Mais um a subir na plataforma! Goldman Sachs eleva Petrobras (PETR3; PETR4) para compra – mas ainda prefere a ação de outra petroleira
Depois de JP Morgan e Morgan Stanley, Goldman Sachs eleva recomendação das ações da estatal para compra, depois de mudanças melhores que o esperado na petroleira
Depois de JP Morgan e Morgan Stanley, agora é a vez de o Goldman Sachs subir na plataforma de exploração de petróleo da Petrobras (PETR3; PETR4) e melhorar a recomendação para os ativos da petroleira.
O banco americano elevou a indicação de neutro para compra para os ADRs (American Depositary Receipts, recibos das ações da estatal na Bolsa de Valores de Nova York) e as ações preferenciais (PETR4) e ordinárias (PETR3), negociadas na B3.
Apesar da alta recente de cerca de 50%, ajustada por dividendos, os analistas ainda esperam valorizações da ordem de 30% para os ativos da estatal em 12 meses.
Veja os preços-alvos atuais e os potenciais de valorização dos papéis em relação ao fechamento de ontem:
- PBR (ADR das ações ordinárias em NY): US$ 18,10 (+27,2%)
- PBR_A (ADR das ações preferenciais em NY): US$ 16,50 (+29,3%)
- PETR3: R$ 45,10 (+31,4%)
- PETR4: R$ 41 (+34,1%)
No pregão desta quarta-feira, as ações da companhia sobem quase 3%, por volta de meio-dia, enquanto o Ibovespa opera perto da estabilidade. Veja a nossa cobertura completa de mercados.
VEJA TAMBÉM - ELETROBRAS (ELET3): UM ANO APÓS A PRIVATIZAÇÃO, A EMPRESA ENTREGOU O PROMETIDO?
Novas políticas de preços e dividendos da Petrobras estão sendo bem recebidas por analistas
O Goldman Sachs atribui sua melhora na recomendação para Petrobras a dois pontos principais:
Leia Também
- Valuation atrativo equivalente a cerca de 15% de retorno de fluxo de caixa livre projetado para 2024 e 2025, considerando-se um preço de US$ 70 o barril do petróleo tipo Brent no período. Segundo o relatório, trata-se de um múltiplo superior aos dos pares globais da Petrobras, que se encontram na casa de um dígito.
- Redução dos riscos de cauda após maior clareza sobre as políticas de dividendos e preços de combustíveis adotadas pelo governo Lula.
Este último ponto tem sido o principal motivo da mudança de postura das corretoras e casas de análise em relação às ações da Petrobras recentemente.
Quando Lula foi eleito presidente, o maior temor do mercado era de que houvesse mudanças muito radicais (para pior, sob o ponto de vista do acionista) nas políticas de distribuição de dividendos e de precificação dos combustíveis por parte da estatal, uma vez que o petista vinha criticando ferrenhamente a gorda distribuição de proventos da petroleira, bem como a paridade dos preços dos derivados de petróleo com as cotações internacionais.
Recentemente, a Petrobras de fato anunciou mudanças nas duas frentes, que se mostraram menos prejudiciais aos acionistas do que o inicialmente esperado pelo mercado, trazendo um alívio aos investidores e valorização para as ações.
Com isso, os analistas passaram a se mostrar mais receptivos ao papel, como foi o caso de JP Morgan e Morgan Stanley, que melhoraram as perspectivas para a companhia nos últimos tempos.
"A nova política de dividendos deve ser anunciada no fim de julho, mas ao mesmo tempo, o comando da empresa já mencionou acreditar que a distribuição (payout) de 25% dos lucros é muito baixa e também que recompras [de ações] são uma opção", dizem os analistas do Goldman Sachs.
Sobre a nova política de combustíveis, eles dizem que, embora não tenha ficado totalmente clara, "ainda segue os padrões de preços internacionais (ainda que com atraso e/ou um pequeno desconto)."
Preferência do Goldman Sachs no mercado de petróleo é outra, porém
Mesmo com a visão mais positiva para Petrobras, o Goldman Sachs reiterou, no relatório de revisão da recomendação da estatal, a preferência por outra empresa no mercado de petróleo brasileiro: a PRIO, antiga PetroRio (PRIO3).
Os analistas atribuem a preferência às sólidas entregas operacionais da companhia, às projeções de forte crescimento e ao valuation barato (cerca de 25% de fluxo de caixa livre projetado para 2024) com um risco político significativamente menor.
Mistério detalhado: Petrobras (PETR4) vai investir 11,9% a menos em 2025 e abre janela de até US$ 55 bilhões para dividendos; confira os números do Plano Estratégico 2025-2029
Já era sabido que a petroleira investiria US$ 111 bilhões nos próximos cinco anos, um aumento de 8,8% sobre a proposta anterior; mercado queria saber se o foco seria em E&P — confira a resposta da companhia
Dividendos extraordinários da Petrobras (PETR4): conselho aprova o pagamento de R$ 20 bilhões; veja quem tem direito ao provento
Além dos proventos anunciados hoje, estatal já aprovou R$ 17,12 bilhões em dividendos referentes ao terceiro trimestre de 2024
Em recuperação judicial, AgroGalaxy (AGXY3) planeja grupamento de ações para deixar de ser ‘penny stock’; saiba como será a operação
Empresa divulgou um cronograma preliminar após questionamentos da B3 no início deste mês sobre o preço das ações ordinárias de emissão da varejista
Vale (VALE3) é a nova queridinha dos dividendos: mineradora supera Petrobras (PETR4) e se torna a maior vaca leiteira do Brasil no 3T24 — mas está longe do pódio mundial
A mineradora brasileira depositou mais de R$ 10 bilhões para os acionistas entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório da gestora Janus Henderson
Regulação do mercado de carbono avança no Brasil, mas deixa de lado um dos setores que mais emite gases estufa no país
Projeto de Lei agora só precisa da sanção presidencial para começar a valer; entenda como vai funcionar
‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA
A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento
“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente
Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital
A arma mais poderosa de Putin (até agora): Rússia cruza linha vermelha contra a Ucrânia e lança míssil com capacidade nuclear
No início da semana, Kiev recebeu autorização dos EUA para o uso de mísseis supersônicos; agora foi a vez de Moscou dar uma resposta
O Google vai ser obrigado a vender o Chrome? Itaú BBA explica por que medida seria difícil — mas ações caem 5% na bolsa mesmo assim
Essa seria a segunda investida contra monopólios ilegais nos EUA, desde a tentativa fracassada de desmembrar a Microsoft, há 20 anos
Nvidia (NVDC34) vê lucro mais que dobrar no ano — então, por que as ações caem 5% hoje? Entenda o que investidores viram de ruim no balanço
Ainda que as receitas tenham chegado perto dos 100% de crescimento, este foi o primeiro trimestre com ganhos percentuais abaixo de três dígitos na comparação anual
Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote
Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa
Que crise? Weg (WEGE3) quer investir US$ 62 milhões na China para aumentar capacidade de fábrica
O investimento será realizado nos próximos anos e envolve um plano que inclui a construção de um prédio de 30 mil m², com capacidade para fabricação de motores de alta tensão
Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente
Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade
É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA
O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025
Em busca de dividendos? Curadoria seleciona os melhores FIIs e ações da bolsa para os ‘amantes’ de proventos (PETR4, BBAS3 e MXRF11 estão fora)
Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, liberou acesso gratuito à carteira Double Income, que reúne os melhores FIIs, ações e títulos de renda fixa para quem busca “viver de renda”
R$ 4,1 bilhões em concessões renovadas: Copel (CPLE6) garante energia para o Paraná até 2054 — e esse banco explica por que você deve comprar as ações
Companhia paranaense fechou o contrato de 30 anos referente a concessão de geração das usinas hidrelétricas Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias
Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo
O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente
Equatorial (EQTL3) tem retorno de inflação +20% ao ano desde 2010 – a gigante de energia pode gerar mais frutos após o 3T24?
Ações da Equatorial saltaram na bolsa após resultados fortes do 3º tri; analistas do BTG calculam se papel pode subir mais após disparada nos últimos anos
‘Mãe de todos os ralis’ vem aí para a bolsa brasileira? Veja 3 razões para acreditar na disparada das ações, segundo analista
Analista vê três fatores que podem “mudar o jogo” para o Ibovespa e a bolsa como um todo após um ano negativo até aqui; saiba mais
Acaba logo, pô! Ibovespa aguarda o fim da cúpula do G20 para conhecer detalhes do pacote fiscal do governo
Detalhes do pacote já estão definidos, mas divulgação foi postergada para não rivalizar com as atenções à cúpula do G20 no Rio