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MERCADOS HOJE

Bolsa agora: Ibovespa tem forte oscilação com atrito entre Lula e o BC, mas fecha o dia em alta; dólar sobe

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6 de fevereiro de 2023
6:41 - atualizado às 18:25

RESUMO DO DIA: A segunda-feira (06) foi de grande instabilidade para o Ibovespa. O principal índice da bolsa brasileira chegou a cair mais de 1%, mas conseguiu desviar do mau humor global para encerrar a sessão em leve alta. 

A virada no comportamento dos ativos brasileiros teve menos relação com uma melhora local do que se pode inicialmente pensar. Na realidade, o fôlego para a melhora dos negócios veio parcialmente do ganho de força do petróleo no fim da tarde. 

A commodity, que levou a Petrobras a registrar ganhos na casa dos 4%, se beneficiaram de um temor com a oferta futura do óleo. Isso porque o forte terremoto que atingiu a Turquia interrompeu as operações de um dos principais centros de exportações do país. 

A notícia se somou ao continuado otimismo com a reabertura econômica da China e mudanças na precificação do barril do petróleo na Arábia Saudita. 

Antes da melhora no mercado de commodities, o Ibovespa chegou a cair mais de 1%, repercutindo os atritos entre o Planalto e o Banco Central.

Confira os principais destaques do dia: 

Leia Também

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Na reta final do pregão, as ações da Petrobras (PETR4;PETR3) se destacaram, acompanhando a recuperação do preço do barril do petróleo no exterior. As ações da Ultrapar (UGPA3) e Vibra (VBBR3) se beneficiaram de um novo relatório do Itaú BBA, com projeções mais otimistas dos analistas para o setor.

Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
UGPA3Ultrapar ONR$ 12,864,30%
PETR4Petrobras PNR$ 25,783,99%
VBBR3VIBRA energia ONR$ 16,263,90%
PETR3Petrobras ONR$ 28,853,63%
CIEL3Cielo ONR$ 5,113,44%

Na ponta contrária, o setor de proteínas pressionou o índice. Em relatório, o Santander indicou uma piora nas expectativas de companhias com forte exposição ao mercado americano. Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 7,17-7,24%
MRFG3Marfrig ONR$ 7,18-6,75%
QUAL3Qualicorp ONR$ 5,44-5,06%
VIIA3Via ONR$ 2,20-4,76%
EZTC3EZTEC ONR$ 12,90-4,30%
FECHAMENTO

O Ibovespa encerrou a sessão em alta de 0,18%, aos 108.721 pontos.

FECHAMENTO EM NOVA YORK

O fim de semana não foi tempo suficiente para os investidores em Wall Street esfriarem a cabeça. 

A queda na taxa de desemprego dos Estados Unidos e os sinais que mostram que a taxa de juros nos EUA deve se manter acima dos níveis desejados pelo mercado por mais tempo pressionam a curva americana — minando o apetite por ativos de maior risco. 

Também ficou no radar dos investidores uma elevação da tensão entre o país e a China, após a notícia de que dois balões espiões foram identificados nas Américas. O temor é que a relação comercial entre as duas potências volte a se deteriorar, levando a uma pressão extra ao quadro inflacionário global. 

A alta do petróleo, impulsionado pelos temores de que o terremoto na Turquia traga algum tipo de desequilíbrio na oferta, aliviou o Dow Jones, índice com maior concentração de empresas de energia. 

Confira o fechamento dos principais índices em Wall Street:

  • Nasdaq: -1,00%
  • S&P 500: -0,62%
  • Dow Jones: -0,11%

Instável, o Ibovespa voltou a ganhar fôlego na reta final do pregão.

Depois de um fôlego extra dado pela melhora da cotação das ações da Petrobras (PETR4), o Ibovespa voltou a operar em leve queda. No exterior, Wall Street caminha para um fechamento no vermelho.

FECHAMENTO DO DIA

O dólar á vista encerrou o dia em alta de 0,51%, a R$ 5,1737.

JOGO DE TABULEIRO

As empresas brasileiras do setor de proteínas prezam pela diversificação de seus portfólios, com investimentos consistentes ao longo dos últimos anos. Essa pulverização global anima e eleva as possibilidades, mas parece que, no momento, nem todas as regiões geográficas aparecem com boas opções — o que acaba diferenciando, e muito, as expectativas para os principais frigoríficos do país. 

Em relatório divulgado nesta segunda-feira (06), analistas do Banco Santander apontam, no entanto, que no presente momento, a atuação internacional de algumas empresas acaba desfavorecendo as projeções para os papéis dessas companhias. 

É o caso da JBS (JBSS3), hoje com grande exposição ao mercado de proteínas norte-americano. Com isso, a expectativa dos analistas Rodrigo Almeida e Laura Hirata é de que os próximos trimestres continuem difíceis para a empresa. 

O banco de investimentos diz gostar da variedade da empresa no momento, mas os problemas encarados nos Estados Unidos pressionam os resultados. No país, o mercado de proteína sofre com a redução do rebanho de gado, o que leva a uma menor margem da subsidiária americana, já que existe apenas um espaço limitado para aumentar os preços da carne vendida. 

Leia mais.

Com a ajuda da Petrobras (PETR4), o Ibovespa vem tentando se firmar em alta, ainda que a pressão dos mercados internacionais e a cautela dos investidores com as declarações recentes do presidente Luiz Inácio lula da Silva sigam causando atrito.

REINO UNIDO: SEM PREVISÃO DE CORTE NOS JUROS

O economista-chefe do Banco da Inglaterra (BoE), Huw Pill, afirmou, nesta segunda-feira, que os preços no Reino Unido ainda estão em alta, mas que houve "boas notícias" no processo de redução da inflação nos últimos meses.

Em evento virtual, Pill reforçou o compromisso da autoridade monetária com a estabilidade de preços. Segundo ele, a previsão é de que, até meados do ano que vem, a inflação retorne à meta de 2%. "Estou confiante", ressaltou, em referência à capacidade do BoE de cumprir a missão de conter a escalada inflacionária.

O economista evitou fixar um prazo para que os juros tenham que ficar em níveis restritivos no país. Disse apenas que, nos Estados Unidos, é provável que as taxas sigam elevadas por um período mais prolongado, por conta de desequilíbrios no mercado de trabalho.

Na Europa, se os preços de energia caírem de forma sustentada, possivelmente os juros não terão que ficar tão altos, na visão dele. Pill, contudo, vê mais chances de que a inflação se incorpore à economia no Reino Unido do que na zona do euro.

O economista-chefe do BoE também comentou que uma eventual mudança na meta de inflação não seria "uma boa ideia". Para ele, o Brexit teve impacto na capacidade da economia britânica de produzir.

(Estadão Conteúdo)

PARA ITAÚ BBA, É HORA DE ENCHER O TRANQUE COM VIBRA (VBBR3) E ULTRAPAR (UGPA3)

O Itaú BBA retomou a cobertura de Ultrapar e Vibra com o tanque cheio: estabeleceu preço-alvo de R$ 28 para UGPA3 e de R$ 18 para VBBR3 — o que significa uma valorização de até 79% — com recomendação de compra para ambos os papéis. 

A resiliência dos principais negócios da Vibra e da Ultrapar em cenários de incerteza política e volatilidade do mercado internacional explica parte da visão otimista do banco com as duas empresas. 

Mas não é só isso. O Itaú BBA também acredita que os preços atuais das ações não refletem as perspectivas de crescimento dos segmentos de energia renovável das duas empresas. 

As vantagens de Ultrapar e Vibra

A dinâmica do jogo brasileiro de distribuição de combustíveis tem variado bastante ao longo dos anos, regida pelas políticas de preços e abastecimento da Petrobras, graus variados de concorrência, mudanças na estrutura tributária, flutuações nos preços internacionais e risco de desabastecimento. 

Leia mais.

CITI AINDA VÊ POTENCIAL DE ALTA PARA AS AÇÕES DA CIELO (CIEL3)

Parece que os dias ruins da Cielo (CIEL3) ficaram mesmo para trás e a empresa entrou de vez no radar do mercado. Agora foi a vez do Citi elevar a recomendação das ações de neutro para compra, o que fez o papel operar em alta de mais de 2% no pregão desta segunda-feira (6).

Por volta das 14h05, o avanço era de 1,42%, cotado a R$ 5,01.

Além disso, o banco também elevou o preço-alvo de R$ 5,80 para R$ 6,30 — potencial de valorização de 27% se considerado o fechamento anterior.

De acordo com relatório do Citi, um dos motivos para a mudança é a perspectiva de que os juros continuem altos no Brasil ao longo deste ano e por mais tempo do que o previsto, o que ajudará a empresa após uma reprecificação nas operações de cartões pré-pagos.

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SOBE E DESCE DA BOLSA

O Ibovespa cai 0,49%, aos 107.991 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
VBBR3VIBRA energia ONR$ 16,102,88%
UGPA3Ultrapar ONR$ 12,682,84%
CIEL3Cielo ONR$ 5,052,23%
NTCO3Natura ONR$ 14,302,14%
PETR3Petrobras ONR$ 28,381,94%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 7,09-8,28%
QUAL3Qualicorp ONR$ 5,31-7,33%
MRFG3Marfrig ONR$ 7,22-6,23%
SOMA3Grupo SomaR$ 9,60-4,38%
EZTC3EZTEC ONR$ 12,90-4,30%
CRIPTOMOEDAS HOJE

O Carnaval está chegando e os bloquinhos já estão tomando as ruas, mas no mercado de criptomoedas a folia está longe de começar. Depois de beirar a marca de US$ 24 mil no fim de semana, o bitcoin (BTC) perdeu o ritmo e opera em queda nesta segunda-feira (06).

Neste início de tarde, a maior criptomoeda do mundo operam em queda de 0,59%, cotada a US$ 22.987,43 — em sete dias a baixa é de 0,81%. Já o ethereum (ETH) recua 0,27%, a 1.641,20, mas anota ganho de 3,62% na semana. 

Mas nem tudo está perdido para o bitcoin — que ainda pode acertar o passo e ser acompanhado por outros ativos digitais no bloco das criptomoedas. 

Segundo a Bybit, apesar de não ter rompido a barreira de US$ 24 mil, o BTC se mantém no suporte de US$ 22 mil, ou seja, é possível tentar uma nova alta e alcançar níveis mais elevados nesta semana.

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CURVA DE JUROS

A revisão do mercado para as projeções de juros em 2024 e 2025 no Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, somado aos comentários recentes de Lula em críticas ao Banco Central pressionam a curva de juros nesta tarde.

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,87%13,83%
DI1F25DI Jan/2513,39%13,28%
DI1F26DI Jan/2613,29%13,17%
DI1F27DI Jan/2713,29%13,18%

Os comentários de Lula sobre a atuação do Banco Central voltam a pressionar o mercado, mas o clima do exterior também não é dos mais agradáveis.

Na última hora, as bolsas americanas renovaram mínimas, o que pressiona também os negócios aqui no Brasil.

POR QUE O MERCADO IGNOROU RECADO DO BC E MANTEVE PREVISÃO DE QUEDA DA SELIC EM 2023

A pesquisa Focus do Banco Central (BC) veio à tona na manhã desta segunda-feira com variações residuais nas projeções de inflação (para cima) e do PIB (para baixo) em 2023. O que saltou aos olhos, entretanto, foi o que não se moveu. Pela terceira semana seguida, a mediana das expectativas dos agentes de mercado para a taxa Selic ao fim de 2023 permaneceu em 12,50% ao ano.

Embora esteja acima da projeção de quatro semanas atrás (12,25%), uma leitura fria do resultado sugere que o mercado espera do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC cortes da ordem de 125 pontos-base até o fim do ano.

Recorrendo ao dicionário de bancocentralês, pode-se dizer que a expectativa está desancorada. Da realidade.

VEJA TAMBÉM - Lula X Banco Central: quem vence a 'guerra'?

A dura linguagem do Copom

Na semana passada, depois de o Copom ter decidido manter a Selic em 13,75% ao ano pelo próximo mês e meio, a dura linguagem do comunicado teve impacto direto sobre a inclinação da curva de juros futuros.

Leia mais.

O Ibovespa aprofundou as perdas e cai 0,98%, aos 107.459 pontos com discurso do presidente Lula em cerimônia de posse do Aloizio Mercadante na presidência do BNDES.

O chefe do Executivo voltou a criticar a atual taxa básica de juros, Selic, que está a 13,75% ao ano. "Não existe nenhuma explicação para essa taxa de juros. É só ver a 'carta' do Copom para ver que é uma vergonha esse aumento de juros".

Além disso, Lula afirmou que "reajustar o salário mínimo todo ano, não só pela inflação, é um dever". Esse tema é uma das preocupações do mercado em relação ao arcabouço e responsabilidade fiscal.

COMO ANDAM OS MERCADOS

A cautela do exterior soma-se as incertezas domésticas e impede o avanço do Ibovespa nesta segunda-feira (6).

A bolsa brasileira cai 0,70%, aos 107.761 pontos. O dólar à vista sobe, cotada a R$ 5,1869.

Os investidores repercutem a piora das expectativas sobre inflação e crescimento econômico, apontados pelo Boletim Focus, divulgado mais cedo. Como consequência, a curva de juros futuros (DIs) operam com viés de alta.

Além disso, os olhos seguem voltados à Brasília com a proposta de reajuste do salário mínimo para R$ 1.320 e ao Rio de Janeiro, em cerimômia de posse do ex-ministro Aloizio Mercadante na presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O mercado mantém as atenções voltadas à temporada de balanços, com a divulgação de resultados dos bancos ao longo da semana e a agenda cheia de indicadores econômicos — Ata do Copom, amanhã (7); IPCA de janeiro e vendas no varejo, na quinta-feira (9) e; setor de serviços, na sexta-feira (10).

Os destaques do dia são Vibra (VBBR3) e Cielo (CIEL3), que lideram os ganhos do dia com elevação de recomendação dos papéis para compra por Itaú BBA e Citi, respectivamente. Na ponta negativa, o setor de frigoríficos cai em bloco com expectativa de resultados mais fracos nos EUA e margem mais pressionada em 2023, segundo relatório do Santander.

No exterior, os investidores ainda repercutem o payroll de janeiro mais forte que o esperado, divulgado na sexta-feira (3). Isso porque os números frustraram a expectativa da adoção de um discurso mais "dovish" pelo Federal Reserve (Fed), o que fortalece as projeções de juro alto por mais tempo.

Confira o desempenho de Nova York:

  • Dow Jones: -0,46%;
  • S&P 500: -0,48%;
  • Nasdaq: -0,42%.

PETROBRAS (PETR4) SOBE COM PETRÓLEO

Com a valorização de 0,59% do petróleo tipo Brent, os papéis de Petrobras (PETR3;PETR4) avançam mais de 1% em dia negativo do Ibovespa.

O bom desempenho dos ativos da estatal limitam as perdas da bolsa nesta segunda-feira (6). Confira a cotação:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR3Petrobras ONR$ 28,161,15%
PETR4Petrobras PNR$ 25,030,97%

O Ibovespa aliviou a queda e cai 0,56%, aos 107.918 pontos.

O dólar à vista sobe 0,49%, a R$ 5,1775.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York abriram em queda ainda repercutindo o payroll mais forte do que o esperado, divulgado na sexta-feira (3).

Confira a abertura em Wall Street:

  • Dow Jones: -0,33%;
  • S&P 500: -0,54%;
  • Nasdaq: -0,83%.
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa intensificou queda há pouco e cai 0,93%, aos 107.516 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
VBBR3VIBRA energia ONR$ 15,972,04%
CIEL3Cielo ONR$ 5,031,82%
TAEE11Taesa unitsR$ 36,261,63%
CVCB3CVC ONR$ 4,421,38%
PETR3Petrobras ONR$ 28,211,33%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 7,40-4,27%
MRFG3Marfrig ONR$ 7,41-3,77%
CYRE3Cyrela ONR$ 13,98-3,45%
RAIL3Rumo ONR$ 17,45-3,27%
USIM5Usiminas PNAR$ 7,58-3,19%
OI (OIBR3) CAI 14% APÓS LEILÃO

Os papéis de Oi (OIBR3) recuam 14,47%, a R$ 1,36 após leilão.

A queda se dá com o rebaixamento da companhia por agências de rating com o pedido de tutela de urgência cautelar contra credores, considerado um passo anterior à recuperação judicial.

VIBRA (VBBR3) SOBE

Os papéis de Vibra (VBBR3) sobem 1,73%, a R$ 15,92 e opera entre as maiores altas do Ibovespa.

Os ativos avançam com o Itaú BBA reiniciando a cobertura da companhia e recomendar compra das ações, com preço-alvo de R$ 28.

OI (OIBR3) ENTRA EM LEILÃO APÓS QUEDA DE 13%

As ações da operadora Oi (OIBR3), negociadas fora do Ibovespa, segue com operações suspensas por oscilação máxima permitida após queda 13,84%, a R$ 1,37.

O forte recuo se dá com o novo rebaixamento da companhia pela agência de rating Fitch para ‘C’, de ‘CC’, com a possibilidade de novos cortes caso a empresa entre com pedido de recuperação judicial no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ).

Os papéis seguem voláteis com o pedido de tutela de urgência cautelar contra credores na semana passada.

COMMODITIES METÁLICAS CAEM EM BLOCO

As companhias de commodities metálicas caem em movimento de realização, após forte alta na última semana. O recuo limita os ganhos do Ibovespa, que opera em tom negativo.

Confira:

CÓDIGONOMEULTVAR
USIM5Usiminas PNAR$ 7,65-2,30%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 13,37-1,98%
GGBR4Gerdau PNR$ 30,45-1,93%
CSNA3CSN ONR$ 17,32-1,76%
VALE3Vale ONR$ 87,68-1,43%
CIELO (CIEL3) SOBE APÓS RECOMENDAÇÃO DO CITI

Os papéis da Cielo (CIEL3) sobem 2,43%, a R$ 5,06 após o Citi elevar a recomendação de neutro para compra das ações da empresa, com o preço-alvo de R$ 6,30.

O Citi recapitula que em 2022, a Cielo se beneficiou tanto do impulso na receita derivado da acentuada reprecificação do pré-pagamento após aumentos da taxa quanto dos ganhos de eficiência decorrentes de iniciativas de controle de custos e desinvestimento que já haviam sido implementadas anteriormente, devido à luta operacional da empresa.

Para 2023, o banco acredita que a mesma combinação, com um aumento do limite nas taxas de intercâmbio de cartões pré-pagos, deve promover a conjuntura ideal para a empresa entregar mais um ano de resultados sólidos.

*Com informações de Broadcast

CVC (CVCB3) AVANÇA APÓS PRÉVIA

Os papéis da CVC (CVCB3) lideram a ponta positiva do Ibovespa, com alta de 2,75%, a R$ 4,48, após a companhia divulgar a prévia operacional do quarto trimestre.

Segundo o relatório, as reservas confirmadas atingiram R$ 3,455 bilhões entre outubro e dezembro de 2022, 14% acima do montante reportado no mesmo intervalo do ano anterior.

Vale lembrar que a CVC não costuma divulgar prévias de resultados trimestrais. Aliás, a última vez em que isso aconteceu foi dias antes de a empresa anunciar uma oferta de ações, em junho do ano passado.

Confira os números da prévia, nesta matéria. Clique aqui

JBS (JBSS3) ENTRE AS MAIORES PERDAS

Os papéis de JBS (JBSS3) opera entre as maiores perdas do dia no Ibovespa. As ações da companhia recuam 3,71%, a R$ 18,97.

Um dos motivos para a queda é o corte do preço-alvo de R$ 32,80 para R$ 22,50 pelo Santander, potencial valorização de 14% em relação ao fechamento anterior. O banco manteve a recomendação neutra.

Em relatório, os analistas do Santander avaliam que a companhia deve apresentar resultados mais fracos nas operações nos EUA, o que deve levar a uma significativa contração da receita neste ano.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Com a cautela das bolsas internacionais, o Ibovespa opera em queda de 0,44%, aos 108.044 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CIEL3Cielo ONR$ 5,042,02%
EMBR3Embraer ONR$ 16,691,34%
UGPA3Ultrapar ONR$ 12,481,22%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 4,321,17%
CVCB3CVC ONR$ 4,411,15%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
CYRE3Cyrela ONR$ 14,07-2,83%
MRFG3Marfrig ONR$ 7,50-2,60%
JBSS3JBS ONR$ 19,24-2,29%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 13,33-2,27%
GGBR4Gerdau PNR$ 30,40-2,09%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu em queda de 0,19%, aos 108.319 pontos com o exterior.

O dólar à vista aliviou a alta, mas ainda opera em tom positivo, a R$ 5,1549.

A semana começa com a agenda esvaziada, com investidores repercutindo ainda o payroll dos EUA, divulgado na sexta-feira (3), mais forte do que o esperado.

Por aqui, as atenções se voltam ao último Boletim Focus, com piora da expectativa do mercado sobre a inflação e o crescimento econômico, medido pelo Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, o relatório adiou a previsão de primeiro corte da Selic para novembro.

Hoje, o ex-ministro Aloizio Mercadante assume a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A ata do Copom, que vai ser divulgada amanhã (7), as divulgações dos balanços trimestrais dos bancos e o IPCA, principal índice de inflação, de janeiro na quinta-feira (9) devem movimentar os mercados ao longo da semana.

ADRS DE VALE E PETROBRAS NO PRÉ-MERCADO EM NOVA YORK

A cautela do exterior, que derruba os índices futuros em Nova York, também reduz os ganhos dos recibos de ações das companhias brasileiras no pré-mercado.

Os ADRs de Petrobras avançam 0,18%, a US$ 10,86. Já os recibos de Vale registram forte queda de 1,01%, a US$ 17,13.

CVC (CVCB3) DIVULGA PRÉVIA DE RESULTADOS EM MEIO A NEGOCIAÇÃO COM CREDORES

Na antessala de uma nova negociação de uma dívida milionária com credores de debêntures, a operadora e rede de agências de turismo CVC (CVCB3) decidiu divulgar uma prévia dos resultados do quarto trimestre. E os resultados não foram dos mais animadores, de acordo com analistas do JP Morgan.

Em primeiro lugar, vale lembrar que a CVC não costuma divulgar prévias de resultados trimestrais. Aliás, a última vez em que isso aconteceu foi dias antes de a empresa anunciar uma oferta de ações, em junho do ano passado.

Seja como for, vamos aos números: o volume de reservas confirmadas da CVC atingiu R$ 3,455 bilhões nos últimos três meses de 2022. Trata-se de um crescimento de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior, ainda afetado pela pandemia da covid-19.

O problema é que, na comparação com o terceiro trimestre, as reservas registraram uma queda de 12%. Ou seja, a empresa faturou menos na venda de pacotes de turismo em um período que, em tese, deveria ser sazonalmente melhor com a chegada das férias.

Leia mais.

O dólar à vista segue operando em alta, a R$ 5,1723.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

CONFRONTOS DESNECESSÁRIOS

Lá fora, as bolsas asiáticas fecharam predominantemente em baixa nesta segunda-feira (6), seguindo os sinais amplamente negativos de Wall Street da última sexta-feira, já que a queda inesperada na taxa de desemprego nos EUA, a mais baixa desde maio de 1969, levou a novas preocupações de que o Fed dos EUA manterá as taxas de juros mais altas do que níveis atualmente esperados por muitos mais meses.

Enquanto isso, ainda na Ásia, a moeda japonesa caiu para o menor nível em quase um mês contra o dólar, digerindo o novo nome que comandará o Banco Central do Japão (BoJ) a partir de abril, quando o mandato de Haruhiko Kuroda termina.

O novo mandatário será Masayoshi Amemiya, atual vice-presidente da autoridade monetária. Ainda que seja mais “hawkish” que Kuroda, o nome é diferente do que se esperava, uma vez que participou da criação dos programas de relaxamento monetário.

Os mercados europeus e os futuros americanos começam a semana em queda, com investidores repercutindo não só o relatório de emprego americano, mas também os supostos balões espiões encontrados nas Américas (um na América do Norte e outro na América do Sul) — há uma consequente elevação das tensões geopolíticas. As falas de autoridades monetárias devem roubar a cena dos próximos dias.

No Brasil, ficamos com a tensão entre o poder Executivo e o Banco Central.

A ver…

00:54 — Lula está #chateado

Por aqui, enquanto esperamos mais detalhes sobre a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na ata do encontro, a ser divulgada amanhã (7), os investidores locais ficam atentos ao confronto contratado pelo presidente Lula com Roberto Campos Neto (presidente do BC). Haveria um descontentamento por parte do governo com o tom duro aplicado pela autoridade monetária, deixando aberta a possibilidade de queda dos juros apenas em 2024.

O problema é que Lula parece desconhecer o fato de que os atritos apenas pioram ainda mais as expectativas de inflação. Sem que haja uma devida ancoragem das expectativas, os juros não vão cair, o que prejudica a expansão do crédito e atividade econômica.

O governo entende a segunda parte, mas não percebe que contribuiu negativamente para a dinâmica. Se houver uma nova âncora fiscal crível e respeito às metas de inflação, os juros podem cair com maior facilidade ainda em 2023.

01:30 — Forte como um touro

A economia dos EUA criou 517 mil empregos em janeiro, ultrapassando a marca tímida esperada de 190 mil postos de trabalho. A taxa de desemprego também caiu para 3,4%, seu nível mais baixo desde 1969 (esperava-se que a taxa de desemprego subisse para 3,6%). Os setores com maior geração de empregos foram lazer e hospitalidade (128 mil), serviços profissionais (82 mil) e governo (74 mil).

O relatório chocou os investidores que esperavam sinais de desaceleração da economia. Em outras palavras, o processo de desinflação pode ter começado, mas um mercado de trabalho forte pode ser preocupante para as apostas de que a inflação continue caindo rapidamente.

Assim, os investidores que esperavam que o Fed cortaria as taxas no final do ano foram surpreendidos — o relatório tornou improvável que a inflação esteja em níveis baixos o suficiente para justificar cortes nas taxas.

02:04 — E o teto da dívida?

Ainda nos EUA, houve otimismo adicional por parte dos investidores que acompanham o dia a dia em Washington quando o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, disse que teve uma discussão muito boa com o presidente Biden sobre os gastos do governo e o teto da dívida, um dos grandes temas internacionais deste primeiro semestre de 2023.

Os democratas e os republicanos possuem perspectivas diferentes sobre a questão, mas os dois partidos não querem um calote da dívida. É possível, assim, que possam encontrar um terreno comum.

Hoje, medidas extraordinárias já estão sendo empregadas pelo Tesouro, com a secretária Janet Yellen alertando para grandes consequências para a economia dos EUA se o limite da dívida não for resolvido.

03:10 — Dados europeus

Na Europa, as encomendas às fábricas alemãs de dezembro vieram acima do esperado — o desafio para a manufatura é que os consumidores estão correndo para consumir serviços e reduzir a compra de bens. Uma atividade robusta alivia o receio sobre a possibilidade de uma recessão mais profunda na Zona do Euro.

Adicionalmente, os dados de vendas no varejo da Zona do Euro em dezembro sinalizaram uma queda de 2,7% na comparação mensal, levemente pior que as expectativas, que projetavam 2,5% de contração. A desaceleração já era esperada, então o tom mais negativo de hoje pouco tem a ver com o dado ruim.

04:01 — Um certo bilionário indiano

Um caso curioso vem chamando a atenção dos mercados internacionais. O bilionário indiano Gautam Adani, que já esteve entre os cinco homens mais ricos do mundo (já foi a segunda pessoa mais rica do mundo), foi alvo de um relatório de 100 páginas o acusando de fraude e manipulação de mercado.

Adani, que cresceu na classe média, abandonou a faculdade para negociar diamantes e acabou abrindo seu próprio negócio vendendo outros produtos físicos. Durante os anos 90, suas ambições se expandiram junto com a economia indiana e agora ele dirige um conglomerado que abrange energia, infraestrutura de transporte, como portos e aeroportos, defesa e mídia.

Desde a grave denúncia pelo conhecido “short seller” (especialista em vender ações) Hindenburg Research, no dia 24 de janeiro, seus negócios perderam um valor combinado de mais de US$ 100 bilhões, e seu próprio patrimônio despencou mais de US$ 50 bilhões.

Dado o vasto império de negócios de Adani e seu relacionamento íntimo com a classe de liderança da Índia, essa crise ecoou nos mercados e na política. Podemos estar diante do maior golpe da história corporativa.

Adani enfatizou que os fundamentos de sua empresa continuam muito fortes e seu balanço, saudável. Ainda assim, é possível que as acusações possam deixar uma mancha duradoura na reputação das maiores corporações da Índia e prejudicar a capacidade de crescimento das empresas indianas (choque de credibilidade).

MINÉRIO DE FERRO FECHA EM ALTA

O minério de ferro encerrou as negociações em Dalian, na China, em alta de 0,89%, com a tonelada cotada a US$ 126,03.

A commodity tenta recuperar os ganhos após forte correção na semana passada, ainda que as expectativas sobre a reabertura da China estejam mais arrefecidas.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

A curva de juros futuros (DIs) abriram em viés de alta nesta segunda-feira (6). Confira:

NOME ULT  FEC 
DI Jan/2413,84%13,77%
DI Jan/2513,31%13,22%
DI Jan/2613,14%13,17%
DI Jan/2713,26%13,12%

O movimento altista se dá pela piora da expectativa sobre inflação, apontada pelo Boletim Focus, somado a cautela do exterior ainda repercutindo o payroll dos EUA, divulgado na última sexta-feira (3).

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abriu em alta de 0,47%, a R$ 5,1720.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre em queda de 0,58%, aos 108.230 pontos e acompanha o desempenho do exterior.

Além da cautela do exterior, os investidores repercutem a piora das expectativas de inflação e da atividade econômica apontada pelo Boletim Focus desta semana.

O cenário corporativo também influencia dos ativos, em meio à temporada de resultados anuais e do quatro trimestre.

Por fim, as atenções seguem sobre Brasília, com a proposta de reajuste do salário mínimo para R$ 1.320.

COMMODITIES EM ALTA

Mesmo com as bolsas internacionais em tom negativo, com maior cautela refletindo dados de emprego nos EUA, as commodities operam em direção positiva nesta segunda-feira (6).

O minério de ferro, negociado em Dalia, na China, registra alta de 0,89%, com a tonelada a US$ 126,03.

O petróleo tipo Brent sobe 0,59%, a US$ 80,41 o barril.

BOLETIM FOCUS

Confira o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (6) com as projeções do mercado para indicadores da economia local:

Inflação

  • IPCA/23: de 5,74% para 5,78% (↑)
  • IPCA/24: de 3,90% para 3,93% (↑)

Atividade econômica

  • PIB/23: de 0,80% para 0,79% (↓)
  • PIB/24: permanece em 1,50% (=)

Dólar

  • Câmbio/23: permanece R$ 5,25 (=)
  • Câmbio/24: permanece R$ 5,30 (=)

Juros

  • Selic/23: permanece em 12,50% ao ano (=)
  • Selic/24: de 9,50% a.a. para 9,75% a.a. (↑)
CONFIRA A AGENDA DA SEMANA

A primeira rodada de reuniões dos Bancos Centrais ficou para trás, mas o tema da política monetária segue no centro da agenda econômica — ao menos, no Brasil. Após o Copom manter a Selic em 13,75% ao ano, mas sinalizar que a taxa pode ficar nesse nível até o fim do ano, os investidores estarão atentos à ata da última decisão de juros do BCB.

Todos estarão de olho nos cenários vislumbrados pela autoridade monetária: se, de fato, as perspectivas de convergência da inflação para a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) estiverem ameaçadas, é possível que as curvas de juros passem por ajustes de alta, de modo a refletir a Selic elevada por mais tempo.

Ainda no Brasil, destaque para os dados de vendas no varejo e volume de serviços em dezembro; por fim, a temporada de balanços do quarto trimestre segue ganhando vapor, com os resultados do Itaú e do Bradesco a serem revelados nos próximos dias.

Clique aqui e confira os principais indicadores a serem conhecidos no decorrer desta semana.

FUTUROS DE NOVA YORK SINALIZAM ABERTURA EM BAIXA

Os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram em baixa nesta segunda-feira.

O movimento sugere uma continuidade das perdas observadas na sexta-feira, quando dados bem mais fortes do que o esperado do relatório de emprego dos EUA - o chamado "payroll" - geraram temores de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) terá de manter juros em níveis restritivos por mais tempo do que se imaginava.

Na sexta-feira, Wall Street sofreu perdas generalizadas após pesquisa mostrar que os EUA criaram duas vezes mais empregos em janeiro do que no mês anterior.

Embora seja positiva para o mercado de trabalho, a notícia esfriou apostas de que o Fed poderia começar a cortar juros este ano e reverter sua agressiva política de aperto monetário.

A agenda de hoje é vazia nos Estados Unidos.

Veja como estavam os futuros de Wall Street por volta das 7h:

  • Dow Jones: -0,62%
  • S&P-500: -0,74%
  • Nasdaq: -0,92%
BOLSAS EUROPEIAS ABREM EM QUEDA

As principais bolsas de valores europeias abriram em baixa nesta segunda-feira.

Os mercados da região acompanham o sinal vermelho emitido pelos índices futuros de Wall Street.

Ao longo do dia, as atenções estarão voltadas para os dados de vendas no varejo da zona do euro e comentários de dirigentes do Banco da Inglaterra (BoE), que na semana passada aumentou a taxa de juro.

Veja como estavam as principais bolsas da Europa por volta das 6h50:

  • Londres: -0,83%
  • Frankfurt: -0,89%
  • Paris: -1,21%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM MAJORITARIAMENTE EM QUEDA

As bolsas de valores asiáticas fecharam quase todas em baixa nesta segunda-feira.

Investidores reagiram à expectativa de que dados mais fortes do mercado de trabalho dos EUA obriguem o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) a manter juros elevados por mais tempo do que se imaginava.

A exceção foi a bolsa de Tóquio, onde o índice Nikkei subiu 0,67% em meio a esperanças de que o relaxamento monetário terá continuidade no Japão após relatos de que o governo do país convidou o vice-presidente do BC japonês (BoJ), Masayoshi Amamiya, para assumir como presidente da instituição, no lugar de Haruhiko Kuroda, cujo mandato termina em 8 de abril deste ano.

Veja como fecharam hoje as outras bolsas asiáticas:

  • Seul: -1,70%Xangai: -0,76%
  • Hong Kong: -2,02%
  • Taiwan: -1,34%
POR QUE O BITCOIN PODE CHEGAR A US$ 40 MIL AINDA EM 2023, SEGUNDO UM DOS PRINCIPAIS ANALISTAS DO MERCADO DE CRIPTOMOEDAS DO PAÍS

O Longo Inverno das criptomoedas dá sinais de alívio. As geleiras começam a derreter e as cotações voltam a chamar a atenção dos investidores — É Primavera, de Tim Maia, pode ser ouvida ao fundo do gráfico de janeiro do bitcoin (BTC): uma disparada de mais de 30% garantiu ao token o posto de melhor investimento do mês.

Mas se hoje o céu está tão lindo, é porque alguém disse “eu te amo” quando ninguém mais queria o bitcoin. Afinal, em 2022, a queda foi da ordem de 64% em dólares.

No entanto, desde o final do ano passado havia algo que chamava a atenção de um dos principais analistas desse mercado no país.

“Quando a gente olhava as métricas on-chain pós-FTX, a gente via um mercado muito estressado, mas mais desvalorizado do que deveria”, diz Vinícius Bazan, head de research de criptomoedas da Empiricus, em referência à quebra de uma maiores exchanges (corretoras) de ativos digitais.

Leia mais.

QUER LUCRAR COM A ALTA DA SELIC? CONFIRA OS DOIS FUNDOS IMOBILIÁRIOS MAIS RECOMENDADOS PARA PARA INVESTIR EM FEVEREIRO POR 13 CORRETORAS

Você teria coragem de enfrentar uma tempestade em alto mar em um barco feito de papel? Provavelmente não na vida real, mas, quando se trata de vencer o temporal macroeconômico que chove nos rendimentos dos fundos imobiliários, essa é a opção mais recomendada pelos analistas.

Dois FIIs de papel — categoria assim apelidada por investir em títulos de crédito do setor imobiliário — são os mais recomendados para fevereiro, de acordo com as corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro.

Estou falando do CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11) e do Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11). Ambos os FIIs aparecem quatro vezes cada entre os favoritos de 12 carteiras recomendadas.

A preferência dos analistas é justificada pelas perspectivas para a economia brasileira, especialmente para os juros — um dos fatores que mais mexem com a performance dos fundos.

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