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MERCADOS HOJE

Bolsa agora: Com PIB surpreendente e apetite por risco no exterior, Ibovespa sobe 2%; dólar cai

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1 de junho de 2023
7:23 - atualizado às 17:36

RESUMO DO DIA: A sessão foi marcada por surpresas positivas para os investidores.

Enquanto no exterior o projeto que irá permitir ao Tesouro americano o seu funcionamento normal, sem calotes ou provisionamentos, caminha para o Senado mais rápido do que o esperado, no Brasil a grande surpresa ficou por conta da medição do PIB.

Além disso, dados da economia americana levaram Wall Street a apostar no fim do aperto monetário. A alta do petróleo também beneficiou o apetite por risco.

Confira os principais destaques do dia:

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O apetite por risco levou as empresas mais sensíveis à curva de juros a acelerarem os seus ganhos na reta final do pregão. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 8,5711,88%
CVCB3CVC ONR$ 3,637,40%
B3SA3B3 ONR$ 14,307,36%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 4,066,84%
YDUQ3Yduqs ONR$ 14,986,47%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
ENGI11Engie unitsR$ 42,60-3,27%
JHSF3JHSF ONR$ 4,58-2,97%
JBSS3JBS ONR$ 16,41-2,32%
TIMS3Tim ONR$ 13,76-1,43%
BBSE3BB Seguridade ONR$ 30,52-1,33%
FECHAMENTO

O Ibovespa encerrou o dia em alta de 2,06%, aos 110.564 pontos.

FECHAMENTO EM NOVA YORK

O mês de junho começou com o pé direito para os investidores em Nova York. Isso porque o projeto de suspensão do teto da dívida americana avançou no Congresso e já pode ser votado no Senado, dias antes do prazo final.

Houve também um empurrãozinho do setor de energia, com o petróleo se recuperando da queda recente, de olho no próximo encontro da Opep+

  • Nasdaq: +1,28%
  • S&P 500: +0,99%
  • Dow Jones: +0,47%
FECHAMENTO

O dólar à vista encerrou o dia em queda de 1,31%, a R$ 5,0064

COMPANHIAS AÉREAS SOBEM

As companhias aéreas aceleraram os ganhos há pouco. Além do alívio no dólar e nos DIs, que impulsionam o turismo e venda de viagens, os papéis do setor se beneficiam da redução de 12,6% nos preços do querosene, anunciada mais cedo pela Petrobras (PETR4).

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 3,657,99%
AZUL4Azul PNR$ 17,815,70%
GOLL4Gol PNR$ 8,765,29%
ELÉTRICAS CAEM EM BLOCO

As ações do setor elétrico lideram as perdas do Ibovespa desde o início do pregão, e intensificaram a queda na última hora.

Um dos fatores para isso é a contratação da assessoria da Rothschild pela Equatorial para avaliar os ativos da Light, que "acendeu" uma luz de atenção no mercado nesta quinta-feira (1º).

Além disso, os investidores operam em troca de posições após o PIB do primeiro trimestre vir mais forte que o esperado.

Confira o desempenho das companhias elétricas que compõem o Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
ENGI11Engie unitsR$ 42,29-3,97%
EQTL3Equatorial ONR$ 27,71-1,56%
CPFE3CPFL Energia ONR$ 29,66-2,05%

LOCAWEB (LWSA3) DISPARA 11%

As ações da Locaweb (LWSA3) acompanham o movimento das companhias de tecnologia estrangeiras, negociadas em NY, e opera entre as maiores altas do Ibovespa. Os papéis LWSA3 sobem 11,36%, a R$ 8,53.

Por aqui, a alta é impulsionada pelo PIB mais forte do primeiro trimestre. Lá fora, as empresas de tecnologia são puxadas pelo desempenho da Meta, dona do Facebook, com a divulgação de um novo produto.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos futuros para agosto do petróleo tipo Brent fecharam em alta de 2,31%, a US$ 74,28 o barril, em ICE.

Já os contratos para julho do petróleo tipo WTI encerraram em alta de 2,95%, a US$ 70,10 o barril, em Nymex.

O Ibovespa vem renovando máximas, com a ampliação dos ganhos das bolsas americanas. Por lá, o impulso é dado pelas empresas de tecnologia.

Por aqui, o índice da bolsa brasileira sobe ancorado ao desempenho das empresas ligadas ao setor de commodities — petróleo e minério de ferro.

Há pouco, o Ibovespa avançava 1,95%, aos 110.440 pontos.

SOBE E DESCE DA BOLSA

O avanço de mais de 2% do petróleo, que ampliam os ganhos de Petrobras (PETR4), o Ibovespa sustenta o tom positivo desde a abertura dos negócios.

Os investidores também repercutem o PIB do primeiro trimestre, apontando um crescimento de 1,9% da economia brasileira entre janeiro e março, na comparação com o último trimestre de 2022.

O Ibovespa sobe 1,96%, aos 110.460 pontos, na esteira da recuperação das bolsas em NY.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 8,5611,75%
YDUQ3Yduqs ONR$ 15,328,88%
CVCB3CVC ONR$ 3,616,80%
B3SA3B3 ONR$ 14,136,08%
GOLL4Gol PNR$ 8,755,17%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
ENGI11Engie unitsR$ 42,06-4,50%
EQTL3Equatorial ONR$ 27,43-2,56%
CPFE3CPFL Energia ONR$ 29,59-2,28%
KLBN11Klabin unitsR$ 20,53-2,14%
TIMS3Tim ONR$ 13,68-2,01%

CHEGOU A HORA DO MAGALU? EMPIRICUS INCLUI MGLU3 NA CARTEIRA DE JUNHO

A aceleração da inflação, a alta dos juros e a pá de cal jogada pelo rombo bilionário da Americanas (AMER3) lançaram as varejistas em um limbo — e isso não é novo. A novidade, no entanto, é que as empresas do setor começam a emergir. Esse é o caso do Magazine Luiza (MGLU3), que voltou a fazer parte da carteira recomendada de ações da Empiricus Reserach de junho. 

A casa de análise retirou Cosan (CSAN3), Hypera (HYPE3) e Oncoclínicas (ONCO3), que têm um perfil defensivo, da carteira recomendada de junho, aumentou o peso em Localiza (RENT3) e acrescentou Magazine Luiza (MGLU3), B3 (B3SA3) e Hapvida (HAPV3), de perfis mais agressivos.

Confira como ficou a carteira de ações da Empiricus Research em junho:

EmpresaTickerPeso
EquatorialEQTL315%
LocalizaRENT315%
ItaúITUB410%
PortoPSSA310%
B3B3SA310%
AssaíASAI310%
IguatemiIGTI1110%
ValeVALE310%
Magazine LuizaMGLU35%
HapvidaHAPV35%
Fonte: Empiricus Research

Por volta de 14h05, as ações MGLU3 subiam 3,95%, cotadas a R$ 3,94. Em um ano, os papéis acumulam alta de 6,20%.

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EM ALTA

O Ibovespa mantém-se em alta acima de 1%, impulsionado pelas commodities. Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3), que possuem maior peso no índice, sustenta o tom positivo, ambas com avanço de mais de 2%.

A alta do Ibovespa também acompanha o forte avanço das bolsas de Nova York:

  • Dow Jones: +0,59%;
  • S&P 500: +1,00%;
  • Nasdaq: +1,29%.
A FAVORITA

Apesar de não ser um local comum para uma corrida, os corredores dos shoppings, com seus pisos de porcelanato e ar condicionado, se mostram repletos de competidores na maratona da bolsa  — como Aliansce Sonae (ALSO3), Multiplan (MULT3) e Iguatemi (IGTI3) — todos na disputa para assegurar a medalha de ouro. 

Os analistas do JP Morgan estão otimistas com o setor e recomendam a compra das ações de administradoras de shoppings; o banco, no entanto, mostra-se mais otimista em relação a um papel específico para liderar essa competição.

A ação da Aliansce Sonae (ALSO3) foi nomeada como a favorita do setor pela instituição americana, devido ao potencial de valorização maior e ao valuation descontado.

Os analistas fixaram um preço-alvo de R$ 28 para as ações ALSO3 até dezembro de 2023, equivalente a um potencial de alta de 29% em relação ao preço do último fechamento, de R$ 21,67.

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PETROLÍFERAS SOBEM

O petróleo tipo Brent sobe 3,50%, com o barril a US$ 75,12. Além da expectativa de reunião da Organização de Países Produtores de Petróleo e Aliados (Opep+) no radar, a commodity ampliou a alta após a publicação do relatório semanal de estoques do petróleo no EUA, que apresentou aumento na última semana.

O forte avanço do petróleo repercute nas companhias brasileiras ligadas à commodity. As ações preferenciais da Petrobras (PETR4), por exemplo, operam em alta de 2,60%, a R$ 26,81, no Ibovespa.

Veja o desempenho do setor no principal índice da bolsa brasileira:

CÓDIGONOME ULTVAR
PETR4Petrobras PNR$ 26,822,68%
PETR3Petrobras ONR$ 29,972,60%
RRRP3 3R Petroleum ON R$ 30,96 2,14%
PRIO3 PRIO ON R$ 34,250,18%
ALÍVIO NOS DIS

Com o enfraquecimento do dólar ante o real e os recuo dos rendimentos dos Treasuries após dados de atividade industrial nos EUA, os juros futuros (DIs) operam em leve recuo em toda a curva.

O avanço de 1,9% da economia brasileira no primeiro trimestre (PIB) também contribui com o alívio nos DIs, com aumento das apostas de corte na Selic a partir de agosto pelo Banco Central.

Confira o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,20%13,23%
DI1F25DI Jan/2511,48%11,52%
DI1F26DI Jan/2610,88%10,92%
DI1F27DI Jan/2710,92%10,95%
DI1F28DI Jan/2811,08%11,09%
Bradesco (BBDC4) sobe 14% em um mês, mas Itaú BBA continua cético sobre os papéis

As ações do Bradesco tiveram um desempenho positivo nos últimos 30 dias, com uma valorização de 14% impulsionada por uma recuperação ampla do mercado de ações brasileiro. No entanto, o Itaú BBA continua cético em relação aos papéis do banco - e recomenda que o investidor não siga essa tendência.

De acordo com os analistas do Itaú BBA, a recuperação dos negócios do Bradesco provavelmente ficará atrás de seus concorrentes nos próximos anos, especialmente entre 2023 e 2024.

"O banco provavelmente terá de lidar com as safras ruins de crédito por mais tempo que seus competidores, que já estão mais avançados no controle da inadimplência", afirmou o Itaú BBA.

Vale destacar que nos resultados do primeiro trimestre deste ano, o Bradesco registrou mais um salto da inadimplência, que passou de 4,3% no 4T22 para 5,1%, e os executivos afirmaram que a deterioração ainda não atingiu o pico. Os concorrentes, por outro lado, apresentaram relativa estabilidade.

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SOBE E DESCE DA BOLSA

Com a recuperação das bolsas em Nova York, o forte avanço do petróleo e do minério de ferro no mercado internacional e o PIB brasileiro mais forte do que o esperado no primeiro trimestre deste ano, o Ibovespa sobe 1,64%, aos 110.112 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 8,257,70%
YDUQ3Yduqs ONR$ 14,986,47%
B3SA3B3 ONR$ 13,944,65%
PETZ3Petz ONR$ 7,584,55%
CVCB3CVC ONR$ 3,534,44%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
ENGI11Engie unitsR$ 42,64-3,18%
JHSF3JHSF ONR$ 4,61-2,33%
CASH3Meliuz ONR$ 8,72-2,02%
CPFE3CPFL Energia ONR$ 29,74-1,78%
EQTL3Equatorial ONR$ 27,65-1,78%

O Ibovespa vem renovando máximas com avanço das bolsas de Nova York e alta de mais de 3% do petróleo.

O índice sobe 1,62%, aos 110.091 pontos.

FECHAMENTO NA EUROPA

Com a aprovação da proposta que suspende o teto da dívida dos EUA, afastando assim o risco de calote, as bolsas europeias encerraram as negociações em alta nesta quinta-feira (1º).

  • Frankfurt: +1,21%;
  • Londres: +0,59%;
  • Paris: +0,55%;
  • Stoxx 600: +0,78%.

Impulsionado por Nova York, o Ibovespa avança e se aproxima dos 110 mil pontos.

O índice sobe 1,35%, aos 109.799 pontos.

COMO ANDAM OS MERCADOS

Com a melhora das bolsas em NY e forte avanço do minério de ferro no mercado internacional — com dados mais forte no setor industrial da China —, o Ibovespa opera em tom positivo desde a abertura dos negócios. O índice da bolsa brasileira sobe 0,75%, aos 109.151 pontos.

No Brasil, o avanço do PIB do primeiro trimestre também contribui para o bom desempenho do Ibovespa. O dado registrou alta de 1,9% entre janeiro e março, na comparação com o quarto trimestre do ano passado; acima das expectativas, de 1,2%.

Entre os destaques da bolsa estão:

  • Na ponta positiva: as construtoras sobem em bloco, com o avanço do PIB trimestral, que traz alívio aos juros futuros (DIs). No radar, os investidores acompanham a votação da MP que recria o programa Minha Casa, Minha Vida em Comissão Mista no Congresso Nacional — e, se aprovada deve seguir para apreciação na Câmara dos Deputados e Sendo Federal, com votação até 14 de junho, data limite de validade da medida.

As companhias de metalurgia e siderurgia avançam, também em bloco, com a alta de mais de 5% do minério de ferro. Vale (VALE3), empresa com maior participação no Ibovespa, sustenta o tom positivo da bolsa, operando entre as maiores altas do dia.

Por fim, as educacionais também recuperam as perdas recentes com o PIB trimestral e alívio nos DIs.

  • Na ponta negativa: os papéis da Méliuz (CASH3) lideram as perdas do dia, com recuo de mais de 5%, com a operação de agrupamento e desdobramento das ações, efetivada nesta quinta-feira (1º).

O dólar à vista cai a R$ 5,0285, queda de 0,55%

Os juros futuros (DIs) recuam, levemente, em toda a curva acompanhando a desvalorização do dólar e o avanço do PIB no primeiro trimestre — com investidores precificando um início de corte na Selic no segundo semestre.

WALL STREET RECUPERA

As bolsas americanas ganharam fôlego há pouco e tentam se firmar em tom positivo após dados econômicos nos EUA, entre eles o recuo do PMI Industrial em maio acima das expectativas.

  • S&P 500: +0,42%;
  • Dow Jones: +0,10%;
  • Nasdaq: +0,54%.
MICKEY NO PLIM PLIM?

Além do assobio de Mickey Mouse com o qual estamos acostumados, a Disney passará a incluir o som do “plim plim” como trilha sonora de abertura: a gigante do entretenimento e a Globo anunciaram na última quarta-feira (31) uma parceria para a produção de filmes brasileiros.

Imagem: Reprodução/Disney

No total, serão produzidos quatro longa-metragens, com o lançamento de uma produção por ano. 

Até o momento, não há detalhes sobre os filmes — como as produtoras, datas de produção, títulos e elenco. Segundo a Globo, novas informações serão anunciadas futuramente, ao longo do tempo de duração do contrato.

“Conteúdo local é um dos pilares de nossa estratégia e esse acordo irá trazer ainda mais conteúdos relevantes para nossa audiência, mostrando ao mundo a qualidade das produções brasileiras”, conta Renato D'Angelo, gerente geral da Disney no Brasil.

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ESTREIA: GIRO DO MERCADO

No Giro do Mercado de hoje (1º), a jornalista Paula Comassetto entrevista o analista-chefe da Empiricus Research, João Piccioni, para te ajudar a tomar as melhores decisões com os seus investimentos no mês de junho.

Dê uma olhada no que vem por aí:

• É hora de investir nas ações do Magazine Luiza? A varejista que já foi de “queridinha da bolsa” para “patinho feio” acumula alta de mais de 45% em 2023 – saiba o que fazer com MGLU3.
• Junho começou e é hora de decidir seus investimentos: quais são as 10 melhores ações para investir nesse mês?
• PIB cresce 1,9% no 1º trimestre e superou as expectativas; recuperação do mercado está chegando?

Veja o que gira o mercado nesta quinta-feira e saiba o que fazer para turbinar os seus investimentos.

A estreia do Giro do Mercado começa em instantes; aperte o play e acompanhe:

O Ibovespa bateu máxima há pouco, com avanço de 0,67%, aos 109.066 pontos. O movimento de alta acompanha o desempenho das commodities, a melhora da perspectiva externa com a aprovação da suspensão do teto de dívidas dos EUA até 2025 e o PIB brasileiro vir acima do esperado para o primeiro trimestre deste ano.

COMMODITIES METÁLICAS AVANÇAM

As companhias ligadas a commodities metálicas sobem em bloco no Ibovespa, acompanhando a forte valorização do minério de ferro. A commodity encerrou as negociações com alta de 5,77%, com a tonelada a US% 104,43, em Dalian (China).

A alta do minério repercute o avanço da atividade industrial no país asiático. Segundo a S&P Global/Caixin, o PMI industrial da China voltou à zona de expansão em maio, a 50,9.

Por aqui, Vale (VALE3), que detém a maior participação no Ibovespa, figura entre as maiores altas do dia. A companhia avança com o desempenho da commodity, mas também com investidores repercutindo o acordo da empresa com a Samarco para a negociação de dívidas.

Confira a cotação das companhias de commodities metálicas no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
VALE3Vale ONR$ 64,791,54%
USIM5Usiminas PNA R$ 7,07 0,71%
GGBR4 Gerdau PN R$ 24,120,63%
CMIN3CSN Mineração ON R$ 4,42 0,45%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PN R$ 11,21 0,00%
MÉLIUZ (CASH3)

O agrupamento e desdobramento da totalidade das ações ordinárias da Méliuz (CASH3) acontecem nesta quinta-feira (1º) na B3.

As posições acionárias são simultaneamente grupadas e desdobradas nas proporções de 100 para 1 e 1 para 10, respectivamente, e passarão a ser negociadas a partir dos papéis resultantes da operação.

Com a movimentação, as ações da companhia recuam 6,18% no Ibovespa nesta manhã.

INCORPORADORAS SOBEM

As companhias de construção sobem no Ibovespa, com a votação da medida provisória que prevê a recriação do programa Minha Casa, Minha Vida em Comissão Mista no radar.

O texto enviado pelo governo precisa ser votado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal até 14 de junho, para não perder a validade.

CÓDIGONOME ULT VAR
MRVE3MRV ONR$ 10,433,47%
EZTC3EZTEC ONR$ 17,931,70%
CYRE3Cyrela ONR$ 18,971,55%
VALE (VALE3) E SAMARCO FAZEM ACORDO PARA SOLUCIONAR DÍVIDAS E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Após anos de conversas e impasses, a Vale (VALE3) finalmente anunciou um acordo sobre a reestruturação das dívidas da Samarco, que está em recuperação judicial desde abril de 2021.

As negociações foram feitas com credores donos de mais de 50% desses títulos e também com a BHP Billiton Brasil, que é acionista controladora da Samarco junto com a Vale.

A ideia é colocar em ação um plano de reestruturação consensual, que ainda depende da aprovação dos credores e da homologação do Juízo da Recuperação Judicial (RJ).

Segundo o documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Samarco será obrigada a pagar US$ 1 bilhão com contribuições adicionais dependendo do excesso de fluxo de caixa gerado pela companhia, entre 2024 e 2030.

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REAÇÃO APÓS PMIS

As bolsas americanas voltaram a flertar com o tom positivo após a S&P Global e ISM apontar recuo da atividade industrial nos EUA em maio.

  • Dow Jones: -0,11%;
  • S&P 500: +0,19%;
  • Nasdaq: +0,22%.
EUA/ISM: PMI INDUSTRIAL

Após o S&P Global, o Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) também apontou retração do setor industrial.

O PMI do setor recuou de 47,1 em abril para 46,9 em maio, queda maior que as projeções de baixa a 47,0.

EUA: ATIVIDADE ECONÔMICA

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) industrial caiu a 48,8 em maio nos EUA, na leitura final divulgada há pouco pela S&P Global. O resultado veio um levemente acima do esperado, de 48,5.

Com o índice abaixo de 50, o setor industrial americano segue em retração econômica.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas abriram em queda em Nova York após o relatório de empregos no setor privado vir mais forte que o esperado. Os investidores aguardam a divulgação de mais dados econômicos.

  • S&P 500: -0,11%;
  • Dow Jones: -0,46%;
  • Nasdaq: -0,10%.
BRF (BRFS3) LIDERA GANHOS

As ações da BRF (BRFS3) figuram como a maior alta do Ibovespa, com avanço de 3,94%, a R$ 8,46.

Os investidores reagem a notícia de que o frigorífico vai receber um aporte de R$ 4,5 bilhões, viabilizada pela parceria entre a Saudi Agricultural and Livestock Investment Company (Salic), fundo soberano do reino da Arábia Saudita, e a Marfrig (MRFG3).

As informações foram divulgadas em comunicado à CVM ontem (30), depois do fechamento dos mercados.

GASOLINA VAI FICAR MAIS CARA COM NOVA REGRA DO ICMS

A mudança no modelo de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) deve aumentar os preços da gasolina no País. A partir desta quinta-feira (1º), o imposto passará a ter alíquota única de acordo com a nova regra de R$ 1,22 por litro em todos os Estados.

Até então, as alíquotas eram definidas por cada unidade da Federação e proporcionais ao valor do produto, o que variava de 17% a 23% por litro.

Segundo dados da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Fertilizantes (Fecombustíveis) com valores referentes a 16 de maio, apenas três Estados tiveram alíquotas que representaram valores maiores do que R$ 1,22 por litro: Alagoas, Amazonas e Piauí.

Em outras palavras, são apenas essas unidades federativas que não devem ter aumento da gasolina, de acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

Leia mais.

BRASIL: ATIVIDADE INDUSTRIAL

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) industrial subiu de 44,3 em abril para 47,1 em maio, informou há pouco a S&P Global. Essa é a sétima alta consecutiva do índice.

Contudo, o PMI segue abaixo de 50, indicando que o Brasil ainda vive um cenário de retração da atividade industrial.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa sobe 0,21%, aos 108.339 pontos, após a abertura. O tom positivo deve-se ao PIB do primeiro trimestre acima do esperado na comparação trimestral. A forte retomada da valorização do minério de ferro contribui para a alta do índice no início dos negócios.

Por fim, há também a melhora do otimismo dos investidores internacionais com a aprovação da suspensão do teto da dívida dos EUA na Câmara dos Representantes.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Com a melhora do humor dos investidores com a aprovação da suspensão do teto da dívida nos EUA na Câmara dos Representantes, além da retomada de valorização das commodities, os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras no pré-mercado.

  • Petrobras (PBR): +0,19%, a US$ 11,56;
  • Vale (VALE): +0,71%, a US$ 12,77
COLUNA MARKET MAKERS

A China é hoje o principal parceiro comercial brasileiro. Apenas em 2022, foram quase US$ 88 bilhões em exportações. Não é de se estranhar, portanto, que sempre que se fale da economia brasileira e do nosso mercado de ações, a China apareça. 

Nos nossos dois episódios mais recentes do Market Makers, o 45, com Ruy Alves (Kinea), e 46, com José Rocha (Dahlia) e Roberto Dumas (Insper), ouvimos muito sobre como anda e onde pode chegar o país, atualmente a segunda maior economia do mundo. 

De temas atuais, como a esperada reabertura econômica, a assuntos mais estruturais, como o processo de desenvolvimento dos asiáticos, os dois programas tiveram embutidas pequenas aulas sobre o país, ministradas com o conteúdo e a profundidade típicas das nossas fontes.

Este texto é uma tentativa de organizar e sintetizar esse vasto conteúdo.

Como a Ásia e a China funcionam

As grandes economias asiáticas viveram ciclos bastante semelhantes. Começaram agrárias e aumentaram sua produtividade, liberando mão de obra para as fábricas.

Em seguida, concentraram investimento na indústria, atraindo divisas com exportações de qualidade, para, depois, se transformarem em economias de consumo.

Leia mais.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

O GOVERNO ESTÁ DESMAMANDO

Lá fora, os mercados da Ásia e do Pacífico fecharam em alta nesta quinta-feira, depois que o projeto de lei para aumentar o teto da dívida dos EUA foi aprovado na Câmara, avançando para o Senado poucos dias antes do prazo para acabar com o dinheiro do Tesouro americano.

Enquanto isso, também tivemos sinais de vida no setor manufatureiro da China, que ajudaram a tirar as ações das mínimas de seis meses.

No velho continente e nos futuros americanos o humor é igualmente positivo nesta manhã.

A inflação dos preços ao consumidor da Zona do Euro para maio veio abaixo do esperado, confirmando a desinflação na região após queda dos preços na Espanha, França e Alemanha.

Ainda assim, é improvável que a menor inflação impeça o BCE de elevar as taxas. No Brasil, sobrevivemos a um pequeno terremoto político.

A ver…

00:44 — Lula entrou em campo, mas teve que ceder

Por aqui, o presidente da Câmara, Arthur Lira, declarou que o governo terá que seguir em frente por conta própria, sem mais sacrifícios ou intervenções diretas da parte da Câmara, após a aprovação da Medida Provisória que reestrutura a Esplanada dos Ministérios — por pouco o governo não perdeu toda a estrutura com que operou nos últimos meses.

Nos bastidores, a crise se deve à insatisfação de deputados com a articulação política e o ritmo de liberação de emendas. Os sinais foram enviados para o Palácio do Planalto por meio da aprovação do Marco Temporal, que ainda pode ter constitucionalidade revisada, e da desnutrição do Ministério de Marina Silva.

Para desafogar a situação, Lula entrou diretamente na articulação política e se reuniu com líderes para discutir essa tal insatisfação generalizada.

Houve uma disputa intensa durante o dia, com Lira saindo nitidamente vitorioso. Para encontrar uma solução mais sustentável e menos dependente dele mesmo, Lula terá que reestruturar seu governo, já que corre o risco de perder a pouca governabilidade que já tem.

O mercado sente essas vibrações e se preocupa com a tramitação do arcabouço, bem como a proposta de Reforma Tributária.

Em paralelo, contamos hoje com o resultado do PIB do primeiro trimestre — com um crescimento de 1,9% na comparação trimestral.

01:50 — Aprovado, finalmente

Nos EUA, o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, liderou os republicanos e democratas na aprovação do aumento do teto da dívida. O placar foi 314 votos a 117 e agora a proposta para o aumento do teto da dívida segue para o Senado, devendo ser completamente aprovada antes do dia 5 de junho.

Com a saga caminhando para o final, podemos voltar a nos concentrar no que importa. Ontem, o Livro Bege do Fed, que serve como um compêndio de dados econômico de diferentes regiões dos EUA, sugeriu desaceleração da atividade econômica e moderação da pressão inflacionária.

Ao mesmo tempo, dados do governo mais quentes do que o esperado sobre as vagas de emprego até abril chamaram a atenção. As posições não preenchidas subiram para 10,1 milhões, de 9,7 milhões em março, enquanto era previsto uma queda para 9,5 milhões. Resta saber se isso fará com que haja mais um aumento de juros em junho.

02:32 — Dados mistos na China

Conforme cresce a frustração com o desempenho das ações chinesas, outros mercados de ações asiáticos estão se tornando alternativas mais atraentes para os investidores globais.

O otimismo em relação à China, que antes dominava Wall Street, está diminuindo devido à economia instável e às tensões geopolíticas, o que coloca importantes indicadores em uma posição desfavorável globalmente.

Ao mesmo tempo, a pesquisa de sentimento da indústria de hoje da China contradisse outra pesquisa industrial chinesa de ontem.

O índice de gerentes de compras (PMI) de manufatura da Caixin/S&P Global subiu acima da marca de 50 pontos para 50,9 em maio, recuperando-se da leitura de abril de 49,5. O dado foi impulsionado pela melhora na produção e na demanda, o que dá um alívio às commodities hoje.

03:16 — O que queremos? Mais estímulos! Quando queremos? Agora!

A recuperação econômica da China, que está ocorrendo de forma discreta, e a postura cautelosa do governo em implementar estímulos em larga escala estão tendo repercussões globais negativas, resultando na queda dos preços das commodities e enfraquecendo os mercados de ações.

Os investidores estão reduzindo suas expectativas em relação à segunda maior economia do mundo, devido ao receio de que a recuperação depois do fim das restrições pandêmicas esteja perdendo força.

Os principais índices de ações apresentaram queda no ano, o yuan indica uma economia com dificuldades após ultrapassar o nível de 7 por dólar, a atividade de construção está decepcionante e as vendas de imóveis estão desacelerando.

Consequentemente, começamos a ver as primeiras ligeiras reduções das projeções do mercado para o crescimento do PIB da China neste ano, estimando em 5,5%. Cada vez mais os investidores clamam por mais estímulos do governo chinês.

04:05 — Respiro geopolítico

Os Estados Unidos e a China concordaram em fortalecer o comércio bilateral, segundo anúncio da secretária do comércio dos EUA e sua contraparte chinesa.

Embora as tensões entre os dois países tenham aumentado recentemente devido aos ataques chineses a empresas de consultoria americanas e às restrições dos EUA às exportações de tecnologia de semicondutores chineses, o compromisso foi feito para melhorar a relação comercial.

As questões foram tratadas paralelamente ao Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, em Detroit. Outros assuntos para além de economia foram discutidos, como a disputa territorial chinesa com Hong Kong (como sempre, Taiwan não foi mencionada).

No entanto, as negociações sobre a guerra tarifária desencadeada durante o governo Trump ainda não foram retomadas, o que gera ansiedade sobre os agentes de mercado, querendo a resolução desse impasse. Sem solução no horizonte.

REAÇÃO AO ADP

Os índices futuros de Nova York recuaram após dados de emprego mais fortes que o esperado no setor privado em maio. E, se o payroll vier mais forte, aumenta-se as expectativas de nova alta dos juros americanos na próxima reunião do Federal Reserve (Fed).

  • S&P 500 futuro: -0,03%;
  • Dow Jones futuro: -0,18%;
  • Nasdaq futuro: -0,09%.
EUA: EMPREGOS NO SETOR PRIVADO

Os EUA criaram 278 mil empregos no setor privado em maio, informou há pouco a ADP. O resultado veio acima das projeções dos analistas consultados pela FactSet, que previam a estabilidade de abertura de 162 mil postos de trabalho na iniciativa privada.

O número de criação de empregos em abril foi revisados para baixo, de 296 mil para 291 mil.

Vale lembrar que ontem (30), o Departamento do Trabalho americano divulgou o relatório Jolts, considerado uma prévia do payroll, mas que traz dados do mês anterior. A abertura de postos de trabalho nos EUA subiu a 10,10 milhões em abril, acima da oferta de 9,48 milhões de vagas esperada pelo mercado.

Amanhã (2), os EUA devem divulgar o payroll.

BITCOIN PODE SUBIR COM AUMENTO DO TETO DA DÍVIDA DOS EUA

Maio pareceu um mês sem fim, especialmente para os investidores em criptomoedas. O mercado permaneceu lateralizado boa parte do tempo e o bitcoin (BTC) perdeu cerca de 7% no período — garantindo a lanterna do campeonato no ranking de melhores investimentos.

Os sinais — isto é, dados on-chain — de que o mercado deve continuar sem muitas novidades também permanecem os mesmos. Há ainda analistas que acreditam que o BTC possa chegar a US$ 25 mil, o que representa uma queda de mais 7%. 

No entanto, uma onomatopeia específica voltou a fazer parte do dia a dia dos participantes do mercado: é o “brrrrrr”, o barulho da “máquina de imprimir dinheiro” dos Estados Unidos. 

Explico: a Câmara dos Representantes norte-americana aprovou o aumento do teto da dívida do país na noite de ontem (31). Isso significa que os EUA estão cada vez mais distantes de dar um calote nas contas públicas.

Leia mais.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) operam em linha de estabilidade, com a desvalorização do dólar e leve recuo dos rendimentos dos Treasuries. Soma-se a isso, o PIB do primeiro trimestre do Brasil acima do esperado.

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,24%13,23%
DI1F25DI Jan/2511,53%11,52%
DI1F26DI Jan/2610,91%10,92%
DI1F27DI Jan/2710,94%10,95%
DI1F28DI Jan/2811,09%11,09%

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abre a R$ 5,0391, com queda de 0,38%.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abriu em alta de 0,70%, aos 109.560 pontos, e acompanha a melhora do exterior após a aprovação da proposta de suspende o teto da dívida dos EUA até 2025.

Por aqui, os investidores repercutem o crescimento da atividade econômica, medida pelo PIB, no primeiro trimestre deste ano.

Soma-se a isso, o monitoramento do início das negociações do arcabouço fiscal no Senado Federal, com a expectativa de votação em junho.

Lá fora, os mercados acompanham a divulgação de dados de atividade e inflação nos EUA. O minério de ferro avança mais de 4% em Dalian, após dados da China.

BRASIL: PIB TRIMESTRAL

O Produto Interno Bruto (PIB) avançou 1,9% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o quarto trimestre do ano passado, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado veio acima das expectativas, de alta de 1,2%.

Sendo assim, o PIB some R$ 2,6 trilhões nos primeiros três meses deste ano.

Na comparação anual, o PIB entre janeiro e março subiu 4,0%, ante o mesmo período de 2022. O resultados também ficou acima das estimativas de alta de 3,1%.

PETROBRAS AMPLIA PROJEÇÃO DE INVESTIMENTO EM BAIXO CARBONO

Depois de se envolver recentemente na polêmica com o Ibama sobre a perfuração de poços de petróleo na foz do Rio Amazonas, a Petrobras (PETR4) resolveu mostrar que também está de olho na exploração de fontes sustentáveis de energia.

A estatal anunciou um aumento da previsão de investimentos (capex) em projetos de baixo carbono. Agora, a companhia pretende destinar entre 6% e 15% do total de recursos no plano estratégico para os anos de 2024 a 2028.

Para efeito de comparação, o plano atual (2023-2027) estipula um percentual de 6% para empreendimentos de baixo carbono. Esses projetos incluem, por exemplo, energias renováveis e descarbonização das operações.

A mudança faz parte da revisão dos elementos estratégicos para o plano estratégico de 2024 a 2028, que a Petrobras anunciou na manhã desta quinta-feira.

Leia mais.

COMMODITIES EM RECUPERAÇÃO

Com a aprovação da proposta que suspende o teto da dívida dos EUA na Câmara dos Representantes, os mercados operam mais otimistas, mas de forma limitada. Isso porque a matéria precisa ser aprovada pelo Senado americano antes do dia 5 de junho, data limite para evitar o calote.

Soma-se a isso também os dados econômicos da China. O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) veio melhor que a projeção de estabilidade, com alta de 49,5 pontos em abril para 50,9 em maio, segundo a S&P Global/Caixin.

O minério de ferro registrou alta de 5,77%, com a tonelada cotada a US$ 104,48.

O petróleo tipo Brent, que iniciou o dia em alta, opera em queda de 0,45%, a US$ 72,27 o barril, com expectativa sobre a próxima reunião da Organização dos Países Produtores do Petróleo (Opep+) no domingo (4).

AGENDA DO DIA

A quinta-feira (1º) e primeiro dia de junho começa com a agenda cheia de indicadores econômicos no Brasil e no mundo.

Lá fora, os investidores reagem à suspensão do teto da dívida nos EUA, aprovada pela Câmara dos Representantes. Além disso, os mercados monitoram a divulgação dos dados de atividade econômica e inflação na Zona do Euro.

No Brasil, o Produto Interno Bruto (PIB) trimestral é o foco das atenções.

Confira os principais indicadores a serem divulgados hoje:

HorárioPaís / RegiãoEvento
5hZona do EuroPMI industrial
5h30GBPPMI industrial
6hZona do EuroCPI e núcleo do CPI de maio
8h30Zona do EuroBCE divulga ata da reunião de política monetária
9hBrasilPIB do trimestre
9h15Estados UnidosRelatório de empregos privados ADP
11hEstados UnidosPMI da manufatura em maio
17h30Estados UnidosBalanço do Federal Reserve e saldos e reservas com bancos do Fed
Fonte: Investing.com
TAXA DE DESEMPREGO CAI À MÍNIMA RECORDE NA ZONA DO EURO

A taxa de desemprego da zona do euro caiu para 6,5% em abril, atingindo mínima recorde, segundo dados com ajustes sazonais divulgados hoje pela agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.

O resultado de abril veio em linha com a expectativa de analistas consultados pela FactSet. A taxa de março, no entanto, foi revisada para cima, de 6,5% para 6,6%.

A Eurostat calcula que havia 11,088 milhões de desempregados na zona do euro em abril. Em relação a março, o número de pessoas sem emprego na região teve queda de 33 mil.

PREÇO AO CONSUMIDOR DA ZONA DO EURO DESACELERA EM MAIO

A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) da zona do euro desacelerou para 6,1% em maio, ante 7% em abril.

Os dados preliminares foram divulgados hoje pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.

A prévia de maio ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam taxa de 6,3%.

Apenas os preços de energia caíram 1,7% na comparação anual de maio, depois de avançarem 2,4% em abril ante um ano antes.

Já o núcleo do CPI, que desconsidera os preços de energia e de alimentos, teve acréscimo anual de 5,3% em maio, perdendo força em relação ao ganho de 5,6% de abril. O consenso da FactSet era de aumento de 5,5% em maio.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO AZUL

Os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram no azul nesta quinta-feira.

O movimento sucede a aprovação, ontem à noite, do projeto de lei que suspende o teto da dívida pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.

Mas o azul em Wall Street não é muito convincente. Os investidores aguardam hoje uma série de indicadores econômicos locais, além de comentários de uma autoridade do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Confira:

  • Dow Jones futuro: +0,15%
  • S&P 500 futuro: +0,26%
  • Nasdaq futuro: +0,07%.
BOLSAS EUROPEIAS ABREM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta quinta-feira.

Os investidores repercutem a suspensão do teto da dívida nos Estados Unidos.

Ao mesmo tempo, os participantes do mercado analisam indicadores regionais divulgados pela manhã. A inflação da Zona do Euro, medida pelo CPI, avançou 6,1% na comparação anual de maio, contra a previsão de 6,3%.

Já a taxa de desemprego da região caiu para 6,5% em abril, em linha com as estimativas.

Veja:

  • DAX: +1,18%
  • FTSE 100: +0,459%
  • CAC 40: +0,76%
  • Euro Stoxx 50: +1,02%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem uma direção única e variações modestas nesta quinta-feira.

Os investidores da região dividiram-se entre a suspensão do teto da dívida nos Estados Unidos e a e novos dados da atividade manufatureira chinesa, que vieram piores do que o esperado.

O índice acionário japonês Nikkei subiu 0,84% em Tóquio hoje, enquanto o Hang Seng apresentou baixa marginal de 0,10% em Hong Kong, o sul-coreano Kospi caiu 0,31% em Seul, a 2.569,17 pontos, e o Taiex recuou 0,40% em Taiwan.

Na China continental, o Xangai Composto terminou o pregão estável.

CÂMARA DOS EUA SUSPENDE O TETO DA DÍVIDA

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou, também no fim da noite de ontem, o projeto de lei que suspende o teto da dívida americana, por 314 votos a 117.

O texto agora será submetido à avaliação do Senado, que precisa dar o aval à proposta antes de enviá-la à mesa do presidente Joe Biden.

A aprovação representa um importante passo para evitar que o EUA sejam forçados a dar um inédito calote na dívida.

O Departamento do Tesouro estima que, se o teto não for elevado ou suspenso antes de 5 de junho, poderá ficar sem recursos para honrar obrigações financeiras.

A aprovação foi viabilizada por um acordo entre Biden e o presidente da Câmara, o republicano Kevin McCarthy.

O projeto prevê a suspensão do limite da dívida por dois anos em troca de travas aos gastos públicos, uma demanda da legenda oposicionista.

CÂMARA APROVA MP DOS MINISTÉRIOS

A Câmara dos Deputados aprovou no fim da noite de quarta-feira (31) a Medida Provisória (MP) que reestrutura a Esplanada dos Ministérios.

Foram 337 votos favoráveis, 125 contrários e uma abstenção. Depois da análise de destaques para votação em separado, a matéria segue hoje para o Senado.

A aprovação ocorreu em meio a uma ameaça de “rebelião” de deputados do Centrão contra o governo.

O Palácio do Planalto correu o risco de derrota no plenário ou de ver a MP caducar, uma vez que ela expira hoje. Nesse caso, voltaria a valer a estrutura ministerial do governo Bolsonaro.

O QUE MEXEU COM OS MERCADOS ONTEM?

O Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,58%, aos 108.335 pontos. No mês, a alta foi de 3,80%. Já o dólar à vista fechou o dia em alta de 0,61%, a R$ 5,0730. No mês, o avanço foi de 1,72%.

Confira tudo que mexeu com os investimentos ontem.

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