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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de empresas no Seu Dinheiro. Formada em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

FOCO NOS ESCRITÓRIOS

Fundo de lajes corporativas, BRCR11 pode embolsar R$ 755 milhões com venda de participação em imóveis em São Paulo

O fundo pretende se desfazer das fatias nos edifícios Brazilian Financial Center, Burity, Cidade Jardim, Transatlântico e Volkswagen, todos localizados na cidade de São Paulo

Camille Lima
Camille Lima
9 de novembro de 2023
18:21 - atualizado às 18:02
Dinheiro caindo do céu sobre prédios representando os dividendos de fundos imobiliários (IFIX) mercado
Imagem: Shutterstock

O fundo imobiliário BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11) pode engordar o caixa em R$ 755 milhões com a venda de imóveis de seu portfólio em São Paulo.

O FII fechou um Memorando de Entendimentos (MOU) — uma espécie de acordo de compromisso — para vender toda a participação, direta e indireta, em cinco ativos de seu portfólio. 

O fundo pretende se desfazer das fatias nos edifícios Brazilian Financial Center, Burity, Cidade Jardim, Transatlântico e Volkswagen, todos localizados em bairros de alto padrão na cidade de São Paulo.

Vale destacar que o FII não revelou o nome do potencial comprador das participações nos empreendimentos corporativos.

Considerado um dos maiores fundos imobiliários da B3, o BC Fund é um fundo de lajes corporativas que investe em edifícios de alto padrão construtivo nas principais regiões de negócios do Brasil.

Com mais de 152 mil cotistas, o BRCR11 entregou um retorno com dividendos (dividend yield) de 9,5% nos últimos 12 meses encerrados em outubro. Na B3, porém, o FII acumula retorno negativo de 11,87% em um ano. 

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Os detalhes da venda de imóveis do BRCR11

Com valor total de R$ 755 milhões, o negócio envolvendo a venda da fatia do BRCR11 em ativos possui um cap rate (taxa de capitalização, em português) estimado de 8,0%.

Vale ressaltar que o cap rate mede o retorno de um investimento imobiliário através da relação entre a receita gerada pelo ativo e o preço de venda. Isso significa que, quanto maior for a quantia recebida pelo vendedor, menor o indicador.

Vale destacar que o negócio ainda poderá ser acrescido de uma parcela complementar, a depender da eficiência encontrada na estrutura da transação. 

Do total, cerca de 70% do montante será pago para o FII BTG Pactual Corporate Office Fund à vista assim que a operação for concluída. 

Enquanto isso, a parcela remanescente de 30% será paga a prazo em duas vezes, com correção pelo CDI. 

A primeira será depositada no final do primeiro ano que sucederá o fechamento da transação, enquanto a segunda deverá ser paga ao final do 24º mês. 

Vale destacar que a conclusão da venda pelo BRCR11 depende do cumprimento de condições típicas deste tipo de negócio, como a renúncia ao direito de preferência de locatários e condôminos dos imóveis e assinatura de documentos definitivos de compra e venda.

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Por que o BRCR11 pensa em vender os imóveis

De acordo com o BTG Pactual, gestor do BRCR11, existem cinco motivos principais para o fundo vender a participação nestes cinco prédios corporativos de São Paulo.

O primeiro deles segue a estratégia de desinvestimento parcial em ativos maduros e com atingimento de leasing spread (reajuste real no contrato de aluguel) positivos nos últimos anos. 

Segundo o BC Fund, isso demonstra “gestão ativa e a geração de valor para os cotistas do fundo”.

Além disso, de acordo com o comunicado, a precificação da transação representa um valor superior à marcação de valor justo dos ativos segundo o laudo anual de avaliação. 

O BRCR11 ainda destaca a conjuntura econômica e as expectativas do mercado para a taxa terminal da Selic em 2024, de algo próximo de 9,0%. 

Na análise do BC Fund, o percentual resultaria em um custo de dívida ainda superior ao cap rate dos ativos. Por isso, o fundo prefere realizar um desinvestimento parcial de seu portfólio com foco na redução da alavancagem financeira.

Isso porque o fundo imobiliário possui cerca de R$ 920 milhões em obrigações financeiras relacionadas à aquisição de ativos, o que representa um loan to value (LTV) — percentual dos créditos em relação ao valor dos imóveis em garantia — bruto de 25% e a um LTV líquido de 21%. 

“Uma vez que o custo de financiamento vinculado às obrigações do portfólio se encontram superiores ao cap rate associado aos ativos, a destinação de recursos da alienação para a redução das obrigações de financiamento resultará em um destravamento mensal de lucro líquido destinado a distribuição de rendimentos”, disse o fundo do BTG Pactual.

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