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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa sente a pressão da ata do Fed e da Petrobras (PETR4) e cai; dólar sobe a R$ 4,89

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21 de novembro de 2023
7:06 - atualizado às 18:13

RESUMO DO DIA: O Ibovespa interrompeu a sequência de ganhos e fechou em queda, acompanhando o exterior — cujo ritmo foi ditado pela divulgação da ata do Federal Reserve (Fed). 

E não adiantou nem mesmo o presidente do Banco Central brasileiro, Roberto Campos Neto, dizer que há uma "possibilidade grande" de a inflação ficar dentro da meta em 2023 e 2024. O mau humor com os principal documento do banco central dos EUA falou mais alto. 

Os investidores até tentaram se concentrar em outros assuntos, a exemplo do projeto que trata da taxação dos fundos exclusivos e offshore e a Lei das Diretrizes Orçamentárias, mas a ata do Fed foi o grande destaque do dia.

O documento, aguardado pelo mercado, reiterou de que o comitê da política monetária (Fomc, na sigla em inglês) mantém a porta aberta para novas elevações de juros nos Estados Unidos. E, pior: nem colocou em discussão a possibilidade de cortar a taxa referencial no curto prazo. 

Com esse cenário mais pessimista, o Ibovespa encerrou o pregão em baixa de 0,26% , aos 125.626 pontos.

O dólar à vista fechou a R$ 4,8983, com alta de 0,96%.

Leia Também

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (21):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO PREGÃO

O Ibovespa sustentou os 125 mil pontos e fechou em queda acompanhando o desempenho dos índices em Wall Street.

Por aqui, as companhias ligadas ao minério de ferro ganharam fôlego. A commodity encerrou as negociações em Dalian, na China, com alta de 1,93%, a US$ 136,46 a tonelada.

Contudo, a "guinada" dos papéis deve-se à Vale (VALE3). A mineradora teve a recomendação das ações elevada de neutra para compra pelo Goldman Sachs, com preço-alvo de US$ 19,50.

Bradespar (BRAP4), que detém apenas ações da Vale em seu portfólio, avançou mais de 2% no pregão.

Além disso, A Marfrig (MRFG3) anunciou um novo programa de recompra de ações em circulação da empresa, o que representa 31 milhões de papéis. O valor aproximado da recompra equivale a R$ 260 milhões

Confira as maiores altas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
CMIN3CSN Mineração ONR$ 7,083,04%
BRAP4Bradespar PNR$ 27,032,78%
VALE3Vale ONR$ 77,992,54%
GGBR4Gerdau PNR$ 23,451,96%
MRFG3Marfrig ONR$ 8,401,57%

Na ponta negativa, Magazine Luiza (MGLU3) devolveu os ganhos recentes, com as ações pressionadas pelo forte avanço dos juros futuros (DIs) em toda a curva.

MRV (MRVE3) recuou após o Santander cortar o preço-alvo das ações de R$ 20 para R$ 16. O banco revisou as estimativas para baixo de olho em Resia, , incorporadora norte-americana que é subsidiária da MRV.

Confira as maiores quedas do pregão desta terça-feira (21):

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,13-6,58%
MRVE3MRV ONR$ 10,02-5,65%
EZTC3EZTEC ONR$ 17,07-5,01%
CYRE3Cyrela ONR$ 19,98-4,17%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 6,62-3,78%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou o pregão em queda de 0,26%, aos 125.626 pontos.

O desempenho das bolsas de Nova York ditaram o ritmo do principal índice da bolsa de valores brasileira, com as atenções voltadas à divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed).

No documento, o colegiado do BC dos Estados Unidos reiterou o compromisso em fazer a inflação retornar a meta de 2% no ano e não descartou a possibilidade de nova elevação nos juros adiante. A possibilidade de redução da atual taxa de juros não foi sequer mencionada.

Por aqui, os investidores dividiram a atenção com a agenda do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Além disso, a tramitação de pautas econômicas em Brasília seguiram no radar.

O projeto que trata da taxação dos fundos exclusivos e offshore teve a votação adiada para amanhã na Comissão de Assuntos Econômicos no Senado.

Já a Lei das Diretrizes Orçamentárias deve ser submetida à votação na Comissão Mista do Orçamento do Congresso Nacional apenas na próxima semana.

Por fim, Petrobras (PETR4) limitou os ganhos do Ibovespa, com os temores sobre a troca no comando da estatal. A política de preços, como a contenção da redução dos preços dos combustíveis, é uma das principais dissonâncias do CEO da companhia com o Ministério de Minas e Energia.

WAILL STREETE EM QUEDA: POR QUE OS GRINGOS TORCERAM O NARIZ PARA A ATA DO FED

As bolsas em Nova York já não começaram o dia bem — abriram em queda, pressionadas pelo recuo de indicadores econômicos — e a esperança estava na divulgação da ata da reunião do Federal Reserve (Fed) e esse foi o problema. 

Depositar esperança — ainda que cautelosa — no principal documento de política monetária do banco central norte-americano é um risco e, nesta terça-feira (21), deu errado. 

O documento voltou a mostrar a disposição dos membros do comitê de política monetária (Fomc, na sigla em inglês) não só em manter os juros elevados por mais tempo como de continuar a subir a taxa referencial novamente. 

Isso porque os membros do Fomc não estão suficientemente confiantes de que a inflação nos EUA está realmente em uma trajetória de queda sustentável. Por isso, a ata reafirmou que as decisões sobre os juros serão tomadas a cada reunião, com base nos dados econômicos. 

Leia mais.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou a R$ 4,8983, com alta de 0,96%, no mercado à vista.

A moeda norte-americana ganhou força na segunda parte do pregão, com os investidores precificando a ata da última reunião do Federal Reserve.

No documento, o colegiado do BC dos Estados Unidos reiterou o compromisso em fazer a inflação retornar a meta de 2% no ano e não descartou a possibilidade de nova elevação nos juros adiante.

A fraqueza dos contratos mais líquidos do petróleo também impulsionaram o dólar no cenário brasileiro.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos mais líquidos do petróleo encerraram o pregão próximos da estabilidade, com a expectativa da reunião da Organização dos Países Produtores de Petróleo e Aliados (Opep+).

Os futuros para janeiro do petróleo Brent fecharam em leve alta de 0,16%, com o barril a US$ 82,45, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os do WTI para o mesmo mês terminaram o dia com queda de 0,08% e o barril a US$ 77,77, na New York Mercatile Exchange (Nymex).

COM A PALAVRA, CAMPOS NETO

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou há pouco que há uma "possibilidade grande" da inflação, medida pelo IPCA, ficar dentro da meta em 2023 e 2024.

"A inflação está convergindo. Os últimos dois últimos [de projeções do mercado] foram bons, os núcleos de serviços tiveram comportamento bom. Preços administrados mostraram um pouco de volatilidade, nas isso está relacionado ao preço do petróleo", afirmou o dirigente em evento.

Segundo ele, a continuidade da queda na taxa Selic, por sua vez, não deve afetar o câmbio. Isso porque o diferencial de juros no Brasil ainda está bastante elevado na comparação com o dos Estados Unidos, a maior economia do mundo.

Por fim, Campos Neto reiterou que o esforço do governo, com o novo arcabouço fiscal, tem ajudado o Banco Central no processo de queda dos juros.

ATA DO FED: PIB E EMPREGO PRECISAM ESFRIAR PARA INFLAÇÃO CHEGAR NA META

A agressividade do aperto monetário conduzido pelo Federal Reserve (Fed) desde março do ano passado alimentou temores de que o banco central norte-americano lançaria a maior economia do mundo na recessão ainda este ano.

Isso não só não aconteceu como o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu acima das projeções — 4,9% na primeira leitura do terceiro trimestre, em termos anualizados.

E essa performance não surpreendeu apenas os investidores. "Os participantes observaram que o PIB real se expandiu a um ritmo inesperadamente forte no terceiro trimestre, impulsionado por um aumento nos gastos dos consumidores", diz a ata da reunião do comitê de política monetária realizada no início deste mês.

Para completar, o mercado de trabalho norte-americano segue aquecido. Segundo a ata, a combinação de um PIB forte com uma sólida geração de empregos pode atrapalhar o Fed na tarefa de trazer a inflação de volta para 2%.

"Os participantes continuaram a considerar que um período de crescimento abaixo do potencial do PIB real e algum abrandamento adicional nas condições do mercado de trabalho seriam provavelmente necessários para reduzir as pressões inflacionistas o suficiente para devolver a inflação a 2% ao longo do tempo", diz a ata.

ATA DO FED: NÃO HÁ CONFIANÇA NA TRAJETÓRIA DE DESACELERAÇÃO DA INFLAÇÃO

Embora a inflação esteja desacelerando nos EUA, os membros do comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed) não estão totalmente convencidos de que o trabalho do banco central norte-americano está concluído. Pelo menos é o que mostra a ata da reunião do início deste mês.

"Os participantes observaram que, apesar da moderação da inflação até agora, a inflação permaneceu bem acima do objetivo de longo prazo de 2% do Comitê e que a inflação elevada continuava a prejudicar as empresas e as famílias, especialmente as famílias de baixos rendimentos", diz a ata.

Por isso, os membros do Fomc sublinharam que precisariam ver mais dados que indicassem que as pressões inflacionárias estavam diminuindo para terem mais confiança de que a inflação estava em vias de regressar para 2%.

Mias nem tudo é notícia ruim: os membros do comitê também destacaram que as expectativas de inflação a longo prazo permaneceram bem ancoradas.

REAÇÃO À ATA

Com a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve, os investidores seguiram o tom de cautela.

Em Wall Street, a reação foi tímida, com pouca variação de recuo comparada com instantes antes da publicação do documento. Veja como estão os índices agora:

  • S&P 500: -0,17%;
  • Dow Jones: -0,17%;
  • Nasdaq: -0,63%.

A reação, por sua vez, foi melhor observada nos rendimentos dos Treasurys. Os juros projetados pelos títulos de dívida de dez anos do governo norte-americano avançam a 4,428%. Os de 30 anos aceleram a 4,594%.

Por aqui, o Ibovespa manteve os 125 mil pontos e a queda próxima a 0,56%. O dólar ante o real segue operando com alta de 1%, a R$ 4,90.

ATA DO FED: BC DOS EUA PODE CONTINUAR VENDENDO TREASURYS APÓS FIM DO CICLO DE APERTO

Os juros dos títulos de dívida do governo norte-americano de dez anos, os chamados Treasurys, recentemente romperam a barreira psicológica dos 5% e deixaram dúvidas sobre o que o Federal Reserve (Fed) fará caso esse avanço persista, já que o BC dos EUA vem inundando o mercado com esses papéis.

A resposta veio na ata da reunião de política monetária do início do mês e que foi divulgada agora. De acordo com o documento, os membros do Fomc indicaram que essa redução do balanço do Fed deve continuar por mais tempo.

"Alguns participantes observaram que o processo de liquidação do balanço poderá continuar por algum tempo, mesmo depois de o Comitê começar a reduzir o intervalo-alvo para os juros", diz a ata.

Os participantes também observaram que o processo contínuo de redução da dimensão do balanço do Fed era uma parte importante da abordagem global para alcançar os objetivos macroeconômicos.

O Fed começou a comprar Treasurys e títulos lastreados em hipotecas (MBS, na sigla em inglês) na pandemia, para dar liquidez aos mercados. Passada a fase restritiva da covid-19, o BC dos EUA passou a devolver esses papéis ao mercado, contribuindo para a disparada dos juros.

Para entender melhor esse mercado, o Seu Dinheiro fez uma matéria especial sobre o assunto.

ATA DO FED: PORTA PARA ALTA DOS JUROS SEGUE ABERTA

Embora a inflação esteja dando sinais de arrefecimento dos EUA, o comitê de política monetária (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed) preferiu manter a porta do aumento dos juros aberta.

A ata da reunião do início do mês mostrou que os membros do Fomc indicaram que seria apropriado um maior aperto da política monetária se as informações recebidas indicassem que o progresso em direção à meta de 2% de inflação é insuficiente.

"Os participantes esperam que os dados que chegarão nos próximos meses ajudarão a esclarecer até que ponto o processo de desinflação continua", diz a ata.

Neste sentido, os membros do comitê salientaram a importância de continuar a comunicar claramente sobre a abordagem dependente de dados do Fomc e o seu firme compromisso de desacelerar a inflação para 2%.

ATA DO FED: RESTRIÇÃO E CAUTELA COM OS JUROS

A ata do Federal Reserve (Fed) da reunião realizada no início deste mês mostrou que todos os membros do comitê de política monetária (Fomc, na sigla em inglês) consideraram prudente manter a política praticada pelo banco central norte-americano restritiva para que a inflação possa voltar para a meta de 2% no longo prazo.

"Todos os participantes concordaram que o Comitê estava em condições de proceder com cautela e que as decisões políticas em cada reunião continuariam a basear-se na totalidade das informações recebidas e nas suas implicações para as perspectivas econômicas, bem como no equilíbrio dos riscos", diz a ata.

ANTES DA ATA DO FED

Instantes antes da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), os investidores seguem mais cautelosos à espera do documento.

Por aqui, o Ibovespa recua 0,55%, aos 125.270 pontos. O dólar avança 1,10%, a R$ 4,9053, no mercado À vista. Os juros futuros (DIs) aceleram os ganhos e operam nas máximas do dia.

Em Wall Street, os índices amargam as perdas:

  • Dow Jones: -0,15%;
  • S&P 500: -0,16%;
  • Nasdaq: -0,62%.

JUROS DO TREASURY DE 10 ANOS GANHAM FORÇA; DÓLAR LÁ FORA ACOMPANHA

Faltam 15 minutos para a divulgação da ata da reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) deste mês e o mercado acelera os sinais de fuga do risco.

Os juros projetados pelos títulos de dívida de dez anos do governo norte-americano, os chamados Treasurys, atingiram o maior nível do dia e foram acompanhados pelos papéis de 30 anos, que também renovaram máxima intradiária.

Os juros dos Treasurys de dez anos, usados como referência no mercado, subiram a 4,438%, enquanto os dos títulos de 30 anos bateram em 4,608%. Já os juros das notas de 2 anos avançaram a 4,887%.

O movimento ganhou impulso após um leilão de títulos atrelados à inflação (Tips) de 10 anos realizado hoje com rendimento máximo de 2,180% — acima da média de 1,479%.

Mesmo com a taxa máxima mais alta do que nas últimas operações, a demanda pelos papéis foi equivalente a 2,32 vezes o volume ofertado, um resultado abaixo da média recente de 2,43 vezes — o que refletiu no mercado de Treasurys, pesando sobre o preço dos papéis e, consequentemente, impulsionando os juros.

O dólar também acompanha e se valoriza lá fora. O índice DXY — que mede a divisa norte-americana ante seis moedas fortes — subiu 0,19%, a 103,634 pontos, no maior nível do dia.

JUROS FUTUROS NA MÁXIMA

Os juros futuros (DIs) estendem os ganhos e operam nas máximas do dia antes da ata do Federal Reserve. O movimento acompanha a escalada dos rendimentos dos Treasurys em Nova York e a disparada do dólar no mercado à vista.

Acompanhe:

CÓDIGONOME ULT MIN MAX ABE FEC
DI1F24DI Jan/2411,95%11,95%11,95%11,95%11,96%
DI1F25DI Jan/2510,58%10,45%10,58%10,47%10,48%
DI1F26DI Jan/2610,33%10,18%10,33%10,20%10,20%
DI1F27DI Jan/2710,46%10,30%10,46%10,33%10,33%
DI1F28DI Jan/2810,69%10,54%10,69%10,56%10,57%
DI1F29DI Jan/2910,84%10,70%10,84%10,72%10,74%
DI1F30DI Jan/3010,93%10,84%10,95%10,84%10,85%
ORÇAMENTO DE 2024

A proposta que estabelece o Orçamento de 2024 deve ser apreciado apenas na próxima semana.

O relator da Lei das Diretrizes Orçamentária, deputado Danilo Forte (União-CE), afirmou que o texto-base deve ser votada na Comissão Mista do Orçamento (CMO) do Congresso Nacional no início da semana que vem.

A previsão é de que o relatório final seja entregue ainda hoje.

IBOVESPA AOS 125 MIL PONTOS

O Ibovespa sustenta os 125 mil pontos, com forte avanço de Vale (VALE3), que limita as perdas do pregão.

O tom negativo deve-se ao recuo dos índices em Wall Street antes da divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed). Na ocasião, o banco central dos Estados Unidos decidiu pela manutenção dos juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano.

Além disso, a queda do petróleo no mercado internacional pressiona os ativos locais.

AMERICANAS (AMER3) DISPARA 15%

As ações da Americanas (AMER3) operam em alta de 15,84%, a R$ 1,17.

Os papéis avançam com a expectativa de acordo deR$ 24 bilhões entre os bancos credores e a varejista ainda nesta semana.

Em comunicado divulgado há pouco, a Americanas afirmou que, até o momento, as partes seguem em negociação, "não sendo possível precisar se ou quando tais negociações serão concluídas".

A varejista confirmou a assembleia geral de credores no dia 19 de dezembro, em primeira convocação, e para o dia 22 de janeiro, em uma segunda convocação.

É HORA DE COMPRAR BANCO DO BRASIL (BBSA3)? BTG E CITI RESPONDEM

Se você está olhando pela fresta do mercado de ações e quer ter mais exposição aos grandes bancos brasileiros, uma janela de oportunidade se abriu. Segundo o BTG Pactual, agora é o momento de comprar Banco do Brasil (BBSA3) ou aumentar a quantidade de papéis do BB em carteira. 

“Acreditamos que o recente desempenho inferior do Banco do Brasil em relação aos seus pares privados, da ordem de cerca de 10% nos últimos 30 dias, abriu uma janela para os investidores adicionarem mais — ou pela primeira vez — ações do BB em suas carteiras”, diz o BTG  em relatório. 

No início do ano, na esteira da posse de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente, os investidores estavam preocupados com a influência política no Banco do Brasil, um corte de dividendos e com potenciais más práticas de crédito. 

Mas, segundo o BTG, a nova narrativa é que o BB já está no pico dos lucros e ainda tem potencial para valorizar mais. Nos cálculos do banco, a ação BBAS3 subiu 55% no acumulado do ano e ainda está sendo negociada a um preço muito atraente de 3,9x P/E (preço sobre o lucro) em 2024 e potencial para aumentar o pagamento de dividendos de 40% para 50%.

Leia mais.

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO PREGÃO

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRAP4Bradespar PNR$ 26,882,21%
GGBR4Gerdau PNR$ 23,502,17%
VALE3Vale ONR$ 77,652,09%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 6,961,29%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 43,871,11%

E as maiores quedas do Ibovespa (até agora):

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,13-6,58%
MRVE3MRV ONR$ 10,12-4,71%
CYRE3Cyrela ONR$ 19,97-4,22%
EZTC3EZTEC ONR$ 17,26-3,95%
PETZ3Petz ONR$ 4,19-3,68%
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa opera em queda, na esteira do índices de Wall Street, e interrompe a sequência de altas. O índice cai 0,36%, aos 125.506 pontos.

O principal destaque do dia é a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), que deve ser divulgada ao longo da tarde.

No cenário doméstico, as incertezas sobre o comando da Petrobras (PETR4) voltaram ao radar, com a possível troca de Jean Paul Prates, em meio à dissonâncias sobre a redução dos preços dos combustíveis promovido pela estatal e o Ministério de Minas e Energia.

Por sua vez, Vale (VALE3) limita as perdas do índice com o avanço do minério de ferro na China e elevação de recomendação para os papéis pelo Goldman Sachs.

Os juros futuros (DIs) avançam em toda a curva. O dólar também recupera o fôlego com alta de 0,75%, a R$ 4,8886.

MARFRIG (MRFG3) ANUNCIA PROGRAMA DE RECOMPRA DE AÇÕES

A Marfrig (MRFG3) anunciou um novo programa de recompra de até 9,30% das ações em circulação da empresa, o que representa 31 milhões de papéis.

O valor aproximado da recompra equivale a R$ 260 milhões, segundo as cotações de fechamento do pregão da última segunda-feira (20).

Mas vale lembrar que a Marfrig irá fazer aquisições ao longo dos próximos 18 meses, começando a partir desta terça-feira (21). É preciso dizer também que não há uma obrigatoriedade da empresa concluir o processo de recompra. 

Para realizar a recompra de ações, a Marfrig afirmou que utilizará reservas de lucro e capital. 

Leia mais.

VALE (VALE3) AVANÇA

Limitando as perdas do Ibovespa, as ações de Vale (VALE3) sobem 1,64%, a R$ 77,31.

Além do forte avanço do minério de ferro em Dalian, que contribui para a alta das ações da mineradora, os papéis da companhia avançam em repercussão a recomendação do Goldman Sachs.

O banco elevou de neutra para compra, com preço-alvo de R$ 19,50. Em relatório, o Goldman avalia que há uma combinação de ventos favoráveis que não ocorriam desde 2014.

SANTANDER CORTA PREÇO-ALVO DA MRV (MRVE3); VEJA POR QUÊ

Houve um tempo em que a Resia, incorporadora norte-americana que é subsidiária da MRV (MRVE3), apresentava uma performance tão positiva que ganhou o apelido de “galinha dos ovos de ouro” da construtora brasileira. 

Mas esse tempo pode ter ficado para trás após uma mudança no cenário para o segmento no qual a empresa atua, o Multifamily. Segundo o Santander, o mercado de desenvolvimento de condomínios de pequenos edifícios ou casas deve enfrentar diversas ameaças.

O banco revisou para baixo suas estimativas para a Resia após concluir que, embora os prospectos de médio e longo prazo do setor ainda inspirem confiança, a perspectiva de curto prazo é desafiadora.

Além disso, a nova política da companhia de queima zero de caixa também pode afetar o crescimento da operação. Vale relembrar que a Resia queimou R$ 443 milhões no terceiro trimestre e terminou o período com um prejuízo líquido de R$ 14 milhões.

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ABERTURA EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam em queda após a abertura dos negócios, com os investidores à espera da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed).

  • S&P 500: -0,23%;
  • Dow Jones: -0,23%;
  • Nasdaq: -0,39%.
JUROS FUTUROS AVANÇAM

Com os investidores mais atentos às pautas econômicas em Brasília e avanço do dólar antes da divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), os juros futuros (DIs) avançam em toda a curva.

Acompanhe o desempenho dos DIs hoje:

CÓDIGONOME ULT MIN MAX ABE FEC
DI1F24DI Jan/2411,95%11,95%11,95%11,95%11,96%
DI1F25DI Jan/2510,52%10,45%10,58%10,47%10,48%
DI1F26DI Jan/2610,27%10,18%10,33%10,20%10,20%
DI1F27DI Jan/2710,40%10,30%10,45%10,33%10,33%
DI1F28DI Jan/2810,64%10,54%10,68%10,56%10,57%
DI1F29DI Jan/2910,80%10,70%10,83%10,72%10,74%
DI1F30DI Jan/3010,94%10,84%10,95%10,84%10,85%
HORA DE COMPRAR AÇÃO DA VALE (VALE3)?

O terceiro trimestre não foi fácil para a Vale. Só nesse período, a mineradora viu o lucro líquido desabar mais de 36% e registrou um dos maiores cortes de dividendos entre as gigantes brasileiras. Mas apesar de tudo isso, o Goldman Sachs acredita que você deve ter ações VALE3 na carteira.

Os analistas elevaram a recomendação para os papéis da mineradora de “neutro” para “compra” e selecionaram a brasileira como a favorita no setor de metais na América Latina.

“Acreditamos que a história agora é muito atraente para ser ignorada”, escreveu o banco, em relatório.

Os analistas fixaram um preço-alvo de US$ 19,50 para os ADRs (recibos de ações) VALE, negociadas na bolsa de valores de Nova York (NYSE), para os próximos 12 meses. O valor implica em um potencial de alta de 24,6% em relação ao último fechamento, de US$ 15,65.

Leia mais.

AMERICANAS (AMER3) AVANÇA 6%

As ações da Americanas (AMER3) avançam 5,94%, a R$ 1,07, na B3.

Os investidores operam otimistas com a expectativa de acordo com os bancos credores de R$ 24 bilhões para a capitalização da companhia.

Vale lembrar que, na semana passada, a varejista anunciou uma assembleia geral com credores para a segunda quinzena de dezembro.

Pode não parecer, mas a eleição de Javier Milei para presidência da Argentina importa para o Bitcoin (BTC) — o porquê você descobre aqui

Saudações! Não pretendo me passar por analista político, nem, muito menos, por um extenso conhecedor da história sócio-política argentina. O meu viés aqui não será este. Se é isso que você procura, talvez Fernando Schüler, um dos mais perspicazes professores que já tive, tenha uma contribuição mais valiosa. Posto isso, vamos ao que interessa. 

Javier Milei é um economista e político antiestablishment, ou seja, critica certas instituições oficiais e seus modus operandi. Sua popularidade cresceu fortemente frente às consequências desastrosas de políticas econômicas equivocadas, as quais levaram a Argentina a uma hiperinflação, elevados níveis de pobreza e a um câmbio caótico. Em jogos de futebol, inclusive, virou piada falar mal do dinheiro dos hermanos.

O novo presidente eleito já chegou a descrever os Bancos Centrais como mecanismos fraudulentos de financiamento político, dizendo pretender extinguir o BC argentino e dolarizar a moeda em seu mandato. Além disso, disse ser pró-Bitcoin, por se tratar de uma reação natural do mercado que traria o dinheiro, como tecnologia, de volta para o setor que o criou: o setor privado.

A Argentina na ponta do lápis

Não tentarei medir os erros e acertos das falas de Milei, mas eis aqui alguns fatos:

Leia mais.

MAIORES ALTAS E QUEDAS DA ABERTURA

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,601,69%
VALE3Vale ONR$ 77,051,30%
BRAP4Bradespar PNR$ 26,591,10%
MRFG3Marfrig ONR$ 8,350,97%
BBAS3Banco do Brasil ONR$ 51,190,51%

E as maiores quedas após a abertura do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 17,04-2,74%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 6,70-2,62%
MRVE3MRV ONR$ 10,35-2,54%
LREN3Lojas Renner ONR$ 14,35-2,05%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,55-1,94%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em queda de 0,51%, aos 125.957 pontos.

Com a agenda mais esvaziada, os investidores acompanham o desempenho dos futuros de Nova York e o recuo do petróleo.

Por aqui, a eventual troca no comando da Petrobras (PETR4) voltou ao radar dos investidores. Além disso, as atenções se dividem com a tramitação da proposta que trata da taxação sobre os fundos exclusivos e offshores no Senado Federal.

Por que o maior acionista da dona do Burger King no Brasil (ZAMP3) quer tirar a empresa do Novo Mercado da B3

Responsável pelas redes de restaurantes Burger King e Popeyes no Brasil, a Zamp (ZAMP3) poderá perder um ingrediente importante para o investidor com foco em governança corporativa. Isso porque a empresa poderá deixar o Novo Mercado da B3.

Quem está por trás da proposta de tirar a Zamp do segmento de listagem com práticas mais rigorosas de governança corporativa da bolsa brasileira é o Mubadala.

Com um total de US$ 276 bilhões sob gestão, o fundo ligado ao Emirado de Abu Dhabi é o principal acionista da operadora do Burger King no país, com 30% do capital.

As regras da B3 preveem que a saída do Novo Mercado deve acontecer via oferta pública de aquisição (OPA) das ações dos minoritários. Mas o Mubadala pediu a convocação de uma assembleia de acionistas para ser dispensado dessa cláusula.

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COMMODITIES HOJE

O barril do petróleo Brent, utilizado como referência internacional e pela Petrobras (PETR3;PETR4), opera em queda de 0,47% na manhã desta terça-feira, negociado a US$ 81,94.

A fraqueza dos preços do petróleo tende a influenciar no desempenho dos ativos locais. No entanto, dois movimentos podem exercer mais pressão sobre os papéis brasileiros.

O primeiro é a fraqueza de Nova York, que pode desencadear um movimento de realização de lucros na bolsa local.

O segundo são os questionamentos do governo sobre os preços praticados pela Petrobras após a recente desvalorização do barril. Vale lembrar que Jean Paul Prates, CEO da estatal, terá reunião com o presidente Lula nesta terça-feira.

Já o minério de ferro subiu 1,93% na bolsa de Dalian, na China, alcançando a marca de US$ 136,46 por tonelada.

O recente rali das commodities se deve aos dados positivos da China. A demanda da segunda maior economia do planeta deve aumentar com a retomada do crescimento econômico.

IGP-M SOBE NA SEGUNDA PRÉVIA DE OUTUBRO

O Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) avançou 0,61% na segunda prévia de novembro, ante alta de 0,64% na mesma leitura de outubro, informou a FGV.

O movimento foi puxado pelo arrefecimento na margem do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) que subiu a 0,74% nesta leitura, ante alta de 0,83% na segunda prévia de outubro.

Também houve desaceleração no Índice Nacional da Construção Civil (INCC-M), a 0,26%, ante alta de 0,28% no mês anterior.

Em contrapartida, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) acelerou a 0,30% na segunda prévia de novembro, após subir 0,14% na mesma leitura de outubro.

*Com informações do Estadão Conteúdo

ESQUENTA DOS MERCADOS

O Ibovespa futuro começou o dia em queda de 0,19%, aos 126.840 pontos. No mesmo horário, o dólar à vista abriu em alta de 0,03%, cotado a R$ 4,8533.

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
8hBrasilFGV divulga a 2ª prévia do IGP-M de novembro
8hFrançaPIB do 3º trimestre da OCDE
8h30BrasilO ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa da 'Conversa com o Presidente', live semanal do presidente Luiz Inácio da Lula da Silva
12hEstados UnidosVendas de casas usadas
13hAlemanhaPresidente do BCE, Christine Lagarde participa de discussão sobre inflação e democracia, em evento do Ministério das Finanças da Alemanha
14hBrasilA Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda divulga a nova edição do Boletim Macrofiscal, com novas projeções para indicadores macroeconômicos como PIB e inflação
16hEstados UnidosAta da mais recente reunião do Fomc
16hBrasilO presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, faz palestra no 'Painel Cenário Econômico de 2024' do Fórum de Brasília, promovido pela Arko Advice
19hBrasilO presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, concede entrevista, por videoconferência, ao programa "DayBreak Asia" da TV Bloomberg
Fonte: Investing.com e Broadcast
FUTUROS DE NOVA YORK APONTAM PARA ABERTURA NO VERMELHO

Os futuros de Nova York amanheceram em terreno negativo nesta terça-feira.

Os investidores aguardam a ata da mais recente reunião de política monetária do Federal Reserve (o BC dos EUA).

Além disso, as atenções se voltam para o setor de inteligência artificial, após a saída de Sam Altman da OpenIA e sua ida para a Microsoft. Ainda hoje, o balanço da Nvidia deve ser divulgado após o fechamento dos mercados.

Confira:

  • Dow Jones futuro: -0,18%
  • S&P 500 futuro: -0,14%
  • Nasdaq futuro: -0,06%
BOLSAS DA EUROPA AMANHECEM NO VERMELHO, MAS ALEMANHA DESTOA

As bolsas da Europa começaram o dia no vermelho.

Em dia de agenda local mais fraca, as atenções se voltam para as falas da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.

Confira:

  • DAX: +0,16%
  • FTSE 100: -0,47%
  • CAC 40: -0,19%
  • Euro Stoxx 50: -0,05%
BOLSAS NA ÁSIA FECHAM SEM ÚNICO SINAL

As bolsas na Ásia fecharam a sessão desta terça-feira sem direção.

Sinais de apoio ao setor imobiliário chinês seguraram quedas mais bruscas, ao mesmo tempo em que o setor de tecnologia — hardwares e softwares — pesou no pregão da região.

Confira:

  • Xangai: -0,01%
  • Nikkei: -0,10%
  • Kospi: +0,77%
  • Hang Seng: -0,25%
O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

O Ibovespa encerrou o quarto pregão consecutivo com ganhos. Com a agenda esvaziada por conta do feriado do Dia da Consciência Negra no Estado de São Paulo, o principal índice da bolsa brasileira acompanhou o forte avanço das commodities.

O setor de siderurgia e mineração foi destaque, com a revisão de recomendação para as ações das gigantes do setor por banco norte-americano.

A partir de amanhã, a expectativa é de que o mercado acompanhe a tramitação de pautas econômicas em Brasília, já que a semana deve ser mais curta também no exterior.

O foco deve ser a tramitação da proposta que trata dos fundos exclusivos e de offshores na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) no Congresso.

Lá fora, os investidores reagiram à manutenção dos juros da China anunciada no domingo (19). Nos Estados Unidos, há a expectativa para a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed) antes do feriado de Ação de Graças.

O dólar recuou 1,10% no mercado à vista e fechou a R$ 4,8517. O Ibovespa avançou 0,95%, aos 125.957 pontos.

Confira o que movimentou os mercados na última segunda-feira (20).

O DILEMA DA GOVERNABILIDADE DE MILEI

Um dos pontos de destaque do final de semana foi a conclusão das eleições na Argentina. O candidato peronista, Sérgio Massa, não esperou sequer a conclusão oficial da apuração para reconhecer a vitória de Javier Milei, que obteve expressivos 55% dos votos no pleito de domingo.

Massa, apesar dos esforços, não conseguiu se desvincular de Alberto Fernandez e Cristina Kirchner, alcançando apenas 44%.

Tornava-se cada vez mais improvável a eleição do ministro da Economia em um país com inflação na casa dos 140% e com dois em cada cinco cidadãos vivendo abaixo da linha da pobreza, evidenciando as dificuldades do populismo de esquerda latino-americano para gerar novas lideranças. Por exemplo, após Lula, quem se destaca como representante da esquerda populista brasileira? A incerteza prevalece.

A postura pública combativa de Milei e suas propostas radicais para enfrentar os perenes desafios econômicos da Argentina, incluindo a dolarização, o encerramento do banco central e a redução dos gastos governamentais em 15% do PIB, atraíram eleitores insatisfeitos com a política convencional. Contudo, é crucial notar que ele não contará com a maioria no Congresso para aprovar suas propostas mais ousadas.

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