O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a criticar as metas de inflação do Conselho Monetário Nacional (CMN) e alfinetar os juros elevados do Banco Central. Em entrevista à CNN, o chefe da pasta confirmou uma preferência por metas contínuas a serem atingidas ao longo do tempo.
"Eu penso que há aperfeiçoamento a ser feito. Talvez a oportunidade seja agora", afirmou Haddad em entrevista ao empresário Abílio Diniz, no programa Caminhos.
Junto com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, Haddad tem assento no Conselho, onde são definidas as metas de inflação.
Para o ano que vem, a meta central a ser perseguida é de 3% — com variação de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, um espaço entre 1,5% e 4,5% —, porém o governo pressiona por mudanças no regime, como forma de abrir espaço para o corte de juros.
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