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MERCADOS HOJE

Bolsa agora: Ibovespa sobe 1% com ações da Vale (VALE3), mas Petrobras (PETR4) limita ganhos; dólar recua

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17 de maio de 2023
7:21 - atualizado às 17:39

RESUMO DO DIA: Um dia após a Petrobras (PETR4) limitar os ganhos do Ibovespa, a estatal hoje fez o papel contrário — ignorando a alta de mais de 2%. 

Ainda assim, o Ibovespa encerrou em forte alta no dia. Isso porque a Vale (VALE3) e as commodities metálicas se recuperaram e os índices em Wall Street também exibiram ganhos significativos. 

O câmbio e o juros futuros, no entanto, reagiram de modo mais ameno. O mercado segue na expectativa de que a Câmara dos Deputados vote a urgência da tramitação do arcabouço fiscal. 

Confira os principais destaques do dia:

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 14,2014,89%
LREN3Lojas Renner ONR$ 18,629,66%
GOLL4Gol PNR$ 8,109,02%
BRFS3BRF ONR$ 7,147,53%
COGN3Cogna ONR$ 2,496,87%

Confira também as maiores quedas da sessão:

CÓDIGONOMEULTVAR
IRBR3IRB Brasil ONR$ 32,61-8,40%
BEEF3Minerva ONR$ 9,10-2,88%
PETR4Petrobras PNR$ 25,66-2,43%
CPFE3CPFL Energia ONR$ 30,99-2,39%
CMIG4Cemig PNR$ 11,95-1,97%
FECHAMENTO

O Ibovespa encerrou o dia em alta de 1,17%, aos 109.459 pontos.

FECHAMENTO EM NOVA YORK

O governo democrata está confiante de que um acordo para a elevação do teto da dívida será fechado até o fim da semana, o que deu fôlego para que houvesse um movimento de recuperação dos principais índices americanos. 

O problema, no entanto, está longe de ser resolvido — e o mercado ainda precifica um risco de “calote” dos Estados Unidos muito superior ao de grandes empresas como Google, Alphabet e Facebook. 

  • Nasdaq: +1,28%
  • S&P 500: +1,19%
  • Dow Jones: +1,24%
FECHAMENTO

O dólar à vista encerrou a sessão em leve queda de 0,17%, a R$ 4,9345.

DISPARADA DAS EMPRESAS AÉREAS

No Ibovespa, o principal destaque do dia fica com as ações da Azul (AZUL4) e da Gol (GOLL4), ainda que não exista uma razão pontual que expliqiue o forte movimento de alta.

Os investidores estão de olho em um alívio na inflação, com expectativa também de uma queda no preço dos combustíveis.

Confira as maiores altas desta tarde:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 14,2215,05%
GOLL4Gol PNR$ 8,139,42%
LREN3Lojas Renner ONR$ 18,418,42%
BRFS3BRF ONR$ 7,198,28%
COGN3Cogna ONR$ 2,496,87%
FECHAMENTO

O brent para julho encerrou o dia em alta de 2,74%, aos US$ 76,96.

HADDAD ESTÁ CONFIANTE

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se mostrou confiante com a tramitação do arcabouço fiscal e as alterações propostas pelo relator da medida na Câmara dos Deputados.

Para Haddad, o relator do arcabouço fez "trabalho muito respeitoso com as bancadas e líderes", e está confiante que o pedido de urgência na tramitação será aprovado ainda hoje.

Enquanto isso, o mercado de juros futuros opera em leve alta:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,34%13,31%
DI1F25DI Jan/2511,79%11,73%
DI1F26DI Jan/2611,30%11,23%
DI1F27DI Jan/2711,33%11,26%
DI1F28DI Jan/2811,45%11,38%
DI1F29DI Jan/2911,63%11,56%
IRB (IRBR3) RENOVA MÍNIMAS

As ações do IRB (IRBR3) têm se mantido voláteis desde a divulgação do balanço do primeiro trimestre do ano. Nesta tarde, os papéis operam em forte queda de mais de 8%. O papel entrou em leilão por oscilação máxima permitida.

FUNDOS IMOBILIÁRIOS ALVOS DE CALOTE SALTAM ATÉ 34% NO MÊS E IFIX PODE ENGATAR MAIOR SEQUÊNCIA DE ALTAS EM TRÊS ANOS

Após ter um primeiro trimestre difícil, o IFIX, índice que reúne os principais fundos de investimentos imobiliários negociados na B3, iniciou um movimento de recuperação que o mantém no azul há duas semanas e que pode culminar na maior sequência de altas desde o início de junho de 2020.

Por volta das 13h50 desta quarta-feira (17), o índice operava com ganhos de 0,29% e se aproximava dos três mil pontos — patamar de fechamento perdido em outubro do ano passado. O avanço no mês é de 4,51%.

Boa parte do desempenho é apoiado pela performance dos fundos de papel ou seja, que investem em títulos de crédito imobiliário — high yield. A categoria, que entrega remunerações maiores em troca de um risco de crédito elevado, sofreu nos últimos meses com calotes nos portfólios.

Agora, esses FIIs alvos de inadimplência foram beneficiados pela melhora no apetite ao risco no geral dos investidores e sobem forte nos últimos dias, anotando as maiores altas do IFIX em maio. Veja abaixo:

Leia mais.

NUBANK EMPOLGA BTG PACTUAL DOBRA ESTIMATIVAS PARA A FINTECH

Mesmo sob a sombra do crescimento da inadimplência, o Nubank foi, sem dúvidas, uma das estrelas da temporada de balanços do primeiro trimestre ao superar quase todas as principais estimativas dos analistas de mercado. 

Não por acaso uma série de casas de análise melhoraram a sua recomendação para os papéis logo após a divulgação dos números. Hoje foi a vez do BTG Pactual dobrar a sua estimativa de lucro para o banco digital, tendo como base os bons números apresentados na semana passada. 

Em relatório divulgado nesta quarta-feira (17), os analistas do banco apontam que a rentabilidade conquistada no Brasil foi consistente, com boa diluição de despesas, mas foi preciso segurar a aceleração do crescimento na América Latina (Colômbia e México), e a perspectiva de lançamento de novos produtos no Brasil. 

No entanto, devido ao forte crescimento do Nubank, cada pontinho percentual conta. Assim, uma pequena melhora de margem já é capaz de grandes diferenças no resultado final. 

Leia mais.

O Ibovespa tenta chegar aos 110 mil pontos e ampliou os ganhos há pouco. O índice sobe 1,02%, aos 109.301 pontos.

SOBE E DESCE DA BOLSA

O Ibovespa sobe 0,94%, aos 109.210 pontos. O movimento de alta deve-se a expectativa de alívio na inflação, com o recuo do IGP-10 acima do esperado, e dados mais fortes no varejo.

As vendas no setor subiram 0,8% em março ante fevereiro. O resultado veio acima das projeções dos analistas ouvidos pela Broadcast, que esperava um recuo de 0,2% 

Soma-se a isso, a valorização de quase 3% do minério de ferro em Dalian, na China, e alta acima de 2% do petróleo após o presidente Joe Biden afirmar que os EUA não darão calote e que a Câmara dos Representantes devem fechar um acordo sobre o teto da dívida ainda nesta semana.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 14,0013,27%
GOLL4Gol PNR$ 8,058,34%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,695,39%
CSNA3CSN ONR$ 13,314,89%
LREN3Lojas Renner ONR$ 17,784,71%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
IRBR3IRB Brasil ONR$ 33,35-6,32%
BEEF3Minerva ONR$ 9,16-2,24%
PETR4Petrobras PNR$ 25,80-1,90%
HAPV3Hapvida ONR$ 3,36-1,47%
BBSE3BB Seguridade ONR$ 31,71-1,37%

O Ibovespa aliviou os ganhos com Petrobras (PETR4) limitando o avanço. O índice sobe 0,85%, aos 109.114 pontos.

O dólar à vista opera estável a R$ 4,9402.

BIDEN: “NÃO TEREMOS CALOTE”

Na tentativa de afastar a cautela entre os investidores, o presidente Joe Biden afirmou, mais cedo, que está "confiante" de que haverá acordo no Congresso sobre o teto da dívida americanas e de que não haverá calote.

"McCarthy e eu designamos representantes para negociar o teto da dívida. Os negociadores se reuniram ontem e voltarão a se reunir hoje. [...] Nunca demos calote na nossa dívida e nunca daremos", disse Biden antes de embarcar para o Japão, para o encontro da cúpula do G7.

Ontem (16), o presidente dos EUA teve um encontro com o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy para discutir a situação.

Após o pronunciamento de Biden, as bolsas americanas ampliaram os ganhos. Confira o desempenho de NY:

  • S&P 500: +0,52%;
  • Dow Jones: +0,52%;
  • Nasdaq: +0,52%.
FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas europeias encerram as negociações sem direção única, ainda que a taxa anualizada da inflação tenha ficado em linha com as projeções do mercado.

O CPI anual avançou a 7% em abril, ante alta de 6,9% em março, de acordo com as expectativas. Já na comparação mensal, a inflação subiu 0,6% em abril, um pouco abaixo das projeções de avanço de 0,7% para o mês.

Confira o fechamento dos principais índices da Europa:

  • Frankfurt: +0,34%
  • Paris: -0,09%;
  • Londres: -0,36%;
  • Stoxx 600: -0,18%.
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa opera em alta desde a abertura, em recuperação das perdas da sessão anterior. Há pouco, o índice subia 0,86%, aos 109.124 pontos.

Os ativos são beneficiados por vários fatores, entre eles, a expectativa de votação da urgência do texto do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados; as vendas no varejo em março acima das projeções do mercado; a melhora do otimismo no exterior com a possibilidade de acordo para o teto da dívida dos EUA.

Além disso, os analistas do mercado financeiro aumentaram a aposta em um alívio na inflação, principalmente após a redução dos preços da gasolina, óleo diesel e gás de cozinha, somado à mudança na política de preços dos combustíveis anunciados ontem (16) pela Petrobras (PETR4).

Entre os destaques do Ibovespa estão o forte avanço das ações das companhias aéreas com a expectativa de alívio na inflação — com o IGP-10 de abril abaixo do esperado — e a possibilidade de cortes também nos preços de querosene da aviação.

As empresas de commodities metálicas também sobem em bloco acompanhando o minério de ferro, que encerrou as negociações em alta de 2,98%, com a tonelada a US$ 106,74, em Dalian (China).

O varejo recupera as perdas recentes após o IBGE apontar o crescimento de 0,08% nas vendas do setor em março ante fevereiro, muito acima das expectativas de recuo de 0,02% para o mês.

Na ponta negativa do Ibovespa, as operadoras de saúde operam entre as maiores quedas pressionadas pelos juros futuros. Segundo o jornal Valor Econômica, as companhias pretendem reajustar os preços dos convênios médicos, mesmo que esse aumento represente perda de clientes.

Petrobras (PETR4) também recua mais de 1% após a forte alta das ações na sessão anterior.

COMPANHIAS AÉREAS AVANÇAM

Com a expectativas dos mercados de alívio na inflação após a redação de preços dos combustíveis, além da adoção de uma nova política de preços anunciadas pela Petrobras (PETR4) ontem (17), as companhias aéreas lideram os ganhos do Ibovespa.

Ainda segundo analistas, os cortes nos preços comerciais da gasolina e do diesel abrem a possibilidade de uma redução nos valores do querosene de aviação em breve.

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 13,7911,57%
GOLL4Gol PNR$ 8,027,81%

RECUPERAÇÃO JUDICIAL DA LIGHT (LIGT3)

As ações da Light (LIGT3) sobem 0,52%, a R$ 3,87, na B3. Os ativos foram excluídos de todos os índices da bolsa brasileira, no encerramento do pregão da última segunda-feira (15), em razão da oficialização da recuperação judicial.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) entrou com recurso contra a ação que autorizou a recuperação judicial da companhia de energia elétrica, há pouco.

GIRO DO MERCADO EMPIRICUS

O Ifix, principal índice dos fundos imobiliários, acumula 14 pregões de alta seguidos até o último fechamento (16).

Em maio, não teve um dia sequer de baixa e os fundos de papel são o principal destaque. Será que a recuperação dos FIIs finalmente chegou?

No Giro do Mercado de hoje (17), o analista Caio Araujo, da Empiricus Research, explica o que está acontecendo no mercado imobiliário neste momento e diz se é hora de investir.

Além disso, o analista Matheus Spiess explica quais são as atualizações do arcabouço fiscal e o que o investidor deve ficar de olho daqui para a frente.

Aperte o play e confira:

ATENÇÃO, INTERNAUTA

O Google fará uma verdadeira “caça às bruxas” das contas inativas. A partir de dezembro, a gigante da tecnologia pretende excluir todas as contas que não tiverem sido usadas ou conectadas nos últimos dois anos.

Até então, a política do Google era simplesmente remover os conteúdos de contas inativas, mas sem a exclusão dos perfis. 

Porém, na última terça-feira (16), a companhia decidiu apertar ainda mais o cerco tech contra os “usuários fantasmas” — e anunciou um plano de eliminação de todas as contas em desuso.

É importante destacar que a big tech não foi a única a intensificar o escrutínio. O dono do Twitter, Elon Musk, afirmou na semana passada que a rede social começaria a remover e arquivar contas que estivessem inativas por vários anos.

Leia mais.

IRB (IRBR3) CAI 7%

As ações da ressuguradora IRB (IRBR3) lideram a ponta negativa do Ibovespa, com queda de 7,70%, a R$ 32,89. O movimento de queda acontece após os papéis avançarem mais de 5% na sessão anterior.

Em geral, os ativos da companhia operam voláteis ao longo desta semana, com a repercussão dos resultados do primeiro trimestre.

BRF (BRFS3) ENTRE AS MAIORES ALTAS DO DIA

Em movimento de recuperação das perdas recentes, a BRF (BRFS3) sobe 5,27%, a R$ 6,98. Os investidores também repercutem a notícia de que as negociações para a venda de precatórios, créditos tributários e ativos judiciais seguem firmes.

Segundo o jornal Valor Econômico, os títulos são avaliados em cerca de R$ 2 bilhões.

Ontem, os papéis encerraram com queda de 9,17%, a R$ 6,64.

PETROBRAS (PETR4) DESTOA DO SETOR

As ações da Petrobras (PETR4; PETR3) operam na contramão do setor e do desempenho do petróleo no mercado internacional. Os papéis preferenciais da estatal recuam 0,57%, a R$ 26,14; os ordinários ensaiam alta de 0,10%, a R$ 29,23.

Os ativos seguem voláteis no Ibovespa, em parte por movimento de realização dos ganhos recentes. Ontem, PETR3 e PETR4 encerraram a sessão anterior entre os maiores ganhos do dia após a aprovação da mudança na política de preços dos combustíveis e o anúncio de redução dos valores comerciais da gasolina, diesel e gás de cozinhas nas refinaria.

Já as demais petroleiras sobem: 3R Petroleum (RRRP3) registra alta de 0,62%, a R$ 30,62; Prio (PRIO3) sobe 2,29%, a R$ 35,29.

O petróleo avança 0,96%, com o barril cotado a US$ 75,69, com a melhora de otimismo dos investidores estrangeiros.

SETOR DE COMMODITIES METÁLICAS SOBE EM BLOCO

Com o avanço de quase 3% do minério de ferro em Dalian, na China, as companhias ligadas a commodities metálicas sobem em bloco no Ibovespa, em dia de otimismo quase generalizado entre os investidores.

Confira as cotações das principais empresas do setor:

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 13,234,26%
USIM5Usiminas PNAR$ 7,733,48%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,582,92%
VALE3Vale ONR$ 69,502,75%
BRFS3BRF ONR$ 6,802,41%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 11,042,03%
GGBR4Gerdau PNR$ 23,711,54%
ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas americanas abriram em tom positivo, em recuperação das perdas recentes. O alívio deve-se a expectativa de que os representantes (deputados) dos EUA poderão chegar a um acordo sobre o teto da dívida ainda nesta semana.

Ontem (16), em reunião com o presidente Joe Biden, o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, descartou a possibilidade de calote.

Além disso, os bancos regionais recuperam as perdas recentes e avançam em NY. Em destaque, as ações do Western Alliance sobe mais de 11% após anunciar o avanço dos depósitos e os papéis do PacWest registram alta de 9% na abertura.

Confira como abriram as bolsas em NY:

  • S&P 500: +0,43%;
  • Dow Jones: +0,43%;
  • Nasdaq: +0,33%.

PETZ (PETZ3) SOBE

As ações da Petz (PETZ3) lideram os ganhos da abertura do Ibovespa, com alta de 5,46%, a R$ 7,48. Os investidores repercutem a aprovação da terceira emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, no valor total de R$ 200 milhões.

Os títulos serão destinados exclusivamente a investidores profissionais e com valor unitário de R$ 1 mil. O Itaú BBA é o coordenador líder da oferta.

Além disso, os papéis da Petz repercutem as vendas no varejo acima do esperado para março, segundo divulgado mais cedo pelo IBGE. As vendas no setor subiram 0,08%, ante a expectativa de recuo de 0,02%.

Após a abertura, o Ibovespa tenta recuperar as perdas da sessão anterior e renovou máxima há pouco.

O principal índice da bolsa brasileira sobe 1,30%, aos 109.603 pontos, com impulso das commodities e setor de varejo.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu em alta de 0,60%, aos 109.328 pontos, acompanhando a recuperação das bolsas americanas.

Com a agenda esvaziada no exterior, os investidores locais monitoram a tramitação do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados. A expectativa é de que hoje seja aprovada a urgência para a apreciação da proposta no plenário da Casa.

Além disso, mais cedo o IBGE divulgou dados do varejo de março. As vendas do setor avançaram acima das expectativas, a 0,08% em março; o mercado esperava um recuo de 0,02%. O setor mais forte pode influenciar no desempenho de alguns papéis no Ibovespa.

E, com o fim da temporada de balanços, as movimentações no ambiente corporativo ficam em segundo plano. Os investidores mantêm no radar a privatização da Copel, com o anúncio de audiência pública pelo governo do Paraná para avaliar a medida.

Além disso, a BRF está em negociação para a venda de precatórios e outros ativos judiciais de aproximadamente R$ 2 bilhões; a Petz aprovou a terceira emissão de debêntures simples, de valor unitário de R$ 1 mil para exclusivamente investidores profissionais; e um grupo de debeturistas da Light (em recuperação judicial) protocolou recurso na Justiça para a suspensão imediata de efeitos protetivos (stay period), que foi prorrogado no início da semana.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Com a melhor do humor dos investidores internacionais e o avanço das commodities, os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em tom positivo no pré-mercado em Nova York.

  • Petrobras (PBR): +0,68%, a US$ 11,86.
  • Vale (VALE): +1,67%, a US$ 13,92.

À espera da votação da urgência do arcabouço fiscal, o dólar à vista voltou ao tom positivo e vem renovando máximas.

Há pouco, a moeda americana subiu a R$ 4,9705, em alta de 0,56%.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

ÁRVORES NÃO CRESCEM ATÉ O CÉU E ESTÁ TUDO BEM

Lá fora, a maioria das ações asiáticas se movimentou em uma faixa estável de baixa nesta quarta-feira, com os mercados estressados com a desaceleração do crescimento na China e o teto da dívida dos EUA, enquanto o índice Nikkei do Japão se recuperou devido ao crescimento econômico mais forte do que o esperado no primeiro trimestre.

O mais preocupante, porém, é o sentimento em relação à China, abalado por uma série de leituras econômicas fracas para abril, que sugeriam que uma recuperação econômica pós-Covid no país estava perdendo força.

Paralelamente, os mercados europeus não conseguem sustentar um único movimento nesta manhã, alternado entre altas e baixas (a inflação da Zona do Euro em linha não empolgou).

Pelo menos os futuros americanos sobem timidamente, com os investidores esperançosos de que um acordo seja alcançado sobre o teto da dívida dos EUA — o presidente Joe Biden se reunirá hoje mais uma vez com os principais líderes do Congresso.

O assunto é urgente: a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse que uma recessão seria provável se os EUA deixassem de pagar sua dívida.

A ver…

00:55 — Caiu no fato

No Brasil, depois de oito dias positivos, os ativos locais finalmente ajustaram o ritmo.

A correção veio depois de uma enxurrada de resultados corporativos entre segunda e terça-feira, sem falar da apresentação do relatório sobre o arcabouço fiscal (todo mundo reconhece que a proposta avançou, ainda que restem críticas).

A justificativa encontrada foi a desaceleração da atividade econômica na China, que resultou em pressão sobre as commodities.

A realização de lucros só não foi maior porque a Petrobras segurou o índice depois que o mercado aprovou sua nova política de preços.

A petroleira mudou sua política de preços, o que acalmou a bancada do PT no Congresso — deverá facilitar na tramitação do arcabouço, que terá sua urgência aprovada hoje, provavelmente (a regra realmente foi endurecida, mas o mercado "subiu no boato e caiu no fato").

Em paralelo, a empresa reduziu os preços dos combustíveis nas refinarias, mas como a mudança ocorreu em um momento favorável, com os preços do petróleo em baixa e o câmbio mais favorável, a leitura do mercado foi positiva, até mesmo porque não haverá abandono completo do preço externo.

01:49 — Os consumidores dos EUA fizeram o que fazem de melhor: comprar

Em solo americano, os dados de ontem mostraram um aumento nas vendas no varejo dos EUA em abril, o primeiro ganho mensal desde janeiro — excluindo as vendas de automóveis e gás, as vendas subiram 0,6%, contra a expectativa média de 0,2%.

Em outras palavras, nenhum dos números sugere que uma recessão liderada pelo consumidor esteja em andamento; afinal, os gastos com consumo representam quase 70% do produto interno bruto dos EUA.

Ao mesmo tempo, esse dado é negativo na luta do Fed contra a inflação e pode significar taxas mais altas por mais tempo.

Enquanto isso, a crise dos bancos regionais parece ser novamente esquecida depois que o Western Alliance divulgou crescimento dos depósitos, fato que impulsionou as ações do banco no after-hours de ontem em Wall Street.

A preocupação com um default do governo ainda existe, contudo, ainda que esse cenário seja o menos provável.

Nos próximos dias deveremos ter algum desfecho sobre a elevação do teto da dívida nos EUA. O debate tem aumentado a pressão de alta sobre os títulos de curto prazo do governo. Por fim, mais resultados corporativos são esperados para hoje.

02:45 — Uma situação delicada

O ano passado foi ruim para o crédito em todos os aspectos, já que as políticas de zero-Covid na China, a guerra da Rússia na Ucrânia (e a crise energética associada) e a alta inflação levaram os investidores a mercados turbulentos, em um ambiente de as taxas de empréstimos mais elevadas e desaceleração da economia global.

Esperava-se que este ano trouxesse notícias melhores, mas, em vez disso, 2023 trouxe o colapso de três bancos regionais dos EUA e um subsequente aperto de empréstimos — falências bancárias podem dificultar a obtenção de empréstimos, o que pode reduzir os gastos e pesar na atividade econômica.

Nos EUA, a Pesquisa de Opinião de Agentes de Empréstimos (Senior Loans) trimestral do Federal Reserve, divulgada recentemente, confirmou que os credores estão endurecendo seus padrões após o colapso bancário.

O mercado atribuiu as mudanças nos padrões de empréstimo à incerteza econômica, redução do apetite por risco, deterioração nos valores das garantias e preocupações mais amplas sobre os custos de financiamento dos bancos e posições de liquidez.

Com isso, os credores informaram que esperam endurecer os padrões em todas as categorias de empréstimos até o final deste ano, citando as preocupações acima, bem como as retiradas de clientes.

03:44 — O crescimento japonês

O índice Nikkei 225 subiu 0,9% para quase sua máxima em 20 meses, estendendo os ganhos recentes, já que os dados mostraram que a economia do Japão cresceu mais do que o esperado no primeiro trimestre, auxiliado principalmente por fortes gastos do consumidor e turismo receptivo — a leitura preliminar do PIB mostra alta de 0,4% na comparação trimestral, impulsionada pelo setor de turismo e pela melhor demanda por bens de consumo duráveis.

Tendo sido a última grande economia a reabrir da pandemia, os padrões de consumo pós-pandemia estão atrasados no Japão.

Sim, as perspectivas para a economia ainda permanecem sombrias, em meio a desaceleração sustentada nos maiores mercados de exportação do Japão no Ocidente.

Ainda assim, uma forte temporada de resultados corporativos, juntamente com sinais dovish do Banco do Japão, fez o Nikkei superar amplamente seus pares asiáticos nas últimas semanas.

04:28 — De “blockchain” e “metaverso” para “inteligência artificial”

Em 2017, o termo da moda era “blockchain”. Em 2021, era “metaverso”. Em 2023, “inteligência artificial” (IA) é o termo que mais instigou as empresas em um mundo no qual os investidores estão salivando sobre o valor potencial de centenas de bilhões que poderia ser desbloqueado pela nova tecnologia.

Houve mais de 1.000 menções de IA nos resultados das empresas do S&P 500 até agora este ano.

Enfatizar suas capacidades de IA faz sentido financeiro. Estima-se que as empresas que adotam a IA estão ganhando 0,4% a mais por dia para os acionistas do que aquelas com menos exposição à tecnologia nos meses após o lançamento do ChatGPT.

O melhor exemplo até agora é a Microsoft: desde que se conectou à Open AI, fabricante do ChatGPT, com um investimento de US$ 10 bilhões em janeiro, o preço de suas ações disparou 28%.

Ao mesmo tempo, IA não é a primeira tecnologia agitada a agir como um ímã de capital financeiro. Aconteceu com inovações verdadeiramente revolucionárias, bem como tecnologias que ainda não corresponderam ao hype. Ainda é um caso em aberto, apesar de bem promissor.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Apesar do leve recuo dos Treasuries nesta manhã, os juros futuros (DIs) abriram com viés de alta em toda a curva, em linha com o dólar à vista que avança próximo a R$ 5,00. Os juros médio e longos operam com maior avanço, após forte realização no dia anterior.

Os DIs também refletem o crescimento da vendas do varejo em março, acima das expectativas do mercado.

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,34%13,31%
DI1F25DI Jan/2511,80%11,73%
DI1F26DI Jan/2611,30%11,23%
DI1F27DI Jan/2711,33%11,26%
DI1F28DI Jan/2811,45%11,38%
VENDAS NO VAREJO

As vendas no varejo subiram 0,8% em março ante fevereiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGE).

O resultado veio acima das projeções dos analistas ouvidos pela Broadcast, que esperava um recuo de 0,2% nas vendas do varejo.

Na comparação anual, as vendas registraram alta de 3,2% em março ante o mesmo mês do ano passado. Também, acima das expectativas de avanço de 0,7%.

Por fim, as vendas no varejo restrito acumulam crescimento de 2,4% no ano, na comparação com o mesmo período de 2022. Em 12 meses, a alta é de 1,2%.

Já as vendas no varejo ampliado, que inclui atividades de material de construção, veículos e alimentos, subiram 3,6% em março ante fevereiro; enquanto, as expectativas eram de recuo de 0,5%. Na comparação anual, houve alta de 8,8% em março ante o mesmo mês de 2022.

No ano, as vendas no varejo ampliado subiram 3,3% e, em 12 meses, registram recuo de 0,2%.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abriu em leve queda de 0,08%, a R$ 4,9390.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abriu em alta de 0,28%, aos 109.345 pontos, e acompanha o movimento de recuperação dos índices futuros americanos.

Com a agenda mais esvaziada no exterior, os investidores locais concentram as atenções em Brasília, com expectativas da votação da urgência do texto do arcabouço fiscal no plenário da Câmara dos Deputados.

Por aqui, o IGP-10 e as vendas no varejo de março podem refletir no desempenho da curva de juros futuros, que operaram em forte realização ontem (16).

COMMODITIES

Com alívio dos investidores internacionais e a tentativa de recuperação das bolsas, as commodities operam em alta nesta quarta-feira (17).

O minério de ferro registra alta de 2,96% em Dalian, na China, com tonelada cotada a US$ 106,74. O petróleo tipo Brent é negociado a US% 75,11 o barril, em alta de 0,25%.

INFLAÇÃO NA ZONA DO EURO

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), subiu 0,6% em abril, um pouco abaixo da expectativa de alta de 0,7% para o mês.

Contudo, a taxa anualizada da inflação avançou a 7% em abril, ante alta de 6,9% em março, segundo a revisão divulgada mais cedo pela Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia. Sendo assim, o dado veio em linha com as projeções dos analistas consultados pela FactSet.

Já o núcleo do CPI, que exclui os preços de energia e de alimentos, teve acréscimo anual de 5,6% em abril, uma ligeira desaceleração frente a 5,7% registrado em março.

CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis do Carrefour (CRFB3).

CRFB3: [Entrada] R$ 9.69; [Alvo parcial] R$ 9.91; [Alvo] R$ 10.24; [Stop] R$ 9.32

Recomendo a entrada na operação em R$ 9.69, um alvo parcial em R$ 9.91 e o alvo principal em R$ 10.24, objetivando ganhos de 5.7%.

O stop deve ser colocado em R$ 9.32, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

IGP-10 DE ABRIL

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) caiu 1,53% em maio, após a queda de 0,58% em abril, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O resultado anunciado há pouco ficou acima das expectativas, que projetavam a queda de 1,19%.

AGENDA DO DIA

Com o fim da temporada de balanços aqui e no exterior, as atenções dos investidores se concentram em dados econômicos locais.

Em destaque, a zona do euro divulga a inflação de abril. Por aqui, os mercados acompanham a tramitação da nova regra fiscal, na expectativa da votação da urgência da matéria no plenário da Câmara dos Deputados. Essa medida permite que o texto seja apreciado direto em plenário, sem a submissão às comissões de trabalho da Casa.

Além disso, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulga o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) de maio.

Confira os principais indicadores do dia:

HorárioPaís / RegiãoEvento
6hZona do EuroÍndice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) de abril
6h50Reino UnidoPronunciamento de Andrew Bailey, presidente do Banco Central da Inglaterra (BoE)
9hBrasilNúmero de vendas no varejo em março
9h30Estados UnidosLicenças para construção em abril
Fonte: Investing.com
VOTAÇÃO DA REGRA FISCAL, CAMPOS NETO EM EVENTO E CASSAÇÃO DE DELTAN DALLAGNOL SÃO DESTAQUES LOCAIS

Os investidores brasileiros acompanham a votação de urgência do novo arcabouço fiscal.

O deputado Claudio Cajado (PP-BA) apresentou o relatório preliminar ontem, o que deve acelerar os trâmites da na Casa Legislativa.

No campo político, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu na última terça-feira (16), declarar o deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) inelegível por oito anos e cassar seu mandato com base na Lei da Ficha Limpa. A votação foi unânime, mas ele ainda pode recorrer.

Os ministros concluíram que a candidatura do ex-procurador da República, que coordenou a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, foi irregular. Ele foi eleito com 344.917 votos, a maior votação no Paraná. Pela decisão, os votos recebidos vão para a legenda.

Por fim, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, estará na abertura da 1ª Conferência Anual do BC. A expectativa é de que o chefe da autoridade monetária brasileira profira algumas palavras sobre o futuro dos juros no país.

FUTUROS DE NOVA YORK SOBEM DE OLHO NO TETO DA DÍVIDA DOS EUA

Após um dia de perdas, os índices futuros de Nova York apontam para uma abertura em alta.

Os investidores acompanham o arrastado debate sobre o teto da dívida norte-americana, que atualmente giram entorno de US$ 31,7 trilhões. Congresso e Casa Branca não encontraram um acordo, mas o mercado segue esperançoso de que uma solução sairá nos próximos dias.

Confira:

  • Dow Jones futuro: +0,34%
  • S&P 500 futuro: +0,30%
  • Nasdaq futuro: +0,19%
BOLSAS DA EUROPA OPERAM MISTAS COM DADOS LOCAIS

Os principais índices europeus abriram o dia sem um único sinal.

Os investidores avaliam dados econômicos e os balanços mais recentes da região. Ao mesmo tempo, permanecem de olho no debate sobre o teto da dívida dos EUA.

A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Zona do Euro acelerou a 7,0%, em linha com as expectativas. Entretanto, a meta oficial do Banco Central Europeu (BCE) ainda é de 2,0%.

Confira:

  • DAX: +0,30%
  • FTSE 100: -0,02%
  • CAC 40: -0,13%
  • Euro Stoxx 50: +0,50%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO ÚNICA APÓS PIB DO JAPÃO

Os principais índices asiáticos encerraram o pregão por lá sem um único sinal.

O PIB do Japão animou os investidores, com expansão anualizada de 1,6% e acima das expectativas. Pesou do lado negativo o impasse com a dívida dos Estados Unidos e indicadores mais fracos da China.

A produção industrial do país avançou 5,6% em abril, mas o resultado ficou muito aquém da previsão dos analistas de crescimento de 11%.

As vendas no varejo chinês avançaram 18,4% na comparação com abril do ano passado e 0,49% na base mensal.

Confira:

  • Xangai: -0,21%
  • Hang Seng: -2,09%
  • Kospi: +0,58%
  • Nikkei: +0,84%
O QUE MOVIMENTOU OS MERCADOS ONTEM?

O Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,77%, aos 108.193 pontos. Já o dólar à vista fechou o dia em alta de 1,01%, a R$ 4,9428.

Confira os destaques de ontem do mercado financeiro clicando aqui.

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