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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa acompanha otimismo de Wall Street e fecha em alta, enquanto dólar cai a R$ 4,99; Magazine Luiza (MGLU3) lidera perdas da sessão

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24 de outubro de 2023
7:25 - atualizado às 17:28

RESUMO DO DIA: O pregão desta terça-feira (24) foi marcado por uma melhora no sentimento dos investidores. Com menor aversão ao risco, as bolsas ao redor do mundo encerraram a sessão em alta após as perdas recentes — e o Brasil não foi exceção.

Com uma agenda esvaziada por aqui, a bolsa brasileira ficou a reboque dos acontecimentos do exterior. 

Ainda que os conflitos no Oriente Médio tenham permanecido no radar, a guerra entre Israel e Hamas ocupou segundo plano hoje.

O foco central do dia foi a temporada de balanços do terceiro trimestre. Além da divulgação de números robustos nos Estados Unidos, os investidores aguardam os dados das gigantes norte-americanas de tecnologia.

Além dos resultados corporativos, os yields (rendimentos) dos Treasurys — os títulos do Tesouro norte-americano também tiveram alívio hoje, o que ajudou a manter os índices em Wall Street no azul.

A desaceleração dos rendimentos dos Treasurys no exterior ainda derrubou os juros futuros (DIs) por aqui, impulsionando as ações de empresas da bolsa brasileira consideradas cíclicas. 

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A exceção foi o setor de varejo. Ainda que o segmento costume acompanhar o ritmo dos juros, as falas da presidente do conselho de administração do Magazine Luiza (MGLU3) levaram as varejistas a terminar o dia no vermelho.

Ainda assim, o Ibovespa conseguiu colocar um fim à sequência de cinco pregões negativos e encerrou o dia em alta de 0,87%, ao patamar de 113.761 pontos.

Por sua vez, o dólar terminou a sessão em queda de 0,46%, negociado a R$ 4,9937 no mercado à vista — no menor nível em quase um mês.

O alívio no mercado de câmbio deu-se principalmente pelo fortalecimento das commodities metálicas e agrícolas no exterior, o que favoreceu a entrada de capitais no Brasil e o fluxo de investidores estrangeiros na B3.

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (24):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO PREGÃO 

A ponta positiva do Ibovespa nesta terça-feira (24) foi dominada pelas ações de empresas da bolsa brasileira consideradas cíclicas, com companhias de consumo e turismo, que aproveitaram o alívio nos juros futuros (DIs) para estender os ganhos mais uma vez.

O pregão, porém, teve uma exceção: o setor de varejo. Apesar de o segmento costumar seguir o ritmo dos juros, as declarações da presidente do conselho de administração do Magazine Luiza (MGLU3) levaram as varejistas a terminar o dia no vermelho. Veja aqui o que Luiza Trajano falou, afinal.

Também no campo positivo, as ações da Suzano chamaram atenção devido à expectativa dos investidores com os resultados trimestrais, que serão divulgados na próxima quinta-feira (26), após o fechamento dos mercados.

Confira as maiores altas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVARMIN MAX 
CVCB3CVC ONR$ 2,885,49%            2,73            2,88
ALPA4Alpargatas PNR$ 7,835,24%            7,51            7,97
LWSA3Locaweb ONR$ 6,034,33%            5,79            6,08
RAIZ4Raízen ONR$ 3,754,17%            3,62            3,77
NTCO3Natura ONR$ 13,433,71%          13,04          13,56

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVARMIN MAX 
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,41-6,62%            1,41            1,55
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,51-3,77%            0,50            0,55
SUZB3Suzano ONR$ 52,51-3,47%          51,88          53,65
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 8,81-3,40%            8,81            9,22
CIEL3Cielo ONR$ 3,55-3,01%            3,55            3,73

FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa encerrou sessão desta terça-feira (24) em forte alta, acompanhando o movimento positivo no exterior.

O principal índice acionário da B3 avançou 0,87% hoje, aos 113.761 pontos.

FECHAMENTO EM NOVA YORK

As bolsas de valores de Wall Street encerraram esta terça-feira (24) no campo positivo, impulsionadas pela melhora no sentimento dos investidores.

O desempenho foi apoiado pelo otimismo com a temporada de balanços nos Estados Unidos, além dados econômicos positivos nos EUA e de notícias de que o governo da China irá realizar novos estímulos à economia local, segundo Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos.

Veja o fechamento dos índices norte-americanos:

  • S&P 500: +0,73%
  • Dow Jones: +0,62%
  • Nasdaq: +0,93%
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar terminou o dia em queda, no menor patamar em quase um mês. A moeda norte-americana recuou 0,46% nesta terça-feira (24), cotada a R$ 4,9937.

ALPARGATAS (ALPA4) LIDERA GANHOS DO IBOVESPA

A ação da Alpargatas (ALPA4) lidera a ponta positiva do Ibovespa nesta tarde, impulsionada pela forte queda na curva dos juros futuros (DIs) e pelo maior apetite dos investidores a risco. Por volta das 16h, os papéis subiam 3,90%, negociados a R$ 7,73.

Apesar na valorização de hoje, as ações da dona da Havaianas ainda amarga perdas de 62% em um ano. Considerado um ativo cíclico, a empresa foi uma das "vítimas" na bolsa brasileira à escalada dos juros no país.

Ainda está no radar da empresa hoje a saída de um dos executivos da companhia. Leandro Medeiros, que ocupava a presidência da operação do grupo na Europa, Ásia, Oriente Médio, África e Oceania, deixou o negócio para assumir a liderança da Dafiti.

Vale ressaltar que a Alpargatas não anunciou a troca de cadeiras, uma vez que o comunicado sobre o novo CEO foi feito integralmente pela Dafiti.

MAGAZINE LUIZA (MGLU3) CAI MAIS DE 6% E LIDERA BAIXAS DO IBOVESPA

Nem mesmo o alívio na curva de juros futuros (DIs) está sendo capaz de salvar o varejo brasileiro no pregão desta terça-feira (24) — e o motivo é um só: o Magazine Luiza (MGLU3).

Os papéis do Magalu operam em forte baixa na sessão de hoje. Por volta das 15h40, MGLU3 recuava 6,62%, negociada a R$ 1,41, liderando as baixas do Ibovespa. Confira a cobertura dos mercados ao vivo

Considerando a queda recente dos papéis, o valor de mercado da vareja caiu 94% em menos de três anos: de novembro de 2020 para cá, a avaliação da companhia passou de R$ 178 bilhões para os atuais R$ 9,52 bilhões.

O desempenho negativo dos papéis do Magazine Luiza (MGLU3) pressionou o varejo como um todo no Ibovespa. Confira as cotações por volta das 15h40:

Leia mais.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO 

Os contratos do petróleo tipo Brent para janeiro encerraram em queda de 1,75% nesta terça-feira (24), negociados a US$ 87,16 o barril na Intercontinental Commodity Exchange (ICE).

Já os futuros do WTI para dezembro fecharam o pregão em baixa de 2,04%, com o barril a US$ 83,74 na New York Mercantile Exchange (Nymex).

FECHAMENTO DO OURO

O ouro encerrou a sessão desta terça-feira (24) em leve queda. O metal precioso com entrega para dezembro recuou 0,08% na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 1.986,10 por onça-troy.

DESTAQUES DO IBOVESPA

As ações do setor de óleo e gás operam majoritariamente em alta hoje, apesar da queda do petróleo.

Por volta das 14h55, o petróleo do tipo Brent recuava 1,61%, negociada a US$ 88,38 o barril.

O movimento das empresas é impulsionado pelo desempenho da Petrobras (PETR3;PETR4), que tenta recuperar parte das perdas nesta terça-feira (24).

CÓDIGONOMEVARULT
RRRP33R PETROLEUM ON +0,69%R$ 32,32
CSAN3COSAN ON +2,62%R$ 16,08
ENAT3ENAUTA PART ON +0,23%R$ 17,22
PETR4PETROBRAS PN N2+0,74%R$ 35,61
RECV3PETRORECÔNCAVO ON -1,25%R$ 21,34
PRIO3PETRORIO ON +0,43%R$ 49,05
UGPA3ULTRAPAR ON +0,30%R$ 19,79
VBBR3VIBRA ON +0,31%R$ 19,71
COMO ANDAM OS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) mantêm a trajetória negativa nesta tarde, pressionados pelo alívio nos Treasurys, os títulos do Tesouro dos EUA.

Confira:

CÓDIGONOMEULT MIN MAX ABE FEC 
DI1F24DI Jan/2412,12%12,12%12,13%12,12%12,13%
DI1F25DI Jan/2510,98%10,96%11,05%11,04%11,05%
DI1F26DI Jan/2610,90%10,85%10,98%10,96%10,98%
DI1F27DI Jan/2711,09%11,06%11,17%11,12%11,17%
DI1F28DI Jan/2811,34%11,31%11,41%11,39%11,42%
DI1F29DI Jan/2911,50%11,47%11,57%11,55%11,57%
COMO PROTEGER SEUS INVESTIMENTOS E VER ALÉM DO LUCRO

A relação Preço/Lucro de uma ação, comumente abreviada como P/L ou P/E (price/earnings), é o múltiplo preferido e mais usado pelos investidores e analistas de ações.

Ele é bastante utilizado para comparar o preço de uma empresa com o quanto ela gera de lucro por ano.

A grosso modo, quanto menor o múltiplo, mais barata a empresa; e quanto mais distante da média histórica, maior a oportunidade de investimento - seja na compra, ou na venda. 

O grande questionamento é: será que essas comparações fazem sentido? Ou será que são enviesadas podendo levar à decisões erradas de investimento?

Leia mais.

MAGAZINE LUIZA (MGLU3) APROFUNDA PERDAS

Mesmo com o alívio nos juros futuros, as ações do Magazine Luiza (MGLU3) aprofundaram as perdas e lideravam as quedas do Ibovespa por volta das 14h de hoje.

Vale destacar que o movimento não é isolado: outras varejistas também recuam em meio à queda dos DIs. Confira abaixo:

CÓDIGONOMEVARIAÇÃO
MGLU3Magazine Luiza ON-5,30%
SUZB3Suzano ON-4,50%
BHIA3Casas Bahia ON-3,77%
EZTC3EZTEC ON-3,77%
YDUQ3Yduqs ON-3,42%

Segundo informações do Broadcast, o desempenho do Magalu piorou após a presidente do conselho da empresa, Luiza Trajano, declarar que os papéis MGLU3 sofrem na bolsa pois a companhia "sempre acreditou em loja física".

A empresária comentou a crise atual do varejo durante sua participação em um evento da PwC, que faz a auditoria dos balanços da companhia.

"O Magazine cresceu em crise e, quando a gente não cresce, a gente solidifica o crescimento. Crescemos muito nesses três, quatro anos, mais do que eu poderia até pensar, que a gente chegaria a faturar R$ 60 bilhões", afirmou ela, ainda de acordo com o Broadcast.

DÓLAR ABAIXO DOS R$ 5: ENTENDA O QUE FEZ A MOEDA NORTE-AMERICANA CAIR

Enquanto os mercados globais aproveitam a sessão de maior apetite por risco para ampliar os ganhos, o dólar amarga perdas hoje. A moeda norte-americana voltou a operar abaixo de R$ 5,00 nesta terça-feira (24), caindo para o menor nível em quase um mês em meio à intensa volatilidade.

Por volta das 13h, a divisa recuava 0,34%, cotada a R$ 4,9994 no mercado à vista, segundo dados do TradingView. No ano, a moeda dos Estados Unidos acumula queda de 5,35%.

O dólar acompanha o movimento dos juros futuros (DIs), que recuam hoje devido à expectativa da votação na Câmara do projeto de lei de taxação dos fundos de alta renda e em linha com a queda dos Treasurys (os títulos do Tesouro dos EUA).

O alívio no mercado de câmbio deve-se principalmente ao fortalecimento das commodities metálicas e agrícolas — como soja, milho e açúcar — no mercado internacional, o que favorece a entrada de capitais para o Brasil e o fluxo de investidores estrangeiros na B3.

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SOBE E DESCE DO IBOVESPA

As ações de empresas de turismo e de setores ligados ao consumo dominam as altas do Ibovespa, ajudadas pelo alívio nos juros futuros (DIs) aqui e dos Treasurys (títulos do Tesouro norte-americano) nos Estados Unidos.

A Weg também se destaca, impulsionada pela expectativa com o balanço do terceiro trimestre, que deve ser divulgado amanhã (25), antes da abertura dos mercados.

Veja abaixo:

CÓDIGONOMEULTVARMIN MAX 
ALPA4Alpargatas PNR$ 7,906,18%            7,51            7,91
CVCB3CVC ONR$ 2,844,03%            2,76            2,88
NTCO3Natura ONR$ 13,363,17%          13,04          13,47
WEGE3Weg ONR$ 34,933,04%          34,22          34,97
GOLL4Gol PNR$ 7,503,02%            7,37            7,58

Já a ponta oposta da bolsa brasileira é liderada pelos papéis da Suzano (SUZB3), pressionados pela cautela dos investidores enquanto aguardam os dados da companhia de papel e celulose no terceiro trimestre.

Confira as maiores quedas do índice:

CÓDIGONOMEULTVARMIN MAX 
SUZB3Suzano ONR$ 52,28-3,90%          51,94          53,65
EZTC3EZTEC ONR$ 15,21-2,75%          15,12          15,89
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 8,91-2,30%            8,88            9,22
YDUQ3Yduqs ONR$ 18,06-2,06%          18,03          18,83
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,48-1,99%            1,48            1,55
FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas da Europa encerraram o pregão desta terça-feira (24) em alta, acompanhando o maior apetite por risco dos investidores globais.

Confira abaixo o desempenho dos principais mercados do continente:

  • FTSE 100 (Londres): +0,20%
  • CAC 40 (Paris): +0,63%
  • DAX (Frankfurt): +0,54%
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa avança 0,70% por volta das 12h30, no patamar de 113.578 pontos.

Enquanto isso, o dólar caía 0,30%, negociado a R$ 4,9989 no mercado à vista.

Já em Wall Street, as bolsas de valores de Nova York operam no azul nesta tarde.

Veja como andam os mercados em Wall Street:

  • Dow Jones: +0,63%
  • S&P 500: +0,56%
  • Nasdaq: +0,64%
GIRO DO MERCADO 

As ações da Petrobras (PETR4;PETR3) derraparam fortemente na sessão desta segunda-feira (23), caindo cerca de 6%.

A queda ocorreu após uma notícia de mudanças no estatuto social da companhia, que pode ou não afetar a distribuição de dividendos extraordinários da petroleira.

O analista da Empiricus Research, Ruy Hungria, comenta no Giro do Mercado desta terça-feira (24) por que o mercado reagiu negativamente às mudanças e o que fazer com os papéis agora.

O Bitcoin (BTC) saltou para máxima em quase 18 meses, chegando aos US$ 35 mil. A alta se dá, principalmente, pela especulação de que um fundo de índice (ETF) dos Estados Unidos está por vir.

O analista Valter Rebelo volta ao programa de hoje para comentar o movimento do mercado de criptomoedas e explicar os impactos dessa notícia para o resto dos investidores.

Confira o novo episódio do Giro do Mercado. É só dar play aqui.

IBOVESPA SOBE, DÓLAR DESCE

O Ibovespa ampliou os ganhos para 1,21%, no patamar de 114.148 pontos. Por sua vez, o dólar estendeu as perdas para R$ 4,9907, com queda de 0,46% no mercado à vista.

PRÉVIA DE RESULTADOS DOS BANCÕES NO 3T23

Nunca faça parte de um clube que queira ter você como sócio. A máxima de Groucho Marx caberia como uma luva para o Nubank (ROXO34).

Afinal, podemos dizer que o banco digital criado há apenas dez anos agora faz parte do seleto grupo composto por Itaú Unibanco (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC4) e Santander Brasil (SANB11), mesmo “sem querer”.

Isso porque os analistas de mercado agora classificam o Nubank como um dos grandes bancos na hora de fazer suas projeções para os resultados.

Já não era sem tempo. Afinal, a fintech que desafiou os bancões ao oferecer o inconfundível cartão de crédito roxo sem cobrar tarifas passou a ser (bem) lucrativa.

Leia mais.

DESTAQUES DO IBOVESPA

O setor de mineração e siderurgia sobe em bloco nesta terça-feira (24), acompanhando o desempenho positivo do minério de ferro em Dalian hoje.

A Vale (VALE3) lidera os ganhos do segmento, com forte alta de 2,54%, a R$ 64,15, enquanto a Bradespar (BRAP4), holding que investe na Vale, subia 2,13%, a R$ 21,13.

Os papéis são acompanhados pelas ações da CSN (CSNA3), que avança 2,10%, a R$ 11,18.

Por sua vez, a CSN Mineração (CMIN3) sobe 1,04%, a R$ 4,85, enquanto a Usiminas (USIM3) tem ganhos de 0,98%, a R$ 6,19.

Já a Gerdau (GGBR4) e a Metalúrgica Gerdau (GOAU4) recuam 0,14% e 0,49%, respectivamente.

IBOVESPA AOS 114 MIL PONTOS

O Ibovespa acelerou os ganhos nesta manhã e atingiu o patamar de 114.079 pontos, em alta de 1,15% por volta das 11h.

DADOS NOS EUA

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto dos Estados Unidos subiu a 51 em outubro.

O indicador superou as expectativas de analistas, que projetavam um PMI composto de 49,5 no mês.

O avanço acima da marca de 50 mostra que a atividade econômica da maior economia do mundo se expande neste mês.

Já o PMI de serviços americano subiu para 50,9 em outubro, contra previsão de 49,7.

Enquanto isso, o PMI industrial avançou para 50, acima da projeção de 49,5.

ABERTURA DE NOVA YORK 

As bolsas de valores de Wall Street iniciaram o pregão desta terça-feira (24) em alta.

O movimento acompanha a melhora do sentimento dos investidores no exterior após balanços corporativos nos Estados Unidos.

O mercado ainda aguarda com expectativa os resultados trimestrais das gigantes de tecnologia por lá.

Veja o desempenho dos índices em Nova York na abertura:

  • Dow Jones: +0,47%
  • S&P 500: +0,58%
  • Nasdaq: +0,62%
SOBE E DESCE DA ABERTURA

As ações de setores mais cíclicos, como os ligados a consumo e viagens, operam entre as maiores altas do Ibovespa na abertura, ajudadas pelo alívio nos juros futuros (DIs).

A CSN também avança hoje, impulsionada pela valorização do minério de ferro no exterior.

Confira as maiores altas do índice na abertura:

CÓDIGONOMEULTVARMIN MAX 
CVCB3CVC ONR$ 2,833,66%            2,81            2,85
GOLL4Gol PNR$ 7,503,02%            7,37            7,51
PCAR3GPA ONR$ 3,572,88%            3,53            3,57
CSNA3CSN ONR$ 11,232,56%          11,15          11,23
ALPA4Alpargatas PNR$ 7,632,55%            7,51            7,63

E as maiores quedas do pregão após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVARMIN MAX 
SUZB3Suzano ONR$ 53,46-1,73%          52,86          53,65
RADL3Raia Drogasil ONR$ 26,36-0,53%          26,35          26,63
UGPA3Ultrapar ONR$ 19,71-0,10%          19,69          19,85
DXCO3Dexco ONR$ 6,650,00%            6,63            6,74
FLRY3Fleury ONR$ 15,580,13%          15,53          15,76
DÓLAR TESTA ALTA

O dólar tenta firmar alta nesta manhã. Por volta das 10h10, a moeda norte-americana tinha leve ganho de 0,11%, negociada a R$ 5,0193 no mercado à vista.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa saiu dos leilões de abertura em alta de 1,06%, no patamar de 113.975 pontos, acompanhando o tom positivo dos mercados internacionais após novos balanços corporativos lá fora.

CHINA VAI EMITIR 1 TRILHÃO DE YUANS EM TÍTULOS

A China confirmou que vai emitir 1 trilhão de yuans em títulos do Tesouro chinês no quarto trimestre deste ano, segundo a agência estatal de notícias Xinhua.

O gigante asiático ainda aprovou um ajuste no plano orçamentário central de 2023.

De acordo com o anúncio, toda a emissão adicional de títulos de dívidas será redirecionada para os governos locais.

O objetivo do governo chinês é apoiar a recuperação após desastres naturais e a reconstrução voltada para a prevenção e capacidade de resiliência a novos incidentes.

ADRS DE VALE E PETROBRAS 

Os recibos de ações (ADRs) de Vale e Petrobras operam em alta, no pré-mercado em Nova York nesta terça-feira (24). 

No caso da mineradora, a empresa acompanha os fortes ganhos do minério de ferro em Dalian hoje. Já a gigante de óleo e gás opera em ajuste às perdas robustas da última sessão após a proposta de mudança no estatuto da companhia.

  • Petrobras (PBR): 1,11%, a US$ 15,52;
  • Vale (VALE): 1,73%, a US$ 12,65. 
MERCADO DE COMMODITIES 

O minério de ferro encerrou em forte alta de 3,78% em Dalian nesta terça-feira (24), cotado a US$ 118,17 a tonelada.

Por sua vez, o petróleo opera próximo da estabilidade hoje, com viés de baixa.

Por volta das 9h37, o Brent, referência no mercado internacional, para dezembro tinha leve queda de 0,06%, negociado a US$ 89,78 o barril.

No mesmo horário, os contratos futuros do petróleo WTI, também para dezembro, recuavam 0,09%, a US$ 85,41 o barril.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS — OS TREASURIES POSSUEM ALGUM LIMITE? COMEÇA A PENSAR QUE POSSUEM…

Bom dia, pessoal.

Os mercados globais estão buscando alguma recuperação na manhã desta terça-feira.

A agenda inclui divulgação de resultados significativos no exterior, com empresas como Microsoft e Alphabet (a controladora do Google e do YouTube), e a análise de dados importantes da Zona do Euro e de outras regiões, como o PMI, que mantém níveis baixos entre os países europeus, mas nada muito distante do esperado.

É reconfortante que a incursão terrestre em Gaza tenha sido adiada, embora ainda haja a possibilidade de ocorrer em breve, o que mantém uma tensão na região preocupante.

Entretanto, na Ásia e na Oceania, o dia não apresentou um quadro tão positivo, com diversas quedas em diferentes países devido a leituras fracas da atividade empresarial no Japão e na Austrália.

Embora os mercados chineses tenham se recuperado dos níveis mínimos anteriores à pandemia, graças a um fundo estatal que começou a adquirir algumas ações, essa recuperação não foi suficiente.

Além disso, surgem rumores de que o Banco do Japão (BoJ), a autoridade monetária japonesa, possa realizar mais ajustes em sua política de juros, o que gera apreensão entre os investidores, uma vez que os títulos japoneses competem com os títulos americanos.

A ver…

00:46 — Mexendo na petroleira

No Brasil, a notícia de que o conselho de administração da Petrobras aprovou uma proposta de revisão da política de indicação de membros da alta administração e conselho fiscal causou preocupação.

Essa alteração no estatuto social ressuscitou preocupações sobre possível interferência política, levando a uma perda de mais de R$ 30 bilhões no valor de mercado da empresa.

Infelizmente, o esclarecimento da empresa só veio após o fechamento do mercado, resultando em um caso de "too little too late".

Mais uma vez, o mercado local foi afetado pela comunicação confusa da companhia, que constantemente enfrenta suspeitas de desvio de finalidade.

Além disso, a queda do preço do petróleo no dia anterior também afetou a petroleira.

Além desses eventos e do início da temporada de resultados, o mercado está se preparando para a reunião de política monetária na próxima semana.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, discutiu em um evento, entre outros tópicos, a influência do ambiente externo, que está sob pressão devido às altas taxas de juros nos Estados Unidos e à guerra no Oriente Médio.

Complementando o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de agosto divulgado na última sexta-feira, teremos na quinta-feira o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que ainda não deve refletir a queda no preço da gasolina.

Além disso, o problema fiscal interno está gerando preocupações renovadas. Nesse contexto, é relevante observar a divulgação dos dados de arrecadação federal hoje.

Por fim, mas não menos importante, está prevista a votação do projeto de taxação dos fundos exclusivos e offshore na Câmara.

Este projeto faz parte de várias iniciativas do governo para aumentar a arrecadação, e sua aprovação é importante para moldar as expectativas do mercado, mesmo que exista outra possível derrota relacionada à prorrogação da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia.

Pelo menos a reforma tributária voltou a avançar, com o relatório sendo lido possivelmente amanhã na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Quanto menor a incerteza fiscal, melhor para a curva de juros brasileira.

01:37 — Sinais de recuperação

Nos Estados Unidos, os rendimentos dos títulos caíram ontem, o que impulsionou as ações de empresas voltadas para o crescimento.

Uma das razões para essa queda foi o anúncio de Bill Ackman, da Pershing Square, de que sua empresa encerrou suas posições pessimistas contra títulos de longo prazo (mais detalhes no próximo tópico).

Isso trouxe alívio para as empresas mais sensíveis às taxas de juros, especialmente aquelas que esperam obter a maioria de seus lucros em um futuro distante.

Para ilustrar, Nvidia teve um aumento de 3,8%, Airbnb subiu 3,4% e Netflix andou 1,5%.

O foco dos investidores pode mudar do cenário macroeconômico para os resultados corporativos durante o restante desta semana, já que estamos adentrando o auge da temporada de resultados do terceiro trimestre.

Hoje, as atenções estão voltadas para empresas como Alphabet, Microsoft, General Motors e Verizon Communications.

Até o final da semana, teremos relatórios da Meta Platforms, Amazon, Boeing, Intel, Exxon-Mobil e muitas outras.

Até o momento, nesta temporada de resultados, o lucro por ação do S&P 500 está caminhando para um aumento de 1,1% em comparação com o ano anterior, com um crescimento de receita de 1,0%.

02:28 — 5%: um patamar importante

O investidor bilionário Bill Ackman anunciou que encerrou sua aposta contra os títulos do Tesouro dos Estados Unidos, à medida que a queda nos preços dos títulos da dívida norte-americana levou brevemente a taxa de referência de 10 anos acima de 5% pela primeira vez desde 2007.

Em sua avaliação, há um nível significativo de risco no cenário global para manter posições vendidas em títulos nos atuais níveis de longo prazo.

Ele acrescentou que a economia está desacelerando mais rapidamente do que sugerem os dados recentes.

Essa perspectiva veio acompanhada da ação da Pacific Investment Management, de Bill Gross, que também está comprando títulos nesse ponto de preço (um pouco mais técnico).

Esses movimentos sugerem que talvez tenhamos atingido um patamar crucial nas taxas de juros nos EUA.

A divulgação do PIB dos EUA do terceiro trimestre na quinta-feira será importante para avaliar essa percepção.

A mediana das expectativas na Bloomberg gira em torno de 4%, e parte do potencial impacto de um forte crescimento do PIB já foi incorporada ao mercado.

No entanto, o Federal Reserve de Atlanta continua indicando a possibilidade de um número superior a 5%.

Portanto, no curto prazo, ainda podemos enfrentar alguma volatilidade nos preços dos títulos.

No entanto, se a atividade econômica desacelerar a partir de outubro e o Fed interromper, mesmo que parcialmente, o processo de redução do balanço, pode haver espaço para mais quedas nas taxas de juros.

03:14 — Os próximos passos da guerra

O Hamas disse que libertou mais dois reféns capturados durante os ataques terroristas a Israel há mais de duas semanas.

Entretanto, há apelos crescentes dentro de Israel para repensar o âmbito de uma invasão terrestre da Faixa de Gaza.

Pessoas familiarizadas com as discussões do gabinete de guerra do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, dizem que a pressão vem de inúmeras preocupações: o medo de que o Hezbollah no Líbano entre pelo norte com seus mísseis, o destino de cerca de 200 reféns em Gaza e o risco de baixas militares israelenses (será um conflito muito difícil, por mais que Israel seja infinitamente superior militar e tecnologicamente).

Essa movimentação com reféns foi intermediada pelo Qatar.

O pequeno país rico em petróleo está numa posição única para estabelecer a ligação entre os EUA, aliados de Israel, e o Hamas.

O motivo? O Qatar acolhe uma base aérea americana estratégica dentro das suas fronteiras, o que lhe valeu a designação de "Grande Aliado não-OTAN", que os EUA normalmente reservam para países com uma relação estreita como a Austrália e o Japão.

Ao mesmo tempo, o Qatar também acolhe as lideranças do Hamas (Doha é sede internacional do grupo terrorista, por exemplo).

É uma linha tênue para andar, mas ser o mediador aumenta o perfil internacional do Qatar.

Tais tratativas tiraram a pressão de curto prazo de uma incursão terrestre em Gaza, aliviando o preço do barril de petróleo (hoje, o barril voltou a subir para US$ 90).

04:09 — "Dolarizar la economía…"

O candidato que já foi o favorito nas eleições presidenciais na Argentina, Javier Milei, autodenominado "anarcocapitalista", defende a substituição do peso pelo dólar americano.

Enquanto isso, o atual candidato do partido peronista, Sergio Massa, que também atua como ministro da Economia, pretende manter a moeda nacional, mesmo com a inflação ultrapassando 100%.

Lamentavelmente, como discutimos anteriormente, o plano que parecia mais sensato, apresentado por Patricia Bullrich, que sugeria a coexistência do peso e do dólar como duas moedas de curso legal, foi eliminado quando ela ficou em terceiro lugar.

Agora, porém, buscando apoio, é possível que um dos dois candidatos adote um discurso mais moderado e incorpore as ideias de Bullrich. Seria positivo.

Isso se deve, em parte, ao fato de que os próximos anos serão desafiadores para o presidente eleito em novembro, já que o Congresso estará bastante dividido.

Com a inflação ultrapassando os 130%, muitos eleitores veem em Milei uma solução desejada.

No entanto, os argentinos, ansiosos por mudanças, talvez não compreendam completamente as implicações de abandonar sua independência monetária.

Vale lembrar que a Argentina tentou dolarizar sua economia na década de 1990, o que não deu certo.

Estamos diante do antigo "Trilema de Mundell", onde o país deve escolher apenas dois entre política monetária independente, taxa de câmbio fixa e livre mobilidade de capitais.

Internacionalmente, o modelo mais comum abre mão do controle do câmbio, permitindo que o mercado determine o valor da moeda.

Isso iguala os diferenciais de juros e possibilita que o Banco Central conduza sua política monetária de forma autônoma, como ocorre no Brasil, por exemplo, e em outros países da OCDE.

A proposta de Milei, que envolve deixar de controlar a taxa de juros pelo BC, semelhante ao que acontece no Equador atualmente, provavelmente encontrará obstáculos e poderá cair por terra.

As próximas semanas prometem ser interessantes na Argentina.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS 

Os juros futuros (DIs) abriram em leve queda nesta terça-feira (24), com a expectativa da votação na Câmara do projeto de lei de taxação dos fundos de alta renda (exclusivos e offshore) e da potencial aprovação da extensão do benefício da desoneração da folha de pagamentos para 17 setores até 2027 pelo Senado.

Confira:

CÓDIGONOMEULT MIN MAX ABE FEC 
DI1F24DI Jan/2412,12%12,12%12,12%12,12%12,13%
DI1F25DI Jan/2511,04%10,99%11,04%11,04%11,05%
DI1F26DI Jan/2610,97%10,92%10,97%10,96%10,98%
DI1F27DI Jan/2711,15%11,09%11,15%11,12%11,17%
DI1F28DI Jan/2811,41%11,35%11,41%11,39%11,42%
DI1F29DI Jan/2911,56%11,51%11,56%11,55%11,57%
Bitcoin (BTC) e outras criptomoedas disparam e renovam as máximas de 2023 com possível ‘cartada’ da BlackRock; entenda

O bitcoin (BTC) bateu as máximas do ano enquanto ainda era madrugada no Brasil. A maior criptomoeda do mundo se aproximou do patamar de US$ 35 mil, preço que não era visto desde maio de 2022, de acordo com o Coin Market Cap e com o Cryptorank.

O mercado já estava bastante otimista com os desdobramentos da briga judicial entre a SEC, a CVM dos Estados Unidos, e a maior gestora de fundos de criptomoedas do mundo, a Grayscale.

Ambos disputavam sobre a legalidade de converter um fundo comum em um ETF (fundo de índice) de bitcoin à vista (spot). 

Mas veio da maior gestora do planeta a notícia que fez o BTC buscar as máximas do ano.

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ABERTURA DO DÓLAR

O dólar começou o dia em leve queda de 0,09%, negociado a R$ 5,0123 no mercado à vista. A moeda norte-americana é pressionada pelos sinais mistos dos Treasurys, os títulos do Tesouro dos Estados Unidos, nesta manhã.

OFERTA DE AÇÕES DA MAHLE METAL LEVE (LEVE3)

Os acionistas controladores da Mahle Metal Leve (LEVE3) decidiram levar adiante a decisão de vender uma parte de suas ações em uma oferta na B3 apesar da péssima reação do mercado.

A fabricante de autopeças de origem alemã revelou os detalhes sobre a operação, que vai incluir uma emissão primária — ou seja, de novos papéis — para pagar dividendos aos acionistas.

No total, a oferta de ações pode movimentar R$ 950 milhões. Esse valor considera as cotações atuais da empresa na B3 ajustadas pelos dividendos (R$ 32,46) e a venda do lote extra, caso haja demanda dos investidores.

Até então um dos destaques de alta no ano na bolsa, as ações da Mahle (LEVE3) amargam uma queda de quase 20% na bolsa desde que a empresa anunciou a intenção de fazer a oferta.

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ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO 

O Ibovespa futuro abriu em alta de 0,70% nesta terça-feira (24), aos 115.400 pontos.

O indicador acompanha o movimento positivo dos mercados internacionais após a divulgação de balanços corporativos robustos lá fora.

Com uma agenda esvaziada por aqui, a bolsa brasileira tende a ficar a reboque dos acontecimentos do exterior. Ainda está no radar a evolução dos conflitos no Oriente Médio, que chega ao 18º dia de guerra.

IRB (IRBR3) volta a dar lucro em agosto e caminha para terceiro trimestre seguido no azul

Quando nos reerguemos de um tombo, é importante dar um passo de cada vez. E o IRB (IRBR3) parece estar conseguindo se levantar novamente. Pelo menos é o que sugerem as demonstrações financeiras apresentadas pela resseguradora referentes a agosto de 2023.

Ao longo dos últimos meses, o IRB Re — como a companhia passou a se chamar recentemente — passou a reverter os prejuízos do período anterior e a reportar algum lucro.

Em agosto não foi diferente. O IRB deixou para trás o prejuízo de R$ 164,7 milhões registrado em agosto de 2022 e informou ter conseguido um lucro líquido de R$ 17,6 milhões no mesmo mês deste ano.

Com isso, o lucro líquido do IRB nos primeiros oito meses de 2023 chegou a R$ 68,6 milhões. A companhia vinha de um prejuízo de R$ 516,4 milhões entre janeiro e agosto de 2022.

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BITCOIN (BTC) SALTA DURANTE A MADRUGADA NO BRASIL

As maiores criptomoedas do mundo apresentam um desempenho positivo nesta terça-feira.

O bitcoin (BTC) saltou mais de 12% nas últimas 24h, atingindo a marca de US$ 34.430,52, de acordo com o Coin Market Cap.

Já o ethereum (ETH), a segunda maior moeda digital do planeta, teve uma valorização de mais de 9%, sendo negociado a US$ 1.826,05.

A expectativa com a aprovação de um ETF de bitcoin à vista impulsionou as cotações ao longo da última segunda-feira (23).

Mas rumores recentes de que a BlackRock estaria comprando mais BTC para fazer o primeiro fundo de índice da criptomoeda à vista impulsionaram ainda mais os preços.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO AZUL

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram no azul nesta terça-feira.

O movimento precede uma série de balanços de empresas norte-americanas de grande porte e dados de atividade econômica nos Estados Unidos.

Veja como estavam os futuros de Nova York por volta das 7h:

  • Dow Jones futuro: +0,24%
  • S&P-500 futuro: +0,38%
  • Nasdaq futuro: +0,47%
BOLSAS DA EUROPA ABREM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Europa abriram sem direção única.

Os investidores reagem a balanços de empresas da região e a dados de atividade econômica da zona do euro.

Veja como estavam as principais bolsas europeias por volta das 7h:

  • Londres: -0,12%
  • Frankfurt: +0,19%
  • Paris: +0,53%
PMI COMPOSTO DO REINO UNIDO SUPERA EXPECTATIVAS

O índice de gerentes de compras composto do Reino Unido superou as expectativas em outubro.

O chamado PMI composto oscilou positivamente, passando de 48,5 em setembro para 48,6 em outubro.

A expectativa era de que o índice recuasse a 48,2.

PMI COMPOSTO DA ZONA DO EURO FRUSTRA EXPECTATIVAS

O índice de gerentes de compras composto da zona do euro frustrou as expectativas em outubro.

Conhecido como PMI composto, índice caiu de 47,2 em setembro para 46,5 em outubro, Trata-se do nível mais baixo em 35 meses.

A expectativa era de que o índice avançasse a 47,4.

BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA

O alívio nos juros norte-americanos fez com que as bolsas do outro lado do planeta fechassem em alta.

As principais praças da Ásia encerraram o dia com ganhos, após os juros dos Treasurys (os títulos do Tesouro dos EUA) recuarem. Mais cedo no pregão de ontem, o T-note de 10 anos superou a barreira dos 5% pela primeira vez desde 2007.

Confira o fechamento das bolsas por lá:

  • Xangai: +0,78%
  • Shenzhen: +1,36%
  • Hang Seng: -1,05%
  • Nikkei: +0,20%
  • Kospi: +1,12%
O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

A sessão desta segunda-feira (23) terminou mista em Wall Street. No mercado doméstico, a bolsa brasileira não conseguiu acompanhar o movimento parcialmente positivo no exterior e terminou o dia em baixa.

Em um dia de agenda fraca, os índices norte-americanos aproveitaram a queda dos Treasurys para ganhar fôlego. O recuo nos títulos do Tesouro dos EUA impulsionou os ganhos das bolsas de valores em Nova York.

Os efeitos, porém, foram limitados, já que o mercado financeiro segue cauteloso com as incertezas causadas pelo conflito no Oriente Médio e pela atividade econômica na China.

A alta singela em um dos índices de NY também não foi suficiente para sustentar a bolsa brasileira no campo azul em meio ao desempenho negativo da Petrobras (PETR3 e PETR4) no pregão de hoje.

Com forte peso no principal índice da B3, as ações da gigante de petróleo lideraram as quedas do dia, acompanhando o desempenho da commodity. A estatal repercutiu ainda a proposta de mudança no estatuto da companhia.

Com isso, o Ibovespa encerrou o dia em leve queda de 0,33%, no patamar de 112.784 pontos. Por sua vez, o dólar terminou o pregão em baixa de 0,29%, negociado a R$ 5,0169 no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados na última segunda-feira (23).

VAI TER RALI DE FIM DE ANO NA BOLSA

Ingressamos no quarto trimestre de 2023 com uma lição custosa sobre a importância das taxas de juros nos Estados Unidos, amplamente consideradas como o preço mais importante do cenário financeiro global.

Essa percepção não se restringe somente às taxas de curto prazo, influenciadas pelas decisões do Federal Reserve em suas reuniões de política monetária, mas também se estende às taxas de longo prazo, que vêm sofrendo pressões desde agosto.

Um destaque notável é a taxa de juros de 10 anos, que atingiu a marca de 5%, um nível que não era visto desde 2007, resultando na valorização do dólar e no aumento da pressão sobre ativos de risco.

Consequentemente, o cenário positivo que se delineava para as ações brasileiras entre março e julho foi abruptamente fechado.

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