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MERCADOS HOJE

Bolsa agora: Ibovespa sobe e apaga perdas da semana; dólar volta a cair abaixo dos R$ 5

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26 de maio de 2023
7:23 - atualizado às 17:31

RESUMO DO DIA: Em um dia marcado por otimismo na bolsa, o Ibovespa conseguiu fôlego suficiente para apagar as perdas da semana, mas fechou o período muito próximo do zero a zero.

As atenções, mais uma vez, estiveram voltadas para os Estados Unidos, onde os investidores repercutiram notícias positivas sobre o andamento das negociações para a ampliação do teto da dívida pública.

Os investidores repercutiram também os dados de inflação dos Estados Unidos, com o núcleo do PCE acima do esperado para abril. A alta das commodities, no entanto, sustentaram as principais empresas da bolsa.

Confira os principais destaques do dia:

FECHAMENTO EM NOVA YORK

Embalada pelas notícias positivas sobre a negociação do aumento do teto da dívida americana, as bolsas em Nova York aproveitaram o dia para correr atrás do prejuízo dos últimos dias, mas ainda assim foi insuficiente para que o Dow Jones encerrasse a semana no azul.

  • Dow Jones: +1,00%
  • S&P 500: +1,30%
  • Nasdaq: +2,19%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 2,9811,19%
GOLL4Gol PNR$ 8,336,66%
DXCO3Dexco ONR$ 8,595,79%
SBSP3Sabesp ONR$ 53,494,21%
B3SA3B3 ONR$ 13,663,64%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CIEL3Cielo ONR$ 4,85-3,19%
ASAI3Assaí ONR$ 11,40-1,98%
RRRP33R Petroleum ONR$ 30,70-1,73%
ELET3Eletrobras ONR$ 35,50-1,61%
UGPA3Ultrapar ONR$ 16,82-1,58%
FECHAMENTO

O Ibovespa encerrou o dia em alta de 0,77%, aos 110.905 pontos. Na semana, a alta foi de 0,02%.

FECHAMENTO

O dólar à vista encerrou o dia em queda de 0,93%, a R$ 4,9887. Na semana, o recuo foi de 0,14%

FECHAMENTO

Depois de um dia de forte queda, o brent encerrou a sessão com alta de 1,05%, a US$ 76,98

MARKET MAKERS #46

Os últimos capítulos da história dos Estados Unidos causam calafrios nos investidores. O mercado, que até então tratava o dólar como reserva de valor, agora cogita um possível fim do reinado da moeda norte-americana — e a China está na lista de ‘competidores’ favoritos dos investidores para assumir a posição.

Afinal, com uma dívida trilionária e o risco de um calote inédito dos EUA, não é de se espantar que o mercado procure uma nova alternativa ao dólar para se proteger.

Entretanto, apesar dos rumores entre o mercado financeiro, a China está longe de ‘roubar’ o lugar dos EUA como principal moeda global — e existem alguns motivos para isso, de acordo com os convidados do episódio #46 do Market Makers.

A edição do podcast contou com a presença do mestre em economia chinesa e professor de Economia no Insper, Roberto Dumas Damas, e o gestor da Dahlia Capital, José Rocha. A gestora independente possui mais de R$ 7 bilhões em ativos sob gestão.

Leia mais.

IBOVESPA NAS MÁXIMAS

O bom humor voltou a reinar em Nova York, com as expectativas para um acordo cada vez mais altas. O bom humor é o combustível para o Ibovespa, que agora já sobe mais de 1%. O dólar à vista também reage com alívio.

Com sinais de que a era do crescimento robusto chegou ao fim, Pagbank (PAGS34) despenca mais de 10% em Nova York

O balanço do Pagseguro, divulgado na noite de ontem (25), trouxe algumas novidades. Além de um crescimento de 6% do lucro líquido no primeiro trimestre de 2023, a R$ 393 milhões, a companhia também anunciou um rebranding. A partir de agora, todas as operações da empresa serão conhecidas como Pagbank, não mais apenas o banco digital ligado ao grupo. 

As novidades, no entanto, não empolgaram os investidores. A reação ao balanço tem sido negativa nesta sexta-feira (26), com as ações PAGS, negociadas em Nova York, caindo mais de 14%, a US$ 10,45. Vale lembrar que os papéis da companhia já haviam avançado mais de 30% no último mês. 

Para analistas do BTG Pactual, os números apresentados pela companhia foram bons, mas existia uma expectativa muito maior por parte do mercado. 

O banco ressalta como pontos positivos o lucro da operação do banco digital e a queda de 40% nas despesas financeiras, mas a maior preocupação dos investidores parece estar no potencial futuro de crescimento da companhia, já que, no trimestre, a companhia viu a sua base de clientes 

Leia mais.

Apesar do bom humor prevalecer, o Ibovespa tem reduzido o ritmo de alta na última hora. O movimento coincide com a notícia de que o acordo para o teto de gastos pouco avançou, apesar do dito anteriormente por Kevin McCarthy.

RESUMO DO PREGÃO

Nesta primeira metade do pregão, o dia tem sido marcado por um movimento de recuperação das perdas recentes --- principalmente em Nova York.

Lá fora, impera a percepção de que um acordo para o teto da dívida dos Estados Unidos está próximo de ser firmado, após novas declarações de Kevin McCarthy, presidente da Câmara dos Representantes. O alívio em Wall Street permitiu que as bolsas em Nova York encerrassem a sessão em alta.

No Brasil, os ativos também refletem a alta das commodities, principalmente as metálicas, o que dá fôlego extra ao índice.

FECHAMENTO NA EUROPA
  • Londres: +0,74%
  • Frankfurt: +1,20%
  • Paris: +1,24%
SOBE E DESCE DA BOLSA

Com avanço de 1%, o Ibovespa sustenta os 111 mil pontos com impulso da recuperação das commodities metálicas e melhora do humor em Nova York.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
GOLL4Gol PNR$ 8,407,55%
AZUL4Azul PNR$ 16,304,49%
DXCO3Dexco ONR$ 8,474,31%
LWSA3Locaweb ONR$ 8,254,30%
LREN3Lojas Renner ONR$ 20,324,21%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
CIEL3Cielo ONR$ 4,88-2,59%
ASAI3Assaí ONR$ 11,35-2,41%
UGPA3Ultrapar ONR$ 16,86-1,35%
ELET3Eletrobras ONR$ 35,63-1,25%
CASH3Meliuz ONR$ 0,84-1,18%
COMO ANDAM OS MERCADOS

Em dia de agenda local esvaziada, o Ibovespa avança com a recuperação das commodities metálicas e a expectativa de acordo para o aumento do teto da dívida americana.

O principal índice da bolsa brasileira sobe 1,03%, aos 111.188 pontos.

Entre os destaques do dia estão as companhias aéreas, que sobem com a aprovação de medida provisória, pelo Senado Federal, de isenção do pagamento de PIS/Cofins para o setor até o final de 2026. Além disso, as empresas ligadas a commodities metálicas recuperam as perdas da semana com a alta de mais de 3% do minério de ferro em Dalian, na China.

Os juros futuros (DIs) rondam a estabilidade, com alívio do dólar e avanço dos retornos dos Treasuries após dados econômicos nos EUA — entre eles, a inflação que subiu mais que o esperado em abril.

O dólar cai a R$ 5,0100, com queda de 0,58%.

GIRO DO MERCADO EMPIRICUS

No Giro dos Mercados desta sexta-feira (26), o analista Fernando Ferrer comenta a decisão do governo de reduzir em até 10,96% um imposto sobre carros populares.

Ele explica qual o impacto disso — também nas ações de empresas como a Localiza (RENT3).

Ainda nesta edição Richard Camargo fala sobre a disparada da Nvidia. As ações da fabricante de chips subiram quase 30% após o resultado do primeiro trimestre. Será que ainda vale a pena investir?

Aperte o play e acompanhe:

NOVA YORK AFASTA TEMOR

Os índices de Nova York aceleram os ganhos nesta sexta-feira (26), em movimento de recuperação das perdas da semana, e com a expectativa de resolução do impasse que envolve o teto de gastos nos EUA.

Segundo a agência Reuters, o presidente Joe Biden e o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, estão se aproximando de um acordo que aumentaria o teto da dívida por dois anos.

  • Dow Jones: +1,07%;
  • S&P futuro: +1,12%;
  • Nasdaq: +1,58%.

CVC (CVCB3) SOBE 4%

Os papéis da CVC (CVCB3) tentam recuperar as perdas da semana e sobem 4,10%, a R$ 2,78.

Os investidores repercutem a eleição de um novo diretor financeiro (CFO) e de relações com os investidores ontem (25), e um dia após a saída do CEO Leonel Dias de Andrade Neto.

 Carlos Wollenweber, ex-CFO da construtora Even (EVEN3), assumirá o cargo deixado por Marcelo Kopel no final de abril.

EUA: SENTIMENTO DO CONSUMIDOR

O índice de sentimento do consumidor dos EUA recuou 63,5 em abril a 59,2 em maio, na leitura final do dado divulgado há pouco pela Universidade de Michigan.

O índice veio acima das expectativas dos analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal, que projetavam o dado queda a 57,7.

COMPANHIAS AÉREAS LIDERAM GANHOS

As companhias aéreas Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4) lideram a ponta positiva do Ibovespa com alta acima de 4%. Os investidores ainda repercutem a aprovação da medida provisória (MP) que isenta as empresas do setor do pagamento de PIS/Cofins até 2026.

A medida foi aprovada na última quarta-feira (24) no Senado Federal.

Soma-se a isso, o alívio nos DIs e o recuo do dólar, que impulsionam os setores ligados ao consumo.

CÓDIGONOMEULTVAR
GOLL4Gol PNR$ 8,336,66%
AZUL4Azul PNR$ 16,284,36%
COMMODITIES METÁLICAS AVANÇAM

As companhias de commodities metálicas avançam no Ibovespa e tentam recuperar as perdas recentes, com a retomada da valorização do minério de ferro na China. A commodity encerrou as negociações em alta de 3,.69%, com a tonelada a US$ 100,45.

E, entre as companhias brasileiras, Vale (VALE3) lidera os ganhos do setor com avanço de mais de 3%, impulsionando o tom positivo do Ibovespa.

Confira as cotações das principais empresas do setor:

CÓDIGONOMEULTVAR
VALE3Vale ONR$ 66,472,50%
GGBR4Gerdau PNR$ 24,812,48%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,642,43%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 11,562,21%
CSNA3CSN ONR$ 12,521,62%
USIM5Usiminas PNAR$ 7,411,79%
ABERTURA EM NY
  • S&P 500: +0,38%;
  • Dow Jones: +0,43%;
  • Nasdaq: +0,37%.
REAÇÃO AO BALANÇO: PAGBANK (PAGS34)

Os recibos de ações (ADRs) da PagBank (ex-PagSeguro) recuam 12,37%, a R$ 10,70, com investidores repercutindo o balanço trimestral da companhia.

A empresa registrou lucro líquido ajustado de R$ 392 milhões entre janeiro e março deste ano, crescimento de 6% na comparação com o mesmo período do ano passado.

No primeiro trimestre, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da empresa foi de R$ 787 milhões, crescimento de 18% em relação na comparação com o mesmo período de 2022.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu em alta de 1,28%, aos 111.461 pontos, em dia de agenda esvaziada. O tom positivo é impulsionado pelas expectativas de resolução do teto da dívida dos EUA e a recuperação do minério de ferro, após uma semana de quedas.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Acompanhando o tom positivo dos índices futuros de Nova York e a recuperação das commodities, os recibos de ações (ADRs) de Vale e Petrobras avançam no pré-mercado.

  • Vale (VALE): +2,49%, a US$ 13,19;
  • Petrobras (PBR): +0,60%, a US$ 11,82
REAÇÃO AO PCE

Os índices futuros de Nova York aliviaram os ganhos após o avanço do núcleo do PCE acima do esperado. Os retonros dos Treasuries, por sua vez, ganharam força com os dados.

  • S&P 500 futuro: +0,05%;
  • Dow Jones futuro: +0,05%;
  • Nasdaq futuro: +0,20%.
INFLAÇÃO NOS EUA

O índice de preços com gastos de consumo (PCE, na sigla em inglês) registrou alta de 0,4% em abril ante março, segundo dados divulgados há pouco.

Na comparação anual, o índice avança 4,4% em abril.

O núcleo do PCE, que exclui itens mais voláteis como energia e alimentos, subiu 0,4% em abril na comparação com o mês anterior. O dado veio um pouco acima das previsões de alta de 0,3%.

Na comparação anual, o núcleo tem alta de 4,7 em abril, também acima das estimativas de avanço a 4,6% no mês.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

GUIADOS PELA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Lá fora, os mercados da Ásia e do Pacífico encerraram o dia sem uma única direção depois que Wall Street assistiu a mais um rali do setor de tecnologia liderado pela Nvidia, em meio a um frenesi de interesse em inteligência artificial, e os parlamentares dos EUA se aproximaram de um acordo sobre o teto da dívida, faltando apenas uma semana para o governo enfrentar um possível calote.

Ao mesmo tempo, o iene do Japão enfraqueceu para seu menor patamar desde novembro, à medida que os investidores passaram a precificar outro aumento de juros do Fed.

Os mercados europeus e os futuros americanos caem nesta manhã. Os investidores aguardam a publicação do Índice de Preços ao Consumidor (PCE) nos Estados Unidos logo cedo, o que terá um impacto significativo no mercado financeiro, uma vez que se trata de um dado amplamente monitorado pelo Federal Reserve.

Essa divulgação pode ser fundamental para validar as expectativas de um aumento adicional de 25 pontos-base nos juros — essa expectativa ganhou espaço na quinta-feira devido ao robusto desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) americano no primeiro trimestre.

A ver…

00:49 — Choveu elogios

No Brasil, os investidores foram surpreendidos com uma prévia da inflação oficial de maio, o IPCA-15, abaixo do esperado, com a desaceleração dos serviços e dos núcleos (excluem os itens mais voláteis como energia e alimentos).

A consequência disso foi a queda dos prêmios sobre a curva de juros, em especial os de curto prazo, com os agentes financeiros começando a enxergar o início do ciclo de flexibilização dos juros (cortes da Selic) em agosto. Até o presidente do BC pareceu otimista.

Em entrevista à GloboNews, Roberto Campos Neto reconheceu que o índice de preços trouxe uma surpresa positiva, ressaltando que existem sinais promissores no horizonte, embora a desinflação esteja ocorrendo lentamente.

A autoridade não dispensou elogios à ala econômica do governo, que trabalhou arduamente na formatação e tramitação do arcabouço fiscal no Congresso — o texto está agora no Senado.

Vejo a continuidade do otimismo de curto prazo como sendo o mais provável para os ativos locais.

01:31 — Nada mais importa!

Nos EUA, um dia depois que a Fitch Ratings alertou que poderia rebaixar a dívida dos EUA sobre o debate sobre o teto da dívida, de maneira similar ao que aconteceu em 2011, as ações tiveram um ótimo dia.

O impulso foi liderado pela retórica de "inteligência artificial" (IA) em Nvidia, sobre a qual tivemos uma alta de 24% para os papéis da empresa — o valor de mercado está próximo de US$ 1 trilhão (foram adicionados US$ 184 bilhões em valor para a companhia, próximo do maior ganho de todos os tempos).

Como não podia ser diferente, a Nvidia creditou sua perspectiva otimista à forte demanda por seus chips usados em aplicativos de inteligência artificial.

Qualquer coisa que toque em IA saltou ontem. Mesmo um país potencialmente à beira da inadimplência não pode parar o ímpeto da tecnologia agora.

Embora um acordo sobre o teto da dívida entre a Casa Branca e os republicanos na Câmara permaneça indefinido, houve algumas conversas otimistas na quinta-feira, com o presidente e os negociadores republicanos sugerindo que um acordo está próximo — os dois lados estão diminuindo suas diferenças sobre o aumento do limite da dívida americana.

Em paralelo, ficamos hoje com o relatório de receitas e despesas pessoais para abril, fundamental para que o Fed tome sua decisão em junho.

02:29 — Depósitos frustrantes

De acordo com um relatório do Federal Reserve, os depósitos bancários nos Estados Unidos atingiram o nível mais baixo desde meados de 2021. No início de maio, os depósitos em grandes bancos sentiram uma forte pressão sobre o seu volume total, que ficou em US$ 17,1 trilhões.

O resultado é um indicativo de que os investidores estão buscando retornos mais altos no mercado e abandonando as taxas de juros baixas oferecidas pelos bancos americanos. O nível de variação é crítico e chama a atenção, considerando a fragilidade recente sobre os bancos.

Não podemos nos esquecer que, embora inteligência artificial e teto da dívida estejam dominando o debate, a crise dos bancos regionais ainda acontece nos bastidores.

Para ilustrar, o JPMorgan notificou que cerca de mil funcionários do First Republic Bank não estarão recebendo empregos, mesmo temporariamente, após a aquisição do credor falido — o maior banco dos EUA ofereceu cargos de tempo integral ou de transição para quase 85% dos quase 7 mil funcionários que ainda trabalhavam no First Republic quando ele faliu. O desemprego é invariavelmente criado.

03:16 — Os pensamentos de um ganhador de um Nobel

O renomado economista Nouriel Roubini emitiu um alerta preocupante, afirmando que os Estados Unidos e a China estão caminhando em direção a um confronto cada vez maior após a cúpula do G7 no Japão.

Roubini, conhecido por suas previsões catastróficas, declarou que a guerra fria entre os EUA e a China está se tornando cada vez mais problemática, destacando que essa tensão crescente pode se espalhar pelos mercados, desacelerar o crescimento econômico e encarecer as commodities.

Não há expectativa de qualquer alívio na tensão entre os Estados Unidos e a China e a reação chinesa à cúpula do G7 foi interpretada como uma união da Europa, Estados Unidos, Japão e outros países contra a China.

Em outras palavras, temos uma ameaça real de depressão geopolítica como um dos principais riscos para os mercados — exemplos disso são a invasão russa à Ucrânia e a possibilidade de uma escalada entre o Irã e Israel. Na nova era, o debate geopolítico será mais proeminente.

04:03 — No final do dia, populistas são populares…

Neste final de semana, teremos o segundo turno das eleições presidenciais na Turquia. Esta eleição é importante por vários motivos.

A Turquia, membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), é vista como uma ponte entre os mundos muçulmano e ocidental, bem como um canal crucial entre a Rússia e o Ocidente.

Neste contexto, por exemplo, o atual presidente, Erdogan, impediu a entrada da Suécia na OTAN e foi crucial na negociação de um acordo com a Rússia para permitir que os carregamentos de alimentos da Ucrânia viajassem por uma passagem no Mar Negro.

De fato, uma mudança de liderança na Turquia teria grandes efeitos em cascata em todo o mundo. Enquanto Erdogan acusou o governo Biden de apoiar a oposição da Turquia, Kilicdaroglu prometeu aprofundar as relações com o Ocidente.

Ainda assim, apesar das catástrofes do governo atual (inflação e resposta equivocada aos terremotos do início do ano), Erdogan segue bem popular.

O líder de longa data obteve 49% dos votos no primeiro, pouco abaixo dos 50% necessários para ganhar logo de cara. E o que explica o apelo duradouro de Erdogan?

De muitas maneiras, ele tem sido um pioneiro populista moderno, com sua manifestação contra a ordem global e a adoção de uma política econômica populista, apelidada de Erdonomics (uma catástrofe completamente equivocada em muitos sentidos), tendo inspirado estilos semelhantes de líderes em todo o mundo ocidental.

Erdogan há muito entendeu que as questões básicas motivam os eleitores turcos acima de tudo; assim, o atual presidente deverá ser reeleito, mas com sua pior margem de vitória na história, indicando que seu próximo governo, caso confirmado, será difícil.

BANCO DO BRASIL ANUNCIA MAIS DE R$ 950 MILHÕES EM JCP

O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou nesta sexta-feira (26) o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas. O montante será pago em 30 de junho, tendo como base a posição dos investidores no dia 12 do mesmo mês.

Assim sendo, os papéis do banco passam a ser negociados sem direito a dividendos (ex dividendo) em 13 de junho. O valor pago por ação será de R$ 0,33863133949, um valor total de R$ 966,378 milhões

O montante anunciado corresponde ao bom desempenho do BB no primeiro trimestre. A instituição teve lucro de R$ 8,5 bilhões, superando as estimativas dos analistas — e o resultado do Itaú no mesmo período

Como o Banco do Brasil irá pagar os JCP

O depósito será feito em conta corrente, poupança ou por caixa, segundo o comunicado. 

Leia mais.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Em continuidade do movimento da sessão anterior, os juros futuros (DIs) abriram com viés de queda em toda a curva. A realização do dólar com a expectativa de resolução para o teto da dívida americana também refletem no alívios nos DIs.

Confira a abertura:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,19%13,19%
DI1F25DI Jan/2511,47%11,47%
DI1F26DI Jan/2610,96%10,97%
DI1F27DI Jan/2711,00%11,03%
DI1F28DI Jan/2811,15%11,19%

O Ibovespa futuro, na esteira dos futuros de Nova York, vem renovando mínimas. Há pouco, o índice registrou alta de 0,99%, aos 111.745 pontos.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abriu a R$ 5,0200, com queda de 0,31%.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abriu em alta de 0,50%, aos 111.205 pontos e acompanha a melhora do otimismo em Nova York.

Com a proximidade da data limite para o pagamento da dívida, os investidores operam na expectativa de uma solução para o teto dos EUA em breve. Os mercados também aguardam a divulgação da inflação de abril no território americano.

COMMODITIES EM RECUPERAÇÃO

Após sete quedas consecutivas, o minério de ferro ensaia a recuperação das perdas recentes nesta sexta-feira (26). A commodity avança 3,69% em Dalian, na China, ainda que o país asiático esteja enfrentando uma nova onda de covid-19.

O petróleo tipo Brent sobe 0,84%, com o barril a US$ 76,80. A expectativa de acordo para o teto da dívida impulsiona o ativo.

AGENDA DO DIA

No Brasil, a agenda da sexta-feira (26) é mais esvaziada e os investidores locais acompanham a entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na GloboNews, às 16h (horário de Brasília).

No exterior, os mercados aguardam a divulgação da inflação de abril dos EUA, medida pelo índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês).

Confira os principais indicadores do dia:

País/Região Evento
EUA PCE (abril)
EUA Índice de sentimento do consumidor - Universidade de Michigan (maio)
Reino UnidoVendas no varejo (abril)
Fonte: Investing.com

CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis de Positivo (POSI3).

POSI3: [Entrada] R$ 6.78; [Alvo parcial] R$ 7.02; [Alvo] R$ 7.38; [Stop] R$ 6.38

Recomendo a entrada na operação em R$ 6.78, um alvo parcial em R$ 7.02 e o alvo principal em R$ 7.38, objetivando ganhos de 8.8%.

O stop deve ser colocado em R$ 6.38, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

FUTUROS DE NOVA YORK OPERAM ESTÁVEIS ANTES DA INFLAÇÃO DOS EUA

Os índices futuros de Wall Street abriram o dia sem um único sinal.

O PIB dos EUA, divulgado ontem, afastou os temores envolvendo uma possível recessão no país. Os novos dados do índice de preços e gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês), ajudarão a confirmar — ou não — a visão do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) sobre a necessidade da continuação do aperto monetário.

Pesa do lado negativo das bolsas por lá o fato de que as conversas envolvendo o novo teto da dívida dos EUA ainda não avançaram. O prazo para o país começar a ter problemas para pagar as contas é de 1º de junho.

Confira:

  • Dow Jones futuro: -0,11%
  • S&P-500 futuro: -0,09%
  • Nasdaq futuro: +0,04%
BOLSAS DA EUROPA TENTAM EMPLACAR ALTA ANTES DA INFLAÇÃO DOS EUA

Os índices da Europa operam majoritariamente em alta nesta sexta-feira.

Os investidores aguardam os dados de inflação dos Estados Unidos enquanto acompanham os debates sobre o teto da dívida norte-americana. O rali de ontem (25) do setor de tecnologia deu certo fôlego aos índices nesta manhã.

Confira:

  • DAX: +0,04%
  • FTSE 100: +0,14%
  • CAC 40: +0,15%
  • Euro Stoxx 50: +0,26%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA

Os índices asiáticos encerraram a sessão em alta, ampliando o rali de de tecnologia da sessão anterior.

Ontem, tanto o presidente dos EUA, Joe Biden, quanto o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Kevin McCarthy, demonstraram otimismo de que conseguirão firmar um acordo para elevar o teto da dívida americana e evitar um calote potencialmente desastroso.

Vale lembrar que o país está à beira de ter problemas para pagar as contas e possivelmente dar um calote da dívida. A Secretária do Tesouro, Janet Yellen, afirmou que esse cenário pode acontecer já em 1º de junho — ou seja, em cinco dias.

Confira:

  • Xangai: +0,35%
  • Hang Seng: -1,93%
  • Nikkei: +0,37%
  • Kospi: +0,16%
O QUE MOVIMENTOU OS MERCADOS ONTEM?

O Ibovespa encerrou o dia em alta de 1,15%, aos 110.054 pontos. Já o dólar à vista fechou em alta de 1,65%, a R$ 5,0355.

Veja o que movimentou os mercados ontem.

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24 de abril de 2025 - 17:59

A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)

COMPRAR OU VENDER

Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo

24 de abril de 2025 - 16:06

Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles

METAL AMARELO

Por que o ouro se tornou o porto seguro preferido dos investidores ante a liquidação dos títulos do Tesouro americano e do dólar?

24 de abril de 2025 - 14:51

Perda de credibilidade dos ativos americanos e proteção contra a inflação levam o ouro a se destacar neste início de ano

LADEIRA ABAIXO

Fim da linha para o dólar? Moeda ainda tem muito a cair, diz economista-chefe do Goldman Sachs

24 de abril de 2025 - 14:17

Desvalorização pode vir da relutância dos investidores em se exporem a investimentos dos EUA diante da guerra comercial com a China e das incertezas tarifárias, segundo Jan Hatzius

FUNDOS DE HEDGE

O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis

24 de abril de 2025 - 12:06

Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA

NÚMEROS DECEPCIONANTES

A culpa é da Gucci? Grupo Kering entrega queda de resultados após baixa de 25% na receita da principal marca

24 de abril de 2025 - 11:26

Crise generalizada do mercado de luxo afeta conglomerado francês; desaceleração já era esperada pelo CEO, François Pinault

TÁ CHEGANDO

OPA do Carrefour (CRFB3): com saída de Península e GIC do negócio, o que fazer com as ações? 

24 de abril de 2025 - 10:45

Analistas ouvidos pelo Seu Dinheiro indicam qual a melhor estratégia para os pequenos acionistas — e até uma ação alternativa para comprar com os recursos

Conteúdo Empiricus

‘Momento de garimpar oportunidades na bolsa’: 10 ações baratas e de qualidade para comprar em meio às incertezas do mercado

24 de abril de 2025 - 10:00

CIO da Empiricus vê possibilidade do Brasil se beneficiar da guerra comercial entre EUA e China e cenário oportuno para aproveitar oportunidades na bolsa; veja recomendações

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar

24 de abril de 2025 - 8:11

China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Seu frouxo, eu mando te demitir, mas nunca falei nada disso

23 de abril de 2025 - 20:01

Ameaçar Jerome Powell de demissão e chamá-lo de frouxo (“a major loser”), pressionando pela queda da taxa básica, só tende a corromper o dólar e alimentar os juros de longo prazo

ILUMINADA

Ação da Neoenergia (NEOE3) sobe 5,5% após acordo com fundo canadense e chega ao maior valor em cinco anos. Comprar ou vender agora?

23 de abril de 2025 - 16:22

Bancos que avaliaram o negócio não tem uma posição unânime sobre o efeito da venda no caixa da empresa, mas são unânimes sobre a recomendação para o papel

MERCADOS HOJE

Bolsa nas alturas: Ibovespa sobe 1,34% colado na disparada de Wall Street; dólar cai a R$ 5,7190 na mínima do dia

23 de abril de 2025 - 12:44

A boa notícia que apoiou a alta dos mercados tanto aqui como lá fora veio da Casa Branca e também ajudou as big techs nesta quarta-feira (23)

DE MALAS PRONTAS

JBS (JBSS3) aprova assembleia para votar dupla listagem na bolsa de Nova York e prevê negociações em junho; confira os próximos passos

23 de abril de 2025 - 9:45

A listagem na bolsa de valores de Nova York daria à JBS acesso a uma base mais ampla de investidores. O processo ocorre há alguns anos, mas ainda restam algumas etapas pela frente

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia

23 de abril de 2025 - 8:06

Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell

MERCADOS

Ibovespa pega carona nos fortes ganhos da bolsa de Nova York e sobe 0,63%; dólar cai a R$ 5,7284

22 de abril de 2025 - 17:20

Sinalização do governo Trump de que a guerra tarifária entre EUA e China pode estar perto de uma trégua ajudou na retomada do apetite por ativos mais arriscados

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