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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Na contramão de NY, Ibovespa fecha em leve alta com falas de Campos Neto; dólar cai

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5 de junho de 2023
7:03 - atualizado às 17:40

RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais começaram o dia em alta, acompanhando o avanço das commodities após a Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) decidir pelo corte unilateral da produção. Contudo, isso não foi suficiente para sustentar o bom humor ao longo do dia.

Os dados de atividade econômica, medidos pelo índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês), vieram mais fracos que o esperado nos EUA e na Zona do Euro — o que desanimou os investidores e trouxe de volta a cautela aos mercados, além de enfraquecer o dólar ante o real. A moeda americana fechou em R$ 4,9304, queda de 0,45%

O Ibovespa, porém, retomou o fôlego nos últimos minutos do pregão após o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmar que o cenário de inflação tem apresentado sinais de melhora. O índice encerrou o dia com alta de 0,12%, aos 112.696 pontos.

Confira os principais destaques do dia:

Leia Também

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 3,9910,83%
YDUQ3Yduqs ONR$ 15,322,34%
NTCO3Natura ONR$ 14,732,15%
SMTO3São MartinhoR$ 38,201,87%
BBDC4Bradesco PNR$ 16,331,81%

Fora do Ibovespa, as ações da Gafisa (GFSA3) encerraram a sessão com alta de 33,14%, a R$ 6,99, com alívio dos DIs como parte do impulso.

E as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
ENEV3Eneva ONR$ 11,48-4,01%
ASAI3Assaí ONR$ 11,16-2,96%
PCAR3GPA ONR$ 16,65-2,06%
LWSA3Locaweb ONR$ 8,18-2,04%
VBBR3VIBRA energia ONR$ 17,02-2,01%
SÉRGIO RIAL VIRA RÉU NA CVM E DEVE SER JULGADO EM PROCESSO SOBRE A AMERICANAS (AMER3)

Quase cinco meses após a revelação de um rombo contábil bilionário na Americanas (AMER3), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) avançou para a etapa de acusação em processos que investigam a situação da companhia. E Sérgio Rial, ex-CEO da varejista e responsável pela descoberta do problema, é o primeiro escolhido para se sentar no banco dos réus.

A xerife do mercado de capitais acusou o executivo e João Guerra Duarte Neto, que assumiu o cargo após a saída de Rial, em um dos processos, segundo apuração do Seu Dinheiro.

Por trás da acusação está a falta de transparência na comunicação sobre os problemas contábeis que levaram à recuperação judicial da Americanas. A CVM considerou 'confuso' o primeiro fato relevante sobre o tema, divulgado em 11 de janeiro, e também condenou a teleconferência realizada para um público restrito no dia seguinte.

Com a formalização da acusação, Rial e Duarte Neto devem ir a julgamento em breve — ainda não há um cronograma exato para a tramitação do caso.

Leia mais.

FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou a sessão em alta de 0,12%, aos 112.696 pontos.

Ao longo do dia, os investidores realizaram os ganhos recentes, mas na última hora do pregão, o fôlego foi dado por declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento em Minas Gerais.

 O dirigente afirmou que o cenário de inflação tem mostrado melhora e que a desaceleração do crédito no país "é moderada". "O cenário de inflação está um pouco melhor, inclusive de núcleos, com serviços. [...] As expectativas de inflação de longo prazo ainda estão em alta, mas devem cair", disse Campos Neto.

O avanço das commodities trouxe ganhos limitados ao Ibovespa, já que Vale (VALE3) — que detém a maior participação no índice — operou em tom negativo, em movimento de ajustes.

FECHAMENTO EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York encerram as negociações em queda nesta segunda-feira (5), com os investidores repercutindo dados de atividade econômica do país em maio.

O PMI de serviços recuou a 50,3 em maio, segundo o ISM, ante as expectativas de alta a 52,0.

Além disso, no caso de Nasdaq, as ações de Apple pressionaram o desempenho do índice na última hora do pregão, com anúncio de novo produtos, cujo valor não agradou o mercado.

Confira o fechamento em NY:

  • Dow Jones: -0,59%;
  • S&P 500: -0,20%;
  • Nasdaq: -0,09%.
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar à vista fechou as negociações a R$ 4,9304, em baixa de 0,45%. A moeda americana foi pressionada por dados mais fracos que o esperado de atividade econômica nos EUA e o avanço das commodities.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços recuou de 51,9 em abril para 50,3 em maio, divulgado na manhã pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM). O dado veio abaixo da previsão dos analistas ouvidos pela FactSet, que esperava alta a 52,0.

IBOVESPA MIRA ALTA

Nos últimos minutos do pregão, o Ibovespa volta a flertar com o tom positivo. O índice sove 0,14%, aos 112.719 pontos.

O movimento de alta repercute as falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto em evento. O dirigente afirmou que o cenário de inflação tem mostrado melhora e que a desaceleração do crédito no país "é moderada".

"As expectativas de inflação de longo prazo ainda estão em alta, mas devem cair", disse Campos Neto, há pouco.

CVC (CVCB3) DISPARA 11%

As ações da CVC (CVCB3) acentuaram os ganhos na última hora e sobe 10,56%, a R$ 3,98. Com a alta, a companhia voltou a ter cerca de R$ 1,1 bilhão em valor de mercado.

Os investidores repercutem a confirmação de Fabio Godinho como novo CEO da CVC e a possibilidade de aporte de R$ 75 milhões do GJP Fundo de Investimento em Ações, do fundador e ex-controlador Guilherme Paulus.

Vale lembrar que a CVC está em processo de reestruturação de dívidas e o plano prevê a oferta pública de ações de R$ 125 milhões até novembro, para abater pendências financeiras com credores.

APPLE CAI 1% APÓS LANÇAMENTO

Depois de renovar máxima histórica em momento antes da conferência anual, as ações da Apple operam em queda de 1% e pressiona o desempenho da Nasdaq.

O movimento de recuo deve-se ao valor do novo óculos de "realidade mista", o Vision Pro, lançado há pouco. O novo produto da gigante de tecnologia custará cerca de US$ 3.499 (R$ 17.225, aproxidamente) e deve ficar disponível para vendas apenas no próximo ano.

DE OLHO EM BRASÍLIA

Com a semana mais curta em razão ao feriado de Corpus Christi, as negociações do arcabouço fiscal no Senado Federal vão ficar para a próxima semana.

Segundo apuração do Broadcast, o relator da proposta Omar Aziz (PSD-AM) deve usar os dias de pouco movimento na Casa para receber sugestões e emendas ao projeto aprovado há duas semanas na Câmara dos Deputados.

Até o momento, a proposta já recebeu 19 emendas dos senadores.

ENEVA FICOU NO ESCURO: ENEV3 LIDERA PERDAS NO IBOVESPA APÓS AÇÃO DO UBS BB

A Eneva (ENEV3) está enfrentando uma segunda-feira (5) escura: as ações da empresa de energia lideram as perdas do Ibovespa, com queda de 3%, depois que o UBS BB mudou a recomendação para os papéis da companhia. 

O banco suíço deixou de recomendar uma posição neutra para ENEV3 e passou a indicar venda e cortou o preço-alvo de R$ 15 para R$ 10,50 em 12 meses — o que representa uma desvalorização de 12% em relação ao fechamento de sexta-feira (5). 

A mudança tem duas razões: 

  • A pressão contínua sobre os preços da energia devido ao excesso de oferta, causado pela entrada de fontes renováveis na matriz energética brasileira, dificultando a renovação dos contratos de reserva de energia da Eneva. 
  • A deterioração do ambiente macroeconômico, o que também afeta negativamente as perspectivas da companhia.
  • O bull market da bolsa brasileira vem aí? Para o estrategista-chefe da Empiricus Research, sim – e é possível lucrar até R$ 500 mil nos próximos 36 meses se as ações certas forem compradas AGORA. [SAIBA QUAIS AQUI]

Eneva: outras preocupações

Mas não é só isso que chamou atenção do UBS BB — o banco tem outras preocupações. 

Leia mais.

VALE (VALE3) DESTOA DO SETOR

Em movimento do realização, as ações da Vale (VALE3) operam em queda de 0,97%, a R$ 67,27, puxando o Ibovespa para o tom negativo, em conjunto com a instabilidade das bolsas de NY.

Em relatório, o BTG Pactual afirma que o pessimismo dos investidores com o desempenho do minerado "atingiu o pico" e que as "expectativas negativas são limitadas". Contudo, o banco cortou o preço-alvo dos recibos de ações (ADRs) da companhia de US$ 23 para US$ 18.

Ainda, na visão do banco, a reabertura da China não aconteceu em linha com o esperado pelo mercado e os preços das ações da Vale retornaram a níveis próximos das mínimas registradas no quarto trimestre de 2022.

A revisão do preço-alvo também teve como base as projeções sobre os preços do minério de ferro, de quedas mais acentuadas entre 2023 de 2026.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos futuros para agosto do petróleo tipo Brent encerraram as negociações em alta de 0,76%, a US$ 76,71 o barril, em ICE.

Já os contratos para julho do petróleo WTI fecharam em alta de 0,57%, a US$ 72,71 o barril.

As cotações registram alta com os investidores repercutindo a decisão da Organização de Países Produtores de Petróleo e Aliados (Opep+) em cortar, de forma unilateral, a produção de petróleo em 1 milhão de barris por dia. O anúncio foi realizado pela Arábia Saudita, líder do cartel, no último domingo (4).

APPLE RENOVA MÁXIMA HISTÓRICA COM LANÇAMENTO DE NOVO PRODUTO

As ações da Apple renovaram a máxima histórica nesta segunda-feira (5), a US$ 182,94, minutos antes do lançamento de novos produtos da companhia.

Hoje, a gigante de tecnologia lançou um fone de ouvido de "realidade mista", o Vision Pro, que permitirá os usuários acessar aplicativos com o uso dos olhos e as mãos para navegação e pesquisa por voz; sem o uso de processodores da Intel.

Há pouco, as ações da Apple avançam 0,20%, a US$ 180,95 em Nasdaq, mas operam voláteis durante a conferência anual. Os recibos de ações (BDRs) da companhia, sob o ticker AAPL34, registram alta de 0,33%, a US$ 45,03.

IBOVESPA REDUZ QUEDA

O Ibovespa ainda opera em queda, com a instabilidade de Nova York após dados de atividade econômica americana abaixo do esperado.

Mas, com o avanço do petróleo no mercado internacional, as perdas são limitadas com o alta das petroleiras, entre elas a Petrobras (PETR4), que possui uma das maiores composições no índice.

O Ibovespa cai 0,13%, aos 112.408 pontos.

CVM TORNA SÉRGIO RIAL, EX-CEO DA AMERICANAS (AMER3), RÉU

Segundo a coluna "Capital" do jornal O Globo, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) acaba de formular acusação contra o ex-CEO da Americanas, Sérgio Rial, que renunciou ao cargo em janeiro deste ano com o escândalo de "inconsistências contábeis" de R$ 20 bilhões.

O ex-CEO João Guerra Duarte, que esteve no comando da companhia antes de Rial, também virou réu.

De acordo com o jornal, Rial é acusado de ter infringido artigo da Lei das SAs, que impõe necessidade de sigilo sobre qualquer informação que não informada ao mercado, e por violação a artigo de resolução da CVM , que obriga a divulgação e a comunicação de fato relevante de modo "claro e preciso".

FUNDO IMOBILIÁRIO RCRB11 LOCA IMÓVEL E REDUZ VACÂNCIA DO PORTFÓLIO; QUAL SERÁ O IMPACTO NOS DIVIDENDOS?

A semana começou com boas notícias para os cotistas do fundo imobiliário Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11). O FII comunicou nesta segunda-feira (5) a celebração de um novo contrato de locação para o edifício Bravo! Paulista, em São Paulo.

O acordo tem vigência de cinco anos, contempla duas unidades do prédio — ou 359 metros quadrados — e foi firmado com a Kat Investimentos, empresa de gestão de portfólio e soluções financeiras. Com isso, a vacância física projetada do portfólio cairá de 17,7% para 16,9% a partir deste mês.

"A nova locação demonstra o potencial de atração do imóvel e corrobora a tese de investimento da Rio Bravo no empreendimento localizado em um dos principais eixos comerciais do país e em busca de renda imobiliária de longo prazo e construção de um portfólio de alta qualidade", cita o comunicado enviado ao mercado.

Vale relembrar que o Rio Bravo Renda Corporativa é dono de 94,2% do ativo Bravo! Paulista. O edifício, que está localizado nos arredores da Avenida Paulista, possui pouco mais de 5,8 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL) total.

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GAFISA (GFSA3) DISPARA MAIS DE 16% HOJE

Em um dia no qual a queda dos juros futuros impulsiona os papéis ligados ao consumo, as ações da Gafisa (GFSA3) operam em forte alta.

A construtora chegou a entrar em leilão por oscilação máxima permitida e, por volta das 14h35 desta segunda-feira (05), disparava 16,5%, cotada em R$ 6,12.

Além da queda dos DIs, outro fator que influencia no desempenho é a alta procura de players institucionais. De acordo com informações do Broadcast, UBS, JP Morgan e Santander são os destaques entre os compradores dos papéis GFSA3 hoje.

ENEVA (ENEV3) CAI

As ações da Eneva (ENEV3) lideram a ponta negativa do Ibovespa, com queda de 3,18%, a R$ 11,58, após o UBS BB rebaixar a recomendação de neutro para venda dos papéis.

O banco também cortou o preço-alvo dos ativos de R$ 15 para R$ 10,50, uma desvalorização de 12% em relação ao fechamento anterior.

MULTIVERSO DO SUCESSO?

O filme Homem-Aranha: Através do Aranhaverso estreou nos cinemas com uma bilheteria de US$ 208,6 milhões, segundo o site Box Office Mojo, atingindo o 8º lugar no ranking de maiores arrecadações de 2023.

A sequência da Marvel também representa a melhor abertura nos cinemas de todos os tempos para a Sony Animation.

A maior parte da bilheteria partiu dos cinemas norte-americanos, que arrecadaram aproximadamente US$ 120,5 milhões.

Enquanto isso, as telonas internacionais somaram US$ 88,1 milhões na abertura do filme animado em 59 mercados, com a China liderando a bilheteria estrangeira, com US$ 17,3 milhões.

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ALÍVIO NOS DIS

Os juros futuros (DIs) ampliaram o alívio em toda a curva, repercutindo declarações do diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, em evento.

Entre elas, o dirigente afirmou que o exterior tem contribuído para a melhora da dinâmica local e que o Banco Central está de acompanhando a desaceleração da inflação de serviços e os núcleos dos preços.

A expectativa é de que IPCA de maio venha em linha com a desaceleração observada no IPCA-15. O dado deve ser divulgado na próxima quarta-feira (5).

Soma-se a isso, o recuo do dólar.

Confira o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,19%13,22%
DI1F25DI Jan/2511,40%11,48%
DI1F26DI Jan/2610,72%10,79%
DI1F27DI Jan/2710,69%10,78%
DI1F28DI Jan/2810,83%10,92%
SOBE E DESCE DA BOLSA

Com desempenho de Nova York mais fraco após dados de atividade econômica, o Ibovespa realiza os lucros recentes, com perdas limitadas pelo avanço das commodities.

O índice da bolsa brasileira cai 0,17%, aos 112.369 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 3,898,06%
BRKM5Braskem PNAR$ 24,271,76%
NTCO3Natura ONR$ 14,661,66%
JHSF3JHSF ONR$ 4,621,54%
BEEF3Minerva ONR$ 10,511,45%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
ENEV3Eneva ONR$ 11,49-3,93%
CASH3Meliuz ONR$ 8,95-3,14%
AZUL4Azul PNR$ 17,88-2,56%
VBBR3VIBRA energia ONR$ 17,00-2,13%
ENGI11Engie unitsR$ 43,08-1,89%
ANALISTAS RECOMENDAM AÇÕES DE UM BANCO PÚBLICO E DE UMA PETROLEIRA PRIVADA PARA JUNHO

Tradição é uma das palavras que define junho para os brasileiros. Afinal, este é o mês das festas de São João — as quermesses e ‘arraiás’ cheios de danças e comidas típicas do interior do país. Na bolsa de valores, os analistas também se contagiaram pelo clima de enaltecimento dos clássicos brasileiros e elegeram ações de dois setores consagrados na economia local como os melhores para o mês.

O primeiro deles é o segmento bancário, representado pelos papéis do Banco do Brasil (BBAS3). A instituição financeira foi recomendada por três das corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro e aparece na primeira posição do ranking de ações favoritas pelo segundo mês seguido.

Um dos fatores que justifica a preferência é técnico: o banco público é considerado um dos mais baratos da bolsa. Parte do desconto deve-se ao temor de que, com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de volta ao Planalto, o BB poderá abandonar o lucro para focar na função social.

Mas analistas consideram que esse risco de interferência política foi mitigado pela gestão escolhida — que prometeu manter o caráter social do banco sem sacrificar a rentabilidade —, então não há porque não apostar nas ações BBAS3 para trazer a resiliência do setor bancário à carteira com um desconto.

Leia mais.

FECHAMENTO NA EUROPA

Com os recuo dos PMIs do Reino Unido e da Zona do Euro, aquém das expectativas dos mercados, as bolsas europeias fecharam as sessões em queda nesta segunda-feira (5).

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da Zona do Euro, que engloba os setores industrial e de serviços, caiu de 54,1 em abril para 52,8 em maio, atingindo o menor nível em três meses, segundo a S&P Global. O dado veio abaixo da expectativa de 53,3.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços do Reino Unido caiu de 55,9 em abril para 55,2 em maio. também ligeiramente abaixo das projeções de queda a 55,1.

Confira o fechamento das bolsas em NY:

  • FTSE 100 (Londres): -0,10%;
  • DAX (Frankfurt): -0,54%;
  • CAC 40 (Paris): -0,96%;
  • Stoxx 600: -0,48%.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa mantém-se em queda na última hora com maior cautela de Nova York. Mas, as perdas são limitadas pelo avanço das commodities, após a Opep+ anunciar corte na produção de petróleo e dados da China aumentarem as expectativas por novos estímulos econômicos pelo governo chinês.

O índice cai 0,15%, aos 112.390 pontos.

Entre os destaques do dia está CVC (CVCB3), que lidera a ponta positiva do Ibovespa, com os investidores repercutindo o novo CEO e a possibilidade de aporte de R$ 75 milhões pelo  GJP Fundo de Investimento em Ações em eventual oferta pública de ações — a medida, que prevê a movimentação de R$ 125 milhões em plano de acordo entre a companhia e credores.

As empresas ligadas às commodities, como petróleo e minério de fero, também sobem no Ibovespa, na esteira do desempenho dos insumos no mercado internacional.

Na ponta negativa, as varejistas de alimentação, como Assaí (ASAI3), Carrefour (CRFB3) e GPA (PCAR3), figuram entre as maiores perdas com investidores repercutindo o Boletim Focus, com as projeções de arrefecimento dos preços, além do mercado já precificar o IPCA de maio, que deve ser divulgado na próxima quarta-feira (8).

O dólar à vista recua a R$ 4,9177, com baixa de 0,80%.

Os juros futuros (DIs) operam com viés de queda, em toda a curva, com o Boletim Focus, alívio no dólar e acompanhando o desempenho dos rendimentos dos Treasuries.

GIRO DO MERCADO

A Arábia Saudita, maior exportadora de petróleo do mundo, prometeu cortar a produção em mais de 1 milhão de barris por dia em julho.

O resultado desse anúncio tem sido um aumento nas cotações da commodity nesta segunda-feira (5).

Mas, afinal, como isso pode impactar as petroleiras brasileiras como a Petrobras? A perspectiva de melhora do cenário macroeconômico também tem dado mais ânimo para os investidores de small caps.

No Giro do Mercado de hoje, o analista Ruy Hungria, da Empiricus Research, explica no que o investidor de PETR4 deve ficar de olho.

O analista Matheus Soares, do Market Makers, também explica a tese de uma small cap que já subiu mais de 50% neste ano e tem bom potencial lucrativo.

Aperte o play e acompanhe:

ATIVIDADE ECONÔMICA NOS EUA

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços caiu a 50,3% em maio nos EUA. O índice veio abaixo das expectativa de 52 e, como segue em patamar de 50, indica que o setor mantém-se em linha de estabilidade.

Com a cautela do exterior, o Ibovespa bateu a mínima há pouco com alta de 0,01%, aos 112.606 pontos.

HADDAD CONFIRMA OUTRAS CATEGORIAS DE VEÍCULOSQUE DEVEM RECEBER INCENTIVOS DO GOVERNO

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na manhã desta segunda-feira (5), que o programa para baratear o carro popular mal saiu e já foi reformulado para contemplar também caminhões e ônibus.

Haddad tem reunião agendada no Palácio do Planalto com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no período da manhã, para debater a proposta da equipe econômica, como foi antecipado no domingo pelo Broadcast.

"Vamos ter um despacho com o presidente com duas pautas: o estímulo a caminhões e ônibus, prioritariamente, e a questão do Desenrola", disse Haddad, ao chegar ao edifício sede da Pasta, em referência ao programa que já tem entre R$ 11 e R$ 15 bilhões reservados, mas ele ainda não foi lançado porque dependeria do setor privado.

"A gente repaginou o programa e ele ficou mais voltado para o transporte coletivo e de carga, mas o carro também está contemplado", completou.

Leia mais.

PETROLÍFERAS SOBEM

Na esteira do petróleo, as petrolíferas avançam no Ibovespa. O movimento repercute o anúncio do corte na produção do petróleo realizado ontem (4) pela Opep.

CÓDIGONOMEULTVAR
RRRP33R Petroleum ONR$ 32,411,44%
PETR3Petrobras ONR$ 30,771,15%
PETR4Petrobras PNR$ 27,481,10%
PRIO3 PRIO ON R$ 35,39 0,20%

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas em Nova York abriram sem direção única, com investidores repercutindo o corte na produção de petróleo anunciado pela Opep ontem (4) e à espera de PMIs de serviços e indústria nos EUA.

  • S&P 500: +0,14%
  • Dow Jones: -0,06%;
  • Nasdaq: +0,16%.
CVC (CVCB3) SOBE 5%

As ações da CVC (CVCB3) operam em alta de 5,28%, a R$ 3,79, com investidores repercutindo as movimentações recentes da empresa.

Na última sexta-feira (2), depois do fechamento dos mercados, a companhia de turismo confirmou Fabio Godinho como novo CEO. Ele vai substituir Leonel Andrade, que esteve no comando da companhia por três anos e que apresentou renúncia há pouco mais de uma semana

Além disso, a empresa informou que deve fazer um follow-on de R$ 125 milhões, já previsto no acordo com os credores da CVC. Nessa movimentação, o GJP Fundo de Investimento em Ações, do fundador da companhia Guilherme Paulus, deve investir R$ 75 milhões na eventual e futura oferta pública de ações.

O Ibovespa reduziu a alta há pouco e sobe 0,09%, aos 112.659 pontos. O índice opera na esteira do exterior, que aguarda novos dados econômicos sobre a atividade econômica nos EUA.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em alta de 0,21%, ais 112.558 pontos, com impulso das commodities.

Em dia de agenda esvaziada, o índice tende a acompanham o movimento externo. Lá fora, os investidores monitoram dados econômicos de China, Zona do Euro e EUA.

Com a semana mais curta, as atenções dos investidores domésticos ficam concentradas na divulgação do IPCA de maio na próxima quarta-feira (7).

TE QUERO E NÃO NEGO

A demonstração de interesse é vital em relacionamentos entre duas ou mais pessoas, especialmente quando a intenção é afastar a concorrência — e isso se aplica à relação dos negócios. Depois de oficializar a oferta para adquirir a Braskem (BRKM5), os dois potenciais compradores quiseram “cortejar” a brasileira.

A estatal de petróleo de Abu Dhabi Adnoc e o fundo norte-americano Apollo Global Management vieram aos solos tupiniquins visitar a Braskem (BRKM5) para reafirmar a proposta feita pela petroquímica. 

O negócio pode envolver cerca de US$ 7,2 bilhões — ou aproximadamente R$ 35,7 bilhões, nas cotações atuais — e considera o preço de R$ 47 por ação para adquirir a participação detida pela Novonor (ex-Odebrecht) na petroquímica, de 50,1% do capital votante. 

Vale destacar que as ações detidas pelo grupo foram dadas a instituições financeiras como garantia da dívida.

Leia mais.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Acompanhando o desempenho das commodities, que operam em alta com novos dados da China — que aumentaram as apostas de novos estímulos econômicos pelo governo — e o corte na produção do petróleo pela Opep, os recibos de ações (ADRs) das empresas brasileiras Vale e Petrobras avançam no pré-mercado em Nova York.

  • Vale (VALE): +0,73%, a US$ 13,78;
  • Petrobras (PBR): +2,17%, a US$ 12,24.
MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

A TESOURA AFIADA: O CORTE DA PRODUÇÃO DE PETRÓLEO CHAMA A ATENÇÃO INTERNACIONAL

Lá fora, os mercados asiáticos encerraram o dia predominantemente em alta nesta segunda-feira (5) após a alta em Wall Street na última sexta-feira em meio a perspectivas de uma pausa nos aumentos de juros pelo Federal Reserve dos EUA, com os investidores digerindo os relatórios mistos de empregos nos EUA e a resolução da questão do teto da dívida.

Adicionalmente, todas as atenções se voltam para a China, que está prestes a divulgar nos próximos dias um novo conjunto de medidas destinadas a impulsionar o mercado imobiliário e revitalizar o impulso da economia.

Ao mesmo tempo, depois de subirem no final da semana passada, as ações europeias negociam cautelosamente nesta manhã de segunda-feira, depois que os dados econômicos despertaram as esperanças dos investidores de que a economia dos EUA resistiria ao aumento das taxas de juros, diminuindo as preocupações sobre uma possível recessão.

Os futuros americanos reproduzem a cautela e operam sem uma única direção, pelo menos por enquanto. Por fim, os investidores estão respondendo à decisão dos sauditas de aumentar unilateralmente o corte na produção de petróleo.

A ver…

00:47 — Semana mais curta

No Brasil, os investidores locais vão encarar uma semana mais curta e, provavelmente, de menor liquidez por cona do do feriado de Corpus Christi na quinta-feira, que fecha as negociações na B3.

Contudo, não é porque o mercado terá menos dias que a semana será menos emocionante.

Aliás, muito pelo contrário, os dados de inflação ao consumidor (IPCA) de maio na quarta-feira dominam a atenção, podendo reforçar mais uma vez que caminhamos para um corte de juros no terceiro trimestre — algumas casas não falam apenas sobre o primeiro corte em agosto, mas também sobre a redução ser de 50 pontos-base em vez de 25, como inicialmente considerado.

Paralelamente, o mercado também repercute a conclusão da elaboração, pelo Ministério da Fazenda, de um projeto para modificar a Lei das Sociedades Anônimas. A ideia é enviar o texto à Câmara nos próximos dias.

O conjunto de alterações busca ampliar a possibilidade de compensação aos acionistas minoritários e aos detentores de debêntures em caso de danos causados por administradores ou controladores de empresas de capital aberto.

O governo se compromete a fortalecer a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em suas atribuições e em termos de recursos humanos (uma antiga demanda). Nessa direção, alinharia o Brasil com a OCDE.

01:42 — Um rali descompensado

Nos EUA, os investidores seguem para essa semana com a crise do teto da dívida resolvida no curto prazo, mas precisarão entender melhor qual é o plano de jogo para o Federal Reserve à medida que a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) de 13 a 14 de junho se aproxima.

Os índices em Wall Street subiram bem na sexta-feira depois que dados de empregos mostraram que as novas contratações aumentaram mais do que o esperado em maio.

O número da manchete elevou o moral dos investidores ao sinalizar resiliência na economia dos EUA, mas também tornou mais provável que o Fed continue a aumentar as taxas de juros em um esforço para reduzir a inflação.

Contudo, o sentimento do mercado melhorou gradualmente com as crescentes expectativas de que o Federal Reserve dos EUA não aumentará as taxas de juros este mês — crescimento moderado dos salários e o aumento da taxa de desemprego jogam contra mais um aumento em junho, como temos falado com frequência por aqui.

02:28 — Um investimento complicado

O Twitter agora vale apenas um terço do que Elon Musk pagou pela plataforma de mídia social, de acordo com a Fidelity, que recentemente reduziu o valor de sua participação acionária na empresa.

Musk reconheceu que pagou demais pela plataforma, que comprou por US$ 44 bilhões, incluindo US$ 33,5 bilhões em ações - o empresário em si gastou mais de US$ 25 bilhões para adquirir uma participação estimada em 79% na empresa, se valendo de um pool de outros investidores para chegar nos US$ 44 bilhões. Hoje, o investimento está avaliado em US$ 8,8 bilhões.

Desde que Musk assumiu o controle, o Twitter tem enfrentado dificuldades financeiras. Após acumular uma dívida de US$ 13 bilhões, as decisões erráticas de Musk e os desafios relacionados à moderação de conteúdo levaram a uma queda de 50% na receita publicitária.

A tentativa de recuperar essa receita por meio da venda de assinaturas do Twitter Blue ainda não teve sucesso, uma vez que, até o final de março, menos de 1% dos usuários mensais do Twitter se cadastraram no serviço. Melhor seria se Musk voltasse a se concentrar na Tesla e na Space X.

03:19 — Um corte diferente dos pares

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados liderados pela Rússia, ou OPEP+, decidiram reduzir as metas gerais de produção a partir de 2024 em um total adicional de 1,4 milhão de barris por dia (bpd).

A Arábia Saudita, por sua vez, membro dominante do cartel da Opep, fará cortes unilaterais profundos na produção de 1 milhão de bpd a partir de julho. Em outras palavras, o corte foi de um país membro isolado na tentativa de evitar quedas maiores dos preços.

A solução adotada pelos demais países produtores reflete uma postura mais conservadora, motivada pela preocupação com o enfraquecimento econômico dos EUA e da Europa, assim como pela recuperação menos robusta da China, fatores que podem impactar a demanda global por petróleo — lembre-se que, em abril, a OPEP+ já havia anunciado corte de 2 milhões de barris por dia, o que impulsionou o preço da commodity.

O petróleo sobe nesta manhã, apoiado pelo movimento saudita.

A ousadia do membro mais importante da coalizão da Opep+ custou a cessão de terreno para dois aliados importantes: a Rússia e os Emirados Árabes Unidos — de acordo com delegados do cartel, a reunião do fim de semana foi uma das mais controversas dos últimos anos, em virtude das tensões entre a Arábia Saudita e a Rússia, dado que os russos continuam a aumentar sua produção de petróleo bruto a preços mais baixos, o que tem impacto no mercado global.

04:22 — Grupo do trilhão

Na semana passada, a Nvidia se tornou a primeira empresa de semicondutores a atingir uma capitalização de mercado de trilhões de dólares quando o mercado abriu hoje.

Embora não tenha conseguido aguentar até o fechamento, com as ações regressando para baixo do patamar simbólico, as ações da companhia ainda sobem 175% em 2023 e cerca de 49% nos últimos 30 dias.

Para melhorar, a empresa anunciou seu novo supercomputador DGX GH200 AI, alimentado por 256 GH200 Grace Hopper Superchips.

Pode parecer um pouco complicado, mesmo assim os investidores gostaram do que viram; afinal, o novo sistema permitirá a próxima geração de aplicativos generativos de IA, graças ao seu maior tamanho de memória e capacidades de modelo em maior escala.

Os chips da Nvidia têm alta exposição à IA generativa, que é uma tendência desde o lançamento do ChatGPT pela OpenAI no final do ano passado.

A tecnologia assimila texto, imagens e vídeos de forma bruta para criar conteúdo. O mercado sabe disso e, consequentemente, as ações da Nvidia também não são baratas, sendo a terceira ação mais cara a cruzar a linha de US$ 1 trilhão com as ações negociadas por cerca de 51 vezes os lucros estimados para 2024.

REAÇÃO AO PMI

As bolsas americanas perderam o fôlego após o PMI de serviços vir abaixo do esperado.

  • Dow Jones: -0,23%;
  • S&P 500: -0,01%;
  • Nasdaq: +0,04%

Com o peso de NY, o Ibovespa também zerou os ganhos e opera em queda de 0,56%, aos 111.928 pontos.

O dólar à vista, que iniciou o dia em alta, recuou há pouco e opera na mínima. A moeda americana cai a R$ 4,9398

BITCOIN RECUA MAIS DE 1% APÓS ATAQUE HACKER LEVAR US$ 35 MILHÕES

Os investidores do mercado de criptomoedas amanheceram com mais uma notícia de ataque hacker nesta segunda-feira (05). O alvo da vez foi a carteira digital (wallet) Atomic Wallet, um serviço centralizado de custódia de ativos.

Foram roubados mais de US$ 35 milhões em tokens de bitcoin (BTC), ethereum (ETH), tether (USDT), dogecoin (DOGE), litecoin (LTC), bnb coin (BNB) e polygon (MATIC), de acordo com especialistas do setor.

Na manhã de hoje, a conta oficial da Atomic Wallet no Twitter informou que o ocorrido  afetou o equivalente a “menos de 1% dos usuários ativos” por mês.

“Uma investigação sobre a segurança está em andamento. Reportamos os endereços das vítimas às principais corretoras e casas de análises de blockchain para rastrear e bloquear os fundos roubados”, informou a administração do serviço.

Leia mais.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abriu a R$ 4,9753, com alta de 0,45%.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abriu em queda de 0,23%, aos 112.975 pontos, na contramão do exterior, realizando os ganhos recentes.

Com a agenda local mais esvaziada, os mercados tendem a acompanhar o desempenho das commodities. que sobem nesta segunda-feira (5).

COMMODITIES EM ALTA

Os mercados amanhecem mais otimistas no exterior, com o corte na produção de petróleo anunciado ontem (4) pela Organização dos Países Produtores de Petróleo e Aliados (Opep+).

Soma-se a isso, a expectativa de novos estímulos econômicos pelo governo da China.

O petróleo tipo Brent sobe 2,13%, com o barril a US$ 77,73.

O minério de ferro negociado em Dalian registra avanço 2,15%, a US$ 106,55 a tonelada.

BOLETIM FOCUS

Confira o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (05) com as projeções do mercado para indicadores da economia local:

Inflação

  • IPCA/23: de 5,71% para 5,69% (↓)
  • IPCA/24: de 4,13% para 4,12% (↓)
  • IPCA/25: permanece em 4,00% (=)

Atividade econômica

  • PIB/23: de 1,26% para 1,68% (↑)
  • PIB/24: de 1,30% para 1,28% (↓)
  • PIB/25: permanece em 1,70% (=)

Dólar

  • Câmbio/23: de R$ 5,11 para R$ 5,10 (↓)
  • Câmbio/24: de R$ 5,17 para R$ 5,16 (↓)
  • Câmbio/25: permanece em R$ 5,20 (=)

Juros

  • Selic/23: permanece em 12,50% (=)
  • Selic/24: permanece em 10,00% (=)
  • Selic/25: permanece em 9,00% (=)
AGENDA DO DIA

A semana começa agitada no campo de indicadores macroeconômicos. Os destaques do dia são os índices de atividade econômico (PMIs) na Zona do Euro, Reino Unido e nos EUA.

Por aqui, a agenda do dia é mais esvaziada, com as atenções voltadas ao Boletim Focus, o primeiro relatório do mês e após o PIB do primeiro trimestre mais forte do que o esperado. A semana também é mais curta, com o feriado de Corpus Christi na quinta-feira (8).

Confira a agenda do dia:

HorárioPaís / RegiãoEvento
22:45 (domingo)ChinaPMI composto, da indústria e de serviços
5hZona do EuroPMI composto e de serviços
5h30Reino UnidoPMI composto e de serviços
6hZona do EuroInflação ao produtor medida pelo PPI
8h25BrasilBoletim Focus semanal
10h45Estados UnidosPMI de serviços
11h00Estados UnidosEncomendas da indústria
Fonte: Investing.com

CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis de JBS (JBSS3).

JBSS3: [Entrada] R$ 16.82; [Alvo parcial] R$ 17.30; [Alvo] R$ 18.02; [Stop] R$ 16.02

Recomendo a entrada na operação em R$ 16.82, um alvo parcial em R$ 17.30 e o alvo principal em R$ 18.02, objetivando ganhos de 7.1%.

O stop deve ser colocado em R$ 16.02, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

PMI COMPOSTO DA ZONA DO EURO RECUA EM MAIO

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro, que engloba os setores industrial e de serviços, caiu de 54,1 em abril para 52,8 em maio, atingindo o menor nível em três meses, segundo pesquisa final divulgada hoje pela S&P Global.

O número definitivo de maio ficou abaixo da leitura preliminar e da expectativa de analistas consultados pela FactSet, de 53,3 em ambos os casos.

O PMI de serviços da zona do euro, por sua vez, recuou de 56,2 para 55,1 no mesmo período, também abaixo da estimativa inicial, de 55,9.

Os PMIs acima da barreira de 50 indicam que a atividade econômica no bloco continuou se expandindo no mês passado, apesar das quedas.

PMI DE SERVIÇOS RECUA NO REINO UNIDO, MAS AINDA MOSTRA EXPANSÃO

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços do Reino Unido caiu de 55,9 em abril para 55,2 em maio, segundo dados finais divulgados hoje pela S&P Global em parceria com a CIPS.

O número definitivo de maio, porém, ficou ligeiramente acima da leitura preliminar e da projeção de analistas consultados pela FactSet, de 55,1 em ambos os casos.

Já o PMI composto britânico, que engloba serviços e indústria, recuou de 54,9 para 54 no mesmo período, também superando a estimativa inicial, de 53,9, e vindo em linha com o consenso da FactSet.

Os PMIs acima da barreira de 50 indicam que a atividade econômica do Reino Unido continuou se expandindo no mês passado, apesar das quedas.

PMI DE SERVIÇOS SOBE NA ALEMANHA, MAS ÍNDICE COMPOSTO RECUA

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços da Alemanha subiu de 56 em abril para 57,2 em maio, atingindo o maior nível em 13 meses, segundo pesquisa final divulgada hoje pela S&P Global.

A leitura definitiva de maio, porém, ficou abaixo da estimativa prévia e da projeção de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de 57,8 em ambos os casos.

Já o PMI composto alemão, que engloba serviços e indústria, caiu de 54,2 para 53,9 no mesmo período. A estimativa inicial havia apontado alta marginal, a 54,3.

O resultados acima da barreira de 50 indicam expansão da atividade econômica alemã.

ÍNDICES DE ATIVIDADE ECONÔMICA MELHORAM NA CHINA

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços da China subiu de 56,4 em abril para 57,1 em maio, segundo pesquisa da Caixin com a S&P Global.

O PMI composto chinês, que engloba serviços e indústria, subiu de 53,6 para 55,6 no mesmo período.

As leituras acima da barreira de 50 indicam que a atividade econômica da China está em território de expansão.

PREÇO AO PRODUTOR DA ZONA DO EURO SOBE MENOS QUE O ESPERADO

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 1% em abril ante igual mês do ano passado, desacelerando fortemente em relação ao ganho anual de 5,5% de março.

Os dados foram publicados hoje pela Eurostat, como é conhecida a agência oficial de estatísticas da União Europeia.

O resultado de abril ficou bem abaixo da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam acréscimo anual de 1,7%. A leitura de março foi revisada para baixo, de 5,9% originalmente.

Em relação a março, o PPI do bloco caiu 3,2% em abril. Neste caso, a projeção do mercado era de queda menor, de 2,8%.

Excluindo-se os preços de energia, que tendem a ser voláteis, o PPI da zona do euro recuou 0,1% em abril ante março e registrou alta de 5,1% no confronto anual.

INFLAÇÃO ANUAL NA TURQUIA DESACELERA A NÍVEL MAIS BAIXO DESDE DEZEMBRO DE 2021

A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) da Turquia desacelerou pelo sétimo mês consecutivo em maio, a 39,6%, ante 43,7% em abril.

O dado foi divulgado nesta segunda-feira pela TurkStat, como é conhecida a agência de estatísticas do país.

O resultado de maio é o mais baixo desde dezembro de 2021.

Em outubro do ano passado, o CPI anual turco havia atingido a máxima em 25 anos de 85,5%.

Na comparação mensal, o CPI turco registrou alta marginal de 0,04% em maio, perdendo força em relação à alta de 2,4% de abril.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM MISTOS

Os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram mistos nesta segunda-feira.

Depois do rali do último pregão em Wall Street, o foco dos investidores volta-se para a trajetória dos juros nos EUA com a resolução da questão do teto da dívida.

A agenda dos EUA de hoje traz PMIs de serviços, encomendas à indústria e discurso de uma autoridade do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Veja como estavam os índices futuros de Nova York por volta das 7h15:

  • Dow Jones:+0,10%
  • S&P-500: -0,01%
  • Nasdaq: -0,30%
BOLSAS DA EUROPA ABREM SEM DIREÇÃO CLARA

As principais bolsas de valores da Europa abriram sem direção clara nesta segunda-feira.

Os investidores estão à espera de catalisadores capazes de manter a alta observada nos últimos pregões, quando a suspensão do teto da dívida nos Estados Unidos impulsionou os ativos de risco.

Hoje, investidores na Europa aguardam PMIs de serviços da região e um discurso da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.

Veja como estavam as principais bolsas europeias por volta das 7h10:

  • Londres: +0,48%
  • Frankfurt: +0,03%
  • Paris: -0,16%
AGENDA DA SEMANA

A semana é mais curta por causa do feriado de Corpus Christi, mas a agenda é cheia.

Dados relevantes sobre as economias dos Estados Unidos, da China e da Europa virão à tona nos próximos dias.

Por aqui, o destaque é o IPCA de maio.

CLIQUE AQUI E CONFIRA AQUI A AGENDA COMPLETA!

BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em alta nesta segunda-feira.

O destaque ficou por conta da bolsa de Tóquio. O índice Nikkei subiu 2,2%, impulsionado por ações dos setores industrial, de construção e energia.

Hong Kong teve o segundo melhor desempenho do dia, com avanço de 0,84%. Em Seul, a alta foi de 0,54%.

As bolsas de Xangai e Taiwan registraram alta apenas marginal, de 0,07% e 0,05%, respectivamente.

PETRÓLEO EM FORTE ALTA COM CORTE DE PRODUÇÃO SAUDITA

Os contratos de referência de petróleo começam a semana em alta de mais de 2%.

Por volta das 6h35, o barril do petróleo WTI para julho avançava 2,34% na Nymex, a US$ 73,42, enquanto o do Brent para agosto subia 2,21% na ICE, a US$ 77,81.

A razão por trás da alta é a decisão unilateral da Arábia Saudita de cortar sua produção de petróleo em aproximadamente 1 milhão de barris por dia.

O anúncio saudita veio à tona no domingo, pouco depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus parceiros (conhecidos como Opep+) terem concordado com a manutenção dos atuais níveis de produção durante reunião em Viena.

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