed.

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