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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa leva tombo de 2% com temor de juros altos por mais tempo; dólar avança a R$ 4,93

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21 de setembro de 2023
7:05 - atualizado às 17:18

RESUMO DO DIA: Com a cautela internacional e a desaceleração das commodities, o Ibovespa terminou o pregão em queda.

Lá fora, os investidores repercutiram a perspectiva de que os juros em níveis altos nos EUA e na Europa devem permanecer por um longo período.

A decisão do banco central norte-americano, o Federal Reserve (Fed), de manter a taxa de referência no intervalo entre 5,25% e 5,50% ao ano continuou injetando mais aversão ao risco nos mercados ao longo do dia.

Hoje, foi a vez do Banco Central da Inglaterra (BoE) manter o juros em 5,25% ao ano, também com a sinalização de que a política monetária deve ficar "suficientemente restritiva".

Por aqui, a agenda do dia foi mais esvaziada, com destaque para os vetos à Lei do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf) pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin.

O Ibovespa terminou as negociações em baixa de 2,15%, aos 116.145 pontos.

Leia Também

O dólar fechou a R$ 4,9352 no mercado à vista, com alta de 1,13%.

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (21):

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa encerrou o pregão em queda de mais de 2%, aos 116 mil pontos, com maior aversão ao risco dos investidores de olho na permanência de juros mais altos nos EUA e na Europa por mais tempo.

Na ponta positiva do Ibovespa, Suzano (SUZB3) liderou os ganhos apoiada pela valorização do dólar ante o real.

Com o processo de privatização em vista, os papéis da Sabesp (SBSP3) recuperaram as perdas recentes após um imbróglio entre a companhia e a prefeitura de São Paulo na véspera – mas que, na visão de analistas, não inviabiliza a desestatização da companhia. 

Natura (NTCO3) avançou com rumores de que três empresas britânicas têm interesse em comprar a The Body Shop.

CSN Mineração (CMIN3) subiu após o Morgan Stanley elevar a recomendação dos papéis de neutra para compra.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
SUZB3Suzano ONR$ 56,012,04%
SBSP3Sabesp ONR$ 61,692,03%
NTCO3Natura ONR$ 16,241,95%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,621,54%
VBBR3VIBRA energia ONR$ 19,540,83%

Na ponta negativa, as ações da Magazine Luiza (MGLU3) lideraram as perdas pressionadas pelo avanço dos juros futuros (DIs), com o aumento da cautela externa. O setor de varejo acompanhou a queda.

Veja as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,35-6,75%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 6,81-6,71%
ARZZ3Arezzo ONR$ 64,91-5,71%
CVCB3CVC ONR$ 2,27-5,42%
LWSA3Locaweb ONR$ 6,33-5,24%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

Com a agenda esvaziada, o Ibovespa acompanhou o tom negativo das bolsas internacionais e o recuo das commodities. O índice fechou com baixa de 2,15%, aos 116.145 pontos.

O minério de ferro fechou em queda de 1,90%, com a tonelada a US$ 117,17 em Dalian, na China. Já os contratos do petróleo tipo Brent para novembro terminaram as negociações em leve queda de 0,04%, com o barril a US$ 89,62 na Intercontinental Exchange (ICE).

As bolsas de valores internacionais recuaram com a perspectiva de juros elevados por mais tempo nas principais economias do mundo.

Nos EUA, o Fed manteve os juros de referência no intervalo entre 5,25% e 5,50% ao ano, com a possibilidade de aumentos até o fim de ano.

Hoje (21), mais cedo, Banco Central da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) manteve o juro em 5,25% ao ano, também com a sinalização de que a política monetária deve ficar "suficientemente restritiva" por um período mais longo.

CISCO COMPRA SPLUNK POR R$ 138 BILHÕES

A Cisco, maior fabricante de equipamentos de redes de computadores do mundo, anunciou a sua maior compra da história nesta quinta-feira (21). 

A companhia adquiriu a empresa de software de segurança cibernética Splunk por US$ 28 bilhões, equivalente a R$ 137,98 bilhões, nas cotações atuais.

O montante consiste no valor de US$ 157 por ação em dinheiro, um prêmio de 31% em relação ao preço de fechamento da Splunk no pregão anterior.

O preço total ainda equivale a aproximadamente 13% do valor de mercado da Cisco, de atualmente US$ 215,9 bilhões (R$ 1,03 trilhão). 

Leia mais.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York fecharam a sessão em queda, com os investidores mais cautelosos com a permanência dos juros em nível elevado por mais tempo.

Confira como encerrou o dia em Wall Street:

  • S&P 500: -1,64%;
  • Dow Jones: -1,08%;
  • Nasdaq: -1,82%.

Vale lembrar que ontem (20), o Federal Reserve (Fed) manteve os juros de referência no intervalo entre 5,25% e 5,50% ao ano, com a possibilidade de aumentos até o fim de ano.

Os investidores também repercutiram dados do mercado de trabalho. O relatório de pedidos de auxílio-desemprego registrou queda de 20 mil novas solicitações, na semana encerrada em 16 de setembro, a 201 mil. O dado veio abaixo das projeções de 225 mil pontos.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fechou a sessão a R$ 4,9352, com alta de 1,13%.

A moeda americana foi impulsionada pela expectativa de manutenção dos juros mais restritivos por mais tempo.

Nos EUA, o Fed manteve os juros de referência no intervalo entre 5,25% e 5,50% ao ano, com a possibilidade de aumentos até o fim de ano.

Hoje (21), mais cedo, Banco Central da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) manteve o juro em 5,25% ao ano, também com a sinalização de que a política monetária deve ficar "suficientemente restritiva" por um período mais longo.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos do petróleo tipo Brent para novembro terminaram as negociações em leve queda de 0,04%, com o barril a US$ 89,62 na Intercontinental Exchange (ICE).

Os futuros do petróleo WTI fecharam com recuo de 0,30%, a US$ 93,24 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex).

A commodity foi pressionada pela cautela dos investidores após o Federal Reserve (Fed) decidir pela manutenção dos juros e que a política monetária mais restritiva deve seguir por mais tempo.

A APOSENTADORIA DE RUPERT MURDOCH

O reinado do bilionário Rupert Murdoch à frente de seu império de mídia está chegando ao fim.

A Fox e a News Corporation anunciaram nesta quinta-feira (21) que o australiano deixará o cargo de presidente do conselho de ambas as empresas em novembro.

Atualmente com 92 anos de idade, Rupert Murdoch será sucedido por um de seus filhos.

Lachlan Murdoch se tornará o único presidente da News Corp. e continuará na condição de presidente executivo e CEO da Fox Corp.

Leia mais.

IBOVESPA RENOVA MÍNIMA

Com a piora das bolsas de NY e desaceleração das ações da Petrobras (PETR4), o Ibovespa renovou mínima com queda de 2,10%, aos 116.207 pontos.

GESTORA DO DEVA11, FUNDO IMOBILIÁRIO VÍTIMA DE CALOTES DA GRAMADO PARKS, DIZ QUE ACIONARÁ JUSTIÇA CONTRA EMISSORA DE CRIS INADIMPLENTES

Em um ano que já ficou marcado pelo surgimento de diversos casos de recuperações judiciais e calotes, um dos que mais chamou a atenção dos investidores é o de um grupo de fundos imobiliários que tem laços com uma das fontes da inadimplência em seus portfólios.

Mas um desses laços pode estar enfraquecido e prestes a tornar-se alvo de uma batalha judicial, conforme indica o novo relatório gerencial do FII Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11)

No documento divulgado ontem (20), a Devant, gestora do fundo, informa aos cotistas que enfrenta problemas de comunicação e transparência com a Forte Securitizadora, emissora de Certificados Recebíveis Imobiliários (CRIs) que estão no portfólio.

Entre esses títulos estão os lastreados em empreendimentos da Gramado Parks, grupo de turismo, hotelaria e multipropriedades. A companhia deixou de fazer os pagamentos de juros e amortizações dos títulos em março deste ano e três das holdings do grupo entraram em recuperação judicial no mês seguinte.

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MAIORES QUEDAS DO IBOVESPA

Pressionado pela cautela externa após o Fed sinalizar que deve manter os juros mais restritivos por mais tempo, o setor de varejo recua em bloco no Ibovespa.

Magazine Luiza (MGLU3) lidera as perdas.

Confira as cotações das companhias que operam entre as maiores quedas do pregão hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,36-6,35%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 6,90-5,48%
MRVE3MRV ONR$ 10,81-5,01%
CVCB3CVC ONR$ 2,29-4,58%
LREN3Lojas Renner ONR$ 14,02-4,37%
MAIORES ALTAS DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em queda acima de 1%. Com o avanço do dólar, em meio à cautela dos investidores, as companhias exportadoras avançam.

Suzano (SUZB3) lidera os ganhos. Na véspera, a companhia anunciou reajustes nos preços de celulose na Ásia, Europa e EUA, que devem entrar em vigor em outubro. Hoje, a alta das ações SUZB3 são impulsionadas pela valorização do dólar ante o real – o que também beneficia os papéis da Klabin (KLBN11).

Natura (NTCO3) avança com rumores de que três empresas britânicas têm interesse em comprar a The Body Shop. A companhia anunciou a possibilidade de venda do ramo de negócio no fim de agosto.

CSN Mineração (CMIN3) sobe após o Morgan Stanley elevar a recomendação dos papéis de neutra para compra.

Confira as cotações:

CÓDIGONOMEULTVAR
SUZB3Suzano ONR$ 56,442,82%
SBSP3Sabesp ONR$ 61,772,17%
NTCO3Natura ONR$ 16,181,57%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,611,32%
KLBN11Klabin unitsR$ 24,361,25%
SUSTENTANDO OS 116 MIL PONTOS

Com o peso da cautela das bolsas de NY, o Ibovespa recua 1,57%, aos 116.826 pontos.

Já o dólar opera em alta de 0,88%, cotado a R$ 4,9236 no mercado à vista.

O avanço da moeda americana impulsiona as empresas voltadas à exportação como Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11), que operam entre as maiores altas do Ibovespa.

BOLSA EM NOVA YORK

Ainda com investidores repercutindo a perspectiva de juros em níveis mais altos por mais tempo, as bolsas de Nova York aceleram as perdas ao longo do pregão:

  • S&P 500: -0,93%;
  • Dow Jones: -0,44%;
  • Nasdaq: -1,05%.

A QUEDA DA SELIC NÃO AJUDA O SETOR DE VAREJO HOJE; MAGAZINE LUIZA (MGLU3) LIDERA AS PERDAS

Juros altos e ações de varejo são uma combinação que costuma dar errado. E a perspectiva de que o alívio na Selic seja um pouco mais lento do que o esperado pesa sobre o setor hoje na B3 — e em particular sobre o Magazine Luiza (MGLU3).

De modo geral, as bolsas no Brasil e no exterior reagem com cautela nesta quinta-feira (21) às decisões sobre juros aqui e nos Estados Unidos.

Lá fora, os investidores repercutem a perspectiva de que os juros em níveis altos nos EUA e na Europa devem permanecer por um longo período. 

Ontem (20), o banco central norte-americano, o Federal Reserve (Fed), manteve a taxa de referência no intervalo entre 5,25% e 5,50% ao ano. Por aqui, o Copom seguiu com o ritmo de corte em 0,50 pontos percentuais na taxa Selic, agora a 12,75% ao ano. 

Leia mais.

GETNINJAS (NINJ3) SOBE APÓS APROVAR REDUÇÃO DE CAPITAL

Negociadas fora do Ibovespa, as ações da GetNinjas (NINJ3) sobem 2,73%, a R$ 4,52, na B3.

O tom positivo é dado pela aprovação de redução de capital da companhia para R$ 223,45 milhões. O valor corresponde a R$ 4,40 por ação, exatamente a cotação de fechamento dos papéis NINJ3 ontem na B3, por sinal.

Leia mais.

MAGAZINE LUIZA (MGLU3) RECUA

Na segunda parte da sessão, as ações da Magazine Luiza (MGLU3) operam em queda acima de 6%e lideram as perdas do Ibovespa e do setor varejista.

Os papéis são pressionados pelo avanço dos juros futuros (DIs) mais longos, com a perspectiva de juros mais restritivos nos EUA.

MUDAR DE IDEIA É CHAVE PARA INVESTIDORES

Com qual frequência você muda de ideia? Todo dia, toda semana, uma vez por mês?

Confesso que, da mesma maneira que nunca havia me questionado sobre o quanto penso no Império Romano, também nunca havia pensado sobre qual é a frequência com a qual eu mudo de ideia.

Isso até me deparar com esta entrevista de Marc Randolph, fundador e primeiro CEO da Netflix, ao Collaborative Fund. 

A pergunta feita a Randolph foi direta e simples: “Sobre o que você mudou de ideia recentemente?” 

Leia mais.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Com a cautela externa intensificada após os bancos centrais da Inglaterra e dos EUA sinalizarem que devem manter os juros mais restritivos por mais tempo, o Ibovespa opera em queda.

O principal índice da bolsa brasileira recua 1,70%, aos 116.641 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,611,32%
SBSP3Sabesp ONR$ 61,321,42%
CPLE6Copel PNR$ 9,141,22%
SUZB3Suzano ONR$ 55,410,95%
VBBR3VIBRA energia ONR$ 19,450,36%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,36-6,35%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 6,91-5,34%
MRVE3MRV ONR$ 10,78-5,27%
LREN3Lojas Renner ONR$ 13,93-4,98%
LWSA3Locaweb ONR$ 6,35-4,94%
FECHAMENTO NA EUROPA

Os principais índices europeus fecharam em tom negativo, com a perspectiva de juros mais restritivos por mais tempo nos EUA e no Reino Unido.

Hoje, o BC inglês (BoE) manteve a taxa de juros em 5,25% ao ano e manteve o tom 'hawkish'.

  • FTSE 100 (Londres): -0,69%;
  • CAC 40 (Paris): -1,59%;
  • DAX (Frankfurt): -1,33%.
COMO ANDAM OS MERCADOS

Com a perspectiva de juros mais restritivos por mais tempo, os investidores operam mais cautelosos. O Ibovespa recua com o tom negativo de Nova York e a desaceleração das commodities.

Por aqui, a agenda também é esvaziada.

Ontem (20), o Copom anunciou um novo corte de 50 pontos-base na taxa Selic, agora a 12,75% ao ano. Nos EUA, o Fed manteve os juros de referência no intervalo entre 5,25% e 5,50% ao ano, com a possibilidade de aumentos até o fim de ano.

Hoje (21), mais cedo, Banco Central da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) manteve o juro em 5,25% ao ano, também com a sinalização de que a política monetária deve ficar "suficientemente restritiva" por um período mais longo.

O Ibovespa cai 1,73%, aos 116.641 pontos.

Entre os destaques do índice estão:

PONTA POSITIVA

  • Sabesp (SBSP3) sobe quase 2% em movimento de ajuste, após ficar entre as maiores quedas na véspera;
  • CSN Mineração (CMIN3) avança após o Morgan Stanley elevar a recomendação de neutra para compra das ações;
  • Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11) registram alta na esteira da valorização do dólar.

PONTA NEGATIVA

  • Magazine Luiza (MGLU3) recua pressionada pelo avanço dos juros futuros mais longos e lidera as perdas do setor varejista;
  • BRF (BRFS3) cai ainda repercutindo a suspensão de exportações de frango para o Japão, com o surgimento de novos casos de gripe aviária no Mato Grosso do Sul.

O dólar opera a R$ 4,9140, com alta de 0,71%, no mercado à vista.

Os juros futuros (DIs) estendem os ganhos na cauda mais longa, acompanhando o avanço dos rendimentos dos Treasuries pós-Fed.

AOS 116 MIL PONTOS

O Ibovespa sustenta os 116 mil pontos, em meio à cautela externa e recuo das commodities. O principal índice da bolsa brasileira cai 1,56%.

Já o dólar avança a R$ 4,91, com alta de 0,64%, no mercado à vista. Na comparação com as divisas globais, como euro e libra, a moeda americana sobe 0,21%.

ARRECADAÇÃO DA RECEITA

A Receita Federal divulgou mais cedo que arrecadou um montante de R$ 172,785 bilhões em agosto. No ano, a arrecadação soma R$ 1,517 trilhão.

Na comparação anual, a arrecadação de agosto registrou queda real de 4,14% ante o mesmo mês de 2022.

Em entrevista coletiva, o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, afirmou que a queda na arrecadação federal em 2023 deve-se ao desempenho das commodities e dos recolhimentos atípicos que ocorreram em 2022. As desonerações do PIS e Cofins também afetaram o montante.

Na visão da Ativa Investimentos, o destaque da arrecadação foi a retomada da Cide-Combustíveis, que somou R$ 274 bilhões.

"Mantemos as projeções de que o governo central de agosto deverá apresentar déficit de R$30,5bi e que a arrecadação de 2023 deverá fechar em R$2,33tri", afirma Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos.

GIRO DO MERCADO

Ontem (21), o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a Selic em 0,50 ponto percentual (p.p.). Com isso, a taxa básica de juros deixa o patamar de 13,25% e vai para 12,75% ao ano.

É hora de ir às compras na bolsa brasileira? O analista da Empiricus, Matheus Spiess, comenta os impactos da queda do juros no Ibovespa (IBOV) e ainda, onde os investidores devem mirar para aproveitar o cenário.

Também nesta quarta-feira (20), o conselho de administração da Copel (CPLE6) aprovou a distribuição de R$ 958 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP) referentes a 2023.

Além dos proventos, o conselho também aprovou a contratação das assessorias necessárias para estruturar e executar o projeto de potencial desinvestimento na Compagas, a Companhia Paranaense de Gás.

Quais são as perspectivas para a empresa? Saiba se vale a pena ter ações da companhia com o analista Ruy Hungria.

Acompanhe:

LOCAWEB (LWSA3) ENTRE AS MAIORES QUEDAS

As ações da Locaweb (LWSA3) acompanham a deterioração dos papéis das empresas de tecnologia em Wall Street, pressionadas pela perspectiva de que os juros nos EUA devem seguir restritivos por mais tempo.

Os papéis da Locaweb (LWSA3) lideram as perdas com recuo de 5,09%, a R$ 6,35 no Ibovespa.

CSN MINERAÇÃO (CMIN3) EM ALTA

As ações da CSN Mineração (CMIN3) destoam da cautela local e do enfraquecimento do minério de ferro e lideram os ganhos do Ibovespa.

Os papéis CMIN3 registram alta de 1,76%, a R$ 4,63, após o Morgan Stanley elevar a recomendação neutra para overweight, equivalente à compra.

NATURA (NTCO3): TRÊS EMPRESAS BRITÂNICAS TÊM INTERESSE NA THE BODY SHOP

A disputa pela The Body Shop ficou mais acirrada, com a entrada de mais duas empresas britânicas nas negociações com a Natura (NTCO3)

Além da Elliot Advisors – cujas conversas iniciadas semanas atrás só foram reveladas no último domingo (17) –, a Alteri Investors e a Epiris também manifestaram interesse na aquisição da The Body Shop, segundo a agência Sky News. 

A expectativa é que um acordo provisório sobre a operação seja assinado até o final de outubro, ainda de acordo com a publicação. Os valores das ofertas ainda não foram divulgados. 

O Seu Dinheiro procurou a Natura, que não quis comentar sobre as negociações. A assessoria afirmou que o único posicionamento oficial é o comunicado ao mercado publicado em 28 de agosto, quando a companhia de cosméticos anunciou a possibilidade de venda da The Body Shop. 

Leia mais.

NY ACENTUA PERDAS

Repercutindo a perspectiva de que os juros norte-americanos devem ficar mais restritivos por mais tempo, as bolsas de Nova York acentuam as perdas:

  • S&P 500: -0,70%;
  • Dow Jones: -0,22%;
  • Nasdaq: -0,91%.
DIS EM LEVE ALTA

Com o avanço do dólar, os juros futuros (DIs) estendem os ganhos em toda a curva em dia de cautela externa pós-Fed. Confira:

CÓDIGONOME ULT ABE
DI1F24DI Jan/2412,25%12,26%
DI1F25DI Jan/2510,56%10,56%
DI1F26DI Jan/2610,29%10,28%
DI1F27DI Jan/2710,55%10,51%
DI1F28DI Jan/2810,87%10,80%
DI1F29DI Jan/2911,08%11,03%
SUZANO (SUZB3) E KLABIN (KLBN11)

A valorização do dólar no mercado à vista, em meio a incertezas sobre a trajetória dos juros nos EUA, as companhias exportadoras Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11) avançam no Ibovespa.

CÓDIGONOMEULTVAR
SUZB3Suzano ONR$ 55,360,86%
KLBN11Klabin unitsR$ 24,140,33%

Ontem (20), a Suzano (SUZB3) anunciou reajuste de preços da celulose na Ásia, Europa e nos EUA a partir de outubro, sendo:

  • Ásia: US$ 30 a tonelada;
  • Europa: US$ 50 a tonelada;
  • EUA: US$ 50 a tonelada.

A empresa já havia anunciado ajustes nos preços em agosto, que começaram a valer em setembro.

Com os novos valores, o preço de celulose de fibra curta vai para US$ 900 a tonelada na Europa, por exemplo.

BOLSAS EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York começaram o pregão, no dia seguinte do Fed, em tom negativo.

Os investidores repercutem o tom mais 'hawkish' da decisão do BC norte-americano, que deixou em aberto a possibilidade de uma nova elevação nos juros ainda neste ano e política monetária restritiva por mais tempo.

Além disso, os índices repercutem os dados semanais de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, que vieram abaixo do esperado.

Confira o desempenho das bolsas em NY:

  • S&P 500: -0,82%;
  • Dow Jones: -0,52%;
  • Nasdaq: -1,08%.
APENAS DUAS AÇÕES SOBEM

Em dia de cautela generalizada pós-Fed, apenas três ações operam em alta no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,77+2,67%
CPLE6Copel PNR$ 9,12+1,02%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa iniciou a sessão em queda de 1,38%, aos 117.068 pontos, acompanhando o exterior.

Os investidores repercutem as decisões do Fed e do Copom, com destaque para a política monetária dos EUA. O BC norte-americano decidiu pela manutenção dos juros no intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano, e deixou a "porta aberta" para uma nova elevação nas próximas reuniões.

O enfraquecimento das commodities também pesa sobre os ativos domésticos.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras, operam em queda no pré-mercado em Nova York e acompanham o tom negativo pós-Fed.

  • Vale (VALE): -2,25%, a US$ 13,88;
  • Petrobras (PBR): -1,50%, a US$ 15,10.
MERCADO DE COMMODITIES

Com a decisão de manutenção dos juros pelo Fed, mas com um tom ainda 'hawkish', o mercado das commodities operam em queda.

O petróleo tipo Brent iniciou o dia em realização, mas ensaia alta de 0,12%, com o barril a US$ 93,61.

EMPREGO NOS EUA

O relatório de pedidos de desemprego semanal registrou queda de 20 mil novas solicitações, na semana encerrada em 16 de setembro, a 201 mil. O dado veio abaixo das projeções de 225 mil pontos.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

O BOM, O MAU E A QUEDA: ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE A REDUÇÃO DA TAXA DE JUROS

As notícias relacionadas à política monetária estão em evidência ao redor do globo. Somente hoje, teremos três decisões de autoridades, uma na Inglaterra, outra na Turquia e mais uma na África do Sul. O cenário é altamente volátil e agitado.

Ontem, durante a chamada "Super-Quarta", testemunhamos o encerramento das reuniões dos Bancos Centrais do Brasil e dos EUA, que resultaram em decisões conforme o esperado, mas com um tom um tanto mais conservador e cauteloso.

No cenário americano, ainda é possível que ocorra uma elevação adicional, mesmo que marginal, nas taxas de juros, enquanto aqui no Brasil reduzimos a possibilidade de um eventual corte de 75 pontos-base até o final do ano (o ritmo atual deverá ser mantido).

Refletindo os sinais negativos de Wall Street no encerramento de ontem, os mercados asiáticos fecharam em baixa nesta quinta-feira, em grande parte devido às renovadas preocupações sobre as perspectivas das taxas de juros, após o Federal Reserve dos EUA sinalizar a manutenção das taxas em níveis elevados até 2024 (a próxima reunião de política monetária do Fed está marcada para 31 de outubro a 1º de novembro).

Os mercados europeus também começam o dia em queda e o mesmo ocorre com os futuros das bolsas americanas. Antevê-se que não seja uma quinta-feira muito frutífera.

Até as commodities não escapam da desvalorização nesta manhã, com queda nos preços do barril de petróleo e do minério de ferro.

A ver…

00:42 — A nossa querida âncora monetária

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) seguiu o previsto e reduziu a taxa Selic em 50 pontos-base, levando-a para 12,75%.

A decisão em si não surpreendeu, sendo destaque o tom do comunicado, que adotou uma linguagem ligeiramente mais cautelosa ("hawkish").

Em comparação com a reunião anterior, tivemos poucas alterações na mensagem, mas foram mencionados novos riscos relacionados à China, EUA e à situação fiscal local.

As mudanças nas taxas dos títulos do Tesouro dos EUA e a questão fiscal no Brasil parecem fundamentais para entender esse movimento.

Uma diferença significativa foi a indicação explícita de possíveis cortes adicionais da mesma magnitude para as próximas reuniões (sim, plural), esvaziando a possibilidade de um corte de 75 pontos até dezembro, visto que até lá dois diretores do BC serão substituídos.

Antes, alguns investidores consideravam como possível um corte mais expressivo.

Com a reunião, o Banco Central enfatizou implicitamente a importância da âncora monetária (na falta de previsibilidade fiscal), apontando para uma Selic de 11,75% ao final do ano, o que pode gerar um ajuste nas expectativas de mercado hoje, que estavam precificando quedas mais acentuadas nos juros — embora 75 pontos de corte em dezembro não sejam impossíveis, são considerados altamente improváveis.

Isso não altera a previsão de uma provável Selic de 9% até o final de 2024, considerando a dinâmica de crescimento aparentemente mais forte e as expectativas de inflação para os próximos anos.

A leitura indica que uma política monetária ainda contracionista é necessária, especialmente diante de um processo de desinflação possivelmente mais lento, influenciado por fatores internacionais, como a alta do petróleo e do dólar.

O Copom deverá detalhar esse movimento na Ata da próxima semana, com foco nas projeções de inflação e nos impactos econômicos, como o PIB robusto no segundo trimestre. É importante lembrar que um choque negativo de curto prazo não deve alterar a tendência positiva de um ciclo de flexibilização no longo prazo.


01:59 — "Higher for longer"

Nos Estados Unidos, o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve optou por manter a sua meta para a taxa de juros dentro da faixa-alvo de 5,25% a 5,50%, ao mesmo tempo em que enfatizou a contínua robustez da economia americana.

Esta postura indica uma perspectiva cada vez mais agressiva para o futuro em termos de política monetária de curto e médio prazo, como evidenciado tanto pelo presidente do Fed, Jerome Powell, quanto pelo resumo das projeções econômicas apresentadas pelos responsáveis.

Esse posicionamento reflete um crescimento econômico mais vigoroso e uma taxa de desemprego mais baixa do que o inicialmente estimado pelo Fed, após os aumentos consecutivos da taxa de juros em mais de cinco pontos percentuais desde março de 2022.

A projeção do Fed para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 foi revisada para 2,1%, em comparação com a estimativa anterior de 1,0% feita em junho.

Além disso, os decisores políticos reduziram suas previsões para a taxa de desemprego para 3,8%, frente ao 4,1% anterior (o que manteria a taxa estável em relação aos 3,8% registrados em agosto).

Isso tende a gerar maior inflação e, consequentemente, implica em taxas de juros mais altas, deixando no ar a possibilidade de uma leve elevação de 25 pontos-base até o final do ano.

02:46 — A volta dos IPOs… Pelo menos nos EUA…

Ontem, a Klaviyo Inc., empresa de marketing e automação de dados, teve uma boa alta em seu primeiro dia de negociação após sua oferta pública inicial, com um preço acima da faixa original em que havia sido oferecida.

As ações encerraram o dia com uma valorização de mais de 9%, atingindo US$ 32,76. Em outro exemplo, a Instacart, uma empresa de entrega de alimentos, também teve um início de negociação interessante nesta semana, começando com um prêmio de 40% em relação ao preço do IPO.

Embora parte desse aumento tenha sido revertido ao longo do dia, a empresa ainda terminou o primeiro dia com um ganho de mais de 10%, demonstrando força.

Atualmente, há um entusiasmo generalizado pelos IPOs, que tiveram uma semana excepcional após a listagem da fabricante de chips Arm Holdings, como mencionado anteriormente. Essa estreia na semana passada marcou o fim de uma seca de quase dois anos sem novas listagens significativas nas bolsas dos EUA.

É evidente que há uma demanda para que novas empresas entrem no mercado. As receitas provenientes de IPOs este ano já dobraram em relação ao ano passado, que registrou uma queda de 90% em 2021. Contanto que não tenhamos uma safra desfavorável como a de 2021, o ciclo pode ser positivo para as ações.

03:35 — E os ingleses?

A decisão tomada hoje pelo Banco da Inglaterra (BoE, em inglês) foi um desafio. Os dados recentes de inflação ainda apontam para pressões consideráveis no país, e parte da recente queda na inflação pode ser atribuída a componentes voláteis.

Além disso, houve uma revisão significativa para cima no crescimento econômico. Diante desse cenário, o mercado indicava uma probabilidade substancial de mais um aumento na taxa de juros, de 25 pontos-base, elevando-a para 5,5% ao ano.

Acabou que o BoE manteve a taxa inalterada em 5,25% ao ano, mas a decisão não foi unânime.

Não podemos ignorar o risco de um "excesso de zelo"; afinal, um remédio em excesso também pode prejudicar o paciente.

Considerando a sequência de 14 aumentos consecutivos nas taxas de juros, muitos acreditam que o Banco da Inglaterra poderia ter encerrado o ciclo de aperto monetário, seguindo a abordagem adotada pelo Banco Central Europeu na semana passada.

Isso não altera a perspectiva de que as taxas de juros deverão permanecer em níveis elevados por vários meses adicionais.

04:23 — Quebrando o gelo

Após a reunião bilateral entre Lula e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky ontem, o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, anunciou que terá uma conversa pessoal com o chanceler russo, Sergei Lavrov.

O Brasil se candidatou para mediar as negociações de paz entre Rússia e Ucrânia, gerando otimismo de que a conversa com Zelensky, que inicialmente hesitava em aceitar a abordagem de Lula, possa representar um avanço nesse sentido.

Uma observação feita por Lula parece bastante pertinente: "negociação em uma mesa sai muito mais barato que uma guerra, não tem vítima, não tem morte e não tem tiro".

No entanto, é evidente que o presidente brasileiro não tem sido um exemplo coerente nesse diálogo, defendendo valores democráticos ao mesmo tempo que mantém uma relação com o colega autocrático Putin.

Pelo menos esse primeiro encontro com o presidente ucraniano conseguiu amenizar a tensão, uma vez que a relação estava um tanto conturbada desde o problema com a agenda durante o G7 no Japão.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) operam em linha de estabilidade, mas com viés de alta com o avanço dos rendimentos dos Treasuries e do dólar no mercado à vista.

Além disso, os investidores ajustam as posições após a decisão do Copom de corte de 50 pontos-base, com a taxa Selic a 12,75% ao ano.

Confira a abertura dos DIs hoje:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F24DI Jan/2412,26%12,26%
DI1F25DI Jan/2510,56%10,53%
DI1F26DI Jan/2610,28%10,24%
DI1F27DI Jan/2710,51%10,48%
DI1F28DI Jan/2810,80%10,80%
DI1F29DI Jan/2911,03%10,99%
ABERTURA DO DÓLAR

O dólar abre a R$ 4,8978, com alta de 0,36%, no mercado à vista.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre em queda de 0,79%, aos 118.600 pontos.

O índice recua em retomada da cautela dos investidores internacionais após o Fed manter o juros no intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano, com sinalização de política monetária mais restritiva por mais tempo.

A decisão do Copom, que cortar a Selic em 50 pontos-base, veio em linha com o esperado pelo mercado.

GETNINJAS (NINJ3) PROPÕE DEVOLUÇÃO DE CAPITAL AOS ACIONISTAS

Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta! Ou pelo menos uma parte dele. É mais ou menos isso que a GetNinjas (NINJ3) decidiu propor aos acionistas.

O conselho de administração da empresa que conecta clientes e prestadores de serviços aprovou uma redução do capital de R$ 223,5 milhões.

O valor corresponde a R$ 4,40 por ação, exatamente a cotação de fechamento dos papéis NINJ3 ontem na B3, por sinal.

A justificativa da devolução é que o conselho da GetNinjas considera o capital que possui atualmente excessivo. Em outras palavras, é como se a empresa reconhecesse que não tem o que fazer com o dinheiro. A companhia contava com R$ 270 milhões em caixa no fim do segundo trimestre.

Leia mais.

DECISÕES DE JUROS

Os bancos centrais da Suécia e da Noruega elevaram juros básicos nesta quinta-feira, 21, enquanto o BC da Suíça optou por uma inesperada manutenção de sua taxa principal.

O Riksbank, como é conhecido o BC sueco, aumentou sua taxa básica de juros em 0,25 pontos percentuais, para 4%, e sinalizou mais altas em meio à persistência da inflação doméstica.

Em novo esforço para combater a inflação, o Norges Bank, a autoridade monetária norueguesa, igualmente elevou seu juro em 25 pontos-base, a 4,25%.

A instituição também indicou que um novo aumento poderá vir antes do fim do ano, a depender do comportamento dos preços no país.

Por sua vez, o BC suíço (SNB) manteve seu juro principal em 1,75%, na contramão das expectativas do mercado, que esperava um aumento das taxas para 2%.

PETRÓLEO NO VERMELHO

O petróleo reduziu perdas após a decisão do Banco da Inglaterra (BOE, na sigla em inglês) de manter taxa de juros em 5,25%.

Notícias de que a Rússia irá cortar temporariamente as exportações de diesel e gasolina para estabiliza o mercado interno ainda apoiam os preços.

Isso porque Moscou deve reduzir a oferta global de derivados da commodity.

“As restrições temporárias ajudarão a saturar o mercado de combustíveis, o que, por sua vez, reduzirá os preços para os consumidores”, disse a assessoria de imprensa do governo, em comunicado no canal Telegram.

Por volta das 8h35, o petróleo do tipo Brent, referência no mercado internacional, recuava 0,82%, negociado a US$ 92,76 o barril.

No mesmo horário, o petróleo WTI para novembro cedia 0,74%, a US$ 89,00 o barril.

BOLSA DE LONDRES DEVOLVE PARTE DA QUEDA

A bolsa de Londres reduziu as perdas após o Banco da Inglaterra (BOE, na sigla em inglês) decidir manter taxa de juros em 5,25%.

Enquanto isso, os rendimentos do bônus britânico (Gilts) subiram com a decisão depois que o BoE comunicou que pretende reduzir seu estoque de bônus britânicos em 100 bilhões de libras nos próximos 12 meses.

Por volta das 8h16, o FTSE 100 recuava 0,26% em Londres e o juro do Gilt de 10 anos subia a 4,405%, de 4,215% ontem.

BOE MANTÉM TAXA DE JUROS

O BoE, como é conhecido o Banco da Inglaterra, manteve a taxa básica de juros em 5,25% ao ano.

A decisão da autoridade monetária do Reino Unido veio à tona depois de uma inesperada desaceleração da inflação ao consumidor britânico.

A manutenção dos juros não foi unânime, porém. Ela foi defendida por cinco dos nove diretores do BoE. Os outros quatro votaram pela alta dos juros.

O CORTE NA SELIC PELO COPOM

O Banco Central deu sequência na última quarta-feira aos procedimentos para a reduzir a taxa básica de juros (Selic).

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu por um novo corte de 0,50 ponto percentual.

Com isso, a Selic passou de 13,25% para 12,75% ao ano.

O corte da taxa básica de juros veio dentro do esperado pelo mercado financeiro.

A expectativa agora é para os próximos passos do Copom e sobre qual será o patamar de aterrissagem dos juros ao fim do ciclo.

Veja o que esperar da política monetária no Brasil.

DECISÃO DE POLÍTICA MONETÁRIA DOS EUA

A chamada Super Quarta contou com o anúncio da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos).

O Fomc, o comitê de política monetária do Fed, interrompeu mais uma vez a alta dos juros em setembro.

O comitê anunciou na tarde de quarta-feira (20) a manutenção das taxas de juros de referência na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano.

A taxa básica de juros nos EUA encontra-se atualmente no maior nível desde 2001, e pode ir além.

Ainda ontem, o Fed sinalizou que uma nova alta nos juros deve acontecer até o fim deste ano.

Confira o comunicado aqui.

ÍNDICES FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO VERMELHO

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram no vermelho nesta quinta-feira.

Os investidores prolongam as perdas da véspera diante da sinalização de juros altos por mais tempo pelo Fed — apesar da manutenção das taxas de referência na decisão de ontem.

A agenda de lá traz hoje apenas dados sobre vendas de moradias usadas e a pesquisa semanal sobre pedidos de auxílio-desemprego.

Veja como estavam os índices futuros de Nova York por volta das 7h:

  • Dow Jones: -0,34%
  • S&P-500: -0,51%
  • Nasdaq: -0,73%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM QUEDA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em queda nesta quinta-feira.

Os investidores repercutem a decisão de política monetária do Fed na quarta-feira.

A autoridade monetária norte-americana manteve as taxas de juros de referência entre 5,25% e 5,50%, mas sinalizou que elas podem voltar a subir ainda este ano.

Os participantes do mercado local agora aguardam o fim da reunião do Banco da Inglaterra. A decisão será tomada dias depois do anúncio de uma inesperada desaceleração da inflação no Reino Unido.

Veja como estavam as principais bolsas europeias por volta das 7h09:

  • Londres: -0,64%
  • Frankfurt: -1,08%
  • Paris: -1,41%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM QUEDA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em queda nesta quinta-feira.

Os investidores da região reagiram ao resultado da reunião de política monetária do banco central norte-americano.

Veja como fecharam as principais bolsas asiáticas hoje:

  • Tóquio: -1,37%
  • Seul: -1,75%
  • Xangai: -0,77%
  • Hong Kong: -1,29%
  • Taiwan: -1,32%
FECHAMENTO DA BOLSA E DO DÓLAR

O Ibovespa encerrou as negociações da última quarta-feira (20) em alta de 0,72%, aos 118.625 pontos.

Por sua vez, o dólar à vista ganhou fôlego com a cautela pós-Fed.

A moeda norte-americana terminou o dia a R$ 4,8802, com alta de 0,15%.

Confira o que movimentou os mercados ontem.

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