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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: NY e petróleo pesam, mas Ibovespa consegue fechar em alta; dólar cai a R$ 4,89

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27 de novembro de 2023
7:18 - atualizado às 18:27

RESUMO DO DIA: O Ibovespa até tentou retomar os 126 mil pontos, mas a fraqueza de Nova York, na volta das negociações após o feriado de Ação de Graças, combinado com a queda do petróleo no mercado internacional, pesaram sobre o principal índice de ações da bolsa brasileira. 

Por aqui, os investidores iniciaram a semana monitorando o julgamento dos precatórios no Supremo Tribunal Federal (STF). Os ministros da Corte anteciparam votos e já têm maioria para autorizar o governo a quitar cerca de R$ 95 bilhões em dívidas judiciais neste ano. A ação deve ser liberada até quarta-feira (29).

O noticiário corporativo, por sua vez, deu conta de movimentar o mercado acionário. Em destaque, Eneva propôs uma 'fusão de iguais' com a Vibra, enquanto a Americanas finalmente chegou a um acordo com os bancos credores sobre o plano de recuperação judicial.

Durante a semana, as atenções devem ser divididas entre a tramitação de pautas econômicas no Congresso Nacional e a divulgação de dados de inflação.

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), confirmou que as propostas que preveem a taxação de fundos exclusivo e offshore e que regulamentam a tributação das apostas esportivas devem ser votadas na próxima quarta-feira (29).

Lá fora, a agenda foi esvaziada. Com destaque apenas para a Europa, que encerrou o pregão em queda em reação às novas declarações da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.

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O Ibovespa terminou o pregão com avanço de 0,17%, aos 125.731 pontos. 

O dólar fechou a R$ 4,8997, com leve alta de 0,09%, no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados nesta segunda-feira (27):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO PREGÃO

O Ibovespa sustentou os 125 mil pontos e fechou em leve alta.

Na ponta positiva, as ações da Yduqs (YDUQ3) aceleraram os ganhos e firmam-se como maior alta do Ibovespa, com os investidores repercutindo relatório do JP Morgan sobre a companhia.

O banco elevou a recomendação de neutro para compras dos papéis e também aumentou a projeção de preço-alvo de R$ 25 para R$ 28,50 no fim de 2024.

Confira as maiores altas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
YDUQ3Yduqs ONR$ 21,2010,47%
COGN3Cogna ONR$ 3,116,51%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 6,946,28%
GOLL4Gol PNR$ 9,423,52%
LWSA3Locaweb ONR$ 5,963,29%

Na ponta negativa, Petroleum (RRRP3) liderou as perdas.

Os papéis foram pressionados pelo duplo rebaixamento da recomendação pelo Goldman Sachs. O banco revisou de compra para venda, com a análise de que a companhia deve reportar entregas abaixo do esperado em relação ao último relatório de certificação de reserva.

O Goldman Sachs também cortou o preço-alvo de R$ 38,50 para R$ 31,10, com potencial desvalorização de 3,1% com base no fechamento da sexta-feira (24).

Confira as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
RRRP33R Petroleum ONR$ 30,64-4,55%
RAIZ4Raízen ONR$ 3,57-4,55%
PCAR3GPA ONR$ 3,42-3,93%
VAMO3Vamos ONR$ 9,20-2,75%
VBBR3VIBRA energia ONR$ 21,62-2,74%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em alta de 0,17%, aos 125.731 pontos.

Por aqui, os investidores repercutiram o noticiário corporativo, como o acordo entre os bancos credores e a Americanas (AMER3) e a 'fusão' entre Eneva (ENEV3) e Vibra (VBBR3).

Além disso, o mercado segue monitorando a tramitação de pautas econômicas da taxação dos fundos exclusivos e offshore e de apostas esportivas (bets). No Supremo Tribunal Federal (STF), o julgamento do pagamento dos precatórios em andamento, também concentra as atenções dos investidores.

Os investidores aguardam o IPCA-15 de novembro amanhã (28). Na quarta-feira (29) estão previstas a divulgação do IGP-M e Caged.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

Sem grandes destaques, as bolsas de Nova York iniciaram a semana em tom misto à esperada de novos dados econômicos.

Na próxima quarta-feira (29), a inflação e a atividade econômica do terceiro trimestre serão divulgados.

Confira o fechamento dos índices de Wall Street:

  • S&P 500: -0,20%, a 4.550,43 pontos;
  • Dow Jones: -0,16%, a 35.333,47 pontos;
  • Nasdaq: -0,07%, a 14.241,02 pontos.
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar à vista encerrou as negociações a R4 4,8997, com leve alta de 0,03%.

Em dia de agenda esvaziada, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos ao longo da semana.

Além disso, a tramitação de pautas econômicas no Congresso Nacional seguem no radar. O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou hoje que as matérias que tratam da taxação de fundos exclusivos e de offshore e a proposta que regula as apostas esportivas devem ser votadas em plenário na próxima quarta-feira (29).

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos mais líquidos do petróleo encerraram a sessão em queda, no início de uma semana cheia de indicadores nas principais economias do mundo.

Os contratos para fevereiro no petróleo Brent terminaram o dia com baixa de 0,75%, a US$ 79,87 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os futuros do WTI caíram 0,90%, com o barril a US$ 74,86 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

O petróleo foi pressionado por novas incertezas no Oriente Médio, com a possível extensão do período de cessar-fogo entre Hamas e Israel.

Contudo, o destaque do dia dá conta de rumores sobre a solicitação da Arábia Saudita de que outros países integrantes da Opep+ reduzam a produção de petróleo, em especial, nações africanas. O grupo deve se reunir na próxima quinta-feira (30), em um encontro ministerial.

YDUQS (YDUQ3) ACELERA GANHOS

As ações da Yduqs (YDUQ3) aceleram os ganhos e firmam-se como maior alta do Ibovespa, com os investidores repercutindo relatório do JP Morgan sobre a companhia.

O banco elevou a recomendação de neutro para compras dos papéis e também aumentou a projeção de preço-alvo de R$ 25 para R$ 28,50 no fim de 2024.

Agora, os papéis YDUQ3 registram alta de 9,28%, a R$ 20,97.

LOJAS RENNER (LREN3) SOBE

Com os primeiros números da Black Friday, as Lojas Renner (LREN3) operam em alta de 3,78%, a R$ 15,11.

No setor de varejo, a reação pós-Black Friday repercute de forma mista. As companhias voltadas a linha branca cedem aos resultados mais fracos da data comemorativa, após dados reportarem fraqueza no faturamento — sendo a pior última sexta-feira de novembro na história.

Os papéis de Magazine Luiza (MGLU3) recuam 1,01%, a R$ 1,97; já as ações de Casas Bahia (BHIA3) caem 1,89% a R$ 0,52.

AMERICANAS (AMER3) VIRA E PASSA A CAIR

As ações da Americanas, que iniciaram o dia em tom positivo em reação ao anúncio de acordo entre a varejista e bancos credores, passaram a operar em tom negativo.

O movimento de realização reflete em queda de 4,55%, a R$ 1,05.

EMPREGOS NO BRASIL

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou há pouco que de anunciar amanhã (28) a criação de quase 1,8 milhão neste ano. A declaração foi feita durante um evento.

Nesta terça-feira (28), o Ministério deve divulgar dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged).

CSN MINERAÇÃO (CMIN3) SOBE 6%

Com a valorização do minério de ferro em Dalian, a CSN Mineração (CMIN3) opera em alta de 5,97%, a R$ 6,93.

Além disso, há ainda um movimento de otimismo sobre o setor, após a reavaliação de ações de mineração e siderurgia pelo Bank of America (BofA) na semana passada.

RENDIMENTOS DOS TREASURYS EM RECUO

Os juros projetados dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos de dois anos, que são os rendimentos mais sensíveis aos dados macroeconômicos, operam em queda, mas ainda próximos da marca psicológica dos 5%.

Já os rendimentos de 10 e 30 anos sofrem forte correção após leilão do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.

O yield de 10 anos caem a 4,40%, enquanto o de 30 anos recua a 4,548%.

NOVA YORK MIRA TOM POSITIVO

Os índices de Nova York ensaiam alta na tentativa de recuperar as perdas do início da sessão. O tom é dado pelo forte queda nos rendimentos dos Treasurys, após leilão do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.

  • S&P 500: +0,01%;
  • Dow Jones: -0,18%;
  • Nasdaq: +0,35%.
3R PETROLEUM (RRRP3) DESPENCA

As ações da 3R Petroleum (RRRP3) lideram as perdas do Ibovespa, com queda de 5,67%, a R$ 30,30.

Os papéis são pressionados pelo rebaixamento da recomendação pelo Goldman Sachs. O banco revisou de compra para venda, com a análise de que a companhia deve reportar entregas abaixo do esperado em relação ao último relatório de certificação de reserva.

O Goldman Sachs também cortou o preço-alvo de R$ 38,50 para R$ 31,10, com potencial desvalorização de 3,1% com base no fechamento da sexta-feira (24).

IBOVESPA RETOMA OS 125 MIL PONTOS

O principal índice da bolsa brasileira voltou a flertar com o tom positivo e recuperou os 125 pontos.

O Ibovespa agora opera com leve alta de 0,10%, aos 125.649 pontos.

O QUE O JP MORGAN VÊ NA YUDQS? YDUQ3 LIDERA GANHOS DO IBOVESPA

As férias escolares estão vindo aí, mas, diferente dos alunos e professores, as ações do setor de educação não darão uma pausa neste fim de ano — muito pelo contrário. Nesta segunda-feira (27), um dos papéis do segmento é o primeiro da classe: Yduqs (YUDQ3) chegou a subir mais de 8% na máxima do dia e lidera os ganhos do Ibovespa

Isso porque o JP Morgan elevou a recomendação para os papéis da Yduqs de neutro para compra e o preço-alvo de R$ 25 para R$ 28, 50 — o que representa um potencial de valorização de 48,5% em relação ao último fechamento. 

A mudança foi feita com base na melhoria da geração de fluxo de caixa e na boa orientação para o quarto trimestre, o que deve reduzir as preocupações do mercado com o aumento dos empréstimos para os primeiros meses de mensalidades. 

Em termos de valuation, a Yduqs é negociada a 5,1 vezes o valor da firma/Ebitda (EV/Ebitda) em 2024 — abaixo dos 5,4x da Cogna (COGN3) e dos 9,1x da Afya (AFYA). 

Leia mais.

FECHAMENTO NA EUROPA

Com a retomada dos negócios em Nova York, as bolsas da Europa encerram em queda.

Os investidores também repercutiram novas declarações da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.

A dirigente afirmou que há a expectativa de enfraquecimento das pressões inflacionárias na Zona do Euro, mas que ainda "não podemos declarar vitória".

Nas palavras dela, "as perspectivas de inflação no médio prazo seguem com incertezas considerável. Então, os juros devem seguir no nível atual por quanto for necessário. [...] Se não conseguirmos baixar inflação à 2%, a situação econômica seria muito pior".

Confira o fechamento dos principais índices europeus:

  • FTSE 100 (Londres): -0,32%, a 7.464,01 pontos;
  • DAX (Frankfurt): -0,33%, a 15.977,27 pontos;
  • CAC 40 (Paris): -0,19%, a 7.271,99 pontos.

O índice Stoxx 600 encerrou em baixa de 0,28%, a 458,71 pontos.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em queda, nas mínimas, e operou abaixo dos 125 mil pontos.

Na ponta negativa, as ações da Yduqs (YDUQ3) operam com forte alta acima de 7%, a R$ 20,79, com os investidores repercutindo a elevação de recomendação neutra para overweight (o equivalente a compra) dos papéis pelo JP Morgan.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
YDUQ3Yduqs ONR$ 20,667,66%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 6,925,97%
COGN3Cogna ONR$ 3,044,11%
LREN3Lojas Renner ONR$ 14,922,47%
LWSA3Locaweb ONR$ 5,892,08%

Na ponta negativa, Vibra (VBBR3) realiza os ganhos recentes com a notícia de 'fusão de iguais'.

A Eneva propôs um acordo de troca de ações que, se aceito pela Vibra, levará a uma estrutura na qual os atuais acionistas de ambas as empresas passariam a deter 50% do capital da companhia resultante do processo.

A proposta é não-vinculante e tem validade de 15 dias.

Confira as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
VBBR3VIBRA energia ONR$ 20,99-5,58%
CVCB3CVC ONR$ 3,17-4,80%
RRRP33R Petroleum ONR$ 30,86-3,86%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,51-3,77%
VAMO3Vamos ONR$ 9,18-2,96%
IBOVESPA PERDE OS 125 MIL PONTOS

Com NY no vermelho e recuo do petróleo no mercado internacional, além da questão do pagamento de precatórios em julgamento no STF no cenário local, o Ibovespa perdeu há pouco os 125 mil pontos.

O principal índice da bolsa brasileira cai 0,47%, aos 124.932 pontos.

BTLG11 DESEMBOLSARÁ R$ 760 MILHÕES POR NOVOS IMÓVEIS

Com um patrimônio líquido de mais de R$ 2,8 bilhões, o fundo imobiliário BTG Pactual Logística (BTLG11) já é o décimo maior da indústria brasileira.

Mas o FII não pretende estacionar nessa colocação ao menos é o que indica seu último comunicado, que anuncia a compra de três imóveis e um projeto aprovado por R$ 760 milhões.

Os três ativos prontos totalizam 233 metros quadrados e estão totalmente locados, enquanto o empreendimento que ainda será construído terá cerca de 74 mil metros quadrados.

Vale destacar que todos eles estão localizados em São Paulo, com 70% da área total em um raio de 30 quilômetros da capital do estado.

Leia mais.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa até tentou ficar no campo positivo nos primeiros minutos do pregão, mas a força da queda de Nova York na retomada dos negócios após o feriado de Ação de Graças limitou os ganhos locais.

O recuo do petróleo também puxa o desempenho do principal índice da bolsa brasileira para baixo.

O Ibovespa cai 0,35%, aos 125.074 pontos.

Por aqui, os investidores repercutem o noticiário corporativo, como o acordo entre os bancos credores e a Americanas (AMER3) e a 'fusão' entre Eneva (ENEV3) e Vibra (VBBR3).

Além disso, o mercado monitora a tramitação de pautas econômicas da taxação dos fundos exclusivos e offshore e de apostas esportivas (bets). No Supremo Tribunal Federal (STF), o julgamento do pagamento dos precatórios em andamento, também concentra as atenções dos investidores.

Os juros futuros (DIs) operam em queda em toda a curva, acompanhando os rendimentos dos Treasurys.

O dólar inverteu o sinal e ganha força, com alta de 0,32%, no patamar de R$ 4,91 no mercado à vista.

FALA, LAGARDE

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, afirmou que há a expectativa de enfraquecimento das pressões inflacionárias na Zona do Euro, mas que ainda "não podemos declarar vitória".

"As perspectivas de inflação no médio prazo seguem com incertezas considerável. Então, os juros devem seguir no nível atual por quanto for necessário. [...] Se não conseguirmos baixar inflação à 2%, a situação econômica seria muito pior", disse a dirigente nesta manhã.

GIRO DO MERCADO

No último domingo, a Eneva (ENEV3) enviou uma carta para a Vibra (VBBR3), propondo a fusão entre as duas empresas, segundo matéria publicada pelo Brazil Journal.

Se concretizada, a fusão criaria a terceira maior empresa de energia do Brasil em valor de mercado, com R$ 50 bilhões, ficando atrás apenas da Petrobras (PETR4) e Eletrobras (ELET6).

O analista Ruy Hungria participa do Giro do Mercado desta segunda-feira (27) para comentar os impactos da movimentação para os investidores.

Em outubro, os fundos imobiliários (FIIS) alcançaram o melhor desempenho do ano, somando R$ 2,7 bilhões em ofertas, um aumento de 141% em comparação ao mesmo mês de 2022. Nas últimas semanas, as emissões já acumulam quase R$ 4 bilhões.

Acompanhe:

HYPERA (HYPE3) RECUA COM REVISÃO DE RECOMENDAÇÃO

O Santander revisou as recomendações para o setor de farmácias. Entre as reavaliações, o banco rebaixou as ações de Hypera (HYPE3) de compra para neutro, com preço-alvo de R$ 41,50 no fim de 2024.

Entre outros fatores, o Santander espera um quarto trimestre mais fraco.

"Nós temos sido apoiadores da Hypera há muito tempo, mas a combinação de crescimento mais fraco no curto prazo, margens estáveis, e a desalavancagem orgânica potencialmente limitada nos levou a nos tornar menos positivos para o acumulado de 2024", diz o relatório.

VIBRA (VBBR3) E ENEVA (ENEV3) ENTRE AS MAIS NEGOCIADAS

As ações da Vibra (VBBR3) e Eneva (ENEV3) operam entre as mais negociadas da B3, em repercussão a 'fusão de iguais' em uma oferta não-vinculante.

A Eneva propôs um acordo de troca de ações que, se aceito pela Vibra, levará a uma estrutura na qual os atuais acionistas de ambas as empresas passariam a deter 50% do capital da companhia resultante do processo.

As ações da Vibra (VBBR3) recuam 2,38%, a R$ 21,70. Já os papéis da Eneva (ENEV3) caem 0,15%, a R$ 13,05. Contudo, nos primeiros minutos das negociações, as companhias operaram no campo positivo.

MAIOR FUNDO IMOBILIÁRIO DA B3 ANUNCIA OFERTA

A longa lista de fundos imobiliários anunciando emissões de cotas ganhou um nome de peso: o Maxi Renda (MXRF11), maior FII da B3 com mais de 988 mil cotistas, fará uma operação de, inicialmente, cerca de R$ 600 milhões. E a cifra ainda pode alcançar os R$ 750 milhões caso o lote adicional entre em jogo.

Quem quiser participar da oferta, que é destinada a investidores no geral, pagará R$ 10,29 por cada nova cota já considerando a taxa de distribuição primária. O valor é quase 5% inferior à cotação do fundo, que, por volta das 11h desta segunda-feira (27), operava a R$ 10,82 na B3.

Mas vale destacar que cada investidor deverá subscrever ao menos 101 novas cotas. Ou seja, o investimento mínimo será de R$ 1.039,29.

A regra só não vale para quem já está na base de investidores do MXRF11, que poderá participar de acordo com uma proporção pré-definida e equivalente a 0,23257381574 das cotas detidas na próxima quarta-feira (29).

Leia mais.

AMERICANAS (AMER3) SOBE 3%

As ações das Americanas (AMER3) operam entre as mais negociadas na B3 e sobem mais de 3%, com os investidores repercutindo o acordo entre a varejista e os bancos credores no plano de recuperação judicial, anunciado mais cedo.

O mercado, por sua vez, já havia precificado o acordo antes do anúncio. No mês, os papéis acumulam alta de quase 33%.

LOCAWEB (LWSA3) SOBE 5%

Entre as maiores altas do Ibovespa, as ações da Locaweb (LWSA3) operam em alta de 4,68%, a R$ 6,04. Os investidores reagem aos dados divulgados pela companhia sobre a Black Friday.

Segundo a Locaweb, o volume bruto de mercadorias (GMV) da plataforma e em marketplaces registrou um volume 24,8% superior à Black Friday de 2022.

Já as vendas em lojas próprias da companhia aumentaram 28,2% na mesma base de comparação.

PÃO DE AÇÚCAR (PCAR3) ACEITA VENDER PARTICIPAÇÃO NA CNOVA AO CASINO POR 10 MILHÕES DE EUROS

O Grupo Pão de Açúcar (GPA - PCAR3) deu mais um passo importante na sua estratégia de venda de ativos para reequilibrar o balanço e aceitou vender sua fatia na Cnova para seu acionista controlador, o Casino, concluindo uma negociação iniciada em setembro.

Trata-se de uma participação societária indireta, que corresponde a 34% do capital social total da companhia.

Em fato relevante arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Pão de Açúcar informa que seu Conselho de Administração aprovou, no último dia 25 de novembro, a venda da totalidade da sua participação na Cnova para o Casino por 10 milhões de euros, o equivalente a R$ 53,5 milhões, na cotação de 24 de novembro.

A transação, assim, avalia 100% da Cnova em 29,4 milhões de euros, ou R$ 157,4 milhões na cotação de 24 de novembro.

Leia mais.

IBOVESPA RECUA

Com a queda das bolsas de Nova York e aceleração das perdas do petróleo, o Ibovespa zerou os ganhos da abertura e opera em leve queda de 0,08%, aos 125.416 pontos.

3R PETROLEUM (RRRP3) RECUA 2%

As ações da 3R Petroleum (RRRP3) lideram as perdas do Ibovespa com queda de 2,02%, a R$ 31,45, após o Goldman Sachs rebaixar a recomendação de compra das ações para venda.

ARRECADAÇÃO FISCAL

A arrecadação fiscal cresceu em outubro após quatro meses consecutivos de queda na comparação anual.

R$ 215,6 bilhões foram arrecadados no mês passado, um alta real — descontada a inflação — de 0,10% na comparação com o resultado de outubro de 2022. Os números foram divulgados pela Receita Federal há pouco.

O resultado da receita veio acima das projeções de R$ 212,6 bilhões para outubro.

PETROBRAS RESCINDE CONTRATO DE VENDA DE EMPRESA DE LUBRIFICANTES

A Petrobras (PETR3/PETR4) rescindiu nesta segunda-feira (27) o contrato de venda da refinaria Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor).

A rescisão abrange todos os ativos associados à transação. A estatal alega que não foram cumpridos prazos definidos no contrato da transação. 

A Lubnor é uma empresa localizada em Fortaleza (CE) e possui capacidade de processar 8,2 mil barris por dia. Ela é uma das líderes nacionais em produção de asfalto, e a única unidade de refino no país a produzir lubrificantes naftênicos. 

A unidade foi Inaugurada em 1966 e produz 235 mil toneladas por ano de asfaltos e 73 mil metros cúbicos por ano de lubrificantes.

Leia mais.

YDUQS (YDUQ3) DISPARA 7%

As ações da Yduqs (YDUQ3) operam com forte alta acima de 7%, a R$ 20,79, com os investidores repercutindo a elevação de recomendação neutra para overweight (o equivalente a compra) dos papéis pelo JP Morgan.

Para o banco, a companhia registrou uma melhoria significativa na geração de fluxo de caixa e um bom guidance para o quatro trimestre.

Vale ressaltar que segue no radar dos investidores a eventual compra da Universidade São Judas pela Yduqs, de acordo com rumores iniciados na semana passada.

PETRORECONCÂVO (RECV3) RECUA

Além da queda do petróleo no mercado internacional, as ações da PetroReconcavo (RECV3) operam em queda de 0,72%, a R$ 19,27, repercutindo troca no alto escalão da companhia.

Marcelo Campos Magalhães renunciou ao cargo de diretor presidente da companhia, segundo a companhia, por assuntos pessoais. No lugar, José Maria de Mello Firmo foi indicado pelo conselho para assumir a cadeira.

O executivo possui mais de 30 anos de experiência na indústria de petróleo. Ele foi presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) de 2017 a 2019 e presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços do Setor de Petróleo e Gás (Abespetro) de 2016 a 2017.

MAIORES ALTAS E QUEDAS DA SEMANA

O Ibovespa opera em alta apoiado no avanço das commodities metálicas.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
YDUQ3Yduqs ONR$ 20,144,95%
ENEV3Eneva ONR$ 13,503,29%
LREN3Lojas Renner ONR$ 14,972,82%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 6,732,75%
LWSA3Locaweb ONR$ 5,912,43%

E as maiores quedas da abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
RRRP33R Petroleum ONR$ 30,95-3,58%
EQTL3Equatorial ONR$ 33,96-2,25%
HYPE3Hypera ONR$ 33,80-1,46%
NTCO3Natura ONR$ 15,88-0,94%
BRKM5Braskem PNR$ 20,05-0,79%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu em alta de 0,17%, aos 125.517 pontos.

O tom positivo é sustentado pelo avanço das commodities metálicas, com os investidores locais aguardando novos dados econômicos e tramitação de pautas econômicas no Congresso Nacional ao longo da semana.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias Vale e Petrobras operam sem direção única no pré-mercado em Nova York.

Os ADRs, por sua vez, acompanham o desempenho das commodities.

  • Petrobras (PBR): +0,07%, a US$ 15,34;
  • Vale (VALE): -0,20%, a US$ 15,03.
JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) operam em em tom misto ao longo de toda a curva, com os investidores aguardando uma semana recheadas de dados econômicos no país.

Os projetos de lei que tratam da taxação dos fundos exclusivos e de offshore e das apostas esportivas (bets) devem ser apreciadas no Congresso ao longo da semana.

O Boletim Focus desta segunda-feira (27) seguiu apontando a desaceleração da inflação e PIB um pouco menor do que o projetado na semana passada.

Confira o desempenho dos DIs hoje:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F24DI Jan/2411,92%11,93%
DI1F25DI Jan/2510,44%10,46%
DI1F26DI Jan/2610,16%10,19%
DI1F27DI Jan/2710,32%10,36%
DI1F28DI Jan/2810,59%10,62%
DI1F29DI Jan/2910,76%10,78%
DI1F30DI Jan/3010,92%10,91%
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities opera sem direção única nesta segunda-feira (27).

Os contratos futuros do minério de ferro encerraram a sessão com alta de 0,36%, com a tonelada a US$ 137,12, em Dalian, na China.

Já os futuros do petróleo Brent recua 0,72%, com o barril a US$ 79,90. Já o WTI registra queda de 0,79%, a US$ 74,94 o barril.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

E AÍ, APROVEITOU A BLACK FRIDAY?

O mundo recupera sua liquidez hoje após o feriado do Dia de Ação de Graças nos EUA, que fechou o mercado americano na quinta-feira passada e encurtou o pregão de sexta-feira.

Esta semana, há uma série de indicadores para acompanharmos no exterior, incluindo o PIB dos EUA, o Livro Bege do Fed, o índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês), a medida preferida de inflação da autoridade monetária americana, além das declarações de Jerome Powell.

Há realmente muita informação para monitorar. No continente europeu, também há dados de inflação e atividade, sem mencionar a participação em eventos de Christine Lagarde, presidente do BCE.

O dia começou com o fechamento em tom negativo dos mercados asiáticos. A maioria das ações na região registrou queda, refletindo sinais fracos da China.

A expectativa em relação a uma série de leituras econômicas importantes esta semana manteve os mercados em grande parte nervosos, especialmente diante da iminência de mais dados de atividade do gigante asiático nos próximos dias.

Os mercados europeus e os futuros americanos iniciam a semana em baixa.

No cenário das commodities, o petróleo voltou a cair nesta manhã, em antecipação à reunião da OPEP+, marcada para quinta-feira após ser adiada.

Além de assimilarmos essas informações, também avaliamos os eventos em Brasília.

A ver…

00:51 — Uma das semanas mais importantes do ano para Haddad

No Brasil, cresce a apreensão entre os investidores em relação ao prazo que resta para Fernando Haddad implementar sua agenda de arrecadação para o próximo ano.

Após conquistar algumas vitórias frente à ala política do governo, garantindo a manutenção da meta fiscal de déficit zero para o próximo ano, o ministro da Fazenda enfrenta agora o desafio de persuadir o Congresso a aprovar suas propostas de fontes de receita para 2024.

A disputa ganha intensidade nesta semana, especialmente após o veto integral ao projeto que ampliaria a desoneração da folha de pagamento para 17 setores, gerando desconforto entre os congressistas.

Embora seja esperada a derrubada do veto, o clima não é ameno. Esse movimento faz parte da estratégia de Haddad de compartilhar com o Legislativo a responsabilidade pelo equilíbrio fiscal.

Implementada em 2011 durante o primeiro mandato de Dilma, a desoneração da folha é um benefício que substitui a contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de salários por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta.

Algumas análises indicam que, apenas de 2012 a 2015, o impacto previdenciário foi de R$ 28,8 bilhões, tornando-se um desastre para as contas públicas.

Contudo, há resistência em abrir mão desse benefício. Essa situação complica a aprovação da MP 1185, que propõe alterações na subvenção do ICMS, talvez o principal impulsionador das receitas para o próximo ano.

Além disso, há o projeto de lei sobre os fundos offshores e exclusivos, o das apostas esportivas, e o pleito da Fazenda junto ao STF para modificar permanentemente a forma como parte dos pagamentos de precatórios é contabilizada nas finanças federais.

O ano ainda não chegou ao fim…

01:48 — Considerações sobre a Black Friday nos EUA

Nos Estados Unidos (discutiremos posteriormente o cenário brasileiro), os primeiros indícios apontam para um recorde nas vendas online durante o evento de consumo conhecido como Black Friday.

Os consumidores que optaram por realizar suas compras pela internet desembolsaram um montante total de US$ 9,8 bilhões, marcando um aumento de 7,5% em relação ao ano anterior.

Este cenário promissor é particularmente animador para os varejistas, que inicialmente temiam um desempenho aquém do esperado nas vendas desta temporada de férias.

O expressivo aumento nos gastos, conforme previamente previsto, foi impulsionado por compradores em busca das melhores ofertas online, aproveitando grandes descontos e opções de pagamento flexíveis.

As categorias mais demandadas incluíram smartwatches, TVs, brinquedos e jogos. Em um contexto de inflação persistentemente elevada, os consumidores direcionam cada vez mais sua atenção para obter valor e efetuam compras de acordo com as necessidades emergentes.

Adicionalmente, observa-se um aumento nas opções de pagamento "compre agora e pague depois".

Como exemplo, do montante total das vendas online da Black Friday, US$ 79 milhões foram provenientes de compradores que optaram por essa modalidade de pagamento, representando um aumento de 47% em comparação ao ano anterior.

O robusto impulso nas vendas online da Black Friday reitera a durabilidade do impacto que os principais dias de compras natalinas continuam a exercer.

Outras fontes indicam que as vendas online da Black Friday atingiram a marca de US$ 16,4 bilhões nos Estados Unidos e US$ 70,9 bilhões globalmente.

A Black Friday, portanto, foi um sucesso expressivo, e as expectativas são de que a Cyber Monday supere ainda mais as previsões, consolidando-se como o maior dia de compras online deste ano.

02:34 — Voltando do feriado

Os americanos retornam do feriado com uma lista significativa de pontos a serem acompanhados.

Os principais relatórios econômicos desta semana incluem atualizações sobre vendas de casas novas, confiança do consumidor, despesas com construção e a mais recente leitura do indicador de inflação preferido pela Reserva Federal.

Prevê-se que a leitura do PCE sobre o núcleo da inflação apresente um aumento de 0,2% na comparação mensal e 3,5% na anual.

Iniciamos o dia com os dados de vendas de casas novas nos EUA.

Embora a economia dos EUA seja menos sensível às taxas de juros, o mercado imobiliário do país reflete os efeitos do aperto da política do Federal Reserve. Falando em Fed, a pesquisa regional de opinião empresarial da Fed de Dallas está programada, embora tenha um peso ligeiramente menor em relação aos outros indicadores da semana.

No cenário corporativo, a conferência da Amazon deve gerar discussões sobre inteligência artificial para a empresa sediada em Seattle, enquanto a Tesla realiza um evento na Gigafactory em Austin para marcar as primeiras entregas oficiais do aguardado Cybertruck (a Tesla tem como meta produzir 200 mil unidades por ano).

03:27 — Risco para a humanidade?

Após toda a saga envolvendo a empresa na semana anterior, foi revelado que alguns pesquisadores da OpenAI, por meio de uma carta, alertaram o conselho sobre uma descoberta de IA potencialmente impactante para a humanidade.

Esse alerta foi um dos fatores que provavelmente contribuíram para a demissão do CEO Sam Altman.

A descoberta está vinculada a um novo modelo (Q*) que poderia resolver certos problemas matemáticos.

Se esse modelo funcionar como um matemático extraordinário, poderíamos vislumbrar a solução de grandes problemas matemáticos que permanecem sem resposta até hoje.

Embora isso possa ser benéfico, também representa um risco significativo.

Por exemplo, um dos desafios mencionados é a descoberta do próximo número primo, para o qual ainda não existe uma fórmula conhecida.

Se o ChatGPT encontrar algo alinhado com a hipótese de Riemann, que sugere que a distribuição de números primos não é aleatória (ao contrário do que é amplamente aceito), toda a criptografia do mundo estaria em perigo, pois ela se baseia nesse pressuposto.

Os pesquisadores indicaram ainda que o modelo poderia ter capacidades de raciocínio mais avançadas, motivo pelo qual alertaram para o seu potencial perigo.

Após a demissão de Altman, que inicialmente se juntou à Microsoft, patrocinadora da OpenAI, ele retornou à OpenAI quando mais de 700 funcionários ameaçaram renunciar.

A Microsoft emerge como uma figura central nessa narrativa, embora também carregue uma grande responsabilidade pelo futuro do desenvolvimento da inteligência artificial tal como a conhecemos hoje.

04:15 — Mudando o tom

Adotando uma postura notavelmente diferente após sua eleição, o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, expressou a defesa de que seu país e o Brasil continuem a explorar as áreas de complementaridade em integração física, comércio e presença internacional.

Esta perspectiva foi comunicada por meio de uma carta-convite enviada ao presidente Lula para a cerimônia de posse em 10 de dezembro.

Diana Mondino, futura chanceler argentina, entregou pessoalmente a carta ao ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira.

Embora não haja confirmação da participação de Lula na posse, o chanceler brasileiro afirmou que a possibilidade será considerada.

Milei enfatizou que o Brasil é um país "irmão" e manterá essa relação mesmo após a posse do presidente de ultradireita em 10 de dezembro.

Ele indicou apoio à conclusão do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE) e não levantou objeções à presença da Argentina no BRICS+, embora o país deva desempenhar um papel menos ativo nos fóruns.

Essa mesma abordagem se aplica à relação com a China. Apesar das declarações anteriores durante a campanha, Milei reconheceu a influência chinesa na Argentina ao longo de mais de uma década.

Em uma mudança de tom, o presidente eleito expressou gratidão ao presidente chinês, Xi Jinping, por uma carta parabenizando-o pela vitória.

Com uma postura mais moderada, o governo de Milei, embora enfrente desafios, parece ter maior probabilidade de alcançar algum sucesso em certas frentes.

AMERICANAS (AMER) FECHA ACORDO COM CREDORES

A Americanas (AMER3) ficou mais perto de colocar de pé o complexo plano de recuperação judicial. Após uma longa negociação, a varejista anunciou que obteve o apoio formal de credores que representam mais de 35% da dívida da companhia ao plano de recuperação judicial.

A adesão pode aumentar, já que outros credores com os quais a empresa negocia indicaram interesse em apoiar o plano, de acordo com a companhia. Se isso acontecer, a Americanas pode contar com o voto de mais da metade dos credores na assembleia (AGC) que acontece no dia 19 de dezembro.

Em linhas gerais, o plano de recuperação da Americanas prevê um aumento de capital de pelo menos R$ 24 bilhões.

Parte dos recursos virá da conversão de até R$ 12 bilhões da dívida em ações pelos credores. Os outros R$ 12 bilhões virão dos acionistas de referência — o trio de bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira — que se comprometeu a colocar dinheiro novo para tapar parte do rombo contábil bilionário.

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IBOVESPA FUTURO ABRE EM LEVE QUEDA

O Ibovespa futuro abriu em leve queda nesta segunda-feira.

O índice recua 0,23%, a 126.050 pontos.

Já o dólar à vista abriu em queda de 0,04%, a R$ 4,8970.

PESQUISA FOCUS

O Banco Central acaba de publicar a atualização da pesquisa Focus.

O boletim semanal traz as projeções macroeconômicas dos economistas de mercado.

Na nova edição, as estimativas para a inflação e o PIB sofreram leves ajustes para baixo. Confira.

  • IPCA: A mediana das projeções para a inflação oficial em 2023 caiu pela terceira semana seguida, passando de 4,55% para 4,53%.
  • PIB: A expectativa para a expansão da economia brasileira este ano baixou pela segunda semana consecutiva, indo de 2,85% para 2,84%.
  • Dólar: A estimativa para a taxa de câmbio no fim do ano está em R$ 5,00 há sete semanas.
  • Taxa Selic: A taxa básica de juros deve terminar 2023 em 11,75% ao ano. A projeção é mantida há 16 semanas.
FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO VERMELHO

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram no vermelho nesta segunda-feira.

Depois do feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, a semana promete uma agenda bastante movimentada tanto em termos de agenda econômica quanto de eventos.

Para hoje, porém, a agenda está esvaziada e os movimentos são discretos.

Veja como estavam os índices futuros de Nova York por volta das 7h45:

  • Dow Jones: -0,14%
  • S&P-500: -0,16%
  • Nasdaq: -0,14%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM QUEDA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em queda nesta segunda-feira.

Os investidores da região acompanham a aversão ao risco nos mercados internacionais neste início de semana.

Veja como estavam as principais bolsas europeias por volta das 7h35:

  • Londres: -0,14%
  • Frankfurt: -0,14%
  • Paris: -0,04%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM BAIXA

As bolsas de valores da Ásia fecharam em queda nesta segunda-feira.

Pressionada pelas ações de incorporadoras, a bolsa de Xangai fechou em queda de 0,30%.

Em Tóquio, um movimento de realização de lucros fez o índice Nikkei recuar 0,53%.

Também fecharam no vermelho as bolsas de Seul (-0,04%), Hong Kong (-0,20%) e Taiwan (-0,87%).

AGENDA DA SEMANA

A semana passada foi bastante morna no campo de indicadores. Mas os próximos dias prometem dissipar o marasmo, com dados de inflação aqui e nos Estados Unidos dominando o noticiário. 

Começando com as terras brasileiras, os investidores devem herdar da semana passada a vitória do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a desoneração da folha de pagamento. Assim, o chefe da pasta da Economia segue tentando atingir a meta de déficit zero para 2024. 

Dessa forma, as atenções se voltam para a prévia da inflação oficial de novembro, publicada na terça-feira (28) pelo IBGE. 

Além disso, na quarta-feira (29) e na quinta-feira (30) serão divulgados dados de emprego, referentes ao Caged e à PNAD Contínua, respectivamente. 

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ENEVA PROPÕE FUSÃO DE IGUAIS À VIBRA

Que tal aliar a maior produtora independente de gás natural do Brasil a uma vasta rede de clientes industriais? A resposta a esta pergunta é um dos pontos centrais da proposta de “fusão de iguais” feita pela Eneva (ENEV3) à Vibra (VBBR3) no domingo.

A Eneva propôs um acordo de troca de ações que, se aceito pela Vibra, levará a uma estrutura na qual os atuais acionistas de ambas as empresas passariam a deter 50% do capital da companhia resultante do processo.

A proposta é não-vinculante e tem validade de 15 dias.

Em reação, VBBR3 iniciou a sessão desta segunda-feira (27) em leve queda e ENEV3 chegou a subir mais de 3% nos primeiros movimentos do pregão. Com o passar das horas, porém, ambas passaram a operar em forte queda.

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