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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa fecha em alta de 1% com Petrobras (PETR4) e reforma tributária no radar; dólar recua

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6 de junho de 2023
7:19 - atualizado às 17:38

RESUMO DO DIA: Em dia de agenda esvaziada, as bolsas internacionais operaram sem direção única nesta terça-feira (6). Entre os destaques, o Banco Mundial revisou para cima a estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) global em 2023, de 1,7% para 2,1%. Já o petróleo tipo Brent interrompeu o ciclo de altas e fechou em leve queda, em movimento de realização.

Contudo, o cenário doméstico foi o foco de atenção do mercado. Por aqui, os investidores repercutiram o IGP-DI de maio. O indicador, calculado pela FGV, registrou queda de 2,33% em no mês ante a redução de 1,01% em abril; melhor que as projeções de recuo de 1,88%.

A nova desaceleração do índice, na véspera da divulgação do IPCA, impulsionou a expectativa de corte na taxa Selic a partir de agosto, que resultou no alívio nos juros futuros (DIs). Somado a isso, o grupo de trabalho da reforma tributária na Câmara apresentou as diretrizes da proposta.

Por fim, o Ibovespa encerrou a sessão em alta de mais de 1%, aos 114.610 pontos, com ajuda de Petrobras (PETR4), que subiu mais de 2% na contramão da commodity. O dólar à vista fechou a R$ 4,9122, em queda de 0,37%.

Confira os principais destaques do dia:

Leia Também

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Com o alívio dos DIs, as companhias ligadas ao consumo, como as do setor de varejo e imobiliário, lideraram os ganhos do dia.

Por sua vez, Assaí Atacadista (ASAI3) fechou como a maior alta do Ibovespa, com rumores de que bancos estariam sondando investidores para uma nova oferta secundária de ações da companhia. A empresa, porém, ainda não confirmou a eventual operação.

Na outra ponta, as empresas de commodities metálicas realizam os lucros recentes com a alta do minério de ferro e as petrolíferas recuaram na esteira do petróleo. As ações da Cielo (CIEL3) registraram baixa com revisão da recomendação dos papéis pelo JP Morgan.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
ASAI3Assaí ONR$ 12,8014,70%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 10,9810,91%
AZUL4Azul PNR$ 20,2010,50%
LWSA3Locaweb ONR$ 9,0110,15%
GOLL4Gol PNR$ 9,768,69%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
PRIO3PRIO ONR$ 34,28-3,03%
CIEL3Cielo ONR$ 4,60-2,54%
SMTO3São MartinhoR$ 37,80-1,05%
UGPA3Ultrapar ONR$ 17,88-0,61%
B3SA3B3 ONR$ 14,41-0,35%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

Impulsionado pelas expectativas de corte na Selic a partir de agosto, após nova desaceleração do IGP-DI, o Ibovespa fechou a sessão em alta de 1,70%, aos 114.610 pontos.

Em dia de agenda esvaziada no exterior, os investidores também operaram mais otimistas com o cenário fiscal, à espera da apresentação do texto final do grupo de trabalho da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados.

Há pouco, nos últimos instantes do pregão, o relator da matéria, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), afirmou que a proposta deve ser apreciada pelo plenário da Casa na primeira semana de julho.

REFORMA TRIBUTÁRIA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Há pouco, o relator da proposta de Reforma Tributária na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) afirmou que a matéria deve ser apreciada na primeira semana de julho no plenário da Casa.

O deputado apresenta, neste momento, o texto final elaborado pelo Grupo de Trabalho.

FECHAMENTO EM NOVA YORK

As bolsas americanas encerraram as negociações em alta, em dia de agenda esvaziada. Os índices abandonaram a cautela na última hora da sessão.

Confira o fechamento:

  • S&P 500: +0,24%;
  • Dow Jones: +0,03%;
  • Nasdaq: +0,36%.
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar à vista encerrou as negociações a R$ 4,9122, em queda de 0,37%.

Em dia de agenda esvaziada no exterior, a moeda americana foi pressionada pelo avanço de divisas emergentes pares do real. Soma-se a isso, a melhora da perspectiva fiscal do Brasil e dados de atividade econômica dos EUA, divulgados ontem (5), apesar do recuo do petróleo.

ADEUS, SERASA? GOVERNO QUER LIMPAR O NOME DE MILHÕES DE BRASILEIROS

O governo Lula anunciou nesta segunda-feira o chamado Desenrola Brasil, programa que quer tirar o nome de milhões de brasileiros do Serasa. 

No mais novo episódio do quadro Giro de Mercado, a analista da Empiricus, Larissa Quaresma, revela os detalhes por trás do programa e aponta quem deve se dar bem com ele.  Clique no vídeo abaixo e descubra sem enrolação:

Nos minutos finais do pregão, as ações do Assaí (ASAI3) lideram os ganhos do Ibovespa, com a notícia de sondagem dos bancos sobre eventual oferta de ações da companhia, e avançam mais de 13%. Carrefour (CRFB3) também está entre as maiores altas com alívio nos juros futuros, impulsionado pelo IGP-DI de maio.

Na ponta negativa, Prio (PRIO3) é a maior queda do dia, com recuo de mais de 3%, acompanhando a realização dos ganhos recentes do petróleo. Cielo (CIEL3) registra baixa de 3%, com rebaixamento de recomendação de compra para neutro, e corte no preço-alvo de R$ 8 para R$ 6 pelo JP Morgan.

ASSAÍ (ASAI3): OFERTA PÚBLICA NO RADAR

As ações do Assaí Atacadista (ASAI3) lideram os ganhos da última hora da sessão com alta de mais de 12% no Ibovespa. Segundo o jornal Valor Econômico, os investidores começaram a ser sondados por bancos sobre a possível nova oferta secundária de ações (follow-on). A notícia, porém, foi antecipada pelo Pipeline.

Ainda de acordo com a reportagem, o Casino, empresa controladora do Assaí, está avançando com negociações com credores na França, e por isso, a potencial venda da participação "deverá aguardar".

Esse seria o terceiro "follow-on" da companhia em menos de um ano.

SETOR DE COMMODITIES METÁLICAS OPERA MISTO

Em movimento de realização dos ganhos recentes e alta de mais de 1% do minério de ferro, as companhias do setor operam em tom misto.

CÓDIGONOMEULTVAR
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 11,63-0,34%
USIM5Usiminas PNAR$ 7,40-0,13%
GGBR4Gerdau PNR$ 25,01-0,20%
VALE3Vale ONR$ 67,460,12%
CMIN3 CSN Mineração ON R$ 4,781,06%
CSNA3CSN ON R$ 13,161,70%
BOLSAS EM NY

Com a agenda esvaziada, as bolsas americanas operam em tom misto, à espera de novos dados econômicos a uma semana da decisão do juros pelo Federal Reserve (Fed). A cautela ganhou força nesta terça-feira (6), ainda repercutindo o PMI de serviços mais fraco em maio.

Os bancos regionais avançam e impulsionam os ganhos após a Reuters reportar que executivos das instituições financeiras realizaram compras de ações dos próprios bancos no nível mais alta em três anos, entre março e junho deste ano, com o objetivo de fortalecer a confiança dos investidores.

Confira o desempenho das bolsas de NY:

  • Dow Jones: -0,10%;
  • S&P 500: +0,18%;
  • Nasdaq: +0,36%.
FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos futuros de petróleo tipo Brent para agosto encerrou as negociações em queda de 0,55%, com o barril a US$ 76,29.

Já os contratos futuros para julho do petróleo WTI também fecharam em baixa de 0,57%, a US$ 71,74 o barril.

A commodity realizou, nesta terça-feira (6), os ganhos após três altas recentes, em dia de agenda esvaziada no exterior. Contudo, ainda segue pressionada pela incerteza econômica global, que podem resultar em uma demanda mais fraca.

A queda foi contida, por sua vez, pela revisão da projeções.

O Banco Mundial revisou para cima a estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) global em 2023, de 1,7% para 2,1%. O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA publicou relatório mensal, que também melhorou as projeções para o preço médio do barril do petróleo Brent em 2023, de US$ 78,65 para R$ 79,54.

VAREJO ALIMENTÍCIO DISPARA

Na esteira do alívio dos DIs, as companhias de varejo do setor de alimentos figuram entre as maiores altas do Ibovespa na segunda parte do pregão.

Os papéis do Assaí Atacadista (ASAI3), por exemplo, sobem 10,13%, a R$ 12,29 e assumiram a liderança dos ganhos há pouco.

Confira as cotações das empresas do setor:

CÓDIGONOMEULTVAR
ASAI3Assaí ONR$ 12,2910,13%
CRFB3 Carrefour Brasil ON R$ 10,76 8,69%
PCAR3 GPA ON R$ 17,253,60%
ALÍVIO NOS DIS

O recuo do dólar ante o real amplia o alívio nos juros futuros (DIs), somado ao aumento das expectativas de corte na Selic a partir de agosto.

A reunião da proposta de reforma tributária também segue no radar dos investidores, e impulsiona a melhora da percepção sobre o cenário fiscal.

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,14%13,16%
DI1F25DI Jan/2511,26%11,32%
DI1F26DI Jan/2610,55%10,58%
DI1F27DI Jan/2710,54%10,56%
DI1F28DI Jan/2810,67%10,72%
IBOVESPA SOBE COM PETROBRAS

Com alívio do recuo do petróleo, a Petrobras (PETR4) avança mais de 2% e acelera os ganhos do Ibovespa nesta tarde.

O índice sobe 1,66%, aos 114.562 pontos.

REFORMA TRIBUTÁRIA

O Grupo de Trabalho da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados determinou que apenas os setores imobiliário, de combustíveis e o sistema financeiro deverão ter regime especial, sem a vigência do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) — imposto que deve unificar os tributos federais, segundo fontes ao Broadcast.

O setor de seguros também deve entrar nessa lista. Já os setores de alimentação, saúde, educação e transporte público deverão ter alíquotas diferenciadas do IVA, que ainda serão definidas e dependem de cálculos do Ministério da Fazenda.

LIGHT (LIGT3) AVANÇA 11%

Assim como as ações da Eletrobras (ELET6), os papéis da Light (LIGT3), negociadas fora do Ibovespa, registram alta de 11,80%, a R$ 5,02.

O impulso é dado, principalmente, pelo alívio nos DIs em toda a curva, repercutindo a deflação do IGP-DI de maio.

FUNDO IMOBILIÁRIO VILG11 CANCELA VENDA MILIONÁRIA DE GALPÃO E COTAS RECUAM NA B3

Pouco menos de uma semana após virar notícia com a venda milionária de um galpão, o fundo imobiliário Vinci Logística (VILG11) volta aos holofotes pelo motivo oposto. As cotas do FII recuam na B3 nesta terça-feira (6) após o anúncio do cancelamento da venda de outro imóvel.

A Vinci Real Estate, gestora do fundo, comunicou ontem a suspensão das negociações do Centro de Distribuição Cachoeirinha, localizado no Rio Grande do Sul. O valor da transação era estimado em R$ 100 milhões e representava um cap rate — indicador que calcula a média de retorno do capital investido em imóveis — de 7,6%.

Com isso, o fundo opera em queda na B3. O movimento negativo foi maior perto da abertura e o VILG11 chegou a testar o patamar de R$ 100, mas as cotas apagaram parte das perdas ao longo da sessão e, por volta das 14h30, recuavam 0,32%, a R$ 101,95.

O motivo do cancelamento do acordo, firmado no final de janeiro deste ano, não foi revelado. Na época do anúncio, a gestora já havia destacado que ele não representava uma garantia de conclusão da operação, uma vez que os processos de diligência e de cumprimento de condições precedentes ainda estavam em andamento.

Leia mais.

AÉREAS DISPARAM

As companhias aéreas figuram entre as maiores altas do dia, com Azul (AZUL4) liderando os ganhos da sessão. O movimento é impulsionado pelo alívio nos DIs, repercutindo a deflação do IGP-DI na véspera do IPCA de maio, além da perda de força do dólar ante o real.

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 20,1710,34%
GOLL4Gol PNR$ 9,657,46%
ADEUS, TESOURO DIRETO? CONHEÇA O INVESTIMENTO QUE TE PAGA EM DÓLAR

No mais recente vídeo do quadro SD explica, a repórter especial Julia Wiltgen revela detalhes sobre o investimento em renda fixa que tem brilhado os olhos dos analistas e pode te pagar juros em dólar. Dê play no vídeo abaixo e conheça: 

IBOVESPA RENOVA MÁXIMA

O Ibovespa renovou a máxima há pouco com alta de 1,67%, aos 114.583 pontos.

O movimento positivo deve-se ao impulso do alívio nos DIs sobre os ativos mais sensíveis ao crédito e, acontece, instantes antes da apresentação das diretrizes sobre a reforma tributária. O Grupo de Trabalho da proposta deve conceder entrevista coletiva às 14h.

IBOVESPA AGORA

A despeito do desempenho misto das bolsas de Nova York, o Ibovespa segue em forte alta no início da tarde desta terça-feira (6). Por volta das 13h40, o principal índice acionário da B3 avançava 1,46%, aos 114.336 pontos.

O ganho é disseminado por quase todos os setores da bolsa e apenas seis ações registram quedas hoje. Os destaques de valorização são as companhias áereas, alimentícias e varejistas — segmentos ligados ao consumo e impulsionados pelo recuo dos juros futuros.

Já o dólar à vista operava com um recuo de 0,41% no mesmo horário, cotado em R$ 4,91 e próximo das mínimas do dia.

NAS RAIAS DA B3

Mesmo que Cesar Cielo tenha entrado para o Hall da Fama da natação internacional, na competição aquática da B3, sua “xará” Cielo (CIEL3) parece não conseguir acompanhar o ritmo acelerado de rivais do setor de maquininhas, como Stone, GetNet e Pagbank.

Apesar de ter entregado um resultado sólido no primeiro trimestre do ano, na visão dos “árbitros” do JP Morgan, a companhia aparece segundos atrás de suas concorrentes nas piscinas da bolsa brasileira. 

Os analistas rebaixaram a recomendação para as ações CIEL3 de “compra” para “neutro” e cortaram as estimativas de preço para o fim deste ano.

O banco norte-americano, que antes havia fixado a cotação de R$ 8 para CIEL3, agora prevê um preço-alvo de R$ 6 por papel da Cielo — o que ainda equivale a um potencial de alta de 27% em relação ao último fechamento, de R$ 4,72.

Leia mais.

FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas europeias encerraram as negociações em tom positivo.

  • DAX (Frankfurt): +0,18%;
  • FTSE (Londres): +0,37%;
  • PCAC (Paris): +0,11%.

ELETROBRAS (ELET6) SOBE QUASE 3%

As ações da Eletrobras (ELET6) registram alta de 2,50%, a R$ 41,83 no Ibovespa.

O movimento de alta deve-se ao pedido da Câmara dos Deputados ao Supremo Tribunal Federal (STF) para rejeição da ação do governo sobre o poder de voto na companhia — ajuizada no mês passado pela AGU.

O governo quer ter o poder de voto proporcional à participação na companhia de 43%, o que foi restringida pela lei de privatização. Após a desestatização, a União detém apenas 10% do poder.

A Câmara argumenta que acolher o pedido do governo causaria insegurança jurídica e feriria as “legítimas expectativas daqueles que adquiriram as ações da Eletrobrás com base em um determinado conjunto de regras democraticamente aprovadas no processo de desestatização”.

COMO ANDAM OS MERCADOS

Com a repercussão da agenda local, o Ibovespa sobe 1,17%, aos 114.017 pontos. Por aqui, os investidores repercutem a retomada da expectativa de corte na Selic após falas de Campos Neto ontem (5), em evento, e o IGP-DI de maio, às vésperas do IPCA.

O IGP-DI, calculado pela FGV, registrou queda de 2,33% em maio ante uma redução de 1,01% em abril; melhor que a mediana esperada pelos analistas ouvidos pela Broadcast, de recuo em 1,88%. O dado repercute no alívio em toda a curva de juros futuros (DIs).

Além disso, o mercado monitora a reunião do Grupo de Trabalho da Reforma Tributária e as movimentação do texto do arcabouço fiscal no Senado Federal.

As commodities metálicas também impulsionam o movimento positivo do Ibovespa, com alta de mais de 1% do minério de ferro em Dalian, na China. O petróleo, por sua vez, realiza após três sessões de avanço.

Contudo, a cautela externa limita os ganhos. As bolsas de Nova York operam, majoritariamente, em tom negativo ainda repercutindo dados de atividade mais fracos, divulgados ontem (5). Há pouco, as ações de bancos operam em alta em Wall Street, reduzindo as perdas das bolsas.

No Ibovespa, o destaque vai para as empresas ligadas ao consumo e crédito, que lideram a ponta positiva com o alívio nos DIs. Entre elas, as companhias aéreas Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) — que também repercute dados operacionais divulgados mais cedo — e Locaweb (LWSA3).

Na ponta negativa, Cielo (CIEL3) lidera as perdas após rebaixamento da recomendação pelo JP Morgan.

O dólar à vista ensaiou alta, mas voltou a desvalorizar ante o real. A moeda americana recua 0,13%, a R$ 4,9215.

PETROBRAS (PETR4) RECUPERA TOM POSITIVO

As ações da Petrobras (PETR4) tentam se firmar em alta, com o alívio na queda do petróleo no mercado internacional na última meia hora.

Os papéis preferenciais (PETR4) da estatal avançam 0,95%, a R$ 27,72; já as ações ordinárias (PETR3) sobem 0,62%, a R$ 30,80.

Contudo, as demais empresas do setor, 3R Petroleum (RRRP3) e Prio (PRIO3), ainda operam em tom negativo na esteira da commodity.

IBOVESPA RENOVA MÁXIMA

O Ibovespa renovou máxima há pouco, com melhora dos ativos de Petrobras (PETR4). O índice registra alta de 1,19%, aos 114.037 pontos.

GIRO DO MERCADO

Na última segunda-feira (05), a Apple (AAPL34) fez seu maior lançamento em uma década: o Apple Vision Pro. Um óculos que mistura o mundo real e o digital.

E apesar de ainda não ter caído nas graças do público, o mercado em torno da realidade virtual e realidade aumentada já é estimado em 31 bilhões de dólares. Quais serão os efeitos dessa novidade nas ações da big tech?

No cenário nacional, o Ministério da Fazenda lançou o “Desenrola Brasil”, um programa que pode tirar até 70 milhões de brasileiros do vermelho com a renegociação de dívidas.

Para permitir a renegociação, o governo criou duas faixas para o programa, e a ‘Faixa II’ permitirá que bancos ofereçam a seus clientes a possibilidade de renegociação de forma direta. Estas negociações terão impactos para os bancões?

No Giro do Mercado de hoje, Paula Comassetto conversa com Richard Camargo e Larissa Quaresma, analistas da Empiricus Research, que explicam quais serão os impactos destas notícias nos seus investimentos.

Aperte o play e acompanhe:

ONCOCLÍNICAS (ONCO3) CAI 6%

As ações da Oncoclínicas, negociadas fora do Ibovespa, recuam 6,37%, a R$ 10,13. O movimento baixista acontece após a empresa informar a intenção de fazer oferta pública de distribuição primária e secundária dos ativos.

O comunicado foi divulgado ontem (5) depois do fechamento dos mercados. Contudo, ainda não há data prevista para a operação.

ATIVOS LIGADOS AO CONSUMO AVANÇAM

As ações de companhias ligadas ao consumo e crédito — portanto, mais sensíveis aos juros — avançam no Ibovespa com o alívio nos DIs.

A deflação do IGP-DI de maio eleva as expectativas de corte na taxa Selic, atualmente em 13,75% ao ano, a partir de agosto. O dado registrou recuo de 2,33% no mês ante queda de 1,01% em abril; maior que as projeções de baixa de 1,88%

Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
HAPV3Hapvida ONR$ 4,467,21%
LWSA3Locaweb ONR$ 8,746,85%
JHSF3JHSF ONR$ 5,056,77%
AZUL4Azul PNR$ 19,305,58%
PETZ3Petz ONR$ 7,614,82%

O Ibovespa sobe 0,75%, aos 113.547 pontos, com impulso das commodities metálicas e melhora da expectativa de corte na Selic a partir do segundo semestre, após a deflação do IGP-DI.

PETROLÍFERAS CAEM

As companhias brasileiras ligadas ao petróleo acompanham o desempenho da commodity, que realiza os ganhos após três sessões de alta.

A Petrobras (PETR4;PETR3), por sua vez, limita as perdas com a notícia de que a empresa mantém diálogo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre assuntos que incluem os Termos de Compromisso de Cessação de Prática (TCCs) relativos a desinvestimentos no mercado e refino e gás.

CÓDIGONOME ULT VAR
PRIO3 PRIO ONR$ 34,47 -2,49%
RRRP33R Petroleum ONR$ 31,97-0,87%
PETR4Petrobras PNR$ 27,41-0,22%
PETR3Petrobras ONR$ 30,56-0,16%
GAFISA (GFSA3) CAI EM AJUSTE

As ações da Gafisa (GFSA3), negociadas fora do Ibovespa, operavam há pouco em queda de 0,72%, a R$ 6,94, em movimento de ajuste.

Os papéis da incorporadora avançaram mais de 22%.

ABERTURA DE NOVA YORK

Com a agenda esvaziada, as bolsas americanas abriram em tom negativo à espera de novos dados econômicos nos EUA.

  • Dow Jones: -0,17%;
  • S&P 500: -0,23%;
  • Nasdaq: -0,38%.
DÓLAR SOBE

O dólar retomou o fôlego da abertura e avança próximo a R$ 5,00, com movimento de ajustes da moeda americana em relação a divisas emergentes, de olho na cautela externa após três quedas seguidas.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu em alta de 0,29%, aos 112.697 pontos. O tom positivo acompanha o desempenho das commodities metálicas, e na contramão do exterior.

No radar, os investidores monitoram a reunião do Grupo de Trabalho da Reforma Tributária, com a expectativa de apresentação de diretrizes para a proposta no Congresso Nacional.

A deflação registrada no IGP-DI, maior que a esperada, também repercute nos juros futuros (DIs), com aumento da apostas para corte na Selic a partir do segundo semestre deste ano. O alívio na curva deve impulsionar os ativos na B3 ligados ao crédito.

ITAÚ (ITUB4) NEGOCIA VENDA DE BANCO NA ARGENTINA

O Itaú Unibanco (ITUB4) pode cortar um destino da rota dos negócios na América Latina. O maior banco privado brasileiro informou que está em negociações preliminares para a venda das operações na Argentina.

O potencial comprador é o Banco Macro, um concorrente local que possui uma extensa rede de agências no país e oferece produtos e serviços financeiros para todo o território argentino, de acordo com o Itaú.

O Macro atende a todos os segmentos, desde pessoas físicas até grandes empresas, de forma semelhante ao Itaú no Brasil.

Ainda não está claro como se dará a transação, caso ela vá adiante. Como o Macro é listado nas bolsas de Buenos Aires e New York, é possível que o Itaú aceite ações do banco como moeda de pagamento.

Leia mais.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Em dia de agenda esvaziada no exterior, os recibos de ações das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em linha com o desempenho o desempenho das commodities — o minério de ferro avança mais de 1%, já o petróleo realiza os ganhos da sessão anterior.

  • Vale (VALE): +1,16%, a US$ 13,77;
  • Petrobras (PBR): -0,42%, a US$ 12,30.
GRIPE AVIÁRIA NO BRASIL

Nesta terça-feira (6), mais um caso de gripe aviária foi confirmada. Dessa vez, a doença foi detectada em ave silvestre em Ubatuba (SP).

E, diante do avanço de casos, o governo federal abriu crédito extraordinário de R$ 200 milhões para o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em prol do "fortalecimento do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária". A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

O Brasil registra 24 casos da influenza em aves silvestres nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. O Mapa decretou estado de emergência zoossanitária, por 180 dias, no início de maio. Ainda segundo o ministério, não há confirmações da doença em criações comerciais e em seres humanos.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

O TREM DEIXOU A ESTAÇÃO. PRÓXIMA PARADA: REFORMA TRIBUTÁRIA!

Lá fora, os mercados asiáticos operaram sem uma direção única nesta terça-feira, à medida que os investidores optaram por realizar parte dos lucros recentes e alguns agentes de mercado avaliaram as chances de o Federal Reserve pular um aumento da taxa de juros neste mês.

O desempenho morno veio depois que o avanço global dos ativos tropeçou em Nova York e na Europa na segunda-feira, depois de uma leitura abaixo das estimativas na atividade do setor de serviços dos EUA, sugerindo fraqueza em uma área-chave da economia.

Até que saibamos qual será o próximo movimento do Fed na semana que vem, os ativos devem se manter em compasso de espera.

Os mercados europeus e os futuros americanos começam o dia em queda.

Os principais relatórios de inflação dos EUA também devem estar no centro das atenções na próxima semana, já que os dados podem afetar os movimentos do Fed.

Paralelamente, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, disse que as pressões inflacionárias continuam fortes e os juros serão aumentados ainda mais para combatê-las, consolidando as expectativas de outro aumento da taxa de juros na reunião da próxima semana.

O resultado da fala foi negativo para ativos de risco. Na agenda, contamos com as projeções do Banco Mundial para a economia global.

A ver…

00:56 — Um tom mais permissivo

No Brasil, na véspera do IPCA de maio, a ser divulgado amanhã, os investidores iniciam os trabalhos hoje com a leitura do IGP-DI, que registrou deflação de 2,33% no mês passado — mais um reforço para o Banco Central começar a reduzir os juros no terceiro trimestre, com o primeiro corte acontecendo muito provavelmente no mês de agosto.

Temos até observado um tom mais ameno do próprio presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que tem acompanhado as boas notícias da inflação e o aprimoramento na percepção de risco fiscal.

Sobre este tema, cabe comentar sobre as dificuldades do governo diante de um congresso mais conservador.

Nesta segunda-feira, por exemplo, o presidente Lula recebeu o presidente da Câmara, Arthur Lira, no Alvorada e, embora descarte uma ampla reforma ministerial, nos bastidores ele reconhece a necessidade de realizar mudanças na equipe para acomodar mais interesses dos parlamentares, com foco principalmente no partido União Brasil.

Enquanto isso, Haddad corre para apresentar um programa crível e responsável em termos fiscais para carros populares, em parceria com o ministro de Desenvolvimento, o vice-presidente Geraldo Alckmin. 

01:48 — O próximo grande tema: a Reforma Tributária

Depois da saga do arcabouço fiscal, que está dado como certo pelo mercado, a reforma tributária entra cada vez mais na pauta dos investidores, diante da preocupação com a arrecadação e da janela histórica para discutirmos uma melhora de eficiência tributária no Brasil (já passou da hora, inclusive).

Ao que tudo indica, o coordenador do Grupo de Trabalho da Reforma Tributária, deputado Reginaldo Lopes, apresentará hoje o relatório do grupo com as diretrizes gerais do que foi debatido até aqui sobre o tema, a ser devidamente formalizado e lido na Câmara ainda neste mês.

Será proposta a criação do IVA dual, com uma cobrança realizada tanto pela União quanto pelos Estados e municípios, uma vez que o modelo de IVA simples, arrecadado apenas pela União, foi descartado.

Além disso, os deputados irão sugerir alíquotas diferenciadas para setores específicos da economia.

O parecer do grupo apresentará as principais diretrizes da reforma, porém, não será a versão final a ser definida pelo plenário, o que está previsto para o final do mês.

Outros pontos de interesse incluem a criação de um fundo de desenvolvimento regional (FDR) e quatro regimes especiais.

02:37 — Sobe ou não sobe, eis a questão

Nos EUA, o índice S&P 500 atingiu um nível chave que teria marcado a entrada em um novo mercado de alta ontem, mas as ações não conseguiram manter o ganho.

O índice precisa fechar acima de 4.292,4 pontos para ter subido 20% em relação à mínima de 12 de outubro, definindo um novo mercado de alta. Ele chegou lá nas negociações durante a tarde, mas depois caiu acentuadamente para terminar em queda de 0,2%.

Apesar das quedas de segunda-feira, as ações mantiveram a maior parte de seus fortes ganhos de sexta-feira, que foram provocados pelo relatório de empregos.

O ponto parecia ideal: sem sinais de recessão, mas não tão quentes que o Federal Reserve precise ser mais agressivo com os aumentos das taxas de juros.

Existem poucos relatórios de ganhos importantes nesta semana; logo, o foco do mercado deve voltar ao Fed e às perspectivas para a política monetária.

O comitê de definição de taxas do banco central deve se reunir na próxima semana. Primeiro, investidores e economistas vão dar uma olhada nos dados de inflação de maio na próxima terça-feira.

Então, na próxima quarta-feira, 14 de junho, as autoridades do Fed publicarão suas últimas projeções econômicas após o término da reunião de dois dias.

Os mercados estão precificando uma chance de aproximadamente 64% de alta na reunião seguinte, de 25 a 26 de julho.

03:35 — Problemas no universo cripto? Mais ou menos…

A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) acusou a Binance e seu CEO, Changpeng Zhao, de lidar mal com recursos de clientes, enganar investidores e reguladores e violar regras de valores mobiliários.

Em uma queixa de 136 páginas apresentada no tribunal federal dos EUA em Washington, a SEC apresentou uma série de supostas violações contra a maior exchange de criptomoedas do mundo e seu líder, incluindo permitir que americanos abrissem contas e negociassem indevidamente.

Os preços das criptomoedas caíram com a notícia, com o Bitcoin caindo até mais de 10% nos últimos 30 dias. Desde o ano passado, a SEC vem fechando o cerco com as criptos, mas neste ano ela começou a pegar mais pesado.

O órgão parece alinhado no sentido de uma regulação mais apertada, principalmente depois dos escândalos envolvendo a FTX em 2022.

O problema é que a SEC pode indicar desenquadramento regulatório, mas ela mesma falha em indicar qual o direcionamento correto.

Não existe uma regulação, provocando a exigência de algo que a SEC nunca conseguiu oferecer ao mercado.

Sabemos que os órgãos reguladores são mais lentos do que o progresso tecnológico, mas aparentemente outras regiões estão mais avançadas do que outras.

Provavelmente, teremos um êxodo de empresas dos EUA para outras localidades. Binance, Coinbase e Kraken são exemplos desse movimento. De forma prática, o mal-estar é refletido apenas no curto prazo.

04:39 — Muita neutralidade

À medida que a rivalidade entre os EUA e a China se aprofunda, muitos países, incluindo aliados próximos dos EUA, deixaram claro que não querem ser forçados a escolher entre as duas maiores economias do mundo — eles estão se envolvendo em uma relação cada vez mais delicada para tentar manter relações construtivas com ambos.

Esse ato de equilíbrio complicado tem sido particularmente difícil para países europeus, como Alemanha e França, que compartilham valores e interesses com Washington, mas também se beneficiam muito da integração econômica com a China.

Enquanto Emmanuel Macron da França adotou uma abordagem mais combativa, dizendo recentemente que seria uma armadilha para a Europa se envolver em crises que não seriam dos europeus, o chanceler alemão Olaf Scholz defendeu vigorosamente uma recente viagem a Pequim com um anfitrião de líderes empresariais alemães, escrevendo que não gostaria de se separar da China — as exportações alemãs para a China triplicaram desde 2000.

Bem, mas e os países do Sul Global?

Muitos países da América do Sul, África e Ásia Central e do Sul se beneficiam de empréstimos e investimentos em infraestrutura sob a Iniciativa do Cinturão e Rota de Pequim, mas também contam com os EUA para garantias de segurança e ajuda.

Desde que Pequim expandiu suas iniciativas de infraestrutura para a América Latina, em 2017, os EUA tentaram alertar que é um Cavalo de Tróia destinado a aumentar a influência regional da China, mas Brasil, Argentina, Chile, Equador e outros ainda tentam jogar nos dois lados.

Por enquanto, essa abordagem parece estar funcionando.

VEJA COMO VAI FUNCIONAR O PROGRAMA DESENROLA DO GOVERNO

O Programa Desenrola, proposto pelo governo federal, finalmente deve sair por meio de medida provisória (MP) publicada ainda nesta semana — ao menos, é o que acredita o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo ele, a MP será editada agora para permitir a entrada em vigor do programa em julho.

O programa de renegociação de pequenas dívidas será limitado a famílias que ganhem até dois salários mínimos — cerca de R$ 2.600 — e estejam devendo até R$ 5 mil, explicou Haddad. O Desenrola, informou o ministro, deverá beneficiar cerca de 30 milhões de pessoas.

De acordo com dados da Serasa Experian, a quantidade de brasileiros inadimplentes passou de 59,3 milhões em janeiro de 2018 para 70,1 milhões em janeiro de 2023, batendo um novo recorde.

Além de o número de endividados ter crescido, os valores dos débitos também aumentaram cerca de 19% nos últimos cinco anos. Enquanto no início de 2018, a média das dívidas era de R$ 3.926,40, agora, cada inadimplente deve cerca de R$ 4.612,30.

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ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Com o dólar mais fraco ante o real e a deflação do IGP-DI mais acentuada que as expectativas, os juros futuros (DIs) abriram com viés de queda em toda a curva.

O IGP-DI, divulgado mais cedo pela FGV, caiu 2,33% em maio ante recuo de 1,01% em abril; as projeções eram de recuo de 1,88% no mês. Com isso, os investidores voltam a precificar um eventual corte na Selic a partir do segundo semestre deste ano.

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,15%13,16%
DI1F25DI Jan/2511,27%11,32%
DI1F26DI Jan/2610,55%10,58%
DI1F27DI Jan/2710,52%10,56%
DI1F28DI Jan/2810,66%10,72%

O dólar à vista perdeu o fôlego da abertura e opera em tom negativo. A moeda americana cai 0,18%, a R$ 4,9179.

O Ibovespa futuro zerou as perdas da abertura e sobe 0,29%, aos 113.320 pontos, na contramão do exterior.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abre a R$ 4,9352, com alta de 0,10%.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

Em dia de cautela no exterior, com a agenda mais esvaziada, o Ibovespa futuro abre em queda de 0,19%, aos 112.790 pontos.

Lá fora, os investidores ainda reagem aos dados mais fracos nos EUA e a movimentação deve ser mais limitada ao longo dessa semana, na expectativa de novos indicadores e a decisão do Federal Reserve na próxima quarta-feira (15). Além disso, o petróleo devolve os ganhos da sessão anterior.

No cenário doméstico, a semana mais curta deverá movimentar pouco as negociações em Brasília. Segundo o Broadcast, o senador Omar Aziz, relator do arcabouço fiscal no Senado, deve receber novas sugestões ao texto aprovado na Câmara dos Deputados em maio.

Também segue no radar, o início das reuniões do Grupo de Trabalho da Reforma Tributária, com a expectativa de apresentação de um parecer sobre a proposta.

Mais cedo, a FGV divulgou o IGP-DI de maio. O índice caiu 2,33% em maio ante recuo de 1,01% em abril; os analistas ouvidos pela Broadcast projetavam um recuo de 1,88%.

LUIZ BARSI AUMENTA PARTICIPAÇÃO NA AES BRASIL (AESB3)

Conhecido como o maior investidor da bolsa brasileira, Luiz Barsi Filho decidiu apostar mais algumas fichas em uma das empresas de sua carteira na B3. O bilionário aumentou a posição na AES Brasil (AESB3) para 5% do capital.

A empresa de geração de energia é controlada pelo grupo norte-americano AES e também tem entre os acionistas relevantes a Eletrobras e a BNDESPar.

Em comunicado, Barsi afirmou que o objetivo do aumento da posição na companhia visa exclusivamente o investimento de médio e longo prazo.

Com receitas relativamente previsíveis e um histórico de pagamento de dividendos, a AES Brasil é o tipo de ação que o bilionário costuma ter na carteira.

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COMMODITIES EM AJUSTE

Após alta em três sessões seguidas, o petróleo tipo Brent realiza nesta terça-feira (6). A commodity cai 2,27%, com a tonelada a US$ 74,97.

O minério de ferro opera em alta de 1,23% em Dalian, na China, com a tonelada a US$ 107,67.

IGP-DI TEM QUEDA ALÉM DO ESPERADO EM MAIO

O IGP-DI, calculado pela FGV, registrou queda de 2,33% em maio, após uma redução de 1,01% em abril.

O resultado ficou abaixo das previsões do mercado, que esperavam uma queda entre 2,15% a 1,60%. Assim, o IGP-DI acumulou redução de 3,56% no ano e, em 12 meses, o recuo é de 5,49%.

CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis de Ânima Educação (ANIM3).

ANIM3: [Entrada] R$ 3.58; [Alvo parcial] R$ 3.79; [Alvo] R$ 4.12; [Stop] R$ 3.22

Recomendo a entrada na operação em R$ 3.58, um alvo parcial em R$ 3.79 e o alvo principal em R$ 4.12, objetivando ganhos de 15.1%.

O stop deve ser colocado em R$ 3.22, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

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TSE MARCA JULGAMENTO DE BOLSONARO PARA O DIA 22

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para o dia 22 de junho o julgamento que discute a prática de abuso de poder político e o uso indevido dos meios de comunicação do ex-presidente Jair Bolsonaro e Walter Souza Braga Netto (PL).

Segundo o tribunal, já foram realizadas quatro oitivas durante a investigação.

A Procuradoria-Geral Eleitoral deu parecer favorável à inelegibilidade de Bolsonaro. Já o candidato a vice-presidente deve ser absolvido, tendo em vista que "não se aponta participação no caso”, na visão dos procuradores.

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
6hZona do EuroVendas no varejo em abril
5h30Reino UnidoPMI de construção em maio
7hFrançaOCDE: CPI de abril
8hBrasilIGP-DI de maio
8hBrasilBC divulga relatório da economia bancária em 2022
9h30BrasilPresidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da abertura da 17ª Bahia Farm Show, em Luis Eduardo Magalhães (BA)
10h30Banco Mundial lança relatório de perspectivas econômicas globais
11hBrasilDiretores do BC Diogo Guillen (Política Econômica) e Renato Dias Gomes (Organização do Sistema Financeiro e Resolução) participam de coletiva sobre o Relatório de Economia Bancária.
13hEstados UnidosPerspectiva energética de curto prazo estimado pela EIA
16hBrasilGrupo de trabalho da reforma tributária se reúne e deve anunciar parecer com diretrizes gerais da proposta.
Fonte: Investing.com e Broadcast
UCRÂNIA E RÚSSIA TROCAM ACUSAÇÕES POR BARRAGEM DESTRUÍDA

A Ucrânia acusa a Rússia de explodir nesta terça-feira a barragem Kakhovka, localizada na região de Kherson, controlada pelos russos. A Rússia, por sua vez, acusa os ucranianos de terem atacado a estrutura.

O governo local emitiu um alerta para o risco de inundações generalizadas.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO VERMELHO

Os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram no vermelho nesta terça-feira.

O movimento sugere a continuidade das perdas observadas na véspera em Wall Street.

Em dia de agenda esvaziada, investidores devem acompanhar relatório de projeções econômicas do Banco Mundial.

Confira:

  • S&P 500 futuro: -0,12%
  • Dow Jones futuro: -0,13%
  • Nasdaq futuro: -0,14%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM QUEDA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em baixa nesta terça-feira.

Os mercados financeiros da região estendem as perdas da véspera após dados fracos da indústria alemã e do varejo da Zona do Euro.

Confira:

  • DAX: -0,13%
  • FTSE 100: -0,25%
  • CAC 40: -0,27%
  • Euro Stoxx 50: -0,35%

BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta terça-feira.

A bússola dos investidores da região quebrou depois de Wall Street ter fechado em leve queda na segunda-feira em meio a sinais de enfraquecimento da economia dos EUA.

Também desestabilizou o sentimento dos investidores o aumento inesperado de juros na Austrália. O Banco Central por lá fez as taxas ficarem em 4,10% ao ano e a autoridade monetária ainda abriu espaço para novas altas.

O índice japonês Nikkei subiu 0,90% em Tóquio, renovando máxima em 33 anos. Já o Hang Seng teve baixa marginal de 0,05% em Hong Kong.

Por sua vez, o Taiex avançou 0,28% em Taiwan. Na China continental, o Xangai Composto caiu 1,15%, pressionado por ações de tecnologia.

Na Coreia do Sul, não houve negócios hoje devido a um feriado nacional.

CORTE SAUDITA PODE SER BOM PARA A PETROBRAS

O mercado foi surpreendido por uma notícia inesperada no fim de semana. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, ou Opep+, decidiram reduzir as metas gerais de produção a partir de 2024 em um total adicional de 1,4 milhão de barris por dia (bpd), mas mantiveram a produção no curto prazo.

Por sua vez, a Arábia Saudita, membro dominante do cartel, anunciou cortes unilaterais profundos na produção de 1 milhão de bpd já a partir de julho. Em outras palavras, o corte foi de um país-membro isolado na tentativa de evitar quedas maiores dos preços do petróleo.

A mudança ocorre após o corte voluntário de 500 mil barris por dia anunciado em abril, reduzindo a produção saudita total para 9 milhões de barris por dia e marcando seu nível de produção mais baixo desde junho de 2021.

Para piorar, a Arábia Saudita, por meio da Saudi Aramco, elevou os preços do petróleo vendido para clientes da Ásia, América do Norte e Europa — aumento de US$ 0,45 o barril para os compradores asiáticos, US$ 0,60 para os compradores do Mediterrâneo e US$ 0,90 para norte-americanos e regiões do norte da Europa.

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