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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa realiza e acompanha tom negativo de Nova York, mas sobe 1,5% na semana; dólar avança hoje, a R$ 4,81

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16 de junho de 2023
7:20 - atualizado às 17:30

RESUMO DO DIA: Com a agenda internacional mais esvaziada, as bolsas do exterior iniciaram o dia com mais apetite ao risco, em ajustes após as decisões do bancos centrais da Europa, Japão e EUA. O tom positivo também foi observado nas commodities, que encerraram com altas acima de 1%.

Contudo, o movimento de realização dominou os mercados na segunda parte da sessão. Nos EUA, Wall Street foi pressionado pelo correção nos ativos ligados à tecnologia; os investidores também precificaram a postura mais restritiva do Federal Reserve (Fed), apesar da pausa no aperto monetário nesta semana.

Por aqui, o Ibovespa realizou os ganhos recentes em dia de vencimento de opções sobre ações. As perdas foram limitadas, porém, pelos dados locais. A prévia do PIB, medida pelo IBC-Br, avançou 0,56% em abril ante março; o IGP-10 registrou deflação de 2,20% de junho, maior que a esperada.

O Ibovespa fechou o pregão em baixa de 0,39%, aos 118.758 pontos. Mas, na semana, o índice acumulou alta de 1,49%.

O dólar à vista interrompeu o ciclo de queda e encerrou as negociações em alta de 0,36%, a R$ 4,8196. Na semana, a moeda americana acumulou queda de 1,16% ante o real.

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Confira o que movimentou os mercados nesta sexta-feira (16):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DA SEMANA

Apesar do encerramento no tom negativo nesta sexta-feira (16), em dia de realização dos ganhos recentes, o Ibovespa registra alta de 1,49% na semana.

Confira as companhias que acumularam as maiores altas da semana:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
BRKM5Braskem PNAR$ 30,0017,14%
YDUQ3Yduqs ONR$ 18,6111,91%
GOLL4Gol PNR$ 11,349,99%
KLBN11Klabin unitsR$ 22,887,57%
SUZB3Suzano ONR$ 48,306,76%

E as empresas que mais recuaram nesta semana:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
LREN3Lojas Renner ONR$ 20,33-6,87%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,71-6,55%
PETZ3Petz ONR$ 7,23-4,74%
RENT3Localiza ONR$ 65,08-4,55%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 10,79-3,75%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 4,505,63%
DXCO3Dexco ONR$ 9,093,06%
SLCE3SLC AgrícolaR$ 36,362,94%
CPFE3CPFL Energia ONR$ 32,002,89%
AZUL4Azul PNR$ 20,612,79%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 10,79-6,56%
RAIL3Rumo ONR$ 21,87-4,75%
ASAI3Assaí ONR$ 13,51-4,18%
VIIA3Via ONR$ 2,55-4,14%
MRFG3Marfrig ONR$ 7,23-4,11%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

Em dia de vencimento de opções sobre ações, aliada ao movimento de realização de lucros recentes, o Ibovespa fechou o pregão em queda de 0,39%, aos 118.758 pontos.

Na semana, o índice acumula alta de 1,49%, atingindo a oitava alta semanal seguida — a maior sequência desde setembro de 2017.

FECHAMENTO EM NOVA YORK

Com os investidores mais cautelosos na segunda parte da sessão com a continuidade da postura mais restritiva do Federal Reserve (Fed), as bolsas em Nova York encerraram as negociações em queda:

  • S&P 500: -0,37%;
  • Dow Jones: -0,32%;
  • Nasdaq: -0,68%.
FECHAMENTO DO DÓLAR

Na esteira do movimento da sessão anterior, o dólar fechou a R$ 4,8196 no mercado à vista, com alta de 0,36%.

Na semana, a moeda americana acumula queda de 1,16% ante o real.

A melhora da perspectiva de crédito do Brasil pela S&P Global e a manutenção dos juros americanos pelo Federal Reserve (Fed), com a sinalização de "pausa temporária" no ciclo de altas foram os principais fatores que pressionaram o dólar ante o real nesta semana.

ALÍVIO NOS JUROS

Os juros futuros (DIs) aliviaram os ganhos em toda a curva, com ajustes técnicos na última hora, na contramão dos rendimentos dos Treasuries.

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,03%13,03%
DI1F25DI Jan/2511,14%11,15%
DI1F26DI Jan/2610,52%10,56%
DI1F27DI Jan/2710,53%10,62%
DI1F28DI Jan/2810,70%10,78%
IBOVESPA PERDE 118 MIL PONTOS

Com a piora das bolsas em Nova York, aliada ao movimento de realização dos ativos domésticos, o Ibovespa intensifica a queda a 0,24%, aos 118.935 pontos nos últimos minutos do pregão.

O tom negativo é limitado pelo avanço das companhias ligadas a commodities e IBC-Br melhor que o esperado para junho.

BOLSAS EM NY

As bolsas americanas viraram para o tom negativo há pouco, com a piora das ações do setor de tecnologia, e renovam mínimas na última hora do pregão.

  • S&P 500: -0,22%;
  • Dow Jones: -0,18%;
  • Nasdaq: -0,50%.
FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos futuros do petróleo tipo Brent para agosto encerraram as negociações com alta de 1,24%, a US$ 76,61 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Os contratos para agosto do petróleo WTI fecharam com avanço de 1,58%, a US$ 71,93 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

A commodity, que realizou no início da sessão, acelerou os ganhos após o sentimento do consumidor dos EUA melhor que o esperado e as expectativas de inflação menores na leitura preliminar de junho. Os dados foram divulgados pela manhã pela Universidade de Michigan.

Além disso, o petróleo se beneficiou do apetite ao risco por ativos locais.

S&P RABAIXA RATING DE AZUL (AZUL4)

A agência de classificação de risco S&P Global rebaixou a perspectiva de crédito da Azul de CCC- para CC, considerada negativa.

Além disso, a agência pode rebaixar novamente a companhia caso a oferta para trocar títulos de dívidas seniores com vencimento em 2024 e 2026 seja concluída — o que pode ser considerado como inadimplência (default).

Apesar do rebaixamento, a Azul (AZUL4) opera em alta de 2,89%, a R$ 20,62, beneficiada pela recuperação dos ativos e queda nos preços das passagens aéreas apontada pelo IGP-10 de junho.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa realiza os lucros e cai 0,26%, aos 118.916 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 4,546,57%
CPFE3CPFL Energia ONR$ 32,303,86%
DXCO3Dexco ONR$ 9,082,95%
AZUL4Azul PNR$ 20,622,84%
GOLL4Gol PNR$ 11,382,34%

E as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 10,86-5,96%
RAIL3Rumo ONR$ 21,95-4,40%
ASAI3Assaí ONR$ 13,48-4,40%
MRFG3Marfrig ONR$ 7,30-3,18%
ENGI11Engie unitsR$ 45,29-3,00%

SLC AGRÍCOLA (SLCE3) AVANÇA

As ações da SLC Agrícola (SLCE3) avançam 2,44%, a R$ 36,16. Os papéis são beneficiados, principalmente, pela alta nos preços de milho e da soja.

SETOR TECH CAI EM BLOCO

Pressionado pelo DIs, o setor de tecnologia opera em queda no Ibovespa. O movimento, porém, acompanha o desempenho do índice, que realiza em dia de vencimento de opções sobre ações.

O Ibovespa cai 0,13%, aos 119.061 pontos. Confira o desempenho das empresas do setor tech:

CÓDIGONOMEULTVAR
CASH3Meliuz ONR$ 8,87-1,55%
TOTS3Totvs ONR$ 30,00 -1,15%
LWSA3 Locaweb ONR$ 9,53 -0,10%

Fora do Ibovespa, as ações da Positivo (POSI3) registra queda de 0,55%, a R$ 9,01.

AVANÇO DOS DIS

Os juros futuros (DIs) reduziram a alta há pouco, na esteira dos rendimentos dos Treasuries, que operam voláteis em dia de agenda esvaziada nos EUA.

Por aqui, os índices repercutem o IBC-Br acima do esperado para abril. O índice avançou 0,56% ante queda de 0,15% em março.

Confira o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,04%13,03%
DI1F25DI Jan/2511,19%11,15%
DI1F26DI Jan/2610,60%10,56%
DI1F27DI Jan/2710,63%10,62%
DI1F28DI Jan/2810,79%10,78%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa realiza e cai 0,19%, aos 118.991 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
DXCO3Dexco ONR$ 9,123,40%
AZUL4Azul PNR$ 20,582,64%
GOLL4Gol PNR$ 11,392,43%
CVCB3CVC ONR$ 4,341,88%
CPFE3CPFL Energia ONR$ 31,681,86%

E as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 11,00-4,74%
ASAI3Assaí ONR$ 13,56-3,83%
RAIL3Rumo ONR$ 22,18-3,40%
VIIA3Via ONR$ 2,58-3,01%
LREN3Lojas Renner ONR$ 20,50-2,71%

O Ibovespa firmou-se em queda na última hora, em movimento de realização, e perdeu os 119 mil pontos.

O índice cai 0,28%, aos 118.890 pontos.

ESSA SMALL CAP TEM POTENCIAL DE VALORIZAÇÃO DE 50% E É A NOVA QUERIDINHA DO ITAÚ BBA

Um potencial de valorização de 50% e uma avaliação atraente — por essas e outras razões as ações da JSL (JSLG3) estão entre as queridinhas do Itaú BBA quando o assunto é small cap

O banco atualizou seu modelo para a empresa de logística e manteve a recomendação de compra para os papéis JSLG3, com preço-alvo de R$ 13 para 2023. 

E não é sem motivo. Segundo o Itaú BBA, a JSL é uma alternativa atraente, com perfil de longa duração e alta alavancagem em 3,3 vezes a dívida líquida sobre o ebitda (ND/Ebitda) no primeiro trimestre de 2023. 

  • R$ 4 mil em mais de R$ 1 milhão em apenas 10 meses: foi o que este grupo de investidores conseguiu em 2021. Agora, novas vagas estão abertas para pessoas interessadas em buscar mais de 100 mil dólares nos próximos meses com criptoativos. [SAIBA COMO ENTRAR AQUI]

A avaliação das ações JSL também é atraente: os papéis estão sendo negociados perto de um EV/Ebitda (valor da firma sobre o Ebitda) de 4,7 vezes em 2024 — o mais baixo de todos os tempos — e um preço sobre o lucro (P/L) de 5,8 vezes, um múltiplo classificado como impressionante pelo banco. 

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FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas europeias encerraram as negociações em alta.

Os investidores repercutiram o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Zona do Euro, que ficou estável na comparação mensal e registrou avanço de 6,1% na comparação anual, em linha com o esperado.

As bolsas europeias também digeriram a alta de 25 pontos-base no juro, pelo Banco Central Europeu (BCE), a 3,5% ao ano, com a expectativa de continuidade do aperto monetário. E, do outro lado do mundo, o BC do Japão decidiu pela manutenção da taxa básica de juro em -0,1% ao ano.

Confira o fechamento na Europa:

  • FTSE 100 (Londres): +0,24%;
  • CAC 40 (Paris): +1,34%;
  • DAX (Frankfurt): +0,61%.
COMO ANDAM OS MERCADOS

Com a agenda externa mais esvaziada, após decisões dos bancos centrais da Europa, EUA e Japão, as bolsas internacionais operam sem direção única.

O Ibovespa opera em linha de estabilidade e tenta sustentar os 119 mil pontos pelo terceiro pregão consecutivo, em dia mais volátil com o vencimento de opções sobre ações.

Há pouco, o índice registrava queda de 0,02%, aos 119.196 pontos.

Entre os destaques da agenda local estão a prévia do PIB, o IBC-Br, que avançou 0,56% em abril ante março, acima das projeções; o IGP-10 apontou mais uma desaceleração, com recuo de 2,20% em junho, também acima do esperado.

Já os destaques do Ibovespa são:

PONTA POSITIVA

  • Companhias aéreas sobem em bloco e lideram os ganhos do dia, repercutindo a queda dos preços das passagens aéreas, registradas no IGP-10, e desaceleração do dólar no mercado à vista.
  • Bancos ensaiam alta, após correção dos ativos ao longo da semana, e com expectativas sobre a decisão do Copom na próxima semana.

PONTA NEGATIVA

  • As varejistas do setor alimentício, como Assaí (ASAI3) e Carrefour (CRFB3), são pressionadas por movimento de realização de lucros recentes.

O dólar opera em alta a R$ 4,8250, com avanço de 0,31% após dados de sentimento do consumidor e expectativas de inflação para um e cinco anos da Universidade de Michigan.

Os juros futuros (DIs) avançam em toda a curva na esteira dos rendimentos dos Treasuries e após alta do IBC-Br acima do esperado; a deflação registrada pelo IGP-10 limita a ampliação dos ganhos.

ELETROBRAS (ELET6): UBS BB CORTA PREÇO-ALVO DAS AÇÕES

Ao contrário da expectativa da maior parte do mercado, a Eletrobras (ELET3; ELET6) ainda não brilhou na bolsa após a privatização, que acabou de completar um ano.

Agora o UBS BB resolveu reduzir o preço-alvo das ações PNB (ELET6) da gigante do setor elétrico de R$ 70 para R$ 58.

O corte nas estimativas acontece em meio a pressões políticas na companhia, em particular do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e um cenário menos favorável para o setor.

Ainda assim, os analistas mantiveram a recomendação de compra para as ações da Eletrobras. Embora menor, o novo preço-alvo ainda representa um potencial de valorização da ordem de 30%.

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INSTÁVEL

Com as bolsas de Nova York em tom misto e em dia volátil de exercício de opções sobre ações, o Ibovespa reduziu os ganhos há pouco e opera em linha de estabilidade, aos 119 mil pontos.

Há pouco o índice registrava queda de 0,03%, aos 119.185 pontos.

GIRO DO MERCADO

No Giro do Mercado desta sexta-feira (16), o analista João Piccioni, da Empiricus Research, comenta a oferta pública de 60 milhões de ações da Localiza (RENT3), no valor de R$ 4,5 bi e se vale a pena investir na companhia.

Ainda nesta edição, Ruy Hungria, analista de ações, comenta a redução de preços dos combustíveis da Petrobras (PETR4) e a performance das ações da petroleira estatal. Nos últimos 12 meses, a companhia valorizou 40%. Será que ainda dá tempo de aproveitar?

Confira a resposta hoje (16), na análise completa durante o Giro do Mercado; acompanhe:

DÓLAR VOLTA A SUBIR A R$ 4,84 — O SONHO ACABOU?

O dólar à vista passou a subir nesta sexta-feira (16) após três pregões de queda — que fizeram a moeda norte-americana recuar 2,13% nos últimos dias. Hoje, porém, a alta é de 0,22%, fazendo as cotações atingirem os R$ 4,8278. 

Nas máximas do dia, o dólar americano voltou a tocar os R$ 4,84, segundo o Tradingview. Mas isso significa que o sonho da Disney acabou?

A resposta insossa é: depende. Há quem acredite que existe espaço para uma queda ainda maior do dólar, como é o caso do BTG Pactual. Os analistas do banco acreditam que o câmbio pode ficar na faixa de R$ 4,80 até o final deste ano.

Já a mais recente pesquisa do Boletim Focus, publicada na última segunda-feira (12) pelo Banco Central, indica que o mercado enxerga o dólar a R$ 5,10 até o final de 2023. 

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MARKET MAKERS #49

A economia da Argentina está respirando por aparelhos, com uma inflação de mais de 100% ao ano, poucas reservas em dólar e uma dívida bilionária com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Nesse sentido, os “hermanos” poderiam se inspirar no que aconteceu aqui no Brasil em busca de uma solução para o caos na economia.

A visão é de Sandro Sobral, chefe de tesouraria do Santander Brasil e considerado uma das pessoas mais influentes do mercado. O economista, que costuma ficar longe dos holofotes, participou do episódio #49 do Market Makers. E durante o programa também não poupou críticas aos grandes investidores da Faria Lima.

Sobre a Argentina, Sobral defendeu que uma versão do Plano Real brasileiro pode ser um caminho para reorganizar a economia em frangalhos do país vizinho.

Em meio a uma crise que parece não ter fim, o mercado argentino atualmente é “zero relevante e tem uma chance de 0,001 de ser um grande upside”.

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LOCALIZA (RENT3) CAI

Após o anúncio da oferta pública de ações, que pode movimentar até R$ 4,5 bilhões, as ações da Localiza (RENT3) operam com recuo de 1,31%, a R$ 65,77, no Ibovespa.

A queda, no entanto, é menor do que a registrada pelos demais pares do setor, cujas ações são negociadas fora do Ibovespa. Vamos (VAMO3) registra queda de 3,48%, a R$ 14,14; e Movida (MOVI3) tem baixa de 3,52%, a R$ 10,97.

A queda generalizado no setor acontece em meio ao vencimento de opções sobre as ações nesta sexta-feira (16).

COMPANHIAS AÉREAS SOBEM

As companhias aéreas Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4) figuram entre as maiores altas do Ibovespa, com alta acima de 2%. CVC (CVCB3) também avança.

O movimento de alta repercute o alívio nos preços das passagens aéreas, com a desaceleração acima do esperado do IGP-10.

Soma-se a esse cenário, a desaceleração do dólar à vista, que voltou a ser negociado na casa de R$ 4,80, e o petróleo mais fraco no mercado internacional.

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 4,413,52%
GOLL4Gol PNR$ 11,382,34%
AZUL4Azul PNR$ 20,502,24%
IBOVESPA ‘ABANDONA’ REALIZAÇÃO E SOBE

Após realização na primeira hora do pregão, o Ibovespa vira e opera em tom positivo com alta de 0,25%, aos 119.555 pontos, na esteira dos índices de Nova York.

A retomada da alta repercute o avanço da atividade econômica em abril, registrada pelo IBC-Br. O índice, divulgado mais cedo pelo Banco Central, registrou alta de 0,56% em abril, ante a expectativa de estabilidade.

Com isso, o apetite ao risco, iniciado com a elevação de perspectiva de crédito pela S&P Global na quarta-feira (14), foi impulsionado, em dia de vencimento de opções sobre ações — que pode trazer mais instabilidade ao mercado.

DÓLAR DESACELERA

O dólar à vista desacelerou os ganhos há pouco, mas segue em território positivo com alta de 0,27%, a R$ 4,8228.

O movimento acompanha o enfraquecimento da moeda americana ante moedas rivais, com maior volatilidade dos mercados internacionais nesta manhã.

Repercute também o avanço, acima do esperado, do IBC-Br de abril, considerado uma prévia do PIB.

BITCOIN (BTC) RECUPERA US$ 25 MIL, MAS PERDE 4% NA SEMANA

A recuperação do bitcoin (BTC) desta sexta-feira (16) acompanha o bom desempenho das bolsas internacionais. Os índices e as criptomoedas reagiram às recentes decisões de juros do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) e do Banco Central Europeu (BCE). 

O Fed decidiu manter a taxa de juros inalterada na reunião da última quarta-feira (14). Entretanto, um novo aperto deve acontecer nas próximas reuniões, o que azedou o sentimento geral dos mercados.

Já o BCE não passou vontade e elevou os juros na reunião de quinta-feira (15). O “dinheiro mais caro” — consequência dos juros altos — nas principais economias do globo tende a afastar os investimentos em ativos de risco. 

Mesmo assim, o respiro do dia consegue impulsionar as cotações do BTC além dos US$ 25 mil. Confira as dez maiores criptomoedas do mundo hoje:

Leia mais.

BOLSAS EM NY

As bolsas em Nova York reagiram levemente ao indicadores de sentimento do consumidor e expectativas de inflação da Universidade de Michigan, divulgados há pouco.

  • S&P 500: +0,23%;
  • Dow Jones: +0,24%;
  • Nasdaq: +0,00%.
EUA: EXPECTATIVA DE INFLAÇÃO

A expectativa de inflação em 1 ano recuou a 3,3% em junho, segundo dados preliminares divulgados há pouco pela Universidade de Michigan.

E para cinco anos, a expectativa de inflação registra queda a 3,0% em junho.

EUA: SENTIMENTO DO CONSUMIDOR

O índice de sentimento do consumidor avançou a 63,9 em junho, acima das projeções de alta a 60. O dado foi divulgado há pouco pela Universidade de Michigan.

LIGHT (LIGT3) RECUA 5%

As ações da Light (LIGT3), negociadas fora do Ibovespa, operam em queda de 5,49%, a R$ 6,89 na B3, repercutindo a notícia de que a companhia de energia elétrica teria desistido do acordo de confidencialidade, segundo fontes ao Broadcast.

O acordo previa o início das negociações com os credores que possuem cerca de R$ 5 bilhões em debêntures da companhia.

Ainda segundo fontes, a Light alegou que a direção da companhia não teria gostado da postura dos credores e de seus representantes.

BRASKEM (BRKM5) AVANÇA

As ações da Braskem (BRKM5) sobem 1,87%, a R$ 30,00, e figuram entre as maiores altas do dia pelo terceiro pregão consecutivo.

Os investidores reagem ao rumor de que a J&F, dona da JBS, está em conversas com bancos para articular uma proposta pela Braskem e entrar na disputa pela aquisição de fatia de participação; o fundo Apollo e a Unipar já apresentaram ofertas para o controle da companhia.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa realiza os lucros recentes, interrompendo o ciclo de nove altas em dez pregões seguidos, em dia de vencimento de opções sobre ações. O índice recua 0,33%, aos 118.828 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 4,362,35%
BRKM5Braskem PNAR$ 30,162,31%
GOLL4Gol PNR$ 11,372,25%
ALPA4Alpargatas PNR$ 11,441,24%
AZUL4Azul PNR$ 20,281,15%

E as maiores quedas da abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
RENT3Localiza ONR$ 64,93-2,57%
ASAI3Assaí ONR$ 13,77-2,34%
VIIA3Via ONR$ 2,60-2,26%
LREN3Lojas Renner ONR$ 20,62-2,14%
MULT3Multiplan ONR$ 26,48-1,45%

LOCALIZA QUER LEVANTAR ATÉ R$ 4,5 BILHÕES EM OFERTA PRIMÁRIA DE AÇÕES

O programa lançado pelo governo Lula para incentivar a indústria automobilística vinha preocupando a Localiza (RENT3) diante da expectativa de queda no preço de revenda de veículos seminovos.

Ao invés de ficar parada, porém, a empresa de locação de automóveis resolveu usar o limão para fazer uma limonada.

A Localiza anunciou na manhã desta sexta-feira (16) o lançamento de uma oferta primária de ações com a qual pretende levantar pelo menos R$ 4 bilhões, com base na cotação de fechamento dos papéis ontem (R$ 66,64). Isso se a companhia colocar somente o lote original.

Caso consiga emplacar um lote adicional de ações, o volume pode chegar a R$ 4,5 bilhões.

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ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas americanas abriram em alta à espera de novos dados econômicos, entre eles o índice de sentimento de Michigan, que deve sair às 11h (horário de Brasília).

  • S&P 500: +0,41%;
  • Dow Jones: +0,28%;
  • Nasdaq: +0,45%.
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em queda de 0,42%, aos 118.715 pontos, com realização de ganhos recentes em dia de vencimento de opções sobre ações no Brasil.

Sendo assim, o índice interrompe o ciclo de nove altas em dez pregões consecutivos. Mais cedo, o Banco Central divulgou a prévia do PIB de abril: o IBC-Br registrou alta de 0,56% em abril ante março.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em leve queda, em movimento de realização dos lucros recentes, no pré-mercado em Nova York.

  • Vale (VALE): -0,48%. a US$ 14,40;
  • Petrobras (PBR): -0,29%, a US$ 13,75.
COMMODITIES EM RITMO MAIS LENTO

Com uma semana agitada, com decisões sobre juros na Zona do Euro e dos EUA, as commodities operam em ritmo mais fraco nesta sexta-feira (16) no mercado internacional.

O minério de ferro registra leve alta de 0,12%, com a tonelada a US$ 114,60, em Dalian, na China.

O petróleo tipo Brent sobe 0,66%, a US$ 76,17 o barril.

DÓLAR À VISTA SOBE

O dólar à vista recupera o fôlego nesta sexta-feira (16) e sobe a R$ 4,8313, com alta de 0,60% e na máxima do dia.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

O LABIRINTO BRASILEIRO: A EPOPEIA SEM FIM DO ARCABOUÇO FISCAL

Lá fora, os mercados asiáticos fecharam em alta na sexta-feira, acompanhando as movimentações positivas em Wall Street durante a noite, com os investidores reagindo à perspectiva de melhora para as taxas de juros depois que o Fed dos EUA interrompeu seus aumentos de juros após dez elevações consecutivas.

Ao longo do pregão, o mercado também aguardava a decisão da taxa de juros do Banco do Japão ao final do dia, que optou por manter a própria política monetária inalterada — ainda assim, os patamares exacerbadamente flexíveis devem ser abandonados em breve.

Os mercados europeus e os futuros americanos têm uma manhã de alta, diferentemente das principais commodities, como petróleo e minério de ferro, que caem na abertura dos mercados ocidentais.

Os temores dos investidores de danos econômicos crescentes ameaçam ofuscar a próxima rodada de aumentos das taxas de juros quase prometidos pelos banqueiros centrais globais — o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, sinalizando um possível aumento de 0,5 p.p. a mais e Christine Lagarde, do BCE, dizendo que é provável um aumento de 25 pontos-base.

A ver…

00:42 — Ninguém aguenta mais, mas pelo menos está terminando

Não estava me referindo ao Brasil no subtítulo deste trecho, ainda que os mais pessimistas entendam algo parecido, mas, sim, à saga do arcabouço fiscal brasileiro, que parece engasgado na Câmara.

Em reunião entre Rodrigo Pacheco, líderes do Senado e os ministros Fernando Haddad e Simone Tebet, ficou acordado que o texto da regra fiscal será votado na terça-feira, dia 20, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) — a votação em plenário deve acontecer no dia 21.

O problema? O texto terá que voltar à Câmara, uma vez que algumas coisas serão alteradas, como o limite de crescimento do Fundo Constitucional do DF e a exclusão dos recursos para o Fundeb do controle de gastos.

A expectativa é que Lira vote a nova versão logo na sequência. A demora, provoca irritação entre os investidores, que não aguentam mais esse assunto, estão desesperados para virar essa página e já estão de olho na Reforma Tributária.

Na agenda do dia, depois do nervosismo recente com a redução de preço da Petrobras, que deixou a gasolina mais barata em 4,66% nas refinarias (R$ 0,13/litro), contamos com a agenda do dia que nos presenteia com o IGP-10 de junho, que apontou deflação, em linha com a crescente projeção de menor inflação em 2023, e o IBC-Br de abril, a proxy do PIB publicada pelo Banco Central. Surpresas de inflação para baixo e atividade para cima podem animar os investidores.

01:38 — E não para de subir

Nos EUA, as ações dispararam ontem, com os investidores se esquecendo dos comentários "hawkish" que acompanharam a pausa na taxa de juros do Federal Reserve.

O índice Dow Jones avançou 1,3% para seu maior valor de fechamento desde 2 de dezembro de 2022, enquanto o S&P consolidou sua mais longa sequência de vitórias diárias desde que subiu por oito dias consecutivos no início de novembro de 2021 (estamos agora no maior patamar desde abril de 2022, assim como no Nasdaq).

Paralelamente, o Departamento de Comércio americano disse que as vendas no varejo subiram 0,3% em maio, superando as expectativas de um declínio de 0,2%.

Excluindo automóveis e combustível, as vendas subiram 0,4% em maio. Poucos esperavam que o relatório fosse tão forte, mostrando ainda vigor da economia americana, que resiste à entrada em uma recessão. Hoje, contamos com o índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan.

02:24 — Para onde vão as taxas de juros

O Federal Reserve não alterou as taxas de juros (não foi um "pulo", de acordo com o presidente do Fed Powell, que quis evitar deixar muito claro a chance de voltar a subir os juros na próxima reunião).

A coletiva de imprensa presumivelmente não pretendia soar tão agressiva e economicamente incoerente, como acabou acontecendo.

O famoso “gráfico de pontos”, que compila a opinião dos demais membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), sinalizou dois aumentos de juros adicionais.

Powell disse que a pausa permitiu que o Fed obtivesse mais informações antes de tomar decisões.

De fato, em uma época em que os dados são menos confiáveis, parar para refletir deveria ser um padrão natural para os formuladores de política monetária, não um fenômeno inédito e inesperado; afinal, mercados de trabalho aquecidos foram enfatizados, o que torna difícil explicar o fraco crescimento dos salários reais.

De qualquer forma, o aperto monetário americano não chegou ao seu fim.

03:11 — O comércio entre EUA e China

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse nesta semana que é melhor que os EUA mantenham os laços com a China, mesmo com o aumento das tensões entre os dois países.

Certamente, embora haja preocupações que precisam ser abordadas, a dissociação entre os dois gigantes players seria um grande erro.

Os americanos se beneficiam muito ao comprar bens mais baratos de produzir na China, enquanto os chineses se beneficiam das exportações dos EUA, que reforçam a economia dos EUA.

Por isso, seria desastroso interromper o comércio com a China. Eles modem discutir uma redução de risco e iniciativas para minimizar a influência chinesa, mas uma separação completa deveria ser evitada a qualquer custo.

Sobre a redução de influência, a secretária também tem solicitado mais dinheiro para empréstimos aos países em desenvolvimento, de modo a combater o posicionamento estratégico chinês — esse dinheiro é necessário para aumentar o envolvimento americano em diferentes regiões em um momento de competição geopolítica.

O Brasil pode se beneficiar disso.

04:04 — Uma pequena visita

Neste fim de semana, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, fará sua viagem a Pequim — sim, esta é a mesma viagem que Blinken adiou por causa daquele balão espião chinês. São muitos assuntos a serem debatidos, desde espionagem até Taiwan.

Ao mesmo tempo, os chineses querem obter de Blinken um convite pessoal para conversar com o presidente dos EUA, Joe Biden — a última vez que Xi e Biden estiveram juntos foi no ano passado, no G-20 em Bali.

Faz mais de seis anos desde a última visita de Xi Jinping aos Estados Unidos, quando o presidente chinês visitou Mar-a-Lago com Donald Trump, uma reaproximação mais cordial seria bem-vinda.

Contudo, não vamos esperar que Blinken faça muito progresso em qualquer questão em que Washington e Pequim estejam em desacordo (são inúmeras).

Se a relação bilateral ao menos ficar mais amena, com as duas partes ainda conversando entre si, já seria uma importante vitória.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram em leve alta em toda a curva, na esteira dos Treasuries e recuperação do dólar à vista.

Por outro lado, a alta do IBC-Br de abril, acima do esperado, e o alívio nos preços apontado pelo IGP-10 de junho limitam o avanços dos DIs.

Confira a abertura dos juros futuros:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,04%13,03%
DI1F25DI Jan/2511,18%11,15%
DI1F26DI Jan/2610,58%10,56%
DI1F27DI Jan/2710,64%10,62%
DI1F28DI Jan/2810,81%10,78%

PRÉVIA DO PIB

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), avançou 0,56% em abril, com ajuste.

As projeções eram de estabilidade para o indicador, após queda de 0,15% em março.

Na comparação anual, o IBC-Br registra alta de 3,31% em abril ante o mesmo mês do ano passado, sem ajuste.

No ano até abril, o indicador acumula avanço de 3,88%; em 12 meses, sobe 3,43%.

Os dados foram divulgados há pouco pelo Banco Central (BC).

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abre a R$ 4,8118, em alta de 0,19% em relação ao fechamento anterior.

ABERTURA DO DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abriu em queda de 0,09%, aos 121.775 pontos. O índice realiza os ganhos recentes e destoa dos índices americanos em Nova York.

Por aqui, os investidores acompanham a prévia do PIB, IBC-Br de abril.

IGP-10 DE JUNHO

O Índice Geral de Preços - 10 caiu 2,20% em junho ante queda de 1,53% em maio, informou há pouco a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O indicador veio um pouco abaixo das projeções dos analistas, de baixa de 2,12%.

No ano, o IGP-10 acumula queda de 4,14% e, em 12 meses, o índice registra baixa de 6,13%.

AGENDA DO DIA
OndeAgenda econômicaPeríodo de referênciaHorário de divulgação
JapãoDecisão de juros do BoJ--0h
JapãoColetiva de imprensa do BoJ--3h30
Zona do euroInflação ao consumidor (CPI)Maio6h
BrasilIGP-10Junho8h
EUADiscurso de Cristopher Waller (conselheiro do Fed)--8h45
BrasilIBC-BrAbril9h
Fonte: Investing.com
CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da Randon (RAPT4).

RAPT4: [Entrada] R$ 12.00; [Alvo parcial] R$ 12.37; [Alvo] R$ 12.93; [Stop] R$ 11.38

Recomendo a entrada na operação em R$ 12.00, um alvo parcial em R$ 12.37 e o alvo principal em R$ 12.93, objetivando ganhos de 7.8%.

O stop deve ser colocado em R$ 11.38, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO AZUL

Os índices futuros de Nova York amanheceram em um leve tom de azul nesta sexta-feira.

Depois de o Federal Reserve ter pausado a alta dos juros nos Estados Unidos na quarta-feira, os investidores estão atentos a discursos de dirigentes do banco central norte-americano previstos para hoje.

Também monitoram dados sobre a confiança do consumidor e expectativas de inflação nos EUA.

Confira:

  • S&P 500 futuro: +0,01%;
  • Dow Jones futuro: -0,07%;
  • Nasdaq futuro: +0,09%.
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta sexta-feira.

Os índices da região recuperam-se da queda observada na véspera diante de nova elevação da taxa de juro pelo Banco Central Europeu (BCE).

Hoje, os investidores repercutem a desaceleração da inflação ao consumidor na zona do euro.

Confira:

  • FTSE 100 (Londres): +0,37%;
  • CAC 40 (Paris): +0,82%;
  • DAX (Frankfurt): +0,25%;
  • Euro Stoxx 50: +0,50%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em alta nesta sexta-feira.

Os investidores repercutem o rali da véspera em Wall Street e a decisão do banco central japonês de manter sua política monetária inalterada.

Também estão no radar novos cortes de juro pelo banco central chinês.

Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,66% e renovou as máximas em 33 anos. Variação idêntica apresentou a bolsa de Seul.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 1,07%.

Na China continental, a bolsa de Xangai registrou alta de 0,63%.

A exceção foi a bolsa de Taiwan, que recuou 0,27% hoje.

INFLAÇÃO AO CONSUMIDOR DA ZONA DO EURO DESACELERA EM MAIO

A inflação ao consumidor da zona do euro realmente desacelerou em maio. É o que mostra a revisão divulgada hoje pela Eurostat, a agência de estatísticas da União Europeia.

A taxa anual de inflação passou de 7% em abril para 6,1% em maio. Já na comparação mensal, a leitura foi de estabilidade.

Os resultados definitivos confirmaram a estimativa inicial e vieram em linha com a expectativa dos analistas.

BC DO JAPÃO MANTÉM POLÍTICA MONETÁRIA INALTERADA

Não foi desta vez que o BoJ, como é conhecido o banco central do Japão, alterou sua política monetária ultra acomodatícia.

O BoJ manteve inalteradas as taxas de referência que balizam a política monetária no país.

O anúncio feito nesta sexta-feira veio em linha com a expectativa dos analistas.

Entretanto, especula-se que o BoJ esteja se preparando para promover alterações em sua próxima reunião de política monetária, prevista para o mês que vem.

Em comentário feito depois da decisão, o presidente do BoJ, Kazuo Ueda, notou que a inflação no país está desacelerando em ritmo mais lento que o desejado.

O QUE MEXEU COM OS MERCADOS ONTEM?

Em dia de apetite ao risco no exterior, o Ibovespa fechou o pregão em leve alta de 0,13%, aos 119.221 pontos.

A alta foi limitada pelo recuo de mais de 2% das ações da Petrobras (PETR4;PETR3), que ficaram pressionadas por realização de lucros e corte no preço da gasolina, anunciada hoje.

O dólar encerrou a sessão a R$ 4,8025, em baixa de 0,09%. A moeda americana perdeu fôlego ante o real e demais rivais, como o euro, em dia de apetite ao risco em Wall Street e valorização das commodities.

Veja o que mexeu com as bolsas ontem.

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