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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Na contramão de NY, Ibovespa cai com cautela fiscal; dólar fecha a R$ 5,04

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30 de outubro de 2023
7:20 - atualizado às 17:26

RESUMO DO DIA: O Ibovespa iniciou a semana em tom negativo e na contramão das bolsas internacionais.

Por aqui, as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, "azedaram" o mercado, com a retomada da incerteza sobre o cumprimento da meta fiscal.

Além disso, o IGP-M de outubro, conhecido como inflação do aluguel, registrou alta de 0,50% em outubro, mas com sinal de desaceleração na comparação com o mês anterior. O Caged apontou a abertura de mais de 211 mil empregos em setembro, acima da expectativa.

Lá fora, Wall Street terminou o pregão no azul. Os investidores esperam a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), que acontece na próxima quarta-feira (1º). O consenso é de que o banco central norte-americano deve manter os juros no nível de 5,25% a 5,50% ao ano.

O Ibovespa fechou em baixa de 0,68%, aos 112.531 pontos. As perdas foram limitadas pelo avanço das commodities metálicas.

O dólar terminou cotado a R$ 5,0469, com alta de 0,67%, no mercado à vista.

Leia Também

Acompanhe o que movimentou os mercados nesta segunda-feira (30):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou na contramão dos índices internacionais, aos 112 mil pontos. As perdas, porém, foram limitadas pelo avanço das commodities metálicas.

As ações da Usiminas (USIM5) fecharam como a maior alta do dia sustentado pelos ganhos de mais de 2% do minério de ferro.

CCR (CCRO3) também se destacou com elevação de recomendação, para compra dos papéis, pelo JP Morgan.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
USIM5Usiminas PNAR$ 6,514,49%
CCRO3CCR ONR$ 12,112,54%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 5,072,42%
WEGE3Weg ONR$ 32,302,12%
DXCO3Dexco ONR$ 6,691,83%

Na ponta positiva, Casas Bahia (BHIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) encerraram entre as maiores quedas pressionados, mais uma vez, pelo avanço dos juros futuros (DIs).

Os papéis da Braskem (BRKM5) repercutiram a prévia da companhia divulgada na última sexta-feira (27), depois do fechamento dos mercados.

As vendas dos principais produtos químicos da companhia caíram 21% no terceiro trimestre na comparação com o mesmo período de 2022. Em relação ao segundo trimestre, o recuo foi de 10%.

Confira as maiores quedas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,45-6,25%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,37-6,16%
BRKM5Braskem PNR$ 16,58-5,47%
PETZ3Petz ONR$ 3,52-4,86%
HYPE3Hypera ONR$ 29,89-4,72%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa terminou a sessão em baixa de 0,68%, aos 112.531 pontos.

O índice da bolsa brasileira foi pressionado pela cautela fiscal. A forte queda do petróleo também contribuiu para o tom negativo.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tentou acalmar os "ânimos" ao afirmar que a meta fiscal está mantida, mas o risco de alteração da meta segue entre os operadores do mercado.

Em entrevista coletiva, o ministro afirmou que a pasta deve "perseguir" a meta fiscal. "A 'minha meta' está mantida para buscar equilíbrio fiscal de todas as formas justas e necessárias para que tenhamos um país melhor."

Além disso, o IGP-M, considerado a inflação do aluguel, acelerou a 0,50% em outubro, ante 0,37% em setembro. O indicador veio levemente abaixo das expectativas de alta de 0,58% no mês.

Por fim, o Brasil abriu 211.764 vagas em setembro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O número de postos de trabalho aberto veio acima da expectativa de abertura de 202.132 vagas no mês.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York terminaram a sessão em tom positivo, com os investidores à espera da decisão sobre os juros na próxima quarta-feira (1º). A expectativa é de que o Federal Reserve (Fed) mantenha os juros no atual nível de 5,25% a 5,50% ao ano.

Confira o fechamento em Wall Street:

  • S&P 500: +1,20%
  • Dow Jones: +1,58%;
  • Nasdaq: +1,16%.

O fechamento desta segunda-feira (30) registrou o melhor desempenho do índice Dow Jones desde junho. Já para o S&P 500, o maior patamar desde agosto.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou a R$ 5,0469, com alta de 0,67%, no mercado à vista.

A moeda norte-americana ganhou força com aumento da cautela fiscal, com os investidores precificando o risco de mudança na meta fiscal.

BOLSAS EM NOVA YORK

Na reta final do pregão, os índices de Nova York operam em alta acima de 1%, com os investidores de olho na decisão sobre os juros norte-americanos na próxima quarta-feira (1º).

  • S&P 500: +1,34%;
  • Dow Jones: +1,72%;
  • Nasdaq: +1,36%.
FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos do petróleo WTI para dezembro fecharam em queda de 3,77%, com o barril a US$ 82,31, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

Já os contratos para janeiro do petróleo tipo Brent terminaram a sessão em baixa de 3,19%, a US$ 86,35 o barril na Intercontinental Exchange (ICE).

A commodity foi pressionada pelo cenário geopolítico, com o risco do conflito entre Israel e Hamas. Além disso, a expectativa de fraca demanda do petróleo seguem no radar dos investidores.

ELETROBRAS (ELET3) SOBE

As ações da Eletrobras (ELET3) operam em alta com rumores de que a companhia planeja anunciar oferta para venda de participação na ISA Cteep. Segundo o Valor Econômico, o Citi, Itaú BBA, Santader e Safra foram contratos para estruturar a oferta subsequente de ações (follow-on).

SOBE E DESCE DO PREGÃO

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
USIM5Usiminas PNAR$ 6,504,33%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 5,123,43%
CCRO3CCR ONR$ 12,162,96%
DXCO3Dexco ONR$ 6,762,89%
BRAP4Bradespar PNR$ 22,332,01%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,45-6,25%
BRKM5Braskem PNR$ 16,67-4,96%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,39-4,79%
PETZ3Petz ONR$ 3,54-4,32%
BRFS3BRF ONR$ 10,14-3,61%
DÓLAR ACIMA DE R$ 5

O dólar à vista opera em alta de 0,74%, a R$ 5,0503, próximo da máxima intradiária. Os investidores seguem mais cautelosos com o cenário fiscal e à espera da decisão do banco central norte-americano na próxima quarta-feira (1º).

AOS 112 MIL PONTOS

O Ibovespa perdeu os 113 mil pontos com recuo impulsionado pelo forte avanço do petróleo no mercado internacional. Por outro lado, o minério de ferro registrou alta acima de 2% na China e repercute sobre as companhias de commodities metálicas.

O índice cai 0,54%, aos 112.687 pontos.

BRASKEM (BRKM5) CAI 5%

As ações da Braskem (BRKM5) operam entre as maiores quedas do Ibovespa com recuo de 5,02%, a R$ 16,66.

Os papéis repercutem a prévia da companhia divulgada na última sexta-feira (27), depois do fechamento dos mercados. As vendas dos principais produtos químicos da companhia caíram 21% no terceiro trimestre na comparação com o mesmo período de 2022. Em relação ao segundo trimestre, o recuo foi de 10%.

PETRÓLEO CAI 3%

Pressionado pela cautela por demanda, além do temor sobre o conflito entre Israel e Hamas, o petróleo acelerou as perdas, com o WTI atingindo o recuo de 4%.

Os futuros do WTI agora operam com queda de 3,09%, com o barril a US$ 82,89. Já os contratos mais líquidos do petróleo tipo Brent caem 2,59%, a US$ 86,91 o barril.

EMPREGOS NO BRASIL

O Brasil abriu 211.764 vagas em setembro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O número de postos de trabalho aberto veio acima da expectativa de abertura de 202.132 vagas no mês.

AMERICANAS (AMER3) SOBE 11%

As ações da Americanas (AMER3) operam em alta de 11,69%, a R$ 0,86.

Os investidores repercutem a possibilidade de acordo para recuperação judicial. Na última sexta-feira (27), a companhia afirmou que significativa evolução nas negociações com os credores.

AÇÃO DA EVERGRANDE ATINGE MÍNIMA HISTÓRICA

Menos de um mês após voltarem a ser negociadas na bolsa de Hong Kong, as ações da Evergrande acabam de atingir a mínima histórica.

Os papéis da incorporadora chinesa chegaram a ser cotados a 23,6 centavos de dólar de Hong Kong, o que equivale a aproximadamente R$ 0,15 na cotação atual, na última sexta-feira (27) — uma queda de mais de 20% em um único dia. 

Em meio à crise — que já perdura por cerca de três anos —, o motivo para a forte queda foi, mais uma vez, o impasse na proposta de reestruturação da companhia.

Segundo a Reuters, a juíza do Supremo Tribunal de Hong Kong, Linda Chan, adiou a audiência que aconteceria nesta segunda-feira (30) para 4 de dezembro. 

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MAIORES ALTAS E QUEDAS DO PREGÃO

O Ibovespa opera em queda e perdeu o patamar dos 113 mil pontos com os investidores mais cautelosos com o cenário fiscal.

Porém, o avanço de mais de 2% do minério de ferro impulsiona as companhias ligadas a commodity, com destaque de Usiminas (USIM5) e Bradespar — cuja carteira de investimento possui apenas ações de Vale (VALE3).

CCR (CCRO3) também se destaca com elevação de recomendação, para compra dos papéis, pelo JP Morgan.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
USIM5Usiminas PNAR$ 6,524,65%
DXCO3Dexco ONR$ 6,773,04%
CCRO3CCR ONR$ 12,122,62%
WEGE3Weg ONR$ 32,432,53%
BRAP4Bradespar PNR$ 22,291,83%

Com a cautela sobre o fiscal, os juros futuros (DIs) avançam e pressionam os ativos cíclicos — mais sensíveis a fatores macroeconômicos.

Confira as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,45-6,25%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,39-4,79%
BRKM5Braskem PNR$ 16,78-4,33%
BRFS3BRF ONR$ 10,17-3,33%
PETZ3Petz ONR$ 3,59-2,97%
META ZERO: O RECADO DE HADDAD E PADILHA AOS MERCADOS

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, precisou fazer o rescaldo do incêndio provocado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sexta-feira (27), quando disse que a meta fiscal de zerar o déficit público em 2024 dificilmente seria alcançada. 

Haddad se reuniu com Lula na manhã desta segunda-feira (30) e concedeu uma coletiva depois do encontro. O ministro da Fazenda fez questão de enfatizar que a meta de déficit fiscal zero em 2024 está mantida. 

“A 'minha meta' está mantida para buscar equilíbrio fiscal de todas as formas justas e necessárias para que tenhamos um País melhor”, disse Haddad.

O ministro das Finanças, no entanto, evitou comentar a declaração de Lula. Ele reforçou que a situação é desafiadora e repetiu que a Fazenda levará medidas para o governo atingir as metas de primário. 

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FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas europeias fecharam em tom positivo, na esteira do desempenho de Wall Street em semana marcada por decisões dos bancos centrais.

Mais cedo, a Destatis, agência de estatística da Alemanha, divulgou dados preliminares de inflação. Segundo o órgão, a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) desacelerou a uma alta de 3,8% em outubro, ante 4,5% em setembro.

O dado veio abaixo das expectativas dos analistas consultados pela FactSet, de avanço de 3,9%.

Confira como fecharam os principais índices da Europa:

  • FTSE 100 (Londres): +0,57%;
  • CAC 40 (Paris): +0,58%;
  • DAX (Frankfurt): +0,21%.
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa iniciou o dia em tom positivo, acompanhando a melhora do humor dos investidores internacionais e o avanço de mais de 2% do minério de ferro na China.

Contudo, as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, "azedaram" o mercado local. Os investidores seguem mais cautelosos com o cenário fiscal após a fala do presidente Lula na última sexta-feira (27).

O ministro tentou acalmar os "ânimos" ao afirmar que a meta fiscal está mantida, mas o risco de alteração da meta segue entre os operadores do mercado.

Além disso, o IGP-M, considerado a inflação do aluguel, acelerou a 0,50% em outubro, ante 0,37% em setembro. O indicador veio levemente abaixo das expectativas de alta de 0,58% no mês.

O Ibovespa opera em queda de 0,41%, aos 112.842 pontos.

Lá fora, o tom positivo é mantido com os investidores de olho na decisão sobre os juros norte-americanos na próxima quarta-feira (1º). Segundo o monitoramento do CME Group, as chances de que o Federal Reserve (Fed) mantenha a faixa de juros entre 5,25% a 5,50% é majoritária.

O dólar à vista opera acima de R$ 5,00, repercutindo a cautela sobre o cenário fiscal — o mesmo motivo pelo qual os juros futuros (DIs) também operam próximos às máximas intradiária.

ASSEMBLEIA DA PETROBRAS QUE DECIDIRÁ SOBRE CRIAÇÃO DE RESERVA DE CAPITAL E MUDANÇAS NO ESTATUTO JÁ TEM DATA

A recente proposta da administração da Petrobras (PETR4) de mudar alguns pontos do estatuto social da companhia causou polêmica e fizeram as ações da estatal terem fortes quedas.

Diante do receio de investidores, a assembleia de acionistas que decidirá sobre as sugestões de alterações foi até alvo de uma ação judicial que tentava impedir a sua realização.

Porém, a Justiça negou o pedido na última sexta-feira (27) e a Petrobras anunciou nesta segunda-feira (30) que a assembleia será realizada no dia 30 de novembro, às 14h.

Se você é acionista da Petrobras, pode ver como participar no edital de convocação arquivado no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Leia mais.

IBOVESPA VOLÁTIL

Ainda com os investidores digerindo as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o Ibovespa opera instável no patamar dos 113 mil pontos.

Em entrevista coletiva, o ministro afirmou que a redução da arrecadação tem efeito negativo de IRPJ e CSLL.

Segundo o ministro, o abatimento da base de cálculos dos impostos projetado para este ano é de R$ 200 bilhões. "Se der certo, 2023 será o último ano dessa brecha das subvenções na base de tributos federais."

O chefe da pasta econômica também disse que a meta de déficit fiscal zero em 2024 está mantida.

OS INDICADOS DE LULA PARA O BC

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira (30) Paulo Picchetti e Rodrigo Teixeira para diretorias do Banco Central — os nomes devem ser indicados formalmente ainda hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Pichetti está sendo indicado para a diretoria de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, enquanto Teixeira foi indicado para a diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta.

Para assumir, os indicados ainda têm de passar por sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.

Em votação, os senadores precisam aprovar as indicações na CAE e em plenário.

Leia mais.

JUROS FUTUROS ACELERAM OS GANHOS

Em repercussão às declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, os juros futuros (DIs) atingiram às máximas, com cautela sobre o cenário fiscal.

Há pouco, porém, os DIs arrefeceram os "ânimos" após o chefe da pasta econômica afirmar que estão "tentando calibrar decisões para resolver o fiscal".

Confira o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT MIN MAX ABE FEC
DI1F24DI Jan/2412,08%12,07%12,08%12,07%12,09%
DI1F25DI Jan/2511,09%10,94%11,13%10,97%10,99%
DI1F26DI Jan/2610,97%10,75%11,02%10,81%10,81%
DI1F27DI Jan/2711,12%10,59%11,17%10,98%10,97%
DI1F28DI Jan/2811,35%11,14%11,41%11,25%11,21%
DI1F29DI Jan/2911,50%11,31%11,56%11,42%11,37%
GIRO DO MERCADO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou um incêndio na Faria Lima na última sexta-feira (27), ao dizer que “dificilmente” o governo chegará à meta fiscal de zerar o déficit público em 2024.

O mercado reagiu negativamente à fala do presidente, em que afirma que vai fazer o que puder para cumprir com a meta estabelecida no arcabouço fiscal, mas que não quer começar o ano que vem fazendo cortes de bilhões de reais em investimentos e obras.

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, participa do Giro do Mercado desta segunda-feira (30) para comentar as perspectivas para a economia brasileira.

Amo muito tudo isso: continuando a temporada de resultados, o Mc Donald’s registrou lucro líquido de US$ 2,31 bilhões no terceiro trimestre de 2023, alta de 17% em relação ao mesmo período do ano passado.

O analista Enzo Pacheco retorna ao programa para comentar o balanço financeiro e fazer sua recomendação sobre as ações do gigante fast-food.

Acompanhe:

HADDAD CONCEDE COLETIVA APÓS ENCONTRO COM LULA

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se encontra com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na manhã desta segunda-feira (30) para coletiva de imprensa.

Na pauta do dia, Haddad e Lula falam sobre o Marco de Garantias e as indicações de diretores do Banco Central.

Porém, ainda esteve no radar do mercado a repercussão das declarações do presidente sobre as metas fiscais de 2024.

Na visão da Ajax Asset Management, o discurso do chefe do Executivo mostra que as discussões sobre a revisão dos objetivos estabelecidos para o próximo ano ganham tração no Governo e devem reduzir o apetite dos parlamentares para aprovar a agenda econômica atual, que já sofre resistência para avançar no Congresso. 

Leia mais.

IBOVESPA VIRA COM HADDAD

O Ibovespa virou para queda e bateu a mínima intradiária há pouco, em meio à falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Na outra ponta, o dólar à vista inverteu para alta e opera acima de R$ 5.

O chefe da pasta econômica afirmou que a fala do presidente Lula na última sexta-feira (27) sobre o déficit fiscal teve como base a redução da arrecadação. "O PIB cresce mais que as projeções, mas há o efeito negativo na arrecadação de IRPJ e CSLL."

Ainda segundo o ministro, o abatimento da base de cálculos dos impostos projetado para este ano é de R$ 200 bilhões. "Se der certo, 2023 será o último ano dessa brecha das subvenções na base de tributos federais."

PETRÓLEO INTENSIFICA QUEDA

Os contratos mais líquidos do petróleo aceleraram a queda nos últimos minutos, com recuo superior a 2%.

Os futuros do WTI caem 2,85%, com o barril a US$ 83,08. Já os contratos do petróleo tipo Brent, que são utilizados como referência para a Petrobras (PETR4), recuam 2,40%, a US$ 87,06 o barril.

Com a queda expressiva da cotação do petróleo, o Ibovespa arrefeceu a alta e sustenta os 113 mil pontos, com apoio do exterior.

IBOVESPA AOS 113 MIL PONTOS

O Ibovespa sustenta alta de 0,54%, aos 113.916 pontos, impulsionado pelo tom positivo das bolsas de Nova York e avanço do minério de ferro.

BOLSAS EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam em alta, com os investidores à espera da decisão do Federal Reserve (Fed) na próxima quarta-feira (1º).

  • S&P 500: +1,07%;
  • Dow Jones: +0,99%;
  • Nasdaq: +1,51%.
CCR (CCRO3) LIDERA OS GANHOS

As ações da CCR (CCRO3) lideram a ponta positiva do Ibovespa com alta de 4,66%, a R$ 12,36.

Segundo operadores, os papéis reagem à elevação de recomendação neutra para compra pelo JP Morgan, com os resultados do terceiro trimestre no radar.

SOBE E DESCE DA ABERTURA

O Ibovespa alcança os 114 mil pontos impulsionado pelo tom positivo dos futuros de Nova York e avanço de mais de 2% do minério de ferro.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CCRO3CCR ONR$ 12,223,47%
NTCO3Natura ONR$ 12,752,08%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 5,041,82%
VAMO3Vamos ONR$ 7,801,56%
ELET3Eletrobras ONR$ 34,821,37%

E as maiores quedas da abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 10,27-2,38%
EZTC3EZTEC ONR$ 14,51-0,82%
BRKM5Braskem PNR$ 17,40-0,80%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 5,24-0,57%
ENGI11Energisa unitsR$ 46,59-0,55%
VENDA ESTRATÉGICA

Dois meses após expressar a ideia de colocar a The Body Shop na prateleira, a Natura (NTCO3) encontrou o pretendente favorito no mar de potenciais compradores da rede de cuidados com o corpo.

A ação NTCO3 reagiu em alta ao comunicado. Por volta das 10h20, os papéis subiam 2,40% na bolsa brasileira (B3), negociados a R$ 12,79.

A companhia celebrou um acordo de exclusividade com o Aurelius Investment Advisory Limited para a potencial venda do negócio.

O Aurelius é um grupo de investimento focado na criação de valor “através da melhoria operacional de empresas com potencial de desenvolvimento”, segundo a companhia. 

Leia mais.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em alta de 0,50%, aos 113.303 pontos. O índice acompanha o tom positivo dos futuros de Nova York e o avanço de mais de 2% do minério de ferro em Dalian, na China.

Por aqui, a repercussão do IGP-M de outubro, que acelerou pouco abaixo do esperado, fica em segundo plano. Os investidores aguardam o relatório do Caged e as decisões sobre os juros nos EUA e no Brasil na próxima quarta-feira (1º).

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) operam em alta de mais de 2% do minério de ferro, em meio ao tom positivo dos futuros de Nova York e na expectativa da decisão sobre os juros do Federal Reserve (Fed).

  • Vale (VALE): +2,22%, a US$ 13,79;
  • Petrobras (PBR): +0,65%, a US$ 15,43.
MERCADO DE COMMODITIES

Em início da semana de decisões de bancos centrais, o mercado de commodities operam sem direção única.

O minério de ferro encerrou as negociações em alta de 2,51%, com a tonelada cotada a US$ 123, em Dalian, na China. O petróleo tipo Brent opera em queda de 1,50%, com o barril abaixo dos US$ 88.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

QUANDO O SILÊNCIO VALE OURO: O PRESIDENTE E SEUS DESLIZES

Esta semana promete ser agitada e mais curta para os brasileiros devido ao feriado de quinta-feira, que resulta no fechamento do mercado local.

Na semana anterior, surpreendentemente, o presidente Lula fez uma declaração que praticamente anulou os esforços da equipe econômica nos últimos meses para reduzir o déficit fiscal ao máximo.

Fernando Haddad ainda não se manifestou sobre os comentários de Lula, mas é provável que sua posição seja questionada.

Essa declaração veio às vésperas da reunião de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, que ocorrerá na quarta-feira, logo antes do feriado. Será um período intenso.

Por falar no cenário internacional, o agravamento do conflito em Israel voltou a atrair a atenção, especialmente após relatos de avanço das tropas israelenses por terra, alimentando preocupações sobre o possível envolvimento do Irã na guerra.

Os mercados asiáticos, surpreendentemente, apresentaram um desempenho relativamente positivo nesta segunda-feira, apesar das preocupações em torno do grupo Evergrande, a incorporadora mais endividada do mundo, que está enfrentando uma audiência judicial crítica relacionada a pedidos de liquidação de credores.

Na Europa, os mercados estão em alta nesta manhã, com os investidores analisando o PIB alemão do terceiro trimestre e a inflação preliminar de preços ao consumidor para outubro na Espanha e na Europa.

Os futuros americanos também indicam um início positivo, com grande expectativa para a semana, que trará a temporada de resultados corporativos e dados do mercado de trabalho, além da mencionada reunião de política monetária.

Hoje, a expectativa geral é que o Fed mantenha suas taxas de juros inalteradas; as dúvidas pairam sobre as próximas reuniões, especialmente a de janeiro, pois até lá teremos três conjuntos de dados sobre emprego, três números de inflação e a prévia do PIB do quarto trimestre.

A ver…

00:59 — Enterrando a meta: um sabor amargo na boca do investidor brasileiro

Na sexta-feira, o presidente Lula surpreendeu ao afirmar que a meta fiscal não precisa necessariamente ser zero, como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vinha defendendo.

Para Lula, é improvável que essa meta de déficit zero seja alcançada, uma vez que ele não está disposto a efetuar cortes em investimentos e obras.

Embora ninguém no mercado realmente acreditasse em uma meta de déficit zero para o próximo ano, a declaração de Lula impactou negativamente a confiança, anulando boa parte dos esforços da equipe econômica realizados ao longo de meses e lançando incertezas sobre a meta fiscal em 2024.

No Congresso, as negociações para garantir uma fatia desse déficit já estavam em andamento. Devem aumentar agora.

O presidente questionou: "Se o Brasil tiver um déficit de 0,5%, o que é? De 0,25%, o que é?" Em resposta, presidente, posso dizer que era o que o governo havia prometido.

Existem diversas interpretações para esse movimento conturbado. Primeiro, especula-se que Lula possa estar sofrendo pressões e, devido à sua idade avançada, é natural cometer deslizes, especialmente considerando a frustração do governo atual em comparação com o que foi alcançado em seu primeiro mandato.

Em segundo lugar, o presidente pode ter se sentido pressionado a conceder mais cargos para aprovar propostas, como no caso da presidente da Caixa Econômica Federal, e isso pode ter feito com que ele desejasse mostrar força (versus Lira).

Por fim, Lula pode estar antecipando a necessidade de fazer concessões políticas significativas e, ao sinalizar uma disposição de lidar com um déficit (cujo tamanho ainda é incerto), ele busca angariar apoio no Centrão, mesmo que isso signifique desagradar o mercado financeiro e a equipe de Haddad.

Independentemente da razão, essas declarações vieram em um momento bastante inoportuno, especialmente às vésperas da reunião do Copom, onde já se esperava um corte na taxa de juros acompanhado de um comunicado duro, em função do cenário internacional.

Agora, o cenário tornou-se ainda mais incerto.

01:47 — Esperando Powell

Nos Estados Unidos, o S&P 500 encerrou a sexta-feira em território de correção, marcando o fim de uma semana difícil para o mercado de ações.

O S&P 500 caiu 0,5%, levando o índice a um declínio de 10% em relação à sua recente alta de 4.588,96 pontos. Esta é a 103ª correção registrada no S&P, com a última ocorrendo em 16 de setembro de 2022.

O Nasdaq Composite, que também entrou em correção na quarta-feira, registrou um ganho de 0,4% no dia, embora tenha ainda acumulado uma queda de 2,6% ao longo da semana.

Tanto o S&P 500 quanto o Nasdaq estão a caminho de registrar o pior mês de outubro desde 2018. As quedas recentes não são impulsionadas por novos eventos, mas sim pelos mesmos fatores macroeconômicos de sempre, com o foco desta vez no PCE, a medida de inflação preferida pelo Federal Reserve (Fed), mesmo que tenha se mantido em linha com as expectativas.

Além disso, aproximadamente 150 empresas do S&P 500 estão programadas para divulgar seus resultados nesta semana, tornando o ambiente de mercado bastante agitado.

O destaque da semana, no entanto, será a reunião de dois dias do Comitê Federal de Mercado Aberto, que terminará na quarta-feira.

Embora não se espere um aumento nas taxas de juros neste momento, qualquer sinalização sobre os próximos passos do Fed será importante. Para aumentar a ansiedade do mercado, haverá a divulgação de dados relacionados ao mercado de trabalho.

Na quarta-feira, teremos a Pesquisa de Vagas de Emprego e Rotatividade de Trabalho de setembro. E, na sexta-feira, o relatório de empregos de outubro será divulgado.

Os economistas não preveem mudanças na taxa de desemprego, que atualmente está em 3,8%.

02:38 — Suspense japonês

Na Ásia, o índice Nikkei 225 do Japão registrou uma queda de 1,2% na segunda-feira, apresentando o pior desempenho na região, enquanto os investidores se preparavam para a reunião do Banco do Japão (BoJ) marcada para terça-feira.

É amplamente esperado que a autoridade monetária mantenha as taxas de juros em níveis negativos.

No entanto, relatos na mídia sugeriram que poderia haver uma mudança potencial na política de controle da curva de rendimentos do banco, especialmente à luz dos recentes aumentos na inflação e da fraqueza do iene.

Os rendimentos dos títulos do governo japonês aumentaram significativamente, testando os limites do intervalo-alvo estabelecido pelo BoJ.

Os rendimentos dos títulos do governo japonês de 10 anos se aproximaram do nível mais alto em 11 anos na segunda-feira.

Qualquer medida agressiva por parte do BoJ indicaria o fim da política monetária expansionista que tem vigorado por quase uma década e que impulsionou o mercado de ações japonês.

Isso é susceptível de minar o apetite dos investidores pelo mercado, uma vez que um BoJ mais acomodatício tem sido um dos principais impulsionadores da recuperação das ações japonesas ao longo deste ano, especialmente à medida que as taxas de juros subiram acentuadamente em todo o mundo.

03:26 — Um mundo bem endividado

A BlackRock projeta que o mercado global de dívida privada dobrará para aproximadamente US$ 3,5 trilhões até 2028, representando uma das previsões mais otimistas até o momento em relação ao crescimento desse setor.

A taxa de crescimento anual estimada até esse período seria de 15%.

A maior gestora de ativos do mundo prevê que as mudanças estruturais nos mercados financeiros continuarão a incentivar um maior interesse em fundos de dívida privada, à medida que alguns bancos reduzem suas atividades de empréstimo.

De acordo com a BlackRock, há um apetite crescente entre investidores institucionais e de varejo por ativos de dívida privada.

O mercado atualmente é avaliado em US$ 1,6 trilhão e poderá atingir US$ 1,75 trilhão até o final do ano.

A Preqin, uma empresa que acompanha dados sobre o mercado de investimentos alternativos, afirmou este mês que o mercado global de dívida privada poderá atingir a marca de US$ 2,8 trilhões até 2028.

No entanto, um desafio a ser considerado é o custo associado a essa dívida, uma vez que níveis elevados de endividamento faziam sentido em um cenário de taxas de juros próximas de zero, o que atualmente não é a realidade.

04:14 — A escalada

A situação de conflito em Israel entrou em uma nova fase, com as tropas israelenses ampliando suas operações no norte da Faixa de Gaza, desta vez por meio de uma incursão terrestre.

No entanto, ao invés de uma invasão em larga escala, as forças militares optaram por uma abordagem gradual, adotando uma estratégia de avanço diário.

Há expectativas de que essa campanha possa se estender por até seis meses (a estimativa mais otimista prevê cerca de dois meses de conflito).

Esse movimento foi uma resposta aos pedidos dos EUA, que insistiram que Israel conduzisse uma ofensiva terrestre direcionada para reduzir o risco de um conflito mais abrangente na região.

Os investidores aparentemente ainda consideram baixa a probabilidade de um agravamento do conflito no Oriente Médio, visto que os preços do petróleo estão em queda nesta manhã. No entanto, o mercado permanece tenso.

Israel busca dar uma resposta após o ataque terrorista ocorrido em 7 de outubro. Embora o mundo reconheça a necessidade de uma resposta, há preocupações quanto a uma possível crise humanitária na região.

Nos bastidores, crescem os temores de uma Terceira Intifada, o que complicaria ainda mais a situação. Esse novo conflito, semelhante ao enfrentado entre Rússia e Ucrânia, parece ser de longa duração.

ENGIE COMPRA CONJUNTO DE ENERGIA SOLAR POR R$ 3,2 BI

A Global Infrastructure Partners (GIP) acaba de fechar a venda de ativos de energia solar para a Engie (EGIE3) por mais de R$ 3 bilhões.

As fazendas de geração de energia fotovoltaica em questão situam-se nos Estados de Minas Gerais, Bahia e Ceará.

Segundo o comunicado enviado ao mercado, as plantas dos Conjuntos Fotovoltaicos Juazeiro, São Pedro, Sol do Futuro, Sertão Solar e Lar do Sol somam 545 MW de capacidade instalada.

O valor total da operação é de R$ 3,24 bilhões, dos quais R$ 971 milhões são dívidas da Atlas, uma das holdings da GIP. Outros R$ 2,269 milhões são relacionados ao preço de compra.

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ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com viés de queda em toda a curva na comparação com o fechamento anterior, na contramão do avanço dos rendimentos dos Treasurys de Nova York.

Por aqui, os investidores repercutem a aceleração do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) a 0,50% em outubro, ante 0,37% em setembro. O dado ficou levemente abaixo da mediana das expectativas que apontavam avanço de 0,58%.

Confira a abertura dos DIs hoje:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F24DI Jan/2412,26%12,26%
DI1F25DI Jan/2510,56%10,57%
DI1F26DI Jan/2610,29%10,31%
DI1F27DI Jan/2710,59%10,59%
DI1F28DI Jan/2810,93%10,93%
DI1F29DI Jan/2911,16%11,16%
ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abre a R$ 4,9975, com queda 0,31%, na comparação com o fechamento anterior.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre em alta de 0,50%, aos 115.655 pontos, e acompanha o tom positivo dos índices futuros de Nova York.

Os índices sustentam alta de olho na agenda da semana, que será mais agitada. Por aqui, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de outubro e o dados de emprego, o Caged, são os destaques do dia.

Lá fora, os investidores aguardam o relatório de empregos, o payroll, e a decisão do Federal Reserve (Fed).

BOLETIM FOCUS

O Banco Central atualizou na manhã desta segunda-feira as projeções macroeconômicas do boletim Focus.

Para 2023, as estimativas para o PIB e a inflação sofreram suaves ajustes para baixo.

No que se refere aos próximos anos, a perspectiva agora é de que a taxa básica de juros não caia tanto quanto se imaginava.

  • IPCA: A mediana das projeções dos economistas de mercado para a inflação oficial em 2023 baixou pela terceira semana seguida, agora de 4,65% para 4,63%.
  • PIB: A estimativa para a expansão do PIB de 2023 baixou pela segunda semana consecutiva, agora de 2,90% para 2,89%.
  • Dólar: A expectativa para a taxa de câmbio é de que ela chegue ao fim do ano em R$ 5,00. É a terceira semana seguida neste nível.
  • Selic: A taxa básica de juros deve terminar 2023 na marca de 11,75% ao ano. A estimativa é mantida há 12 semanas. A novidade está nas projeções para os próximos anos. Os economistas de mercado agora acreditam que a taxa Selic terminará 2024 a 9,25% ao ano e 2025 a 8,75% ao ano. Até a semana passada, as expectativas eram de 9,00% e 8,50%, respectivamente.
INFLAÇÃO DO ALUGUEL ACELERA

O IGP-M acelerou em outubro na comparação mensal.

Conhecido como a “inflação do aluguel”, o índice medido pela FGC passou de +0,37% para +0,50% na passagem de setembro para outubro.

No entanto, o IGP-M acumula deflação de 4,46% no acumulado do ano e de 4,57% em 12 meses até outubro.

PIB DA ALEMANHA ENCOLHE MENOS QUE O ESPERADO

O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha encolheu menos do que se esperava no terceiro trimestre de 2023.

A economia alemã registrou contração de 0,3% na comparação anual e de 0,1% em relação ao segundo trimestre.

A expectativa era de retração de 0,2% na comparação trimestral.

A agência alemã de estatísticas também revisou para cima as variações do PIB nos trimestres anteriores.

A economia alemã cresceu 0,1% no segundo trimestre ante o primeiro, indicando uma melhora em relação à estimativa anterior de estabilidade.

Já no primeiro trimestre, o PIB alemão ficou estagnado ante o último trimestre de 2022, resultado também melhor do que o cálculo anterior, de recuo de 0,1%.

Com isso, a Alemanha evitou uma recessão técnica entre o fim de 2022 e o início de 2023.

BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em alta nesta segunda-feira.

A expectativa em relação às decisões de política monetária dos bancos centrais do Japão e dos Estados Unidos limitou os ganhos.

A bolsa de Seul fechou em alta de 0,34%. A bolsa de Xangai avançou 0,12%.

Também cravaram leves altas as bolsas de Hong Kong (+0,04%) e Taiwan (+0,09%).

A exceção foi a bolsa de Tóquio, que fechou em queda de 0,95%, sob pressão das ações de montadoras e do setor farmacêutico.

BOLSAS DA EUROPA ABREM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta segunda-feira.

Os investidores repercutem balanços corporativos enquanto aguardam indicadores econômicos regionais.

Veja como estavam as principais bolsas de valores europeias por volta das 7h30:

  • Londres: +0,79%
  • Frankfurt: +0,61%
  • Paris: +0,69%
FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO AZUL

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram no azul nesta segunda-feira.

Os investidores preparam-se para mais uma decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

A decisão está prevista para a tarde de quarta-feira.

Enquanto isso, o mercado acompanha a temporada de balanços.

Veja como estavam os principais índices futuros de Wall Street por volta das 7h25:

  • Dow Jones: +0,51%
  • S&P-500: +0,62%
  • Nasdaq: +0,75%
EUROPA SAI DO HORÁRIO DE VERÃO

A Europa saiu do horário de verão no domingo.

Com isso, os relógios da região foram atrasados em uma hora.

Londres e Lisboa passaram a ficar três horas à frente de Brasília.

Já Madri, Paris, Berlim, Frankfurt, Roma e Milão estão agora quatro horas à frente.

Com isso, a partir de hoje, as bolsas de valores de Londres, Paris, Frankfurt, Madri, Milão e Lisboa passam a operar das 5h às 13h30 (hora de Brasília).

IBOVESPA VEM DE LEVE ALTA SEMANAL

O Ibovespa fechou em queda de 1,29% na última sexta-feira, aos 113.301 pontos.

Ainda assim, o principal índice da bolsa de valores brasileira encerrou a semana em leve alta — de 0,14%.

Já o dólar acumulou queda de 0,36% na semana passada, voltando à faixa de R$ 5,01.

Veja como foi o desempenho dos mercados financeiros locais na semana passada.

AGENDA DA SEMANA

*Atualização: A Americanas alterou a data de divulgação de seu balanço, que passou de 31 de outubro para 13 de novembro. Segue o novo calendário.

A virada do mês acontece no meio da semana, o que promete garantir certa volatilidade às bolsas pelo mundo. Mas a agenda dos próximos dias é muito mais assustadora do que se imagina — e nada tem a ver com o Halloween

É verdade que no dia 31 de outubro — ou seja, terça-feira da semana que vem—, deveria acontecer a divulgação dos números do balanço da Americanas (AMER3). Entretanto, a varejista em recuperação judicial preferiu as "travessuras" aos doces e adiou mais uma vez a publicação de seus resultados trimestrais.

No dia seguinte ao Dia do Saci — curiosidade: é assim que é chamado o dia das bruxas no Brasil —, acontece a decisão de política monetária do Banco Central do Brasil. A Selic deve ser cortada em 50 pontos base, e chegar a  12,25% ao ano (dos atuais 12,75%)

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