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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Dólar sobe mais de 1% e fecha a R$ 5,04 com cautela externa; Ibovespa tem alta impulsionada por Petrobras (PETR4)

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27 de setembro de 2023
7:43 - atualizado às 17:52

RESUMO DO DIA: Em um dia marcado por volatilidade nos mercados internacionais, o Ibovespa operou em movimento de recuperação de perdas recentes impulsionado pela valorização da commodities. 

Mais cedo, a China anunciou novas rodadas de estímulos à economia. Dados locais também mostraram que o lucro industrial do país subiu, um bom sinal de retomada da tração da atividade por lá.

Além disso, o possível acordo entre o Congresso dos Estados Unidos e o governo Biden, ainda em impasse, manteve o risco de paralisação das atividades federais (shutdown) no país.. A perspectiva de juros elevado por mais tempo e o avanço dos rendimentos dos Treasuries também pressionaram as bolsas em Wall Street.

Por aqui, as mudanças do pagamento de precatórios propostas pelo governo limitaram os ganhos do Ibovespa, com a volta de incertezas sobre o cenário fiscal.

Porém, o forte desempenho do petróleo ajudou o índice a se manter em tom positivo. Os principais contratos da commodity fecharam com ganhos acima de 2%.

O Ibovespa terminou o pregão em alta de 0,12%, aos 114.327 pontos.

Leia Também

O dólar encerrou a sessão a R$ 5,0478, com avanço de 1,22%, no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (27):

VALE A PENA COMPRAR A AÇÃO DA LOCALIZA (RENT3)?

O cenário para a Localiza (RENT3) está um pouco mais complicado — ao menos, para os analistas do Goldman Sachs. O banco norte-americano revisou para baixo as estimativas para a locadora de automóveis.

A maior parte da revisão da tese de investimento do Goldman Sachs em Localiza se deve a ventos contrários de fatores macroeconômicos e a margens mais baixas de vendas de automóveis usados em 2023.

Os analistas ainda recomendam a compra das ações, mas preveem um potencial mais limitado de valorização nos próximos 12 meses devido a taxas livres de risco mais altas. 

Vale lembrar que a taxa livre de risco é a taxa de juros que um investimento sem risco, como um título do governo, deve gerar, e é usada como referência na hora de ver o retorno de uma aplicação.

Leia mais.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em alta e sustentou os 114 mil pontos, em dia de volatilidade nos mercados internacionais.

A ponta positiva foi liderada pelas companhias ligadas ao petróleo, que operou em forte alta em meio à redução da oferta no cenário global e falta de combustíveis na Rússia.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
GOLL4Gol PNR$ 6,567,19%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 20,184,61%
PETR3Petrobras ONR$ 37,703,71%
PETR4Petrobras PNR$ 34,523,17%
PRIO3PRIO ONR$ 48,302,92%

Na ponta negativas, as companhias mais sensíveis aos juros forma pressionadas pela disparada dos juros futuros (DIs), na esteira do avanço dos rendimentos dos Treasuries.

As varejistas lideraram as perdas do Ibovespa.

Veja as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,57-5,00%
PCAR3GPA ONR$ 3,25-2,99%
CPLE6Copel PNR$ 8,72-2,90%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,04-2,86%
CSAN3Cosan ONR$ 16,84-2,55%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa driblou a cautela externa e sustentou os ganhos ancorado nas commodities. O índice terminou o pregão em alta de 0,12%, aos 114.327 pontos.

Além das incertezas sobre a paralisação do governo dos EUA e a permanência dos juros elevados por mais tempo na maior economia do mundo, os investidores locais também repercutiram a cautela com o cenário fiscal.

O centro das preocupações voltaram aos precatórios: o governo propôs, no início da semana, uma mudança na contabilização e pagamento das dívidas judiciais.

O impasse das pautas econômicas, como a Reforma Tributária e o programa Desenrola no Senado Federal, também segue no radar.

Por fim, as perdas foram limitadas pelo anúncio de novos estímulos na China e o forte avanço do petróleo — em meio à redução da oferta da commodity no mercado internacional e disputas internas na Rússia.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas americanas encerraram o pregão sem direção única. O dia foi marcado pela volatilidade.

  • S&P 500: +0,02%;
  • Dow Jones: -0,20%;
  • Nasdaq: +0,22%

Os investidores operaram mais cautelosos com a possibilidade de paralisação (shutdown) do governo, em meio ao impasse nas negociações para acordo sobre os gastos públicos no Congresso norte-americano.

Ontem (26), o presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, o republicano Kevin McCarthy, disse que pretendia levar a plenário uma resolução para evitar a paralisação. Contudo, ainda não há a indicação de um acordo entre os republicanos.

Além disso, há ainda as incertezas sobre a trajetória dos juros norte-americanos, com a perspectiva de que permaneçam elevados por mais tempo — o pressiona e contribui para as máximas históricas dos rendimentos dos Treasuries.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fechou a sessão a R$ 5,0478, com alta de 1,22%, no mercado à vista.

A moeda foi beneficiada em continuidade da cautela nos mercado internacionais, com o risco de paralisação do governo norte-americano e ritmo de alta dos rendimentos dos Treasuries.

RETA FINAL DO PREGÃO

Nos últimos minutos do pregão, o Ibovespa mantém-se em queda acompanhando os índices de Wall Street.

O principal índice da bolsa brasileira recua 0,25%, aos 113.902 pontos. As perdas são limitadas pela forte alta do petróleo no mercado internacional.

Em Nova York, os índices são pressionados pelo avanço dos rendimentos dos Treasuries em meio à cautela com a permanência dos juros elevados por mais tempo. Confira:

  • S&P 500: -0,11%;
  • Dow Jones: -0,31%;
  • Nasdaq: +0,07.

O dólar à vista estende os ganhos com alta de 1,30%, a R$ 5,0518.

LULA QUER FAZER “CONTABILIDADE CRIATIVA” COM PAGAMENTO DE PRECATÓRIOS?

Há quem diga que o governo Lula está propondo um modelo de "contabilidade criativa" com o pedido de mudança nos pagamentos de precatórios, como são chamadas as dívidas do Estado que foram reconhecidas pela Justiça. 

Porém, para o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, o termo representa falta de conhecimento sobre o assunto. "Quando você não tem a densidade, a profundidade para discutir o assunto, você usa esse termo", afirmou, em entrevista à GloboNews.

Na visão de Ceron, a proposta do governo federal para mudar o regime de pagamento de precatórios não deve contaminar a discussão sobre o cumprimento das metas fiscais do novo arcabouço.

"Essa discussão não contamina em absolutamente nada a questão sobre as metas fiscais para 2024. Eu até topo fazer essa discussão após o envio da proposta orçamentária, para não misturar.”

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PETRÓLEO FECHA EM FORTE ALTA

Com a queda nos estoques de petróleo dos Estados Unidos levantando tensões no mercado e a melhora nas condições econômicas na China, o petróleo fechou a quarta-feira em forte alta.

O contrato do tipo WTI para novembro chegou a superar os US$ 94 o barril durante o dia e subiu 3,64% ao final da sessão, para US$ 93,68. Já o petróleo Brent teve uma alta um pouco mais modesta, de 2,04%, a US$ 96,55 o barril.

O desempenho impulsiona as cotações das principais petroleiras da B3.

O destaque são as ações da PetroRecôncavo (RECV3), que, por volta das 16h, saltavam mais de 4,4%. A Petrobras (PETR4) também operava em forte alta de 2,6% e ajudava a segurar o ímpeto de queda do Ibovespa hoje.

CASO NATURA: EX-DIRETORA VAI PAGAR R$ 400 MIL PARA ENCERRAR PROCESSO POR VAZAMENTO DO BALANÇO

O caso do suposto vazamento de dados do balanço da Natura (NTCO3) vai custar R$ 400 mil a Viviane Behar de Castro, ex-diretora da companhia.

Responsável pela área de relações com investidores na época do incidente, ela aceitou pagar o valor para encerrar um processo aberto pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O episódio do vazamento aconteceu em abril do ano passado, quando a Natura conduziu reuniões com alguns analistas. O objetivo foi "alinhar as expectativas" em relação aos resultados trimestrais, que sairiam apenas no mês seguinte.

O problema é que, após o contato da empresa com o grupo seleto, as ações da Natura chegaram a desabar 15% na B3 em reação a alguns números que a companhia teria divulgado nessas reuniões, como mostrou o Seu Dinheiro.

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BOLSAS EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam em tom negativo, na reta final do pregão:

  • Dow Jones: -0,75%;
  • S&P 500: -0,61%;
  • Nasdaq: -0,54%.
IBOVESPA PERDE OS 114 MIL PONTOS

Nas mínimas, o Ibovespa perdeu os 114 mil pontos.

O principal índice da bolsa brasileira recua 0,49%, aos 113.633 pontos.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Enquanto o Ibovespa renova as mínimas, pressionado pela cautela em Nova York, as companhias ligadas ao petróleo operam entre as maiores altas e limitam as perdas do índice.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
RECV3PetroReconcavo ONR$ 19,832,80%
GOLL4Gol PNR$ 6,282,61%
PETR3Petrobras ONR$ 37,212,37%
PETR4Petrobras PNR$ 34,121,97%
PRIO3PRIO ONR$ 47,771,79%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,57-5,00%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 24,63-3,60%
CSAN3Cosan ONR$ 16,67-3,53%
CPFE3CPFL Energia ONR$ 33,78-3,32%
EZTC3EZTEC ONR$ 18,61-3,22%
PETROLEIRAS LIDERAM ALTAS DO IBOVESPA, CASO DE PETROBRAS E PRIO; DO LADO NEGATIVO, CASAS BAHIA CAI 5%

Em dia morno para o principal índice da B3, o Ibovespa tentava se manter no campo positivo com ajuda das ações de petroleiras, mas passou a cair há pouco, com queda de 0,45% por volta das 14h25. Os papéis da Petrobras (PETR3/PETR4), PetroRecôncavo (RECV3), Prio (PRIO3) e 3R Petroleum (RRRP3), porém, seguem entre as maiores altas do índice.

O principal motivo para a subida é o avanço dos preços do petróleo no exterior, em meio a uma leve melhora da percepção da economia da China, a maior consumidora de commodities do mundo.

Informações de que a China pode anunciar novas rodadas de estímulos à economia e dados positivos do lucro industrial do país são o pano de fundo dessa melhora.

Por volta das 14h25, as ações das quatro companhias avançavam mais de 2%.

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DÓLAR E PETRÓLEO SOBEM COM CAUTELA EXTERNA

O dólar e o petróleo são considerados os ativos que medem “a temperatura” dos mercados, ou melhor, da cautela dos investidores no mercado internacional. E, não por acaso, operam geralmente em direções opostas.

Em linhas gerais, quando o petróleo cai, os investidores estão mais avessos ao risco, e consequentemente, o dólar sobe — já que a moeda americana é considerada um ativo de proteção aos investimentos. Isso não é regra, mas é uma dinâmica repetida em “dias normais”.

Como em toda regra, há sempre uma exceção e hoje é um dos dias que invalidam esse consenso. O dólar e o petróleo avançam mais de 1% — e cada uma por motivos diferentes. Confira a seguir: 

Petróleo em alta: volta do barril a US$ 95

O contrato mais líquido do petróleo WTI avança mais de 3%, no maior nível desde agosto do ano passado, com o barril cotado a US$ 93,73.

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PRESSÃO DE NOVA YORK

Pressionado pela cautela de Nova York, o Ibovespa zerou os ganhos e opera em queda de 0,07%, aos 114.108 pontos, na mínima intradiária.

ITAÚ (ITUB4) É O FAVORITO DOS ANALISTAS

O Itaú (ITUB4) não parece disposto a deixar os holofotes. Depois de ser considerado um dos vencedores da corrida dos balanços de financeiras no segundo trimestre, o maior banco privado do Brasil conquistou a coroa de favorito da XP Investimentos.

Apesar de terem batido o desempenho do Ibovespa em 2023 e avançado 13% neste ano, as ações do Itaú ainda estão baratas, segundo a XP.

Os analistas elevaram o preço-alvo para as ações ITUB4 para 2024, que passou para R$ 35 por papel. Isso significa que a ação pode disparar cerca de 31,5% até o ano que vem, considerando a cotação no último fechamento. 

Na visão da XP, o Itaú é um banco premium com valuation descontado — um dos motivos para ser o banco preferido da corretora atualmente. Hoje, o banco negocia a um múltiplo de 6,8 vezes o preço/lucro (P/L), abaixo dos múltiplos históricos de 7,9 vezes. 

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SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Na contramão de Nova York, o Ibovespa sustenta o tom positivo com avanço das commodities, principalmente ancorado na forte alta do petróleo no mercado internacional.

Na ponta positiva, as maiores altas são lideradas pelas petroleiras. CVC (CVCB3) avança em movimento de recuperação.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 2,514,58%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 19,913,21%
PRIO3PRIO ONR$ 48,232,77%
PETR3Petrobras ONR$ 37,272,53%
PETR4Petrobras PNR$ 34,262,39%

Na ponta negativa, os ativos cíclicos, que começaram a sessão em recuperação, são pressionados pelo avanço dos juros futuros na esteira dos rendimentos dos Treasuries.

Confira as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,58-3,33%
AZUL4Azul PNR$ 13,54-2,52%
CPLE6Copel PNR$ 8,77-2,34%
NTCO3Natura ONR$ 15,23-2,31%
ELET6Eletrobras PNBR$ 38,61-2,30%
FECHAMENTO NA EUROPA
  • FTSE 100 (Londres): -0,41%
  • CAC 40 (Paris): -0,05%;
  • DAX (Frankfurt): -0,26%.
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa "pega carona" com as commodities e opera em alta, em dia de tom misto nos mercados internacionais.

A forte alta do petróleo impulsiona os papéis das companhias ligadas ao setor, entre elas a Petrobras (PETR4) — que possui participação relevante no principal índice da bolsa brasileira.

Além disso, novos estímulos à economia chinesa, anunciados pelo Banco do Povo Chinês (PBoC, na sigla em inglês) alivia a aversão ao risco entre os investidores locais.

Contudo, as possíveis mudanças no pagamento dos precatórios, propostas pelo governo no início da semana, e as incertezas sobre a trajetória dos juros nos EUA limitam os ganhos.

O Ibovespa opera em alta de 0,33%, aos 114.570 pontos.

O dólar à vista sobe 1,08%, negociado a R$ 4,0412.

Os juros futuros (DIs) acompanham os rendimentos dos Treasuries e ampliam em toda a curva, principalmente os mais longos. O DI para janeiro de 2029, por exemplo, sobe a 11,32%, na comparação com o fechamento anterior, de 11,16%.

A BRIGA COM O BANCO DO BRASIL (BBAS3) VAI ACABAR? CURY (CURY3) QUER COMPRAR IMÓVEL DE FUNDO IMOBILIÁRIO ENVOLVIDO EM DISPUTA COM O BB

Imóveis envolvidos em disputas judiciais não costumam atrair a atenção de compradores, pois os embróglios podem se arrastar por anos nos tribunais. Mas isso não impediu a Cury (CURY3) de fazer uma proposta por uma propriedade que está no centro da briga entre o Banco do Brasil (BBAS3) e um fundo imobiliário.

A construtora quer comprar o CARJ, um centro administrativo no Rio de Janeiro do portfólio do FII BB Progressivo (BBFI11) que era locado pelo banco.

A companhia ofereceu R$ 50 milhões pelo ativo a serem pagos em 12 parcelas iguais de R$ 4,16 milhões.

Uma das condições para o negócio, porém, é a inexistência de qualquer impedimento jurídico e ambiental que inviabilize a transação imobiliária.

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NO VERMELHO

As bolsas de Nova York, que tentaram recuperar as perdas no início do pregão, apagaram os ganhos e operam predominantemente em tom negativo.

A cautela sobre a trajetória dos juros e a política monetária mais restritiva pelo Federal Reserve (Fed) persiste entre os investidores.

  • S&P 500: -0,05%;
  • Dow Jones: -0,25%;
  • Nasdaq: +0,01%.
DÓLAR RENOVA MÁXIMA

Com a piora do humor nas bolsas de Nova York, o dólar vem renovando as máximas ao longo da sessão.

Há pouco, a moeda americana registrou alta de 0,86%, a R$ 5,0302.

Na comparação com as divisas globais, o indicador DXY avança 0,33%.

GIRO DO MERCADO

A BR Partners (BRBI11) divulgou na terça-feira (26), em continuidade ao fato relevante de 14 de setembro, que precificou sua oferta pública de distribuição secundária de 16,8 milhões de ações a R$ 12,75 por unit. A oferta movimentou R$ 214,4 milhões.

Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research, participa do Giro do Mercado desta quarta-feira (27) para explicar os impactos da notícia e se vale a pena ter as ações do banco na carteira de investimentos.

O analista Valter Rabelo traz à tona as perspectivas para o mercado de criptomoedas e para o Bitcoin (BTC), especificamente. Além disso, ele também explica o que o investidor deve ter em mente ao investir em cripto e quais cuidados devem ser tomados.

Acompanhe:

TESOURO IPCA+ VOLTA A PAGAR ACIMA DE 6% AO ANO + IPCA NO TESOURO DIRETO

Os retornos dos títulos Tesouro IPCA+ mostraram, nesta quarta-feira (27), que estão voltando para o seu patamar historicamente mais elevado, acima de 6% ao ano mais a variação da inflação medida pelo IPCA.

Tais taxas já aparecem nos papéis de vencimento mais longo, que tendem a ser mais rentáveis e também mais voláteis.

Para quem comprar o Tesouro IPCA+ 2055 com Juros Semestrais (NTN-B) na manhã de hoje, o retorno no vencimento será de 6,00% ao ano + IPCA; já quem comprar o Tesouro IPCA+ 2045 (NTN-B Principal) receberá 6,04% ao ano + IPCA no vencimento.

As altas rentabilidades aparecem também entre os títulos Tesouro RendA+, voltados para a aposentadoria, e Tesouro Educa+, voltados para a educação.

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PRECATÓRIOS E META FISCAL

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse que a proposta do governo federal para alterar o regime de pagamento de precatórios não contaminará a discussão sobre o cumprimento das metas fiscais previstas no novo arcabouço.

"Essa discussão não contamina em absolutamente nada a questão sobre as metas fiscais para 2024, eu até topo fazer essa discussão após o envio da proposta orçamentária, para não misturar", afirmou, em entrevista à GloboNews. "Está muito claro na petição que ele não vai gerar qualquer tipo de espaço fiscal."

Ceron defendeu que a abertura de crédito extraordinário pedida pelo governo, na ordem de R$ 95 bilhões, representa o "valor exato" necessário para pagar o estoque de precatórios. "Justamente para não ter esse risco de alguém falar que isso é algum tipo de tentativa de abertura de espaço fiscal", afirmou.

Sobre críticas que acusam o governo de propor um modelo de "contabilidade criativa" na questão dos precatórios, o secretário do Tesouro defendeu que o termo representa falta de conhecimento sobre o assunto. "Quando você não tem a densidade, a profundidade para discutir o assunto, você usa esse termo", afirmou.

(Estadão Conteúdo)

IBOVESPA TENTA SUSTENTAR 115 MIL PONTOS

Apesar do impulso da recuperação de ativos cíclicos, commodities e bancos, o Ibovespa perdeu os 115 mil pontos.

O índice, que subiu mais de 1% poucos minutos após a abertura, arrefeceu a alta há pouco com a fraqueza das bolsas em Nova York.

O Ibovespa sobe 0,29%, aos 114.508 pontos.

ABERTURA EM NOVA YORK

As bolsas em Nova York abriram sem direção única em meio à expectativa de acordo sobre o teto de gastos nos EUA e redução da cautela sobre uma possível paralisação das atividades do governo.

  • S&P 500: +0,27%;
  • Dow Jones: -0,01%;
  • Nasdaq: +0,65%.
NA MÁXIMA

O Ibovespa renovou a máxima intradiária há pouco com alta de 1,0%, aos 115.336 pontos.

O movimento é impulsionado pelo exterior e commodities, com Petrobras (PETR4) entre as maiores altas da abertura.

SOBE E DESCE DA ABERTURA

Após a abertura, o Ibovespa retomou os 115 mil pontos impulsionado pelo exterior.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PRIO3PRIO ONR$ 48,062,41%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 6,582,02%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,341,88%
LREN3Lojas Renner ONR$ 13,241,79%
PETR3Petrobras ONR$ 36,961,68%

E as maiores quedas da abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
TIMS3Tim ONR$ 14,96-0,66%
CPLE6Copel PNR$ 8,96-0,22%
CPFE3CPFL Energia ONR$ 34,89-0,14%
MRFG3Marfrig ONR$ 6,99-0,14%
DXCO3Dexco ONR$ 7,75-0,13%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em alta de 0,79%, aos 114.193 pontos. O índice acompanha a melhora do humor dos investidores internacionais, com possível acordo sobre os gastos públicos nos EUA e anúncio de novos estímulos na China.

As commodities também impulsionam o desempenho do Ibovespa. Os ganhos, porém, podem ser limitados pelas mudanças no pagamento dos precatórios propostas pelo governo no início da semana.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações das companhias Vale e Petrobras operam em alta nesta quarta-feira (27) no pré-mercado em Nova York, acompanhando a retomada de apetite ao risco nos mercados e a valorização das commodities.

  • Petrobras (PBR): +0,68, a US$ 14,76
  • Vale (VALE): +0,69, a US$ 13,19
VP DO GRUPO CASAS BAHIA PEDE DEMISSÃO

Quando Abel Ornelas Vieira começou a trabalhar no atual Grupo Casas Bahia (BHIA3), em 2019, a empresa ainda atendia por Via Varejo.

Em maio, quando foi alçado ao cargo de vice-presidente comercial e de operações, a empresa chamava-se apenas Via — o nome foi adotado em abril de 2021.

Agora, menos de duas semanas depois de a Via ter mudado novamente de nome, desta vez para Grupo Casas Bahia, Vieira optou por renunciar ao cargo.

Com quase 40 anos de experiência no setor de varejo, Vieira acumula passagens por Magazine Luiza e Pernambucanas.

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MERCADO DE COMMODITIES

Com o anúncio de novos estímulos econômicos na China, o minério de ferro deixou o tom negativo e fechou em alta de 0,59%, com a tonelada a US$ 115,76 em Dalian.

Já o petróleo tipo Brent retoma alta com a possibilidade de um novo acordo sobre o teto de gastos nos EUA, que deveria ser votada até 30 de setembro pelo Congresso norte-americano. A commodity sobe 1,37%, com o barril negociado a US$ 93,62.

DIS NAS MÁXIMAS

Após a abertura e impulsionado pela valorização do dólar, os juros futuros (DIs) renovam as máximas em toda a curva.

Além dos rendimentos dos Treasuries, a cautela local com a possível mudança na contabilização e pagamento dos precatórios segue no radar dos investidores, com mais incertezas sobre o cenário fiscal.

Confira o avanço dos DIs:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F24DI Jan/2412,26%12,26%
DI1F25DI Jan/2510,67%10,57%
DI1F26DI Jan/2610,45%10,31%
DI1F27DI Jan/2710,75%10,59%
DI1F28DI Jan/2811,09%10,93%
DI1F29DI Jan/2911,32%11,16%
MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

UM RELÓGIO ESTAGNADO: QUEM VAI IMPEDIR UM SHUTDOWN NOS EUA?

Os investidores continuam a lidar com preocupações persistentes sobre o possível aumento das taxas de juros nos EUA.

Os mercados globais receberam apenas uma liderança modesta dos índices de Wall Street, que sofreram fortes quedas nas negociações do pregão de ontem, muito por conta da crescente inquietação relacionada a uma série de sinalizações contundentes do Federal Reserve.

O aumento nos rendimentos dos títulos do Tesouro foi uma fonte significativa de pressão sobre as ações de tecnologia, ao mesmo tempo que desviou capital de ativos de risco mais amplos em todo o mundo.

Os dirigentes do Fed afirmaram que as taxas de juros poderiam subir pelo menos uma vez ainda este ano e provavelmente se manterão acima de 5% até o final de 2024.

Além disso, o sentimento em relação às ações dos EUA foi prejudicado pelos crescentes receios de um possível shutdown do governo, um cenário que os analistas alertam que poderia prejudicar o crescimento econômico.

Como resultado, as ações na Ásia também apresentaram quedas adicionais nesta quarta-feira, embora o mercado chinês tenha se recuperado um pouco após dados relativamente positivos e promessas de mais estímulos.

A ver…

00:45 — Uma aproximação válida

No Brasil, as preocupações fiscais estão voltando cada vez mais à atenção dos investidores, agora com a proposta relacionada aos precatórios, que pode parecer suficientemente fora do padrão para deixar os economistas locais apreensivos.

A questão será discutida pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante sua audiência na Câmara pela manhã. Além disso, ele terá um encontro com o presidente Lula no final da tarde de hoje, marcando a primeira vez que os dois se encontram, o que parece uma aproximação importante dada a situação atual.

O que talvez não tenha recebido tanta atenção é a percepção de que a Reforma Tributária, que já estava muito incerta em sua tramitação no Senado, vai sofrer atrasos.

O relator do projeto, o senador Eduardo Braga, afirmou que não apresentará seu texto em setembro e provavelmente o fará apenas no próximo mês.

Nos bastidores, os ajustes exigidos pelos senadores ainda não foram concluídos. Portanto, não sabemos se a votação ocorrerá em novembro ou dezembro.

É importante lembrar que, depois de aprovado no Senado, o texto ainda precisa retornar à Câmara para a validação das várias mudanças que podem ter ocorrido.

01:30 — Curva estourada

Nos Estados Unidos, uma combinação do aumento dos rendimentos dos títulos e estresse fiscal do governo levou a uma queda generalizada nas ações ontem.

O rendimento dos títulos do Tesouro dos EUA de 10 anos atingiu uma máxima de 16 anos, chegando a quase 4,6%.

Isso representa um aumento de 130 pontos-base desde abril e quase 50 pontos desde o início do mês, o que fortaleceu o dólar e enfraqueceu os ativos de risco globalmente (pressionando as curvas de juros).

Todos os 11 setores do S&P 500 perderam terreno na terça-feira, com os serviços públicos sendo os mais afetados, registrando uma queda de 3%.

Esse setor é considerado um grupo clássico de "proxy de títulos": quando os rendimentos aumentam, as ações de serviços públicos tendem a cair.

As ações das grandes empresas de tecnologia, que impulsionaram o S&P 500 ao longo de 2023, também foram duramente atingidas. Nesta manhã, os futuros do mercado americano tentam uma recuperação, mas de forma hesitante, sem grandes movimentações.

02:19 — Paralisar ou não paralisar, eis a questão

Os Estados Unidos estão se encaminhando para um possível shutdown do governo em 1º de outubro, apesar de algum progresso na Câmara e no Senado em relação a projetos de lei de gastos.

Houve um acordo temporário que estendeu o financiamento do governo até meados de novembro.

Os líderes do Senado apresentaram seu próprio projeto de lei para evitar um shutdown, enquanto o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, iniciou debates sobre uma série de projetos conservadores de gastos.

A dívida nacional dos EUA ultrapassou a marca dos 33 trilhões de dólares, aumentando a um ritmo alarmante, com um acréscimo de 1 trilhão de dólares apenas nos últimos três meses.

O déficit orçamentário, que representa a diferença entre os gastos do governo e suas receitas, atingiu 1,5 trilhão de dólares nos primeiros 11 meses do ano fiscal, representando um aumento de 61% em relação ao ano anterior.

O recente aumento das taxas de juros tornou mais caro para o governo pagar suas dívidas. Um shutdown agora só agravaria essa situação.

As próximas 24 horas serão cruciais para resolver esse problema. Se isso não acontecer, o governo dos EUA enfrentará uma paralisação pela primeira vez desde 2019.

Historicamente, um shutdown tende a gerar mais ruído do que sinal.

No entanto, desta vez pode ser diferente devido à falta de tempo, pois já vimos no primeiro semestre como os atrasos na conclusão levaram a Fitch a rebaixar a classificação de crédito soberano dos EUA de AAA para AA+ em agosto.

03:08 — A eleição já começou: lições sobre a espiral preços-salários

Joe Biden fez história ao se tornar o primeiro presidente em exercício dos Estados Unidos a se unir a trabalhadores em greve, juntando-se a membros do sindicato United Auto Workers (UAW) no Michigan ontem.

Ele expressou apoio aos manifestantes, afirmando que eles merecem um aumento salarial significativo.

Em um cenário ideal, o crescimento médio dos salários deve superar sempre a inflação. Isso se torna mais possível quando a inflação se aproxima da meta de 2% estabelecida pelo Fed.

Nessas circunstâncias, os salários podem crescer de forma sustentável entre 3% e 4% ao ano sem impulsionar demasiadamente os preços.

No entanto, o sistema enfrenta colapsos quando a taxa de inflação se aproxima dos 10%, como ocorreu no ano passado.

Esse cenário é prejudicial, levando os trabalhadores a demandarem aumentos substanciais para compensar as perdas. Isso é uma das principais razões pelas quais o sindicato UAW está exigindo aumentos salariais de 40% ao longo de quatro anos.

No entanto, o presidente Biden parece ter esquecido que o país está lutando contra a inflação, a qual costuma impactar de maneira desproporcional as classes financeiramente menos favorecidas, que ele afirma defender.

Isso reflete uma certa hipocrisia e oportunismo típicos da classe política pragmática. A campanha eleitoral nos Estados Unidos já está em andamento.

No entanto, não é apenas Biden que busca capitalizar o movimento sindical. Seu antecessor e provável rival em 2024, Donald Trump, planeja se encontrar hoje com membros atuais e aposentados da UAW no estado dos Grandes Lagos.

Com candidatos à presidência como esses, os americanos parecem não precisar de inimigos. Essa situação ressalta a relevância da greve, com mais de 18.300 pessoas paralisando suas atividades. Como resultado, a produção de automóveis na América do Norte pode em breve ficar estagnada.

Os impactos podem se estender a longo prazo. Se a greve persistir e os estoques de veículos diminuírem, é provável que os preços de carros novos e usados da Ford, GM, Chrysler, Dodge, Jeep e Fiat aumentem.

Além disso, fornecedores de componentes automotivos, como faróis e freios, podem receber menos pedidos, levando a demissões.

Os trabalhadores demitidos ou em greve terão um poder de compra reduzido, possivelmente prejudicando as empresas em regiões do Centro-Oeste que dependem da indústria automotiva.

Estima-se que apenas 10 dias de greve possam custar 5,6 bilhões de dólares em perdas. Para um país que já enfrenta desafios, os Estados Unidos acabaram de adicionar mais um à lista.

04:20 — Os problemas chineses não param de chegar

Na Ásia, apenas as ações chinesas conseguiram se manter fora da tendência de correção, em grande parte devido ao renovado entusiasmo dos investidores em relação aos estímulos econômicos na China.

Apesar das contínuas preocupações de que a crise imobiliária possa afetar o crescimento econômico, os investidores parecem persistir na ideia de que o governo chinês tem capacidade para intervir e preservar a estabilidade do país, mesmo diante dos cortes nas projeções do PIB.

Uma boa notícia foi o desempenho dos lucros industriais na China, que apresentaram uma redução menos acentuada na comparação anual.

A queda ainda é de 11,7% de janeiro a agosto, mas representa uma melhora em relação aos 15,5% registrados anteriormente.

Essa melhora na margem se soma à percepção de que os estímulos implementados desde julho estão começando a ter algum impacto.

Além disso, é importante mencionar que a China possui outras estratégias à disposição para estabilizar seu mercado interno, o que contribui para manter a confiança dos investidores.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros abriram em estabilidade ante o fechamento anterior, mas com viés de alta puxada pelo dólar e os rendimentos dos Treasuries.

Confira a abertura dos DIs hoje:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F24DI Jan/2412,26%12,26%
DI1F25DI Jan/2510,56%10,57%
DI1F26DI Jan/2610,29%10,31%
DI1F27DI Jan/2710,59%10,59%
DI1F28DI Jan/2810,93%10,93%
DI1F29DI Jan/2911,16%11,16%
ABERTURA DO DÓLAR

O dólar opera a R$ 4,9888, com alta de 0,03%, no mercado à vista, ainda beneficiada pela cautela internacional.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre em alta de 0,48%, aos 115.350 pontos, em movimento do recuperação. O índice acompanha os futuros de Nova York, que também ensaiam alta nesta manhã de quarta-feira (27).

Além disso, o apetite ao risco foi retomado com o anúncio do Banco do Povo Chinês (PBoC, na sigla em inglês) de que tornará a política monetária "precisa e enérgica" com o propósito de expandir a demanda e aumentar a confiança do consumidor.

OFERTA DE AÇÕES DO BR PARTNERS (BRBI11)

O BR Partners (BRBI11) precisou nadar contra a maré para levar adiante a oferta de ações em meio à piora da bolsa nos últimos dias. No final, a operação de venda da participação das famílias de empresários que eram acionistas do banco de investimentos movimentou R$ 214,5 milhões.

O preço por unit (certificado de ações) saiu a R$ 12,75, o que representa um desconto de 7,61% em relação ao fechamento no pregão de ontem (R$ 13,80). O valor também é quase 20% menor ao da cotação anterior ao lançamento da oferta (R$ 15,90).

Além disso, os lotes extras previstos para cobrir um eventual excesso de demanda acabaram não saindo. Desta forma, houve apenas a venda de 16.821.941 units BRBI11 do lote principal.

Vale lembrar que holding controladora do BR Partners, liderada por Ricardo Lacerda, se comprometeu a comprar as ações remanescentes do grupo de empresários que não faziam parte da oferta.

Leia mais.

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
4hZona do EuroReunião de política não-monetária do Banco Central Europeu (BCE)
9hBrasilPresidente do BC, Roberto Campos Neto, participa de audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara
9h30Estados UnidosEncomendas de bens duráveis em agosto
14h30BrasilBanco Central divulga fluxo cambial estrangeiro
17h30BrasilPresidente Luiz Inácio Lula da Silva tem encontro com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do BC, Roberto Campos Neto
Fonte: Investing.com
FUTUROS DE NOVA YORK SOBEM

Os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura no azul.

Além dos estímulos da China à economia, os investidores reagem positivamente ao acordo do Senado dos Estados Unidos com o governo do país para evitar a paralisação das atividades em 1º de outubro, o chamado shutdown.

Confira:

  • Dow Jones futuro: +0,23%
  • S&P-500 futuro: +0,32%
  • Nasdaq futuro: +0,32%
BOLSAS DA EUROPA OSCILAM APÓS ABERTURA

As principais bolsas da Europa começaram o dia em alta, mas o peso da perspectiva de juros mais elevados por mais tempo nas principais economias do planeta segue castigando os investidores.

Do lado positivo, os estímulos da China à economia podem limitar as perdas.

Veja:

  • Londres: -0,29%
  • Frankfurt: -0,21%
  • Paris: -0,07%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em alta nesta quarta-feira.

Os investidores reagem à recuperação do lucro industrial na China e a novas promessas de estímulos pelo banco central chinês.

Veja como fecharam as principais bolsas asiáticas hoje:

  • Xangai: +0,16%
  • Tóquio: +0,18%
  • Seul: +0,09%
  • Hong Kong: +0,83%
  • Taiwan: +0,21%
LUCRO INDUSTRIAL APRESENTA RECUPERAÇÃO NA CHINA

O lucro industrial apresentou recuperação na China em agosto.

O indicador saltou 17,2% na comparação anual de agosto, recuperando-se da queda de 6,7% vista em julho.

Já entre janeiro e agosto, houve declínio anual de 11,7%, mais suave do que a retração de 15,5% do acumulado até julho.

BANCO CENTRAL DA CHINA PROMETE ESTÍMULOS

O Banco do Povo da China declarou-se hoje comprometido com o estímulo à economia do país.

A autoridade monetária chinesa informou que pretende intensificar o apoio à economia nacional e assim combater “os graves desafios externos e o enfraquecimento da demanda interna”.

O banco central chinês disse também que tornaria a política monetária "precisa e enérgica" com o propósito de expandir a demanda e aumentar a confiança da economia.

As declarações constam de comunicado divulgado após a reunião de política monetária do terceiro trimestre, na segunda-feira.

Medidas anunciadas pelo BC chinês incluem a redução de pagamentos iniciais e das taxas de hipoteca para compradores de casas, como parte do esforço de Pequim para apoiar o mercado imobiliário.

O banco central chinês reiterou ainda o compromisso de manter a liquidez razoavelmente ampla e manter a expansão estável do crédito para a economia.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

O Ibovespa estendeu as perdas da sessão anterior em meio à crescente cautela dos investidores no cenário internacional.

Lá fora, as incertezas sobre o crescimento da economia chinesa, que enfrenta os desdobramentos da crise imobiliária pressionam os índices. Pesou também a perspectiva de juros elevados por mais tempo e possibilidade de paralisação do governo nos Estados Unidos.

No cenário local, a agenda foi mais agitada. A ata do Copom manteve o tom mais duro e reduziu as expectativas de cortes maiores na Selic nas próximas reuniões. O IPCA-15, considerado a prévia da inflação, registrou a segunda alta consecutiva nos últimos 12 meses.

O indicador registrou avanço de 0,35% em setembro, levemente abaixo do consenso de mercado de 0,37%. A alta foi puxada pela gasolina, que, segundo o IBGE, correspondeu a 70% do IPCA-15 neste mês.

Além disso, mudanças na forma de contabilizar os precatórios propostas pelo governo e preocupações com o cenário fiscal entraram no radar dos investidores.

O Ibovespa fechou o pregão em baixa de 1,49%, aos 114.193 pontos. O dólar avançou a R$ 4,9871, com alta de 0,42%, no mercado à vista. A moeda americana encerrou o dia no maior patamar em quase 4 meses.

Confira o que movimentou os mercados na última terça-feira (26).

TRÉGUA PODE EVITAR PARALISAÇÃO DO GOVERNO DOS EUA

Os líderes dos partidos Democrata e Republicano dos EUA aparentemente chegaram a uma trégua na noite de terça-feira (26).

O presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, o republicano Kevin McCarthy, disse que pretendia levar a plenário uma resolução para evitar a paralisação do governo dos EUA.

A afirmação ocorre a poucos dias do fim do ano-fiscal norte-americano. A saber, 30 de setembro.

Acordo nos EUA seria temporário

Ainda não há detalhes sobre a resolução, mas tudo indica que democratas e republicanos apenas tiraram o bode da sala para guardá-lo na cozinha.

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