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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa fecha em alta à espera do Copom e destoa do tom negativo de NY após Fed; dólar vai a R$ 4,88

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20 de setembro de 2023
7:18 - atualizado às 17:16

RESUMO DO DIA: Na "Super Quarta", o Ibovespa fechou o pregão em alta acompanhando o desempenho das companhias de commodities metálicas. Os ganhos forma limitados, porém, pela cautela sobre a trajetória dos juros nos EUA.

Os investidores repercutiram a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de manter os juros no intervalo entre 5,25% a 5,50% ao ano, mas com sinalização de uma nova elevação até o fim de 2023.

Por aqui, o apetite ao risco foi impulsionado também pelas expectativas no campo da política monetária. O Copom anuncia a decisão sobre os juros após o fechamento dos mercados. O consenso do mercado é de que o BC siga com o ritmo de cortes de 50 pontos-base na taxa Selic, que deve cair para 12,75% ao ano.

O Ibovespa encerrou as negociações em alta de 0,72%, aos 118.625 pontos.

O dólar à vista ganhou fôlego com a cautela pós-Fed e terminou o dia a R$ 4,8802, com alta de 0,15%.

Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (20):

Leia Também

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa destoou do tom negativo de NY e fechou mais um pregão em alta, com a manutenção dos 118 mil pontos.

Na ponta positiva, Azul (AZUL4) liderou os ganhos do dia com a elevação da recomendação pelo Goldman Sachs.

As demais companhias do setor aéreo também avançaram, om um ambiente mais favorável: queda do dólar no mercado à vista, alívio nos juros futuros (DIs) e realização dos ganhos recentes do petróleo.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 15,1111,68%
CVCB3CVC ONR$ 2,407,62%
GOLL4Gol PNR$ 6,796,09%
ALPA4Alpargatas PNR$ 8,394,74%
NTCO3Natura ONR$ 15,934,46%

Entre as maiores quedas, Braskem (BRKM5) recuou após o BTG Pactual rebaixar a recomendação das ações de compra para neutro, com corte de preço-alvo para R$ 26.

Além disso, nesta semana, a notícia de que a gestora norte-americana Apollo Global estaria interessada já foi alvo de especulações. Agora, uma reportagem no Valor Econômico, publicada ontem à noite, disse que a empresa não está mais participando das conversas de compra.

Raízen (RAIZ4) e São Martinho (SMTO3) recuaram em meio a queda do açúcar.

Veja as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 3,81-5,93%
BRKM5Braskem PNR$ 22,13-4,12%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 21,77-2,38%
RAIZ4Raízen ONR$ 3,81-2,31%
SMTO3São MartinhoR$ 39,73-2,12%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

À espera do Copom, o Ibovespa fechou o pregão em alta de 0,72%, aos 118.695 pontos.

Por aqui, o tom positivo foi impulsionado pelas companhias de commodities metálicas, entre elas Vale (VALE3), além do apetite local ao risco em dia de decisão de política monetária também nos EUA.

O Fed manteve os juros no intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano e deixou a porta aberta para uma nova elevação de pelo menos 25 pontos-base até o final do ano.

Novamente, as notícias corporativas e recomendações de bancos movimentaram os ativos doméstico. Em destaque, Azul (AZUL4) liderou os ganhos do dia com a elevação da recomendação pelo Goldman Sachs.

Na outra ponta, Braskem (BRKM5) recuou com rebaixamento de recomendação pelo BTG Pactual.

CONEXÃO NOS TRILHOS

A Vale (VALE3) anunciou nesta quarta-feira (20) uma parceria com a Vivo (VIVT3) para aumentar o alcance do sinal de internet 4G na Estrada de Ferro Carajás. A iniciativa inclui um investimento de R$ 240 milhões durante os próximos dois anos.

O acordo determina que a mineradora desenvolverá uma infraestrutura de tecnologia para ampliar a rede 4G ao longo da Carajás, ferrovia que interliga os estados do Maranhão e Pará e passa por 28 cidades.

O projeto inclui a instalação de 49 novas torres de telefonia e a ativação de sinal em outras 27 torres já instaladas.

O novo investimento na ferrovia faz parte de uma iniciativa de longa data entre a Vale e a Vivo. Em 2019, a mineradora assinou o primeiro contrato com a empresa de telefonia para a instalação de uma rede privada 4G em suas operações. 

Leia mais.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York fecharam em queda com a perspectiva de que o Fed deve seguir com a política monetária mais restritiva por mais tempo. O BC norte-americano manteve os juros no intervalo entre 5,25% a 5,50% ao ano, mas sinalizou que deve voltar a elevar os juros até o fim de 2023.

Confira o fechamento em Nova York:

  • S&P 500: -0,94%;
  • Dow Jones: -0,22%;
  • Nasdaq: -1,53%.

Na coletiva de imprensa, o presidente do Fed, Jerome Powell, reiterou que o BC seguirá com esforços para fazer a inflação retornar à meta de 2% ao ano e que os juros ainda não atingiram um pico — ao contrário do que o mercado esperava.

"Agora ainda não temos a confiança de que temos confiança de que chegamos no nível adequado no aperto monetário. Após a certeza com o nível dos juros, a questão será por quanto tempo mantê-los", disse Powell.

Para a reunião de novembro, os traders agora veem 66,2% de chance de o banco central norte-americano de manutenção dos juros na atual faixa, de acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group. Ontem (19), essa probabilidade era de 70,1%.

Em consequência, as apostas pela alta de 25 pontos-base, que colocaria os juros nos EUA no intervalo de 5,50% a 5,75% ao ano, avançaram de 29,4% (ontem) para 33,2% hoje.

Por fim, de acordo com o dot plot, o BC norte-americano sugere que o aperto monetário deve seguir em 2024, com a taxa de juros terminal, na mediana, de 5,1% ao ano, acima dos 4,6% projetados em junho.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fechou a R$ 4,8802, com alta de 0,15%, no mercado à vista.

A moeda americana recuperou o fôlego no final do pregão após o Fed manter os juros nos EUA e sinalizar para nova elevação nas próximas reuniões, deixando os juros mais restritivos por mais tempo.

A SUCESSORA DA VIIA3: COMO FOI O PRIMEIRO DIA DE NEGOCIAÇÕES DE CASAS BAHIA (BHIA3) NA BOLSA

Depois de dias de fortes quedas, as ações da antiga Via estão de cara nova na B3, assim como a própria companhia, que agora passará a se chamar Grupo Casas Bahia. O antigo código de negociação VIIA3 foi substituído por BHIA3.

As mudanças, que já haviam sido aprovadas pelos acionistas na semana passada, entraram em vigor no pregão desta quarta-feira (20).

O objetivo, segundo a companhia, "reforçar os valores e o compromisso com seus clientes, resgatando o histórico de bons resultados das categorias core da empresa".

“Não existe outro nome que conecte mais a companhia à história de vida dos brasileiros. Já que foi a Casas Bahia que popularizou e permitiu a compra a prazo para muitos consumidores que nem conta em banco tinham”, explicou Renato Franklin, CEO do Grupo, em nota enviada à imprensa.

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FINAL DO PREGÃO

Na reta final do pregão, o Ibovespa avança com apetite local e destoa do exterior após o Fed manter os juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano e sinalizar uma eventual elevação nas próximas reuniões.

O principal índice da bolsa brasileira é impulsionada pelo avanço de Vale (VALE3), que acompanha a retomada de alta do minério de ferro na China.

Contudo, o Ibovespa aliviou alta com o tom negativo de NY e opera a +0,85%, aos 118.849 pontos.

NY EM QUEDA

Após o presidente do Fed, Jerome Powell, encerrar a entrevista coletiva, as bolsas de Nova York firmaram queda com a sinalização de que os juros devem seguir restritivos por mais tempo e que o Fed ainda não considera ter agindo o pico dos juros nos EUA.

  • S&P 500: -0,69%;
  • Dow Jones: -0,07%;
  • Nasdaq: -1,13%.

Hoje, o Fed decidiu pela manutenção dos juros no intervalo entre 5,25% e 5,50% ao ano e deixou a porta aberta para uma nova elevação de 25 pontos-base nas próximas reuniões.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos do petróleo tipo Brent para novembro encerraram a sessão em queda de 0,86%, a US$ 93,53 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os títulos do petróleo WTI para o mesmo mês terminaram as negociações em baixa de 0,91%, com o barril a US$ 89,66, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

A commodity foi pressionada pela realização dos ganhos recentes e de olho na possibilidade de nova elevação dos juros nos EUA adiante. Hoje, o Fed manteve o intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano, com sinalizações de que uma nova alta deve acontecer até o fim de 2023.

Além disso, de acordo com o dot plot, o aperto monetário deve seguir em 2024.

DÓLAR NA MÁXIMA

Durante a coletiva do presidente do Fed, Jerome Powell, o dólar à vista seguiu reduzindo o tom negativo e atingiu há pouco a máxima intradiária, a R$ 4,8700, com leve queda de 0,06%.

SEM ‘SOFT LANDING’

Ainda durante a entrevista coletiva, o presidente do Fed, Jerome Powell, reafirmou que os juros nos EUA ainda não atingiram o pico e confirmou que o 'soft landing' (pouso suave dos juros e impacto na economia) não é mais o cenário-base. "Sempre achei que ele seria possível", disse Powell.

"Agora ainda não temos a confiança de que temos confiança de que chegamos no nível adequado no aperto monetário. Após a certeza com o nível dos juros, a questão será por quanto tempo mantê-los."

FALA, POWELL

Em entrevista coletiva neste momento, o presidente do Banco Central dos EUA, Jerome Powell, afirmou que a inflação "tem moderado um pouco desde meados do ano passado", mas que o processo de levar a inflação à meta de modo sustentável tem um longo caminho à frente".

O dirigente não destacou a possibilidade de elevar os juros, "se preciso". Segundo ele, o colegiado do Fed vê a política monetária já restritiva.

Por fim, Powell reiterou que o Fed ainda não atingiu "a postura que almeja", apesar da manutenção dos juros pela segunda vez consecutiva hoje. "Queremos ver evidência convincente de que atingimos o nível apropriado nos juros".

APOSTAS ADIANTE

Instantes após a decisão do Fed em manter os juros no intervalo entre 5,25% a 5,50% ao ano, os investidores já começaram a projetar eventuais altas nas próximas reuniões.

Para a reunião de novembro, os traders agora veem 66,2% de chance de o banco central norte-americano de manutenção dos juros na atual faixa, de acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group. Ontem (19), essa probabilidade era de 70,1%.

Em consequência, as apostas pela alta de 25 pontos-base, que colocaria os juros nos EUA no intervalo de 5,50% a 5,75% ao ano, avançaram de 29,4% (ontem) para 33,2% hoje.

REAÇÃO AO FED

Após a decisão do Fed de manter os juros em 5,25% e 5,50% ao ano, as bolsas de Nova York reduziram os ganhos, com S&P 500 invertendo o sinal:

  • S&P 500: -0,09%
  • Dow Jones: +0,36%;
  • Nasdaq: -0,46%.

Ainda que a manutenção tenha vindo em linha com o mercado, o Fed reiterou que pode elevar os juros nas próximas reuniões para retornar a inflação à meta de 2%. O comunicado novamente afirmou que uma nova decisão levará em conta os indicadores. A decisão de manter os juros foi unânime.

De acordo com o dot plot, divulgado juntamente com o comunicado, o colegiado do BC norte-americano sugere que o aperto monetário deve seguir em 2024, com a taxa de juros terminal, na mediana, de 5,1% ao ano, acima dos 4,6% projetados em junho.

O dólar à vista, por sua vez, reduziu levemente as perdas e opera cotado a R$ 4,8602, com queda de 0,15%.

Em decisão unânime, Fed mantém taxa de juros no EUA no maior nível em mais de 20 anos, mas sinaliza nova alta ainda este ano

Os dirigentes do Fed, o banco central norte-americano, pegaram gosto pelo samba de breque. Pelo menos no que se refere à política monetária dos Estados Unidos.

Eles primeiro interromperam a alta dos juros em junho, mas voltaram a elevá-los em agosto.

Agora em setembro, o Fomc, como é chamado o comitê de política monetária do Fed, interrompeu mais uma vez a alta dos juros.

O comitê anunciou na tarde desta quarta-feira (20) a manutenção das taxas de juros de referência na faixa entre 5,25% e 5,50%.

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FED MANTÉM OS JUROS

O Federal Reserve (Fed) manteve os juros no intervalo entre 5,25% e 5,50% ao ano. Essa é a segunda pausa consecutiva do BC norte-americano em meio ao ciclo de altas iniciado em março de 2022.

Sendo assim, os juros permanecem no maior patamar desde 2007.

NOVA YORK E DÓLAR ANTES DO FED

As bolsas de Nova York minutos antes do Fed operam em tom misto:

  • S&P 500: +0,21%;
  • Dow Jones: +0,59%;
  • Nasdaq: -0,07%.

O indicador DXY, que compara o dólar ante divisas globais, cai 0,37%. Na comparação com o real, a moeda americana opera a R$ 4,8547, com recuo de 0,38%, no mercado à vista.

APOSTAS PRÉ-FED

A poucos minutos da decisão do Federal Reserve (Fed), o mercado segue otimista com a manutenção dos juros no atual intervalo entre 5,25% a 5,50% ao ano. As atenções devem se concentrar no gráfico de pontos, o dot plot, que mostra as perspectivas para indicadores como inflação e mercado de trabalho futuros.

Os traders agora veem 99% de chance de o banco central norte-americano manter os juros na atual faixa,, de acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group. Ontem (19), essa probabilidade era de 98,0%.

Em consequência, as apostas pela alta de 25 pontos-base, que colocaria os juros nos EUA no intervalo de 5,50% a 5,75% ao ano, recuaram de 2,0% (ontem) para 1% hoje.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Minutos antes da decisão do Fed, o Ibovespa sobe 1,07%, aos 119.105 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 15,2913,01%
GOLL4Gol PNR$ 6,938,28%
CVCB3CVC ONR$ 2,407,62%
NTCO3Natura ONR$ 16,266,62%
MRVE3MRV ONR$ 11,684,75%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRKM5Braskem PNR$ 21,96-4,85%
PCAR3GPA ONR$ 3,89-3,95%
SMTO3São MartinhoR$ 39,69-2,22%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 9,25-1,39%
RAIZ4Raízen ONR$ 3,85-1,28%
BRASKEM (BRKM5) CAI MAIS DE 5% EM MEIO A DESISTÊNCIA DE COMPRADOR E PIORA DA RECOMENDAÇÃO DO BTG PACTUAL

Não é de hoje que a possível venda da Braskem (BRKM5) ou de uma das fatias detidas pela Petrobras (PETR4) e pela Novonor (antiga Odebrecht) na petroquímica está em jogo.

Possíveis compradores vira e mexe aparecem na imprensa desde 2020, mas a empresa segue afirmando que ainda não há uma decisão tomada.

Nesta semana, a notícia de que a gestora norte-americana Apollo Global estaria interessada já foi alvo de especulações. Agora, uma reportagem no Valor Econômico, publicada ontem à noite, disse que a empresa não está mais participando das conversas de compra.

Segundo fontes ouvidas pelo jornal, quem segue nas negociações é a Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (Adnoc), que havia se juntado à Apollo em uma proposta por 100% da petroquímica brasileira.

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ALÍVIO NOS DIS

Os juros futuros (DIs) seguem em movimento de alívio acompanhando o recuo do dólar, antes das decisões dos bancos centrais.

CÓDIGONOME ULT ABE
DI1F24DI Jan/2412,26%12,26%
DI1F25DI Jan/2510,46%10,49%
DI1F26DI Jan/2610,12%10,16%
DI1F27DI Jan/2710,36%10,41%
DI1F28DI Jan/2810,68%10,75%
DI1F29DI Jan/2910,90%10,96%
AZUL (AZUL4) DISPARA APÓS ELEVAÇÃO DO GOLDMAN SACHS

O céu aberto com poucas nuvens e sem previsão de chuvas costuma indicar um bom tempo para uma decolagem. Nesta quarta-feira (20), o ambiente propício para um voo bem sucedido não é apenas nos aeroportos.

As ações da Azul (AZUL4) disparam mais de 10% na B3, com um ambiente mais favorável: queda do dólar no mercado à vista, alívio nos juros futuros (DIs) e realização dos ganhos recentes do petróleo.

Em resumo, o dólar mais fraco “barateia” a maior parte dos custos das companhias aéreas, que são cotados na moeda americana, além de aumentar o interesse de consumidores na compra de passagens aéreas e pacotes de viagens para o exterior.

Já a redução dos preços do petróleo reduz a probabilidade de aumento do querosene de aviação, ou seja, não impacta no aumento dos custos das companhias do setor.

Leia mais.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa sobe 1,12%, aos 119.161 pontos, acompanhando o avanço das bolsas em Nova York antes das decisões sobre os juros do Fed e do Copom.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 15,2512,71%
CVCB3CVC ONR$ 2,418,07%
GOLL4Gol PNR$ 6,907,81%
NTCO3Natura ONR$ 16,155,90%
MRVE3MRV ONR$ 11,664,57%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRKM5Braskem PNR$ 21,88-5,20%
PCAR3GPA ONR$ 3,92-3,21%
SMTO3São MartinhoR$ 39,79-1,97%
RAIZ4Raízen ONR$ 3,85-1,28%
ASAI3Assaí ONR$ 11,96-0,83%
FECHAMENTO NA EUROPA

Com a melhora do apetite ao risco no mercado internacional, as bolsas europeias encerraram a sessão em alta, na véspera da decisão sobre a política monetária no Reino Unido.

Mais cedo, o CPI do Reino Unido desacelerou a 6,7% em agosto, ante 6,8% no mês anterior, o que reforçou as expectativas de pausa na elevação dos juros na região.

  • FTSE 100 (Londres): +0,95;
  • CAC 40 (Paris): +0,67%;
  • DAX (Frankfurt): +0,75%.
COMO ANDAM OS MERCADOS

Em dia de decisão sobre a política monetária, o Ibovespa opera em alta acima de 1%, no nível dos 119 mil pontos.

O maior apetite ao risco acompanham a recuperação das bolsas de Nova York e o avanço das companhias atreladas ao minério de ferro.

Nos EUA, o consenso é de que o Federal Reserve (Fed) decida pela manutenção dos juros no atual intervalo entre 5,25% e 5,50% ao ano e faça alguma sinalização a respeito de uma nova elevação até o fim do ano.

Por aqui, a expectativa é de que o Copom mantenha o ritmo de cortes na taxa básica de juros, com redução de 50 pontos-base na Selic — indo para 12,75% ao ano

Entre os destaques do Ibovespa estão:

PONTA POSITIVA

  • Azul (AZUL4) dispara após o Goldman Sachs elevar a recomendação neutra para a compra das ações, com preço alvo de R$ 29,90. As companhias aéreas avançam em bloco também com a queda do dólar, alívio nos DIs e enfraquecimento do petróleo;

PONTA NEGATIVA

  • Braskem (BRKM5) lidera as perdas com o rebaixamento da ações pelo BTG Pactual.

NOVA ESTRATÉGIA DO GRUPO CASAS BAHIA

O CEO do Grupo Casas Bahia, Renato Franklin, afirma que a nova estratégia da companhia mostra para onde irão os investimentos da varejista, segundo o Broadcast, do Estadão.

De acordo com o executivo, o Capex da empresa agora foca "no que traz dinheiro para a companhia".

Para Franklin, no passado recente e com uma taxa Selic de 2%, a dona do Ponto e da Casas Bahia fez investimentos em áreas diversas sem tanta garantia de retornos.

Agora, o foco será nas categorias principais da empresa em busca de retornos. Um exemplo de inovação é a plataforma de geração de anúncios em vídeo Geofast, que faz anúncios de forma mais barata e rápida.

Vale destacar mudança de estratégia do grupo não se limita apenas a investimentos.

A empresa ainda passou por uma "repaginada", que incluiu uma alteração de nome, abandonando a marca "Via", e de código de negociação das ações da B3.

A partir de hoje, os papéis da varejista passaram a ser listados na bolsa brasileira sob o ticker BHIA3.

As ações do Grupo Casas Bahia operam em alta de 4% por volta das 11h58, cotadas a R$ 0,78, segundo o TradeMap.

IBOVESPA ACELERA ALTA; DÓLAR RECUA

O Ibovespa intensificou os ganhos no fim desta manhã.

Por volta das 11h45, o principal índice de ações da B3 avançava 1,00%, negociado aos 119.023 pontos.

Por sua vez, o dólar mantém a trajetória de queda nesta quarta-feira.

No mesmo horário, a moeda norte-americana registrava baixa de 0,41%, cotada a R$ 4,8474 no mercado à vista.


TRANSPORTE MILITAR

A lista de clientes da Embraer (EMBR3) acaba de ganhar um novo nome de peso. O Ministério de Defesa da Áustria escolheu a aeronave C-390 Millennium como o novo jato de transporte militar tático.

A ministra de Defesa da Áustria, Klaudia Tanner, afirmou que o país irá adquirir quatro aeronaves C-390 por um valor unitário entre 130 milhões de euros e 150 milhões de euros, segundo a AirWay.

Considerando o valor por aeronave relatado pelo jornal, a operação pode chegar ao montante de 600 milhões de euros, equivalente a R$ 3,1 bilhões, na cotação atual.

Segundo a brasileira, a empresa apoiará o Ministério da Defesa e a Força Aérea da Áustria para atender aos “exigentes requisitos de seu processo de aquisição”.

Leia mais.

BOLSAS EM NOVA YORK

Antes da decisão do Federal Reserve (Fed), as bolsas de Nova York operam em ritmo de recuperação após a abertura das negociações:

  • S&P 500: +0,34%;
  • Dow Jones: +0,48%;
  • Nasdaq: +0,18%.
NA MÁXIMA

O Ibovespa vem renovando máximas na esteira da valorização das commodities metálicas e melhora do apetite local ao risco antes da decisão do Copom.

O índice registra alta de 0,78%, aos 118.767 pontos.

AZUL (AZUL4) DISPARA

Com a queda do petróleo e do dólar no mercado à vista, as ações da Azul (AZUL4) avançam mais de 7% no Ibovespa, liderando a ponta positiva na primeira hora do pregão.

Em maior peso, os investidores reagem a elevação de recomendação neutra para compra dos papéis pelo Goldman Sachs, com preço-alvo de 29,90.

Gol (GOLL4) e CVC (CVCB3) acompanham a melhora das expectativas para o setor e sobem quase 6% e 3% respectivamente.

SUZANO (SUZB3) REAJUSTA PREÇOS

A Suzano (SUZB3) anunciou há pouco o reajuste de preços da celulose na Ásia, Europa e nos EUA a partir de outubro, sendo os reajustes nas ordens de:

  • Ásia: US$ 30 a tonelada;
  • Europa: US$ 50 a tonelada;
  • EUA: US$ 50 a tonelada.

A empresa já havia anunciado ajustes nos preços em agosto, que começaram a valer em setembro.

Com os novos valores, o preço de celulose de fibra curta vai para US$ 900 a tonelada na Europa, por exemplo.

Em reação ao anúncio, os papéis SUZB3 registraram alta de mais de 2%, mas há pouco arrefeceu a alta para 1,95%, a R$ 53,81.

CASAS BAHIA (BHIA3)

Com a alteração de nome e ticker, os papéis da antiga Via (VIIA3) passam a ser negociados como Casas Bahia (BHIA3) no Ibovespa hoje.

Os papéis abriram o pregão, há pouco, com alta de 4% e retornou ao leilão por oscilação máxima permitida.

SOBE E DESCE DA ABERTURA

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 14,235,17%
GOLL4Gol PNR$ 6,613,28%
CMIG4Cemig PNR$ 13,151,86%
CVCB3CVC ONR$ 2,271,79%
CYRE3Cyrela ONR$ 21,951,76%

E as maiores quedas da abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRKM5Braskem PNR$ 22,40-2,95%
PCAR3GPA ONR$ 3,98-1,73%
HYPE3Hypera ONR$ 37,30-1,40%
BRFS3BRF ONR$ 9,34-1,37%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 9,26-1,28%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre as negociações com alta de 0,42%, aos 117.863 pontos.

O principal índice da bolsa brasileira recupera as perdas da sessão anterior, acompanhando o tom positivo do exterior e impulsionado pelas companhias de commodities metálicas.

Os investidores aguardam as decisões de política monetária dos EUA e do Brasil.

PETROBRAS PAGA SEGUNDA PARCELA DE DIVIDENDOS HOJE

A Petrobras (PETR3/PETR4) anunciou nesta quarta-feira (20) que irá realizar o pagamento da segunda parcela de dividendos referentes ao primeiro trimestre deste ano.

A distribuição de proventos acontece em meio a um intenso debate sobre a remuneração astronômica da estatal brasileira aos acionistas

O valor bruto a ser distribuído hoje corresponde a R$ 0,946789 por ação ordinária e preferencial. O pagamento será efetuado pelo Bradesco, segundo comunicado ao mercado.

Todos os acionistas precisam estar com o cadastro devidamente atualizado para receber o pagamento.

Leia mais.

ADRS DE PETROBRAS E VALE

Os recibos de ações das empresas brasileiras Vale e Petrobras operam em alta no pré-mercado em Nova York acompanhando

  • Petrobras (PBR): +0,26%, a US$ 15,32;
  • Vale (VALE): +0,35%, a US$ 14,17.
MERCADO DE COMMODITIES

O minério de ferro recuperou as perdas das sessões anteriores e fechou em alta de 0,46%, com a tonelada a US$ 119,71 em Dalian, na China.

Já o petróleo ajusta o preço após avançar acima de US$ 95 o barril. A commodity, negociada na Intercontinental Exchange (ICE), recua 0,94%, a US$ 93,38 o barril.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com viés de baixa em toda a curva com o enfraquecimento do dólar no mercado à vista e a redução de ganhos dos rendimentos dos Treasuries antes do Fed.

Por aqui, os investidores concentram as atenções à decisão do Copom, que deve ser divulgada após o fechamento dos mercados. A expectativa é de que o colegiado mantenha o ritmo de corte de 50 pontos-base na taxa Selic.

Confira como abriram os DIs nesta quarta-feira (20):

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F24DI Jan/2412,26%12,27%
DI1F25DI Jan/2510,49%10,50%
DI1F26DI Jan/2610,16%10,18%
DI1F27DI Jan/2710,41%10,45%
DI1F28DI Jan/2810,75%10,77%
DI1F29DI Jan/2910,96%10,98%
ABERTURA DO DÓLAR

O dólar abre a R$ 4,8589 no mercado à vista, com queda de 0,29% em relação ao fechamento anterior.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre em alta de 0,20%, aos 119.055 pontos.

O índice ensaia recuperação das perdas da sessão anterior antes das decisões de política monetária nos EUA e no Brasil.

A expectativa é de que o Copom mantenha o ritmo de cortes na taxa básica de juros, com redução de 50 pontos-base na Selic — indo para 12,75% ao ano.

Nos EUA, o consenso é de que o Federal Reserve (Fed) decida pela manutenção dos juros no atual intervalo entre 5,25% e 5,50% ao ano e faça alguma sinalização a respeito de uma nova elevação até o fim do ano.

PETRÓLEO A US$ 100 DESAFIA 'POUSO SUAVE' DOS JUROS

A escalada do preço do petróleo ligou um alerta amarelo para analistas e investidores. Só em setembro, o barril do Brent, utilizado como referência internacional, registrou alta de 7,8%, se aproximando da tão temida marca de US$ 100 por barril.

E esse aumento quase ininterrupto dos preços do petróleo representa um novo desafio para os bancos centrais e sua batalha contra a inflação.

Na manhã desta quarta-feira (20), o barril do Brent era negociado em queda de 0,84%, cotado a US$ 93,71 por volta das 8h20. Confira como isso interfere com os mercados financeiros ao vivo

A alta é uma vitória para a Arábia Saudita, que procurou reforçar os preços para financiar uma transformação planeada da sua economia, hoje altamente dependente do petróleo. A Rússia, que depende dos rendimentos energéticos para financiar a sua guerra contra a Ucrânia é outro vencedor.

Leia mais.

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
3hReino UnidoÍndice de preços ao consumidor (CPI) de agosto
8hBrasilIGP-M de setembro
14h30BrasilBanco Central divulga fluxo cambial estrangeiro
15hEstados UnidosDecisão de política monetária do Federal Reserve
15h30Estados UnidosColetiva de imprensa do comitê de política monetária (Fomc) dos EUA
16Estados UnidosPresidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontra com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, às margens da Assembleia Geral da ONU
A partir das 18h30BrasilAnúncio de decisão da Selic
Fonte: Investing.com
FUTUROS DE NOVA YORK SOBEM

Os índices futuros de Nova York abriram em alta nesta quarta-feira.

Os investidores repercutem a inflação do Reino Unido, que veio melhor do que o esperado pelo mercado.

Mas o principal evento do dia é a decisão de juros do Federal Reserve, como é conhecido o Banco Central nos Estados Unidos.

A decisão só deve ser divulgada perto das 15h. Até lá, as bolsas podem operar com volatilidade e cautela.

Confira:

  • Dow Jones futuro: +0,20%
  • S&P-500 futuro: +0,19%
  • Nasdaq futuro: +0,19%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta quarta-feira.

Os investidores repercutem a desaceleração da inflação no Reino Unido enquanto aguardam a decisão do Fed.

Veja como estavam as principais bolsas europeias por volta das 7h:

  • Londres: +0,71%
  • Frankfurt: +0,49%
  • Paris: +0,28%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM BAIXA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em baixa nesta quarta-feira (20).

Os investidores repercutem a manutenção das taxas de juros de curto prazo pelo banco central da China.

Ao mesmo tempo, eles seguem em compasso de espera em relação à decisão do Fed nos Estados Unidos.

A exceção foi a bolsa de Seul, que fechou praticamente estável (+0,2%).

Veja como fecharam as demais bolsas asiáticas hoje:

  • Tóquio: -0,66%
  • Xangai: -0,52%
  • Hong Kong: -0,62%
  • Taiwan: -0,61%
INFLAÇÃO DESACELERA NO REINO UNIDO

A taxa de inflação ao consumidor britânico desacelerou em agosto.

A inflação anual no Reino Unido passou de 6,8% em julho para 6,7% em agosto.

Trata-se de uma desaceleração leve, mas o resultado também veio melhor do que esperavam os analistas — a saber, a manutenção do ritmo registrado em julho.

CHINA MANTÉM TAXAS DE JUROS DE REFERÊNCIA

O Banco do Povo da China decidiu pela manutenção de suas taxas de juros de referência para empréstimos, conhecidas como LPR.

A LPR de 1 ano permaneceu em 3,45% e a de 5 anos foi mantida em 4,2%.

Em agosto, a autoridade monetária chinesa havia cortado a taxa de 1 ano de 3,55% para 3,45% e mantido a taxa de 5 anos em 4,2%.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

Na véspera da decisão do Federal Reserve (Fed) e primeiro dia de reunião do Copom, o Ibovespa acompanhou a cautela externa e terminou mais um pregão em tom negativo.

No cenário local, as atenções dos investidores se concentraram na repercussão do IBC-Br, considerado uma prévia do PIB, de julho. O indicador avançou 0,44% na comparação mensal, acima das projeções da Broadcast.

O recuo do petróleo e a sequência de quedas do minério de ferro pesaram sobre o Ibovespa. O avanço dos juros futuros em toda a curva, em meio a alta do dólar e dos rendimentos dos Treasuries, também pressionaram as ações domésticas.

Além disso, a cautela foi impulsionada com a possibilidade de mudança na meta de zerar o déficit das contas públicas em 2024 voltar ao radar, após declarações do relator da PLDO, deputado Danilo Forte (União - CE).

O Ibovespa fechou o pregão em baixa de 0,37%, aos 117.895 pontos. Já o dólar terminou a sessão a R$ 4,8730, em alta de 0,35%, no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados na última terça-feira (19).

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